Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
pesquisas em
alelopatia
no Brasil
Embrapa
Brasília, DF
2023
Embrapa
Parque Estação Biológica
Av. W3 Norte (final)
70770-901 Brasília, DF
www.embrapa.br
www.embrapa.br/fale-conosco/sac
1ª edição
Publicação digital (2023): PDF
ISBN 978-65-89957-87-4
CDD 577.8381
O Autor
Sumário
Introdução, 15
A motivação para o estudo da alelopatia, 17
Formação de um grupo em Belém, PA, 18
Equipamentos de suporte à pesquisa, 19
Os primeiros conceitos e a evolução do entendimento, 20
A evolução da alelopatia como ciência, 22
As pesquisas no estado do Pará, 25
Interpretação dos resultados e encaminhamentos, 42
Pesquisas com toxinas produzidas por fungos, 43
Pesquisas com outras fontes de toxinas, 47
Expectativas em relação ao sinergismo e antagonismo, 50
Alterações na estrutura das moléculas, 54
Usando fungos endofíticos, 54
Usando técnicas de laboratório, 55
Desdobramentos nas pesquisas, 56
Atuais pesquisas, 57
Dificuldades a serem superadas, 60
O que esperar do futuro, 61
Considerações finais, 64
Literatura recomendada, 65
Introdução
Alelopatia é um termo cunhado por Molish, em 1937, que vem
do grego alellon (mútuo) e pathos (prejuízo). Embora seja uma
ciência relativamente nova, com aproximadamente 85 anos, o
fato de uma planta interferir na performance de outras em sua
vizinhança, alterando o padrão e a densidade da vegetação, via
produção e liberação de compostos químicos para o ambiente
por diferentes processos, como lixiviação, exsudação radicular,
decomposição de resíduos e volatilização, vem de muito longe.
Relatos antigos mostram que esse fenômeno fora observado
em diferentes momentos da trajetória humana. Theophrastus
(300 a.C.) relatou que o grão-de-bico exauria o solo e, ao mesmo
tempo, eliminava as plantas invasoras, mas não atribuiu a
observação ao fator químico. Na segunda metade do século XVI,
o famoso farmacêutico chinês Lee Shi-Jen, em seu tratado
sobre plantas medicinais, descreveu efeitos tóxicos e curativos
16
Formação de um grupo em
Belém, PA
Os estudos envolvendo o isolamento e identificação de
bioativos remonta ao início dos anos 1970. Porém, os trabalhos
estavam restritos simplesmente à obtenção das moléculas
químicas. Ao longo de 20 anos essa tendência permaneceu
inalterada. Por volta dos anos 1990, com a motivação e a
demanda da sociedade, passaram, então, a dar uma utilidade
para as moléculas isoladas. Naquele momento, a Universidade
Federal do Pará (UFPA) já contava com contingente substancial
de professores pesquisadores com grande experiência nessa
linha. Paralelamente, já havia equipamentos que facilitavam
o desenvolvimento das pesquisas. No mesmo período, o
Laboratório de Agroindústria e o Campo de Plantas Medicinais
da Embrapa Amazônia Oriental ofereciam outros componentes
relevantes para os estudos. A existência de um curso de pós-
-graduação em Química, inicialmente mestrado e em segundo
momento doutorado, foi relevante para a consolidação do
grupo. Em função dessas condicionantes, formou-se o grupo
de trabalho em alelopatia, que era formado pelos seguintes
pesquisadores:
• Adolfo Henrique Müller – UFPA
• Alberdan da Silva Santos – UFPA
• Alberto Cardoso Arrufa – UFPA
• Antônio José Cantanhede Filho – Instituto Federal de
Educação do Maranhão (IFMA)
• Antônio Pedro da Silva Souza Filho – Embrapa Amazônia
Oriental
• Ely Simone Cajueiro Gurgel – Museu Paraense Emílio Goeldi
• Gisele Maria Skelding Pinheiro Guilhon – UFPA
19
Equipamentos de suporte à
pesquisa
• Ressonância magnética nuclear (300 e 500 MHz) – 2
• Cromatografia líquida acoplada à espectrometria de
massas (LC/MS/MS) – 2
• Cromatografia líquida acoplada à espectrometria de
massas de alta resolução (HRMS) – 1
• Cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de
massas (GC/MS/MS) – 4
• Câmara de germinação BOD – 4
20
• CO2 supercrítico – 1
Os primeiros conceitos e a
evolução do entendimento
Originalmente, o termo alelopatia foi designado para explicar
as interações do tipo planta x planta, mediada por compostos
químicos. Em si, o termo se referia a todos os efeitos diretos e
indiretos que resultavam em comprometimento de outros
componentes do meio, tendo como resultado modificações
na dinâmica das comunidades de plantas, beneficiando
determinadas espécies e comprometendo a performance de
outras. Posteriormente, o conceito foi estendido para todos os
efeitos deletérios e estimulantes, embora a maioria dos relatos
encontrados na literatura se refiram aos efeitos deletérios.
