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Nossas palavras tem o poder de curar e de ferir. Mas não podemos usá-las de
qualquer forma. O justo e o ímpio se distinguem em muitas coisas e, de acordo
com a Palavra de Deus, não é só no seu caráter e atitudes, mas também na forma
de falar:
“Alguém há cuja tagarelice é como pontas de espada, mas a língua dos sábios
é medicina”. Provérbios 12.18
Nossas palavras possuem um poder maior do que conseguimos mensurar. Elas
podem produzir vida ou morte! E isto se aplica a qualquer área da vida de alguém,
embora aqui estejamos chamando atenção para o poder das palavras em nossa
relação conjugal:
“A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu
fruto.” Provérbios 18.21
Precisamos ter o cuidado com a forma de falar, pois, a maneira errada de falar não
trará dano só a quem nos ouve. O problema também nos atinge! O livro de
Provérbios mostra que guardar a boca (as palavras) é conservar a alma; por outro
lado, o muito abrir os lábios (falar demais) traz ruína para quem fala:
“Do fruto da boca o homem comerá o bem, mas o desejo dos pérfidos é a
violência. O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muiito abre os
lábios, a si mesmo se arruína” Provérbios 13.2,3
Há momentos em que o silêncio é a maior expressão de sabedoria. Falar com o
coração irado ou exasperado nunca fará bem a ninguém (nem ao que fala). Na
hora das emoções alteradas devemos reter as palavras; quando o espírito estiver
sereno, aí é inteligente falar:
“A reposta branda desfia o furor, mas palavra dura suscita a ira” Provérbios
15.1
Quando alguém já está emocionalmente alterado, a maneira branda de falar irá
aplacar seu sentimento e, de acordo com a Palavra de Deus, desviar seu furor. Por
outro lado, uma palavra dura irá suscitar a ira. Portanto, precisamos aprender com
a sabedoria bíblica (bem como com a humildade de Cristo) a sermos brandos em
nossa forma de falar.
É por isso que a maior parte das tentativas de discutir a relação terminam em
briga. As emoções já encontram-se carregadas e, para piorar, as palavaras duras
só aumentam a ira já represada dentro do cônjuge.