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PREVIO - RIAP
(VOLUME I)
BRASILIA, DF
MARO DE 2002
,1
EII]
RegstroQj ç Qj -
DaQQJ_Jfl,'QçJ \I. L
SUMARIO - RIAP
EQUIPE TECNICA
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
- APRESENTAçAO DO PARCELAMENTO
l.a - IDENTIFICAcAO
1 .d - LEGISLAçAO
2- CARACTERIZAcAO DO PARCELAMENTO
2.b.1.1 —GEOLOGIA
2.b.1.2 - GEOMORFOLOGIA
2
2.b.1.2.1.1 - MACROUNIDADES GEOMORFOLOGICAS
2.b.1.3 - HIDROGEOLOGIA
2.b.1.4 - SOLOS
2.b.2.1 - VEGETAçAO
2.b.2.2 - FAUNA
4 -DIAGNOSTICO AMBIENTAL
91
4.1 .a. AVALIAçAO DAS CARACTERISTICAS DOS RECURSOS
HIDRICOS SUPERFICIAIS, SUBTERRANEOS ENCONTRADOS NA AREA
DE ESTUDO.
4.4 - vEGETAcAO
4
4.4.a.6 - ESPECIES CUJA MADEIRA E DE MCJLTIPLA UTILIZAçAO
4.6 - INFRA-ESTRUTURA
4.6.B.4 -0 SUMIDOURO
5
4.6.c - DRENAGEM PLUVIAL
PROGNOSTICO AMBIENTAL
5.2-SOLOS
5.3 - VEGETAcAO
5.5 - INFRA-ESTRUTURA
5.7 - CLIMA
7.1.2 - SOLOS
7.2.2. - SOLOS
7.2.3 - vEGETAcA0
7.2.5 - INFRA-ESTRUTURA
8.1 - INTRODUcAO
BIBLIOGRAFIA
7
ANEXO II- PROJETO ELETRICO APROVADO PELA CEB-DF.
Ell
LISTA DE FIGURAS I
CAP1TULO 2
CAPITULO 4
Fossa Séptica
Foto de satélite
10
LISTAS DE TABELAS I
CAPITULO 2
CAP1TULO 4
CAPITULO 6
CAP1TULO 7
CAPITULO 8
CAPITULO 10
11
I -APRESENTAçA000PARCELAMENTO
12
producão agrIcolas, como a expioracão de criação de ayes e animals de pequeno
porte, artesanato e indüstrias caseiras;
- Geracão de receitas municipais, pela comerciaiizacão dos produtos, corn
vantagens a populacão que se beneficiará corn maiores ofertas de produtos.
Resultando em menores precos, devido a proximidade do local de produçao corn
a cidade;
- Meihoria da infra-estrutura e serviços essenciais, pelo estimulo determinado por
demandas sociais e econômicas no local;
- 0 ordenamento do uso dos recursos naturais, corn benefIcios ao melo ambiente,
pelo estabelecimento de areas de preservacâo e reserva legal delineadas no
projeto e aceita pelos orgaos ambientais.
13
e viário pianejados. Porém, a realidade atual demonstra que aquele lirnite foi em
muito ultrapassado, nao so em funcao da explosão demografica, como também pelos
pianos que tinham como objetivo disciplinar a ocupacao territorial, tanto urbana
quanto rural.
Conforme dados oficiais da CODEPLAN, havia, no Distrito Federal, em 1957,
6283 habitantes; em 1960, 140.000; em 1970, 531.000 e em 1975, 898.000
habitantes, e censo de 2000 ja indicou 2.000.000. Observa-se, portanto, urn
crescimento elevado em conseqUência do intenso fluxo migratorio. Não se elaborou,
também, nenhum planejamento capaz de suportar essa expansao.
Em 1977, implantou-se o Piano Estrutural de Organizacao Territorial (PEOT),
corn objetivo de nortear o crescimento planejado da cidade, priorizando acoes
relacionadas a infra-estrutura e servicos pUblicos.
O PIano de Ocupacao Territorial (POT), instituldo na década de 80,
consolidava as propostas do PEOT e dotava o GDF de urn instrumento normativo
para fomentar o zoneamento e ocupacao do solo.
Outros Pianos, corno o POUSO - Piano de Ocupacao e Uso do Solo - (1.986)
foram elaborados para estabelecer as bases do futuro macrozoneamento do Distrito
Federal.
Em 1997 a Câmara Legislativa aprovou peia Lei Complementar n° 17, de
28/01/97: o Piano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT). A inovacao desse
piano, em relacao ao PDOT anterior (1992), foi a modificacao da destinacao das
areas cujos condomInios antes pertencentes a Zona Rural, passaram a classificacao
de Zona Urbana de Uso Controlado. Esse piano propOe a seguinte divisão territorial
do Distrito Federal:
14
- Zona de Conservação Ambiental;
- Areas de diretrizes especiais (aquelas que exigem parâmetros e diretrizes de uso
de ocupacao do solo diferenciado e são consideradas preponderantes em relaçao as
zonas em que se inserem).
1.d - LEGISLAcAO
15
qualquer que seja a sua situacao topográfica, num raio mInimo de 50
(cinquenta) metros;
Nas encostas ou partes destas, corn declividade superior a 45 1 ;
16
- Sistema de abastecimento de água;
- Coleta, tratamento e deposicao final de esgotos e resIduos sOlidos;
- Viabilidade geotecnica.
17
70 - Depende do licenciamento e da outorga do direito de uso a derivacao
Art.
de água ou seu curso ou depósito, superficial ou subterrâneo, para fins de utilizacao
no abastecirnento urbano, industrial, agrIcola e outros, bern como o Iançamento de
efluentes nos corpos d'agua, obedecida a legislacao federal e distrital pertinentes, e
atendidos os critérios e normas estabelecidas em regularnento.
18
aspecto dever-se-á obedecer aos princIpios da poiltica que trata dos Recursos
HIdricos do Distrito Federa', em seu artigo 20, referente a questOes de implantacao,
licenciamento e conscientizacao püblica da necessidade de utilizacao racional,
conservacao, protecao e preservacao dos recursos hidricos.
2- cARAcTERIzAcA0 DO PARCELAMENTO I
19
indireta serão analisadas, levando-se em conta flão SO OS aspectos dos meios fIsico
e biótico, corno também do meio antrOpico.
2.b.1.1 - GEOLOGIA
0 Grupo Canastra, distribuldo pelos vales dos Rios São Bartolomeu (na
AM
porcao central do Distrito Federal) e Maranhão (na porcao centro-norte do DF),
ocupa cerca de 15% da area total do DF. E formado essencialmente por filitos
variados, incluindo clorita fihitos, quartzo-sericita filitos e clorita-carbonato filitos. Além
dos filitos, ocorrern subordinadamente, na forma de lentes decamétricas, márrnores
finos cinza-claro e quartzitos finos silicificados e cataclasados.
2.b.1.1.1.3 - COBERTURAS
21
As litologias encontradas nas areas de influência direta e indireta do projeto
incluem: clorita filitos, quartzo-sericita filitos e ciorita-carbonato fihitos do Grupo
Canastra e metassiltitos laminados, metassiltitos argilosos e bancos de arcóseos,
pertencentes ao Grupo Bambul.
A area de estudo apresenta em sua major parte cobertura detritica, seja com
solo vermeiho e solo arenoso ou laterItica.
2.b.1.2 - GEOMORFOLOGIA
22
percentuais em area de cada uma delas são apresentadas na Tabela 1.
Area
Macrounidades Unidades °"°
(Km2)
23
Area de Dissecacao lnterrnediária - Engloba cerca de 31% da area do
Distrito Federal e corresponde as areas fracamente dissecadas,
apresentando, em seus interfiUvios, lateritos, latossolos e colUvios / elUvios
delgados corn predominância de fragmentos.
Regiao Dissecada de Vale - corn cerca de 35% da area do Distrito Federal
e representada pelas depressöes ocupadas pelos rios da região.
24
A região apresenta uma estabilidade natural razoável. Entretanto, ao se
considerar as caracteristicas fIsicas, mencionadas anteriormente, a estabilidade
natural da area da Bacia do Ribeirão Santana pode ser classificada corno susceptIvel
a alteracoes.
Na area do parcelamento, o relevo inclina-se em direcao ao Ribeirão
Santana e ao COrrego Barreirinho, corn uma declividade situada predorninantemente
entre 5% e 10%, corn uma pequena parte central apresentando declividades
inferiores a 5%. Declividades maiores que 10% são observadas ao longo das
nascentes, conforme pode ser observado no mapa 04 de isodeclividade.
2.b.1.3 - HIDROGEOLOGIA
25
extensão regional. Essa cobertura representa cerca de 80% da area do
parcelamento e está na dependéncia direta da rocha subjacente e dos processos de
intemperismo cornuns a macrorregiao. Dessa maneira, pode-se estimar suas
caracterIsticas em funcao das litolog ias orig inárias. Nesse parcelamento, predomina
o quartzito. Desenvolvern solos arenosos, apresentando porosidade media e
permeabilidade alta, favorecendo as condicoes de recarga dos aquIferos fissurais
subjacentes.
A água das chuvas realimenta esses aquIferos que atuam como
receptores e favorecem a recarga dos aquIferos fissurais subjacentes, pois
apresenta boa capacidade de infiltracao. A principal forma de exploraçao desses
aquIferos SãO OS pocos rasos e as cacimbas. No entanto, por causa de sua
vulnerabilidade a poluicao / contaminacao, deve-se restringir seu uso para
abastecimento doméstico.
26
estruturais, subdividirarn esse dornInio em quatro conjuntos distintos, denominados
sistemas aquIferos Paranoá, Canastra, Araxá e Bambul. Como a area do projeto
está localizada sobre rochas dos Sistemas Canastra e Bambul, esses serão aqui
detalhados.
0 Grupo Canastra no Distrito Federal é representado litologicarnente pelos
fihitos das formacoes Serra do Landim e de Paracatu. A media das vazOes é de 7.500
L/h, nao sendo rara a incidência de pocos corn baixas vazöes. E representado por
aquIferos fraturados, descontInuo livres corn condutividade hidráulica baixa. As
melhores condicOes hIdricas são condicionadas a zonas de intersecçao de fraturas I
faihas, corn regioes de foliacao de alto angulo. lrnportância hidrogeolOgica relativa
local media a moderada. Subsistema F/Q/M - representa urna area reduzida dentro
do Sistema Canastra, sendo caracterizado geologicarnente pelas lentes de
márrnores, calcifilitos e quartzitos, que são interdigitados aos filitos.
