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DISCURSO VI

SAINT GERMAfN
INVOCAÇÃO: Oh, Tu, P_oderosa, Infinita Presença/ e.
,/ P
n'\/'1c:te sempre ma;estoso em Tua Conquistauora rzador
tudo oque ,
semp re todo Pode 1
<te
. ,,,amos Poder! Retiramos para
e;.,\,..,
O 'es~rn
,
so a 71t .
r que ti{'

demos às coisas extenores e~a n;c ;~s ~erenos ern


ui
iUa M:~Pre
Presença, em Teu Amor, em OUu~,, a 'Eeuº~ª e Poder. Saben~es,%
"EU SOU 'EU SOU' aqui, 'EU S ,a vOU' em toda Parte oque
EU SOU 'EU SOU' sereno em Tua Ma1estosa Presença, rnaniJ~tUà(;
Ti Amor. Tua Sabedoria, Teu Poder e Julgamento, porqUe ando
eu pr~ ão e vejo muito além das possibilidades humanas"-RenaPoSSuo
1lua b .
,,ouvor e graças por recon ecer e aceitar, agora e para sempreo
. . n
unicamente a Tua Poderosa, Vttonosa ..'resença em todas as co. '
na minha Vida, no meu mundo, na minha mente e no meu co:,
Regozijo-me por ter Eu colocado em torno de cada chama 7i •
Círculo Mágico Invencível, Impenetrável a tudo que não sejas nei,
Eu monto guarda à minha Vida,, ao meu corpo, à minha mente'ªºu.
meu mundo e aos meus negócios para que nada se manifeste anão
seres Tu. Nós Te agradecemos.

DISCURSO

Continuai relembrando à mente exterior que, quando dizeis "EU


SOU" pensando no Infinito Poder de Deus, pondes esse Poder
em
,
movimento para realizar com êxito a idéia mantida na consciência
s
ou a idéia em que se prendeu vossa atenção. Os discípulos sincero
e
não devem esquecer isso por um momento sequer, até que a Verdad
se torne tão relacionada com a atividade exterior, que atue
automaticamente. Portanto, vereis como é ridículo dizer: "EU ESTOU

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doente, EU ESTOU em dificuldades financeiras", ou o que pareça
representar deficiência de alguma coisa. Eu vos digo que não existe
possibilidade de serdes afetados se vos apegardes a essa idéia, por
isso, empregai-a.
Quando pareceis estar resfriados, não é necessário que se vos
diga que useis lenço. Então, por que será preciso lembrar-vos que a
atividade exterior dispõe exclusivamente de um Poder para
movimentar-se, e este é a "Presença EU SOU", Deus em vós? É
lamentável que discípulos sinceros muitas vezes não meditam o
suficiente sobre esta Verdade, para que sua maravilhosa Presença
entre em atividade.
Por exemplo: se disserdes "EU SOU a Majestosa e Vitoriosa
Presença preenchendo todos os cargos oficiais", e sustentardes com
firmeza esta afirmação em vossas mentes, logo percebereis as bênçãos
que disso vos advirão.
Preservai-vos sempre, no vosso contato com o externo, de aceitar
inconscientemente a aparência das coisas ou o pessimismo dos
chamados financistas. Deus governa vosso mundo, vosso lar, vossos
negócios e isso é tudo o que vos deve interessar. Nunca penseis que
seja apenas vossa imaginação, quando percebeis e sentis que se
aproxima a plena manifestação desta Poderosa Presença
Individualizada. Alegrai-vos! Acreditai na Poderosa Presença que
conserva em seu abraço tudo no mundo que possais desejar ou usar.
Não sois dependentes das coisas exteriores. Penetrando alegremente
nesse Imenso Poder e Presença que tudo contém, não vedes que
seríeis sempre providos, mesmo que todo suprimento fosse cortado?
Quero que sintais e que aceiteis prazerosamente, com todo o
vosso ser, que o Poder de precipitação não é um mito, é real.
Aqueles que penetrarem profundamente nesse sentimento terão a
precipitação de tudo o que desejam.
Crianças têm sido castigadas por verem seres angélicas e por
manifestarem percepção interior. Os pais é que mereciam ser
castigados, por ousarem interferir no dom divino da liberdade da
criança. Se os adultos vivessem mais nesta percepção consciente e
na aceitação dessas Poderosas e Grandes Presenças, de cuja real
existência a maior parte da humanidade duvida, sentiriam sua Presença
e sua edificante, sustentadora inteligência.

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Meus queridos discípulos! Se repentinam ente sentimos fallar-
nos coragem ou força, "EU SOU agindo e suprindo inswnrnneamcnte
essa falta". Se necessito ham1onia na minha mente ou no meu corpo,
neste caso, "EU SOU ali, suprindo-a instantanea mente", e não preciso
esperar.
Não penseis no mundo ou nos indivíduos que não compree~~cm
essas coisas. Prossegui direto, regozijando -vos com a Presença vis_,~el
e ativa, precipitada em vossa Vida e para uso de tudo que ~ese,a,s.
Nosso senso comum externo, como é chamado, deve dizer-nos
que, a menos que aguardemo s aceitemos e nos regozijemos na
"Presença" d_a ~ois~ que desejam~s, como podemos esperar obt~-la?
O pobre e ms1grnficante ser exterior empavona- se, dizendo: EU
SOU de~asia_do impo~nte para dar atenção a semeJha_n~es contos
de fadas . Pois bem, deixai-me dizer-vos· um dia os indiv1duos que
declaram isso terão O máximo prazer ei~ escuta; essas histórias de
fadas, e . encher seus cérebros eom essas 1'de1as,. para que possam
progred 1r.
do mundo dos
. qualquer circunstânci·a , no contato externo
_Em
dº - negativa que.
. vez que se apresentar uma con ,çao
negocios,. toda
pareça atingir de- alguma forma o vosso mundo 1me . d'1atamente coma1
.
a f1rme reso1uçao: "EU sou .. _ ' Visível de
tudo O que dese,·o a prec1pitaçao e a Presença
e pessoa ai . rti • " .
Quando falo de . . guma pode nisso mte enr •
precipitação d - quero dizer
· .,
somente por meio do mv1s1ve} por esse mo o, nao J porque
-
tudo é uma precipitação e .' mas atraves de qualquer cana ,
. 'd d ' x:1ste apenas uma diferença
,.
pequena na
ativi a e.
Quando Eu reconhe 0
Silêncio", onde tem 1ç que EU SOU, então entrei no "Grande
reconhecimento deverá tugar ª maior atividade de Deus. Tal
, ao m
razer grandes reve1açoes • 'duo, se
• d1v1
ele o aceitar prazerosamente.
Em vossa experiência e p -• d l • 'dade
desenvolve cada vez ma. xtema, a rat1ca e qua.quer at1v1 .
. . is a eficiê • , ,
processa na atividade exteri ncia, nao e assim? Se isso se
quando se aplica à Atividad~\ nao vedes quão mais importante é
poder lhe comunicais. Ficai s bnterna? Quanto mais a usais, maior
. . . . Intern a endo que pode1s
Espmtua1s • com os
• f:azer 1ss0
Motivos
os, em m ui't o maior

escala e mais
rapidamente do que com as e .
o1sas externas, porque, com o Espírito,

