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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

(FIC)

Formação de profissionais para apoio educacional de estudantes com deficiências e


transtornos globais do desenvolvimento: Cegueira e baixa visão - Aspectos
importantes sobre orientação e mobilidade.

Campus Inconfidentes

2022
1 - Dados da Instituição

Nome Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia


do Sul de Minas Gerais / Campus Inconfidentes

Endereço Praça Tiradentes

Cidade/UF/CEP Inconfidentes MG – CEP 37576-000

Site https://portal.ifs.ifsuldeminas.edu.br

2 – Dados gerais do curso

Nome do curso Formação de profissionais para apoio educacional


de estudantes com deficiências e transtornos
globais do desenvolvimento: Cegueira e baixa
visão - Aspectos importantes sobre orientação e
mobilidade.

Nome do(a) Coordenador(a) Priscilla Ramos Figueiredo Cunha e Cauê


Trivellato

Nome do(a) Instrutor(a) Priscilla Ramos Figueiredo Cunha

Características do curso ( ) Formação Inicial – Mínimo 160 horas

( X ) Formação Continuada – Mínimo 20 horas

Eixo Tecnológico ( ) Ambiente, saúde e segurança


( X ) Apoio Educacional
( ) Controle e processos industriais
( ) Gestão e negócios
( ) Hospitalidade e lazer
( ) Informação e comunicação
( ) Infraestrutura
( ) Militar
( ) Produção Alimentícia
( ) Recursos Naturais
( ) Produção cultura e design
( ) Ciências Agrárias

Data de início e término Indeterminado – Curso FIC EAD

Número de vagas por turma Indeterminado – Curso FIC EAD

Carga horária total 20h

Periodicidade das aulas O conteúdo integral do curso estará disponível na


plataforma digital para acesso dos estudantes.

Local previsto das aulas Ambiente Virtual de Aprendizagem -


https://ifs.fic.ifsuldeminas.edu.br/

3 – Justificativa

A relevância deste curso é verificada quando observamos profissionais como


inspetores e demais membros das equipes de apoio escolar com dificuldades para
atender os estudantes com mobilidade reduzida, baixa visão, cegueira e outras
deficiências/transtornos que requeiram um cuidado específico nas atividades de
vida diária.

O problema que se apresenta é a falta de qualificação para o atendimento ao


público em questão nas unidades de ensino, sejam elas públicas ou privadas.
Desse modo, espera-se colaborar com a formação dos referidos profissionais,
possibilitando uma atuação mais consciente, crítica e reflexiva. Assim sendo,
pretende-se com este curso colaborar para que tenham conhecimento acerca dos
aspectos básicos que envolvem os cuidados com tais educandos.

Portanto, o impacto esperado para a sociedade é que, após a conclusão do curso


aqui descrito, as equipes escolares contem com profissionais capazes de auxiliar os
docentes, agentes educativos de creche e outros profissionais da escola, no
cuidado com os alunos com deficiência / transtornos globais do desenvolvimento
(TGD) nas atividades diárias que necessitem de um cuidado específico. Entretanto,
tais profissionais precisam ser capazes de compreender aspectos que envolvem as
legislações sobre o tema e conheçam as atitudes de cuidado de modo seguro e
adequado.
4 – Objetivos do curso

Colaborar com a atuação dos profissionais das escolas para o atendimento aos
estudantes com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento;

Possibilitar o contato com a temática, de modo a possibilitar uma atuação mais


consciente em relação a cegueira e baixa visão.

Compreender aspectos importantes sobre orientação e mobilidade.

Apresentar elementos pedagógicos que contribuam com a atuação dos profissionais


no ambiente escolar;

Articular teoria e prática, de forma crítico-reflexiva, a partir de debates nos fóruns e


discussões sobre os textos de apoio propostos;

Contribuir com a formação de sujeitos éticos e comprometidos com seu exercício


profissional.

5 – Público-alvo

Pessoas interessadas em atuar como inspetor cuidador de alunos com deficiência /


transtornos globais do desenvolvimento no ambiente escolar, e pessoal com
interesse na área.

