Psicologia: Ciência e Profissão

A atuação do psicólogo clínico na área da saúde mental em

equipamentos de saúde

Componentes do grupo:
FERNANDA MALAGUTTI TOMÉ - RA: A088458
JACQUELINE ANDRADE – RA:G411GC6
JUVENIL PEREIRA DA SILVA - RA: G84BGA-8
LIGIA DANTAS DE SOUZA BUSSAMRA - RA: G82FFB3
LIGIA JANAINA NASCIMENTO DE ALMEIDA – RA: G847750
MARCOS GODOY CIABATTARI - RA: G77HED8
MARIA PAULA PORTO DE ARAÚJO - RA: G822JC8
 O que são os equipamentos de saúde?
CREAS CRAS
Centro de Referência Especializado de Centro
Assistência Social de Referência de Assistência Social

SUS
NASF
CAPS
Núcleo de Assistência de Apoio a
Centro de Atenção Psicossocial
Família
 Psicologia clínica

Casos
orgânicos Emocionais
 Objetivo e metodologia do estudo:
Compreender a atuação do psicólogo clínico em
equipamentos de saúde.

- Estudo qualitativo por meio de entrevista com 3

psicólogos que atuam em equipamentos de saúde
- Entrevista composta de 24 questões.
- Transcrição das entrevistas
- Levantamento bibliográfico
- Análise das entrevistas
 Campo de atuação
Entrevistado (a) 1 Entrevistado (a) 2 Entrevistado (a) 3
CREAS Ambulatório ESF
Centro Referência de Especializado Saúde mental Estratégia saúde da família
da Assistência Social
Questão Entrevisto (a) 1 Entrevistado (a) 2 Entrevistado (a) 3
Atividade que desempenha Acompanha famílias em Terapia em grupo e/ou Terapia individual para
vulnerabilidade e violência individual com crianças e adultos
adolescentes
Local de trabalho CREAS Ambulatório UBS
Condições de trabalho / Boas condições e total Condições ruins e pouca Condições ruins e pouca
autonomia autonomia autonomia autonomia
Trabalha com outros Assistente social e setor Terapeuta ocupacional, Médicos clínicos e
profissionais jurídico fonoaudiólogo e psiquiatra enfermeiros
Necessita encaminhamento Ministério público Neuro, psicopedagogo, Fono, neuro, psiquiatra
psiquiatra
Prazo para ser atendido Satisfatório Longo Longo
Seu Grau de satisfação Satisfeito Insatisfeito Insatisfeito
Atendimento em grupo ou Não há atendimento clínico Grupo preferencialmente Individual
individual
Tempo de sessão e de Não há atendimento clínico 1 hr (12 sessões) 1 hr, depois passou para
acompanhamento 30min.
Atendimento sempre com o Não há atendimento clínico Sim Sim
mesmo psicólogo
Sigilo garantido Sim (sistema informatizado) Não Não
 População atendida
Entrevistado (a) 1 Entrevistado (a) 2 Entrevistado (a) 3
Pessoas em estado de vulnerabilidade Crianças e adolescentes Adultos
social e vítimas de violência
Questão
Característica da clientela?
Como chegam até você?
São assíduos?
Principal demanda?
Imagem quem têm do
psicólogo
Entrevistado (a) 1 Entrevistado (a) 2 Entrevistado (a) 3
Todas as faixas etárias / Crianças e adolescentes / Adultos / todos os gêneros
todos os gêneros todos os gêneros
Espontâneo / CRAS UBS  CAPES Clinico da UBS
A atividade é diferente Parcialmente Parcialmente
Violência doméstica, Automutilação, conflitos de Ansiedade / depressão
abusos e vulnerabilidade adolescência, TOD, TDAH
“que atende louco” “que atende louco” “que atende louco”

Entrevistado (a) 1
Psicologia em universidade
particular
Sem pós-graduação
Abordagem: Psicologia Social
Formação
Entrevistado (a) 2 Entrevistado (a) 3
Psicologia em universidade Psicologia em universidade
particular particular
Sem pós-graduação Sem pós graduação
Abordagem: TCC Abordagem: Fenomenológico
 Mercado de trabalho
Entrevistado (a) 1 Entrevistado (a) 2 Entrevistado (a) 3
Contrato CLT* Contrato CLT* Contrato por empresa terceirizada