50
0 Poder age instantaneamente. Não há espera quando age o "EU
SOU".
o fato de que a muscul atura se desenv olve por meio de
exercíc ios deveria levar-nos a concluir que, se o mesmo esforço
fosse empreg ado em exercit ar e reconh ecer o Poder Interno,
natural mente produzi ria resultad os grandiosos. Por exemplo, os
homen s procur am fazer exercíc ios físicos para desenvo lver a
muscul atura. Entretanto, eu tornei possível muitas e muitas vezes
que meus pensam entos desenvolvessem poderosos músculos num
corpo belo e simétrico sem sequer praticar um simples exercício.
Em todo o desenvolvimento, seja do interno ou do externo, a primeira
parte do exercício é mental. Devemos saber que há somente um
Poder e Energia para usarmos, e isso vem da "Presença de Deus EU
SOU" em nós. Por conseguinte, o exercício de vossas faculdades
interna s é necessariamente mental, denominada mental, mas eu vos
digo que é Deus em Ação, porque não podeis formular um
pensam ento sem a Inteligência e a Energia de Deus para executá-lo.
Portant o, vossa atividade mental é a Energia de Deus em Ação.
Agora vede como é fácil e possível construir um corpo físico forte e
simétric o sem ser preciso sequer levantar a mão em exercícios físicos
para consegui-lo.
A maioria dos cientistas, médicos e professores de educação
física negarão esse fato, mas eu vos asseguro que é unicamente por
não terem despert ado ou refletido profundamente sobre a energia
ou o poder atuante , pois nenhum a espécie de atividade pode ter
lugar a não ser pelo uso dessa energia e poder interior. Algumas
pessoa s permite m-se alimentar dúvidas e temores a respeito do
conhec imento e utilização dessas Grandes Faculdades que se acham
perman enteme nte à sua disposição. Obseivai que essas Faculdades
estão apenas submersas, por assim dizer, pelo externo, tal como a
rolha de cortiça, que tendo permanecido pressionada sob a água,
uma vez posta em liberdade assoma imediatamente à superfície.
Devo dizer que é realmente lamentável que discípulos sinceros
gastem tantos anos esforçando-se de quando em quando para obter
o uso dessas faculdades e depois, pelo ato de não agirem elas
imediat amente , recaiam num estado de inatividade até que alguma
coisa os estimule, para depois esmorecerem novamente.

51
O recon hecim ento persis tente e deter mina do dessa "Presença
EU SOU" vos levará a result ados absol utam ente certos , a não ser que
aband oneis a tarefa.
Vejo, espec ialme nte nesta época , wn núme ro considerável de
indiví duos que, com um pouc o de incen tivo e descr ição do uso
simpl es dessa s facul dades , rapid amen te darão um salto para ª
liberdade, espec ialme nte aquel es que receb en1 esta instrução verbal
e a Radiação que a acom panha .
Não é, então, de espantar, que filhos e filhas de Deus se submetam
às limitações de toda ordem , quand o, co1n persis tente esf<:rço e
determinação, poder iam abrir a porta e penet rar nesta grand e Gamara
Interna, cheia de Deslumbrante Luz, jóias, ouro e substância da qual
toda espécie de alimentação do Universo pode ser precipitada? Me_smo
com essa Verdade clara diante deles tais criatu ras ainda vacilam
'
descrentes em dar o passo definitivo, empu nhar esse cetro e ser
livres.
Queridos! Novamente vos digo: "Entoai a Grand e Melodia_ da
Presença Conquistadora 'EU SOU'". Cantai-a em vosso s coraçoes
co:!'tinuamen~e. Senti-a com toda a vossa capac idade , decidid_os a
usa-la. Ape?:1-vos a essa resolução, e O conhe cimen to, e O caminho
s~ vos ~bnr~o para vos dar essa Mestria, que é a vossa Eterna
Liberta~ao. Sunplesmente lembrai-vos que já atravessastes O véu. .
SeJa qual for ª Mestria que o indivíduo tenha adqui rido sobre si
mesmo, seus assun . tos ou seu mundo, essa Mestna • e, , e dene ., ser'
recmto sagrado, um santuano .
, • mteno . r no qua1 nenbum
. . , e um.
sempr
• a
indivi.duo indag ador possa penet ra r. N"mgue, m pode conse gwr
s imitar outrem. p rocurar: achar e ap1·1car
Mestn . a se preten ,,, de. apena '
a Le1 do seu propn o Ser é a rota segura para a Mestri a e some nte
. . , . ,
quand o o mdiv1 duo tiver realiz ad •
compreender o que é a YIerda deira . o iss~ e que poder á realm ente
Mestna S0, h, .
procurada e essa procura d eve ser feita . • a uma Mestria a ser
' sob . d
própri a pesso a que A busca. re o ser exten or a
Pode-se andar durante anos ao 1ªd o d e umMestr b"
lo, até que Suas próprias Faculdades 1n tenore . e sem perce e-
s revele r.
1 ato. Pode-
se viver durante anos na mesma casa com um Mestre mo e• ,1 ,
. . - o, ate
que surya alguma cnse a ser tratada e 0 5eu Verdade· ignora
revelado.
' Iro poder seja

52
Par a um Mestre, deb ater ou exp or Suas próp
rias realizações de
Mes tria seri a diss ipar Sua s forças, e isso não
dev e ser feito jamais.
Se um disc ípul o for bas tant e afor tuna do em
desf ruta r de uma
bel a exp eriê nci a e se pus er dep ois a com
entá -la com terc eiro s,
ger alm ente hav erá tant a dúv ida na men te dos
ouv i?te s lanç ada sob re
ele que log o com eça rá a duv idar de si mes
mo. E verd ade iram ente
estr anh o o pod er con vinc ente que pod em ter
os argu men tos de uma
out ra pes soa . Se um disc ípul o escu ta os argu
men tos de que m que r
que seja , por que não faze r ao men os o mes
mo com o seu Deu s
indi vidu al e ouv ir a resp eito de Seu Pod er
e Bem, exp ress os pela
Exp eriê ncia Interior?
Des de o mo men to em que com eça a entr
ar a dúvida, mais
dúv ida se prec ipit a. O mes mo oco rre com
o "EU SOU". Qua nto
mai s aten ção apli cais sob re Ele, mais Ele se prec
ipita. Ond e a aten ção
con scie nte se fixar, lá prec ipit ar-s e-á ene rgia
. Queridos! Qua ndo
des ejai s a reve laçã o de algu ma coisa ou qua ndo
desejais ser inspirados
de algu ma form a, dize ndo "EU SOU", lanç
ais em movimento esse
Pod er que tem iner ente , den tro de Si, toda
s essa s faculdades. Ele
enc erra tod a a sub stân cia e dev e tom ar a form
a sob re a qua l esteja
fixa da a aten ção da men te.
O "EU SOU " é a Men te Inso ndá vel de Deu
s. No esforço por
con seg uir com pre end er, o estu dan te com um
está ape nas con tata ndo
a mem ória do pas sad o, ao invé s de entr ar
no Coração de Deu s e
extr air aqu ilo que aind a não foi reve lado .
Os disc ípu los mui tas vez es não com pree nde
m que têm havido
mu itas civi liza çõe s de ime nsa s real izaç ões
que são tota lme nte
des con hec ida s hoj e em dia. A Atlântida, a
Lemúria, ou a Terra de
Mu são ape nas frag men tos das gran des civi
lizações que já existiram.
Par a efet uar cois as fora do com um, os disc
ípulos que desejam
con seg ui-l as dev em tom ar a fmn e dete rmi naç
ão: "EU SOU o Coração
de Deus, e eu agora crio idéias e realizações que nun ca
antes fora m
produzidas":
Con side rai som ent e: "EU SOU aqu ilo que
des ejo criar". A
"Pr ese nça EU SOU" é o Cor ação de Deu s. Entr
ais imediatamente no
"Gr and e Silê ncio " no mo men to em que
dize is "EU SOU". Se
rec onh ece is que sois o "EU SOU", entã o
aqu ilo que declarais se
man ifes ta naq uel e mom ento .