Em momento seguinte, foi incluída a participação dos
microrganismos, tanto aqueles relacionados à própria planta
como aqueles de solo, que promovem alterações nas estruturas
das substâncias.
Em princípio, a alelopatia estava relacionada a efeitos
interespecíficos, porém, observações de campo mostraram a
presença de efeitos intraespecíficos, cujo termo empregado para
designar tais casos foi autotóxico. Dessa forma, a autotoxicidade
ocorre quando uma dada espécie produz compostos químicos
que afetam o comportamento da própria espécie. Efeitos
autotóxicos observados sobre o desenvolvimento de uma dada
espécie se devem ao processo seletivo, em que as espécies
selecionam aquelas plantas mais capazes de se desenvolverem
em um dado ambiente e gerarem ciclos reprodutivos, garantindo
o suprimento de novos indivíduos capazes de perpetuar a
espécie, em detrimento daquelas de menor potencial, reduzindo
a autocompetição por fatores essenciais à sobrevivência. Já os
21
A evolução da alelopatia
como ciência
Ao longo de mais de 50 anos, a nova ciência foi se espalhando
pelo mundo, deixando de ser uma exclusividade dos países
desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá e países europeus,
e lentamente grupos de pesquisa foram se formando em
diferentes institutos e universidades em torno do mundo.
Cursos de pós-graduação foram configurados para atender a
nova linha de pesquisa e equipamentos modernos passaram
a fazer parte do dia a dia das instituições. Na mesma linha,
revistas científicas foram criadas para divulgar informações de
interesse da comunidade científica envolvida com o tema, e um
bom exemplo disso foi a criação da revista Allelopathy Journal,
23
As pesquisas no estado do
Pará
Ao longo dos últimos 30 anos, algo em torno de 200 espécies
de plantas passaram pelo escrutínio da prospecção da
atividade alelopática pelo grupo de pesquisadores do estado
do Pará. Desse contingente, as principais famílias estudadas
foram Leguminosae e Poaceae, havendo ainda outras famílias
relevantes como Apocynaceae, Asteraceae, Convolvulaceae,
Cyperaceae, Euphorbiaceae, Hypericaceae, Malvaceae,
Myrtaceae e outras (Tabela 1). Entretanto, outras merecem
menção, como as espécies florestais Parkia pendula, Inga alba,
26
Tabela 1. Continuação.
A B
A B
Figura 3. Espécies com potencial para formar estandes puros: (A) calopogônio
e (B) puerária.
B C
Figura 4. Plantas daninhas produtoras de aleloquímicos: (A) Paspalum
maritimum; (B) Senna alata; (C) Cyperus rotundus.
