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Sistema informativo assistivo IFC Guide

1 2 3
Marcos dos Santos Luiz , Rudson Luchina Silvano ,Armando Mendes Neto , Éria
4
Cardoso .

1,2
Discentes do Instituto Federal Catarinense – Campus Avançado Sombrio
3,4
Docentes do Instituto Federal Catarinense – Campus Avançado Sombrio

{marcosdossantosluiz111, rudsonluchina} @gmail.com


{armando.mendes, eria.cardoso } @ifc.edu.br
RESUMO

O sistema informativo IFC-Guide tem como objetivo ser um sistema de utilização


gratuita no Instituto Federal Catarinense - Campus Avançado Sombrio, utilizado em
dispositivos móveis, como celulares e tablets, também em dispositivos como computadores
ou notebooks. O sistema é capaz de fornecer informações do próprio Campus para seus
estudantes, visando permitir que discentes com pouca ou nenhuma capacidade visual acessem
tranquilamente o sistema e as informações contidas no mesmo. Para atingir melhores
resultados, foi desenvolvido um sistema de gerenciamento informativo, que auxilia os alunos
com deficiência visual em sua locomoção pelos setores do Instituto Federal Catarinense-
CAS. Com o auxílio de profissionais do Campus, foi possível levantar questões de como
seriam organizadas e dispostas as informações no sistema para melhor questão de
acessibilidade aos deficientes visuais e também ao público em geral. No desenvolvimento do
sistema foi permitida a liberdade metodológica enquanto ao modelo de desenvolvimento e às
linguagens de programação. Durante a construção do projeto foi utilizado o modelo iterativo
incremental, sendo escolhida por ser a metodologia mais adequada, eficaz e prática para este
tipo de projeto.

ABSTRACT

The IFC-Guide information system aims to be a free-to-use system at the Instituto


Federal Catarinense - Sombrio Advanced Campus, used on mobile devices such as cell
phones and tablets, as well as on devices such as computers or notebooks. The system is
capable of providing information from the Campus itself to its students, in order to allow
students with little or no visual ability to easily access the system and the information
contained therein. In order to achieve better results, an information system was developed,
which helps students with visual impairments in their locomotion through the sectors of the
Instituto Federal Catarinense - CAS. With the help of Campus professionals, it was possible to
raise questions about how the information in the system would be organized and arranged for
better accessibility to the visually impaired and also to the general public. In the development
of the system, methodological freedom was allowed regarding the development model and
programming languages. During the construction of the project, the incremental iterative
model was used, being chosen because it is the most appropriate, effective and practical
methodology for this type of project.

1 INTRODUÇÃO
Em nossa sociedade atual, as tecnologias vêm avançando cada vez mais para
suprir a necessidade das pessoas, como resultado, vem sendo desenvolvidos na mesma
proporção que seu avanço, com cada vez mais sites e sistemas informacionais. E assim o
desenvolvimento destes sistemas aumentou consideravelmente, e dessa forma hoje existem
softwares com as mais variadas funcionalidades, o que acabou se tornando muito útil e
indispensável às pessoas atualmente. Os sistemas informacionais assistivos surgiram para
auxiliar e facilitar às pessoas com diversas deficiências, porém, nota-se carência de sistemas
assistivos em algumas áreas da educação.
Foi perceptível a dificuldade de acesso às diversas informações do campus, por
parte dos deficientes visuais e dos novos alunos do Instituto Federal Catarinense - Campus
Avançado Sombrio, com novos alunos não tendo entendimento do campus e desta forma,
encontrando algumas dificuldades na procura de informações, bem como formas acessíveis
de encontrar salas de aula ou outras informações do tipo.
O projeto IFC Guide é um website que foi idealizado com o propósito de reduzir
os obstáculos encontrados pelos estudantes, trazendo os dados e as informações de maneira
simples, adaptável e compreensível, de modo com que o sistema seja destinado a todos os
alunos do Campus, e não apenas aos deficientes visuais.
Sendo assim, o website servirá como uma ferramenta gerenciadora de dados da
instituição IFC-CAS disponibilizando os locais e setores do campus. Todas as informações
contidas no site vão ser compreendidas pelos deficientes visuais por meio de leitores de tela.
Para este projeto ser construído algumas metas foram estipuladas, como o
levantamento de requisitos e a definição das funcionalidades do sistema após o levantamento
de requisitos. Para o levantamento de requisitos, foram realizadas entrevistas com pessoas
com deficiência visuais e com pessoas que não portam deficiências para saber as suas
necessidades e dificuldades na instituição de ensino.
Neste projeto serão utilizados alguns conhecimentos técnicos e teóricos, como
métodos e ferramentas, porém estes assuntos serão abordados mais adiante respectivamente
na seção do Referencial Teórico, onde serão abordados conhecimentos teóricos que serão de
grande relevância para o desenvolvimento do projeto, e na seção de Materiais e Métodos onde
serão apresentados os métodos e as ferramentas utilizadas no projeto.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 DEFICIÊNCIAS
Antes de iniciar a pesquisa e o desenvolvimento do seguinte projeto, é necessário
conhecer o público alvo, seus problemas e como resolvê-los da melhor forma possível.
Segundo o Art. 2º da Lei nº13.146, de 6 de julho de 2015:
“Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento
de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva
na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.” (Brasil, 2015).

