Você está na página 1de 53

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
GOIÁS CÂMPUS URUAÇU

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU EM


EDUCAÇÃO, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Uruaçu- Goiás
Janeiro/2023

1
“Nós, a humanidade, vamos viver em
ambientes artificiais produzidos pelas mesmas
corporações que devoram florestas,
montanhas e rios ”.

Ailton Krenak (2020, p. 20)


DADOS DA UNIDADE ACADÊMICA

CNPJ 10.870.883/0006-59

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de


Razão Social
Goiás - IFG (Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008)

Nome Fantasia IFG - CÂMPUS URUAÇU

Esfera Administrativa Federal

Rua Formosa Qd.28/29 Loteamento Santana


Endereço

Cidade/UF/CEP Uruaçu/GO/76.000-000

Telefone/Fax (62)335-8150

Site da Unidade www.ifg.edu.br/uruacu


QUADRO DE APRESENTAÇÃO DO CURSO

Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação, Meio


Nome do Curso Ambiente e Sustentabilidade na modalidade de educação a
distância.

Forma de oferta Pós-Graduação Lato Sensu

Código e Área do
90100000 - INTERDISCIPLINAR
Conhecimento segundo
tabela CAPES

Modalidade A distância

Carga horária total 420h

Uruaçu, Senador Canedo, Formosa, Alto Paraíso e


Polos São Simão

Câmpus vinculado à oferta Uruaçu

Atividades assíncronas durante a semana e atividades


Horário de Funcionamento síncronas aos sábados - Momentos presenciais a
serem agendados nos Polos ofertantes

Duração do curso 18 meses

Início previsto do curso agosto de 2023

Término previsto do curso setembro de 2024

Número de vagas 150

Unidade Administrativa Diretoria de Educação a Distância- Pró-Reitoria de


Responsável pela execução: Ensino (DEaD/PROEN)

Coordenador(a) do Curso

Docentes, profissionais da área da educação e


Público-alvo técnicos-administrativos, que sejam portadores de diploma
de curso de graduação, nas modalidades Bacharelado,
Licenciatura ou Superior de Tecnologia em todas as áreas
do conhecimento.
HABILITAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

Carga
Habilitação: %
Horária

Disciplinas 390 92,85%

Disciplinas de TCC 30 7,15%

Carga Horária Total do Curso 420 100%


Oneida Cristina Gomes Barcelos Irigon
Reitora

Tauã Carvalho de Assis


Diretor Executivo

Diego Silva Xavier


Pró-Reitor de Administração

Thaís Amaral e Sousa


Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Maria Valeska Lopes Viana


Pró-Reitora de Ensino

Willian Batista dos Santos


Pró-Reitor de Extensão

Sandra Abadia Ferreira


Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional

Karla Ferreira Dias Cassiano


Diretor de Políticas em Educação Básica e Superior

Helen Betane Ferreira Pereira


Diretora de Educação a Distância do IFG

Wellington Cardoso de Oliveira


Coordenador Geral da Universidade Aberta do Brasil no IFG

Neri Emílio Soares Junior


Coordenador Adjunto da Universidade Aberta do Brasil no IFG

Andreia Alves do Prado


Diretor Geral do Câmpus Uruaçu

Maurílio Humberto Rodrigues Miranda


Chefe do Departamento de Áreas Acadêmicas

Equipe de elaboradores do Projeto de Curso:


Andreia Alves do Prado
Gustavo Louis Pinto
Jéssica Azevedo Coelho
Laudelina Braga
Maurílio Humberto Rodrigues Miranda
Nicolli Godoi Pereira
1. INTRODUÇÃO 7

2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 8

3. JUSTIFICATIVA 10

4. OBJETIVOS 13

5. REQUISITOS PARA ACESSO AO CURSO E FORMA DE INGRESSO 14

6. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO 15

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO 15

8. METODOLOGIA 16

9. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 20

10. LINHAS DE PESQUISA 23

11. FUNCIONAMENTO 24

11.1 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO 25

12. ESTRUTURA FÍSICA 25

13. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ENVOLVIDO NO CURSO 26

14. AVALIAÇÃO DO CURSO 28

15. ESTRATÉGIAS DE PERMANÊNCIA E ÊXITO 30

16. ESTRATÉGIAS DE ACESSIBILIDADE 32

17. APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS 36

18. CERTIFICAÇÃO 36

19. APRESENTAÇÃO DAS DISCIPLINAS 37

20. REFERÊNCIAS 54
Aprender e ensinar fazem parte da existência humana,
histórica e social, como dela fazem parte a criação, a
invenção, a linguagem, o amor, o ódio, o espanto, o medo,
o desejo, a atração pelo risco, a fé, a dúvida, a curiosidade,
a arte, a magia, a ciência, a tecnologia.
(FREIRE, 1993, p. 19)

1. INTRODUÇÃO

O presente documento constitui-se do projeto pedagógico do Curso de


Pós-Graduação Lato Sensu em Educação, Meio Ambiente e Sustentabilidade, além
de definir diretrizes pedagógicas para a organização e o funcionamento do referido curso
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG).

A prática pedagógica aqui defendida coaduna com o que versa o Projeto Político
Pedagógico Institucional (PPPI 2019-2023), cujo texto assim se apresenta:

[...] postula-se a defesa da formação omnilateral, ou seja,


verdadeiramente integral do ser humano, pressupondo, portanto,
estabelecer nos currículos e na prática político-pedagógica da Instituição
a articulação entre educação, cultura, arte, ciência e tecnologia, nos
enunciados teóricos, metodológicos, políticos e pedagógicos da ação
educativa institucional (IFG, 2018, p. 4).

O eixo norteador do fazer pedagógico do curso em questão visa promover a


formação continuada de profissionais comprometida com os valores fundantes da
sociedade democrática, com os conhecimentos referentes à compreensão da educação
como uma prática social, com o domínio dos conhecimentos específicos, os significados
desses em diferentes contextos e a necessária articulação interdisciplinar. Outrossim, a
pós-graduação é concebida como um espaço de produção e de socialização de
conhecimentos, fortalecido pelo protagonismo dos sujeitos envolvidos e pelo
desenvolvimento da cultura da pesquisa na dinâmica das atuações docente e discente.

Assim, a atuação na pós-graduação lato sensu no IFG, contribui para o


fortalecimento dos grupos de pesquisa já existentes e para a criação de novos,
incrementando, portanto, a produção acadêmico-científica do corpo docente, fator crucial
para propostas de cursos de mestrado e/ou doutorado (PDI 2018, p. 48). Ademais,
configura-se de um espaço fortalecido também pela responsabilidade social inerente ao
processo de produção socioeconômica e de formação profissional. Sob a égide desse
entendimento, o avanço científico e tecnológico, a socialização do conhecimento e o
compromisso de promover o diálogo entre os diversos tipos de saberes são elementos
que permeiam e integram as ofertas educativas do IFG, incluindo a pós-graduação. A
pós-graduação lato sensu, assim como todos os níveis e modalidades ofertados pelo
IFG, direciona sua ação pedagógica e ratifica a função social da instituição, qual seja: “a
produção e difusão de conhecimentos interligados às necessidades da classe
trabalhadora no atendimento da diversidade sociocultural que a compõe” (IFG, 2018, p.
13).

Desta feita, o documento que ora se apresenta visa descrever e discorrer sobre
os pressupostos teórico-metodológicos e didático-pedagógicos estruturantes da
formação continuada no nível de pós-graduação lato sensu, em consonância com o
Projeto Político Pedagógico Institucional (PPPI) e com o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI).