*APAR – Associação de pais e amigos dos adolescentes em risco

Questão Entrevistado (a) 1 Entrevistado (a) 2 Entrevistado (a) 3

Situação do mercado hoje Há espaço Há espaço Há espaço

Futuro do mercado de Boa perspectiva Boa perspectiva para bons Difícil, mas não devemos
trabalho profissionais perder a esperança
Como chegou a este lugar Curriculum indicação Curriculum indicação Curriculum indicação

Remuneração 40h semanais – R$ 3800 + 40h semanais – R$ 3000 6h/3X semana – R$ 2300
R$ 500 vale alimentação (18 h semanais)
Particular X publico Particular é melhor Particular é melhor Particular é melhor
 Função Social do psicólogo
Início dos anos 70 o trabalho do psicólogo passou a integrar
os aparelhos públicos de saúde
Predominantemente clínico (individual), com alcance limitado e restrito a pessoas
com maior poder aquisitivo.

A partir da CF 88: Inserção gradativa em equipamentos

públicos
CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), CREAS (Centro de Referência Especializado
de Assistência Social e NASF (Núcleo de Assistência de Apoio à Família).
Função Social do psicólogo

Igualdade entre os cidadãos

Equalizar as condições do
desenvolvimento humano social

Assistência a população
mais necessitada
 Conclusão
• Dos entrevistados, 2 e 3 sentem-se extremamente frustrados com os
recursos e a autonomia.
• O entrevistado 1 relatou receber melhores recursos e suficiente
autonomia de intervenção.
• O Estado negligencia com o investimento e aperfeiçoamento do
atendimento primário em saúde emocional, privilegiando o
atendimento às vítimas de violência e vulnerabilidade social
• Todos os entrevistados demonstraram insatisfação com a
remuneração, mas todos relataram satisfação quanto ao aprendizado e
à sensação de contribuição com o destinatário do seu trabalho.
 REFERÊNCIAS:
AMORIM, Fázia Beatriz Torres; ANDRADE, Andréa Batista de; BRANCO, Paulo Coelho Castelo. Plantão
psicológico como estratégia de clínica ampliada na atenção básica em saúde. Contextos clínicos, v. 8, n. 2, p.
141-152, 2015. BASTOS, A. V. B.; GONDIM, S. M. G. (Orgs.) O trabalho do psicólogo no Brasil. Porto Alegre:
Artmed, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Mental: 30 anos de Reforma Psiquiátrica no Brasil.
Brasília, DF, 2017

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Mental no SUS: os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília, DF, 2018.

CABRAL, A. R. L.; FONTES, W. A. Educação e Saúde: reflexões sobre a atuação dos psicólogos no Sistema
Único de Saúde. Psicologia em Estudo, v. 16, n. 2, p. 203-212, 2011.

CARVALHO, Cristina Vilela de; SILVA, Lúcia Cecília da. Atuação de psicólogos na Saúde Pública: Dificuldades e
possibilidades de trabalhos com grupos. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 10, p. 20-23, 1990. CONSELHO
FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP nº 11/2018. Dispõe sobre as atribuições e competências do
psicólogo no Brasil, estabelece normas de atuação e regulamenta a prestação de serviços psicológicos realizados
por meios tecnológicos de comunicação a distância, e dá outras providências. Brasília, DF, 2018.
MENCARELLI, Vera Lucia; AIELLO-VAISBERG, T. M. J.; GIOIA-MARTINS, D. F. Cuidado emocional na saúde
pública: a psicologia clínica ampliada. Psicologia e saúde, formação, pesquisa e prática profissional, p. 45-64,
2012.

SANTOS, D. F. O. Trabalho do psicólogo clínico no serviço público de saúde: desafios e perspectivas. Revista
Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas (RESMAD), v. 10, n. 2, p. 108-119, 2014.

SCOTT, Juliano Beck et al. Desafios da atuação do psicólogo em centros de referência da assistência social
(CRAS). Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, v. 12, n. 1, p. 125-141, 2019.

SILVA, Rafael Bianchi; BONATTI, Graziela Lastoria. A clínica ampliada e o trabalho do psicólogo nos centros de
referência de assistência social. Revista Psicologia e Saúde, 2020. SOARES, J. M. et al. Atuação de psicólogos
na Saúde Pública: dificuldades e possibilidades de trabalhos com grupos. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 15,
n. 4, p. 813-821, out./dez. 2010.

SUNDFELD, Ana Cristina. Clínica ampliada na atenção básica e processos de subjetivação: relato de uma
experiência. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 20, p. 1079-1097, 2010.
Obrigado!!!