53
para vos elev arde s acim a de tudo que é destr utivo . Não
julgu eis,
mas cont inua i a pene trar alegr emen te na "Pre senç a EU SOU
" e toda s
as coisa s se mani festa rão Perfe itam ente.
Para qual quer cond ição defic iente , espe cialm ente velhi ce,
usai:
"EU SOU a Perfe ição dess e indiv íduo" . Assi m terei s post o
Deus em
Ação dent ro dele .
Seja o que for que disse rem no mun do exter ior, não vos deixe _ .
is
afeta r, pois estai s vos enca minh ando para essa Perfe ição
e deve is
mani festá -la cons cient emen te.
Se não tiver des cuid ado, pode is, num mom ento , deixa r entra
r
uma expr essã o que pode rá segu ir-vo s dura nte anos ,
senã o a
supr imir des. Qua ndo usais cons cient emen te a Gran de Lei, sabe
i que
0 ativo Pode r do Pens amen to de Deus conh ece perfe itam ente
seu
rumo , vai e atua com Perfe ição. Cons cient emen te, enca
rrega i a
"Inte ligên cia EU SOU " de usar tudo o que for nece ssári
o. Dize i:
"Inte ligên cia 'EU SOU ', quali fica isto com tudo que for nece
ssári o" -
Eu tive um discí pulo que de tal form a quali ficou o Circu
lo
Eletr ônic o ao seu redo r com o pode r de curar , que era
cham ado
"Som bra Cura tiva" . Não era evid entem ente a somb ra que
curav a,
mas no mom ento em que as pess oas cont atav am seu
Círc ulo
Eletr ónic o, eram cura das insta ntane amen te.
P. - Com pree nden do Deus com o Amo r, por que foi que Deus
Se indiv idua lizou ?
R. - Para ter algo que amar .
P. - Por que foram divid idos os Raios?
R. - A fim de expr essar Amo r.
Amo r é o Princ ipio Ativo de Deus . Quan do amai s, envo lveis
o
obje to de voss o amo r com este "Man to de Deus ", nesta
Radi ante
Pres ença . Jama is critiq ueis.
Proc urai semp re expr essar com pree nsão toda s as veze s
que
pare ça have r uma errôn ea ativi dade sexu al, e ergu ei a cons
ciênc ia
do indiv íduo focal izand o a atenç ão num ideal eleva do de
qualq uer
espé cie, a fim de cont rolar o pens amen to, de mod o que a
ativid ade
sexu al poss a ser subm etida ao cont role cons cient e do indiv
íduo,
med iante o emp rego de sua próp ria vont ade.
O uso corre to e puro do sexo é para a expa nsão e expr essão
do Amo r na proc riaçã o de uma form a, de mod o que a alma
que está
por vir poss a ter um carát er e temp eram ento harm onios os e amor
osos.

55
e que influencia
O pens ame nto e o sent imen to dos pais são a ativ idad
o é para amar.
e mold a. A natu reza do Prin cípio de Vida do indi vídu

56
DIS CU RSO VII

SAI NT GER MA IN

JNVOCAÇÃO: Oh, Tu, Poderoso Velador Silencio


so! Tu, que tens
dia nte de Ti o Cristal Cósmico, emi te Teus
Raios, fixa ndo -os nos
cor açõ es dos Filhos de Deus. Ensina-lhes obe
diên cia às Grandes Leis
Cós mic as. Ens ina -lhe s obe diên cia à Luz .
Enc he seu s corações e
men tes com Tua Paz , com Teu Silêncio, com
Teu Equilíbrio. Que a
Ale gri a de Teu Cor açã o enc ha os cor açõ
es de cad a um até
tran sbo rda r, com Tua Sub stân cia e Tua Pur
a Força Eletrônica que
tra z Con sigo Tua s Inco men surá veis , Infi nita
s Bênçãos.
Qu e cad a um por sua vez sint a Teu Cui
dad o Vig ilan te e
Oni pre sen te, Teu Am or Sustentador, Tua Sab
edoria e Poder.

DISCURSO
Qu and o partiu a ordem: "Faça-se a Luz"! - a obe
diência foi a
prim eira atividade; consequentemente, Luz Ilim
itada foi feita. O
me smo oco rre com toda atividade externa do Úni
co Princípio Ativo,
Deus. A prim eira atividade do externo deveria
consistir em prestar
per feit a obe diê nci a a essa Presença Interior. Des
sa forma ele se
tom a apt o a rec ebe r harmoniosamente a Pura Essê
ncia inalterada, e
assim deveria ser para com os amigos, parentes
, associados e com
qua lqu er outra pessoa, de qualquer condição ou
idade.
Deveria hav er sempre esta maravilhosa graça de
Amor, Luz e
obe diê nci a. Acalmai com freqüência a express
ão externa, porque
ela precisa é de obediência à Grande Luz Interna. Qua
ndo surge o
imp ulso par a discutir, criticar ou experimentar
uma resistência, é
sinal de que o externo está se intrometendo para cha
mar atenção

57
--

d d arbítrio, de
livre SOU"'.
sobre si. E,. a hora, então, pelo po er, ..e vosso ,
mandar o externo silenciar e obedecer a Presença EU .
• E - com amo1osa
É inútil discutir. Silenciai o exten_or. ntao, manifestar-se
obediência , dai a Instrução. Dessa maneira Ela pode
sem impedimen to. d consciente,
Quando_ os, ~iscípul~s ,.tiv~rem pe~e~d~ na se~~dª uer espécie
0 mais Ieve indicio de d1sturb10 ou resistencia de q q tivídacle
deveria ser seguido instantane amente d o SI·1enci·arde . roda aª. religenle
• 'dade obediente e in ordena
externa e da declaração: "EU SOU a ativ1
' d governa e
desta mente e deste corpo, EU SOU o Po er que
tudo harmoniosamente". d atividade o
Não importa em que plano ou em que esfera às Leis
suas Leis ou sempre
filho ou filha de Deus atue: a obediencia as . . ,. é
A • ,

