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ENTREVISTO EDUARDO BUENO!

RETROSPECTIVA 2022

Sidney Costa:
Por que “Peninha”?
Eduardo Bueno:
“então”...
Sidney Costa:
Eduardo Bueno:

Mesmo reconhecendo que os jornalistas seriamente profissionais este ano salvaram o


país, é bom que se registre, eu já me afastei em muito dessa realidade vocacional e a
história do Brasil, pra eu falar dela, foi um momento de lucidez que eu tive, quando andei
interessado pela história americana, por causa da minha obsessão pelo trabalho de Bob
Dylan, de quem me aproximei até tornar-me o biógrafo dele, mas...
caiu a ficha, assim, do nada...
um dia parei e pensei: sou brasileiro e estou interessado pela história americana?
Sidney Costa:
Eduardo Bueno:

O ministério da cultura, foi extinto e em seu lugar foi criada a Secretaria Especial de
Cultura, de onde o dublê de ator e, agora, político, Mário Frias, figura abjeta que
“incendiou”, livros e a esperança duma cultural nacional forte.

Chegou a se imaginar que teríamos grandes eventos culturais já que havia um controle
vacinal do contágio pela Covid, mas...

muita polêmica, iniciada pela interpretação do jornalista Ruy Castro que comparou a
modernidade do Rio de Janeiro na época ao movimento e com críticas severas ao caráter
de Oswald de Andrade, tentou apagar o valor cultural que se atribui à Semana de 1922;
perdeu-se, neste cenário, a importância nacional, inclusive.
Agora, você na sua ignorância imensa, insuportável, poderia contribuir prum lampejo de
luminosidade cultural e fazer a lembrança do tanto que perdemos em 2022, à partir do
passamento de brasileiros ilustres, né?
Sidney Costa:

Já que está consolidada minha ignorância e pra eu quebrar com este estigma, por favor
ilumine a minha e a mente de nossos leitores.
Eduardo Bueno:
Será um obituário de quem deveria permanecer e nos deixou e de quem até já foi tarde...
por exemplo, este que

agora em dezembro, no dia 29, morreu Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé que
transformou o futebol em arte e tornou-se o brasileiro mais reconhecido no mundo...
chega?

Sidney Costa:
Memorável lembrança, Eduardo; obrigado!

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