Apesar de existirem mais de um bilhão de pessoas portadoras de deficiência,


compondo aproximadamente 15% da população mundial sendo considerado pela Organização
das Nações Unidas (ONU) como a maior minoria do mundo, ainda existe muito preconceito
em relação a esse grupo, tendo sérios problemas no mercado de trabalho, e ainda que com
muitos recursos de acessibilidade disponíveis, os mesmos encontram dificuldades nos
estudos, pelo fato da maioria desses recursos serem onerosos ou simplesmente não estarem
presentes em todas as instituições.
Um exemplo concreto disso são os deficientes visuais, que, no Brasil, encontram
diversas dificuldades diárias no meio estudantil, necessitando de recursos como tecnologias
assistivas para enfrentar as barreiras físicas que a deficiência visual impõe na educação.

2.1.1 DEFICIÊNCIA VISUAL


De acordo com a Secretaria da Justiça, Família e do Trabalho(2019), é
considerado deficiente visual, os indivíduos que possuem perda parcial ou total da visão, onde
não há possibilidade de correção, seja pelo uso de lentes, seja por procedimentos clínicos e
cirúrgicos. Como exemplo, alguém com alto grau de Astigmatismo não é considerado
deficiente, pois é possível corrigir com lentes de aumento ou cirurgias.
É dividida em três graus: baixa visão, que pode ser compensada com uso de lentes
de aumento e lupas; próximo à cegueira, quando é possível distinguir luz e sombra, mas
utiliza o sistema braile para ler e escrever além de utilizar recursos de voz para conseguir
acessar programas de computador; E por fim cegueira, quando o uso de braile, da bengala e
dos treinamentos de orientação e mobilidade é indispensável.
Na próxima seção será abordado o Instituto Federal Catarinense (IFC), instituição
onde estes assuntos de inclusão social serão abordados.

2.2 INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE


O Instituto Federal Catarinense é uma instituição de ensino regida pelo governo
federal que foi criado pela Lei Federal nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, e teve origem
na integração das escolas agro técnicas de Concórdia, Rio do Sul e Sombrio e dos colégios
agrícolas de Araquari e Camboriú, que eram vinculados à Universidade Federal de Santa
Catarina. Possui atualmente 15 campi, distribuídos nas cidades de Abelardo Luz, Araquari,
Blumenau, Brusque, Camboriú, Concórdia, Fraiburgo, Ibirama, Luzerna, Rio do Sul, Santa
Rosa do Sul, São Bento do Sul, São Francisco do Sul, Sombrio e Videira, e a Reitoria,
instalada na cidade de Blumenau. (IFC, 2018).
Apesar do foco do Instituto Federal Catarinense não ser a preparação para vestibular, e
sim a formação de técnicos bem preparados para o mercado de trabalho, tem ótimos
resultados quando se fala no Exame Nacional do Ensino Médio(ENEM) e outros vestibulares.