O pré-requisito para o curso ser aprovado no edital de inscrição.

6 – Perfil profissional e áreas de atuação

Espera-se que, ao término do curso, os profissionais concluintes sejam capazes de


atuar nas escolas, apoiando professores e comunidade escolar, oferecendo suporte
para o atendimento aos estudantes com deficiência e transtornos globais do
desenvolvimento.

7 – Matriz curricular

A matriz curricular aqui descrita apresenta a organização, sob o esquema de


módulos, dos conteúdos necessários para a prática dos profissionais que atuam no
ambiente escolar como cuidadores de alunos com deficiências / TGD. Contudo, a
proposta envolve a formação crítico-reflexiva, articulando as discussões com base
nos aspectos teóricos e práticos (FREIRE, 2004).

Os conteúdos serão selecionados e aplicados, embasados em teóricos que


sustentam as discussões sobre a formação integral dos sujeitos. Sob esse viés,
essa formação integrada na perspectiva Ciavatta; Frigotto (2012) é entendida como
a possibilidade de um ensino que possibilite a reflexão constante sobre a prática,
proporcionando aos sujeitos a consciência sobre a sua condição e proporcionando
aos mesmos, um saber contextualizado, promovendo sua emancipação e atuação
crítica na sociedade em que está inserido.

Conforme estabelece a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) lei nº 13.146/2015 as escolas


deverão contar com profissionais responsáveis pelo apoio dos estudantes nas
atividades pedagógicas e, nos cuidados da vida diária. Nesse sentido, a formação
dos profissionais da educação é de extrema importância para que este atendimento
seja realizado com qualidade.

Conteúdos Carga Horária

• Boas vindas
• Leitura do Plano de Curso
• Vídeo de instruções de uso da
plataforma
• Fórum de apresentação dos
participantes
• Vídeo de apresentação do curso
• Slides com conteúdo:
◦ Compreendendo o conceito
de cegueira e baixa visão; e 20 horas
◦ Orientação e mobilidade:
Condução dos estudantes por
guia videntes.
• Vídeos complementares
• Leituras complementares
• Vídeo de animação
• Exercícios de fixação
• Fórum de dúvidas e discussões
sobre o tema
• Avaliação final

TOTAL DA CARGA HORÁRIA DO 20 horas


CURSO
8 – Avaliação do processo de ensino e aprendizagem

A avaliação do desempenho escolar será realizada considerando aspectos de


assiduidade e aproveitamento, da seguinte forma:

 Realização mínima de 60% (sessenta por cento) das atividades propostas a


ser verificada automaticamente através do ambiente virtual de aprendizagem;

 Aprovação na avaliação final, com aproveitamento mínimo de 60% (sessenta


por cento).

09 – Bibliografia

BERSCH, R. Introdução à Tecnologia Assistiva. 2017, 20 p. Disponível em:


https://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_Assistiva.pdf

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90. São Paulo, Atlas,


1991.

BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação. Brasília: MEC, 1996.

BRASIL. Lei n. 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão


da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política


Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília:
MEC/SEESP, 2008.

BRASIL. MEC/SEESP. Saberes e Práticas da Inclusão: Desenvolvendo


competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de
alunos cegos e de alunos com baixa visão. Organização: Maria Salete Fábio
Aranha. Brasília, 2005.

CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação


inclusiva. 9. ed. Porto Alegre: Mediação, 2010.
FRIGOTTO; G; CIAVATTA, M. Trabalho como princípio educativo. In: SALETE,
Roseli; PEREIRA, Isabel Brasil; ALENTEJANO, Paulo; FRIGOTTO, Gaudêncio
(Org.). Dicionário da educação do campo. Rio de Janeiro: Escola Politécnica
Joaquim Venâncio; São Paulo: Expressão Popular, p. 748-759, 2012.

SASSAKI, R.K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. Sistema


Integrado de Vagas e Currículos para Pessoas com Deficiência e Reabilitadas. São
Paulo. Disponível em: http://www.selursocial.org.br/terminologia.html

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