BUSTOP: PROTÓTIPO DE APLICATIVO PARA AUXILIAR DEFICIENTES VISUAIS NA LOCALIZAÇÃO DE PONTO EMBARQUE

Chrystian Jheimes dos Santos (Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Instituto Federal de Mato Grosso, chrystian.jheimes@estudante.ifmt.edu.br)
Vanessa Oliveira de Souza (Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Instituto Federal de Mato Grosso, vanessa.souza@estudante.ifmt.edu.br)
Carla Danieli Mendes (Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Instituto Federal de Mato Grosso, carla.mendes@ifmt.edu.br)
Rafael Rodrigues Garcia (Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Instituto Federal de Mato Grosso, rafael.garcia@ifmt.edu.br)

INTRODUÇÃO METODOLOGIA
Neste trabalho foi utilizado o estudo qualitativo e quantitativo, através da técnica
No cenário de Rondonópolis - MT foram constatados déficits de
de entrevista realizada na Associação Rondonopolitana de Deficientes Visuais
mobilidade/acessibilidade, para pessoas que possuem algum tipo de deficiência
(ARDV), em estrutura de levantamento de requisitos funcionais e não funcionais,
visual ao se deslocarem nas vias públicas, para encontrar pontos de embarque de
e da técnica de observação in loco das pessoas com deficiência visual nos pontos
ônibus e também quando utilizam as rotas do transporte público de ônibus que
de embarque, ocorrendo a coleta e compilação dos dados levantados por meio
desejam para situações do seu cotidiano, sendo assim, identificado uma

demanda tecnológica que pudesse auxiliar e mitigar dificuldades enfrentadas por de pesquisa exploratória, descritiva e aplicada.

esse público-alvo. RESULTADOS E CONCLUSÃO

Os resultados obtidos com a aplicação das técnicas de Design Thinking no público-
OBJETIVOS alvo em uma amostra de 5% do total de 200 indivíduos foram: 80% dos
Vislumbrando a dificuldade da pessoa deficiente visual em utilizar o transporte
entrevistados são do gênero masculino e 20% feminino. Sendo que 30% possuem
público de ônibus com suas limitações, este trabalho teve o objetivo principal de
deficiência congênita, ou seja, nasceram cegos e 70% adquiriram a cegueira.
desenvolver um protótipo de aplicativo chamado BuStop e objetivos específicos
Constatou-se que 60% dos entrevistados fazem uso semanal do transporte público
de investigar como as pessoas com deficiência visual localizam pontos de
de ônibus mais de 5 vezes, 30% utilizam de 2 a 3 vezes por semana e 10% apenas 1
embarque de ônibus, pesquisar a existência de aplicativo semelhante ao
vez por semana. Por fim, verificou-se que 100% dos smartphones dos deficientes
proposto, identificar quais dificuldades as pessoas com deficiência visual ao
visuais rodam Android. Concluímos, que a realização deste trabalho conseguiu
encontrar um ponto de embarque, fazer o planejamento do protótipo e
destacar algumas dificuldades vivenciada por pessoas com deficiência visual em
desenvolver o protótipo do aplicativo.
Rondonópolis ao utilizarem o transporte público de ônibus, sendo plausível a

construção e implantação desse protótipo de aplicativo.