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ANÁLISE DE

CIRCUITO I
PRÁTICA DE
LABORATÓRIO

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1 INTRODUÇÃO

Esta apostila de contém a descrição das experiências de laboratório da disciplina de Eletrônica


Básica, Eletrotécnica, Automação, telecomunicação e Mecatrônica do cursos técnicos do primeiro
período da EFONAPE. Nela, o alunos dos cursos poderão acompanhar todo o desenvolvimento
prático das disciplinas, aplicando os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas. Inicialmente, as
experiências utilizam os teoremas básicos de eletricidade, que é de fundamental importância
para aprender outras experiências dos cursos supracitados. O aluno terá a oportunidade de
comprovar algumas leis através de experimentos simples, além de aprender a utilizar instrumentos
reais de medição.
Será realizado experiências com álgebra booleana, onde o estudante tem a oportunidade de
aplicá-lo em circuitos simples, inclusive na construção de portas lógicas, fundamentais na
construção de computadores digitais. Em seguida, algumas experiências com contadores são
realizadas, constatando a possibilidade de utilizar este componente como chave estática, e a sua
importância no projeto de circuitos digitais.

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2 COMO UTILZAR O OHMÍMETRO
2.1 OBJETIVOS:
a) utilizar o ohmímetro para medidas de resistência elétrica;
b) familiarizar com as escalas do instrumento;
c) identificar o valor da resistência ôhmica de um resistor pelo código de cores.
2.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
 Resistores
Resistores são componentes que tem por finalidade oferecer uma oposição à passagem da
corrente elétrica, através de seu material.
 Tipos
1. Fixos
2. Não fixos
3. Variáveis: potenciômetros
4. Ajustáveis: trimpots
 Materiais utilizados na fabricação
1. Filme de carbono
2. Fio especial (fio resistor)
3. Filme metálico
4. Níquel
5. Níquel-cromo
6. Cromo-silício
7. Chip
 Aplicação dos tipos de resistores
1. 1.Filme de carbono - uso geral
2. Fio especial - potência e instrumentos
3. Filme metálico - precisão, uso geral, fusistor e potência
4. Chip - montagem em superfície (SMD)
 Princípio de fabricação
Normalmente os resistores possuem um corpo cilíndrico de cerâmica de alta qualidade, que
pode ser de SiO2 (óxido de silício) ou de Al2O3 (óxido de alumínio), sobre o qual será depositado o
filme homogêneo apropriado.
Nas extremidades do cilindro recoberto são colocadas as tampas de contato de aço
galvanizado com cobre e estanho sob uma pressão média de 20kg. Sobre as tampas são soldados os
terminais, normalmente de cobre eletrolítico estanhado, sendo esta solda feita por fusão.
Para a obtenção de toda a gama de valores resistivos é feito um sulco de conformação helicoidal,
de tal forma que o resistor propriamente dito é constituído de uma placa helicoidal de filme em
torno do bastão de cerâmica.
Para esse serviço utiliza-se máquinas especiais de corte e raio laser para o ajuste final do valor
do resistor. Portanto, para se obter o valor do resistor são utilizados simultaneamente dois
processos:
a) Alteração da espessura do filme no processo de deposição
b) Escolha do passo apropriado para o sulco em hélice
Estes dois processos fazem com que quanto menor a espessura do filme ou menor o passo, maior
será o valor resistivo.
Após esta etapa, o resistor é revestido com uma camada de verniz especial, a qual tem as
funções de proteção elétrica, mecânica e climática, sendo que esse revestimento resiste à maioria
dos solventes de limpeza que são usados na indústria.
No caso dos resistores fabricados pela Philips/Constanta, a cor de seu revestimento indica
também o tipo e a potência do resistor.

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 Classificação dos resistores philips/constanta quanto a cor e sua potência:

RESISTORES DE FILME DE CARBONO


TIPO POTÊNCIA COR DO
REVESTIMENTO
Precisão 0,33W Bege

RESISTORES DE FILME METÁLICO


TIPO POTÊNCIA COR DO
REVESTIMENTO
Precisão 0,4W Verde escuro
Uso geral 0,33W Verde claro
Uso geral 0,5W Azul
Uso geral 0,5W Rosa claro
Potência 0,5 e 3W Vermelho escuro
Não inflamável 0,33 e 0,5W Cinza
2.3 POTÊNCIA
 definição
É a relação entre o valor de sua resistência e a corrente que o atravessa.
 Características
A potência dissipada por um resistor é fornecida para uso em regime de operação contínua, com
sua carga total e máxima tensão de operação.
 Valores comerciais de potência
Os valores usualmente fabricados de acordo com o tipo de resistor são:
Filme de carbono e filme metálico: 1/5, 1/4, 1/3, 1/2, 3/4, 1 e 3W. 7.3.2 - Fio resistor: acima de
2,5W
 Unidade da resistência elétrica
A unidade de medida da resistência elétrica no SI é o ohm, sendo representada pela letra grega
ômega maiúscula (), em homenagem a Georges Simon Ohm.
 Identificação do valor nominal do resistor
Os resistores são identificados por um código de cores ou por um carimbo de identificação
impresso no seu corpo.
O código de cores consiste de 4 ou 5 anéis coloridos que seguem a norma de código de cores
para resistores fixos IEC-62, como segue abaixo:
2.4 RESISTORES DE 4 ANÉIS:

Quando não for impresso o anel de tolerância (sem cor), a tolerância do


resistor será de 20%

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COR 1º ANEL 2º ANEL 3º ANEL
Preto - 0 x1
Marrom 1 1 x10
Vermelho 2 2 x100
Laranja 3 3 x1000
Amarelo 4 4 x10.000
Verde 5 5 x100.000
Azul 6 6 x1.000.000
Violeta 7 7 x10.000.000
Cinza 8 8 x100.000.000
Branco 9 9 x1.000.000.000

Ao fator multiplicativo ou quantidade de zeros, pode ser associado a potência de 10, conforme
mostrado a seguir:
PRETO x 1 = 100
MARROM x 10 = 101
VERMELHO x 100 = 102
LARANJA x 1000 = 103
AMARELO x 10.000 = 104
VERDE x 100.000 = 105
AZUL x 1.000.000 = 106
VIOLETA x 10.000.000 = 107
CINZA x 100.000.000 = 108
BRANCO x 1.000.000.000 = 109
Observa-se que o expoente da base 10 coincide com a quantidade de zeros a serem
acrescentados após os dígitos (ou algarismos) significativos.
 Resistores de 5 anéis

A COR 1º ANEL 2º ANEL 3º ANEL 4º ANEL


Preto - 0 0 x1
Marrom 1 1 1 x10
Vermel 2 2 2 x100
ho
Laranja 3 3 3 x1.000
Amarel 4 4 4 x10.000
o
Verde 5 5 5 x100.000
Azul 6 6 6 x1.000.000
Violeta 7 7 7 x10.000.000
Cinza 8 8 8 x100.000.000
Branco 9 9 9 x1.000.000.000

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exemplo do caso anterior, pode-se associar ao fator multiplicativo ou quantidade de zeros os
expoentes da base 10, onde o expoente indica a quantidade de zeros a serem acrescentados após os
dígitos (ou algarismos) significativos.
 Método de leitura
1. Resistores de 4 anéis
A leitura do valor nominal da resistência do resistor deve ser feita através da tabela do código
de cores, segundo o seguinte procedimento:
I - Lê-se o valor dos dois primeiros anéis do resistor através da tabela. Os valores encontrados
irão formar um número entre 10 e 99.
II - Lê-se o terceiro anel e através da tabela determina-se o valor multiplicativo ou número de
zeros ou ainda, o expoente da potência de dez que irá se juntar ao número obtido e com isso,
determinar a ordem de grandeza do resistor
III - Lê-se o quarto anel para determinar o valor da tolerância do resistor.
IV - Representa-se o valor nominal do resistor da seguinte maneira: valor encontrado na leitura
dos três primeiros anéis, acrescido da tolerância.
*AB x 10X  Tolerância*
onde: A é o primeiro dígito
B é o segundo dígito
X é o fator multiplicativo ou quantidade de zeros
Se por exemplo, o 3º anel for laranja, multiplica-se AB por 1.000 ou acrescenta-se 3 zeros uma
vez que o expoente da base 10 é 3 (103). Consideremos ainda como exemplo um resistor que
apresenta os seguintes anéis coloridos: 1º anel = marrom, 2º anel = preto, 3º anel = vermelho, 4º
anel = dourado:

Seu valor nominal será então igual a 1.000  5%, o que significa que a tolerância poderá
estar 5% acima ou abaixo do valor nominal. Ao se medir um resistor nessas condições, será
aceitável um valor entre 950 e 1.050.
 Resistores de 5 anéis
I- Lê-se o valor dos primeiros 3 anéis do resistor através da tabela do código de cores. Os
valores irão formar um número entre 100 e 999.
II- Lê-se o quarto anel para determinar o fator multiplicativo que irá juntar-se ao número
obtido e com isto, determina-se a ordem de grandeza do resistor.
III- Lê-se o quinto anel para determinar a tolerância do resistor.
IV- Representa-se o valor do resistor da seguinte maneira:
*ABC x 10X  Tolerância*
onde: A é o primeiro dígito
B é o segundo dígito
C é o terceiro dígito
X é o fator multiplicativo ou a quantidade de zeros
Se por exemplo, o 4º anel for vermelho, multiplica-se ABC por 100 ou acrescenta-se dois zeros
uma vez que o expoente da base 10 é 2 (102).
Consideremos ainda como exemplo um resistor com os seguintes anéis coloridos: 1º anel =
verde, 2º anel = amarelo, 3º anel = vermelho, 4º anel = vermelho, 5º anel = marrom

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Seu valor nominal será então 54.200 ou 54,2k com uma tolerância de  1%. Ao se medir um
resistor nessas condições, será aceitável um valor entre 53.658 e 54.742.
 Caso comum para resistores de 4 e 5 anéis
No caso de aparecerem as cores ouro e prata no terceiro e quarto anéis (resistores de 4 e 5 anéis
respectivamente), os mesmos se tornam divisores, ou seja, ao invés de multiplicar os algarismos
significativos, deve-se dividir os mesmos da seguinte maneira:
DOURADO: divide-se por 10 ou multiplica-se por 0,1
PRATEADO: divide-se por 100 ou multiplica-se por 0,01
EXEMPLOS:

Exemplo 1: 0,56  5%
Exemplo 2: 2,7  5%
Exemplo 3: 2,58  2%
Exemplo 4: 13,7  1%
É muito comum ao invés de se usar o símbolo ômega (), utilizar a letra R (maiúscula) como
unidade de medida de resistência elétrica, principalmente para resistores com valores abaixo de
1000, que devem ter seus valores impressos no corpo, como no caso os resistores de fio e de alta
potência.
Desta forma no exemplo 1, podemos escrever 0,56R ou 0R56; no exemplo 2, podemos escrever
2,7R ou 2R7 e assim por diante. Para valores de resistência mais elevados, normalmente acima de
1.000, costuma-se escrever a unidade de medida utilizando os seus múltiplos.
Os mais usados são o kilo (103) e o Mega (106).
Assim:
1.000 = 1k ou simplesmente 1k
1.000.000 = 1M ou simplesmente 1M
2.5 TOLERÂNCIA:
A tolerância do resistor indica a variação que o componente possui em função de seu valor
nominal. Esta variação dará a faixa de valores possíveis que o componente pode assumir, isto é,
qual seriam os valores de resistência que o componente pode apresentar sem que o mesmo esteja
fora do valor especificado pelo fabricante.
Por exemplo, um resistor de 100 ± 10%, significa que esse componente possui uma resistência
que pode variar entre 90 e 110. Com isto pode-se notar que não há necessidade de se fabricar
resistores de 93, 94, 98, 99, 106, etc. pois qualquer um destes valores estarão cobertos pelo
resistor de 100 ± 10%, citado como exemplo.
Com uma tolerância de 5% para o mesmo valor nominal de resistor, estariam cobertos valores
entre 95 e 105.

