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1. Introdução ................................................................................................................................... 2
3. Conclusão.................................................................................................................................. 10
Neste presente trabalho cujo tema Capacitores esférico, planos e cilíndricos, um capacitor é um
sistema eléctrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo
vácuo. Consideramos o capacitor cilíndrico com a placa interna fora de centro e calculamos a
capacitância correspondente usando a técnica da transformação conforme. Observamos que a
capacitância pode ser ampliada e a quantidade de material para construir o capacitor pode ser
reduzida com a geometria excêntrica. Este resultado pode ser usado como tutorial de uma aula
experimental para medir o efeito da excentricidade na capacitância e na construção do capacitor
cilíndrico.
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2. Capacitores esféricos, planos e cilíndricos
Quando um capacitor é carregado, suas placas adquirem cargas iguais, mas d e sinais opostos,
+Q e -Q. Entretanto, referimo-nos a carga do capacitor como sendo meramente Q, o valor
absoluto das cargas sobre as placas.
Se a distância d for muito menor que a área das placas, podemos tratá-las, aproximadamente e
longe das bordas, como se fossem planos infinitos. Neste caso, como visto em aulas anteriores, o
campo eléctrico entre as placas é uniforme, aponta da placa carregada positivamente para a
carregada negativamente e seu módulo vale
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A diferença de potencial entre as duas placas é
Este resultado vale para qualquer capacitor: a diferença de potencial V entre dois condutores, de
qualquer forma, carregados com carga Q é proporcional a Q.
Define-se
Como a capacitância do capacitor (como vimos, esta relação vale para qualquer capacitor).
Portanto, a relação entre a carga armazenada num capacitor e a diferença de potencial entre os
condutores é
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A unidade de capacitância é o farad (F), em homenagem a Michael Faraday
Quanto maior for a capacitância de um capacitor, maior a carga Q armazenada no capacitor para
uma mesma diferença de potencial.
Um capacitor esférico é formado por uma esfera condutora interna de raio ra e uma casca esférica
condutora concêntrica de raio rb. As duas estão separadas pelo vácuo. A esfera interna tem carga
+Q distribuída por sua superfície externa e a casca esférica externa tem carga −Q distribuída por
sua superfície interna (figura abaixo).
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Para calcular a capacitância desse capacitor, vamos usar a relação (7), que é válida para qualquer
capacitor:
Para determinar V, precisamos determinar o campo eléctrico ⃗ Entre a esfera e a casca esférica.
Tomemos uma superfície gaussiana de raio r entre a esfera e a casca esférica. O fluxo eléctrico
por essa superfície vale Q/ε0:
Por simetria, ⃗ é constante em módulo ao longo dessa superfície gaussiana. Ele também aponta
na direcção radial, que coincide com a direcção de . Logo
O campo eléctrico entre a esfera e a casca esférica é igual ao de uma carga punctiforme +Q
colocada no centro delas. Como o campo eléctrico é o mesmo de uma carga punctiforme no
centro, o potencial eléctrico também o será:
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A capacitância do capacitor esférico é então
Um caso particular da equação (9) ocorre para o caso em que a casca esférica de raio rb está
muito longe da esfera de raio ra. Se a distância entre elas for tão grande que se possa aproximar
rb → ∞, a capacitância do sistema torna-se
As linhas de força entre a esfera de raio R e a casca esférica de raio “infinito” se estendem até o
“infinito”.
Por exemplo, se pudermos tratar a Terra como uma esfera condutora esférica, sua capacitância
vale (o raio da Terra é ).
Este é um valor bastante grande. Tão grande que podemos supor, em geral, que quando se escoa
uma quantidade de carga ∆Q para a Terra a alteração no seu potencial é desprezível (veja abaixo)
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É por isso que a Terra é um bom “terra”.
Para calcular a diferença de potencial entre os cilindros, lembremos que p potencial em um ponto
externo a um cilindro carregado a uma distância r do centro vale
Onde r0 é uma distância arbitrária onde V = 0. Podemos usar esta expressão aqui porque a carga
eléctrica sobre a casca cilíndrica externa não contribui para o potencial no interior do cabo
coaxial.
Vamos escolher r0 = rb, o raio da parte de dentro da casca cilíndrica externa. Então, o potencial
em ra será
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Essa diferença é positiva, pois V(a) > V(b).
Para calcular a capacitância, vamos usar a fórmula C = Q/Vab. A carga Q é dada por Q = λL, de
maneira que
Note que, assim como nos casos dos capacitores de placas planas paralelas e esférico, a
capacitância do capacitor cilíndrico depende apenas das dimensões do capacitor.
Substituindo ε0 = 8,85 × 10−12 F/m = 8,85 pF/m em (14), obtemos uma expressão útil para a
capacitância por unidade de comprimento:
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3. Conclusão
Durante o trabalho concluiu-se que quando colocam duas placas de cargas opostas, os campos
das duas placas se adicionam e obtemos, entre as placas, E = σ/ǫ0. Note que isto é válido mesmo
se considerarmos que, quando as placas se aproximam, as cargas dos lados externos das placas
migram para os lados internos. Neste caso, o campo sempre atravessa ambas as tampas da
superfície gaussiana, e engloba toda a carga; novamente concluímos que o campo devido a cada
placa é E = σ/2ǫ0.
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4. Referências bibliográficas
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