2.2.1 IFC-CAS
Instituto Federal Catarinense - Campus Avançado Sombrio (IFC-CAS) é um
dentre os 15 campus espalhados por Santa Catarina localizado na cidade de Sombrio, no
extremo-sul catarinense. Até pouco tempo atrás era unido com o Campus Santa Rosa. Hoje o
CAS é uma extensão do Instituto Federal Catarinense – Campus Santa Rosa do Sul
(IFC-SRS). Hoje em dia, essas instituições se dividiram, portanto, cada uma tem uma
identificação diferente, ou seja, um código do Ministério da Educação (MEC) para cada
campus.
O IFC-CAS oferece cursos técnicos integrados ao ensino médio, sendo eles:
Técnico em Hospedagem, técnico em informática e técnico em informática para internet. Já
no ensino superior, oferece cursos de licenciatura em matemática, tecnologia em gestão de
turismo e tecnologia em redes de computadores.
No IFC-CAS foi percebido uma ausência de softwares acessíveis para o auxílio de
discentes ou servidores com deficiência visual no campus. O sistema desenvolvido neste
trabalho tem como objetivo reduzir a dificuldade de acesso às informações da instituição,
como por exemplo, horários, normas, calendários, funcionários e uma série de outros dados
úteis no dia a dia do discente, adaptando de maneira eficiente esses dados em um software
para que o usuário com deficiência visual consiga compreender todas as informações sem
grandes dificuldades. O armazenamento de dados para posteriormente ser e acessado, como
também como o cadastro dos discentes usuários do sistema, serão armazenados em um local
chamado Banco de Dados, desenvolvido na próxima seção.

2.3 BANCO DE DADOS


Tem se a definição de banco de dados como um lugar onde se armazena dados
computadorizados. O banco de dados apenas por si pode ser considerado um armário de
arquivamento, ou seja, ele é o recipiente para uma série de arquivos de dados
computadorizados.
A construção de um sistema de banco de dados é fundamental para a construção
de qualquer sistema de software, não podendo ser deixada de lado de forma alguma. De
acordo com Angelotti (2010, p. 10), “Uma base de dados é um local, ou espaço, onde
informações estão armazenadas e de onde elas são recuperadas.”, ou seja, uma base de dados
é um local onde se armazena as coisas, e as consulta.
O banco de dados tem como principal função armazenar, relacionar e resgatar os
dados com velocidade. Os usuários de um banco de dados podem ser divididos em 3
categorias, levando em consideração o significado de Sistemas de Gerenciamento de Banco
de Dados (SGBD).

Administrador do banco de dados (DBA): é o responsável por monitorar e gerenciar


todas as bases de dados criadas no SGBD. [...]

Analistas de sistemas e programadores de aplicações: são responsáveis por modelar


a base de dados e implementá-la no SGBD escolhido. [...]

Usuários finais: os usuários finais são aquelas pessoas que vão trabalhar diariamente
com as aplicações desenvolvidas. [...] (Angelotti, 2010, p.13)
Desta forma, podemos dizer que o administrador monitora e gerencia as bases de
dados, os analistas de sistemas e programadores são responsáveis por modelar a base de
banco de dados e implementar a mesma. E por fim os usuários são aquelas pessoas que irão
trabalhar com as aplicações de software desenvolvidas diariamente, são eles que vão ser
responsáveis pela entrada e alteração dos dados armazenados na base do banco de dados.
Na criação de um banco de dados se compreende a fase da modelagem conceitual,
modelagem lógica e implementação do modelo lógico.

2.3.1 MODELAGEM CONCEITUAL


A modelagem conceitual é a etapa da construção do banco de dados onde vão ser
definidos quais os dados que serão gerenciados. De acordo com Angelotti, se tem a seguinte
definição de modelo conceitual.

A modelagem conceitual refere-se ao desenvolvimento de um modelo inicial da base


de dados que reflita as necessidades do usuário. Essa modelagem preocupa-se em
descrever quais dados serão armazenados na base de dados e quais dados se
relacionam (ANGELOTTI, 2010, p.14).

A modelagem conceitual é realizada a partir desta fase na qual serão descritos


todos os dados que o usuário espera que o sistema realize em sua fase final. Geralmente nesta
parte é realizada uma entrevista com o cliente para entender quais tipos de dados e
informações ele deseja em seu software. Essa etapa é compreendida pela construção do
diagrama de Entidade e Relacionamento. A Entidade e Relacionamento (ER) é um modelo
conceitual onde os dados serão definidos por meio de um Diagrama de Entidade e
Relacionamento chamado (DER) mais próximo possível da visão que os clientes têm sobre os
dados.

2.3.2 MODELAGEM LÓGICA


A modelagem lógica, trata-se em como esses dados serão armazenados e
relacionados no banco de dados, à partir do modelo conceitual. De acordo com Elmasri e
Navathe (2011, p.39) “O modelo relacional representa o banco de dados como uma coleção de
relações. Informalmente, cada relação é semelhante a uma tabela de valores”. O modelo
relacional é um modelo onde os dados serão apresentados em tabelas. Uma tabela é um
conjunto não ordenado de linhas onde cada linha é composta por campos, cada linha da tabela
no modelo relacional representa uma série de dados relacionados.
É nessa fase em que deve se preocupar na maneira em que os dados serão
armazenados e de como se relacionam entre si. Nesta etapa também será definido qual SGBD
que será utilizado, a etapa mais próxima da implementação dos dados. Aqui é a parte onde
será definido o tipo de dado dos atributos das entidades.