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Com base no que foi exposto, nota-se que os valores comerciais de resistores estão baseados em
função de sua tolerância, e para esses valores de resistências existe uma cobertura contínua.
Então pode-se tirar as seguintes conclusões:
I- Quanto maior for a tolerância de um resistor, mais larga será a faixa de cobertura, portanto,
possuirá menos valores padronizados.
II- Quanto menor for a tolerância de um resistor, menos estreita será a faixa de cobertura,
portanto, possuirá mais valores padronizados.
2.6 SÉRIE COMERCIAL DE VALORES:
A série comercial de valores de resistores representa valores nominais fabricados em função da
tolerância que o resistor pode ter, isto é, para cada tolerância irá existir uma quantidade
padronizada de valores e para cada uma delas será designada uma referência. Os valores de
resistência são obtidos a partir dos valores básicos.
Normalmente para se obter esses valores basta multiplicar os valores básicos por: 10 -2 (ou
multiplicar por 0,01 que corresponde ao terceiro ou quarto anel prateado), 10-1 ( ou multiplicar
por 0,1 que corresponde ao terceiro ou quarto anel dourado), 10 1 (acrescentar um zero após os
algarismos significativos), 102 ( acrescentar dois zeros após os algarismos significativos), 10 3
(acrescentar três zeros após os algarismos significativos), 104 (acrescentar quatro zeros após os
algarismos significativos), 105 (acrescentar cinco zeros após os algarismos significativos) e 10 6
(acrescentar seis zeros após os algarismos significativos). Atualmente existem 6 séries de valores
que são:
SÉRIE E6 - 20%
Possui 6 valores básicos, e correspondem aos resistores sem o quarto anel, isto é, o valor da
resistência nominal admite uma variação de ±20% em torno do valor impresso no corpo do
resistor.
Seus valores básicos são:
10 15 22 33 47 68
Por exemplo, tomando-se o valor básico 22, podemos ter então os seguintes valores de
resistência:
0R22, 2R2, 22R, 220R, 2k2, 22k, 220k e 2M2 ou
0,22; 2,2; 22; 220; 2,2k; 22k; 220k e 2,2M
SÉRIE E12 - 10%
Possui 12 valores básicos e correspondem aos resistores com o quarto anel prateado. Admite-se
pois, uma variação de ±10% em torno de seu valor nominal. Seus valores básicos são:
10 12 15 18 22 27
33 39 47 56 68 82
Assim, para um valor básico de 82 podemos ter os seguintes valores de resistência:
0R82, 8R2, 82R, 820R, 8k2, 82k, 820k, 8M2 ou
0,82; 8,2; 82; 820; 8,2k; 82k; 820k ou 8,2M
SÉRIE E24 - 5%
Possui 24 valores básicos e correspondem aos resistores com o quarto anel dourado. Admite-se
pois, uma variação de ±5% em torno de seu valor nominal. Seus valores básicos são:
10 11 12 13 15 16 18 20
22 24 27 30 33 36 39 43
47 51 56 62 68 75 82 91
Assim para um valor básico de 68 podemos ter os seguintes valores de resistência:
0,68; 6,8; 68; 680; 6,8k; 68k; 680k e 6,8M
Como nos casos anteriores o símbolo ““ pode ser substituído pela letra “R” para designar
resistores abaixo de 1.000. Idêntico procedimento pode ser adotado nos próximos casos.
SÉRIE E48 - 2%

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Esta série corresponde aos resistores comerciais cuja tolerância em torno de seu valor nominal é
de ±2%, possuindo 48 valores básicos. Correspondem aos resistores com o quinto anel vermelho.
Seus valores básicos são:
100 105 110 115 121 127 130 140
147 154 162 169 178 187 196 205
215 226 237 249 261 274 287 301
316 332 348 365 383 402 422 442
464 487 511 536 562 590 619 649
681 715 750 787 825 866 909 953
Para um valor básico de 215, podemos obter os seguintes valores de resistência: 2,15; 21,5;
215; 2,15k; 21,5k; 215k; 2,15M; 21,5M e 215M.
SÉRIE E96 - 1%
Esta série corresponde aos resistores comerciais cuja tolerância em torno do valor nominal é de
±1%, com 96 valores básicos. Possuem o quinto anel marrom. Os resistores desta série são também
denominados de RESISTORES DE PRECISÃO.
Seus valores básicos são:
100 102 105 107 110 113 115 118
121 124 127 130 133 137 140 143
147 150 154 158 162 165 169 174
178 182 187 191 196 200 205 210
215 221 226 232 237 243 249 255
261 267 274 280 287 294 301 309
316 324 332 340 348 357 365 374
383 392 402 412 422 432 442 453
464 475 487 499 511 523 536 549
562 576 590 604 619 634 649 665
681 698 715 732 750 768 787 806
825 845 866 887 909 931 953 976
Tomando como referência o valor básico 150, podemos obter os seguintes valores de resistência:
1,5; 15;150; 1,5k; 15k; 150k; 1,5M; 15M e 150M.
SÉRIE E192 - 0,5%
Esta série de valores comerciais de resistores possui 192 valores básicos, também denominados
RESISTORES DE PRECISÃO, admitindo uma tolerância de ±0,5% em torno de seu valor
nominal. Correspondem aos resistores com o quinto anel verde e seus valores básicos são:
100 101 102 104 105 106 107 109
110 111 113 114 115 117 118 120
121 123 124 126 127 129 130 132
133 135 137 138 140 142 143 145
147 149 150 152 154 156 158 160
162 164 165 167 169 172 174 176
178 180 182 184 187 189 191 193
196 198 200 203 205 208 210 213
215 218 221 223 226 229 232 234
237 240 243 246 249 252 255 258
261 264 267 271 274 277 280 284
287 291 294 298 301 305 309 312
316 320 324 328 332 336 340 344
348 352 357 361 365 370 374 379
383 388 392 397 402 407 412 417

9
422 427 432 437 442 448 453 459
464 470 475 481 487 493 499 505
511 517 523 530 536 542 549 556
562 569 576 583 590 597 604 612
619 626 634 642 649 657 665 673
681 690 698 706 715 723 732 741
750 759 768 777 787 796 806 816
825 835 845 856 866 876 887 898
909 920 931 942 953 965 976 988
Para um valor básico igual a 920, podemos obter os seguintes valores de resistores: 9,2; 92;
920; 9,2k; 92k; 920k; 9,2M; 92M e 920M.
2.7 CONFIGURAÇÕES DE ENTREGA E EMBALAGEM:
Normalmente os resistores possuem embalagem padrão, com 1.000, 2.000 ou 5.000 unidades,
que são entregues enfitadas e com os terminais axiais.
A configuração de entrega é a maneira que o fabricante pode fornecer o componente para o
consumidor, com cinco tipos básicos:
1- Enfitados com terminais axiais: Esta configuração é a mais usual e destina-se basicamente ao
comércio e pequenas e médias empresas.
2- Pré-formados verticais Stand-up: Esta configuração é utilizada em aparelhos onde existe
problema de espaço e possibilidades de curto-circuito entre seus componentes. Estes resistores
devem ser montados em pé e possuem uma trava e isolação elétrica em um dos terminais.
3- Pré-formados horizontais com “kink”: Esta configuração é utilizada em sistema de inserção
automática de componentes, pois possuem uma trava “kink” que mantém o componente a uma
distância da placa de circuito impresso, com terminais cortados a uma distância padrão.
4- Pré-formados horizontais sem “kink”: Esta configuração é utilizada também em sistema de
inserção automática, porém não possui trava e os terminais são cortados a uma distância padrão.
5- Radial taped: Esta configuração é utilizada em sistema de inserção automática. Os
componentes são fornecidos enfitados, com furos de tração e com trava “kink” para montagem na
posição vertical.
2.8 PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
1- Multímetro analógico
1- Módulo de ensaios ETT-1
1- Meça cada resistor do módulo de ensaios ETT-1 e anote os seus valores na tabela 1. Em cada
medida coloque a chave seletora para medir resistências na posição que indique convenientemente
a leitura, não esquecendo de ajustar o zero todas as vezes que mudar a chave seletora.
2- Leia e anote para cada resistor sua tolerância.
3- Na coluna “posição da escala” anote a posição da chave seletora (Rx1, Rx10, Rx100 etc.)
4- Na coluna R(%) anote o desvio percentual, comparando os valores medidos com os valores
nominais. Utilize a fórmula:

TABELA 1
Valor nominal Tolerância Valor Posição da R
medido escala

10
(%)
R1=
R2=
R3=
R4=
R5=
R6=
R7=
R8=
R9=
R10=
R11=
R12=
R13=
R14=
R15=
R16=
R17=
R18=
R19=
R20=
R21=
R22=
R23=
R24=
R25=
R26=
R27=
R28=
R29=
R30=
R34=
R35=
R36=
2.9 RESPONDA AS QUESTÕES
1- Qual a característica do resistor que define a sua potência?
__________________________________________________________________________________
________________________________________________________
2- O que se pode dizer do valor ôhmico do resistor com relação ao seu tamanho?
__________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
3- O que é resistência? Qual o seu símbolo e unidade de medida?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_________________________________________
4- Para que serve a tolerância?
__________________________________________________________________________________
________________________________________________________

11
5- Qual a aplicação de resistores que você conhece?
__________________________________________________________________________________
________________________________________________________
6 - O voltímetro é usado para medir _________________________________, e é ligado em
_____________________________ com o circuito que se deseja medir.
7 - O amperímetro é usado para medir ________________________________, e é ligado em
_____________________________ com o circuito que se deseja medir.
8 - Redesenhe os circuitos abaixo, indicando como conectar voltímetros e amperímetros para
medição das grandezas indicadas.

2.10 ESCREVA AS CORES DOS RESISTORES ABAIXO, NA SEQÜÊNCIA CORRETA DE


LEITURA
01 560 5%
02 2,2k 5%
03 39 10%
04 13,3k 2%
05 110 2%
06 3.920 1%
07 57,6k 0,5%
08 53 0,5%
09 53 20%
10 22k 20%
11 54,9k 0,5%
12 1M 0,5%
13 1 0,5%
14 1 10%
15 10 1%
16 7,87k 1%
17 12,7M 0,5%
18 10M 0,5%
19 10M 5%
20 0,56 5%
21 12M 1%
22 120k 1%
23 0,22 0,5%
24 15 2%
25 1,5M 0,5%

12
26 150k 10%
27 15k 5%
28 5,6 1%
29 220k 0,5%
30 56 5%
7- Escreva o valor dos resistores para as cores abaixo, na seqüência correta de leitura, com a
respectiva tolerância:
01 marrom, laranja, ouro, sem cor
02 verde, azul, prata, prata
03 marrom, preto, preto, ouro
04 marrom, preto, verde, vermelho, vermelho
05 verde, verde, prata, ouro
06 amarelo, violeta, verde, vermelho, verde
07 azul, azul, vermelho, preto, vermelho
08 laranja, laranja, prata, prata
09 marrom, preto, preto, preto, marrom
10 laranja, azul, verde, vermelho, verde
11 marrom, marrom, marrom, marrom, verde
12 vermelho, azul, violeta, marrom, marrom
13 verde, branco, preto, amarelo, vermelho
14 vermelho, violeta, amarelo, ouro, vermelho
15 marrom, preto, preto, prata, marrom
16 verde, amarelo, vermelho, ouro, verde
17 amarelo, violeta, prata, prata
18 marrom, preto, azul, sem cor
19 amarelo, branco, laranja, azul, verde
20 amarelo, amarelo, amarelo, amarelo, verde
21 laranja, laranja, verde, verde, verde
22 verde, azul, azul, prata, verde
23 laranja, laranja, ouro, ouro
24 marrom, marrom, amarelo, verde, verde
25 azul, branco, vermelho, marrom, verde
26 marrom, preto, verde, ouro
27 azul, cinza, marrom, sem cor
28 vermelho, vermelho, prata, ouro
29 marrom, vermelho, azul, ouro
30 marrom, preto, preto, marrom, vermelho

3 UTILIZAÇÃO DO VOLTÍMETRO E DO AMPERÍMETRO


3.1 OBJETIVOS
Aprender a utilizar um voltímetro e um amperímetro para medida de tensão e corrente
contínua.
3.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
 Medida de tensões
A medida de tensões é essencial em todos os trabalhos de Eletrônica.
Ela especifica o funcionamento e fornece as características de um circuito elétrico. O aparelho
destinado a medir tensões é o voltímetro.

13
A tensão entre dois pontos de um circuito é a medida do desequilíbrio elétrico entre esses
pontos. Para medir a tensão entre dois
pontos quaisquer de um circuito elétrico, liga-se um voltímetro em paralelo entre esses dois pontos.
Todos os instrumentos de medida para utilização em tensão ou corrente contínua, tem em seus
terminais uma indicação de polaridade. Essa indicação normalmente é feita com os sinais “ + “ e “
- “ ou com as cores vermelha e preta respectivamente. Tal cuidado no entanto, não precisa ser
tomado quando se mede tensões ou correntes alternadas, objeto de estudos posteriores.
Quando se mede tensão contínua, deve-se tomar cuidado em ligar o instrumento e conectá-lo
corretamente, isto é, o terminal positivo deve ser ligado ao ponto de potencial mais alto e o
negativo ao ponto de potencial mais baixo.
Se o ponteiro do medidor se deslocar à direita, ele foi conectado corretamente; caso contrário,
os terminais estão ligados invertidos.
Para medirmos a tensão no resistor R2 ou entre os pontos A e B, utilizaremos um voltímetro.
Antes de ligarmos o medidor convém lembrar que, por convenção, nos geradores (bateria) a
corrente sai do polo positivo e nos receptores (resistores) a corrente entra pelo polo positivo.

Portanto, no resistor R2 (figura 1) o ponto A é mais positivo do que o ponto B, pois a corrente
entra no resistor pelo ponto A; obviamente o ponto B será negativo em relação ao ponto A.
Desta forma, devemos conectar o polo positivo do voltímetro no ponto A e o polo negativo
no ponto B, conforme ilustra a figura 2.