2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A proposta de oferta do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação,


Meio Ambiente e Sustentabilidade, na modalidade de educação a distância, atende à
legislação educacional vigente, conforme os marcos regulatórios citados a seguir:

● Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e


Bases da Educação Nacional (LDB);

● Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância do Ministério da


Educação (MEC), que define princípios, diretrizes e critérios para a oferta de
cursos na modalidade de educação a distância;
● Lei Federal nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional
de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista;
● Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação
(PNE) e dá outras providências;
● Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
● Resolução nº 1, de 11 de março de 2016, que estabelece as Diretrizes e Normas
Nacionais para a oferta de Programas e Cursos de Educação na modalidade a
distância;
● Portaria CAPES nº 183, de 21 de outubro de 2016; que regulamenta as diretrizes
para concessão e pagamento de bolsas aos participantes da preparação e
execução dos cursos e programas de formação superior, inicial e continuada no
âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB);
● Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017, que regulamenta o art. 80 da LDB;
● Portaria MEC nº 315, de 4 de abril de 2018, que dispõe sobre os procedimentos
de supervisão e monitoramento de instituições de educação superior integrantes
do sistema federal de ensino e de cursos superiores de graduação e de
pós-graduação lato sensu, nas modalidades presencial e a distância;
● Resolução CNE/CES nº 1, de 6 de abril de 2018, que estabelece diretrizes e
normas para a oferta dos cursos de pós-graduação lato sensu denominados
cursos de especialização, no âmbito do Sistema Federal de Educação Superior;
● RESOLUÇÃO REI-CONSUP/REITORIA/IFG nº 19, de 21 de maio de 2020 que
altera o Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação lato sensu do IFG,
aprovado pela Resolução nº 8, de 18 de maio de 2015.
● Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2019/2023 do Instituto Federal de
Goiás, o qual versa sobre as ações relacionadas à oferta de Educação a Distância
que devem ser implementadas durante a sua vigência;
● Plano Político Pedagógico Institucional (PPPI), que dispõe sobre as Diretrizes
para a Oferta de Cursos na Modalidade de Educação a Distância no âmbito do
IFG;
● Portaria Capes nº 102, de 10 de maio de 2019, que regulamenta o Art. 7º da
Portaria CAPES nº 183, de 21 de outubro de 2016, que prevê a realização de
processo seletivo com vistas à concessão das bolsas UAB criadas pela Lei nº
11.273, de 6 de fevereiro de 2006;
● Resolução CONSUP nº 98, de 31 de agosto de 2021, que define os
procedimentos de adaptação didático-pedagógica, flexibilização curricular,
terminalidade específica e aceleração de estudos para
estudantes com necessidades educacionais específicas – NEE.
● Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 - A educação ambiental é um componente
essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter
formal e não-formal.
● Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, regulamenta a citada lei, dispondo
sobre os mecanismos de execução da política de educação ambiental;
● Conselho Nacional de Educação - Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de
2012, estabeleceu as diretrizes curriculares nacionais para a educação ambiental,
na educação básica e na educação superior, definindo seus objetivos e princípios.

3. JUSTIFICATIVA

As crises do capitalismo em sua fase pós-industrial, desde o último quartel do século


XX, foram marcadas pelo processo de reestruturação produtiva e crise do capital, elementos
que constituem os fundamentos para a reflexão das sociedades contemporâneas que vivem
em permanente risco, conforme aponta Ulrich Beck (2010). O grande aceno para uma outra
modernidade expande a dimensão da ideia de crise, e o esgotamento dos recursos naturais
produzem a crise ambiental como um dos grandes paradigmas para o século XXI. A
centralidade que o mundo do trabalho e as desigualdades entre as classes sociais tiveram no
século XX é acrescida, na atualidade, dos impactos da crise ambiental. Pensar as
possibilidades de transformação e saídas às crises, bem como o desenvolvimento de uma
dada sociedade, necessita de uma reflexão a partir da intersecção entre política, economia,
meio ambiente, ciência e sociedade.
Alguns marcadores históricos internacionais registram a inclusão do paradigma
ambiental e climático desde o fim do século XX tanto para as relações e organismos
internacionais, quanto para o poder global: a Eco92, no Rio de Janeiro, a Cúpula da Terra e a
Agenda 21; o Protocolo de Quioto (1997); a Carta da Terra (2003); o Acordo de Paris (2015);
os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODM e os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável – ODS (2015) da Organização das Nações Unidas (ONU). Estes são alguns
exemplos históricos, entre outros, da pertinência do tema do meio ambiente. A questão central
é como apontar, atualmente, algumas outras possibilidades e estratégias aos desequilíbrios e
desigualdades sociais, econômicas e ambientais. A exploração excessiva desencadeada pelas
sociedades industriais para a sua reprodução, produz fundamentalmente a exploração
desenfreada dos recursos naturais, sociais e tecnológicos, podendo desencadear problemas
diversos à vida cotidiana, à saúde pública, à vida comunitária e ao ambiente, este último
compreendido em uma perspectiva totalizante, do ambiente que incorpora os biomas, o
espaço natural, mas também comporta o espaço de reprodução da vida social, como o espaço
urbano e rural.
Há, portanto, um nicho de atuação multidisciplinar no sentido de elaborar e propor
soluções diversificadas e integradas. A concepção de sustentabilidade organiza parte
substantiva desta integração, ao pensar alguns caminhos e modelos para uma nova
sociedade, que interaja novos modos de reprodução da vida social, com novas possibilidades
de arranjos produtivos locais e regionais. Os modos de reprodução da vida material não
podem impossibilitar uma relação com o espaço natural, com os biomas, que seja a favor da
preservação ambiental. Iniciativas sustentáveis necessitam da vinculação entre ciência,
tecnologia e sociedade, de modo que a ciência aponte cenários, produtos e estudos, que
intervenham na sociedade, principalmente na comunidade proveniente.
O Relatório Especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas que
avalia o aquecimento global (IPCC, 2018) indica diversas mudanças regionais no clima, tais
como temperaturas extremas, aumentos na frequência, intensidade e/ou quantidade de chuva
intensa, e um aumento da intensidade ou frequência de secas em diversas regiões. As
estimativas de aquecimento global superaram a previsão do relatório especial e, espera-se que
até o final da década de 2030 as temperaturas sejam incrementadas acima da meta de 1,5°
(IPCC, 2022), o que demonstra a insuficiência dos acordos internacionais firmados desde o
início do século.
Sintonizado com as demandas socioambientais que interferem no desenvolvimento
regional, o IFG tem como missão oferecer educação profissional pública, gratuita e de
qualidade, tendo como meta principal, proporcionar a inclusão social, aumentar o número de
profissionais qualificados no mundo do trabalho, primar pelo desenvolvimento integral do
cidadão e da sociedade na qual está inserido de forma mais justa e em sintonia com as
inovações tecnológicas.
Com a abertura de um curso de pós-graduação em Educação Ambiental e
Sustentabilidade, na modalidade EAD, pretende-se aprofundar os conhecimentos de
profissionais em questões ligadas à temática ambiental e educacional, capacitando-os a
aplicar ou difundir conhecimentos em educação ambiental, sustentabilidade, agroecologia,
gestão ambiental e demais áreas relacionadas à grande área ambiental.
Diante disso, tanto pelo aspecto da formação acadêmica quanto pela possibilidade
de atuação profissional, entende-se que uma Pós-Graduação Lato Sensu em Educação, Meio
Ambiente e Sustentabilidade atende a demanda de egressos de diversas áreas do
conhecimento, bem como, as possibilidades profissionais desses egressos nas diferentes
instituições educacionais ou não. Nesse quesito, em particular, entende-se que essa
pós-graduação contribui com a qualificação tanto dos profissionais da educação já atuantes
nas diferentes instituições de ensino, quanto ampliará a formação continuada e as
possibilidades de trabalhos àqueles recém-formados.
Outra discussão se justifica que a oferta desse curso na modalidade EaD contempla
a possibilidade de participação aliada às condições de aprendizagem que se estabelecem,
por meio da afetividade e construção do conhecimento, com o suporte da interação nos
ambientes virtuais, ou seja, na interação/ relação professor (a)/estudante quando estes estão
separados temporal e espacialmente (MOORE; KEARSLEY, 2013). Além disso, possibilita o
alcance de maior número de alunos, a garantia da permanência no meio profissional, a
quebra de barreiras de espaço e tempo pelo aluno e o maior atendimento ao ritmo de
aprendizagem.
Assim, as razões para a oferta de Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em
Educação, Meio Ambiente e Sustentabilidade na modalidade de educação a distância estão
relacionadas à promoção de estudos da área de educação, meio ambiental e
sustentabilidade, bem como, ao contexto de discussão das práticas pedagógicas
interdisciplinares presentes na atuação dos profissionais na educação básica.

4. OBJETIVOS

O Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação, Meio Ambiente e


Sustentabilidade tem como objetivo geral capacitar docentes e profissionais das mais
diversas áreas de formação para desenvolver atividades ligadas à educação, meio
ambiente e sustentabilidade, tanto no setor privado quanto público, através de uma
abordagem crítica e holística da relação do homem com o meio ambiente, e das
capacidades e utilização dos recursos naturais, visando a valorização e sustentabilidade
de nossos ecossistemas, considerando as demandas sociais atuais.
Complementado esse objetivo maior, o curso propõe que os cursistas alcancem
os seguintes objetivos específicos:
● Aprofundar os conhecimentos de educadores, consultores ou gestores, em
diversos contextos técnico-científicos, ético-políticos e socioeducativos acerca
das Ciências Ambientais.
● Construir conhecimentos sobre o meio ambiente e suas interações, visando o
controle da qualidade ambiental, a fim de aplicá-los nos setores público ou
privado para um desenvolvimento sustentável com ética e responsabilidade;
● Capacitar profissionais de diversas áreas do conhecimento para discutir
educação, sustentabilidade e questões ambientais, propor soluções
sustentáveis e participar de programas de recuperação/restauração no contexto
atual;
● Preparar profissionais capazes de planejar e intervir em programas de
conscientização da população sobre a importância de preservar o meio
ambiente, através do desenvolvimento sustentável na urbanização do território
e da educação ambiental;
● Colaborar na formação de profissionais da educação que atuam ou pretendem
atuar em educação ambiental.