2.3.3 SGBD
Um sistema gerenciador de banco de dados é uma ferramenta de software com
uma variedade grande de funcionalidades, responsável por administrar um ou mais banco de
dados. Segundo Angelotti (2010, p. 11), as principais funções de um SGBD são: permitir
acesso concorrente às bases de dados, gerenciar as transações, permite desenvolver e executar
regras de segurança às bases de dados e permite criar regras que garantam a integridade do
banco de dados.
2.3.4 MySQL
O MySQL é um Sistema Gerenciador de Banco de Dados Relacional muito
eficiente que utiliza Structured Query Language (SQL), seguindo a lógica de Welling e
Thomson (2005, p.27) O MYSQL é disponibilizado em dupla licença, ou seja, o MySL é
pode ser utilizada em Open Source Gratuitamente, e também pode ser obtida comprando uma
licença comercial.

2.3.5 SQL
SQL é uma sigla que vem de Structured Query Language, que no português,
significa Linguagem de consulta estruturada. É uma linguagem criada pela Internacional
Business Machines Corporation (IBM) nos anos 70, originalmente se chamava SEQUEL,
sigla que significa Structured English Query Language, (linguagem de Consulta Estruturada,
em Inglês), foi padronizada pela American National Standards Institute(ANSI) e pela
International Organization for Standardization (ISO) por volta dos anos 80. O SQL é a
linguagem padrão na construção dos Sistemas de Banco de Dados Relacionais, sendo
indispensável o seu uso na construção de um sistema de banco de dados.
Segundo Elmasri e Navathe (2011, p.58)“SQL é uma linguagem abrangente: tem
instruções para definição de dados, consultas e atualizações[...].”, pode-se dizer que a
linguagem SQL é dividida em quatro partes, DDL (Linguagem de Definição de Dados), DML
(Linguagem de Manipulação de Dados), DCL(Linguagem de Controle de Dados) e DTL
(Linguagem de controle de transações).As linguagens de programação apresentadas na
próxima seção estão diretamente ligadas às bases de dados, uma vez que serão utilizadas para
fazer a ligação entre o sistema e o banco de dados.

2.4 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO


Linguagem de Programação é uma língua intermediária entre o programador e o
computador, essa linguagem permite a comunicação entre o homem e a máquina. Atualmente
existem milhares de linguagens de programação. Neste trabalho, a linguagem trabalhada será
a linguagem PHP (Hypertext Preprocessor, traduzido como Pré-Processador de Hipertexto).
As linguagens de programação são divididas em baixo e alto nível, a linguagem
de baixo nível está mais próxima da linguagem do computador e a linguagem de alto nível
está mais próxima da linguagem do desenvolvedor. As linguagens de programação foram
criadas para resolver problemas de usuários computacionais, esses problemas são resolvidos
por meio de construção de programas de computadores, parte desses programas são
construídos por meios de estruturas de códigos computacionais que seguem um padrão de
algoritmos. Para Cormen et al (2002, p.3), algoritmos são basicamente uma sucessão de
passos computacionais que transformam uma entrada em uma saída.

2.4.1 PHP
O PHP é uma linguagem de programação criada em 1994. Segundo Melo e
Nascimento (2007, p.21), esta linguagem foi criada por Rasmus Lerdorf, o PHP inicialmente
foi utilizado como uma série de utilitários para o monitoramento de sites. Algum tempo
depois Rasmus escreveu uma implementação desses utilitários em C, este então é o início do
PHP que é conhecido hoje em dia. Inicialmente o PHP se chamava Personal Home Page Tools
/ Forms Interpreter (Ferramentas para Página Pessoal / Interpretador de Formulários).
Segundo Welling e Thomson (2005, p.26), esta linguagem de programação é
aberta voltada para o lado do servidor, chamado também de server-side ou back-end. A
linguagem PHP é utilizada no desenvolvimento de sites para a internet. A construção de sites
é dividida em algumas partes, porém duas dessas fases de desenvolvimento se destacam, são
elas a construção usando linguagens no lado do servidor e a construção usando linguagem no
lado do cliente. As linguagens do lado do servidor são responsáveis pela manipulação dos
dados do site no servidor e no banco de dados.A construção usando linguagem no lado do
cliente se preocupa com o comportamento visual do site, com o layout, é onde todas as
interações com o usuário no site são feitas, parte essa que será abordada a seguir, em
Tecnologias de desenvolvimento web.