Expectativas em relação ao
sinergismo e antagonismo
Duas expressões usadas com muita frequência nos últimos
anos em estudos envolvendo a atividade alelopática de duas
51
A B C
D E
1 2 3 4 5
S1 100% 75% 50% 25% 0%
S2 0% 25% 50% 75% 100%
A B
Desdobramentos nas
pesquisas
Em face das enormes possibilidades de uso das moléculas
isoladas e identificadas para o manejo de outros agentes
biológicos, foram feitos testes no controle de insetos, fungos
57
Atuais pesquisas
Em termos de fisiologia vegetal, a biossíntese do ácido
chiquímico assume papel relevante para a sobrevivência das
plantas. Essa biossíntese está atrelada à enzima eritro-4-fosfato,
da qual o ácido chiquímico é o substrato e que se encaixa no
sítio ativo da enzima, liberando, como resultado, diferentes
reações químicas. Há vários subprodutos importantes para a
defesa e sobrevivência da planta, como o núcleo fenólico que
pode originar tanto a fenilalanina como sofrer polimerização,
dando origem à lignina, que exerce papel primário tanto
na sustentação como defesa das plantas. É apresentado um
resumo da relação entre uma enzima e seu substrato, com os
subprodutos resultantes (Figura 9).
58
Dificuldades a serem
superadas
Isolamento, identificação e testes de substâncias são processos
longos, caros e incertos e, por isso, pouco atraentes para muitos
pesquisadores com problemas de recursos financeiros. Para
contornar muitas das dificuldades enfrentadas, é tomada a
decisão de testar substâncias padrões que estão disponíveis no
mercado, o que, de alguma forma, gera resultados que acabam
por ser publicados em revistas especializadas. Uma alternativa
encontrada para superar determinadas dificuldades envolve o
teste de fitotoxicidade de extratos brutos e o uso de padrões
de algumas substâncias que são injetadas em cromatografia
líquida, junto com o extrato bruto, na expectativa de verificar se
aqueles padrões estão presentes nos extratos brutos e, assim,
justificar resultados obtidos.
Outra dificuldade a ser superada está relacionada à pequena
quantidade de substância obtida ao fim do processo de extração.
Muitas vezes a quantidade obtida não é mais do que suficiente
para obtenção dos espectros de ressonância magnética nuclear
(RMN) e identificação da substância, sobrando pouco ou quase
nada para os preparos das soluções para os testes biológicos in
vitro e, na maioria dos casos, inviabilizando os testes de campo.
Na mesma linha, muitas substâncias com grande potencial
fitotóxico são abandonadas pela presença de carbono quiral.
Um, dois ou mais desse carbono é o suficiente para inviabilizar
a síntese da molécula e, dessa forma, todo o esforço envidado
61
Considerações finais
O mundo, em geral, e o Brasil, em particular, passam por novos
tempos, com valores e ética social regidos pelo comprometimento
da valorização dos recursos naturais e qualidade dos alimentos,
sem resíduos que comprometam a saúde humana. Muitos desses
valores afetam diretamente a atividade agrícola, mormente
em relação ao uso de defensivos agrícolas e de estimulantes
de crescimento, dois dos principais pilares de sustentação
da agricultura moderna em áreas tropicais. Paralelamente,
barreiras comerciais foram impostas, o que afetou sobremaneira
a exportação dos ativos agrícolas.
Diante desse cenário, nos últimos anos, a ciência buscou novas
alternativas para garantir a produção e a rentabilidade do setor
agrícola que, ao mesmo tempo, não redundasse nos mesmos
problemas decorrentes do uso dos atuais agroquímicos
disponíveis no mercado. A ação conjunta de todos esses fatores
levou à necessidade de formação de grupos de pesquisa e
implantação de laboratórios que pudessem assegurar o bom
desempenho da pesquisa, em institutos e universidades.
Inicialmente, a alternativa estabelecida para repaginar o modelo
de produção se concentrou nas plantas, com forte enfoque nos
óleos essenciais e compostos de alta polaridade. Num segundo
momento, foram incluídos os fungos e, posteriormente, algas e
geoprópolis e própolis. Ao todo, cerca de 200 espécies de plantas
foram estudadas, abordando-se diferentes frações, como folhas,
sementes, colmos, cascas, frutos e vagens. O resultado de todos
os esforços feitos nos últimos 30 anos propiciou o isolamento
e a identificação de compostos de diferentes polaridades
com auspiciosas perspectivas. Um sem-número de grupos de
substâncias das classes dos terpenoides, flavonoides, alcaloides,
taninos, entre outras, têm hoje suas atividades fitotóxicas
65
Literatura recomendada
AL-SHERIF, E.; HEGAZY, A. K.; GOMAA, N. H.; HASSAN, M. O. Allelopathy effect of black
mustard tissues and root exsudates on some crops and weeds. Planta Daninha, v.