5. REQUISITOS PARA ACESSO AO CURSO E FORMA DE INGRESSO

O Curso de Especialização em Educação, Meio Ambiente e Sustentabilidade,


Pós-Graduação Lato Sensu, na modalidade de Educação a Distância, destina-se aos
portadores de diploma de graduação seja licenciatura, bacharelado ou tecnólogo.

Este curso terá o seu acesso por meio de processo seletivo, aberto ao público,
para um total de 150 vagas por turma. A seleção constará de uma etapa, de caráter
classificatório e eliminatório, realizada através de análise documental e do currículo.
6. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO

Ao concluir o curso, o profissional egresso do Curso de Pós-Graduação Lato


Sensu em Educação, Meio Ambiente e Sustentabilidade será capaz de:

● Elaborar projetos escolares que envolvam a temática de educação ambiental e


sustentabilidade a partir de uma perspectiva integradora e interdisciplinar.
● Atuar no planejamento e execução das atividades relacionadas a área de educação
ambiental e sustentabilidade, destacando o papel da ciência, tecnologia e inovação;
● Adotar estratégias e ferramentas para realizar práticas visando a sustentabilidade e
a transformação social;
● Planejar, conduzir e avaliar projetos socioambientais que possibilitem a prestação
de serviços à comunidade visando a sustentabilidade local;
● Conhecer e aplicar conceitos relativos à relação ser humano e natureza e as
questões éticas no mundo contemporâneo.

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

O Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação, Meio Ambiente e


Sustentabilidade, na modalidade de Educação a Distância apresenta uma matriz
curricular cujas cargas horárias são apresentadas a seguir:
Quadro 1 - Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação, Meio Ambiente e
Sustentabilidade

Carga
Módulo Componente curricular
horária

Ambientação para Educação a Distância: Conhecendo o


30h
Moodle

I Sustentabilidade e Meio Ambiente 45h

Educação Ambiental 45h

Questões ambientais no contexto atual 45h

II Desenvolvimento sustentável na urbanização do território 45h

Agroecologia
45h

Ética da sustentabilidade 45h


III
Gestão ambiental 45h

Metodologia do Trabalho Científico 45h

Trabalho de Conclusão de Curso 30h

Total 420h

8. METODOLOGIA

Por se tratar de um curso na modalidade a distância, a mediação


didático-pedagógica nos processos de ensino e de aprendizagem ocorrerá com a
utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação em que o
desenvolvimento de atividades educativas por estudantes e profissionais da educação
se dão em lugares e tempos diversos. Assim, as seguintes metodologias de ensino
poderão ser utilizadas: videoaulas; aulas com atividades individuais ou em grupo;
estudos com questionários ou listas de exercícios; aulas práticas em laboratórios;
projetos individuais ou em grupo; estudos dirigidos individuais ou em grupo;
apresentação de seminários pelos acadêmicos; grupos de discussão e debates; estudos
de caso; leitura de artigos técnicos e científicos; uso do Ambiente Virtual de Ensino e
Aprendizagem para leitura de textos, discussões e realização de atividades; elaboração
de textos, relatórios, monografias e artigos científicos; atendimento extraclasse pelos
professores; atendimento extraclasse por tutores; realização de pesquisa bibliográfica
(em livros e artigos de conferências e periódicos) na biblioteca da instituição e em
recursos disponíveis na Internet (como o Portal CAPES) e outros recursos tecnológicos,
como aplicativos de reuniões virtuais (Google Meet, Zoom, Hangouts); ferramentas para
a criação de formulários (Google forms), ferramentas de gestão (Canva, Mintemiter,
Genially e Mapas Mentais); ferramenta de armazenamento em nuvem (Google Drive);
ferramentas de edição nuvem de palavras (Word Cloud, WordArt); aplicativos de
conversa (WhatsApp, Telegram). Enfim, o AVEA pode utilizar diferentes estratégias de
ensino, fóruns de discussão e atividades em grupo, para estimular a participação dos
alunos e promover a interação entre a turma. Possibilita avaliar regularmente o
progresso dos alunos e fornecer feedbacks construtivos para incentivar o
desenvolvimento de habilidades e competências.

O ensino e aprendizagem em rede configuram-se por premissas fundamentadas


em que a educação tecnológica pode se dar pelo diálogo, em oposição à transmissão e
à verticalização assimétrica dos conteúdos e do conhecimento; predominância da ação
colaborativa e cooperativa entre os sujeitos; enfim, a compreensão de uma educação a
distância transformadora em vez de uma atividade reprodutora de conhecimentos sem o
compromisso com a mudança da realidade dos educandos (PONTES, 2010).

Para que haja a articulação e a mediação do conhecimento, o desenvolvimento


do Curso dar-se-á por meio do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem Moodle,
onde os estudantes terão acesso aos materiais das disciplinas, bem como às
orientações e atividades a serem realizadas. Serão agendados encontros presenciais e
encontros síncronos, por meio das ferramentas de interação síncrona, como Big Blue
Button e Google Meet. O diálogo também ocorrerá por meio das ferramentas de
interação assíncrona, como chats, e-mails e grupos de mensagens, a fim de possibilitar
a interlocução entre estudantes/trabalhadores, professores e tutores.

Na perspectiva metodológica adotada para a condução do fazer pedagógico do


curso, o conhecimento é concebido como fruto de um processo dinâmico e permanente
de criação e recriação dos saberes acumulados historicamente pela humanidade. Assim,
a categoria Trabalho baliza a construção curricular e tem como horizonte possibilitar aos
trabalhadores o seu reconhecimento como sujeito histórico. A centralidade do Trabalho é
compreendida como práxis fundante na formação e na reprodução do ser social. As
vivências e os conhecimentos acumulados pelos educandos trabalhadores são pontos
de partida para a construção de novos conhecimentos. Ou seja, é a partir da práxis dos
sujeitos que o percurso formativo desencadeia um processo de investigação e
interpretação crítica da realidade, articulando as dimensões sociais, econômicas,
políticas e culturais.

Pretende-se que o processo de ensino e aprendizagem possibilite aos


profissionais da educação desenvolver a capacidade de análise crítica, do ponto de vista
dialético, por meio de uma abordagem integrada de temas e conteúdos gerais e
específicos, de forma contextualizada, pois:

apreender o sentido dos conteúdos de ensino implica reconhecê-los


como conhecimentos construídos historicamente e que constituem, para
o trabalhador, em pressupostos, a partir dos quais se podem construir
novos conhecimentos no processo de investigação e compreensão do
real (RAMOS, 2005, p.119 e 120).

Assim, o processo de ensino e de aprendizagem não é organizado a partir de/ou


em função das disciplinas, mas é desencadeado por áreas, temas e conteúdos que
comportam os aspectos sociais e culturais que são produzidos historicamente,
interagindo com a vida concreta dos estudantes/trabalhadores. Nesse sentido, a
educação integral dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação pressupõe a
formação superior não como o domínio de uma ou mais técnicas, que tem como objetivo
apenas satisfazer interesses práticos imediatos. Tem-se como perspectiva a formação
humana em contraposição à formação pautada na lógica do mercado. Neste processo
de construção de novos conhecimentos, é necessário considerar as inúmeras
dimensões da formação dos alunos/trabalhadores. Significa recolocar a formação
superior dentro de uma perspectiva de formação inicial, mas ao mesmo tempo
continuada, reafirmando-a como direito.

A rotina do curso envolve ações que são de responsabilidade de toda a equipe


(pedagógica, técnica e gestora):

• Será disponibilizado um calendário acadêmico com datas de início e fim das


disciplinas e dos semestres.
• Todas as disciplinas devem ser apresentadas no AVEA, divididas em semanas,
de acordo com o calendário. Antes da disponibilização para os alunos, o professor
responsável pela elaboração da disciplina fará uma reunião on-line com tutores
presenciais e a distância, delineando todos os procedimentos que devem ser adotados
pela equipe.
• No AVEA deverá ser construído um espaço comum, uma comunidade de
aprendizagem em rede entre professores/acadêmicos, acadêmicos/tutores e
acadêmicos/acadêmicos, sob os princípios da cooperação, respeito e autonomia, de
modo a alcançar os objetivos propostos.