2.5 TECNOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO WEB


Desenvolvimento web é uma área tecnologia bastante complexa voltada à
construção de sites, aplicativos, softwares, bancos de dados e quaisquer outras ferramentas
ligadas à internet, na qual são utilizadas linguagens de programação específicas para a
implementação das tecnologias, as linguagens utilizadas para o desenvolvimento web são
HTML (Hypertext Markup Language ou Linguagem de Marcação de Texto), CSS (Cascading
Style Sheets) ou Folhas de Estilo em cascata) e JavaScript. Essas linguagens de
desenvolvimento web são interpretadas pelo navegador e não pelo servidor.
Dentro do mercado de trabalho de desenvolvimento web existem duas fases de
desenvolvimento, uma delas é o front-end, abordada nesta seção. O front-end ou
desenvolvimento no lado do cliente é responsável pelo que o usuário vê: o design do site,
menus, botões de interação e tudo ligado a experiência do usuário.

2.5.1 HTML
A linguagem HTML foi criada em 1991, pelo físico inglês Tim Berners-Lee, na
Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN) na Suíça, projetado para interligar
instituições de pesquisa próximas e compartilhar documentos com facilidade e rapidez.
Segundo Sérgio Paulo Lopes da Rocha (2010, p.4)“HTML é uma sigla inglesa da
expressão Hypertext Markup Language e designa uma linguagem de descrição dos
documentos padrões da World Wide Web. É uma aplicação da SGML[(SGML), Standard
Generalized Markup Language, traduzido como Padrão Generalizado de Linguagem de
Marcação, é uma linguagem de marcação para documentos de código aberto] que utiliza
(tags) para definir os diferentes elementos, tais como texto, elementos multimídia [utiliza de
mídias como por exemplo imagens], formulários, hiperligações, etc”.

2.5.2 CSS
A linguagem CSS é uma linguagem de estilização, desenvolvida pelo World Wide
Web Consortium (W3C) em 1996, por um simples motivo, o HTML não foi projetado para ter
tags que formataram a página, usada para descrever como os elementos do documento HTML
ou XML serão mostrados na tela.
Segundo Christopher Murphy “é uma linguagem de estilização que complementa
o HTML. Ela serve para definir cores, alinhamentos, backgrounds, etc. Sua maior finalidade,
é separar o estilo da página de seu conteúdo, deixando assim, o código mais limpo e
facilitando a sua manutenção e escrita” (apud Erico Dias Ferreira, 2015, p 12.)
É uma das principais linguagens de open web e é padronizada em navegadores de
acordo com as especificações do World Wide Web (WWW), atualmente possui três versões:
O CSS1 que atualmente é obsoleto. O CSS2.1 é uma recomendação e o CSS3 está
caminhando para sua padronização.

2.5.3 JAVASCRIPT
Javascript conhecido como JS é, atualmente, a linguagem de programação mais
popular dentre os desenvolvedores, por ser extremamente flexível e multifacetada, ou seja,
pode ser usada para o desenvolvimento, tanto de aplicações web, (nesse caso usado junto ao
HTML e CSS) quanto de softwares, atuando no front-end e back end.
O JS fez possível pensar em fluxos lógicos do tipo:enquanto X ocorre, repita Y.
Esses fluxos lógicos possibilitaram a criação, não só de conjuntos estáticos de informações,
mas também em aplicações web.
Segundo Luiz Felipe dos Anjos (2017, p. 20) “O JS é uma linguagem de alto
nível, que há alguns anos tinha seu uso restrito aos navegadores, mas graças ao advento do
Node.JS tem ganhado importância dentro e fora da web”.
As tecnologias de desenvolvimento de sites permitem que o desenvolvedor
construa o site de acordo com necessidade e os gostos do usuário, portanto, para entender o
que o usuário deseja, existem vários métodos importantes de levantamento de requisitos. Os
levantamentos de requisitos vão ser trabalhados em Engenharia de software, a engenharia de
software também permite também que a produção do sistema seja organizada com eficiência.