Divinas da esfera em que estiver agindo o individuo


, progresso. onentes
condição essencial para o seu firme e continuo
Num futuro próximo, examinare mos os elementos com~feito da
da atividade externa que maior perturbaçã o causam, e A~ até que
O
sua atividade sobre o corpo. Não desejo, entretanto, faze bre essa
os discípulos sejam bastante fortes para ouvir a Verdade ~o to de
• 'dade, sem a menor sensaçao .
- d e res1stenc1a ou sentimenou de
attv1 A •

culpa, porque despertar dentro do indivíduo atividade de um.a


outra natureza seria erro de Minha parte. de
111
Falei, há algum tempo, da necessidade que o estudante te ·do
pôr-se em guarda e vigiar para que, num momento d e descUl . - '
0
não se detenha inconscientemente nalgum sentimento de oposiça '
crítica ou qualquer atividade que verifique estarem agindo. .
Todo _discíp_ul~ deveria utilizar com firmeza e pr:,ze:,, mui;
vezes ao dia (pois ISso só requer um minuto), a afirmaçao: EU 5
a Guarda invencível estabelecida e sustentada sobre minha mente,
meu corpo, meu lar, meu mundo e meus negócios". Mantende-vo~
conscientes de que esta Guarda, sendo a "Presença EU SOU", poSSU1
naturalmen te Inteligência Infinita. Isso estabelecerá uma Guarda
inteligente em torno de vós que não precisa ser repetida
constantemente.
Uma vez mais chegamos ao ponto em que, sempre que usamos
a expressão "EU" ou "EU SOU", sabemos que Ela é O pleno Poder
do Amor, Sabedoria e Inteligência em ação. Usai com freqüência:

58
"EU SOU a plena Libertação do Amor Divino em ~ção" · .
.
Agor a, como ativid ade prepa ratór ia de cada dia, desei o sugen r
que 05 discí pulos , com alegria e perseveran~a, (s~be ndo qu~. o Pode
da decla ração é Auto -sust entad o) decla rem silenciosamente: EU SOUr
0 Amo r, a Sabe doria e o Pode r com sua Inteligência Ativa que atua
neste dia em cada coisa em que eu pens e ou faça. Eu orden o a essa
Ativi dade Infin ita que seja a minh a prote ção e que atue em todos
os
mom ento s fazen do com que eu me mova, fale e proce da dentr o
da
Orde m Divin a". Entã o, dura nte o dia, todas as veze s que
vos
lemb rarde s, assum i a firme consc iênci a de que, "EU SOU a Presença
que gove rna, que me prece de por toda parte onde vou durante
o
dia, orde nand o perfe ita Paz e Harm onia em todas as minh
as
ativid ades" .
Dess a mane ira, conse rvare is abert a a porta para o derramamento
contí nuo dessa Inteli gente Prese nça Interior, que transformará vosso
mun do e vos livrará de conta tar qualq uer espécie de desarOmoni
a,
perm itind o-vo s receb er essa const ante fluência de paz Interior
e
harm onia dura nte todo conta to exterior.
Não impo rta qual seja a manifestação, dentr o do corpo ou fora
dele, o estud an~e ~eve tom: r a ati~d e firme de que seu corpo é
O
"Tem plo do Altissimo Deus . Isso e uma verda de indiscutível e esta 0
atitu de, man ti~ consc iente ment e, levará mais depressa c'orpo
à
a~vi ~de perfe ita que ~e fo~ desti na~a desde começo.ODigo aos
disc1 pulos com toda a smce ndad e, nao há um Ome • p - d
. 10 oss1ve1 e se
obte r uma quali dade ou um predi cado que se desei· e ,
lo. o exter no acost umou -se a crer na imperfeição do ,ser sem rec1ama-
h
porta nto, nao ~ d
po e manu:eestar perfeiçào sob tais condições. umano e,
Freq uente ment e o pens amen to do discípulo é se · . "O
, .
h a muit o temp o ve nho mant end o esta idéia que entreO gumte. ra,
ta t -
·e -
mam 1esta , nao a resu ltad o ,, . 1sso e, a prova positi
d' , no, nao se
va d
l •
a gum lugar d a cons cienc ia o m
A d . ct·1v1du
, o há uma e que em
d' •d

. .
poss ivelm ente ignor ada por ele. uv1 a ocu1ta
'
Decl aro- vos que, seja qual for a aparê nci·a .

pros segu irdes com d eterm maça
• -
o .
firme pedin do a exter ior
.d ' se
. _ . d . d
cond içao ou as c01sas que eseiar es, e se continuarde qua11 ade a
. ., . '_
a solic ita-la s com o mesm o empe nho, tais solicitaço-s sem vacilaçao
_
expr essao ~ • d b.
no vosso uso, m es encon trarao
u itavelmente. Nunca se - d . . . .
·ct d d
na nece ssi a e e vos mant erd es semp re em guardara ema1s insist . ir
a esse respeito,

59
porque o externo, quando tiverdes tentado obter uma c?isa dura;r:
algumas horas, dias ou meses, e ela pareça não ter surgido, com 0
imediatamente a dizer-
J
' Não adianta , se tivesse de produzir resulta
já o teria feito, nesse espaço de tempo - . sto
O fracasso será absolutamente impossível quando tiverdes Pº
tar um
em ação o Poder do "EU SOU"' Deus em vós ' para execu• aÇtlO _
determinado propósito, se o sustentardes com detennJ~,. is
inabalável. Vi, muitas vezes, discípulos se aproximando de admtr~iv~e
realizações, de maravilhosa Vitória e Liberdade, e quando essa autu,,
externa de "ainda não ter realizado" entrava precipitada1nente, atraia- 0
lhes a atenção de tal forma que ou lhes retardava grandeinente
progresso ou lhes fechava a porta por te1npo indetern1inado. ta
1
Os discípulos deveriam obrigar-se a ter sempre na n ente es 1
Verdade: quando o Poder da Presença "EU SOU'' põe-se ~n
movimento, não pode falhar em Sua Realização, da mesma inane.wi
.
que o Uruverso - pode cessar sua atividade.
nao . . Falhar es ta Poderosa
Presença "EU SOU" em Sua Realização, é como se o Universo fos;:
instantaneamente arremessado no caos. Tal é a Certeza e o Poder
realização do "EU SOU". Simplesmente não pode falhar, a não ser
que o externo se introduza, obstruindo o caminho.
Todo discípulo deveria acautelar-se com grande vigilância _Pª.ra
não usar o "EU SOU" em expressão negativa, porque quando dizeis,
"EU ESTOU doente, EU fracassei , EU não estou realizando isto como .
deveria", estais lançando essa poderosa energia em ação para desrrutr
a coisa que desejais executar. Isso sempre acontece todas as vezes
que usais a palavra "EU", porque significa a libertação do Poder
Universal.
Sabendo que o "EU SOU" sois vós, quando dizeis: "Minha cabeça
dói, meu estômago não está bem", etc., estais arremessando a energia
naqueles órgãos para agir de conformidade com o que estais
ordenando; porque7 quando dizeis "MEU", a energia atuante é a
mesma, pois que só uma pessoa pode dizer "EU", ou "MEU", e essa
pessoa sois vós, decretando para o vosso próprio mundo.
Qualquer expressão que só possa ser empregada por vós
mesmos, inclui a energia e a atividade da "Presença EU SOU". A
atitude correta a tomar quando um órgão parece estar rebelde é
declarar imediatamente e manter com firmeza que, "EU SOU a única
e Perfeita Energia agindo neste lugar". Portanto, qualquer aparência