Se quisermos medir a tensão da associação formada por R1 e R2, isto é, a tensão entre os pontos
C e B, devemos ligar o voltímetro conforme mostra a figura 3.

Observe que nas três figuras apresentadas a chave interruptora (Sw1) encontra-se aberta. Logo,
para que a corrente flua pelo circuito a mesma deverá ser fechada, caso contrário, o instrumento
não acusará nenhuma medida.
Um voltímetro de boa qualidade deve apresentar uma resistência interna elevadíssima, pois
assim a corrente que ele solicita é praticamente nula e não altera o circuito original.
 Medida de correntes
O aparelho destinado a medir corrente é o amperímetro. Quando o valor da intensidade da
corrente a ser medida é muito pequena, utiliza-se um miliamperímetro ou mesmo ou
microamparímetro.
A intensidade da corrente que flui em um circuito depende da tensão aplicada e da natureza do
circuito, como por exemplo, os resistores nele inseridos.

14
Para se medir corrente contínua em um circuito, deve-se colocar o medidor em série,
observando-se a polaridade, a exemplo do voltímetro, onde são obedecidas as mesmas convenções:
sinais ou cores.
A figura 4 mostra um circuito contendo uma bateria e dois resistores. Para medirmos a corrente
no ponto A ou no resistor R1 ou R2, devemos seguir o seguinte critério:
a) desligamos a alimentação
b) interrompemos o circuito no ponto A, conforme mostra a figura 5.
c) intercalamos o amperímetro, observando a polaridade, conforme mostra a figura 6.

Um bom amperímetro deve ter uma resistência interna bastante baixa, para não interferir no
circuito.
3.3 PARTE PRÁTICA
 Materiais necessários
1- Módulo de ensaios ETT-1
1- Multímetro analógico ou digital
I- MEDIDA DE TENSÃO CONTÍNUA
OBS: Ajustar a fonte regulável do módulo de ensaios em 10V, através do trimpot P4 (4k7)
1- Monte o circuito da figura 7. Meça e anote na tabela 1 as tensões nos resistores R12 e R17.

2- Monte o circuito da figura 8. Meça e anote na tabela 2 as tensões nos resistores R12, R17 e
R20.

II- MEDIDA DE CORRENTE CONTÍNUA


1- Monte o circuito da figura 9. Meça e anote na tabela 3 a corrente nos pontos A, B, C e D.

15
Tabela 1
Figura 7 R12 R17
Tensão (V)

Figura 8 R12 R17 R20


Tensão (V)
Tabela 2

Tabela 3
Figura 9 Ponto A Ponto B Ponto C Ponto D
Corrente
(mA)
3.4 QUESTÕES
1- Como se mede a corrente em um circuito?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________
2- O ponto onde se intercala o amperímetro influi na medida da corrente em um circuito série?
Por quê?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_____________________________
3- O que acontece com a corrente se aumentarmos o número dos resistores em um circuito
série? Por quê?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________
4- A resistência interna de um medidor de corrente deve ser alta ou baixa? Por quê?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
5- Como se procede para medir tensão entre dois pontos de um circuito?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________

16
6- O que acontece se invertermos a polaridade do voltímetro na medida de uma tensão
contínua?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
7- Na figura 7, qual é a relação entre a tensão total e as tensões nos resistores R12 e R17?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
8- Na figura 9, qual é a relação entre as correntes no ponto A e no ponto D? Justifique.
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
9- Na figura 9, qual é a relação entre as correntes no ponto A e nos pontos B e C? Justifique.
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________
10- Indique no circuito a seguir (figura 10), a polaridade correta de cada medidor.
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________

11- Assinale no esquema a seguir (figura 11), onde devemos interromper para medirmos a
corrente que passa pelo conjunto R3 e R4.

12- De quais resistores o amperímetro esquematizado na figura 11, mede a corrente?


__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________

4 LEI DE OHM
4.1 OBJETIVOS
a) verificar experimentalmente a Lei de Ohm;

17
b) determinar o valor de resistências pelas medidas de tensão e corrente e pelo gráfico da
característica elétrica;
c) familiarização com os gráficos V x I.
4.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
Existe uma dependência entre a tensão aplicada e a corrente que circula em um circuito.
Quando se aplica uma tensão entre os terminais de um elemento, verifica-se que a intensidade da
corrente que o atravessa depende da tensão nele aplicada.
Denomina-se resistência elétrica de um componente, a razão entre a tensão nele aplicada e a
intensidade da corrente que o atravessa, resultando na equação:

onde:
R = resistência em ohms
E = tensão em volts
I = corrente em ampères
A equação acima foi formulada em 1.827 por Georges Simon Ohm (1.787-1.854); ela estabeleceu
as bases da Eletricidade e da Eletrônica.
Quando a resistência de um elemento for constante, a razão E/I também será constante. Neste
caso esses elementos são considerados bipolos lineares ou bipolos ôhmicos.
A Lei de Ohm é enunciada como se segue: NOS BIPOLOS LINEARES OU ÔHMICOS, A
CORRENTE QUE O ATRAVESSA É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À TENSÃO
APLICADA AOS SEUS TERMINAIS, resultando na equação a seguir:

No entanto, podemos também partir da definição: EM UM BIPOLO ÔHMICO, A TENSÃO


APLICADA EM SEUS TERMINAIS É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À INTENSIDADE
DA CORRENTE QUE O ATRAVESSA; resultando assim na equação abaixo:

Pode-se calcular a resistência elétrica de um elemento a partir do gráfico V x I, que recebe o


nome de característica elétrica.
Levantando-se experimentalmente a curva da tensão em função da corrente para um bipolo
ôhmico, teremos uma característica linear, conforme mostra a figura abaixo:

Da característica temos: tg = V/I, onde concluímos que a tangente do ângulo  representa a
resistência elétrica do bipolo, portanto, podemos escrever:
tg = R
Quando o bipolo não obedece a característica linear mostrada acima, trata-se de um bipolo não
ôhmico.
Em muitos casos a não linearidade dos bipolos não ôhmicos ocorre em virtude da ação da
temperatura.
Usualmente abrevia-se (BÑH), cuja resistência pode aumentar com o aumento da temperatura,
neste caso, coeficiente térmico positivo ou ainda, sua resistência pode diminuir com o aumento da
temperatura, neste caso, coeficiente térmico negativo.

18
Para levantarmos a curva característica de um bipolo, precisamos medir a intensidade da
corrente que o percorre e a tensão nele aplicada, bastando para tal aplicar a fórmula adequada da
1ª Lei de Ohm.
A figura 2 mostra a curva característica de um bipolo ôhmico.

Observa-se a característica linear da referida curva, que foi obtida a partir do circuito
experimental 3, constituído por uma fonte variável, onde o bipolo utilizado é um resistor de 100.
Para cada valor de tensão ajustado, obtém-se uma corrente, que colocados em uma tabela
permitem o levantamento da curva característica.

E(V) I(Ma)
0 0
4 40
8 80
12 120
16 160
20 200
Da curva temos:

4.3 PARTE PRÁTICA


4.3.1 MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- módulo de ensaios ETT-1
1- multímetro analógico ou digital
1- Monte o circuito da figura 3, utilizando a fonte regulável do módulo de ensaios para CC.
2- Varie a tensão, e preencha a tabela 1. Para cada valor de tensão ajustado, meça e anote o
valor da corrente.
Tabela 1
R11 = 680R R12 = 1k R16 = 3k3 R17 = 4k7
E (V) I(mA) I(mA) I(mA) I(mA)
0
2

19
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
3- Repita os itens 1 e 2 para cada valor de resistor anotado na tabela 1.
4- Com os valores da tabela 1, levante o gráfico V x I, de cada resistor, em papel milimetrado
A4.
5- Determine através do gráfico, o valor de cada resistência, preenchendo a tabela 2.
Tabela 2
Valor nominal Valor calculado
680R
1k
3k3
4k7
4.4 QUESTÕES
1- Nos circuitos das figuras 4 e 5, calcule o valor lido pelos instrumentos. Considere Ri do
amperímetro igual a zero e Ri do voltímetro infinita.

Leitura do voltímetro Leitura do amperímetro


Fig. 4
Fig. 5
2- Determine o valor de uma resistência elétrica, que quando submetida a uma tensão de 5V é
percorrida por uma corrente de 200mA (apresentar cálculos).
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
3- No circuito da figura 6, descubra o valor da tensão da bateria (apresentar cálculos).
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

20
R = 10k, I = 8mA
4- Enuncie a Lei de Ohm
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
5- Para um determinado resistor linear, qual o efeito sobre a corrente elétrica ao duplicarmos a
tensão?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_____________________________
6- Para um determinado valor de tensão entre os terminais de um resistor, qual o efeito sobre a
corrente ao reduzirmos sua resistência pela metade?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________
7- Se variarmos a tensão aplicada em um resistor, o que acontece com a sua resistência?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________
8- Se você ligar uma lâmpada de 110V e notar que a corrente é de 500mA, qual é sua
resistência? (apresentar cálculos)
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
9- Se em um resistor de 12k, for aplicada uma tensão de 240V, qual a corrente que circulará
pelo mesmo? (apresentar cálculos)
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________
10 - No circuito abaixo, determine a corrente que cada amperímetro lerá. Considere a Ri dos
amperímetros igual a zero.

21
Amperímetro Leitura
A1
A2
A3
A4
A5
A6
A7

5 POTÊNCIA ELÉTRICA
5.1 OBJETIVOS
a) mostrar que a potência elétrica em um resistor é função da tensão e da corrente existente;
b) observar como varia a potência elétrica em um resistor em função da tensão e da corrente;
c) levantar a curva da potência em função da corrente de um resistor;
d) observar o efeito Joule.
5.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
Potência é a medida da variação de energia ou trabalho, dentro de um determinado intervalo de
tempo.
A unidade de medida para a potência elétrica no SI é o watt (W). Um watt de potência é o
trabalho realizado durante um segundo, por um volt de tensão para movimentar uma carga de um
coulomb.
Como um coulomb por segundo é um ampère, a potência em watts é igual ao produto volt x
ampère.
Assim: P = V.I
onde:
P é a potência em watts
V é a tensão em volts
I é a corrente em ampères
Aplicando-se uma tensão nos terminais de um resistor, circulará pelo mesmo uma corrente, que
é o resultado do movimento de cargas elétricas. O trabalho realizado pelas cargas elétricas em um
determinado intervalo de tempo, gera uma energia que é transformada em calor por EFEITO
JOULE e é definida como POTÊNCIA ELÉTRICA.
Desta forma, podemos escrever:  / t = P = V.I
Onde:
 representa a variação de trabalho
t representa o intervalo de tempo
P a potência elétrica
Como múltiplos da unidade de potência, temos:
kilo-watt (kW) = 103 W
mega-watt (MW) = 106 W
O submúltiplo mais usado é o: mili-watt (mW) = 10-3 W
Utilizando a fórmula básica para calcular a potência, podemos obter outras relações:
P = R.I2
P = E2/R
O efeito térmico produzido pela geração da potência pode ser aproveitado em muitos
dispositivos, dentre os quais: chuveiro elétrico, aquecedores, secadores, ferro de engomar, etc.
Esses dispositivos são construídos basicamente por resistências que alimentadas convenientemente

22
produzem calor pela ação do efeito Joule, isto é, quando percorridas por uma corrente elétrica
transformam a energia elétrica em energia térmica.
Se você comparar a temperatura de uma lâmpada incandescente de 40W com a de uma
lâmpada de 100W verificará que a segunda lâmpada funciona com uma temperatura muito maior.
Isto acontece porque o filamento da lâmpada apresenta uma certa resistência e ao circular uma
corrente pela mesma é liberada uma energia em forma de calor. No caso do filamento quanto mais
calor mais luz.
Daí concluímos que a lâmpada de 100W trabalha muito mais do que a de 40W no mesmo
intervalo de tempo.
5.3 PARTE PRÁTICA
5.3.1 MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 Módulo de ensaios ETT-1
1- Multímetro analógico ou digital
1- Execute a fiação do circuito da figura 1, utilizando o resistor R4, 100 - 1/4W

OBS: utilize a fonte regulável do módulo de ensaios.


2- Varie a tensão no resistor de acordo com a tabela 1.
OBS: durante a execução da experiência, verifique o aquecimento do resistor R5, tocando-o
rapidamente com a ponta dos dedos. Caso você constate um aquecimento excessivo, não aumente
mais a tensão nos extremos do mesmo.
Tabela 1: resistor de 100 - 1/4W
E(V 0 1 2 3 4 5 6 7
)
I(A)
P(W
)
3- Calcule a potência dissipada no resistor para cada tensão aplicada, conforme indica a tabela
1.
4- Substitua o resistor R4 pelo resistor R34, 100 - 5W e repita os passos 2 e 3, completando a
tabela 2.
Tabela 2: resistor de 100 - 5W (fio)
E(V 0 1 2 3 4 5 6 7
)
I(A)
P(W
)
5- Anote o que você observou quanto ao aquecimento dos resistores R5 e R27
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
___________________________________________
6- Construa os gráficos P x I, em papel milimetrado A4, para as tabelas 1 e 2.
7- Construa os gráficos P x V, em papel milimetrado A4, para as tabelas 1 e 2.