Grupo Bambul - constituido por metassiltitos, rnetassiltitos argilosos e bancos
de camadas de arcOseos, formando aquIferos de meios fissurados, controlados pela
densidade de fraturamento. A media das vazöes é em tomb de 5.210 L/h. Apesar da
predorninância de materiais pelIticos, a elevada atividade hidrica relativa dos tipos
litologicos que cornpoern esse sistema é atribuida ao comportamento rUptil dos
metassiltitos rnais macicos (observado em amostras de caiha de pocos tubulares) e
dos bancos arcoseanos. 0 padrão de foliacao e acamamento, corn atitude em alto
angulo, também e fator determinante das vazôes rnédias destas litologias pelIticas. 0
relevo é marcado no local por chapadas rebaixadas e por urn padrão suavemente
ondulado, que permite a infiltraçao, o que favorece o condicionamento dos
reservatOrios subterrâneos. Esse Sistema pode ser subdividido ern dois conjuntos,
em funcao do tipo de aquIfero poroso que o recobre. Onde é recoberto pelo Sisterna
P2, apresenta major potencial para transmitir agua; e onde e capeado pelo Sistema
P4, os pocos apresentarn rnenor vazão media. Esse sisterna é representado por
aquIferos livres, descontInuos lateralmente, anisotrOpicos, de rneio fissurado corn
condutividade hidráulica de media a baixa. Apresenta importância hidrogeolOgica
local relativa rnediana. A importancia hidrogeológica é ampliada em funcao da
27
extensa area de distribuicão desse sistema e do tipo de caracterIsticas de ocupacao
da area (principalmente de grandes e médias propriedades rurais).
2.b.1.4 - SOLOS
28
ao Cerrado Stricto Sensu (mapa 05). Os Cambissolos aparecem nas areas onde o
terreno é mais acidentado e estão associados ao Campo Limpo e ao Campo Sujo.
Os Solos Hidromôrficos foram detectados em alguns trechos das Matas de Galeria.
A fim de melhor caracterizá-Ios, será feita breve descricao de suas
caracterIsticas pedolôgicas, de acordo corn a EMBRAPA (1978):
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Figura 1 - Latossolo-Vermeiho
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a suave-ondulado, sob vegetacão de campos hidrOfios.
Cambissolos (Figura 2) - São solos rasos, pouco desenvolvidos, de
moderadamente drenados a bern drenados. Textura de media a argilosa, porem não
ha acUmulo de argila em qualquer parte do perfil e, em alguns casos, o teor de silte é
major que o de argila no horizonte B. Muito susceptiveis a erosão, que podem ser
tanto do tipo laminar moderada ou severa, como em sulcos e vocorocas.
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caracteristicas fisicas e de forrnacao, uma relacao positiva entre o grau de
instabilidade e a declividade do terreno. Quanto major for o declive do terreno, mais
instáveis serão os solos, sendo a reciproca verdadeira.
2.b.2.1 - VEGETAcAO
2.b.2.2 - FAUNA
31
Corregos são destruidas, mesmo sendo consideradas areas de preservacao
permanente. Essas florestas exercem importante papel na preservacão da fauna,
pois são utilizadas como corredores naturais para interligar areas malores e ainda
bern preservadas.
A acão antrOpica, nas areas originalmente de Cerrado, afeta a diversidade da
fauna de maneira diferenciada, favorecendo algumas especies mais tolerantes e
prejudicando outras que vao se tornando raras. Também pode ocorrer aurnento de
especies invasoras indesejadas, corno ratos dornésticos, camundongos e outros.
32
além de apresentarem uma camuflagern eficiente. Pelos relatos dos moradores
proximos do parcelamento, acredita-se que espécies como a jibOia (Boa constrictor),
a corre-campo (Phiod,yas patagoniensis), coral-verdadeira (Micrurus frontalis), a
jararaca-pintada (Bothrops neuwiedi), a jararacucu (B. moofen!) e a cascavel
(Crotalus durissus) estejam presentes.
Em relacao aos marnIferos silvestres, conforme levantamento realizado no
local, verificou-se a presenca do plea (Cavia aperea), do tatu-galinha (Dasypus
novemcintus) e do sagUi (Callihrix penicdlata) e especies exOticas introduzidas, tais
corno cães e gatos domésticos, alérn do boi e do cavalo.
Na area do parcelamento, a fauna existente ja se encontra empobrecida por
causa da acao antrOpica. No entanto, ainda encontra-se em born estado de
preservacao as areas de nascentes e as Florestas de Galeria, originalmente
presentes na area. Essas florestas, em born estado de conservacao, são
fundamentais para a conservacao da fauna de vertebrados do Cerrado. De acordo
corn Redford & Fonseca (1996), essas florestas são o ünico ou o principal habitat
para rnuitos animais. Mesmo os anirnais que possuem seu habitat ern areas abertas,
utilizarn essas matas como refUgio eventual.
33
Tabela 3 - Espécies de vertebrados corn ocorrência na area do parcelarnento
Fazenda Barreirinho.
ANFBIOS
REPTEIS
AVES
34
Nome popular Nome cientIfico
FALCONIFORMES
U rubu-da-cabeca-preta Sarcoramphus papa
CATHARTIDAE
Urubu-cacador Cathartes aura
CHARADRIIDAE
Quero-quero Vane//us chilensis
35
MAMIFEROS
ORDEM,
Nome popular Nome cientIfico
FAM
ENDENTADOS
Tatu-galinha Dasypus novemcinctus
DASYPODIDAE
PRIMATAS
Sag ui-rn icc Callithrix penicillata
CALLITRICHIDAE
CANIDAE
ARTIODACTILOS
Boi Bos taurus
BOIDAE
ROEDORES
Preâ Caviaperea
CAVIDAE
36
Corn urn quantitativo de 49 parcelas no empreendimento, considerando a taxa de
cinco habitantes por parcela, a populacao estirnada de saturacao será de 245
habitantes.
Na area do empreendimento, haverá aumento no contingente populacional.
No entanto, em relacao ao Distrito Federal este não será significativo, porque os
futuros proprietários serão, em maioria, da propria regiao. Haverá aumento na
demanda por equipamento urbano e comunitário quando os proprietários iniciarem
os trabalhos em suas terras, onde ocorrerá a geracao de emprego corn aumento da
contratacao de mão-de-obra para construcão civil e servicos gerais, assim como no
programa da agricultura familiar.
No DIsCRIMINAcA0 AREA(ha)
I AREA TOTAL DO PARCELAMENTO 105,80
2 AREAS DE RESERVA LEGAL 14,63
3 AREAS DE PRE5ERvAcA0 PERMANENTE 23,53
4 VIA DE ACESSO 1,30
5 NUMERODEPARCELAS 49
6 TAMANHOMEDIODASPARCELAS 2,10
37
que exclui a possibilidade de interferência quanto a faixa de dominio e a area "non
aedificand?'.
Na area do parcelamento não existe rede de alta tensão que passa dentro das
parcelas. 0 projeto de distribuicao de energia de baixa tensão ja foi aprovado pela
CEB.
Nessa area, nao se observou a existência de lagos, morros ou patrimônio
cultural.
38
3.a.2 - AREA DE INFLUENCIA INDIRETA
39
3.c.3 - 0 responsável técnico pelo levantamento topografico é o Teodoaldo
Ladislau da Silva, Eng ° agrônomo CREA n° i O484ID - DF, brasileiro, casado,
domiciliado na QD-10, Casa 24, Cruzeiro Veiho - Brasilia - DF.
41
favorecirnento a infiltracao de aguas pluviornétricas, meihorando as caracterIsticas
do aquifero como armazenador e transmissor de água, pois na regiao dos saprolitos
ha urn considerável aurnento da porosidade dos fihitos (que passa de I a 2% para ate
25%). Corn isso as areas de recarga no parcelamento são ampliadas para toda a
area coberta por regolitos, corn excecao as areas que apresentam declividades
moderadas a elevadas, associadas a solos pouco profundos e pouco permeáveis
(Sistema Poroso P4), resultando em urn aumento do run off e diminuicao da
infiltracao, reduzindo a circulaçao do aqUIfero.
42
Em relacao ao sistema de esgotarnento sanitário da area em estudo, será feito
através de fossa séptica, seguidas por valas de infiltracao ou sumidouros para cada
parcela. Conforme as normas técnicas NBR 7229/93 e NBR 13969/97.
31
AQUFEROS- DOMINIO POROSO 19.2000 576.000
SISTEMA P1, P2, P3 e P4
AREA DE INFLUNCIA INDIRETA
SISTEMA PARANOA MEDIAS DAS VAZOES MEDIAS DAS VAZOES
(L/Diárias) (L/Mensais)
44
A area de estudo apresenta em sua major parte cobertura detritica, seja corn
solo vermeiho e solo arenoso ou laterItica.
45
• porosidade;
• grau de saturacao;
• adensamento;
• dispersividade (ensaios crumb- test);
• colapsividade (ensaios duplo-oedornétrico).
Ertl
colapsivel, esses ensaios indicam que a deformidade do solo deverá ser
compatibilizada corn as caracterIsticas de cada estrutura a ser construida sobre esse
material. Em relaçao as vias internas implantadas, observa-se que as cargas que
atuarão sobre o pavimento serão compatIveis tanto para esse material como a do
solo tipo "argila". De maneira que as cargas que atuam sobre o pavimento serão
inicialmente absorvidas pela sua base e as que chegam ao subleito (material in situ)
são compatIveis com os resultados apresentados no gráfico da Figura 5 do laudo
geotecnico.
Do ponto de vista geotecnico, as caracteristicas gerais do material de
cobertura e do tipo rochoso, alterado nos segmentos descritos, são satisfatôrias para
obras de pequeno porte, desde que sejam adotados os procedimentos
recomendados pelas normas técnicas.
De acordo corn as informacoes pedologicas, a area do parcelamento
apresenta coberturas caracterizadas por Latossolos-Vermelhos e solos
Hidromórficos, prOximo a confluência das drenagens e Cambissolos em areas de
declividades superiores a 10%. Assim sendo, as areas que são recobertas por
Cambissolo, possuem espessura inferior a 60 cm. No geral, as caracteristicas do
material que compoe a cobertura, associado aos padröes de relevo e declividade,
impoem risco a erosão.
Do ponto de vista geotecnico-geolOgico nao se verificou nenhurna feicao
geologica cu tipo de rocha que impossibilitasse a construcão civil de pequeno porte,
nas areas referentes as parcelas.
47
acima mencionados.