31, n. 1, p. 11-19, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-83582013000100002.
BAIS, H. P.; WEIR, T. L.; PERRY, L. G.; GILROY, S.; VIVANCO, J. M. The role of root exudates
in rhizosphere interactions with plants and other organisms. Annual Review
of Plant Biology, v. 57, p. 233-266, 2006. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev.
arplant.57.032905.105159.
BANSAL, G. L.; BHAN, V. M. Status of research on allelopathy and future scope of work
in Indian. Indian Journal of Agricultural Science, v. 63, n. 12, p. 769-776, 1993.
BITENCOURT, H. R.; PINHEIRO, J. C.; SOUZA FILHO, A. P. da S.; MOREIRA, S. G.; AYALA, A.
P.; REMÉDIOS, C. M. R. Monocristais de 1-(2’-hidroxifenil)-3-hidoxi-3-(4-metoxifenil)-
propan-1-ona: síntese, estrutura e propriedades vibracionais. Research Society and
Development, v. 11, n. 9, e10311931433, 2022. DOI: https:/dx.doi.org/10.33448/rsd.
v1119.31433.
BITTENCOURT, H. von H.; TREZZI, M. M.; TEIXEIRA, S. D.; BONOME, L. da S.; VARGAS,
A. G. de; SOUZA FILHO, A. da S.; OLDONI, T. C. Chemical ecology of Eragrostis plana
helps understanding of the species’ invasiveness in an agrossistem community. Crop
and Pasture Science, v. 69, n. 10, p. 1050-1060, 2018. DOI: https://doi.org/10.1071/
CP18339.
BORGES, F. C.; SANTOS, L. S.; CORREA, M. J. C.; OLIVEIRA, M. N.; SOUZA FILHO, A. P. S.
Potencial alelopático de duas neolignanas isoladas de folhas de Virola surinamensis
(Myristicaceae). Planta Daninha, v. 25, n. 1, p. 51-59, 2007. DOI: https://doi.
org/10.1590/So100-33582007000100006.
CATANHEDE FILHO, A. J.; SANTOS, L. S.; GUILHON, G. M. S. P.; ZOGHBI, M. das G. B.;
PORTS, P. S.; RODRIGUES, I. C. S. Triterpenoides, fenólicos e efeitos fitotóxico das
folhas de Eugenia flavescens DC (Myrtaceae). Química Nova, v. 40, n. 3, p. 252-259,
2017. DOI: https://doi.org/10.21577/0100-4042.20160190.
COLE, R. J.; DORNER, J. W.; COX, R. H.; HILL, R. A.; CLUTER, H. G.; WELLS, J. M. Isolation
of citreoviridin from Pinicillium charlesii cultures and molded pecan fragments.
Applied Environmental Microbiology, v. 42, n. 4, p. 677-681, 1981. DOI: https://doi.
org/10.1128/aem.42.4.677-681.1981.
CRUZ, J. N.; SILVA, A. G. da; COSTA, W. A. da; GURGEL, E. S. C.; CAMPOS, W. E. O.;
SILVA, R. C. e; OLIVEIRA, M. E. C.; SOUZA FILHO, A. P. da S.; PEREIRA, D. S.; SILVA,
S. G.; ANDREADE, E. H. de A.; OLIVEIRA, M. S. de. Volatile compounds, chemical
composition and biological activities of Apis mellifera bee propolis. In: OLIVEIRA, M. S.
(ed.). Essential oils: bioactive compounds, new perspectives and applications. [S.l.]:
IntechOpen, 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.5772/interchopen.92130.2020.p.1-15.