60
de perturbaç ão é instantane amente corrigida. Esse é o ponto
importante que se deve frisar ao discípulo. Se, por força do hábito,
pensais que certos agentes medicinais produzem efeito, usai-os com
parcimóni a, até que tenhais conseguid o Mestria suficiente para
governar inteiramen te pela vossa "Presença 'EU SOU"'.
Asseguro- vos que, embora penseis que tal agente medicamentoso
vos tenha trazido ajuda, é ainda a mesma "Presença 'EU SOU'", que
terá dado àquele agente medicinal o poder de vos aliviar. Por
exemplo, tenho observado o mundo médico durante muitos séculos,
e quando um indivíduo de autoridade, por assim dizer, declara que
um certo remédio não é mais indicado, pouco tempo demora para
que o tal remédio desapareça por completo.
A idéia dominante em todos os indivíduos que raciocinam é
que certas ervas ou agentes medicamen tosos têm uma certa ação
química natural em correspond ência com o elemento no interior do
corpo. Perguntai- vos: que é que dá ou produz a afinidade química?
O Poder do vosso "EU SOU" que vos permite pensar. Assim, quando
chegais a percorrer a esfera de ação, descobrireis que há unicamente
uma Inteligênc ia e Presença em atividade, que é o "EU SOU", Deus
em vós.
Então, por que não encarar esta Verdade honestamente de frente?
Sem vacilar, assumi vossa atitude a respeito da "Presença EU SOU'",
Deus em Ação em vós, e sabei: Ele é a única Vida em vós e em
todas as coisas ou remédios, porque a estes somente vós conferis
poder.
Não é muito melhor dirigir-se diretament e a esta "Grande
Presença EU SOU" e receber Sua toda-poder osa e inesgotável
Assistênci a que não pode falhar, do que buscar auxfüo de algo no
externo, a que atribuístes o poder de aliviar a condição que vós
mesmos decretastes ?
Sei que não é fácil aos discípulos abandonar hábitos muito
antigos ou a dependênc ia de certos agentes medicamentosos, mas
um pouco de raciocínio e meditação sobre esse fato simplesmente
compelirã o a razão externa a abandonar a dependênci a dessas coisas
externas e submeter- se completam ente à "Grande Presença 'EU SOU'".
Evidentem ente não há outro modo de induzir o discípulo a isso,
a mais vital das questões, a não ser que ele aplique a Sabedoria e o
Conhecim ento com inabalável determinação, até que prove, por si

61
mes mo a Verdade ativa dess as cois . . les Não exis te ninguém
, . as sim p •. ,, lo é capa z de
,
em cond içõe s de dize r ate que pon to o disc ipu d
consagrar-se a isso, pois som ente e 1e sozm • ho exp en·men tand o, po e
• d ,, tal que ele fica
Saber Muitas veze s a ener gia • inte
• rior• acur ou1a a e
• . a' la'
surpreso com os resultados qua ndo com eça a ap1ic' -,·
. ni·fi·c a a mesma
A expressão oriental para "EU SOU" e, "OM/" 5ig r para O Mundo
coisa que o "EU SOU" está com eçan do a sign i i~a
sou", porque
Ocidental. Eu, por mim ,.apr ecio mui to o us_o do ~~iv
íduo". "OM",
Sua expressão, em si, indica "De us em Aça o n~ 11: ersa
l, e não tão
no entendimento dos orientais, é uma Pres ença niv
estu dant e a
adeq uada , com o o uso do "EU sou:•, para ~a;. ªZtu
o. Esse fato
consciência da "Presença EU SOU" agin do no 11:
no presente.
explica amplamente a razão das con~ iç~e s da ~n 1:• conf
usão das
Centenas de milhares de pessoas, na India, d:vi dO "OM
" era rudo
muitas castas, caíram no erro de que a ento açao de
. urna certa
de que precISav am em suas vida . s. b •sto trag a
Em ora 1
erai a desta
atividade em centenas de milhares de casas, não traz en
atividade dentro da ação individual, e assim causa_ po~
ª b:ne fício .
: em rodas
O método empregado pelos Mestres Ascensiona cien te da
,
as epoc as, desd e tempos 1mem . . .s, tem s1·do o uso cons
ona1 de Deu s
"Presença 'EU SOU'", o reconhecimento e a acei taçã ? to~ 1
. a plen a
em Ação no indivíduo, o que cada vez mais faz agir ne
e erna.
Atividade Inteligente da Presença de Deus A Divindade
. sup r ·tos
Entre os onen tais que atingiram gran, des rea1·izaço~es' rnu1 .0 da
deles tiveram consciência desta Atividade Verdadeira por 1
• • me ., ·ca
med1taça o since ra. Talvez a mais simples, a mais . d
po e rosa e uni
• U"
cotSa que um •md.1vi'duo possa se lembrar é que, ao d.izer "EU SO '
e le está,, .
conscien te ou inconscientemente, pond o em aça- 0 dent ro
de si mesmo a Plena e Inalterada Energia de Deus.
A energia torn a-se pode r pelo uso consciente. O fato
de ~s
indivíduos se acharem em encarnações humanas é a dete
rmina~ao
para que cada um eleve o seu mundo dentro da Atividade
Perfeita.
Qua ndo a consciência de uma pessoa se eleva, tudo em seu
mun do
é elevado na atividade interna.
"Om Mani Padmc Hum" realmente significa Deus em Ação
no
indivíduo. Usai sempre o "EU SOU" em vez de "OM", porq
ue muitos
de vós estivestes encarnados em corpos hindus. Em algum
tempo
conhecestes esse uso e, para evitar que ele desperte uma
forma de