23
5.4 QUESTÕES
1- O que é potência elétrica?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
2- Qual dos resistores desta experiência pode dissipar mais potência? Por quê?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
3- Houve algum caso nesta experiência em que a potência dissipada foi maior do que o limite da
potência permitida pelo resistor? Justifique.
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
4- O que acontece com a potência quando se duplica a tensão aplicada a um resistor? E quando
a tensão cai pela metade?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
5- O que acontece com a temperatura do resistor com o aumento da tensão? Por quê?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
6- Como você explica o aquecimento de um chuveiro elétrico na posição inverno e verão?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_______________
7- Analise os gráficos P x I e P x V que você levantou e compare-os com as fórmulas
apresentadas na introdução teórica para calcular potências. O que você conclui?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________
8- Um chuveiro elétrico, dissipa uma potência de 4.400W quando ligado em 220V. Qual é o
valor ôhmico de sua resistência? ( apresentar cálculos).
Cálculos:__________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

24
9- Qual é a corrente que circula pela resistência de uma torneira elétrica, que consome 4.000W
ligada em 220V? (apresentar cálculos).
Cálculos:
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
10 - Calcule a potência total dissipada pelos circuitos das figuras 2 e 3. (apresentar cálculos).
Cálculos:
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________

11- Determine o valor da tensão E no circuito da figura 4, sabendo-se que o resistor encontra-se
no limite de sua potência. Qual é a corrente lida pelo amperímetro? (considere a resistência
interna do amperímetro igual a zero).

E = _______________ I = _______________
Cálculos:
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_______________________________________________

6 DIVISOR DE TENSÃO COM CARGA


6.1 OBJETIVOS
a) observar os efeitos causados por uma carga em um circuito divisor de tensão;
b) aprender a calcular a distribuição de tensão na rede de resistores em um divisor de tensão
com carga.
6.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
Os circuitos divisores de tensão estudados até agora não eram destinados a fornecer corrente
para uma carga. A única corrente existente era a da própria malha de resistores ou corrente de
linha. Aqueles tipos de divisores de tensão tem aplicações muito restritas, pois, em Eletrônica, são
amplamente utilizados os circuitos como "fontes de alimentação", isto é, devem ser capazes de
fornecer tensão a uma carga que absorve corrente. A corrente absorvida pela carga, em um divisor

25
de tensão, altera a corrente da malha dos resistores divisores, modificando portanto, as relações
matemáticas já estudadas no divisor de tensão sem carga.
Analisemos o circuito mostrado na figura 1, chamando IT a corrente fornecida pelo
gerador, Id a corrente de drenagem e IL a corrente absorvida pela carga. A carga será simbolizada
por RL e a tensão nela existente é VL coincidente com VAC.

No ponto C, temos: [ ]
A tensão VAC será dada por:
Onde, concluímos que [ ]
Podemos escrever a tensão VAC assim,
Concluímos então que a corrente total será [ ]
Chamando VAC de VL e substituindo, [II] e [III] em [I], temos:
[ ]
onde, isolando VL ,resulta [ ]; escrevendo esta equação tem-se:
e logo, [ ]
O gráfico da figura 2 é formado por uma reta com o coeficiente linear EO e o coeficiente angular
ro. Esse gráfico é muito importante e recebe o nome de característica do divisor de tensão com carga.
Para determinarmos essa característica, basta calcularmos dois pontos. O primeiro deles é
obtido fazendo IL = 0 e o segundo fazendo VL = 0.
Para IL = 0, da fórmula [VI] obtemos:

Para VL = 0, resulta da fórmula [VI]:

26
O segundo ponto indica qual a máxima corrente que o divisor pode fornecer para a carga. É
denominado de corrente de curto-circuito, simbolizado por ICC. Analisemos o gráfico da figura 3:

Qual a utilidade de conhecermos esse gráfico?


Analisemos a seguinte situação:
Qual deve ser o valor de uma carga para "puxar" uma determinada corrente do divisor?
Nessas condições, qual a tensão na carga?
Em vez de usarmos a fórmula [V], marcamos, na característica do divisor (gráfico da
figura 3), o valor da corrente IL e obtemos o ponto "Q" ; a partir desse ponto, obtemos a tensão
VL.
Ligando os pontos O e Q e calculando a tangente de , teremos o valor da resistência de carga.

Trata-se pois de uma operação que determina o valor da resistência de carga pelo método
gráfico.
6.3 PARTE PRÁTICA
 Materiais necessários
1- Módulo de ensaios ETT-1
1- Multímetro analógico ou digital
1- Execute a fiação do circuito da figura 4.

2- A tensão E é uma tensão disponível no módulo de ensaios.


3- Meça a tensão E e anote na tabela 1.
4- Com SW1 aberta, meça e anote na tabela 1 a corrente Id e a tensão VAC. Com Sw1 aberta,
teremos IL = 0.
5- Ligue Sw1 e ajuste P2 para uma corrente de carga ( IL ) de 2mA. Meça Id e VAC e anote na
tabela 1.
6- Desligue Sw1 e meça a resistência da carga R L (P2). Anote o valor na tabela 1.
7- Repita os passos 5 e 6 para as correntes de 4mA , 6mA, 8mA e 10mA, completando assim a
tabela 1.

27
Tabela 1: medidas
E(V IL (mA) Id(mA) VAC(V) RL()
)
0 s/anotação
2
4
6
8
10
8- Utilizando as fórmulas apresentadas nesta experiência, calcule a corrente I d, a tensão VAC e
RL , anotando esses valores na tabela 2.
Utilize para os cálculos a tensão E medida no módulo de ensaios. Apresente os cálculos.
Tabela 2: cálculos
E(V IL(mA) Id(mA) VAC(V) RL()
)

9- Construa o gráfico VL x IL , característica do divisor de tensão, usando os dados da tabela 1.


Utilize para isso papel milimetrado A4.
6.4 QUESTÕES
1) Determine, utilizando o método de resolução gráfica, qual deverá ser o valor do resistor de
carga a ser acrescentado entre os pontos A e B, no circuito da figura 6 para que o mesmo "puxe"
uma corrente de 30mA.
2) Pode uma carga "puxar" 150mA nesse circuito? Por quê?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

3- Qual o efeito que a corrente de carga (I L) causa sobre a corrente de drenagem (Id)?
Justifique.
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

28
4- O que ocorre com a tensão VAC com a variação da corrente de carga? Por quê?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__
5- Usando somente o gráfico construído conforme solicitado no passo 9, calcule o valor de R L
para cada valor de corrente listado na tabela 1, ou seja, 2mA, 4mA e 6mA.
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
6- Como varia a corrente de carga com a variação do valor de RL?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
7- Determine a leitura do voltímetro no circuito da figura 7, para Sw 1 aberta e Sw1 fechada.
(apresentar cálculos)

 Leitura do voltímetro
Sw1 aberta ___________
Sw1 fechada __________
Cálculos:
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________
8- Para o circuito da figura 8, calcule os valores de R1, R2 e R3, de tal forma que a corrente na
LP1 seja de 70mA e a corrente na LP2 seja de 150mA. Calcule também a potência dissipada pelos
resistores e pelas lâmpadas. (apresentar cálculos)
R1 = __________, PR1 = ____________, R2 = __________, PR2 = ____________, R3 =
__________, PR3 = ____________
Potência dissipada por LP1 = _________, Potência dissipada por LP2 = ________
Cálculos:__________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

29
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

7 DIVISOR DE TENSÃO SEM CARGA


7.1 OBJETIVOS
a) estudar o funcionamento de circuitos resistivos divisores de tensão;
b) estudar o funcionamento de circuitos divisores de tensão variável.
7.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
A Lei de Ohm tem imediata aplicação na análise, no cálculo e no projeto de circuitos divisores
de tensão. Nesta experiência estudaremos os divisores de tensão sem carga, isto é, os circuitos que
não tem que fornecer uma corrente ou potência a uma carga externa.
Um dos divisores de tensão mais simples é aquele composto por apenas dois resistores, conforme
mostra a figura 1.

Sendo a intensidade de corrente no circuito “I”, podemos escrever:

Para calcular a intensidade de corrente “I”, podemos utilizar a equação abaixo, onde a soma
dos resistores R1 e R2 eqüivalem a resistência total ou equivalente.

30
Podemos então relacionar a tensão total “E” com uma das tensões V 1 ou V2 , onde teremos:

Calculando-se as tensões V1 e V2 , teremos:


V1 = 45V . 20k / (20k + 30k) = 18V
V2 = 45V . 30k / (20k + 30k) = 27V
Somando-se V1 e V2 , teremos 18V + 27V = 45V, que corresponde a tensão aplicada nos
resistores.
O circuito da figura 2, é um divisor de tensão composto por 3 resistores.

Fechando Sw1 e seguindo o raciocínio anterior, temos:


VR4 = E . R4 / (R4 + R6 + R11)
VR6 = E . R6 / (R4 + R6 + R11)
VR11 = E . R11 / (R4 + R6 + R11)

Existem ocasiões no entanto, que torna-se necessário projetar um divisor de tensão variável, o
que implicaria na utilização de resistores variáveis que permitam a obtenção de qualquer valor de
tensão dentro de certos limites, impostos pela tensão aplicada na entrada. Utiliza-se para tal fim
um potenciômetro, que é um resistor variável e cujo símbolo é mostrado na figura 3.

Observa-se que o ponto C é variável, de tal forma que o mesmo possa se aproximar do extremo
superior (ponto A) ou do extremo inferior (ponto B).
Entre os pontos A e B, mede-se o valor nominal da resistência do potenciômetro, qualquer que
seja a posição do cursor. Se o cursor (ponto C) estiver exatamente no meio, teremos então:
RAC = Rn/2, RCB = Rn/2
Onde, Rn é a resistência nominal do potenciômetro. Isto significa que se o cursor estiver na
posição central e o valor nominal do potenciômetro for, por exemplo, 1000, teremos nessas
condições:
RAC = 500, RCB = 500
Se o cursor (ponto C) estiver totalmente no extremo superior, teremos:
RAC = 0, RCB = 1.000
Se o cursor (ponto C) estiver totalmente no extremo inferior, teremos:
RAC = 1.000, RCB = 0
O “trimpot” é um dispositivo que executa as mesmas funções do potenciômetro, porém o mesmo
classifica-se como resistor ajustável.
O cursor central do potenciômetro, se este for rotativo, é o seu eixo, que pode ser movimentado
tanto para a esquerda como para a direita. Se o mesmo for do tipo “deslizante”, este é formado por
uma alavanca que permite seu movimento horizontalmente. Os trimpots podem ser do tipo vertical
e horizontal, para fixação “de pé” ou “deitado” respectivamente.

31
Geralmente o cursor é preso a um disco dentado para sua movimentação com o auxílio dos
dedos ou ainda, o cursor central pode não possuir este disco dentado, mas, apenas uma pequena
fenda, para que possa ser movimentado com o auxílio de uma pequena chave de fenda.
7.3 PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Módulo de ensaios ETT-1
1- Multímetro analógico ou digital
1- Execute a fiação do circuito da figura 2.
2- Calcule a resistência equivalente e a tensão entre os pontos: A-D; A-C e A-B e anote na
tabela 1.
3- Calcule a corrente que circula pelo circuito e anote na tabela 1.
4- Calcule a tensão em cada um dos resistores e anote na tabela 1.
5- Com o módulo de ensaios desligado da rede e Sw1 aberta, meça a resistência equivalente entre
os pontos A-D; A-C e A-B e anote na tabela 1.
6- Ligue o módulo de ensaios na rede, feche Sw1 , ajuste E para 10V , meça a tensão em cada um
dos resistores e entre os pontos A-D; A-C e A-B e anote esses valores na tabela 1.
7- Meça e anote na tabela 1 a corrente total do circuito.
Tabela 1
PARÂMETROS CALCULAD MEDIDO
O
Resistência entre os pontos A-D
Resistência entre os pontos A-C
Resistência entre os pontos A-B
Tensão entre os pontos A-D
Tensão entre os pontos A-C
Tensão entre os pontos A-B
Tensão em R4
Tensão em R6
Tensão em R11
Corrente total no circuito
8- Execute a fiação do circuito da figura 4.

9- Calcule a resistência total do circuito com o cursor na extremidade superior, extremidade


inferior e posição central (aberto, fechado e na posição central respectivamente) e anote na tabela
2. Olhando P1 de frente, o terminal à esquerda corresponde ao ponto A, o terminal central ao
ponto C e o terminal à direita corresponde ao ponto B. Obedeça as seguintes convenções,
orientando-se pela seta impressa no disco dentado de P1:
ABERTO: cursor totalmente à direita.
FECHADO: cursor totalmente à esquerda.
POSIÇÃO CENTRAL: posição intermediária.
10- Com o módulo de ensaios desligado da rede e Sw1 aberta, meça a resistência total do circuito
(pontos A e B) e anote na tabela 2.