Corn base nos resultados das análises granulométricas e nos ensaios de
dispersibilidade, efetuados nos solos da area do parcelamento, tornou-se possivel
estabelecer as seg u intes consideraçaes:
- A análise granulometrica e os ensaios de dispersividade rnostram que
ambos os solos podem sofrer degradacao estrutural, quando da inundacao por
fluidos, tais como aguas servidas. Assim sendo, deverão ser evitados vazamentos
nos sistemas de fossas do parcelamento.
A fim de registrar as condicoes previas, contemporâneas e posteriores em
relacao a instalacao do sistema de tratarnento sanitário do parcelamento, deverá ser
estabelecido urn prograrna de acompanhamento fIsico-quirnico e bacteriologico dos
mananciais de agua subterrânea, para que se possa verificar possiveis alteracoes
manifestadas no rneio ambiente. Essa medida torna-se essencial no controle de
possIveis contaminacoes que possam ocorrer nos aquIferos, originadas de
vazamentos do sisterna de tratamento de esgoto: fossas e sumidouros.
4.4 - vEGETAcA0
A area do parcelamento vinha sendo mal utilizada, onde o solo era manejado
corn técnicas inadequadas. Urn exemplo que se observou fol o uso do solo para
pastagem que favorecia a retirada mais acelerada da vegetacao nativa. Existem
várias areas inseridas no loteamento onde a vegetacao nativa foi substitulda por
gramineas.
Nesse caso, da fase inicial e atual de implantacao do parcelamento, os
impactos podem ser avaliados diretamente. Observa-se que a vegetacao nativa é
retirada apenas nos acessos destinados as vias principal e secundária.
A seguir são definidos cada tipo de vegetacão que ocorre na area, bern corno
a relacao das especies que foram observadas.
48
De acordo corn Einten (1994), são oito os ecossisternas que integram o bioma
Cerrado:
- Cerrado Stricto Sensu
- Matas Ciliares (Ripárias ou de Galeria)
- Brejos
- Campos de Murundus
- Campos Rupestres
- Lagoas
- Rios
- Côrregos
IM
p ,;
50
Stiyphnodendron adstringens (barbatimao)
Vochysia pumila (subarbusto)
Zeyera montana Mart. (arbusto-bolsa-de-pastor)
-- 4
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51
Citam-se aqui as especies que ocorrem na area de influência direta do
parcelamento, protegidas como patrimônio ecologico do Distrito Federal, conforme
Decreto Distrital n° 14.783 de 17 de junho de 1993.
52
Voschysia pyramidalis (pau-doce)
Xylopia emarginata Mart. (pimenta-do-brejo ou pindalba)
53
- Inga agregata (lnga)
- Maprounea guianensis (Trapiá)
- Platypodium elegans (Jacarandá, jacarandá- branco)
- Talauma ovata (pinha-do-brejo)
- Xylopia brasIliensis(para papel)
54
4.5.c - De acordo corn o Piano Diretor de Ordenarnento Territorial (PDOT), a
area do projeto está situada na Zona Rural de Uso Diversificado, na qual será
permitido, nao sO o uso agropecuário, corno também a instalacao de atividades
agroindustriais e de lazer.
No Distrito Federal essa Zona está situada em duas areas não contIguas: a
prirneira, a sudoeste Distrito Federal, compreende as bacias hidrográficas do Rio
Ponte Aita, do Ribeirão Engenho das Lages, do Corrego Samambaia, do Rio
Meichior e do COrrego Dois Irrnãos.
A segunda, onde se localiza o parcelamento, está na parte centro-sul do DF,
ao sul da BR-251, a leste da DF-140 e a oeste da DF-130, abrangendo a parte alta
da Bacia do Ribeirão Santana, o COrrego Quiiornbo e o Corrego Barreirinho, na parte
do baixo curso distrital da Bacia do Rio São Bartoiomeu.
Nessa zona deverão ser:
- Regularizada a situacao dos ocupantes de terras rurais pübiicas corn exploracao
agropecuária, de acordo corn art. 29 do Ato das Disposicoes TransitOrias da Lei
Organica do Distrito Federal;
- permitida a flexibilidade de usos além das atividades agropecuárias;
- proibido o parcelamento corn iotes inferiores a dois hectares;
- permitido o parcelamento corn lotes de area minima de dois hectares em terras
sern aptidão agricola, para o uso de sItios de recreio.
Tendo como base o rnacrozoneamento no qual se encontra inserida a area
do projeto, ciassificada corno "Zona Rural de Uso Diversificado", o propOsito do
empreendirnento encontra-se em conformidade e compatibilidade corn os programas
governarnentais vigentes.
De acordo corn o Mapa Arnbientai do Distrito Federal, a area do parcelamento
encontra-se inserida na zona ciassificada corn Faixa de Protecao, institulda
conforme Resolucao CONAMA/ n o 13 de 06/12/90, onde regularnenta a questao
de atividades em areas circundantes as unidades de conservacão.
55
- r I
Mw
paggtg
in
-
- -
4.6 - INFRA-ESTRUTURA
0 parcelamento em médio prazo nao será suprido por águas superficials para
abastecimento püblico e, tampouco, de redes püblicas coletoras para receber os
esgotos domésticos.
Será apresentado, neste item, o estudo preliminar de alternativas técnicas,
econômicas e ambientalmente viáveis para o abastecimento de água potável para o
parcelamento.
Neste estudo, foram seguidas as recomendaçOes normativas da ABNT-
Associacao Brasileira de Normas Técnicas, como também as diretrizes usuais
estabelecidas pela CAESB. Incluem-se no anexo IV os resultados das consuttas
realizadas na concessionária quanto as questoes relacionadas ao abastecimento
püblico de água, coleta e o tratamento dos esgotos domésticos no parcelamento.
56
Inicialmente definiu-se o quantitativo de água necessário para o
abastecimento do parcelamento e, em seguida, as alternativas propostas.
57
utilizou-se a expressao abaixo:
Qd = q x P x Ki
Onde:
V=Qd/3
Qh = Qd x K2
Onde:
58
Portanto, a vazão maxima (Qh) para abastecer todo o parcelamento, quando
de sua saturacao, é de 1,53 I/s (1,02x1,5). Essa vazão fol usada no
dimensionamento da tubulacão de distribuicao de ãgua.
We
46.b - ESGOTAMENTO SANITARIO
M
.
de fome". Esse perIodo é de 24 horas, durante o qual ocorre o processo chamado de
putrefacao, fermentacao ou depuracao. Ao final desse perlodo, os microorganismos
estarão reduzidos a valores sanitariamente seguros. Cada litro de água que chega a
fossa conduz uma media 47 cm 3 de matérias sólidas. Teremos duas zonas ativas na
fossa. Na parte inferior, deposita-se o material mais pesado, o qual ao entrar em
putrefacao, produz gases que ao subirem, arrastam as partes mais leves desse
material, levando-as ate a superfIcie. Na parte superior, fica flutuando uma capa
dessa matéria organica leve e insolUvel, que contribui para evitar a circulacao do ar,
facilitando a acao das bactérias anaeróbicas. Entre essas duas camadas permanece
uma zona de água mais ou menos limpa, dotada de pequeno movimento de
circulacao, no sentido da entrada ate a salda da câmara. No processo de depuracao
produz-se uma infinidade de microorganismos de todas as espécies, entre as quais
são encontrados alguns patogenicos como o colibacilo, o do tifo, o micrococos do
pus, o da tuberculose. Todos eles precisam de se alimentar para sobreviver e
reproduzir, itens que sempre demandam energia. 0 seu alimento (energia) é a
matéria orgânica, cujo elemento caracterIstico é o carbono. No processo digestivo a
matéria orgânica é transformada em energia + minerais. A medida que se consegue
a rnineralizacao da matéria organica, os microorganismos vão desaparecendo
naturalmente por Ihes faltar o ambiente necessário ao seu desenvolvimento e a sua
prOpria vida.
Esse processo é acompanhado de desprendimento de grande quantidade
gases fétidos, como o anidrido carbônico, amoniaco, hidrogenio sulfurado e metana.
Esse ültimo pode ser aproveitado como fonte de energia. Ao final do processo de
depuracao, a mineralizacao da matéria organica deixa um residuo no fundo da fossa,
chamado lodo. 0 acUmulo do lodo no fundo da fossa por urn perlodo maior que dois
anos prejudica o funcionamento da fossa, e por isso ele deve ser retirado por
empresas especiatizadas e credenciadas.
Na salda da fossa, a água deve estar altamente depurada. Caso contrário os
resIduos em suspensao irão obstruir as vias de infiltracao de água do sumidouro ou
linhas de infiltracao, processo esse chamado de colrnatacao. Apesar de não se
atingir uma perfeita inocuidade, consegue-se reduçao na quantidade de
61
microorganismos tal que garante a auséncia de perigo de contarninacao no processo
de infiltracao. Quando a água sal da fossa séptica, é encaminhada para urn dos
processos de infiltracao no solo. No inicio desse processo, o tratarnento da água é
cornplementado pelas bactérias aeróbicas e, no final, a água será devolvida para a
recarga das águas subterrâneas. Como se ye, essa técnica de tratamento das águas
servidas tern duas irnportantes etapas no processo de preservaçao ecológica. A
prirneira, é a eliminacao das bactérias; e a segunda, é a devoluçao da água para o
lencol freático, de onde ela foi inicialmente retirada, fechando-se o ciclo.
0 volume do lIquido no reservatOrio deve ser de 100 litros por pessoa ate io
pessoas, reduzindo-se para 75 litros ate 20 pessoas e 50 litros para ate 50 pessoas.
Mas esse volurne nunca deve ser inferior a 1500 litros, independente do nümero de
pessoas. No nosso caso, esse vai ser o volume adotado para todas as residéncias,
pois somente acima de 16 pessoas é que ele seria alterado. A lârnina de agua no
reservatório deve variar entre 0,90 m e 1,50 rn, sendo entretanto necessário que
entre o nIvel superior da água e a cobertura da fossa haja urn espaco livre de 0,40 m
de altura, espaco esse necessário para alojar a espurna que e forrnada sobre a
superficie. Corno sugestao de formato e dimensOes, pode-se adotar a forrna
retangular, cujas largura, comprimento e profundidade devern guardar entre si a
relacao aproxirnada de 1 2,4 : 2. E de grande irnportância garantir-se a
estanqueidade da fossa, pois não deve admitir, em nenhuma hipótese, a
possibilidade de vazarnento pelas paredes da fossa. Ela deve ser tambérn estável ao
logo do tempo, forte o suficiente para resistir a recalques sern a possibilidade de se
trincar. A parte superior da fossa deve ficar ao nIvel do terreno natural, ou urn pouco
abaixo, para que o tubo de salda seja enterrado cerca de 40 cm. Sua tampa pode ser
de concreto arrnado de 6 cm de espessura, podendo ser segrnentada para facilitar a
retirada para limpeza, de preferência corn alcas. Na colocacao, deve-se procurar a
melhor vedacao possIvel, impedindo a salda do ar. A água do reservatório deve ter
a menor rnovimentacao possIvel. A entrada da agua na fossa deve ser a menos
62
turbulenta possIvel, nunca devendo ter altura livre de queda, a fim de nao perturbar o
lodo decantado no fundo. Deve-se colocar urn joelho na tubulacao de entrada da
fossa, de forma que o movimento horizontal na chegada seja transformado em
movimento vertical descendente, estendendo-se a tubulacao ate terminar a 10 cm
abaixo do nIvel superior da agua (afogamento).