CRUZ, J. N.; SILVA, S. G.; PEREIRA, D. S.; SOUZA FILHO, A. P. da S.; OLIVEIRA, M. S. de;
LIMA, R. R.; ANDRADE, E. H. de A. In Silico evaluation of the antimicrobial activity of
thymol—major compounds in the essential oil of Lippia thymoides Mart. & Schauer
(Verbenaceae). Molecules, v. 27, n. 15, 4768, 2022. DOI: https//doi.org/10.3390/
molecules27154768.
DAYAN, F.; ROMAGNI, J.; TELLEZ, M.; RIMANDO, A.; DUKE, S. Managing weeds with
natural products. Pesticide Outlook, v. 5, p. 185-188, 1999.
DHAR, T. K.; SIDDIQUI, K.; ALI, E. Structure of phaseolinone, a novel phytotoxin from
Macrophomina phaseolina. Tetrahedrom Letters, v. 23, n. 51, p. 5459-5462, 1982.
DOI: https://doi.org/10.1016/0040-4039(82)80157-3.
DUDAI, N.; POLIAKOFF, A.; MAYER, A. M.; PUTIEVSKI, E.; LERNER, H. R. Essential
oils as allelochemicals and their potential use as bioherbicides. Journal
of Chemical Ecology, v. 25, n. 5, p. 1079-1089, 1999. DOI: https://doi.
org/10.1023/A:1020881825669.
FONSECA, R. R.; SOUZA FILHO, A. P. S.; VILLAÇA, R. C.; TEIXEIRA, V. L. Inhibitory effects
against pasture weeds in brazilian Amazonia of natural products from the marine
brown alga Dictyota menstrualis. Natural Product Communications, v. 8, n. 12, p.
1669-1672, 2013. DOI: https://doi.org/10.1177/1934578X1300801202.
HUANG, S.; ZHANG, C.-P.; WANG, K.; LI, G. Q.; HU, F.-L. Recent advances in the chemical
composition of própolis. Molecules, v. 19, n. 12, p.19610-19632, 2014. DOI: https://
doi.org/10.3390/molecules191219610.
INOUE, M. H.; SANTANA, D. C.; SOUZA FILHO, A. P. S.; POSSAMAI, A. C. S.; SILVA, L. E.;
PEREIRA, M. J. B.; PEREIRA, K. M. Potencial alelopático de Annona crassiflora: efeitos
sobre plantas daninhas. Planta Daninha, v. 28, n. 3, p. 489-498, 2010. DOI: https://
doi.org/10.1590/S0100-83582010000300005.
LEE, I. K.; MONSI, M. Ecological studies on Pinus densiflora forest 1. Effects of plant
substances on the floristic composition of the undergrowth. Botanical Magazine, v.
76, p. 400-413, 1963. DOI: https://doi.org/10.15281/jplantres1887.76.400.
LOBO, L. T.; CASTRO, K. C. F.; ARRUDA, M. S. P.; SILVA, M. N. da; ARRUDA, A. C.;
MÜLLER, A. H.; ARRUDA, G. M. S. P.; SANTOS, A. S.; SOUZA FILHO, A. P. da S. Potencial
alelopático de catequinas de Tachigali myrmecophyla (leguminosae). Química Nova,
v. 31, n. 3, p. 493-497, 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-40422008000300005.
LOBO, L. T.; SILVA, G. A. da; FREITAS, M. C. C. de; SOUZA FILHO, A. P. S.; SILVA, M. N.
da; ARRUDA, A. C.; GUILHON, G. M. S. P.; SANTOS, L. S.; SANTOS, A. S.; ARRUDA, M.
S. P. Stilbenes from Deguelia rufescens var. urucu (Ducke) A.M.G. Azevedo. Leaves:
effects on seed germination and plant growth. Journal of the Brazilian of Chemical
Society, v. 21, n. 10, p. 1838-1844, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-
50532010001000007.
MASON, C. P.; EDWARDS, K. R.; CARLSON, R. E.; PIGNATELLO, J.; GLEASON, F. K.; WOOD,
J. M. Isolation of chlorine-containing antibiotic from the freshwater cyanobacterium
Scytonema hofmanni. Science, v. 215, n. 4531, p. 400-402, 1982. DOI: https://doi.
org/10.1126/science.6800032.