32
Tabela 2: Resistência total do circuito
RESISTÊNCIA TOTAL CALCULAD MEDIDO
O
Cursor aberto
Cursor fechado
Cursor na posição central
11- Compare os valores calculados e medidos na tabela 2 e apresente conclusões:
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
12- Calcule as tensões VAC , VCB e VAB com o cursor aberto, fechado e na posição central e anote
esses dados na tabela 3.
Tabela 3
CALCULAD MEDIDO
O
VAC cursor aberto
VAC cursor fechado
VAC cursor na posição central
VCB cursor aberto
VCB cursor fechado
VCB cursor na posição central
VAB cursor aberto
VAB cursor fechado
VAB cursor na posição central

13- Ligue o módulo de ensaios na rede, feche Sw1 , meça essas tensões e anote na tabela 3.
14- Compare os valores calculados e medidos na tabela 3 a apresente conclusões:
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
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__________________________________________________________

7.4 QUESTÕES
1- O que é divisor de tensão sem carga?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__
2- O que é potenciômetro?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

33
3- Calcule o valor da tensão E para o circuito da figura 5, considerando que a corrente que
circula por R6 é 100mA (apresentar cálculos).

E = ____________
Cálculos:
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

8 GERADORES ELÉTRICOS
8.1 OBJETIVOS
a) verificar o funcionamento de um gerador real;
b) medir a resistência interna e a corrente de curto-circuito;
c) levantar a curva característica de um gerador real.
8.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
Denomina-se gerador elétrico todo dispositivo que separa cargas elétricas positivas e negativas,
mantendo entre elas uma diferença de potencial; o gerador em suma, converte qualquer tipo de
energia em energia elétrica. Geradores que transformam energia química em elétrica são os
geradores eletroquímicos: acumuladores, baterias, pilhas etc.
Geradores que transformam energia mecânica em energia elétrica são os geradores
eletromecânicos: dínamos, alternadores, etc.
Existe ainda um outro tipo de gerador: o gerador eletrotérmico ou termoelétrico.
No gerador termoelétrico temos o “par termoelétrico” onde dois metais diferentes recebem calor
e proporcionalmente geram tensão em seus terminais.
Os geradores não fornecem toda a energia elétrica que produzem. Parte da energia elétrica
produzida é perdida dentro do próprio gerador, em virtude de sua resistência elétrica própria,
denominada “resistência elétrica”. Na figura 1A temos um gerador ideal e em 1B temos a sua curva
característica.

Em um gerador ideal, qualquer que seja a corrente fornecida, a tensão de saída VS será sempre
igual a força eletromotriz E. Assim: VS = E
O gerador real, entretanto, apresenta uma resistência interna que representa a soma de todas as
resistências do gerador. A figura 2A mostra o esquema de um gerador real, onde “r” é a
resistência de perda ou resistência interna.

34
Se o gerador for ligado a uma carga e passar a fornecer corrente, aparecerá uma perda interna
de tensão devido a resistência interna, e dessa forma a tensão de saída V S não será mais igual a
força eletromotriz E, conforme mostra a figura 2B.

Nas condições de trabalho de um gerador real, devemos considerar então as perdas internas e
dessa forma:
Vs = E - E’
Onde,
E é a força eletromotriz e E’ é a tensão de perda devido a resistência interna. Dessa forma
obtemos a equação do gerador:
Vs = E - rI
A equação acima mostra que a corrente ao percorrer o gerador, experimenta uma elevação de
potencial E e em seguida uma perda de tensão E’ na resistência interna. A figura 3 mostra a
representação gráfica da equação do gerador.
A resistência interna do gerador é dada por: tg = r
Se conectarmos os terminais do gerador diretamente, isto é, em curto-circuito, a tensão de saída
será nula e a corrente será a máxima possível, limitada apenas pela resistência interna do gerador.
Esta corrente é denominada corrente de curto-circuito, simbolizada por ICC. Assim, Vs = 0  E =
E’ , logo, I = ICC e ICC = E/r

Não se pode medir diretamente a resistência interna “r” do gerador com um ohmímetro, pois o
mesmo seria danificado, assim como não se pode medir diretamente a corrente de curto-circuito,
pois o gerador ficaria avariado. A corrente de curto-circuito bem como a resistência interna de um
gerador devem ser obtidas experimentalmente, ou seja, levantando-se a curva característica do
gerador e extraindo desta esses dois parâmetros, conforme ilustram as figuras a seguir:

35
Teremos então: tg = r = V/I
Tomando o gráfico da figura 4 e atribuindo valores para V e I no mesmo gráfico, resulta no
gráfico da figura 5, o qual tomaremos como exemplo.
Para o gráfico da figura 5, qual a resistência interna do gerador e a corrente de curto-circuito?

Temos, V = 10 - 6,8 = 3,2V, e I = 4 - 0 = 4A


Desta forma, a resistência de perda será: r = 3,2/4 = 0,8
Calculando a corrente de curto-circuito: ICC = E/r = 10/0,8 = 12,5A
8.3 PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Pilha de 1,5V tamanho grande
1- Potenciômetro de fio, 22R
1- Multímetro analógico ou digital
1 - Módulo de ensaios ETT-1
1- Monte o circuito da figura 6.
2- Meça a tensão da pilha, com Sw1 aberta.
Tensão na pilha________
3- Feche Sw1 e ajuste o potenciômetro para obter as correntes listadas de acordo com a tabela 1.
4- Meça as tensões fornecidas pela pilha, e anote na tabela 1.

36
Tabela 1
I(mA) 0 100 200 300 400 500
Vs(V)
5- Monte o circuito da figura 7.

6- Com Sw1 aberta, meça a tensão da pilha.


Tensão da pilha________
7- Feche Sw1 e complete a tabela 2.

Tabela 2
R Vs (V) I(mA)
4R7
8- Com os dados obtidos na tabela 1, construa o gráfico Vs x I, em papel milimetrado A4.
8.4 QUESTÕES
1- O que é gerador elétrico?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
2- Porque um gerador não põe à disposição toda a potência que ele gera?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________
3- O que é corrente de curto-circuito?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________
4- Porque não se pode medir diretamente a resistência interna de um gerador ou de uma pilha
com um ohmímetro? Por quê?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________

37
5- Através do gráfico construído, tomando como base os dados da tabela 1, calcule:
a) força eletromotriz
b) resistência interna
c) corrente de curto-circuito
Cálculos:
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________
6- Com os dados obtidos na questão 5 (acima), escreva a equação do gerador, utilizado nesta
experiência.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
7- Utilizando somente a equação do gerador e o valor do resistor do circuito da figura 7, calcule
os valores da tensão de saída e da corrente do circuito. Compare esses dados com os medidos na
tabela 2 e apresente conclusões:
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________
8- Qual a finalidade do resistor R no circuito da figura 6?
__________________________________________________________________________________
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____________________________________________________________________________________

9- Uma bateria de automóvel (com 3 elementos iguais e em série) tem uma f.e.m. (força
eletromotriz) de 2,2V por elemento. Quando a bateria é ligada a um resistor de 4, a corrente é de
1,5A. Qual é a resistência interna de cada elemento? Qual é a corrente de curto-circuito da
bateria? (apresentar cálculos)
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_______________________________________________________________________
10- Um gerador em vazio apresenta uma tensão de saída igual a 15V. Quando aos terminais do
mesmo é ligada uma lâmpada de 6W, ela irá consumir uma corrente de 500mA. Escreva a equação
desse gerador (apresentar cálculos).
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__

9 CAPACITORES (ASSOCIAÇÃO, CARGA, TENSÃO DE TRABALHO)


9.1 OBJETIVOS
a) estudar o processo de carga e descarga de um capacitor em regime de corrente contínua;
b) verificar experimentalmente o significado da constante de tempo () e sua aplicabilidade.

38
9.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
Consideremos inicialmente o circuito abaixo, alimentado por uma tensão contínua, formado
por um resistor em série com um capacitor.

circuito 1
Quando o interruptor S W estiver aberto, não haverá corrente no circuito e portanto, a tensão no
resistor e no capacitor será nula. Quando o interruptor for fechado, a tensão no resistor será igual
a tensão da bateria, pois o capacitor ainda está descarregado. Isto significa que no momento em
que o interruptor é fechado, a corrente no circuito será máxima, sendo dada por:
Io = E/R
A corrente continuará fluindo pelo circuito até que o capacitor fique completamente carregado.
Desta forma, à medida que o capacitor se carrega a corrente vai progressivamente diminuindo, até
tornar-se praticamente nula. Matematicamente a tensão no resistor é expressa por: VR = E.e - t/RC
(I)
onde:
VR = tensão no resistor
E = tensão da fonte
e = 2,718 (constante)
t = tempo durante o qual a corrente circula
A tensão no capacitor será: VC = E - VR (II), Assim, VC = E - E.e -t/RC (III)
Teremos então: VC = E (1 - e -t/RC ) (IV)
A fórmula acima fornece a tensão no capacitor em um instante qualquer.
O produto RC recebe o nome de constante de tempo, normalmente representada pela letra
grega  (tau). A unidade de medida é o segundo (SI). A constante de tempo é a mesma para a carga
e descarga de um capacitor, quando em série com um resistor.
Quando um capacitor carregado for posto em contato com um resistor, ocorrerá a descarga do
capacitor, segundo a equação:
VC = Eo . e -t/ (V)
I = Io . e - t/ (VI)
Através das equações (IV) e (V), pode-se levantar o gráfico universal que mostra as variações
percentuais da tensão em função das unidades RC (constante de tempo - )
Vejamos um exemplo:
Qual será a constante de tempo () quando um capacitor de 10F for associado a um resistor de
330k? Solução:  = RC = 10x10 -6 . 330x10 3 = 3,3s (1 constante de tempo).
O gráfico de carga e descarga é mostrado abaixo:

39
Do gráfico mostrado, pode-se levantar uma tabela com as porcentagens de carga e descarga de
um capacitor:

FATOR VARIAÇÃO
(%)
0,2 20
0,5 40
0,7 50
1 63
2 86
3 96
4 98
5 99

Uma constante de tempo significa que o capacitor carrega-se com 63% da tensão de entrada. No
processo de descarga, o fator será também de 63%.
Para melhor ilustrar, consideremos um circuito com um capacitor de 470F e dois resistores de
100k, alimentado por uma tensão de 10V, conforme ilustra a figura:

circuito 2
Observa-se que no circuito a constante de tempo para a carga é igual para a descarga. Quando
o interruptor estiver posicionado em A, ocorrerá a carga do capacitor através de R 1; em B
ocorrerá a descarga do capacitor através de R2.
O tempo para carga e descarga serám  = RC = 470x10 -6 . 100x10 3 = 47 segundos
Isto significa que a tensão no capacitor será de 6,3V após 1 constante de tempo, ou seja, 47s. A
tabela abaixo ilustra melhor as tensões no capacitor no processo de carga e descarga no circuito 2.

Tensão no capacitor
Constante de tempo Tempo Variaçã Carga Descarg
o a
0,2 9,4s 20% 2V 8V
0,5 23,5s 40% 4V 6V
0,7 32,9s 50% 5V 5V
1 47s 63% 6,3V 3,7V
2 94s 86% 8,6V 1,4V
3 141s 96% 9,6V 0,4V
4 188s 98% 9,8V 0,2V
5 235s 99% 9,9V 0,1V

A figura abaixo mostra a curva de carga e descarga para o capacitor do circuito 2, para 1
constante de tempo.

40
Se ao invés de chaves manuais para o processo de comutação (liga-desliga), utilizarmos uma
sucessão de pulsos quadrados fornecidos por um gerador, podemos analisar simultaneamente o
processo de carga e descarga na tela de um osciloscópio.
Para tanto, basta aplicar na entrada de um circuito composto por um resistor e um capacitor,
uma trem de pulsos quadrados. Consideremos o conjunto de pulsos quadrados mostrado a seguir.

Durante o intervalo de 0 a 2ms a tensão nos terminais do gerador é 6V; no intervalo de 2 a 4ms
a tensão nos extremos do gerador será de 0V e assim sucessivamente. Considerando o circuito
abaixo.

circuito 3

Obteremos em função da tensão da tensão quadrada aplicada entre os pontos A e B do circuito


3 e tensão resultante no capacitor em virtude do processo de carga e descarga. Essa tensão poderá
ser vista na tela de um osciloscópio, conforme ilustra a figura abaixo:

Quando utiliza-se um osciloscópio de 2 canais, em um dos canais pode-se visualizar a tensão


aplicada na entrada do circuito, enquanto que no outro canal, visualiza-se a tensão nos extremos
do capacitor.
No instante 0-t1 o capacitor carrega-se, pois nesse intervalo de tempo a tensão de entrada é
máxima; no instante t1-t2 o capacitor descarrega-se, pois nesse intervalo de tempo a tensão de
entrada é nula.
A amplitude da tensão nos extremos do capacitor vai depender da constante de tempo RC do
circuito ou ainda, da freqüência da tensão do gerador.

