O poema descreve a loucura e a dor de uma acrobata chamada Ismália. Ela sonha em alcançar as luas no céu e no mar e tenta voar da torre onde está, mas acaba caindo e morrendo, com seu corpo descendo ao mar enquanto sua alma sobe ao céu.
O poema descreve a loucura e a dor de uma acrobata chamada Ismália. Ela sonha em alcançar as luas no céu e no mar e tenta voar da torre onde está, mas acaba caindo e morrendo, com seu corpo descendo ao mar enquanto sua alma sobe ao céu.
O poema descreve a loucura e a dor de uma acrobata chamada Ismália. Ela sonha em alcançar as luas no céu e no mar e tenta voar da torre onde está, mas acaba caindo e morrendo, com seu corpo descendo ao mar enquanto sua alma sobe ao céu.
Gargalha, ri, num riso de tormenta, Pôs-se na torre a sonhar... como um palhaço, que desengonçado, Viu uma lua no céu, nervoso, ri, num riso absurdo, inflado de uma ironia e de uma dor violenta. Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu, Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
agita os guizos, e convulsionado Banhou-se toda em luar... salta, gavroche, salta clown, varado Queria subir ao céu, pelo estertor dessa agonia lenta ... Queria descer ao mar... Pedem-se bis e um bis não se despreza! Vamos! retesa os músculos, retesa E, no desvario seu, nessas macabras piruetas d'aço. . . Na torre pôs-se a cantar... E embora caias sobre o chão, fremente, Estava longe do céu... afogado em teu sangue estuoso e quente, Estava longe do mar... ri! Coração, tristíssimo palhaço.