62
uso inferior , empreg ai agora o "EU SOU" para conduzi r-vos à plena
altura.
Todas as vezes que dizeis "EU SOU", pondes em movime nto a
Pura Energia de Deus, não colorid a pelos conceit os humano s. É
esse o único m.eio de conserv ar a Pura Energia de Deus incontaminada
pela qualific ação humana . Resulta dos formidá veis podem ser obtidos
em pouco tempo com o uso deliber ado destas afirmações:
"EU SOU esta Inspira ção Pura".
"EU SOU esta 'Luz' Pura em ação exatam ente aqui". (Visualizai
isto através do corpo agora).
"EU SOU esta Revelaç ão Pura de tudo o que desejo saber".
Tomai as rédeas do poder dentro de vós, para sempre .
As pessoa s temem abraçar o Grande Poder de Deus e deixá-lo
operar. Que há para recear em Deus? Seu modo de agir é Puro e se
não vos esforça is por abraçar o Grande e Puro Poder de Deus, como
podeis espera r usá-lo e obter Perfeição? Deveis reivindicá-lo para
vós mesmo s. O fato de dizer: "EU SOU agora o Ser Ascensionado
que desejo ser" envolv e imediat amente o externo n'Essa Presenç a
Ascens ional. "EU SOU minha Eterna Libertação de toda imperfeição
human a neste instante ". Compr eendei o que é o "EU SOU".
Dizei: "Este corpo é o Templo do Deus Vivo que ascensiona
agora". O lado human o é um incrédu lo e crítico Tomé. Toda instrução
é apenas para dar ao próprio estudan te uma chance de comprová-la
dentro de si mesmo , aplican do e fazendo uso da explicação da "Lei"
dada. Dizei com freqüên cia: "EU SOU o Poder que governa esta
ativida de, portant o, ela é sempre normal". Não existe ser humano
no Univer so que possa reconhe cer como sua a "Presença EU SOU"
alheia; entreta nto, pode dirigir-se ao "EU SOU" Universal, pois nEle
estamo s todos incluíd os. Mas cada passo que der na aceitação da
realida de de que é esta própria Divina Presenç a, será uma aquisição
perman ente, que não sofrerá retrocesso.

63
DISCURSO VIII

SAINT GERMAIN

INVOCAÇÃO: Oh, Tu, Poderosa, Onipenetrante Presença! Tu,


0nipenetrante "EU SOU"! Nós rendemos louvor e graças pela
felicidade que atinge aqueles que se acham sob essa Radiação. Nós
rendemos louvor e graças porque a Chave Simples para a Felicidade
Perfeita pode ser concedida para abençoar e ancorar esses Filhos de
Deus no seu próprio e firme Domínio. Nós rendemos louvor pela
bannonia mantida no íntimo de cada estudante eporque eles sentem
a necessidade de conseroá-la. Nós nos regozijamos porque o "EU
SOU" está presente em toda pane, controlando toda atividade exter
na
e conduzindo-a à Peifeição.
Eu sempre trago saudações para vós.

DISCURSO
Aquilo que todos buscam é a felicidad
bem-aventurança· contudo m ·t d e, algum
.
tanto afmco contin ' ' u1 os os que ... as vezes chamada
uam dis'ta t da a tem procurado com
n es chav
A chave simples para a felicid I
ade e ~ue eva à felicidade.
po~er sustentador está no autoco t pelrfe1ta e para o seu inere
muito f 'J d nte
"P ac1 e conseguir quando onindiv
ro e e na
'd autocorreção. Isso
co~esença EU SOU"' a Inteligência que t uo aprendeu que ele é
isas. éa
controla e dº .
Ao redor de cada t'nd· 'd inge todas as
•d
ena os por ele mesmo D lVl uo hã um mundo d
"D' .
a ivma Presença", o• "EU entro desse
SOU" ~undo mental eesPensamentos
atua no Universo e que d1·r· , a unica Presenç tá a semente
tntens!J.r.·tcada muito além de1ge toda a energia.
• .
Essa a em ação que'
qualquer limtte nr. ene,gta Pode
J:'Vr meto da ser
auvtdade
64
onsciente do indivíduo. sem elh an te ao car oç o de um
e A Divina Pre sen ça Interior é
qu e A envolve se assemelha àI
sego , e O mu nd o de pen sam ent os
pes. a nã o só o mu nd o me nta
A

do pês seg o. A po lpa rep res ent


olp a
a substância eletrônica uni~ersal
~riado pel o indivíduo, com o também
ada pela determinação consciente
sempre presente, esp era nd o ser ativ
ind iví duo , par a ser pre cip ita da no seu uso visível, so b a forma
do
daquilo qu e ele possa desejar. nsã o e uso de ste po de r
a a co mp ree
o cam inh o seg uro par
on tro le. Qu e en ten do eu po r
co nsc ien te ve m atr avé s do au toc
oco ntr ole ? Pri me iro: o rec on hec imento da "Inteligência 'EU SOU"'
aut
o a úni ca Pre sen ça Atu ant e. Seg undo: que, cientes disso, sab em os
com
Seu uso. Terceiro: qu e sen do os
não haver limite para o po de r de
e livre escolha, criam no mu nd o
indivíduos dotados de livre arbítrio
seu pen sam ent o fixa a atenção.
qu e os cerca tud o aquilo em qu e
de ve m co mp ree nd er qu e
Ch eg ou a ép oc a em qu e tod os
ent o e sen tim ent o são as ún ica s e mais po de ros as forças
pensam
na Vid a ou no Un ive rso . As sim , a única forma de usa r
criadoras ,
e do sentimento, qu e é Deus em
este ple no po de r do pensamento
autodisciplina co m os quais se
Ação, consiste no autocontrole e
ista e à compreensão, dirigir e
po de rapidamente chegar à conqu
r est e po de r cri ado r do pen sam ent o sem limite algum de qu alq uer
usa
espécie.
au toc on tro le, ele tom a os
Qu an do é alc an çad o suf ici ent e
samento fixo sobre um da do
indivíduos capazes de manter o pen
tocha de gás acetileno - qu e se
desejo, tal com o a chama de uma
en to e sen tim en to ma nti do s
ma nté m im óv el. En tão , pe ns am
bal ave lm ent e sob re um det erm inado desejo, na consciência de
ina
o uso da razão, Deus em Ação,
qu e é a "Presença 'EU SOU" fazend
à visibilidade e precipitar tud o o
compreenderão qu e po de m trazer
qu e desejarem.
pen sar em outra coisa; se
Isso nã o qu er dizer qu e não se possa
pridos os mil e um deveres qu e
assim fosse, co mo poderiam ser cum
se acumulam diariamente?
modos, qu e o efeito de uma
Escutai: tem sido provado, de mil
não po de tra zer felicid ade . Só pela compreensão da causa-
coisa
-se sen ho r do seu mundo.
que-opera, po de o indivíduo tornar