41
Quando ocorre um aumento da constante de tempo ou um aumento da freqüência, a
amplitude da tensão nos extremos do capacitor diminui.
9.3 VEJAMOS ALGUNS EXEMPLOS UTILIZADO NOS CIRCUITOS
A exemplo dos resistores, os capacitores podem ser associados para a obtenção de valores
desejados.
 Associação série
Na associação série de capacitores, a capacitância equivalente (CT) é menor do que o menor
valor de capacitância associada ao circuito.

Supondo:
C1 = 1μF; C2 = 2μF; C3 = 4μF; C4 = 5μF
A capacitância total deverá ser menor do que C1, que é o menor capacitor associado ao circuito.
Resolvendo:

Para dois capacitores podemos usar a fórmula produto dividido pela soma.

, Supondo, C1 = 3μF e C2 = 6μF, então:

9.4 ASSOCIAÇÃO PARALELA:


A capacitância total (CT) de uma associação paralela resulta na soma de todas as capacitâncias
do circuito. Neste caso, a CT será sempre maior do que o maior valor de capacitância associada ao
circuito.

CTAB = C1 + C2 + C3 + C4
Supondo, C1 = 1μF; C2 = 2μF; C3 = 4μF; C4 = 5μF; CTAB = 1 + 2 + 4 + 5 = 12μF
9.5 ASSOCIAÇÃO MISTA (SÉRIE-PARALELA):
Embora sua resolução seja mais trabalhosa, não há dificuldade nenhuma para sua resolução
desde que sejam respeitados os critérios de resolução e seu fundamento teórico.

42
No circuito acima C1 está em série com C2 e C3 está em paralelo com C4. Então:
CTAB = (C1 em série com C2) em série com (C3 em paralelo com C4), Supondo, C1 = 1μF; C2 =
2μF; C3 = 4μF e C4 = 5μF
1.2 2
Resolvendo C1 em série com C2  = = 0,667μF
12 3
Resolvendo C3 em paralelo com C4  C3 + C4 = 4 + 5 = 9μF

Resolvendo a associação série entre 0,667μF e 9μF:


0,667 . 9 6,003
  0,621F
0,667  9 9,667
CTAB = 0,621μF
9.6 EXERCÍCIO RESOLVIDO
Calcule a CT entre os pontos A e B:

Resolvendo a associação C2 em série com C3:


Resolvendo a associação C4 em paralelo com C5: CT = C4 + C5 = 8 + 1 = 9μF
Teremos então o circuito equivalente mostrado abaixo, onde tudo fica em paralelo:

Calculando a CT:
CTAB = 10 + 3,75 + 9 + 16 = 38,75μF
Observe que os procedimentos matemáticos para a resolução de associação de capacitores, são
opostos aos procedimentos adotados para a resolução de associação de resistores. Resumindo: o
procedimento para a resolução da associação série de capacitores, assemelha-se ao procedimento

43
para a associação paralela de resistores e o procedimento para a resolução de associação paralela
de capacitores, assemelha-se ao procedimento para a associação série de resistores.
9.7 EXERCÍCIO RESOLVIDO:
No circuito abaixo, todos os capacitores são de 20μF. Calcule a capacitância total entre os
pontos A e B.

C3, C4 e C5 em paralelo = 20 . 3 = 60μF; C7 em série com C8 = 10μF

1 1 1 1 1 312 6
Calculando a CTXY; = + +  mmc = 60; = =
C TXY 20 60 30 C TXY 60 60
60
CTXY = = 10μF; Isto resulta do circuito final onde temos 20μF em paralelo com 10μF
6
CTAB = 30μF
9.8 CARGA EM UM CAPACITOR
A quantidade de carga armazenada na placa de um capacitor é diretamente proporcional à
diferença de potencial entre as placas. O quociente entre carga (Q) e diferença de potencial (U ou
V) é então uma constante para um determinado capacitor e recebe o nome de capacitância (C).
Quando o capacitor possui um isolante elétrico entre suas placas, sua capacitância aumenta.
Este isolante dificulta a passagem das cargas de uma placa a outra, o que descarregaria o
capacitor. Dessa forma, para uma mesma diferença de potencial, o capacitor pode armazenar uma
quantidade maior de carga. A fórmula para determinar a quantidade de carga armazenada por
um capacitor é: Q = C.V
Q = carga adquirida em coulomb (C)1
1
O coulomb (símbolo: C) é a unidade de carga elétrica pelo Sistema Internacional (SI). É uma unidade composta definida
a partir do ampère:

44
C = capacitância em farad (F)2
V ou U = tensão em volts
Q/V; V=Q/C
9.9 TENSÃO DE TRABALHO
Como vimos anteriormente, ao se aplicar uma diferença de potencial entre as armaduras ou
placas de um capacitor este adquire uma carga, proporcional a sua capacitância. No entanto, existe
uma limitação de tensão a ser aplicada entre as placas, limitações estas impostas principalmente
pelo tipo de dielétrico utilizado. O dielétrico faz a função de isolante entre as placas. A carga
adquirida por um capacitor bem como sua limitação de tensão de trabalho (máxima tensão a ser
aplicada nas armaduras ou placas), varia da forma como ele está ligado ao circuito. Assim, o
comportamento de carga e tensão de trabalho são diferenciadas nas associações série e paralela.
9.10 CARGA E TENSÃO DE TRABALHO EM UMA ASSOCIAÇÃO PARALELA:
Tomemos como exemplo o circuito abaixo.
1. calcule a carga armazenada em cada capacitor;
2. calcule a carga armazenada pelo circuito;
3. determine qual deve ser a tensão de trabalho dos mesmos.

Como se trata de uma associação paralela de capacitores, temos a mesma ddp aplicada em seus
terminais. Logo a tensão de trabalho mínica para cada um dos capacitores é de 30V.
Utilizando a fórmula: Q = C.V podemos calcular a carga adquirida por capacitor:
QC1 = 6μF . 30V = 180μC
QC2 = 2μF . 30V = 60μC
QC3 = 8μF . 30V = 240μC
QC4 = 4μF . 30V = 120Μc

Na associação paralela as cargas adquiridas pelos capacitores são proporcionais a sua


capacitância.
A carga total da associação é a soma das cargas individuais dos capacitores: QT = QC1 + QC2 +
QC3 + QC4 = 600μC
Ou: QT = CT . V logo, CT = C1 + C2 + C3 + C4 = 20μF, por exemplo: QT = 20μF . 30V =
600μC
9.11 CARGA E TENSÃO DE TRABALHO EM UMA ASSOCIAÇÃO SÉRIE:
Em uma associação série de capacitores a relação carga e tensão de trabalho é completamente
diferente comparada a associação paralela. Tomemos como exemplo o circuito abaixo:
1. calcule a carga armazenada em cada capacitor;
2. calcule a carga armazenada pelo circuito;
3. determine qual deve ser a tensão de trabalho dos mesmos.

1 coulomb é a quantidade de carga elétrica carregada pela corrente de 1 ampère durante 1 segundo. Seu nome vem do
nome do físico francês Charles de Coulomb (1736-1806).
2
O farad (símbolo F) é a unidade SI de capacitância elétrica. Seu nome foi dado em homenagem ao cientista britânico Michael
Faraday (1791 — 1867).

45
1 1 1 1 1 1 1 1 1
CALCULANDO A CT: = + + +  + + + mmc =
CT C1 C2 C3 C4 6 2 8 4
24
1 4  12  3  6 25 24
= =  CT = = 0,96μF CT = 0,96μF
CT 24 24 25
CALCULANDO A CARGA NOS CAPACITORES:
Uma característica importante na associação série de capacitores, é que a carga é sempre igual
para todos os capacitores.
A carga nos capacitores é dada por: QT = CT.V, Então cada capacitor se carregará com:
0,96μF . 30V = 28,8μC; onde, 28,8μC é a carga total da associação.
CALCULANDO A TENSÃO EM CADA CAPACITOR:
QT
A tensão em cada capacitor é calculada pela fórmula: V =
C
Na associação série de capacitores, cada capacitor adquire a mesma carga que é correspondente
a carga total da associação.
QT QT QT
28,8 C 28,8 C 28,8 C
VC1 = C 1 = = 4,8V  VC2 = C 2 = = 14,4V  VC3 = C 3 = =
6 F 2F 8F
3,6V
QT
28,8 C
VC4 = C 4 = = 7,2V
4F
Somando as tensões em cada capacitor, temos a tensão aplicada ao circuito: VC1 + VC2 + VC3
+ VC4 = 4,8 + 14,4 + 3,6 + 7,2 = 30V
TENSÃO DE TRABALHO DOS CAPACITORES:
Numa associação série de capacitores, o capacitor de menor capacitância será submetido a
maior tensão. Observe no exercício resolvido que o capacitor C2, que tem o menor valor de
capacitância na associação, está sendo submetido a maior tensão entre as suas armaduras. A
tensão de trabalho em C2 deverá ser de no mínimo 14,4V enquanto que C3 que tem o maior valor
de capacitância está submetido a menor tensão, no caso 3,6V.
9.12 APLICAÇÃO DE CONCEITOS NA RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
9.12.1 EXERCÍCIO RESOLVIDO
Dado o circuito abaixo, sabendo-se que a carga adquirida por C5 é 12μC, determine o valor da
tensão de entrada E.

46
Em uma associação série de capacitores, a carga adquirida em um capacitor, equivale a carga
total. Assim: Q5 = QT = 12μC
Portanto, todos os capacitores estarão com carga de 12μC. Convertendo os valores para μF para
facilitar os cálculos:
C1 = 200kpF = 0,2μF; C2 = 8μF; C3 = 0,02mF = 20μF; C4 = 300nF = 0,3μF; C5 = 12μF;
Calculando as tensões nos capacitores:
QT 12C
VC1 = = = 60V
C1 0,2F
QT 12C
VC2 = = = 1,5V
C2 8F
QT 12C
VC3 = = = 0,6V
C3 20F
QT 12C
VC4 = = = 40V
C4 0,3F
QT 12C
VC5 = = = 1V
C5 12F
Somando das tensões de cada capacitor: VC1 + VC2 + VC3 + VC4 + VC5 = 60 + 1,5 + 0,6 + 40 +
1 = 103,1V; E = 103,1V
Observe que o capacitor de menor capacitância do circuito é C2 de 0,2μF. Portanto é o
capacitor que deve suportar maior tensão, no caso, 60V.
9.13 EXERCÍCIO RESOLVIDO
No circuito a seguir, calcule a carga adquirida pelo capacitor C3.

No circuito temos os seguintes ramos, que estão submetidos a uma tensão de 60V:
1. C1
2. C2 em série com C3
3. C4 em paralelo com C5
4. C6
Como nos interessa saber a carga em C3, veremos então o
comportamento do ramo formado por C2 em série com C3.

C 2.C 3 15 . 5 75
CT = = = = 3,75μF
C2  C3 15  5 20
Carga adquirida por esse ramo (C2 em série com C3): Q = C.V =
60V . 3,75μF = 225μC
Como C2 está em série com C3, então a carga é igual para C2 e
C3, logo: Q3 = 225μC
Sabe-se que a carga adquirida pelo capacitor C9 é de 32μC. Qual
deve ser o valor da tensão de entrada E para que isso ocorra?

47
CT entre os pontos B e C
18 . 9 162 15 . 30 450
C2 em série com C3 = = = 6μF; C4 em série com C5 = = =
18  9 27 15  30 45
10μF
Portanto, CT entre B e C = 16μF (pois os 2 ramos estão em paralelo); CT entre os pontos D e E
C7 em paralelo com C8 = 2μF + 6μF = 8μF

Teremos o circuito equivalente mostrado a seguir:

CÁLCULO DA TENSÃO DE ENTRADA “E”:


O circuito equivalente final mostra que todos os capacitores estão em série. A carga de C9 é
32μC (dado fornecido), logo todos os capacitores estarão submetidos a mesma carga. A carga em
C9 é a carga total da associação (QT).
32C 32C
VC1 (pontos A e B) = = 16V ; VC (pontos B e C) = = 2V e VC6 (pontos C e D) =
2F 16 F
32C 32C 32C
= 8V VC (pontos D e E) = = 4V ; VC9 (pontos E e F) = = 4V; E = 16V + 2V +
4F 8F 8F
8V + 4V + 4V = 34V ; E = 34V

48
No circuito a seguir, determine a carga adquirida pelo capacitor C3.

OTIMIZANDO O CIRCUITO:
C 3. C 4
C3 está em série com C4 que estão em paralelo com C2 (pontos B e C): CT = =
C3  C4
12 . 20 240
= = 7,5μF
12  20 32

C2 em paralelo com 7,5μF = 7,5 + 2,5 = 10μF;


CALCULANDO AS QUEDAS DE TENSÃO NOS CAPACITORES:
1 1 1 1 1 1
É necessário calcular a CT e a QT; = + + + mmc = 60; =
CT 20 10 30 15 CT
3624 15 60 QT 120C
=  CT = = 4μF; QT = 30V . 4μF = 120μC; VC1 = = = 6V;
60 60 15 C1 20F
QT 120C QT 120C QT 120C
VCBC = = = 12V; VC5 = = = 4V e VC6 = = =
CBC 10F C5 30F C6 15F
8V

CT (C3 em série com C4) = 7,5μF; QT (C3 em série com C4) = 7,5μF .
12V = 90μC
Como C3 está em série com C4 a carga é a mesma, então a carga em C3 é
90μC; Q3 = 90μC

Calcule a capacitância total entre os pontos A e B:

C1 = 0,06mF
C2 = 20μF
C3 = 120μF

49
C4 = 200.000nF
C5 = 3 x 10-4F
C6 = 0,08 x 103μF
C7 = 600μF
C8 = 60 x 106pF
C9 = 0,4mF
Para facilitar os cálculos converteremos tudo para μF
C1 = 60μF, C2 = 20μF, C3 = 120μF, C4 = 200μF, C5 = 300μF, C6 = 80μF, C7 = 600μF, C8 =
60μF, C9 = 400μF

1 1 1 1 1
= + + + mmc = 600
CX 60 300 200 120

1 10  2  3  5 20 600
= =  CX = = 30μF; C2 em paralelo com Cx = 20 + 30 =
CX 600 600 20
50μF e CTAB = 50
9.14 PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Multímetro analógico ou digital
1 - Osciloscópio
1 - Gerador de funções
1 - Módulo de ensaios ETT-1
1 - Monte o circuito a seguir.