MAULI, M. M.; NOBREGA, L. H. P.; SOUZA FILHO, A. P. da S.; ROSA, D. M.; MENEGHETTI,
A. M.; LIMA, G. P. de. Agricultural waste management of winter cover crops on weeds
and soybean. Revista de la Facultad de Agronomia, v. 117, n. 2, p. 185-195, 2018.
MAULI, M. M.; NOBREGA, L. H. P.; SOUZA FILHO, A. P.; MENEGHETTI, A. M.; ROSA, D.
M.; TONINI, M. Soil moisture on emergence and initial development of Bidens pilosa.
Tropical and Subtropical Agroecosystems, v. 21, n. 2, p. 141-149, 2018.
NAKAJIMA, M.; ITOI, K.; TAKAMATSU, Y.; SATO, S.; FURUKAWA, Y.; FURUYA, K.; HONMA,
T.; KADOTANI, J.; KOZASA, M.; HANEISHI, T. Cornexistin: a new fungal metabolite
with herbicidal activity. Journal of antibiotics, v. 44, n. 10, p. 1065-1072, 1991. DOI:
https://doi.org/10.7164/antibiotics.44.1065.
OLIVEIRA, M. S. de; CRUZ, J. N.; FERREIRA, O. O.; PEREIRA, D. S.; PEREIRA, N. S.;
OLIVEIRA, M. E. C.; VENTURIERI, G. C.; GUILHON, G. M. S. P.; SOUZA FILHO, A. P. da S.;
ANDRADE, E. H. de A. Chemical composition of volatile compounds in Apis mellifera
propolis from the Northeast region of Pará state, Brazil. Molecules, v. 26, n. 11, Article
3462, 2021. DOI: http//doi.org/10.3390/molecules26113462.
PEREIRA, D. S.; OLIVEIRA, M. S. de; CRUZ, J. N.; BEZERRA, P. do N.; SILVA, A. G. da;
PEREIRA, N. S.; PORTS, P. S.; SOUZA FILHO, A. P. da S.; MARACAJÁ, P. B.; FREITAS, M.
O.; FREITAS, C. I. A. Herbicidal potential (phytotoxic) of honey bee propolis extracts
of the Brazilian northeast on weeds of cultivated pastures. Journal of Apicultural
Research, 2021. DOI: http//doi.org/10.1080/00218839.2021.1957611.
PEREIRA, J. C.; PAULINO, C. L. de A.; GRANJA, B. da S.; SANTANA, A. E. G.; ENDRES, J.;
SOUZA, R. C. de. Allelopathic potential and identification of secondary metabolites
in extracts of Canavalia ensiformis L. Revista Ceres, v. 65, n. 3, p. 243-252, 2018. DOI:
10.1590/0034-737x201869030004.
73
RAMOS, C. J. B.; FONSECA, R. R.; SOUZA FILHO, A. P. S.; TEIXEIRA, V. L. Inhibitory effects
of the lipophilic extracts and an isolated meroditerpene of brown alga in pasture
weeds in the eastern amazon region. Planta Daninha, v. 37, Article e019214201,
2019. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-83582019370100127
SANTOS, L. S.; SANTOS, J. C. L.; SOUZA FILHO, A. P. S.; CORREA, M. J. C.; VEIGA, T. A. M.;
FREITAS, V. C. M.; FERREIRA, I. C. S.; GONÇALVES, N. S.; SILVA, C. E.; GUILHON, G. M. S.
P. Allelopathic activity of chemical substances isolated from Brachiaria brizantha cv.
Marandu and their variations in function of pH. Planta Daninha, v. 26, n. 3, p. 531-
538, 2008. DOI: https://doi.org/10.1500/SO100-63582008000300008.
74
SANTOS, L.; PINTO, F.; RIBEIRO, W.; CORRÊA, M.; RIPARDO-FILHO, H.; SOUZA-
FILHO, A.; LOPES-JUNIOR, M.; ARAUJO, R.; GUILHON, G. Atividade fitotóxica de
di-hidrochalconas obtidas pela biorredução de chalconas promovidas pelo fungo
endofítico Aspergillus flavus. Revista Virtual de Química, v. 12, n. 6, p. 35-41, 2020.