• A relação dialógica entre todos os partícipes do processo educativo constitui-se


de um exercício permanentemente, propiciando aprendizagem de modo a conduzir os
diferentes sujeitos aprendizes a uma unidade de ação, tornando-os engajados na
tessitura dessa rede real e virtual de todos os envolvidos no curso.
• Os procedimentos metodológicos específicos (leituras/atividades/participação
nos fóruns de discussão/ consultas a Banco de Dados e endereços selecionados) serão
adotados de acordo com a natureza do objeto de estudo de cada disciplina. A
comunicação, ao longo do curso, será mediatizada no AVEA por meio das mensagens
privadas, chats e fóruns de discussão, como também via e-mails, WhatsApp, entre
outros, com plantão de docentes e tutores, on-line e nos polos, em horários previamente
estabelecidos.
• Considerando a natureza singular da interação presencial, encontros
presenciais obrigatórios serão realizados ao longo do curso. O professor poderá
participar destes encontros presencialmente ou mediados por tecnologia, via
videoconferência.
• Cada disciplina deverá propor suas atividades a distância, privilegiando a troca
de informações e experiências entre os participantes, com o objetivo de construírem
uma rede colaborativa de aprendizagem. Para tanto, as atividades serão instigadoras,
desafiando os participantes a resolverem, coletivamente, questões-problema
relacionadas à prática pedagógica. Os participantes deverão fazer uso dos espaços
coletivos do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem para interagir dialogicamente.
• Os acadêmicos poderão se dirigir ao polo presencial sempre que acharem
necessário, a fim de solicitarem auxílio dos tutores presenciais, utilizarem os
laboratórios de informática conectados à internet e a biblioteca setorial, como também
para executarem as atividades propostas pelos professores.
• Ao fim de cada disciplina, o aluno terá um período denominado de repercurso
em que ele terá oportunidade de recuperar atividades e conteúdos ao longo do período
e de forma paralela.

9. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Avaliar é uma atividade que diz respeito ao olhar docente para cada estudante
individualmente e também para o coletivo, incluindo as condições externas que
influenciam no desenvolvimento educacional dos mesmos. É, antes de mais nada, um
instrumento pedagógico que norteia a atividade docente, visto que a avaliação se
configura em uma oportunidade formativa adicional, imprescindível à prática educativa,
seja na modalidade presencial, seja na modalidade a distância:

Apesar da possibilidade de diferentes modos de organização, um ponto


deve ser comum a todos aqueles que desenvolvem projetos nessa
modalidade: é a compreensão de EDUCAÇÃO como fundamento
primeiro, antes de se pensar no modo de organização: A DISTÂNCIA.
Assim, embora a modalidade a distância possua características,
linguagem e formato próprios, exigindo administração, desenho, lógica,
acompanhamento, avaliação, recursos técnicos, tecnológicos, de
infra-estrutura e pedagógicos condizentes, essas características só
ganham relevância no contexto de uma discussão política e pedagógica
da ação educativa (BRASIL, 2007, p. 7).

Em complemento, avaliar consiste no ato de diagnosticar uma experiência,


tendo em vista reorientá-la para produzir resultados melhores (LUCKESI, 2018). Por
isso, a avaliação não deve ser classificatória nem seletiva, mas diagnóstica e inclusiva.
Isso significa que, para o estudante, o processo avaliativo propicia a verificação de suas
conquistas e dificuldades, auxiliando-o na (re)organização contínua de seu processo de
aprendizagem.

De acordo com Bloom, Hastings e Madaus (1983), a avaliação presta-se a três


funções: diagnóstica, formativa e somativa. A avaliação somativa é comumente utilizada
ao final de cada etapa/disciplina e tem a finalidade de atribuir notas ou conceitos, vale
dizer, com o objetivo de “medir” o desenvolvimento do estudante, bem como se os
objetivos propostos foram alcançados.

A avaliação formativa visa orientar e ajustar a prática pedagógica docente,


convertendo as dificuldades dos estudantes em momentos de aprendizagem. A
avaliação diagnóstica é geralmente realizada no início de cada etapa do processo,
visando tecer um panorama geral sobre os estágios de desenvolvimento dos
estudantes. O diagnóstico também orienta o fazer docente, considerando o
conhecimento prévio dos discentes como ponto de partida para o planejamento
pedagógico, sempre pautado nos objetivos educacionais a serem alcançados.

No âmbito da EaD, a avaliação deve ser processual, contínua e formativa,


servindo-se de suas diferentes funções, a depender do exigido em cada momento do
processo educacional. Nessa perspectiva, o acompanhamento contínuo do estudante
busca promover uma aprendizagem mais significativa e enriquecedora. Dessa forma, é
importante considerar, no processo avaliativo, as dimensões cognitivas, afetivas,
atitudinais e comunicacionais, além da postura colaborativa; da relação com
conhecimento e com os demais partícipes do processo; da participação nas atividades;
da iniciativa; da comunicação/interação; da produção escrita; da organização nos
estudos; da proposição de ideias, dentre outras.

Assim, o feedback na comunicação virtual, seja síncrona ou assíncrona,


constitui-se em uma importante ferramenta avaliativa no ensino a distância. A
comunicação e a interação no processo de ensino e aprendizagem a distância
acontecem, prioritariamente, por meio da escrita, a partir das diferentes ferramentas do
AVEA ou das TDIC. Portanto, é necessário que o feedback, isto é, o retorno aos
estudantes acerca da atividade realizada, seja em tom amigável, ressaltando os pontos
de crescimento, bem como os pontos que necessitam de mais atenção e estudo.

Desta feita, o feedback formativo atua como potencializador da aprendizagem


do estudante, permitindo-lhe regular e monitorar seu desenvolvimento, sua motivação,
sua percepção e sua atitude perante o seu próprio processo de aprendizagem. Sendo
assim, o feedback formativo pode ser um importante instrumento de avaliação da
aprendizagem, sempre por meio da interação e comunicação cuidadosa e em tempo
hábil.

Evidentemente, as peculiaridades da modalidade a distância precisam ser


observadas durante o processo avaliativo. No ensino a distância, a mediação
tecnológica caminha lado a lado com a mediação pedagógica, objetivando a diminuição
da distância transacional (MOORE, 1997), o que coaduna com o que nos expõe Mill:

Além de flexibilidade espaço temporal, a mediação tecnológica é uma


característica essencial da modalidade e facilita a condução do processo
avaliativo, especificamente na avaliação formativa. Desse modo, as
tecnologias digitais da informação e da comunicação (TDICs) oferecem
condições necessárias para a promoção de avaliações na modalidade
[...]. Por meio das TDICs o professor dispõe de recursos e ferramentas
que permitem o uso de diferentes estratégias na sala de aula virtual,
como a autoavaliação, a avaliação por pares, os debates e as
discussões, os questionários, os diários reflexivos, a construção
colaborativa, etc. Além disso, também permite explorar a internet, como
parte de sua aprendizagem, utilizando metodologias como a WebQuest,
entre outras metodologias ativas (MILL, 2018, p. 75).

Conforme a legislação vigente, os sistemas de acompanhamento e avaliação da


aprendizagem devem ser contínuos e efetivos, visando a propiciar, a partir da garantia
de condições adequadas, o desenvolvimento e a autonomia do estudante no processo
de ensino e aprendizagem. Assim, a proposta pedagógica do curso prevê uma avaliação
contínua e cumulativa. Por sua vez, deve ocorrer de forma integrada ao processo de
ensino-aprendizagem do curso. Tem como âncora conceitual assumir as funções
diagnóstica, formativa e somativa. Essa concepção deve ser utilizada como princípio
para a tomada de consciência das dificuldades, conquistas e possibilidades e que
funcione como instrumento colaborador na verificação da aprendizagem, dos avanços e
dos recuos no processo. Tal prática avaliativa considera o predomínio dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. No processo de avaliação está prevista a utilização
de instrumentos avaliativos, como: estudo dirigido, seminários, estudos de caso,
elaboração de papers, dentre outros que contribuam para o aprofundamento dos
conhecimentos da área.

As atividades presenciais de tutoria, avaliações finais das disciplinas e as


defesas de TCC acontecerão nos Polos de apoio presencial. As defesas dos trabalhos
de conclusão de curso (TCCs) poderão ser realizadas no formato on-line, sem nenhum
prejuízo à idoneidade do processo.

9.1 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Os critérios de aprovação incluem o desempenho satisfatório nas atividades


avaliativas e devem estar em consonância com os documentos institucionais vigentes. A
priori, considera-se aprovado o aluno que obtiver, no mínimo, 60% (sessenta por cento)
dos pontos destinados à avaliação, considerando uma escala de zero a cem.

Cabe destacar que a frequência em um curso a distância integra a participação


nas atividades assíncronas e nas aulas síncronas, bem como a presença nos encontros
que acontecem nos Polos de Apoio Presencial.

A recuperação de estudos compreenderá a realização de uma nova atividade


avaliativa, no decorrer do período letivo, com vistas à promoção da aprendizagem. As
novas atividades poderão constituir-se de estratégias alternativas, voltadas para o
atendimento de necessidades específicas, tais como a execução de atividades
sistemáticas em horário de atendimento paralelo ou por meio de estudos dirigidos. Ao
final dos estudos de recuperação, o aluno será submetido à uma nova avaliação, sobre
a qual prevalecerá o maior valor entre o obtido na avaliação realizada anteriormente ao
processo de recuperação e o obtido na avaliação aplicada posteriormente ao período da
recuperação.