Os gases produzidos no processo de fermentaçao são altamente agressivos
ao cimento e por isso as paredes da fossa devem ser revestidas corn massa forte de
areia lavada, sem cal, corn espessura de 3 cm, para garantir sua durabilidade.
A tubulacão de salda, a exemplo da de entrada, também deve estar "afogada"
20 cm, para não permitir a salda da espuma. Ele deve ficar no lado menor da fossa,
do lado oposto a tubulacão de entrada.
4.6.b.4 - 0 sumidouro:
63
construcao das valas. 0 surnidouro e o local onde a agua vai se infiltrar no solo. Ele
consiste em uma cavidade permeavel. 0 volume do sumidouro será de trés vezes o
volume da fossa, mas pode variar muito em funcao da permeabilidade do solo. A
NBR 13969 de 1997 em seu Anexo A (pag. 24) traz urn teste simples para a
veriuicacao da permeabilidade. Suas paredes podem ser de tijolo macico assentados
corn espacamento livre de 5 cm urn do outro.
Esgoto
fluente
liquido
Corte AN
E
U
___• •___ __
170 cm
65
Pela caixa de gordura
passa apenas a agua o que vem do banheiro
que vem da cozinha. vai direto para a fossa.
) -
SUMIDOURO
I
• - .. I
.. - . -.
ou
VALA DE INFILTRA4;A0 t
•
- • o_
ubacä
açäo ..
.-
brita
.- iiennaturaI 1%
M
I
4.6b.6 - CUIDADOS FINAlS
67
parcelamento.
p ,
iw
Ar
- \
4 *
Figura E UtiIza;äo de bueiros para dissipaçao de aguas pluviais
Nos locais de major declive das vias internas, serão construldos dissipadores
de energia, corn o intuito de frear a velocidade das águas antes de serem lancadas
nas grotas, evitando-se corn isso o surgirnento de erosOes.
Sal ienta-se que, conforme consulta realizada a concessionária, pelo fato de o
parcelarnento estar inserido em area rural, a drenagem das águas pluvials deverá
obedecer o curso natural do terreno, conforme indicado no rnapa 10.
LSLbJ
passagens subterrâneas para pedestres.
A producao de lixo por cada parcela é relativamente pequena. No entanto,
rejeita-se a adocao de qualquer alternativa de deposicao dos residuos sôlidos no
local, tendo em vista que a falta de urn controle regular acarretaria sérios riscos aos
moradores e ao rneio ambiente, alérn da ausência de areas no parcelarnento para tal
deposicao.
A media de producao de lixo verificada para o Distrito Federal é de 0,5
Kg/pessoa/dia. Como existem 49 fracoes no parcelamento, e considerando-se uma
taxa de ocupacao de 5 pessoas por fracao, haverá portanto a producao total de lixo
de 122,5 Kg/dia.
Tendo como base a estimativa de producao dos resIduos sOlidos gerados,
recomenda-se que a coleta pela BELACAP, no parcelamento, seja feita a cada
quatro dias no rnáximo, p015, caso contrário, inicia-se a decomposiçao da matéria
orgânica, corn conseqUente exalacao de mau cheiro, além de atrair vetores de
doencas. 0 volume a ser recoihido em cada coleta nesse intervalo de tempo será o
equivalente a 490 kg.
No fluxo operacional dos servicos de coleta de residuos sOlidos, ha
inicialmente o acondicionarnento e preparo. Essa operacao consiste em uma fase
domiciliar, quando o lixo e acondicionado em sacos plásticos e colocado em lixeiras,
caixas metálicas, etc. A etapa de competência da BELACAP consiste na coleta e
transporte desses resIduos, sempre buscando uma forma de minimizar o percurso, o
tempo e 0 custo.
A irnplantacao do parcelamento obrigara a urn redimensionamento do servico
pUblico atual do sistema de coleta, transporte, tratamento e destino final aos resIduos
sólidos produzidos no Distrito Federal. Todavia o maior problema encontra-se no
tratamento desses resIduos.
0 resultado da consulta a concessionária BELACAP quanto as questoes
relacionadas a coleta e ao transporte dos residuos a serem produzidos pelo
parcelamento, encontra-se no anexo IV. Nele, A BELACAP nao coloca nenhuma
objecao quanto a implantacao do parcelamento, a afirma que ja dispöe do serviço de
coleta de lixo nas proximidades do parcelamento, e que poderá ser estendido ate o
69
novo parcelamento.
70
4.7 - SITUAcAO FUNDIARIA
71
Na elaboracao planejamento, buscou-se o aproveitamento racional das terras
e suas potencialidades, ordenando todos os componentes necessários a producao
agronomica e para sua organizacao social e econômica.
A area total foi subdividida em 49 parcelas, prevendo-se as areas destinadas
para reservas ambiental e legal.
Em relacao a tipologia das parcelas, medem de 2 a 2,1 hectares, o que atende
a fracao minima de parcelamento estabelecida pela Instrucao do INCRA 14/79 e
demais dispositivos legais, que serviräo de base ao planejamento fIsico da area. o
parcelamento ocupa, no total, area 105,80 hectares.
A populacao prevista e de 245 habitantes. 0 indice de ocupacao utilizado foi
de 5 (cinco) habitantes por parcela, resultando na densidade media de 2,31
habitantes por hectare.
Para a deterrninacao da Area de Preservacao Permanente, considerou-se
uma faixa de 30 m de largura longo das margens do Ribeiräo Santana, Corrego
Barreirinho e grotas adjacentes (mapa 06), em cumprimento ao Codigo Florestal.
0 parcelamento conta corn rede elétrica implantada. 0 abastecimento de água
será suprido, no inicio, por poco(s) artesiano(s), localizados na parte mais alta do
parcelamento. Os esgotos sanitários seräo direcionados para sistemas individuais do
tipo fossa / sumidouro. A drenagem de aguas pluviais visou a menor interferência
possivel na drenagem natural ali existente.
Para a circulacao interna, foram construIdos 3 km de estradas.
0 projeto básico do parcelamento contendo a poligonal, as parcelas, o sistema
de circulacao e outros elementos de caracterizacao encontra-se no mapa 02.
72
anual médio de 2,84%. Problemas corno os de habitacao, transporte e equipamentos
urbanos podem ser agravados por esse aumento, principalmente se considerarmos
que o Distrito Federal näo e homogêneo: a RA (Regiao Administrativa) do Cruzeiro
tern uma densidade demografica de 5.692,92 hab / Km 2 . Já a RA do Paranoá
apresenta apenas 45,72 hab/Km 2 . A heterogeneidade é funcao também da renda; a
do Piano Piloto é a major do Brasil; nas Cidades satélites como Paranoá, Recanto
das Emas e Santa Maria é muito baixa. Outro desequilIbrio que pode ser constatado
é quanto a taxa de desemprego, que e alta nas regiOes mais pobres. 0 parcelamento
busca também a expansao da ocupacao territorial, corn a consequente diminuicao da
pressao sobre areas de grande densidade de ocupacao e, ao mesmo tempo, criando
areas de baixa densidade demográfica, implicando a melhoria da qualidade de vida.
Ainda não se pode antecipar o resultado do perfil sôcio-econômico dos
moradores que iräo residir no parcelamento da Fazenda Barreirinho. No entanto,
acredita-se que o cenário ideal seja o da associacao entre moradores, sobretudo
para aqueles que ja possuem uma tradicao na agricultura em pequenas propriedades
no que se refere a plantacao e a criacao de ayes.
5- PROGNOSTICO AMBIENTAL
I
Neste item, urn cenário futuro, corn o parcelamento já totalmente implantado,
será analisado sob vários aspectos, corn vista a identificar os possIveis aspectos
negativos que poderâo surgir durante ou apos a consolidacao da implantaçao.
73
consequentemente, da recarga dos aqOIferos, o que nao é impedida corn a
implantacao do loteamento, mas muda as condiçoes sob as quais essa recarga
ocorre.
5.2 - SOLOS
5.3 - vEGETAcA0
74
As atividades agrIcolas praticadas de forma intensiva e desordenada, bern
como as construcOes provocarao a retirada de especies nativas de árvores, arbustos
e gramIneas.
A retirada da vegetacao das areas verdes provoca a extincao da fauna
rernanescente, inclusive, dos insetos responsáveis pela polinizacao das fibres.
Também ocasiona a erosão, removendo o material ff0 que no decorrer do tempo é
carreado pelas enxurradas, culminando corn o assorearnento dos cursos d'água, no
caso, o Ribeirão Santana e côrrego Barreirinho, deixando sulcos erosivos, as
voçorocas. Contribui ainda para elevar a temperatura, aumentar a evaporação da
água do solo e diminuir gradativamente a agua dos cursos d'água em sua area de
influência. Todos esses fatores negativos são previsiveis e intrInsecos ao processo
de parcelamento, porern podern ser minimizados por rneio de medidas que serão
tratadas no item 6.
5.5 - INFRA-ESTRUTURA
75
0 parcelamento, no médio prazo, nao será suprido por águas superficials para
abastecimento pUblico e, tampouco, corn lancamento de esgotos domésticos. A
influência será exercida de forma indireta, uma vez que a retirada de águas
subterrâneas deverá contribuir para a dirninuiçao do volume das águas superficiais
do Ribeirão Santana.
Outras variáveis importantes a serem destacadas são: a retirada da
vegetacao, a compactaçao do solo, a construcao de residências e galpoes que
exercerão nItida interferência nos processos de infiltracao das águas pluviais,
interferindo na recarga do lencol freático.
Movimento de terras, promovido basicamente pelas acoes da construcao civil,
poderá trazer problemas de assoreamento, ou seja, sedimentacao dos leitos dos
cursos d'agua acima referidos, diminuindo progressivarnente suas profundidades.