DOI: https://doi.org/10.21577/1984-6835.20200107.
SANTOS, L. S.; BORGES, F. C.; OLIVEIRA, M. N.; FERREIRA, I. C. S.; GUILHON, G. M. S. P.;
SOUZA FILHO, A. P. S.; SANTOS, A. S.; ARRUDA, M. S. P.; MOLLER, A. H.; ARRUDA, A.
C. Allelochemicals isolated from the leaves of Virola michelli Heckel. Allelopathy
Journal, v. 20, n. 1, p. 235-241, 2007.
SANTOS, R. A.; SOUZA FILHO, A. P. S.; CANTANHEDE FILHO, A. J.; GUILHON, G. M. S. P.;
SANTOS, L. S. Analysis of phenolic compounds from cowpea (Vigna unguiculata) by
HPLC-DAD-MS/MS. Brazilian Journal of Food Technology, v. 24, 2021. DOI: https://
doi.org/10.1590/1981.6723.07720.
SILVA, E. A. S. da; LOBO, L. T.; SILVA, G. A. da; SOUZA FILHO, A. P. da S.; SILVA, M. N.
da; ARRUDA, A. C.; GUILHON, G. M. S. P.; SANTOS, L. S.; ARRUDA, M. S. P. Flavonoids
from leaves of Derris urucu assessment of potential effects on seed germination and
development of weeds. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 85, n. 3, p.
881-889, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0001-37652013000300004.
SILVA, S. G.; COSTA, R. A. C.; CRUZ, J. N.; OLIVEIRA, M. S.; NASCIMENTO, L. D.; COSTA,
W. A.; SOUZA FILHO, A. P. da S.; CARVALHO JUNIOR, R. N.; MAIA, J. G. S.; ANDRADE,
E. H. A. Efeito fitotóxico do óleo essencial de Lippia thymoides Mart. & Schauer
(Verbenaceae). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA, 58., 2018, São Luis.
Trabalhos. Rio de Janeiro: ABQ, 2018.
SILVA, G. A. da; LOBO, L. T.; SOUZA FILHO, A. P. S.; ARRUDA, M. S. P.; SILVA, M. N. da;
GUILHON, G. M. S. P.; ARRUDA, A. C.; SANTOS, L. S. Novos diidroflavonoides isolados
das folhas do timbó (Derris urucu) e avaliação de seus potenciais como aleloquímicos.
In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 32., 2009, Fortaleza.
Químicos para uma potência emergente: resumos São Paulo: Sociedade Brasileira
de Química, 2009.
SOUZA FILHO, A. P. S.; BORGES, F. C.; SANTOS, L. S. Análise comparativa dos efeitos
alelopáticos das substâncias químicas titonina e titonina acetilada. Planta Daninha,
v. 24, n. 2, p. 205-210, 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-83582006000200001.
SOUZA FILHO, A. P. S.; SANTOS, R. A.; SANTOS, L. S.; GUILHON, G. M. P.; SANTOS,
A. S.; ARRUDA, M. S. P.; MULLER, A. H.; ARRUDA, A. C. Potencial alelopático de
Myrcia guianensis. Planta Daninha, v. 24, n. 4, p. 649-656, 2006. DOI: https://doi.
org/10.1490/50100-83582006000400005
TREZZI, M. M.; VIDAL, R. A.; BALBINOT JUNIOR, A. A.; BITTENCOURT, H. von H.; SOUZA
FILHO, A. P. da S. Allelopathy: driving mechanisms governing its activity agriculture.
Journal of Plant Interactions, v. 11, n. 1, p. 53-60, 2016. DOI: https://doi.org/10.1080
/17429145.2016.1159342.
YANG, R. Z.; TANG, C. S. Plants used for pest control in China: a literature review.
Economic Botany, v. 42, n. 3, p. 376-406, 1988. DOI: https://doi.org/10.1007/
BF02860162.