2.5.4 BOOTSTRAP
Bootstrap é um framework de código aberto, um facilitador no desenvolvimento
front-end de sites e aplicações, que utiliza em seu código fonte e em seus
componentes(botões, ícones e etc), HTML, JavaScript e Sass, um pré-processador de CSS. De
acordo com Souza(2020), o framework foi criado em 2011 por Mark Otto, designer do
Twitter e Jacob Thornton, desenvolvedor do Twitter.
O framework foi criado para reduzir um problema na equipe de desenvolvimento
do Twitter, onde cada desenvolvedor tinha um padrão de código diferente, isso gerava
inconsistências na hora de juntar os códigos da equipe, nesse contexto o Bootstrap surgiu com
o propósito de evitar essas inconsistências, sua finalidade original era incentivar
padronizações de código pelas equipes de engenharia da empresa.
Segundo Silva (2019), a partir da versão 3.0, o Bootstrap apresenta design
responsivo por padrão, nesta versão o Bootstrap começa a focar em dispositivos móveis,
aumentando escalas, proporções e resoluções de tela maiores. Atualmente o framework se
encontra na versão 5.2(BOOTSTRAP, 2021).

2.6 ENGENHARIA DE SOFTWARE


A engenharia de software é uma engenharia que se preocupa com todo o processo
da produção de um software. Segundo Sommerville (2011, p.5) “Engenharia de software é
uma disciplina de engenharia cujo foco está em todos os aspectos da produção de software,
desde os estágios iniciais da especificação do sistema até sua manutenção, quando o sistema
já está sendo usado”. Para Pressman (2011, p.39) Engenharia de Software é a utilização de
princípios sólidos para que o software construído seja confiável, econômico e que funcione
eficientemente em máquinas reais, dividindo os princípios da engenharia em métodos,
ferramentas e processos.
De acordo com a afirmação de Pressman, as ferramentas são os materiais usados
para a construção de um software, os métodos são as técnicas utilizadas ao decorrer do
desenvolvimento e os processos são os passos necessários para todo o projeto do sistema ser
realizado. Essa é a área de construção de sistemas mais próxima dos usuários, pois na
engenharia de software é a parte estudo que aborda como fazer o contato com o cliente com o
objetivo de extrair suas necessidades.

2.6.1 ENGENHARIA DE REQUISITOS


A Engenharia de Requisitos é um termo da Engenharia de Software que se refere ao estudo de
todos os processos responsáveis pela criação da documentação de requisitos, pela análise dos
requisitos, e pela verificação dos requisitos. Tem se a seguinte definição de requisitos e de
engenharia de requisitos de acordo com as ideias de Sommerville:

Os requisitos de um sistema são as descrições do que o sistema deve fazer, os


serviços que oferecem e as restrições a seu funcionamento. Esses requisitos refletem
as necessidades dos clientes para um sistema que serve a uma finalidade
determinada, [...] O processo de descobrir, analisar, documentar e verificar esses
serviços e restrições é chamado engenharia de requisitos (Sommerville, 2011, p.57).

Os requisitos de um sistema são divididos em duas partes, requisitos funcionais e


requisitos não funcionais. Os requisitos funcionais descrevem a funcionalidade do sistema, o
que ele deve fazer, como ele vai agir e como comportar as entradas. Os requisitos não
funcionais não estão relacionados com os serviços que o sistema oferece aos usuários, mas
sim as propriedades procedentes do sistema, como o tempo de resposta, ocupação de área e
com a confiabilidade do sistema, de acordo com o que foi abordado por Sommerville (2011,
p.60).

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS
Neste trabalho foram usados os seguintes materiais: Em questão de hardware
foram utilizados dois notebooks, sendo um deles com um processador Intel® Core™
i5-7200U com 8 GB de memória RAM, e outro Intel® Core™ i3-330M com 6 GB de
memória RAM.
Para a criação do modelo lógico e conceitual foi utilizada a ferramenta BrModelo,
a qual foi utilizada na matéria de banco de dados no ano de 2021. Como plataforma de
desenvolvimento back-end foi utilizado o Visual Studio Code, ou VScode em sua versão 1.60,
por recomendação do professor de Programação 1. A linguagem de programação utilizada é o
PHP, pelo fato de ter sido utilizada ao longo do ano na matéria de Programação 1, para o
armazenamento dos dados foi utilizado o MySQL WorkBench. Para a realização dos testes
em relação a acessibilidade, foi utilizado o TalkBack em dispositivos móveis, e o NVDA
(Non Visual Desktop Access) em computadores, o NVDA foi escolhido pois seu
comportamento se assemelha bastante aos leitores de tela de dispositivos móveis. E por
último, o XAMPP foi utilizado como servidor local, também foi o software responsável pela
conexão com o banco de dados.