Esse impacto negativo porem nao será muito relevante, pois a taxa de ocupacao em
cada lote e relativamente pequena, quando se considera as dimensOes dos lotes.
76
A cobertura natural do solo poderá sofrer alteracoes significativas corn a
irnplantacão do parcelarnento, fato que ocasionará aumento da velocidade de
escoamento das aguas pluviais incidentes e reduçao da quantidade de água
infiltrada no solo. Isso irnplicará o aumento das vazöes de cheias no Ribeirão
Santana, por conseguinte nos rios pertencentes a Bacia do curso alto do Rio São
Bartolomeu, como tarnbém a reducao das vazöes de estiagern desse corpo receptor.
77
Na area do parcelarnento, haverá aumento no contingente populacional. No
entanto, em relacao ao Distrito Federal, este nao será significativo, porque os futuros
proprietários serão, em maioria, da prOpria regiao.
Haverá aumento na demanda por equipamento urbano e comunitário quando
os proprietários iniciarem os trabalhos em suas terras, e na renda do municipio
quando a producao for cornercializada. Haverá necessidade de criacao nas vias de
acesso, de faixa de aceleracao e de desaceleraçao, bern corno colocacao de
sinalizacao horizontal.
Cabe mencionar os mais relevantes, considerando-os perfeitamente
contornáveis, desde que sejam observadas algumas recomendacoes na fase de
ocupacao do parcelamento, ou mesmo posteriormente:
- Especulacao imobiliária do solo;
- Pressão para irnplantaçao de equipamentos urbanos, considerando-se a
dirnensão populacional, após a ocupaçao plena da area;
- lntensificacao do trafego de velculos e pedestres nas vias de acesso ao
parcelamento, comprornetendo a seguranca do trânsito, especialmente no trecho da
VC-467, próximo a area;
- Aumento da demanda dos transportes coletivos, principalmente as linhas que
tern corno origern / destino o PIano Piloto.
5.7 - CLIMA
78
6— ANALISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS I
Os impactos ambientais mais significativos que o parcelamento ja causou,
está causando ou ainda poderá causar serão identificados nesse item. Os
parâmetros ambientais foram relacionados corn as acOes relativas ao parcelarnento,
identificando-se as interacoes possIveis e inseridos em uma rnatriz de interacao.
Essa rnatriz permite a visualizacao, em uma mesma estrutura, das relacoes entre
indicadores relativos ao meio natural e ao rneio antrOpico.
- impacto positivo
- negativo fraco
- negativo medic
- negativo forte
A) Fase de Planejamento
Concepcao do projeto
Licenciamento ambiental
B) Fase de Implantacao
Demarcacao dos parcelas
Desmatamento (retirada da vegetacao nativa)
Sistemas de águas pluviais
Sistema de abastecimento de água
Energia elétrica
Construcao civil
B) Fase de Ocupacão/Uso
Sistema viário
Transporte
Abastecimento de água
Prod ucOes de esgotos
Producao de lixo
A) Meio Sócio-econômico
Situacao fundiária
Populacao
Equipamentos urbanos
Habitacão
Empreg o
Saüde
Ed ucacão
Transporte
Seguranca
B) Meio FIsico
Clima
Geologia
Hidrogeologia
Geomorfolog ía
Aguas
Solo
C) Meio Biótico
Flora
Fauna
Campo Campo
Geracao Seguranca
Fechado Limpo Abastecimento Educacao
Cerrado emprego Social
Cerrado
Empr.
Concepcao Impacto Fraco
Impacto positivo
do Projeto Positivo negativo
Licenciament Impacto I mpacto Geracao Fraco
Fraco negativo Impacto positivo
o Ambiental positivo positivo emprego negativo
Terraplenage Forte Forte Impacto
negativo negativo positivo Médio negativo
m
Impi. Sistema
Fraco Fraco Impacto Fraco
esgotamento negativo lmpac. Positivo Médio negativo
negativo positivo negativo
sanitário
Imp!. Do
Fraco Fraco Impacto Impacto
sistema de negativo
lmpacto positivo
negativo positivo positivo
ág ua
lmpl. Do
Fraco Fraco
sistema negativo Impacto positivo
negativo
pluvial
Construcao Fraco Fraco Impacto Fraco
negativo
Médio negativo Fraco negativo
de moradias negativo positivo negativo
Ocupaçao da Médio Médio lmpacto Fraco
negativo
Médio ne gativo Impacto positivo
area negativo positivo negativo
81
Monitorament Impacto Impacto
positivo
Impac. Positivo
o Ambiental positivo
82
Tabela 7. "Matriz de Análise de Impactos Ambientais (Variáveis ambientais do meio
fisico - solo)
83
Tabea 8 - "Matriz de Análise de Impactos Ambientais"
Estrutura do Estabilidade do
Drenagem Erosão
Aço'~ Emp
relevo terreno
Concepçao do
Projeto
Licenciamento
Ambiental
Forte
Terraplenagem Forte negativo Forte negativo Forte negativo
negativo
Impi. Sistema
Impacto Impacto Impacto
esgotamento
positivo positivo positivo
sanitário
Impi. Do
sistema de agua
Impi. Do Impacto Impacto Impacto
Impacto positivo
sistema pluvial positivo positivo positivo
Construcao de Forte
Forte negativo Forte negativo Forte negativo
moradias negativo
Ocupacaoda Forte
Forte negativo Forte negativo Forte negativo
area negativo
Monitoramento Impacto Impacto Impacto
Impacto positivo
Ambiental positivo positivo positivo
84
Tabela 9 - "Matriz de Análise de Impactos Ambientais"
Concepçao'-
do Projeto
Licenciament
oAmbiental
Terraplenage Forte Forte Forte Médio
Forte negativo
m negativo negativo negativo negativo
Impi. Sistema
Impacto Médio
esgotamento Forte negativo
positivo negativo
san itário
Impi. Do
sistema de
ág ua
Impi. Do
Médio Impacto Impacto Médio
sistema Forte negativo
negativo positivo positivo negativo
pluvial
Construcao Médio Forte Médio Médio
Médio negativo
de moradias negativo negativo negativo negativo
Ocupacaoda Forte Forte Forte
Forte negativo Forte negativo
area negativo negativo negativo
Monitorament Impacto Impacto Impacto Impac. Impacto
o Ambiental positivo positivo positivo j Positivo positivo
85
7- pRoposIcAo DE MEDIDAS MITIGADORAS E PREVENTIVAS j
7.1.2 - SOLOS
87
reducao dos nhveis nos aquIferos. Esse impacto poderá ser mitigado corn o manejo
adequado do(s) poco(s), nao se permitindo que o Umite de exploracao seja
ultrapassado.
7.2.2 - SOLOS
7.2.3 - VEGETAcAO
88
necessário, evitando desmatamento fora do corpo das vias do projeto. Recuperar as
areas onde ocorreu desmatamento prôxirno as drenagens.
Os trechos de Mata Ciliar devern ser preservados, pois servem como Unico
abrigo para muitos animals e também como corredores para aproxirnar areas
maiores e possibilitar a transferência da fauna.
Recomenda-se a preservacao das pequenas areas corn vegetacao nativa
presentes na area do parcelamento. Apesar dessas areas serem reduzidas para
abrigar especies animais permanentes, sua rnanutençao, assim como a das Matas
Galerias, permitirá a presenca de outras especies na regiao.
Também essas pequenas areas corn vegetaçao nativa poderiam ser
transformadas em bosques, onde várias especies anirnais, principalmente ayes de
várias famIlias tIpicas de mata, tais como os Formicarideos (choros), CotingIdeos
(caneleiros), Piprideos (cancarinos) e IcterIdeos (xexéu e iraUna) poderiarn ser
observadas.
RIM
uma reserva genetica representada par ecossistemas do Cerrado, como também,
será responsável pela manutencao de especies da fauna silvestre que se refugiam
nessas areas.
Corn base na avaliacao dos impactos, por setor, citados anteriormente, foram
destacadas as acoes que provocam os impactos rnais significativos, gerados em
funcao do projeto, as quais forarn analisadas numa rede de interacao.
Nas futuras construcoes de moradias, as areas verdes dentro de cada lote
deverão ser preservadas, corn o intuito de rnanter o habitat adequado para as
especies endêmicas. Além da manutencao das areas verdes, é necessário fomentar
a revegetacao de areas degradadas, executando as obras nas areas de encostas e
de taludes artificiais.
0 escoarnento concentrado poderá causar erosão nas areas proximas as
moradias. Para diminuir esse impacto deve-se incentivar o plantio de grammneas
nas areas adjacentes as construcOes.
7.2.5 - INFRA-ESTRUTURA
EEO
bern como inspecao semestral dos sumidouros das fossas sépticas, a fim de
assegurar a preservacao dos recursos naturais do loteamento.
Devem ser adotadas medidas de monitoramento dos recursos hIdricos por
melo de urn piano de controie de abertura de pocos.
0 esgotarnento sanitário, embora seja uma das acoes que pode acarretar urn
dos mais graves problernas no futuro, é o que traz a major facjljdade para se evitar
que os problemas aparecam, pois é suficiente apenas uma correta orientacao aos
futuros ocupantes, quanto a técnica correta do dimensionamento e construcao da
fossa séptica e cajxa de gordura, a necessidade de serern absolutamente estáveis e
impermeáveis e as consequênclas a que estariam sujeitos, caso a recomendaçao
não vjesse a ser seguida. A construcao correta da fossa e da cajxa de gordura é a
aiternativa segura para que nao haja riscos de contaminacao.
A orientacao deverá também incluir o intervalo de tempo necessário para a
limpeza da fossa e os perigos de contaminacao que existem na opcao da fossa
negra. As empresas que serão contratadas para a remoçao do lodo devem ser
credenciadas pela CAESB. Empresas clandestinas podern jogar a lodo no prirneiro
cOrrego que encontrarem, enquanto que as credencjadas levam o iodo ate uma
estacao de tratamento.
91
A implantacão de unidades de dissipacao de energia cinética de agua, na
chegada desta agua pluvial ao corpo receptor, reduzirá os impactos ambientais
negativos ao meio ambiente.
Executar pequenos barramentos de gabiao nos talvegues existentes na area
do parcelamento, a fim de auxiliar no amortecimento da velocidade da água.
Evitar o lancamento de água pluviais nos topos das bordas da chapada,
prolongando os emissários ate as margens dos corpos receptores e implantando os
dissipadores de energia, a fim de näo iniciar o processo erosivo nessas margens.
