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MESOPOTÂMIA - ESTANDARTE DE UR

Mosaico, que vem da palavra grega "obra das musas", é uma técnica antiga na arte.
Essa técnica envolve colocar pequenos pedaços de pedras, como mármore e
granito, chamados tesselas, em padrões para criar um revestimento. Essas tesselas
são moldadas com um formão e martelo, ferramentas usadas por escultores.

O mosaico mais antigo conhecido é de 2.600 a.C. e foi encontrado na cidade de Ur,
na Mesopotâmia. Este é o "Estandarte de Ur", descoberto na Suméria, atual Iraque.
Consiste em uma caixa em forma de trapézio com várias imagens pintadas em suas
laterais, retratando cenas como guerra e aclamação ao rei. Foi descoberto em 1928
pelo arqueólogo britânico Sir C. Leonard Wooley, durante escavações no Cemitério
Real de Ur, onde a realeza suméria era enterrada. O material utilizado para pintar as
cenas do "Estandarte de Ur", datado de aproximadamente 2.600 a.C., inclui
principalmente conchas, calcário vermelho e lápis-lazúli.

O nome “Estandarte de Ur” foi dado por Wooley após ter encontrado a caixa, dentro
de um túmulo, sobre a ossada de um indivíduo que parecia levá-la nas costas.
Wooley partiu da perspectiva de que, nas antigas batalhas da Mesopotâmia, os
exércitos tinham alguém designado a carregar sobre as costas uma caixa com o
estandarte (um brasão amarrado a um suporte de madeira) do rei. Porém, depois de
um tempo, outra hipótese foi levantada: suspeita-se de que essa caixa, na verdade,
servia para acomodar algum instrumento musical.
Especialistas geralmente interpretam os maiores painéis do artefato como
representações de cenas pacíficas e de guerra. Na face de guerra, há frisos
mostrando campanhas militares e a apresentação de prisioneiros ao soberano. Na
face pacífica, as cenas retratam a vida agrícola, pastoril e celebrações na cidade. O
friso superior desse lado destaca um banquete, com um personagem tocando uma
lira decorada com a cabeça de touro, e outro que parece cantar ou recitar, ambos
observados pelo soberano, a figura dominante no relevo.

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