65
O autocontro le é exercido quando se reage da seguinte forma
diante de qualquer fato desarmôn ico que se apresente : "Não, isto
não é verdade, porque meu 'EU SOU' é perfeito. Apago to_da
imperfeiçã o criada pela minha consciênc ia externa e não aceito
senão a perfeição manifestad a". o que acontece então? Abris ª
porta para Deus "EU SOU", e Ele reorganiza todo o exterior.
Eu, Saint Germain, devo dizer-lhes, - Queridos discípulos, se
ao menos pudésseis compreend er e ver que magnífico esplendor de
realização tendes diante de vós pela ação contínua do autocontro le
sobre a atividade externa, aplicaríeis todos os esforças, em todos ?
5

momentos, para conseguir o controle e a mestria sobre toda expressao


externa- · Desse modo, estareis aptos a manter a necessária hannonia,
através da qual o extraordiná rio Poder Interno da "Presença EU
SOU" é liberad0 em vossa consciência e uso externo. Que O uso
contin~ado retire das mentes dos queridos discípulos a ilusão sobre
0 senudo de tempo, distância e espaço.
A chave que abre a entrada para todas as mais altas esferas
acima da vossa, repousa na simplicida de e na firmeza deste
autocontrol e. Todos os estudantes d evenam . fi • mente na
Vi dad "O 1rmar-se sena
Grand e , er e: nde está' vossa consc1encia . ,. . porque EU
aí estais
sou esta em toda parte". ' '
Abrigar por muito tempo na consc1encia. ,. d
. ,.. . que há espaço gran es
diSUncias, ou que o tempo •ste, e, tão-somente criação externa ' d0
exi
homem. Portanto, atravessa ,.
consciência externa do seu PI: es;ed tenue véu que separa vossa
um estado de pensament0 no . 0 er Interno e Atividade é apenas
e sentimento
Aqueles que se esforçam e •
• • a "Luz",
. iervorosam ente por atingir
q ue deseJam nela viver e ser "Filhos da Lu " h
essas mais . altas esferas cu· b z , ab·1tam constantem ente
' Jª e Ieza ultrapassa a mais exuberante
imaginação da consciência d
. externa Q
conscientemente e à vontade v if• , • . uan o nelas penetrarde s
., 1 como as vossas const , er icare15 que toda a cnação . ., 1· -
e a 1 tao
rang1ve . ruçoes mate • . -
Com a a f 1rmação: "EU SOU p na1s o sao aqui.
autocontrole,_ para sempre sustentad~" oder do ,meu completo
fácil a conquista dessa mestria O , tornar-se-a para vós mais
• s estuclant devem ter consciência
de que, ao reconhecerem a "Pre es
La e sença EU SOU" -
interrompe- ou n Ela interferir de fi em açao, é impossível
A

existe tempo nem espaço enta~ 0 orma alguma. Sabei que não
' , o conhe •
cimento da vastidão da

66

- 2F
eternidade está ao vosso alcance. Entrar numa esfera mais alta que o
vosso mundo físico em plena consciência consiste apenas num
ajustamento ou mudança de vossa consciência. Como fazê-lo?
Simplesmente sabendo que já estais conscientemente lá.
Afirmai freqüentemente, "Pelo Poder do Círculo Eletrônico, que
eu criei ao meu redor, não mais posso ser afetado por dúvidas e
temores. Alegremente seguro o Cetro de meu "EU SOU' e penetro
resolutamente em quaisquer das Altas Esferas que almejo, retendo
Perfeitamente clara e consciente a memória de minha atividade
'
naqueles planos". '
Assim, qualquer um pode achar-se prontamente desfrutando de
liberdade ilimitada e felicidade perfeita para atuar em qualquer esfera
que escolha.
Estar ao par do que se passa mil anos à vossa frente é tão fácil
e acessível, de fato mais ainda do que irdes à vossa biblioteca procurar
um livro.
O grande erro que a consciência externa da humanidade
construiu, criando tempo e espaço em sua crença, tem sido o grande
obstáculo à libertação da humanidade.
Aqueles que chegaram à grande desilusão de ver que a riqueza
ou o efeito exterior das coisas não pode trazer felicidade,
compreenderão com grande ventura que dentro do seu próprio
pensamento, poder e sentimento criadores estão contidos: felicidade
perfeita, liberdade perfeita, domínio perfeito.
Quando o discípulo compreender que se torna uma parte de
tudo aquilo a que se liga pela sua atenção, no grau de intensidade
com que sua atenção é fixada, perceberá a importância de conservá-
la afastada dos aparentes ângulos destrutivos da experiência humana,
sejam eles quais forem.
Discutir ou comentar a aparente incapacidade, defeitos ou faltas
de vossos amigos, familiares ou colegas, não só constrói dentro de
vossa consciência esse elemento sobre que repousa vossa discussão,
como também contribui para o fortalecimento de uma falsa aparência
que dá a impressão de existir no outro indivíduo.
O fato de haver no mundo sacerdotes de magia negra, - certos
filhos de Deus que utilizam mal e contaminam a pura energia
eletrônica da "Presença EU SOU" - não é razão para deixarmos
nossa atenção repousar sobre esse fato, unicamente porque temos

67
1
1

c1encia dele. Nosso dever é mante r a atenç ão livre, para que ela
perma neça ao alcance do nosso autoc ontro le, compelindo-a, pela
ação consciente, a fixar-se onde nós deseja rmos.
Poucos de vós dão-s e conta de que, ao ser sua atençã o atraída
para algo destrutivo, permi tem-n a voltar com freqüê ncia à mesma
coisa. Ou então, se alguém os desgo stou de certo n1odo, deixam a
atenç ão voltar muita s vezes ao mesrn o incid ente, gravando-o
novam ente em sua consc iência , quand o têrn o pleno poder de
governá-la e fazê-la obede cer ao seu coma ndo! Mesmo entre os
discípulos mais ardorosos, até agora pouco s recon hecem em que
poder imenso a faculdade de atençã o do indiví duo se transforma,
quand o está sob a direção de seu uso controlado !
Desejo frisar aos discípulos que é insensatez deixar-se abalar,
inquietar ou perturbar pelas atividades imaginárias da ignorância da
consciência exterior. Uma vez saben do que "EU SOU é a única
Presença Toda-Poderosa atuando em minha mente , meu corpo e
meu mundo", não há possibilidade de serem afetados ou perturbados
por quaisquer de suas associações do mund o exterior. Devem saber
então que são inteiramente imunes a prejuízos ou embaraços da
mente externa de outros indivíduos, seja o que for que procurem
eles fazer.
Logo que o indivíduo se certifique de que tem realmente controle
sobre seu próprio pensamento, poder e sentimento criadores então
ele sabe, positivamente, .que é capaz de precipitar para s;u uso
visível tudo o que necessitar.
No mome~to em que ver~deiramente se compenetrar disso,
saberá que esta para sempre liberto do dese1•0 de nquez • as ou d e
qualquer coisa que, o·mundo extern .
o possa dar. Então , tera, ingres d
d , . sa o
na Mestria e Dom1rno o seu propno mundo.
Afirmo-vos que não existe tal coisa com .
"sobrenatural". Quando passamos desta esfera od se1a. ~m mund o
outra mais alta, aquela se torna tão real quanto esta.eE,at~v 1dade para
.... • d·c s1mplesmente
um estado de consc1enc1a e 11eren te, para O qual
•. passamos
Para alegria de vossos 1am111ares, devo dizer que dent • d
anos haverá centenas de pessoa s capazes de usar os Raios . ro e cem
. C, .
seus lares e assim conser vá-los pa f: osm1cos
Para limpar . . d , ra azer as ,
proprias
roupas quando não mais sent1rem o esejo de acompanhar os ·1
' . d al 'd ,. est1 os
extravagantes ena •os por guma I eia comercializada.