92
7.2.5.6 - SISTEMA VIARIO
93
Tabela 10: Lista geral de impactos e suas medidas mitigadoras
01
AcOEs DO PARAMETRO CARACTESTICAS
RI
IMPACTO PREVEN1]VAS E
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO
MITIGADORAS
TERRAPLENAGEM. Espécies endêmicas da Aumento da pressão sobre N-D-L-l-T-R-C Conscientizar os operários da
COMPACTAAO fauna a caca de animals; Reduçâo obra e moradores através de
PAVIMENTAAO da biodiversidade e N-D-L-l-P-R-M programa de educaçao
destruicâo de microhabitats ambiental.
Espécie oportunista da Disponibilidade reduzida de N-D-L-l-P-l-M Procurar pavimentar areas já
fauna areas adequadas para degradadas e reduzir a
sobrevivéncia das espécies. perturbaçâo ao minimo.
Espécies em extinçao Aumento da pressao sobre N-D-L4TR-C Conscientizar os operários da
da fauna a caca de animals obra e moradores, por melo de
programas de educaçao
ambiental.
Vegetaçâo Retirada da cobertura, N-D-L-l-P-R-M A retirada da cobertura deve
ocasionando diminuiçao da ser feita na medida do
biodiversidade; estritamente necessário,
evitando desmatamento fora do
Aumento da pressao sobre N.D-L-I-P-RF corpo das vias (projeto).
o uso dos recursos naturals Recuperar paisagisticamente
as areas antigas (Projeto).
CARACTERISTICAS Positivo P
- Direito D
- Local L
- Imediato I
- Temporário T - Reversivel R Fraco F
- -
95
PARAMETRO CARACTERIS1]CAS
IMPACTO MEDIDAS PREVENTIVAS E MITIGADORAS
AGUA Probabilidade de alteracao de N-D-L-lP-R-M Proteger por rneio de canaletas de drenagem e cobertura
escoamento de águas pluviais vegetal Os taludes dos aterros próximo as bordas, para
aurnentando a capacidade de evitar erosâo nesses locais. Implementar o sistema viário
transporte por enxurradas; proposto corn as vias, acompanhando o mais perto
possivel as curvas de nivel do terreno, a fim de evitar
concentraçOes excessivas de fluxos superficiais;
SOLOS Possibilidade de aumento dos N-D-L..MP-C-RM Preservar 0 solo fértil superficial sobre cobertura de cortes
processos erosivos e e aterros apôs harmonizaçao corn terreno natural de
degradacao dos solos. maneira a ocasionar a implantaçao e desenvolvimento da
cobertura vegetal.
W.
PARAMETRO CARACTERISTICAS DO MEDIDAS PREVENTIVAS E
IMPACTO
AMBIENTAL IMPACTO MITIGADORAS
98
MEDIDAS
AcoES DO PARAMETRO CARACTERISTICAS
IMPACTO PREV ENT WAS E
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO
MITIGADORAS
Estrategico E - MP P Critico C
-
LP
AçOES DO PARAMETRO CARACTERISTICAS MEDIDAS PREVENTIVAS E
IMPA CTO
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO MITIGADORAS
INTRODUçAO DO Solo Reducão de erosão por P-D-L-t-T-R-M Realizar as obras civis no perlodo
SISTEMA DE sulcos nas margem das da seca para evitar erosão e
DRENAGEM PLU VIAL vias de acesso. melhorar a qualidade da obra
Canalizaçao a realizada;
diminuiçao da Irnplantacâo de unidades de
velocidade das águas dissipacao de energia cinética de
das chuvas. agua na chegada da agua pluvial ao
corpo receptor corn o objetivo de
dirninuir Os impactos negativos ao
meio ambiente.
Implantaçao de pequenas barragens
de gabiâo nos talvegues existentes
nas areas dos parcelamento corn
objetivo de auxiliar na recarga do
lençol freãtico.
CARACTERISTICAS Positivo P
- Direito D
- Local L
- Irnediato I
- Ternporário T
- Reversivel - Fraco F-
100
AcOEs DO PARAMETRO CARACTERISTICAS MEDIDAS PREVENTIVAS E
IMPACT o
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO MITIGADORAS
LP
101
AcOES DO PARAMETRO CARACTERISTICAS
IMPACTO PREVEN1]VAS E
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO
MITIGADORAS
IMPLANTAçAO DOS Solo Alteraçâo nas N-D-L-MP-P-R-F Adotar práticas de
SISTEMAS DE caracteristicas do solo conservaçâo do solo
ESGOTAMENTO (impermeabilizacão e
SAN ITARIO, reducâo da evaporação)
ABASTECIMENTO DE
AGUA E DRENAGEM
PLU VIAL
AGUA Alteraçães na qualidade N-D-R-MP-P-l-M Incentivar o plantio de
e quantidade do lençol areas verdes para auxiliar
freático e cursos d'água a recarga do lencol.
102
AcOEs DO PARAMETRO CARACTERISTICAS
IMPACTO PREVEN11VAS E
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO
MITIGADORAS
CARACTERISTICAS Positivo P
- Direito D
- Local L
- Imediato I Temporário T ReversIvel
- - Fraco F
DOS IMPACTOS Negativo— N Indireto I
- Regional R
- Med. Prazo MP Permanente
- R Moderado
Estratégico E- Long. Prazo LP P
- Irreversivel - I- M
CIclico C
- Critico C
-
103
AcOEs DO PARAMETRO CARACTERISTICAS
IMPACTO PREVENT WAS E
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO
MITIGADORAS
Solos Canalizacäo das aguas de N-D-L-l-C-R-F Vegetar corn grarnineas as
chuvas na superfIcie areas adjacentes as
correspondente a cobertura construçoes para rnelhorar o
destas construçoes e escoarnento da agua das
escoamento concentrado coberturas.
causando erosão nas areas
prOximas a moradia Construir e impermeabilizar o
irnpermeabilizacao do solo mInimo de area possivel.
abaixo das construçoes. N-D-L-l-CR-F
CARACTERISTICAS Positivo P
- Direito D
- Local L
- Imediato I
- Temporario T - Reversivel - R Fraco F
DOS IMPACTOS Negativo— N Indireto I
- Regional R Med. Prazo MP Permanente P
- IrreversIvel - I Moderado -
Estratégico E
- Long. Prazo LP Ciclico C
- - M
Critico C
-
104
AcOEs DO PARAMETRO CARACTERISTICAS
IMPACTO PREVEN11VAS E
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO
MITIGADORAS
105
AcOEs DO PARAMETRO CARACTERISTICAS
MPACTO PREVENT WAS E
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO
MITIGADORAS
DELIMITAçAO DA Espécies Garante as espécies area de P-D-L-l-P-R-C Preservar uma area próxima
AREA: PRESERVAçAO endémicas da Cerradonativo que elas de major tamanho possivel,
PERMANENTE fauna terrestre possam ocupar. ainda coberta de vegetação
original de Cerrado
Espécies Garante areas onde talvez NlL-l-P-R-F Preservar uma area prôxima
oportunistas da não haja condiçaes para o de maior tamanho possivel,
fauna terrestre aumento exagerado das ainda coberta de vegetacao
populaçOes destas espécies. original de Cerrado.
CARACTERISTICAS Positivo P
- Direito D Local L
- Imediato I Temporario T Reversivel - Fraco F
-
106
AcOEs DO PARAMETRO CARACTESTICAS
RI
IMPACTO PREVENTIVAS E
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO
MITIGADORAS
Vegetaçao Proteçao as areas originais, P-D-L-l-P-I-M Aperfeiçoar e intensificar Os
de equilIbrio rnorfodinârnico processos de fiscalizacao e
fragil e/ou de relevante monitoramento da areas de
interesse ecolôgico ou preservaçao do
_______ paisagistico. ___________ parcelamento.
Mercado irnobiliãrio Aurnento da oferta de P.-l-R-MP-C-R-F Estimular a criacao de
unidades residenciais corn programas de preservaçâo do
recursos de areas verdes. meio ambiente.
OCUPAçAO DA AREA Vegetacao Retrairnento das reservas N-D-L-l-P-R-M Fixar os tamanhos minimos
existentes e conseqUente de parcelamento nas diversas
diminuiçao da variabilidade areas corn condorninios e
genetica das popu laçOes, parcelarnentos. ConstruçOes
favorecendo a invasão de de jardins, preservação de
espécies exôticas. espacos silvestres destinados
a receber representantes da
fauna terrestre. Prograrna de
conscientizaçao da populaçâo
residente, por rneio de
educacao ambiental.
I
Estratégico E - Long. Prazo LP Ciclico C
- - M
Critico - C
107
AcOEs DO PARAMETRO CARACTERISTICAS
IMPACTO PREVENTIVAS E
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO
MITIGADORAS
OCUPAçAO DA AREA Fauna aquática nativa Poluição e assoreamento N-D-Rl-PR-C Evitar o lançamento de
dos cOrregos corn esgotos nos corregos; Manter
consequentes extinçao local Nl-L-MP-PR-M as matas de galerias; Manter
da fauna; Pressão antrópica as Matas de Galeria conforme
sobre as rnatas de galeria. a legislaçâo. Introduzir
programas de educacao
ambiental.
108
MEDIDAS
AcOES DO PARAMETRO CARACTERISTICAS
IMPACTO PREV ENT WAS E
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO
MITIGADORAS
0PERAcOE5/MANUTE Abastecimento Aumento da qualidade dos P-lL-MP-.C-R-F melhorar o monitoramento
NçAO DOS SISTEMAS serviços de oferta e dos recursos hIdricos por
DE ESGOTAMENTO rnanutençâo dos serviços meio de urn piano de
SANITARIO, de abastecirnento. proteção das nascentes e
ABASTECIMENTO DE controle da abertura de
AGUA E DE pocos; Realizaçâo de
DRENAGEM PLU VIAL. análises fisicas, quIrnicas e
bacteriolOgicas da água
consurnida pela população
seguindo as especificaçOes
definidas pela portaria de
nümero 36/90 do Ministério
da Saüde; inspeçâo
semestral dos sumidouros
das fossas sépticas.
SaUde Aumento da qualidade de P-I-L-MP-C-R-F Assegurar a preservaçâo
vida dos moradores do dos recursos naturals do
parcelarnento parcelamento.