3.2 MÉTODOS
No desenvolvimento do programa foi necessário a utilização de uma metodologia
utilizando-se de modelo de construção Iterativo Incremental, para definir os passos na
realização do projeto de forma correta. Tendo isso em mente, abaixo segue o fluxograma com
as fases do projeto passo a passo. (Figura 1)

Figura 1: Fluxograma da Metodologia Empregada

Fonte: Os autores, 2022.

Na etapa de levantamento de requisitos, foi realizada uma reunião via google meet
com a psicóloga Andréia Biz e com a professora Sandra Vieira, ambas do IFC-CAS, outra
reunião também foi feita pelo google meet, em conjunto com o orientador deste projeto,
Armando Mendes e com a servidora do IFC-SRS, Luana Tillmann, que inclusive é portadora
de deficiência visual, o que contribuiu muito para a construção de ideias do projeto. Além
disso, foram coletadas informações por meio do diálogo informal com estudantes do
IFC-CAS. Desta maneira, por meio destes métodos de levantamento de requisitos, foram
extraídas várias informações essenciais, que agregaram na estruturação da ideia do projeto
trabalhado.
Os requisitos funcionais do sistema devem cadastrar, editar, visualizar e deletar
dados sobre os usuários e locais do IFC-CAS e todas suas características.
Sobre os requisitos não funcionais, o banco de dados será implementado no
MySQL Workbench, o sistema terá um tempo de resposta máxima do site será de 15
segundos, o sistema será adaptado para melhor utilização por parte dos deficientes visuais, os
dados permanecerão seguros e íntegros na base de dados, e sua interface gráfica será
responsiva e compatível preferencialmente para dispositivos móveis Android e IOS, contudo
o site também será disponibilizado para desktops que utilizam de Windows e Linux.
Após o levantamento de requisitos, foram realizadas a construção de modelos de
banco de dados, na figura 2 por exemplo, é encontrado o modelo conhecido como Diagrama
Entidade-Relacionamento construído com a ferramenta BrModelo. Esse modelo contém 7
entidades, 1 relação e 35 atributos.

Figura 2: Diagrama Entidade-Relacionamento

Fonte: Os autores, 2022

A etapa seguinte do modelo conceitual foi o modelo Relacional, conhecido também


como modelo lógico, que constitui 2 tabelas principais, equivalente ao usuário e ao acesso,
além de mais 11 tabelas auxiliares. O modelo lógico contém no total 58 campos, com 11
Primary Keys (PK), 12 Foreign Keys (FK), igualmente mostrado na Figura 3.

Figura 3: Diagrama de Modelo Relacional


Fonte: Os autores, 2022

Após o desenvolvimento do modelo lógico e conceitual, foi construído um


protótipo das telas do site na plataforma web FIgma, esse protótipo é uma espécie de rascunho
para a construção oficial das telas. Utilizando das ferramentas da plataforma, foram
desenvolvidas ao todo 3 telas, a página inicial do site, a tela de login e a página principal.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES FINAIS


Aqui serão apresentadas as principais telas do sistema e suas respectivas funções.
Para o desenvolvimento da interface gráfica do sistema e para a compreensão das principais
demandas do site foi fundamental o uso da prototipagem.
No processo de implementação do projeto foram desenvolvidas principalmente as
seguintes telas. Na interface há a tela inicial, painel de administração, tela do usuário, tela de
andares, tela de locais e a tela de local. Futuramente serão implementadas telas de horários,
normas, calendário, contatos e cronograma personalizado..

4.1 TELAS DO SISTEMA


Esta seção apresenta as telas do sistema desenvolvidas a partir das ferramentas já
citadas anteriormente nas seções dois e três.

4.1.1 Tela inicial


A primeira tela do sistema é a tela Inicial. Representada na figura 7:
Figura 7: Tela inicial

Fonte: Os autores, 2022

A tela inicial é a área de acesso a plataforma, na qual o usuário terá acesso às


principais funcionalidades do sistema. Na parte superior é visível o cabeçalho da página,
onde encontra-se, respectivamente a logo e o botão do painel de administração das
páginas. Ressalta-se que usuários comuns não poderão ver este botão, resultando em uma
pequena mudança no layout da página. Por último, há o botão para o acesso e
gerenciamento do usuário logado. Abaixo do cabeçalho se tem o botão de acesso para a
página “locais” do sistema;

4.1.2 Painel de Administração


A tela seguinte é a página do painel de administração. Representada na figura 8.