68
Muitos discípulos têm indagado a razão pela qual os Seres
Ascensionados ou Mestres, com todo o Seu Poder Criador, muitas
vezes preferem morar em casas humildes. Eu vos afirmo que a
explicação é muito simples. A maior parte de Sua vida e atividade é
gasta nas Esferas Superiores, nas quais dirigem Poderosos Raios de
Luz em benefício da humanidade, desde Seus Lares e Templos de
Luz e Sabedoria, tão belos, tão transcendentes que quase fazem
vacilar a imaginação da consciência externa. Esses Lares e Templos
são eternos, e vêm a ser sempre cada vez mais belos. Por essa razão,
os Mestres apenas se demoram poucas horas no mundo visível. Isto
os obriga a baixar a densidade de Suas formas transcendentes, para
que possam tornar-se visíveis aos que ainda ocupam corpo físico.
Se os estudantes compreenderem essa explicação, evitarão muitas
perguntas e confusões na expressão externa, cujo tempo aí
empregado podem aplicar na atividade da Grande Presença "EU
SOU".
Isso os levará ao âmago desse estado transcendente e consumirá
o anseio pela riqueza do mundo exterior, que não passa de ninharia
em comparação com o transcendente poder criador, inerente a todo
indivíduo. Eles podem trazer esse poder transcendente para seu uso
através do seu próprio autocontrole e mestria. Eu vos pergunto:
"Amados discípulos, filhos do Deus Uno, não merece isso o vosso
mais sincero esforço, sabendo que não podeis fracassar? Tomai vosso
Cetro do Grande Poder Criador e sede para sempre livres de todas
as limitações do passado que vos encadeiam, que têm bloqueado a
humanidade através das idades". Asseguro-vos, a todo aquele que
está prestes a alcançar esse Cetro e essa Mestria, será dada a assistência
necessária, se nisto se empenhar com toda a sua capacidade.
Aquele que tem compreensão de sua capacidade criadora, deve
saber que pode criar qualquer coisa que queira, em qualquer faixa
vibratória que deseje manter, quer seja Luz ou qualquer outra
condensação que escolher para fixá-la.
Sabeis que possuís a faculdade de transferir o vosso pensamento
de Caracas a Nova Iorque no mesmo instante, e sabeis que podeis
mudar vosso pensamento de uma condição de Luz para outra de
condensação muito densa, tal como o ferro. Então, não se pode
deixar de ver que aquilo que o indivíduo faz a cada momento,

69
1
1

• conscientemente e à vontade, pode trazer a uma manifestação mais


podero sa, fixando e mante ndo consci entem ente a atenção sobre
aquilo que deseja. .
A atenção é o canal pelo qual flui a Podero sa Energi a de Deus'.
através do pensamento e do sentimento, para execut ar o que lhe '.º
1

ordenado. Pelo fato de não ter ainda o discípu lo precipitado coisa


alguma do invisível, existe nele uma dúvida oculta, até que oco~ra
uma simples manifestação. Então, sua corage m e confiança_ e~ercer~i
domínio, e no futuro não terá dificuldade algum a em precipitar tu
aquilo que desejar.
A human idade, através dos século s, tem constr uído 1 e:~\ 5

muralhas de limitação. Agora, elas devem ser despedaçadas , des~ ªA


,, 1 faze-1o.,
e consumidas de qualquer forma que nos seja poss1ve
princípio, isso requer real determinação, mas quand o sabeis que e i
r
Poder do "EU SOU" que atua, sabeis que Ele não pode •falhar. t a se
bJe . .d
O
externo apenas necessita manter a atenção fixada no teo..des
• ,, 1. Ins1st1 •
• • msso e fi1care1s 'd
. surpreendi os por ~· vivi o
1e1to
e • v151ve
tanto tempo sem fazer uso deste Poder.
O comprimento do Raio de uma substância precip itada ~u
condensação de Luz é regulado pela consciência de quem a usa. _e
a consciência da pessoa que a usa for muito elevada, a cintilaçao
será muito grande.
A "Jóia de Luz" já está no seu transcendente estado de perfeição. 0
A jóia confeccionada com uma substância condensada, tal como
diamante, a esmeralda ou o rubi, tomará naturalmente a condição de
~~em usa; se. o nível ·vibratório da pessoa que a usa for baiXa, ª
Jóta sera sem bnlho, enquanto que ela se tornará muito luminosa se
o pensamento for transcendente.
Quando alguém se toma um discípulo sincero em busca da
Luz, deve qualificar tudo ao seu redor com a qualidade da "Presença
EU SOU", sem ?reocupar-se com a aparência. Notai que não pode
haver uma qualidade ou uma aparência em vosso mundo a não ser
aquela que lhe derdes.
numa existência perturbadora, sois
Se ,,o medo
. .vos faz crer
responsave1s por ISSO, porque, se houvesse uma presença perturbadora
· , • 1·f· d ça EU SOU" lh •
e a t1vesse1s qua 11ca o com a "Presen . , nao e sena
,, e1 perturbar-vos. H,,a exc1us1vam ente uma ene .
passiv rg1a que age e,
desde o momento em que reconh ecerde s a Presenç a "EU SOU"
'
70
tereis requal ificad o aquela ativida de com a perfeiç ão.
A expec tativa é uma consci ência qualifi cadora muito podero sa
que convé m mante r. A expect ativa intensa é algo de magnífico. Ela
manif esta sempr e.
A human idade, atravé s dos século s, criou um véu por meio do
qual exclui u essas esfera s transc endent es. Ora, se o criou, o que na
realid ade fez, o bom senso e a razão nos dizem que pode destrní-lo.
Uma poder osa radiaç ão partiu para os discípu los, com uma
intens a convi cção de que será susten tada até que receba m este
trabal ho que ditei hoje . Torna r conhe cida a simplicidade, a facilidade
e a certez a com que a idéia pode ser tornad a visível pelo pensamento
e sentim ento criado res, é uma coisa sobre a qual os discípulos
dever iam insisti r. Isso dissol verá o sentim ento de "posso eu?" e
coloca rá em seu lugar o "EU POSSO " e "EU SOU".
Se os discíp ulos se mantiv erem em harmo nia, de vez em quando
recebe rão a ilumin ação que lhes dará toda a confian ça necessária.
Acres centai a todas as orden s que derdes , ao sairdes do corpo, que
retere is a memó ria consci ente de tudo o que ides experim entar.
Apega i-vos ao vosso objetiv o desde o começ o e ficai sabendo que
qualq uer conhe cimen to que necessitardes surgirá instantaneamente.
Quan do permi tis que vossa atençã o se fixe em alguma coisa,
nesse mome nto vós lhe dais poder para agir; isto significa que só
pode existir uma qualid ade ou aparên cia em vosso mundo e esta é a
que vós mesm os lhe outorgais.

***

NOTA

Toda jóia repres enta uma alta atividade da Substância Divina.


Quant o mais intens o for seu fulgor, maior é seu grau de pureza. O
ouro não necess ita e tampo uco adere a outro elemento. Por ser o
ouro um eleme nto puro, todos os outros metais aderem a ele. Nas
ativid ades que exigem o emprego do fogo, há um momento em que
a chama se aprese nta vermelha, antes de adquirir a coloração dourada.
Isto se deve ao fato de, na transmutação de substância, a cor vermelha
indica r a libera ção de impurezas.

71

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