0PERAçA0 DO Solo Diminuicao dos processos P-DLI-PR-M Assegurar uma boa
SISTEMA DE erosivos. rnanutencão ao sistema
DRENAGEM PLU VIAL drenagern pluvial,
109
AcOEs DO PARAMETRO CARACTERISTICAS
IMPACTO PREVENT WAS E
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO
MITIGADORAS
Agua Alteracao na qualidade e N-D-L-l-P-R-F Adotar o máximo de areas
quantidade das águas. verdes e boa operacáo!
manutencao do sistema
de drenagem.
OPERAcAO/ Agua Prevencao de R.D-L-MP-P-R-M Assegurar boa
MANuTENcA0 DOS vazamento e manutençao no sistema
SISTEMAS DE contaminacao do Iencol de esgotamento sanitário.
ESGOTAMENTO freático e das aguas
SANITARIO superficlais.
Solo Preservaçao da P-D-R-l-T-R-M Verificacao constante da
eficiência do sistema qualidade do tratamento
evitando a proliferacao dos efluentes.
de organismos
patogenicos no solo,
OCUPAçAOI Agua Diminuiçao do P-D-L-MP-C-R-M Conscientizacao da
MANUTENçAO DO desperdIcio de água que populacao por meio de
SISTEMA DE e provocado por programas de educacao
ABASTECIMENTO vazamento de canos/ ambiental, para assegurar
DE AGUA' mangueiras e boa manutencao no
reservatôrios. sistema.
110
AçOES DO PARAMETRO CARACTERISTICAS
IMPACTO PREVENTfl/AS E
PARCELAMENTO AMBIENTAL DO IMPACTO
MITIGADORAS
MONITORAMENTO Solo Verificação constante dos P-l-R-I-T-R-F Verificação constante da
AMBIENTAL fenômenos de erosão. estabilidade dos solos e
Verificação constante fenômenos erosivos no
quanto ao lançamento de P-l-R-I-T-R-F periodo chuvoso e
poluentes no solo (esgoto observaçäo da eficiência
sanitário, óleos e poluentes dos sistemas de drenagem e
inorgânicos e agrotOxicos), PlR-lT-R-F da observação do transporte
evitando a poluição dos de sedimentos. Investigaçâo
solos, quanto a possiveis
vazamentos no sistema de
esgotamento sanitário.
lnvestigacâo sanitária a
possiveis lancamentos de
poluentes por parcelamento.
111
8 - PLANO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL I
8.1 - INTRODUcAO
(.71tIfI
112
de areas degradadas, deverá ser executado por análise visual, sendo seus registros
anotados em relatôrios periOdicos, acompanhados por registros graficos, fotograficos ou
videos, os quais deveräo ser devidamente arquivados de maneira a cadastrar urn
registro histOrico da ocupacao do parcelamento. Para tal deverá ser seguida as
seguintes etapas:
- Caracterizacao e registro da situacao atual (flora, solos, tomando-se em
consideracao o diagnostico delineado pelo RIAP do parcelamento;
- Caracterizaçao e registro, corn periodicidade semestral, da situacao do
- parcelamento ate sua total implantacao;
- Caracterizacao e registro corn periodicidade anual da situação do parcelamento
após sua total implantacao.
Em relacao as condicoes de poluicao e/ou recuperacao dos recursos hidricos
superficiais e subterrâneos, deverá ser estabelecido urn prograrna de acompanhamento
fisico-qulmico e bacteriolog co desses rnananciais.
Os parâmetros a serem rnonitorados nos mananciais subterrâneos (aquIferos)
visam estabelecer e acompanhar a qualidade da água e tracar o real potencial dos
mananciais subterrâneos a exploracao por longo prazo.
Em relacao aos recursos hIdricos superficiais, os parâmetros a serern monitorados
visarn caracterizar os impactos causados pelo lancamento das aguas pluviais nestes
corpos.
Desta forrna, o monitoramento dos recursos hidricos deverá contemplar os
parâmetros e a periodicidade estabelecida abaixo:
113
As determinacOes das vazöes e as análises fIsico-qulmicas e bacteriologicas
deveräo ser feitas corn periodicidade semestral ate a total irnplantacao do
parcelamento. Após, poderao ser feitas semestralmente, uma tomada no pico da
estacao chuvosa e outra no pico da estacao seca:
- Análise Bacteriologica: Contagern padrao de bactérias, coliformes totais e fecais;
- Análise Fisico-QuIrnica: cor, pH, turbidez, nitrogenio amoniacal, nitrito, nitrato,
fosfato total, oxigênio dissolvido e alumInio.
114
linha de recalque, entre o poço e o reservatOrio, semelhantes as unidades de
tratamento simplificado (UTS) adotadas pela CAESB.
Os pocos e os reservatôrios deveräo possuir areas delirnitadas por cerca de
proteçao. Deverá ser assegurado que nao seja construlda qualquer edificacao num raio
de 30 metros.
Todos os parâmetros acima mencionados deveräo ser analisados e avaliados de
maneira temporal e confrontados corn os padroes estabelecidos pela Resolucao
CONAMA NO 20, de 18/06/87 e pela Organizacao Mundial de SaUde.
Deve-se considerar que, no Distrito Federal, alguns parâmetros tidos como
anôrnalos pela Resolucao CONAMA NO 20 18/06/87 e pela Organizacao Mundial de
Saüde, estão diretamente vinculados as prôprias caracterIsticas fIsico-quimicas dos
solos e das rochas que fazem parte do substrato das drenagens que hospedam os
aquIferos. Tendo como exemplo, altas concentracoes de ferro e aluminio detectados
nas aguas encontram-se também em teores elevados nos solos e rochas. Baixos teores
de câlcio nas águas são resultantes da pequena disponibilidade de cálcio nos solos e
rochas. 0 pH baixo nas águas está vinculado, geralmente, a forte acidez dos solos.
Desta forma, o "background" da regiao do parcelamento deverá ser estabelecido no
pIano de monitoramento que está sendo proposto.
As areas de preservacao permanente deverão ser monitoradas para facilitar e
garantir que seus limites nao sejam invadidos. 0 acesso a essas deverá ser feito
usando-se vias de contorno ou faixas de area comum. Estas vias visam a impedir a
ocupacao da area pela expansao das parcelas limItrofes.
A educacao ambiental pode vir a contribuir de maneira significativa para
complementar as poilticas de gestao arnbiental nessa area. E importante uma
conscientizacao por parte dos moradores para se evitar a retirada da vegetacao natural
desnecessariamente. E quando isso for inevitável, por razão da necessidade de
limpeza das parcelas para se evitar incêndios, presenca de animais nocivos, etc., deve-
se prover o recobrimento do solo o mais rápido possIvel.
A fim de racionalizar o uso dos recursos hidricos, deve-se implementar
prograrnas de educacao ambiental a medida que o parcelamento venha sendo
ocupado.
115
Tabela 11 - Variáveis monitoradas na area de recursos hIdricos.
AGUAS SUPERFICIAIS
116
9- coNTABIuzAcAo DE DANOS AMBIENTAIS
117
Será adotado nesse trabalho a metodologia de Leal (1986), onde são sugeridas
as análises dos custos ambientais relacionados as medidas de protecao,
monitoramento e compensacao ambiental, classificando-os do seguinte modo:
118
- custos de preservacao: provêm da necessidade de preservar determinadas
areas. Estão relacionados a compensacao ambiental, se referindo
especificamente as atividades de desenvolvirnento e operacao da area
preservada.
D) Custos soclais:
Referern as reducOes do bem-estar devidos aos danos causados ao meio
ambiente, podendo ser classificados em:
F= B-C1-C2-C3-C4, onde:
B= Disposicao a pagar pelos bens e servicos obtidos no sistema produtivo;
C1= Custo dos danos ambientais;
C2 = Custos ligados a reduçao ou eliminacao de danos;
C3= Custos ligados ao aumento da capacidade do meio ambiente;
C4 = Custos sociais;
119
Na tabela abaixo será apresentada uma planilha contendo os valores
contabilizados ambientalmente relacionados a implantacao do parcelamento Fazenda
Ba rrei ri nho.
120
Tabela- 12 Contabilizaçào Ambiental referente ao parcelamento Fazenda Barreirinho.
Discriminacäo das Receitas
Caracterizacão Valor-R$
(BenefIcios)
Arrecadacâo liquida prevista na 735.000,00
Venda de imóveis comercializacao de 49 unidades
(1 5.000,00 x 49 unidades)
imobiliãrias.
Total de Receitas 980.000,00
Discriminaçào dos Custos
(Custos das medidas de caracterizacao Valor-R$
prote(;ao)
Sistema de abastecimento de Gastos corn a perfuracao de
poco artesiano profundo, 60.000,00
agua incluindo reservacao e adutora.
Gastos corn a elaboraçao do
Sistema de drenagem pluvial projeto de drenagem e 20.000,00
implaritacao das redes de aguas
pluviais
Monitoramento
Gastos envolvidos corn o 25.000,00
ambiental monitoramento
121
Baseado na análise da contabilizacao ambiental e da funcao-objetivo a
maximizar, concluimos que a parcelamento em questao encontra-se em conformidade
corn os parârnetros custos - beneficios. Podendo ser desta forma arnbientalmente
q ualificado.
122
10 - BIBLIOGRAFIA I
AGRA FILHO, Severino Soares: Os estudos de impacto ambiental no Brasil: urna
análise de sua efetividade. PEA. Rio de Janeiro 1993.
ABSY, Minarn L., etti alli. - Avaliacao de Impacto Ambiental: Agentes Sociais,
Procedimentos e Ferramentas. Brasilia: IBAMA. 1995.
BELCHER, D.J. & Associates. 1954. Relatório Técnico sobre a nova capital da
Repüblica. BrasIlia. CODEPLAN. 4a ed. (1995). 316p.
BERTONI, J & LOMBARDI NETO, F. Conservacão do Solo. 3a ed. São Paulo, Icone,
1993. 45-86p.
123
DNPMIIG.- Universidade de Brasilia)
KING, L.C. 1956. A geomorfologia do Brasil Oriental. Rev. Bras. Geogr., 18(2):147-265.
DC Luzzatto. 1994.
OLIVEIRA, J.B. de et all. Classes Gerais de Solos do Brasil: guia auxiliar para 0 seu
reconhecimento por João Bertoldo de Oliveira, Paulo K. 1. Jacomine e Marcelo N.
Camargo. 28 cd., Jaboticabal, FUNEP, 1992. 31-134p.
124
geomorfologicos do Planalto de Brasilia. Not. Geom., 16:39-53.
125
AN EXO I
LAUDO GEOTECNICO
126
UNIVERSIDADE DE BRAStLIA
FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
AREA DE GEOTECNIA
DTERESSADO:
CONSTRUTOR4 DOMINIO ENGENHARIA LTDA.