Figura 8: Painel de Administração

Fonte: Os autores, 2021


O painel de administração é a área em que os usuários com permissão de
administrador gerenciam as informações cadastradas no site. Sendo assim é possível
visualizar, inserir, alterar e deletar os dados no banco de dados do sistema. Na parte superior
da página há um cabeçalho, idêntico ao da figura 7, exceto pela ausência do botão usuário.
Abaixo existe o botão de voltar. Mais abaixo ainda, existem 3 botões, são eles Gerenciar
Usuários, Gerenciar Administradores e Gerenciar Locais;

4.1.3 Tela do usuário


A próxima tela é a tela principal. Representada pela figura 9

Figura 9: Tela do usuário

Fonte: Os autores, 2022

A tela do usuário é a página na qual o usuário gerencia as informações do seu


perfil. Abaixo do cabeçalho e do botão de voltar, idêntico ao da figura 8, é encontrada a área
do usuário. O primeiro item é uma mensagem de boas vindas seguido pela imagem do perfil e
pelo botão de apagar esta imagem. Descendo mais um pouco é visível uma região na qual é
disponibilizada informações, como: nome, usuário e e-mail. Ainda abaixo, encontra-se o
botão de adicionar observações, editar perfil, sair e excluir o próprio usuário;

4.1.4 Tela de Andares


A próxima tela é a tela de andares. Representada pela figura 10
Figura 10: Tela de Andares

Fonte: Os autores, 2022

A tela de andares é onde o usuário acessa os setores do IFC-CAS, filtrando os


setores por andares, é também nesta página onde o usuário, por meio de um conteúdo
audiovisual, compreende de maneira breve os principais lugares no campus e como
acessá-los. Abaixo do cabeçalho e do botão de voltar que se mantém igual a imagem 8, há
botões que permitem acesso aos andares. lado dos botões dos andares, é encontrado um vídeo,
cujo o áudio deste vídeo tem por objetivo contextualizar a noção geográfica do campus e seu
setores para os deficiêntes visuais;

4.1.5 Tela do Locais


A próxima tela é a tela de Locais. Representada pela figura 11

Figura 11: Tela de Locais


Fonte: Os autores, 2022

A tela de locais mostra as áreas do IFC-CAS, filtrada pelos andares. Abaixo do


cabeçalho e ao lado do botão de voltar que se mantêm idênticos a imagem 8, há um campo de
pesquisa e de enviar pesquisa para encontrar com mais facilidade o local desejado pelo
usuário. Abaixo disso há os botões de escolha de local organizados em ordem alfabética, que
levam justamente para a página de descrição desses locais;

4.1.6 Tela de Local


A próxima tela é a tela do local. Representada pela figura 12

Figura 12: Tela de local

Fonte: Os autores, 2022


A tela de local descreve os setores específicos no campus. Abaixo do cabeçalho e
do botão de voltar que se mantêm idênticos a imagem 8, há os campos que informam andar,
bloco, maneira de chegar, descrição geral do ambiente, função do ambiente, professores que
atuam no ambiente e alunos que frequentam o ambiente.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo do presente projeto foi estudar as dificuldades dos deficientes visuais e
recém chegados no IFC Campus Avançado Sombrio e desenvolver um sistema onde tais
dificuldades sejam contornadas, a partir dos quais é possível dizer que os objetivos foram
concluídos parcialmente, tendo em vista que algumas funcionalidades não foram
desenvolvidas, como as telas de calendário, horários, cronogramas personalizados e
regulamentos.
No decorrer do desenvolvimento do presente projeto, foi encontrado a
necessidade de um maior entendimento das matérias de programação e banco de dados, nas
aplicações desenvolvidas, como também pesquisas na área das deficiências, a fim de entender
quais são os maiores obstáculos dos deficientes visuais e como desenvolver o presente projeto
de forma acessível. Para o projeto, foram necessários alguns ajustes no que diz respeito ao
banco de dados, que não atendia as necessidades, e também alguns ajustes na interface do
usuário, de modo a prover maior acessibilidade.
Até o presente momento do desenvolvimento deste projeto, foram concluídas
as etapas de conceituação, modelagem do projeto de software, desenvolvimento do sistema e
testes do sistema. Conforme o andamento do projeto, é pretendido implementar as seguintes
telas e funcionalidades: Cronogramas personalizados, tela de horários, calendário e por fim a
tela com as normas vigentes do ifc.
REFERÊNCIAS

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