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MACONDO, A DESCOBERTA DA UTOPIA: A CRÍTICA DA HISTÓRIA EM

CEM ANOS DE SOLIDÃO, DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ

RESUMO: O Presente trabalho propõe uma análise do romance Cem Anos de Solidão
(1967), do escritor colombiano Gabriel García Márquez, com o objetivo de elucidar os
métodos que o autor utiliza para fazer uma crítica da história da América Latina,
representada na cidade de fictícia de Macondo, onde ocorrem grande parte dos
acontecimentos do enredo, apontando para a historicidade das tensões no continente
que, como afirma Edmund O´Gomam (2008), foi inventado, mais que descoberto, pelos
europeus, se tornado então a utopia a ser alcançada. Tal procedimento também procura
demonstrar modo como García Márquez discute esses temas sem perder o caráter de
ficcionalidade de sua obra, não narrando os fatos históricos, como seria em um
documento ou em um relato, mas criando um espaço para a interpretação dos eventos da
historicidade, o que Luiz Costa Lima (2003) dá o nome de “modo alusivo”. Para
viabilizar o exame, foi utilizado ainda um aporte teórico de apoio que considerou as
contribuições de nomes como Ángel Rama (1985), Carlos Fuentes (1989), Fredric
Jameson (2017), entre outros.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura Latino-americana; Gabriel García Márquez; Cem


Anos de Solidão.

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