Circuito 1

50
Com SW1 fechada e SW2 aberta, o capacitor carrega-se através de R30; abrindo-se SW1 e
fechando-se SW2 o capacitor descarrega-se através de R29. Observa-se portanto, que as constantes
de tempo para carga e descarga não são iguais.
2 - Calcule as constantes de tempo para carga e descarga.
constante de tempo para carga: ______________
constante de tempo para descarga: ___________
3 - Ligue SW1 e mantenha SW2 aberta (processo de carga). Meça a tensão nos extremos do
capacitor para 5 constantes de tempo e preencha a tabela 1.
4 - Abra SW1 e feche S W2 (processo de descarga). Meça a tensão nos extremos do capacitor para
5 constantes de tempo e preencha a tabela 2.

Tabela 1: processo de carga


E = 18V C = 100F R = 100k
Constante de tempo 1 2 3 4 5
Tempo (s)
Tensão no capacitor
Tabela 2: processo de descarga
E = 18V C = 100F R = 56k
Constante de tempo 1 2 3 4 5
Tempo (s)
Tensão no capacitor

5 - Utilize o quadro a seguir e desenhe a curva de carga e descarga do capacitor, para o circuito
utilizado nesta experiência (circuito 4).

6 - Monte o circuito a seguir.

51
circuito 2
7 - Ajuste o gerador de funções para fornecer onda quadrada, com uma amplitude de 3Vp e
uma freqüência de 50Hz.
8 - Ligue um dos canais do osciloscópio no ponto A e outro canal no ponto B e observe as formas
de onda nos dois canais. Anote a amplitude da tensão na entrada (ponto A) e a amplitude da tensão
no capacitor (ponto B). Anote também a base de tempo horizontal.
9 - Desenhe as formas de onda observadas nos pontos A (entrada) e B (no capacitor), no quadro
a seguir.
freqüência do gerador: 50Hz

10 - Aumente a freqüência do gerador para 200Hz a observe as formas de onda no osciloscópio.


Deverá ocorrer uma mudança na base de tempo e na amplitude do sinal no capacitor.
11 - Desenhe no quadro abaixo as formas de onda observadas nos pontos A e B. freqüência do
gerador: 200Hz

52
12 - Compare as formas de onda no ponto B para as freqüências de 50Hz e de 200Hz
desenhadas e apresente suas conclusões.
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________

_
9.15 QUESTÕES
1 - O que é constante de tempo?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________________
2 - O que é tempo de carga?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________________

3 - Calcule a constante de tempo do circuito 5.


__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

4 - Porquê quando aumenta-se a freqüência do gerador no circuito 5 ocorre uma modificação


da onda quadrada?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

53
OBS: Este trabalho deve ser apresentado em dupla, devendo ser anexado ao mesmo a capa
padrão de relatório.

9.16 MONTAGEM DO RETIFICAR DE MEIA-ONDA


Considere o circuito retificador representado na Figura1utilizando os seguintes valores para os
componentes: RL =33kW, CL =0:1µF e D =1N4148.

Para a simulação do circuito da figura acima use o programa pspice. Para o efeito crie um
cheiro com a extensão .cir com a descrição do circuito usando o seguinte modelo para o diodo
D1N4148:
Realize a simulação do circuito e obtenha a evolução no tempo dos sinais de entrada e saída nas
situação que irá realizar experimentalmente no laboratório. Anexe os resultados obtidos ao
relatório.
Execute de seguida os seguintes passos do procedimento experimental, registrando e
comentando justificadamente todos os resultados obtidos no Anexo de Apresentação de resultados:
1. Monte o circuito da figura1sem o condensador C L. Aplique em vi um sinal sinusoidal com 1V
de amplitude (2Vpp) e com frequência de 1kHz. Observe e registre os sinais de entrada e de saída
simultaneamente no osciloscópio (entrada no Canal 1 e saída no Canal.
2). A escala de cada canal deve ser regulada por forma a permitir a melhor observação possível
do sinal em questão. Explique o funcionamento do circuito com base nos sinais que observou.
Compare com os resultados obtidos na simulação.
2. Altere agora a amplitude do sinal de entrada para 12Vpp. Observe e registre os sinais de
entrada e saída comentando as diferenças em relação alínea anterior. Compare com os resultados
obtidos na simulação.
3. Ligue agora o condensador CL em paralelo com a resistência RL Observe e registre
novamente as ondas de entrada e saída. Comente e justifique as alteração observadas explicando
sucintamente o funcionamento do circuito e a utilidade do condensador. Compare com os
resultados obtidos na simulação.

10 PONTE DE WHEATSTONE
10.1 OBJETIVOS
a) analisar o funcionamento de uma ponte de Wheatstone em equilíbrio;
b) analisar o funcionamento de uma ponte de Wheatstone em desequilíbrio.

54
10.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
A ponte de Wheatstone é um circuito eletrônico de vasta aplicação em aparelhos de medição
tais como: medidores de resistência, termômetros, etc.
Seu circuito básico é mostrado abaixo:

Quando a ponte está em equilíbrio, obedecendo uma certa relação entre seus resistores, a tensão
na saída (VOUT) será igual a zero.
Para que isso ocorra devemos ter:

Daí podemos então deduzir como fica a relação entre esses resistores:

Desta forma, para qualquer tensão de entrada, a tensão na saída será sempre zero, desde que
obedecidas as relações deduzidas acima. Nestas condições, dizemos que a ponte está em equilíbrio.
Para desequilibrar a ponte, basta alterar o valor de qualquer um dos resistores.
A tensão VOUT então poderá assumir valores negativos ou positivos (supondo o ponto D como
referência).

10.3 PARTE PRÁTICA


MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Módulo de ensaios ETT-1
1 - Multímetro analógico ou digital
1 - Execute a fiação do circuito abaixo:

55
R20 = 10k; R17 = 4,7k; R16 = 3,3k; P2 = Trimpot de 15k e E = 18V
2 - Ligue o circuito, ajuste VOUT para saída zero e faça as seguintes medições:
VAB = _____________, VBC = _____________, VAD = _____________, VDC = _____________,

3 - Com a ponte em equilíbrio e baseando-se nas medidas obtidas no item 2, calcule as correntes
I1 e I2:
I1 = _______________, I2 = _______________
4 - Calcule o valor da resistência, que P2 foi ajustado para equilibrar a ponte (apresentar os
cálculos).
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

5 - Desligue o circuito da rede e desligue também um dos extremos de P1. Meça a resistência
ôhmica nos extremos de P2 e compare com o valor calculado no item 4: RP2 (calculada) =
______________, RP2 (medida) = ________________
6 - Religue P2 e ligue o circuito. Ajuste VOUT para 2 volts, de forma que o ponto B fique mais
negativo do que o ponto D e faça as seguintes medições: VAB = _____________, VBC =
_____________, VAD = _____________, VDC = _____________
7 - Com a ponte em desequilíbrio e baseando-se nas medidas obtidas no item 6, calcule as
correntes I1 e I2:
I1 = _______________, I2 = _______________

8 - Calcule o valor da resistência que P2 foi ajustado para equilibrar a ponte (apresentar os
cálculos).
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________
9 - Desligue o circuito da rede e desligue também um dos extremos de P 2. Meça a resistência
ôhmica nos extremos de P2 e compare com o valor calculado no item 4.
RP2 (calculada) = ______________, RP2 (medida) = _______________

11 - COMPARE AS MEDIÇÕES OBTIDAS NOS ITENS 2 E 6 (PONTE EQUILIBRADA E


DESEQUILIBRADA RESPECTIVAMENTE), RELACIONANDO AS VARIAÇÕES
OCORRIDAS. PREENCHA A TABELA ABAIXO:

56
Pontos Ponte Ponte Variaçõ
de equilibrada desequilibra- es
medida da (volts)
VAB
VBC
VAD
VDC

11.1 QUESTÕES
1 - Dado o circuito abaixo, calcule o valor de R3 para equilibrar a ponte (apresentar cálculos).

Cálculos:
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

2 - Com a ponte equilibrada, calcule a potência em dissipada em cada resistor (apresentar


cálculos).
PR1 = ____________, PR2 = ____________, PR3 = ____________, PR4 = ____________,
Cálculos:
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

11.1.1 RETIFICAÇÃO, FILTRAGEM E REGULAÇÃO


Considere o seguinte circuito retificador com regulação.

57
11.2 TRABALHO PREPARATÓRIO
1. Pretende-se com o circuito da figura 4 regular uma tensão sinusoidal. Sem atender a R 2 e R3,
determine R1 para que a tensão de ripple não seja superior a 1V. Qual é o valor de corrente
médio e de pico (aproximados) que o díodo tem de fornecer durante a condução?
2. Determine qual o valor mínimo da resistência R 3 que virá a colocar em paralelo com o zener,
por forma que este ainda esteja em condições de regular a tensão.
11.3 TRABALHO A EXECUTAR NO LABORATÓRIO
1. Comprove experimentalmente o ponto 3.4.1. Para a medição da corrente, coloque uma
resistência de 10 Ω entre o condensador e a massa e visualize a tensão aos terminais dessa
resistência com o osciloscópio (amplifique o sinal se necessário). Interprete o que observa.
2. Coloque resistências (R2) em paralelo com a resistência R1 de forma que o valor do conjunto
seja progressivamente menor. Faça a medição do sinal nos pontos A e B. Justifique as formas de
onda com os cálculos adequados.
3. Repita a operação anterior, mas proceda agora à medição do sinal nos pontos B e C.
Justifique de novo com cálculos, as formas de onda obtidas.
4. Faça variar a amplitude do sinal de entrada. Registe as formas de onda nos pontos B e C.
Justifique o resultado.
5. Retire a resistência R2 e adicione resistências no nó C (R3). Faça as medições de sinal nos
pontos B e C. Interprete o comportamento do circuito face aos resultados obtidos. Varie R 3 até ao
limite inferior de funcionamento do zener. Compare este valor com o calculado em 2.

12 CIRCUITOS RETIFICADORES

12.1 OBJETIVO
Analisar o funcionamento dos três retificadores básicos e suas respectivas formas de onda;
calcular os valores de pico, médio e de pico a pico dos retificadores básicos.
12.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
Os três retificadores básicos são: 1/2 onda, onda completa em ponte e onda completa com
tomada central (CT). A freqüência de saída de um retificador de 1/2 onda é igual à da entrada,
enquanto que para os retificadores de onda completa, a freqüência de saída é o dobro da de
entrada.
Nesta experiência você montará todos os três tipos de retificadores e medirá suas características
de entrada e de saída. Além desses três tipos básicos de retificadores, você montará também um
retificador simétrico, muito utilizado atualmente.
Para os retificadores de 1/2 onda a tensão média na saída sem filtragem é da ordem de
0,3185Vmax, enquanto que para os retificadores de onda completa, com tomada central ou em
ponte a tensão média na saída sem filtragem é da ordem de 0,637Vmax.
12.3 PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Módulo para ensaios de retificadores
1- Multímetro analógico ou digital
1- Osciloscópio

58
12.4 RETIFICADOR DE 1/2 ONDA
1- No circuito 1, a tensão nominal no secundário do transformador é de 12V CA. Calcule a tensão
de pico inversa no resistor de carga de 1k5. Calcule também a tensão média na saída, a corrente
CC e a freqüência de ondulação. Anote os valores calculados na tabela 1.
2- Execute a fiação do retificador de 1/2 onda mostrado no circuito 1.
3- Meça a tensão eficaz no secundário do transformador e anote na tabela 1.
Meça e anote a tensão média na carga. Meça e anote também a corrente média no diodo.
4- Ligue o osciloscópio para observar a forma de onda na carga R L. Anote o valor da tensão de
pico do sinal retificado. A seguir meça o período da tensão de saída. Calcule a freqüência de
ondulação e anote na tabela 1.
12.5 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA COM PONTO DE NEUTRO
5- Baseando-se no circuito 2, calcule e anote os valores de cada grandeza listada na tabela 2.
6- Execute a fiação do circuito 2.
7- Meça e anote os valores de cada grandeza listada na tabela 2 (medir a corrente média em
cada diodo).
12.6 RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA EM PONTE
12.6.1 CIRCUITO 3

No circuito acima, calcule e anote o valor de cada grandeza listada na tabela 3.