A avaliação do curso ocorrerá, regularmente, por meio dos instrumentos


definidos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), mas também será promovida pela
Coordenação do Curso por meio de questionário a ser aplicado aos estudantes ao final
de cada unidade curricular. Os dados dessas avaliações estarão disponíveis no
Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem, para que os professores possam
acessá-los como instrumentos de avaliação da sua prática docente e de revisão da
estrutura da unidade curricular nas ofertas subsequentes.

Será considerado aprovado, o estudante que obtiver 75% (setenta e cinco por
cento) de frequência da carga horária prevista nas atividades presenciais obrigatórias
para as disciplinas/módulos do curso. Essa frequência será confirmada mediante
controle de frequência na participação das atividades propostas na plataforma, que
dispõe de mecanismos próprios para registrar as entradas e cumprimentos das
atividades realizadas pelos alunos, individualmente, e, no mínimo, nota 60 (seis) de
aproveitamento no final de cada módulo.

10. LINHAS DE PESQUISA

Linha de Pesquisa Objetivo

Pesquisar os fundamentos e desenvolvimento da


educação ambiental formal e informal, bem como
1.Educação Ambiental suas nuances, com o intuito de melhor
compreendê-las para o desenvolvimento da atuação
profissional nos processos de ensino-aprendizagem.

Analisar os impactos ambientais nos espaços


urbanos e rurais buscando soluções políticas,
2. Desenvolvimento e gestão técnico-científicas e/ou agroecológicas para a sua
sustentável na territorialidade mitigação.
11. FUNCIONAMENTO

O Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação, Meio Ambiente e


Sustentabilidade, na modalidade de educação a distância será ministrado por meio do
ambiente virtual de ensino e aprendizagem (AVEA) oficial do IFG, Moodle EaD IFG1,
para as atividades assíncronas de interação e auto-estudo. Desta feita, as atividades
poderão ser realizadas de qualquer lugar e a qualquer tempo, dentro dos prazos
estabelecidos pelo docente da disciplina. Os horários pré-fixados se limitarão às
atividades síncronas de interação entre estudantes e professor e entre grupos de
estudantes nas atividades colaborativas. Ademais, serão utilizadas ferramentas de
transmissão de aulas síncronas, a fim de complementar, enriquecer os momentos
assíncronos. Importante ressaltar que as atividades síncronas transmitidas pelo Canal
da DEaD1 no YouTube2 serão realizadas prioritariamente aos sábados e/ou no período
noturno e ficarão disponíveis para consultas posteriores.

As atividades de tutoria e as avaliações finais de cada disciplina serão


realizadas nos Polos de Apoio Presencial (PAPs) destinados à essa oferta. Os dias e
horários disponíveis para as atividades de tutoria serão organizados por cada Polo,
sendo divulgados aos estudantes por meio do AVEA e de outras ferramentas de
comunicação. É mister ressaltar que a organização dos Polos depende do horário de
funcionamento destes e do horário no qual há mais procura pelo acompanhamento
pedagógico presencial. Os estudantes também contarão com todo o apoio e suporte dos
tutores a distância, caso não possam comparecer presencialmente às atividades de
tutoria nos PAPs.

O Curso contará com uma equipe multidisciplinar composta por docentes,


tutores, coordenadores de polo, coordenador de curso, coordenador pedagógico,
assistente administrativo e profissionais de T.I. e de audiovisual empenhados no
planejamento das disciplinas, curadoria e elaboração de material didático, roteirização e
gravação de recursos didáticos audiovisuais, acompanhamento ao docente,
acompanhamento ao discente e aos processos acadêmicos envolvidos na oferta do

1
O Ambiente pode ser acessado em: https://ead.ifg.edu.br/ . Acesso em 19 abr./2022.
2
Sitiado em https://www.youtube.com/c/EaDIFGoficial . Acesso em 19 abr./2022
curso. Os profissionais ora elencados serão constituídos, em sua maioria, por bolsistas
UAB/CAPES e pelos servidores efetivos da Diretoria de Educação a Distância do IFG.

11.1 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO

O tempo máximo de integralização do Curso na modalidade a distância, pelo


aluno, será de 18 meses, com obrigatoriedade de conclusão do TCC dentro do período
informado.

11. 2 PERÍODO DA OFERTA

A primeira oferta do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação, Meio


Ambiente e Sustentabilidade na modalidade de educação a distância terá início em
agosto de 2023, com previsão de término para setembro de 2024.

12. ESTRUTURA FÍSICA

O curso será ofertado em parceria com a Universidade Aberta do


Brasil/Capes/SETEC e ministrado a partir de plataforma oficial do Instituto Federal de
Goiás: Moodle IFG.
Conforme legislação vigente, o Polo de EaD é a unidade acadêmica e
operacional descentralizada destinada a promover apoio político-pedagógico,
tecnológico e administrativo às atividades educativas dos cursos e programas ofertados
a distância, constituindo-se, desse modo, em um prolongamento orgânico e funcional da
Instituição no âmbito local. Os polos de EaD devem dispor de recursos humanos e
infraestrutura física e tecnológica compatíveis com a missão institucional da IES, apoio
pedagógico, tecnológico e administrativo às atividades educativas, observando o PDI,
PPI, as Diretrizes Curriculares Nacionais e o PPC, na modalidade de educação a
distância, em consonância com a legislação vigente. Os polos de EaD de instituições
credenciadas podem ter organização própria e diferenciada, de acordo com suas
especificidades, desde que definida e justificada nos documentos institucionais e
acadêmicos, de forma que se considere as condições regionais de infraestrutura
expressos em ambiente virtual, com efetivo acompanhamento pedagógico.
As avaliações presenciais e demais atividades presenciais serão realizadas nos
polos de EaD e acompanhadas, presencialmente, pelo coordenador de polo e tutores
presenciais. Portanto, cada polo deve ter condições de infraestrutura física e tecnológica
para acomodar no mínimo 50 alunos, disponibilizando laboratório de informática com
acesso à Internet, além das condições básicas para as atividades letivas, como sala de
aula,biblioteca, banheiros etc.

13. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ENVOLVIDO NO CURSO

Para a execução desta proposta, toda a equipe multidisciplinar (docentes e


técnicos) será selecionada pela instituição ofertante via edital público, conforme a
Portaria Capes nº 102/2019. Docentes e técnicos devem ter formação condizente com a
legislação em vigor e preparação específica para atuar na modalidade a distância.

Bolsistas Áreas de atuação e atividades

Coordenar, acompanhar e avaliar as atividades acadêmicas


do curso. Participar das atividades de capacitação e de
atualização desenvolvidas na instituição de ensino. Participar
dos grupos de trabalho para o desenvolvimento de
metodologia, elaboração de materiais didáticos para a
modalidade a distância e sistema de avaliação do estudante.
Realizar o planejamento e o desenvolvimento das atividades
de seleção e capacitação dos profissionais envolvidos no
curso. Participar dos fóruns virtuais e presenciais da área de
Coordenador de
atuação. Realizar o planejamento e o desenvolvimento dos
Curso
processos seletivos de alunos, em conjunto com o
coordenador UAB. Acompanhar o registro acadêmico dos
alunos matriculados no curso. Verificar “in loco” o bom
andamento dos cursos. Acompanhar e supervisionar as
atividades: dos tutores, dos professores, do coordenador de
tutoria e dos coordenadores de polo. Informar para o
coordenador UAB a relação mensal de bolsistas aptos e
inaptos para recebimento. Auxiliar o coordenador UAB na
elaboração da planilha financeira do curso.
Elaborar conteúdos, sejam virtuais ou impressos, além da
construção/escolha dos recursos para a sua sala virtual.
Adequar conteúdos, materiais didáticos, mídias e bibliografias
para a linguagem da modalidade a distância e para os
estudantes com necessidades específicas. Definir o sistema
Professor Formador
de avaliação dos estudantes. Acompanhar as atividades
pedagógicas dos Professores mediadores e estudantes. Atuar
de forma gerencial, no acompanhamento da execução da
disciplina, monitorando o trabalho dos Professores
mediadores e a correção das atividades avaliativas.

Orientação e acompanhamento das atividades acadêmicas


dos estudantes via Ambiente Virtual de Aprendizagem
Tutor a Distância (Moodle). Mediação entre o apoio pedagógico e o professor
formador quanto às situações de dúvidas e dificuldades dos
estudantes.

Organização, apoio, supervisão e participação nas atividades


presenciais propostas aos estudantes pelos professores ao
longo da oferta das disciplinas, como encontros de estudo,
avaliações, seminários, bem como as atividades promovidas
Tutor Presencial
pela coordenação do curso. Comunicação permanente com o
professor formador da disciplina, com o tutor (mediador) a
distância, com a coordenação de curso e com a coordenação
de polo, informando-os sobre o andamento geral do curso.