PUBLICAçA0:
G.LD - 002A101
BRASILIA - DF
JULHO/ 2001
APRESENTAcAO.
normas brasileiras (ABNT) ou de acordo corn as normas americaflas ASTM nos pontos
não previstos pela norma brasileira. Nestes ensaios os coos de prova de cada bloco
(fl .I)-002\ 01
I N1VERSIDADJ JM I3RASIIIA
1. RESULTADOS OBTIDOS
F ~~ Indice FIsicos
15,5
0,50 m) (Silte - 0,50 m)
12,73
Umidade, w0 (%) 17,2 3,3
Peso especifico aparente seco, Yd (kN/m) 13,22 12,33
Densidade real dos grãos, G. 2,74 2,69
Indice de vazios, e 0 1,072 1,182
Porosidade, n(%) 51.7 54,1
Grau de saturaçao. Sr,, (%) 43,9 7,5
2
(i.LD)O2.\OJ
NIVFRSID,\D} l)F 13R.•\SI1.I\
90
80
70
60
CL
50
40/7 _
30
0 00 • Corn Ultrassom
10
I -o-- Sem Ultrassom
o H
a
(;.LD-002.•\ 01
r\v RSII) ,\DF DE DRAS!! J\
80
70
0
0
50
0
0
0 • Corn Uftrassorn
10
o. • - Sern Uttrassorn
4t
0.1.0-002.1 .0
NIERSID\f)J DE AR
0 valor da dispersao (D), dado pela relacão entre os percentuais menores que
0,002 mm do solo não defloculado e do solo defloculado, indicam que quanto major essa
relaçao, major a probabilidade do solo analisado apresentar problemas de
dispersibilidade. Para a argila e o silte os valores de D foram respectivarnente 27 % e
53%. Estes valores de D entre 20% e 60%, situarn ambos os solos na condiçao de
fronteira entre erodiveis e nao erodiveis, ou seja, a erosão dependerá em muito dos
fatores condicionantes corno topografia, cobertura vegetal e drenagern.
Pelas observacoes, pode se afirmar que em água destilada pura, estes solos nào
apresentam nenhuma reacao (Grau= 1), ou seja, os torrOes desagregaram em fragmentos,
sem no entanto, apresentar turbidez na água, conforme pode-se verificar nas fotos das
Figuras 3 e 4.
._ 5
(; I,1)-002.A 01
\J' I/lJ)AI)Ni)! I I/.\iLl\
Ask
7 '
L '--- --,;i
6
G.LD-002A /0!
t N1VERSlD\l)[ OF 31?.\S1l.l.\
-
-- —--Solo naturd inundado a 24kPa
—0--Solo naturai a 39 ,o de saturação inicial
1.20
1.10
C 1.00
N
Cd
- 0.90
. 0.80
0.70
II 100 1000
Tensao vertical aplicada (kPa)
G.LD-002A 01
DE RRASJLI,\
1.10
1.00
N
- 0.90
0080
0.70
10 100 1000
Tensao vertical aplicada (kPa)
7,4% enquanto para o silte ele é de 4,3%. Para a carga de 200 kPa este parâmetro fica
em torno de 9,5% e 6,6% respectivamente. Do ponto de vista prático este coeficiente de
colapso pode ser obtido para qualquer tensâo de ensaio e o que se fez foi apenas
G.1-D-002A.01
8
Ni Vi:RsJD\Di•: 1)1; HRASl
exemplificar para as tensOes de 100 kPa e 200 kPa de modo a mostrar que o solo é
classificado como colapsivel.
2. RECOMENDAçOEs FINAlS
A experiência regional mostra ainda que solos corn estes nIveis de porosidade são
facilmente erodiveis quando da remoção da cobertura vegetal e/ou da concentraçao
de água, ou seja, deve-se preservar ao máximo a cobertura vegetal ou outra forma de
proteçao e a água proveniente de sistemas de drenagem devem ser lançadas
cuidadosamente fora de areas de risco.
3. LOCAL E DATA
9
(i.1.D-002.A 01
ANEXO II
PROJETO ELETRICO
APROVADO PELA CEB=DF
127
Vide volume II
128
ANEXO III
FICHA TECNICA DO
APARELHO
129
_
MATRIZ: BeIo Horizoiite/MG/Brasij - Rua São Paulo, 1071 - 19 1 andar - BL.A - Cenro
Tel. (31) 273-5253 - Fax: (31) 273-3308 - CEP 30170-907
FILIAL: São Paulo/SP/Br.isjj - Av, Ipir.tnga, (100 - Conj. 30/32 Centro
11,1.: (II) 228-88501228-3983 - Fax: (II) 228-0176 - CEP ((1040-000
A
LFM Topografia Ltda
QNP 15—Conj.E--Casa46
BrasIlia/DF
CEP: 72.240-405
At. Sr. Joo Evangelista
Telefax: (Oxx) 61.585.6136
01 01 Estaçao Total marca Leica (Wild) modelo TC307, procedéncia Sulça, leitura de 1
Segundo, precisão angular de 7 segundos, linear de 2mm+2ppm, mede 2500 metros corn
urn so prisma , mede ate 20 metros sem a necessidade de usar piisma, mede ate 1200 metros
corn a mini prisma, aumento da objetiva de 30x, unidade de registro incorporada no
instrumento, sem necessidade de coletor extemo memOria intema para armazenar 4000
pontos $ interface RS232 para conectar a instrumento a registros externo, bateria
recarregâvel corn duraçao de 10 horas de trabalhos ininterruptos, prumo a Lase,
acondicionada em estojo apropriado.
CorrecOes automáticas:
Compensaçao nos dois eixos ( horizontal e vertical)
Colirnaçao eletrOnica do ângulo horizontal e vertical
Correçao da distância em relaçao a curvatura terrestre e refraçao
Painel em cristal liquido, corn 8 linhas e 24 caracteres alfanuméricos em portugues inclusive o
catalogo.
Teclado atfa numérico.
Raio infra vermelho 2 freqüencias.
Tempodemedição 1 Segundo.
Unidade de distância em metros e pés.
Unidade de ângulos em graus ougrados
Nivel eletrOnico para trabalhos de precisão
Pode-se criar uma tabela de cOdigos personalizada de fácil uso corn ate ioo codigos e mais 5
informaçOes por cOdigo.
Personalizaçao de saida de dados, corn intercâmbio para sistema CAD e pnncipais
Prograrnas de topografia.
Compativel corn o Software topoGRAPH, Liscad Plus, SoftDesk, TopoEVN , Grau Major,
PoslcAo Etc.
[rJSAD
(TRALA
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- 1ci
[in
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309.082.001.5
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U BSTTUQ 1
CREA-DF
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA,ARQUITETU
I jR9MA MA1 ~0FED
D 1ARTN':
01 056
ANOTAçA0 DE RESPONSABILIDADCN1AART
Registro de Contrato e sob forma de Anotacao de Responsabi)idade Técnica Lei Federal n.° 6.496/77
RESPONSAVEL TECNICO/CONTRATADO
Nloma do Prohs a): " 3 TituIo)s) Prohssonajjis) )codi i'
4 .
Registro/UF:
' 6 '
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2 Empresa çpntratada; CREADF 14 Telef
47 Observoçaes Complementores:
ASSINATURAS
—3 Declaro sererni verdadeiras as informacoes ocima 54 De ocordo: 55 Do ocordo:
CONSULTAS AS
CONCESSIONARIAS DE
SERVI(;OS PUBLICOS
130
o4 caesb
CARlA NO 140/2001-DRSA
A
DOMfNIO ENGENHARIA E CONSTRUçA0 LTDA
NESTA
Prezados Senhores,
Cordialmente,
P1 IJnoI
NCCQR 13
- 444
35
• Condomfnlo -
Cond. PHVI• - 33
Lcgo uI
- -.
-.
Doll
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68
..Torre • - -:
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TeIebrzsilia li t ,
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Gna 140
467
famda
1
— • 3,4 •,-
•
Localuzaçao 3
MARIA
P
II
caesb
CARTA NO 422/2001 -DRSA
A
DOMINIO ENGENHARIA IE coNsTRucoEs LTDA
NESTA
Prezados Senhores,
Cordialmente,
AEONI
Diretor
RESULTADOS_FiSICO-QTJMICOS
PARAMETROS UNIDADE VMP* RESULTADO
COR 1iH 15 35
pH - 6,0a9,5 7,04
TURBIDEZ tT 5 12,2
CLORETO mg/I 250 0,20
DUREZA mg/i 500 23,05
FERRO TOTAL mg/I 0,3 1,19
NITROGENTO DE NITRATO mg/I 10 0,083
RESULTADOS BACTERIOLOGICOS
CONTAGEMPADRAO DE BACTERIAS IJFC/IOOml 500
COLIFORMES TOTAlS NMP/lOOmI AUSENCIA > 1.600
COLIFORMES FECAIS NMP/lOOml AUSENCIA 900
LEGIsLAcA0 VIGENTE: PORTARIA 1469 DE 29/12/2000 DO MINISTERTO DA SAUDE
VMP: VALORES MAXIMOS PERMJSSI VETS
ND.: NAO DETECTADO
O,s.: A COLETA, PRESERVAcAO, TRANSPORTE E INF0RMAc0Es FORN]3CIDAS FORAM DE
RESPONSABILIDADE DO SOLICITANTE;
E EXPRESSAMENTE PROIBIDA A REPRODUcAO DESTE CERTIFICADO.
PARECERTECNICO
SONL4 M
-
ES UZA E VARISTO
cc
CRIS11tcfGO8BATO B. CA VALCANTI
C fe Chefe
C:\USER\USURI0\260303 .doc
SERVIO DE AJARDINAMENTO E LIMPEZA
BELACAP URBANA DO DISTRITO FEDERAL
Cidade linda a gente faz.
OFICIO
Prezado Senhor,
Atenci osamente,
EXPEDITO(ARIO SILVA
Diretor de dte14es/BELACAP
A
Empresa DomInio Engenharia e Construção Ltda.
Aft: Eng. TEOBALDO LADISLAU DA SILVA
ocoIet3domnio
-. GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
ADF
DER
SECRETARIA DE INFRA-ESTRUTURA E OBRAS
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO DISTRITO FEDERAL
Prezado Senhor,
467 e solicita verificar se ha interferência corn a faixa de dominio, após análise, informamos que
Atenciosamente,
limo Senhor
TEODOALDO LADISLAU DA SILVA
DOMtNIO ENGENBARIA E CONSTRUçAO LTDA
BrasIlia-DF