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Os limites entre o humor e o bullying

O mal uso de palavras no humor pode se transformar em bullying a partir do momento que a
brincadeira se torna uma ofensa para o próximo. Estima-se que 38% dos estudantes brasileiros
já sofreram bullying e alguns humoristas acabam usando pessoas da plateia para fazer piadas
que se tornam ofensivas.

O bullying escolar acaba sendo taxado como uma piada ou brincadeira entre colegas, que
geralmente se inicia pelas características físicas ou padrões diferentes que vão do fato de ser
alto demais, baixo demais, estar abaixo ou a cima do peso, se vestir de maneira diferenciada,
entre outros. Quando as partes estão se divertindo não é intitulado como bullying mas, a partir
do momento que um dos envolvidos não se sente confortável e fica envergonhado, isso passa
a ser um ato de bullying.

O humor quando é usado adequadamente serve para o divertimento e descontração das


pessoas, mas além disso pode ser usado e levado para o lado negativo e malicioso, onde é
usado para ofender e ridicularizar determinados grupos de pessoas como: os negros, os
nordestinos, os índios e aqueles que possuem algum tipo de deficiência.

Abusos causados seja por humorista, na escola, no trabalho, podem levar a serias
consequências, tais como: depressão, aumento de ansiedade, síndrome do pânico, doenças
psicossomáticas, entre muitos outros. As pessoas que sofrem algum tipo de bullying pode
acabar se sentindo inferior, excluído e podem procurar meios para acabar com a dor.

Portanto, para que não haja mais violência já citada é necessário aceitar as diferenças e
respeitar os direitos do próximo. E cabe o Ministério da Educação implantar jogos informativos
e/ou palestras para que pais e alunos possam participar, tratando de forma dinâmica para que
ambos possam participar, pensar e refletir os limites entre o humor e o bullying com intuito de
trabalhar essa empatia em relação ao próximo.

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