Produção, gravação e edição de vídeos, a exemplo de


videoaulas e vídeos de apresentação dos professores, para
Técnico em
serem utilizados como materiais a serem disponibilizados nas
Audiovisual
disciplinas do curso. Operar ferramentas de transmissão e
webconferências. Executar atividades correlatas.

Revisão do material instrucional no que tange à Língua


Portuguesa, garantindo a qualidade textual dos materiais
Revisor de Texto
produzidos no/para o curso, bem como das salas virtuais.
Executar atividades correlatas.

Acompanhamento das questões inerentes ao processo de


ensino- aprendizagem. Deve propor metodologias e
estratégias de ensino que auxiliem o professor formador no
Assistente
percurso de formação dos estudantes. Este profissional deve,
Administrativo
também, realizar o acompanhamento dos estudantes,
Educacional
inclusive daqueles que não estão participando ativamente do
curso, em parceria com os professores mediadores. Executar
atividades correlatas.

A quantidade de profissionais dependerá do número de vagas deferidas em


cada edital, sendo 1 tutor a distância para cada grupo de 50 estudantes e 1 tutor
presencial para cada grupo de 25 alunos.

14. AVALIAÇÃO DO CURSO

A autoavaliação tem como principais objetivos produzir conhecimentos, discutir


os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pelo curso, identificar as
causas dos seus problemas e deficiências, aumentar a consciência pedagógica e
capacidade profissional do corpo docente, técnico e administrativo, fortalecer as
relações de cooperação entre os diversos atores, julgar a relevância científica e social
do curso.

Ocorrerá a avaliação da equipe responsável pelo Curso de Pós-Graduação


Lato Sensu em Educação, Meio Ambiente e Sustentabilidade, bem como a avaliação
dos discentes e dos profissionais envolvidos sobre a relevância e organização
didático-pedagógica e acadêmico-administrativa do mesmo.

A avaliação de desempenho dos professores e tutores será realizada pelos


estudantes ao final de cada semestre e em formulários específicos postados no AVEA,
quando serão avaliados aspectos como vinculação teoria/prática, atividades
pedagógicas atuais e exequíveis, capacidade de motivação, dentre outros.

A avaliação da coordenação será feita por 25% dos estudantes, escolhidos


aleatoriamente, e por todos os professores e tutores que atuam no curso. Seguem
alguns dos critérios a serem avaliados: desempenho na mediação de conflitos,
organização dos processos acadêmicos, acompanhamento pedagógico aos docentes e
tutores, orientação e pronto retorno às dúvidas apresentadas. Por sua vez, a
UAB/CAPES também poderá implementar e aplicar um sistema próprio de avaliação
diferente do modelo instituído pelo câmpus proponente e ou pela DEaD/IFG.

A Equipe Gestora do curso, como também a UAB/CAPES e quaisquer órgãos de


controle poderão ter acesso aos relatórios parciais e finais de execução do curso,
elaborados pela Coordenação, Professores, Tutores e demais envolvidos na
operacionalização do curso, a fim de que se obtenha uma visão fidedigna do
desempenho da organização e concretização do referido curso, como também ao
atendimento às premissas descritas e defendidas neste Projeto Pedagógico de Curso
(PPC).

15. ESTRATÉGIAS DE PERMANÊNCIA E ÊXITO

A Diretoria de Educação a Distância compreende que o processo formativo


depende da interação entre os sujeitos que nele atuam, por meio da relação dialógica e
da co-construção de conhecimento via significação e ressignificação dos mesmos.
Nesse ínterim, o acompanhamento e a mediação pedagógica é primordial em qualquer
curso a distância, pois não há aprendizado sem interação social, mesmo viabilizada
pelos meios digitais.

Essa concepção teórico-metodológica se expande para os cursos de graduação


e pós-graduação e para quaisquer projetos de formação advindos desta Diretoria, pois,
para a DEaD do IFG, a mediação pedagógica e o acompanhamento são premissas
fundamentais para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem a distância.

A mediação caracteriza-se pela relação humana, consigo e com o mundo. No


âmbito educativo, essa relação transita entre as ações cognitivas, entre o sujeito e seu
objeto de aprendizagem (nesse caso, o conhecimento), e as ações pedagógicas, em
que o professor cria condições de ensino favoráveis ao processo de aprendizagem do
estudante.
No contexto específico do ensino a distância, a mediação tecnológica se faz
presente e tem um papel fundamental. Ou seja, todo o processo educativo acontece por
meio da harmonização entre a mediação pedagógica e a mediação tecnológica via
tecnologias digitais de informação e da comunicação. Assim, algumas ações práticas
devem ser consideradas no processo de mediação pedagógica em uma aula a distância
(MASETTO, 2013): dialogar e trocar experiências; debater dúvidas e lançar perguntas
orientadoras; motivar o estudante; orientá-lo nas carências técnicas ou científicas; propor
desafios e reflexões sobre situações-problema; relacionar a aprendizagem com a
realidade social e com as questões éticas; incentivar a crítica quanto à quantidade e
qualidade de informações de que se dispõe; construir conhecimento com o estudante,
tanto no sentido de dar um significado pessoal às informações que se adquirem, como
na produção de um conhecimento próprio.

Dessa forma, a mediação pedagógica se efetiva pelas relações existentes entre


os sujeitos de uma situação educativa. Nas atividades a distância, a mediação
pedagógica é dual, podendo ocorrer tanto de forma presencial (nas interações em tempo
real), como virtualmente, sempre mediada pelas TDICs.

O acompanhamento não se refere somente à verificação da participação dos


estudantes nas atividades propostas (síncronas ou assíncronas). Para além de tal
verificação, há que se manter uma “presença virtual”, indispensável ao processo de
mediação e, por conseguinte, à aprendizagem. Nesse contexto, quanto mais diálogo,
menor é a distância. O docente deve personalizar os feedbacks sempre que possível e
conduzir o coletivo e o individual em suas necessidades de aprendizagem mais
prementes.

Desta feita, a Diretoria de Educação a Distância acredita que a mediação


pedagógica e o acompanhamento são estratégias fundamentais para a permanência e
o êxito dos estudantes. Tais estratégias confirmam as ponderações de Moore (1997)
acerca da importância da proximidade virtual, psicológica e pedagógica, a fim de
diminuir, e até extinguir, os impactos provocados pela distância física. Quanto mais junto,
menores são as possibilidades de o estudante se sentir só, sem auxílio, e,
consequentemente, menores são as chances de desistências e reveses no desempenho
das atividades propostas.
A mediação pedagógica e o acompanhamento são executados pelos docentes e
tutores (presenciais e a distância), sempre sob a supervisão da coordenação do curso.
Para além desses atores mais próximos aos estudantes, o auxílio, a orientação e o
pronto atendimento às dúvidas e solicitações acadêmico-administrativas também
promovem o sentimento de pertença e, por conseguinte, o envolvimento do discente
com o seu processo formativo como um todo.

16. ESTRATÉGIAS DE ACESSIBILIDADE

Para as pessoas sem deficiência a tecnologia torna as


coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência,
a tecnologia torna as coisas possíveis.

(RADABAUGH, 1993)

Acessibilidade é um termo que expressa as várias dimensões da inclusão.


Incluir significa respeitar e acolher o outro em todas as suas potencialidades e
limitações, é fazer desse outro parte de nosso contexto físico, social e pedagógico.
Conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Todos os seres humanos
nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e
devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”3.

Depende de nós, portanto, assegurarmos o direito à igualdade, o respeito ao


próximo, não por imposição, mas por uma consciência de responsabilidade social, pois
somos responsáveis pela qualidade de vida de nossos semelhantes. Os Direitos
Humanos se aplicam a todos os indivíduos independentemente de sexo, raça, língua,
religião, deficiências físicas e/ou psico-cognitivas e necessidades específicas de
aprendizagem, visto que estão acima de qualquer diferença e condição social.

A acessibilidade, como condição sine qua non à inclusão, em todas as suas


nuances, costuma ser equivocadamente associada unicamente a questões
arquitetônicas. Contudo, essa é apenas uma dimensão desse conceito. Obviamente,
faz-se necessária a adaptação arquitetônica dos ambientes públicos e privados, a fim de
garantir o acesso das pessoas com limitações físicas. Entretanto, há que se garantir
muito mais que o acesso aos espaços físicos.
3
Disponível na íntegra em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos
Há que se garantir que o preconceito, os esteriótipos, os estigmas e a
discriminação não existam fora nem dentro desses ambientes (Acessibilidade Atitudinal).
Para tanto, é preciso exercitar a solidariedade, a fraternidade, a empatia. Combater toda
e qualquer forma de preconceito e discriminação é nossa obrigação como cidadãos.
Essa luta deve ser travada diariamente, em casa, no meio social, no trabalho e na
escola. A nossa participação nesse processo é fundamental – respeitando as diferenças
na construção do direito à cidadania, mas principalmente como seres atuantes e não
meros expectadores.