8- Execute a fiação do circuito 3.
9- Meça e anote os valores de cada grandeza listada na tabela 3 (medir a corrente média de cada
diodo).
12.7 VERIFICAÇÃO DE DEFEITOS
12- Suponha que um dos diodos da ponte retificadora esteja aberto (circuito 3). Calcule e anote
na tabela 4 a tensão CC e a freqüência de ondulação na saída.
13- Desligue um dos diodos da ponte. Meça e anote a tensão CC e a freqüência da ondulação na
saída. Volte a ligar o diodo na posição normal.
14- Suponha que a metade do enrolamento do secundário do transformador esteja em curto-
circuito (entre a tomada central e uma das pontas de saída). Calcule e anote a tensão média e a
freqüência da ondulação na saída.
15- Simule o curto-circuito desconectando uma das pontas do secundário conectando-a na
tomada central, ou seja, conecte a junção dos catodos de D1 e D2 na tomada central.

59
12.8
12.9 DEFEITOS Vcc f Vcc f (medida)
(calc.) (calc.) (medido)
12.10
DIODO ABERTO
SECUNDÁRIO EM

12.11 PROJETO
16 - Projete um retificador de onda completa em ponte, que apresente as seguintes
características:
a) tensão média na carga: 10,8V
b) corrente média na carga: 14,5mA
17- Monte o circuito que você projetou. Meça e anote na tabela 5 os valores de cada grandeza
listadas na mesma tabela.
TABELA 1: RETIFICADOR DE 1/2 ONDA
GRANDEZA PARÂMET CALCULAD MEDIDO
RO O
Tensão eficaz no Vef
secundário
Tensão de pico inversa PIV
Tensão média na saída Vdc
Corrente média no diodo IF
Freqüência de saída f
TABELA 2: RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA
GRANDEZA PARÂMET CALCULAD MEDIDO
RO O
Tensão eficaz no Vef
secundário
Tensão de pico inversa PIV
Tensão média na saída Vdc
Corrente média em cada IF
diodo
Freqüência de saída f
TABELA 3: RETIFICADOR EM PONTE
GRANDEZA PARÂMET CALCULAD MEDIDO
RO O
Tensão eficaz no Vef
secundário
Tensão de pico inversa PIV
Tensão média na saída Vdc
Corrente média em cada IF
diodo
Freqüência de saída f
TABELA 4: VERIFICAÇÃO DE DEFEITOS

60
CURTO

TABELA 5: PROJETO
GRANDEZA PARÂME CALCULA MEDIDO
TRO DO
Tensão eficaz no secundário Vef
Tensão de pico inversa PIV
Tensão média na carga Vdc
Corrente média na carga Idc
Freqüência de saída f
Resistência de carga RL

12.12 QUESTÕES
1- Para medir a tensão eficaz no secundário de um transformador, é melhor usar:
a) um osciloscópio
b) um amperímetro
c) um voltímetro com terminal comum aterrado
d) um voltímetro em flutuação
2- Com o retificador de onda completa com tomada central desta experiência, a tensão média na
carga aproximou-se de:
a) 1V b) 3V c) 6V d) 12V
3- A tensão média de saída de um retificador em ponte, comparada com a tensão média de saída
de um retificador de onda completa com tomada central, foi de aproximadamente:
a) metade do valor b) o mesmo valor
c) o dobro do valor e) 60Hz
4- Dos três tipos de retificadores testados, aquele que apresentou o maior valor médio de tensão
na saída foi:
a) meia onda
b) onda completa com tomada central
c) em ponte
d) nenhum deles
5- Que porcentagem de tensão média existe na saída de um retificador em ponte em relação ao
valor eficaz da tensão de entrada?
a) 31,8% b) 45% c) 63,6% d) 90%

6- Explique porque o retificador em ponte é o mais usado dos três tipos.


__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________________________________

7- Explique e justifique o que ocorre com a tensão e a freqüência de saída quando em um


retificador em ponte um dos diodos abre.
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

61
8- Se um dos diodos de um retificador em ponte estiver em curto por alguma razão ( ponte de
solda, diodo queimado, etc.), o que acontecerá com os outros diodos quando o circuito for

alimentado? Justifique sua resposta resumidamente.


__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
12.13 RETIFICADOR SIMÉTRICO

O retificador simétrico mostrado no circuito acima, muito utilizado atualmente, tem a


característica de fornecer duas tensões de valores absolutos iguais, porém de polaridades opostas.
Assim, na carga RL1 (pontos A e B) obtém-se uma tensão de saída positiva, enquanto que na
carga RL2 (pontos B e C), obtém-se tensão negativa. Observa-se que o ponto B, ligado ao terra
coincide com o CT (tomada central do secundário do transformador), também aterrado.
A retificação da tensão para cada uma das cargas é de onda completa, o que significa que o
valor médio da tensão para cada uma das cargas é: Vdc = 0,637Vmax., mais precisamente, [(Es1 x
1,41) - Vd ] x 0,637 tanto para valores positivos como para valores negativos.

12.13.1 PROCEDIMENTO
1- Calcule e anote todas as grandezas listadas na tabela 6.
2- Meça e anote esses valores, utilizando o osciloscópio quando necessário.
3- Utilize os dois canais do osciloscópio, observe as formas de onda nos pontos A e C,
referenciados ao ponto B e desenhe as formas de onda, em escala e em papel milimetrado.
TABELA 6: RETIFICADOR SIMÉTRICO

GRANDEZA PARÂMETR CALCULAD MEDID


O O O
Valor eficaz da tensão em Es1 Vef
e Es2
Valor médio da tensão em RL1 Vdc
Valor médio da tensão em RL2 Vdc
Tensão de pico inversa PIV
Valor médio da tensão entre os
pontos A e C Vdc
Freqüência de ondulação f
Corrente média nos diodos IF
Corrente média em RL1 Idc
Corrente média em RL2 Idc

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Corrente média entre os
pontos A e C (RL1 e RL2) Idc
12.13.2 VERIFICAÇÃO DE DEFEITOS
1- Suponha que os diodos D1 e D4 abram. Calcule e anote os valores médios da tensão em RL1 e
RL2 na tabela 7.
2- Simule o defeito, proceda as medidas e anote na tabela 7.

TABELA 7: VERIFICAÇÃO DE DEFEITOS


D1 e D4 abertos VALOR VALOR MEDIDO
CALCULADO
TENSÃO EM RL1
TENSÃO EM RL2
12.14 QUESTÕES
1- Cite pelo menos uma aplicação importante para os retificadores simétricos.
__________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
2- Por qual motivo deve-se aterrar o CT (tomada central do secundário do transformador) nos
retificadores simétricos com transformador?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_________________________________________
3- Suponha que os diodos D1 e D4 entrem em curto. Qual será a tensão de saída em RL1 e RL2?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
4- O que acontece com a tensão nas cargas se for desconectado o terra do ponto B? Justifique
resumidamente.
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
___________
5 - Em um retificador simétrico, as cargas podem consumir correntes diferentes? Por quê?
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

13 A CURVA DO DIODO
13.1 OBJETIVOS
Conhecer as características de operação de um diodo, mais especificamente, o que ocorre em
sua junção quando diretamente e inversamente polarizado; calcular a resistência cc da junção de
um diodo.
13.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
Um resistor é um dispositivo linear porque a tensão aplicada nele e a corrente que circula por
ele são proporcionais. Um diodo, por outro lado, é um dispositivo não linear, porque a tensão
aplicada nele não é proporcional à corrente que circula por ele.

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Além disto, um diodo é um dispositivo unilateral porque ele conduz bem apenas quando está
polarizado diretamente. Como regra prática, um diodo de silício de pequeno sinal apresenta uma
resistência cc reversa/direta numa razão de 1.000:1.
Nesta experiência você medirá as tensões e correntes num diodo polarizado direta e
reversamente. Isto dará condições de você desenhar a curva característica do diodo.
13.3 PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
1 - Fonte de alimentação de 0-20V
1 - Multímetro analógico ou digital
1 - Miliamperímetro
1 - Folha de papel milimetrado, A4, para gráfico
1 - Módulo de ensaios ELO-1
13.4 TESTE COM O OHMÍMETRO:
1 - Usando um multímetro como ohmímetro, meça as resistências cc, direta e reversa, de um
diodo 1N4002. Se o diodo estiver em bom estado de funcionamento, você deverá obter uma razão
acima de 1.000:1 nas medidas reversa/direta do diodo.
13.4.1 DADOS DO DIODO:
2 - Monte o circuito 1, usando um resistor limitador de corrente (R S) de 1k. Para cada valor
de tensão listado na tabela 1, meça e anote as tensões VF e as correntes IF no diodo.
O resistor RS atua como proteção da fonte, caso o diodo entre em curto, isto é, limitará a
corrente que circulará pelo circuito.

3 - Calcule os valores de resistência cc direta do diodo para cada corrente anotada na tabela 1.
TABELA 1: POLARIZAÇÃO DIRETA

Vcc (V) VF(VS) (V) IF (mA) ()


0
0,5
1,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
15,0
20,0

4 - Inverta a polaridade da fonte de tensão. Para cada valor de tensão listado na tabela 2, meça e
anote os valores de VR e IR do diodo.

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TABELA 2: POLARIZAÇÃO REVERSA
Vcc (V) VR (V) IR (A) RR ()
-1,0
-5,0
-15,0
-20,0

5 - Calcule e anote os valores de resistência cc reversa do diodo para cada valor de tensão
anotado na tabela 2.
6 - Plote os valores obtidos nas tabelas 1 e 2 e desenhe a curva característica do diodo (I x V).
Utilize para isso papel milimetrado tamanho A4.
7 - Os procedimentos anteriores provam que o diodo conduz facilmente quando diretamente
polarizado e conduz muito mal quando reversamente polarizado. É como se fosse um condutor de
um só sentido de condução. Com isto, calcule os valores de corrente nos circuitos 2 e 3. Registre
estes valores na tabela 3.

TABELA 3: CONDUÇÃO DO DIODO


Circuitos I(calculada) I(medida)
Circuito 2
Circuito 3

8 - Monte o circuito da figura 2 (polarização direta). Meça e anote a corrente no diodo na tabela
3.

9 - Monte o circuito da figura 3 (polarização reversa). Meça e anote a corrente no diodo na


tabela 3.

13.5 VERIFICAÇÃO DE DEFEITOS:


10 - Monte o circuito 4. Calcule o valor da tensão na carga (V RL) e anote na tabela 4. Depois
meça e anote o valor de VRL na mesma tabela.

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11 - Curto-circuite o diodo com uma ponte de fio. Calcule o valor de VRL nesta condição e anote
na tabela 4. Depois meça e anote o valor de VRL na mesma tabela.

TABELA 4: VERIFICAÇÃO DE DEFEITOS


CONDIÇÃO VRL (calculada) VRL (medida)
Diodo normal
Diodo em curto
Diodo aberto

14 - RETIRE A PONTE DE FIO. DESCONECTE UM LADO DO DIODO. CALCULE O


VALOR DE VRL E ANOTE NA TABELA 4. AGORA MEÇA E ANOTE O VALOR DE VRL
NA MESMA TABELA.

14.1 QUESTÕES:
1 - Nesta experiência, o “joelho” da curva característica do diodo, denominada tensão de joelho,
foi próxima de:
a) 0,3V b) 0,7V c) 1V d)1,2V
2 - Na polarização direta, a resistência cc do diodo diminui quando:
a) a corrente aumenta
b) a corrente diminui
c) a razão VF/IF aumenta
d) a razão VF/IF diminui
3 - Um diodo age como uma resistência de alto valor, quando:
a) sua corrente é alta
b) está diretamente polarizado
c) está reversamente polarizado
d) está em curto-circuito
4 - Qual ou quais das seguintes afirmações descreve a parte da curva do diodo acima do joelho,
na polarização direta?
a) esta parte de curva torna-se horizontal
b) a tensão nesta parte da curva aumenta rapidamente
c) a corrente nesta parte da curva aumenta rapidamente
d) a resistência cc aumenta rapidamente nesta parte da curva
5 - Qual das seguintes afirmações descreve a curva do diodo, quando reversamente polarizado?
a) a razão IR/VR é alta
b) ela se torna vertical abaixo da ruptura
c) a resistência cc é baixa
d) a corrente é aproximadamente zero, abaixo da tensão de ruptura
6 - Desenhe no quadro a seguir a curva característica de um diodo de junção, contendo:
a) Vd x Id
b) Vr x Ir
Anote na curva, a região de zener e a região onde ocorre a ruptura por avalanche.

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