As acessibilidades comunicacional, tecnológica e metodológica permeiam todos


os contextos sociais, inclusive o escolar. Possibilitar o acesso a diferentes modalidades
de comunicação interpessoal, seja na variedade oral, seja na variedade escrita (LIBRAS,
Braile, uso do computador, etc.), amplia as oportunidades de conhecer, aprender,
interagir, ser no mundo. Nesse contexto, a adaptação pedagógico-metodológica às
necessidades dos discentes constitui-se de um grande desafio para todas as instituições
de ensino, inclusive para o Instituto Federal de Goiás.

A formação dos profissionais da educação é essencial para que alternativas


pedagógicas e práticas metodológicas sejam desenvolvidas a fim de atender às
diferentes necessidades de aprendizagem. Compreendendo a importância de
oportunizar a todos(as) os/as estudantes as mesmas condições de acessibilidade em
todas as dimensões anteriormente discutidas, a Diretoria de Educação a Distância do
IFG e toda a equipe responsável pelo Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em
Educação, Meio Ambiente e Sustentabilidade empenhará esforços no sentido de
efetivar o compromisso institucional com:

I. a educação inclusiva de pessoas com deficiências e outras necessidades


educacionais específicas;
II. os direitos humanos, a justiça social, a equidade, a diversidade, a cidadania e a
ética;
III. a educação emancipatória;
IV. a educação equitativa quanto ao acesso, permanência e ensino-aprendizagem
de qualidade na instituição de ensino;
V. e respeito às diferenças e à diversidade humana, mediante a promoção de
acessibilidade e redução e/ou ruptura de barreiras arquitetônicas, tecnológicas,
comunicacionais, atitudinais e pedagógicas (Capítulo III, Art. 3º, da Resolução
CONSUP Nº 98, de 31 de agosto de 2021).

A Educação a Distância vem se consolidando como uma modalidade de


educação de inclusão e de qualidade socialmente referenciada. São premissas da
qualidade socialmente referenciada o respeito às diferenças, o diálogo, o trabalho
colaborativo e processual, o espírito público, as pertinências sociais, a prática
democrática e a atenção às especificidades dos diferentes níveis e modalidades
educativas.

Essa consolidação reforça o compromisso da EaD com a democratização do


acesso à educação para todos e todas, sem exceção, e o respeito aos diferentes estilos
de aprendizagem e às necessidades educacionais específicas dos/as estudantes. Neste
contexto, a Tecnologia Assistiva (TA) desempenham papel fundamental para a inclusão
pedagógica.

A TA deve ser entendida como um recurso que serve à pessoa com limitações
físicas ou intelectuais e que necessita desempenhar funções do cotidiano de forma
independente. Por exemplo: a bengala pode ser usada pela pessoa cega ou por aquela
que precisa de um apoio para a locomoção; a cadeira de rodas auxilia quem possui uma
deficiência física, pois com este recurso é possível chegar aos lugares que necessita; a
lente servirá a quem precisa melhorar sua visão. O software leitor dita/lê o conteúdo de
textos digitalizados para a pessoa com deficiência visual ou para quem não consegue ler
em função da dislexia ou da deficiência intelectual. Todos estes recursos promovem
maior efetividade e autonomia nas várias atividades de interesse de seus usuários. Por
princípio, o recurso de TA acompanha naturalmente o usuário que o utilizará em
diferentes espaços na sua vida cotidiana (BERSCH, 2017).

Bersch (2017) postula a diferença entre a tecnologia assistiva e as tecnologias


educacionais. A compreensão do alcance e da finalidade de cada uma pode subsidiar o
docente na condução e mediação do conhecimento, visando a inclusão de todos e
todas:

No campo educacional, por vezes, pode haver uma distinção sutil entre
TA e tecnologia educacional e para tirar dúvidas a respeito disso sugiro
que se façam três perguntas: • O recurso está sendo utilizado por um
aluno que enfrenta alguma barreira em função de sua deficiência
(sensorial, motora ou intelectual) e este recurso/estratégia o auxilia na
superação desta barreira? • O recurso está apoiando o aluno na
realização de uma tarefa e proporcionando a ele a participação autônoma
no desafio educacional, visando sempre chegar ao objetivo educacional
proposto? • Sem este recurso o aluno estaria em desvantagem ou
excluído de participação? Tendo respostas afirmativas para as três
questões, eu ouso chamar a ferramenta utilizada pelo aluno de
Tecnologia Assistiva, mesmo quando ela também se refere à tecnologia
educacional comum. Podemos afirmar então que a tecnologia
educacional comum nem sempre será assistiva, mas também poderá
exercer a função assistiva quando favorecer de forma significativa a
participação do aluno com deficiência no desempenho de uma tarefa
escolar proposta a ele. Dizemos que é tecnologia assistiva quando
percebemos que retirando o apoio dado pelo recurso, o aluno fica com
dificuldades de realizar a tarefa e está excluído da participação
(BERSCH, 2017, p. 12).

Percebe-se, portanto, que assim como na modalidade presencial, incluir


efetivamente constitui-se de um desafio também para a modalidade a distância.
Ratifica-se aqui a necessidade de investimento em políticas públicas que propiciem o
amplo acesso à TA e à educação aos/às estudantes que apresentem quaisquer
necessidades de qualquer ordem. O Ministério da Educação (MEC) possui um Programa
de Acessibilidade à Educação Superior, cujo objetivo é o de “Promover a inclusão de
estudantes com deficiência, na educação superior, garantindo condições de
acessibilidade [...]” (BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, PROGRAMA INCLUIR).
Contudo, o programa em questão não alcança todas as instituições federais.
Se por um lado, o investimento é primordial, por outro, a formação dos agentes
envolvidos no processo de ensino e aprendizagem a distância (docentes, tutores, equipe
pedagógica, etc.) e a adequação do material didático às diferentes especificidades
educacionais o são ainda mais. Eis a equação para o fortalecimento e consolidação da
inclusão na EaD. Estudantes bem assistidos em suas necessidades educacionais
desenvolvem a autonomia e o sentimento de pertença, premissas fundamentais para a
elevação da autoestima e, por conseguinte, para o êxito do processo de aprendizagem.
17. APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS

No âmbito deste projeto pedagógico de curso, considera-se a possibilidade de


aproveitamento de disciplinas estudadas em outro curso superior de pós-graduação. A
avaliação e o parecer, deferindo ou não o aproveitamento de disciplina, serão emitidos
pelo/a coordenador/a do curso por meio de critérios teóricos e acadêmicos,
referendados pela coordenação pedagógica da Diretoria de Educação a Distância do
IFG.

Seguem os procedimentos e critérios a serem adotados:

● A solicitação de aproveitamento de disciplinas deverá ser realizada na sala


“Coordenação do Curso”, no Moodle, de acordo com as datas estabelecidas no
calendário acadêmico e mediante o upload de documento oficial e cópia das
ementas das disciplinas cursadas.
● O aproveitamento de disciplinas poderá totalizar, no máximo, 20% (vinte por
cento) da carga horária total do curso.
● É preciso haver a equivalência de, no mínimo, 75% entre a(s) disciplina(s)
integrante(s) da matriz curricular do curso realizado com a ementa, com os
objetivos e com o conteúdo programático da disciplina a ser aproveitada.
● A(s) disciplina(s) deverá(ão) ter sido cursada(s) há menos de 2 (dois) anos.

18. CERTIFICAÇÃO

Após a integralização das disciplinas que compõem o Curso de Pós-graduação


Lato Sensu em Educação, Meio Ambiente e Sustentabilidade, na modalidade de
educação a distância e da defesa do Trabalho de Conclusão de Curso, será conferido
ao egresso o Certificado de Especialista em Educação, Meio Ambiente e
Sustentabilidade.

19. APRESENTAÇÃO DAS DISCIPLINAS

A ementa das disciplinas, os objetivos e a bibliografia estão descritos a seguir na


ordem em que estão listadas na matriz curricular.

Disciplina: Ambientação para Educação a Distância: Conhecendo o Moodle


Ementa: Conceitos fundamentais da Educação a Distância. Ambientes Virtuais de
Ensino e Aprendizagem. Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem Moodle.
Estratégias de aprendizagem a distância. Orientações para o estudo na modalidade a
distância.

Objetivo: Compreender os conceitos fundamentais sobre a Educação a Distância; suas


ferramentas, principais recursos, softwares e ambientes virtuais de aprendizagem.
Conhecer o Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem - Moodle e suas ferramentas; a
importância do planejamento, comprometimento e da autonomia em cursos a distância.
Aprender técnicas de estudo para a modalidade a distância.

Bibliografia básica:
BARROS, D. M. V. Estilos de uso do espaço virtual: novas perspectivas para os
ambientes de aprendizagem on-line. Revista de Estilos de Aprendizaje, [S. l], n. 6, v.
3, p.103-127, out./ 2010.
CAMPOS, F. et al. Cooperação e aprendizagem on-line. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (IFG) - Ambiente Virtual de Ensino e
Aprendizagem Moodle - Espaço do Aluno. Disponível em:

<http://guiaead.ifg.edu.br/wiki/index.php/Ambiente_Virtual_de_Ensino_e_Aprendizagem
_ (AVEA_-_Moodle)_-_Aluno>. Acesso em: 30 de dezembro de 2021.
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (IFG). Guia EaD do IFG. Disponível em:

http://guiaead.ifg.edu.br. Acesso em: 06 de janeiro de 2022.


MILL, D.; BATISTA, V. L. (2013). Estratégias de organização dos estudos na educação
virtual pela visão dos estudantes. In: MILL, D.; MACIEL, C. (org.). Educação a
distância: elementos para pensar o ensino-aprendizagem contemporâneo. Cuiabá:
EDUFMT.
SILVA, Robson Santos da. Moodle 3 Para Gestores, Autores e Tutores. 1 ed.
São Paulo: Novatec, 2016.
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, O.C. de S. de at al. Evasão em cursos a distância: fatores influenciadores.
Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 14, n. 1, jan-jun/2013, pp. 19-33.
Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/317467426_Evasao_em_cursos_a_distancia_
f atores_influenciadores . Acesso em 07/01/2022.
OKADA, A.. Competências-chave para coaprendizagem na era digital: fundamentos,
métodos e aplicações. Santo Tirso: Whitebooks, 2014.
PALLOF, R.M.; PRATT, K.. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes
on-line. São Paulo: Artmed, 2004.
PEIXOTO, C. S. Vai dar aulas on-line? Conheça os fundamentos da EaD. Goiânia,
Instituto Federal de Goiás, 2020. Disponível em
http://ifg.edu.br/attachments/article/19169/Vai%20dar%20aulas%20on-line_%20Conhe%
C3%A7a%20os%20fundamentos%20da%20EaD%20(21-12-2020).pdf. Acesso em
04/01/2022.
LEITE; Maria Teresa Meirelles O ambiente virtual de aprendizagem Moodle na
prática docente: conteúdos pedagógicos. Laboratório de Educação a Distância –
UNIFESP. 2008. Disponível em:
https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/324369/mod_resource/content/1/textomoodlevvir
tual.pdf. Acesso em: 06/01/2022.

Disciplina: Sustentabilidade e Meio Ambiente


Ementa: Conceitos e princípios da sustentabilidade. Abordagem histórica dos
problemas ambientais. Conceito de desenvolvimento sustentável e suas principais
dimensões: ambiental, econômica e social. Princípios ecológicos e econômicos que
fundamentam a noção de sustentabilidade. Evolução do conceito e indicadores de
desenvolvimento econômico. Índices econômicos e socioambientais para medir a
sustentabilidade. Responsabilidade social e ambiental.

Objetivos: Compreender as questões relacionadas à sustentabilidade e ao meio


ambiente, incluindo os desafios e oportunidades enfrentados por organizações e
comunidades em todo o mundo.

Bibliografia básica:

MARTINEZ ALIER, J. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de


valoração. São Paulo: Contexto, 2017.
GONÇALVES, C. W. P. Os (des) caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto,
2000.
SANTOS, José Eduardo dos; SATO, Michèle; (orgs.). A Contribuição da educação
ambiental à Esperança de Pandora. São Carlos: RiMa, 2001.

Bibliografia complementar:

DIAS, G. F. Educação ambiental. Princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004.
JACOBI, P. et al. (Orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências.
São Paulo: SMA, 1998.
SOUZA, Marcelo J. L. ABC do desenvolvimento urbano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2005.
SOUZA, M.L. Ambientes e territórios. Uma introdução à ecologia política. Rio de Janeiro,
Bertrand Brasil, 2019.
LEIS H.R. A modernidade insustentável: As críticas do ambientalismo à sociedade
contemporânea. Petrópolis, Florianópolis: Vozes; UFSC; 1999.
KURTZ, Robert. Modernidade Autodevoradora. Jornal Folha de São Paulo. São Paulo:
2002. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1407200208.htm Acesso
em
19 Jan. 2021.

Disciplina: Educação ambiental


Ementa: Contextualização histórica. Bases conceituais e fundamentos. Políticas de
Educação Ambiental. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. Educação
Ambiental no ambiente urbano, rural e em unidades de conservação. Projetos de
Educação Ambiental: planejamento, execução e avaliação. Intervenções geoeducativas,
interpretativas e turísticas.

Objetivos: Refletir e agir sobre suas práticas profissionais contextualizando


pressupostos teóricos e metodológicos da Educação Ambiental. Além de compreender a
história, a necessidade, o desenvolvimento e os desafios da Educação Ambiental;
abordar a questão ambiental e seus desdobramentos educativos e compreender os
modelos e concepções teóricas de educação ambiental no contexto contemporâneo.

Bibliografia básica:
LOUREIRO, Carlos Frederico B. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. 4. ed.
São Paulo: Cortez, 2012, 165p.
LAYRARGUES, Philippe Pomier; LIMA, Gustavo Ferreira da Costa. As macrotendências
político-pedagógicas da educação ambiental brasileira. Ambiente & Sociedade, v.17, n.1,
p.23-40, 2014.
LAYRARGUES, Philippe Pomier (Coord.). Identidades da educação ambiental brasileira
/ Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental – Brasília: Ministério do
Meio Ambiente, 2004. Disponível em
www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/livro_ieab.pdf Acesso em 15. Jun. 2015.

Bibliografia complementar:
DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia,
2003.
LOUREIRO, Carlos Frederico B. (Org.). Repensar a educação ambiental: um olhar
crítico. São Paulo: Cortez, 2009, 206p.
PHILIPPI JR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi (ed.). Educação ambiental e
sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2005. 878p.
RUSCHEINSKY, Aloísio. Educação Ambiental: Abordagens Múltiplas. 2. ed. Porto
Alegre: Penso, 2012. 312p.
SANTOS, José Eduardo dos; SATO, Michèle. A contribuição da educação ambiental à
esperança de pandora. São Carlos, SP: RiMa, 2001, 604p.
SCHWANKE, Cibele (Org.). Ambiente: conhecimentos e práticas. Porto Alegre:
Bookman, 2013. 247p.

Disciplina: Questões ambientais no contexto atual


Ementa: Perda da biodiversidade. Mudanças climáticas. Ciclos biogeoquímicos (ciclo do
nitrogênio e ciclo do fósforo). Abusos no uso da terra. Acidificação dos oceanos.
Mudanças no uso da água. Degradação da camada de ozônio. Carregamento de
aerossóis para a atmosfera. Poluição química.

Objetivos: Analisar e problematizar a implicação das atividades humanas e os desafios


ambientais contemporâneos representados pelos Nove Limites Planetários.

Bibliografia básica:
PEÇANHA, Marcus. Conexão Capitalismo e Meio Ambiente, Editora: Alta Books,
ISBN-8550817740, 2022.
Baumnn, Amy. Planeta Terra - Recursos Naturais: Recursos Naturais. Editora: Girassol;
1ª edição (2019).
Krenak, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo (Nova edição - 2020). Editora
Companhia das Letras.
Krenak, Ailton. Futuro ancestral. Editora Companhia das Letras.Ano: 2022

Bibliografia complementar:
ASSADOURIAN, Erik; PRUGH, Tom. Estado do Mundo: A sustentabilidade ainda é
possível, p. 40-48, 2013.
CRÉPIN, Anne-Sophie et al. The economy, the biosphere and planetary boundaries:
Towards biosphere economics. International Review of Environmental and Resource
Economics, v. 8, n. 1, p. 57-100, 2015.
DA SILVA, Isabel Cristina Vieira et al. Cenário do Desflorestamento da Amazônia
Brasileira: O que dizem os Estudos. REVISTA DO CEDS [Internet], v. 1, n. 4, 2016.
FOLKE, Carl. Respeitando os limites planetários e nos reconectando à biosfera.
GRANDISOLI, Edson et al. Participação, cocriação e corresponsabilidade: um modelo
de tripé da educação para a sustentabilidade. GRANDISOLI, E.; SOUZA, D. TP;
JACOBI, PR, 2020.

Disciplina: Desenvolvimento sustentável na urbanização do território

Ementa: Contexto urbano (crescimento, desenvolvimento e planejamento). Elementos


dos sistemas urbanos (infraestrutura e serviços). Princípios e instrumentos das políticas
públicas que contribuem com a gestão sustentável das cidades (meio ambiente,
urbanísticas, econômicas e socioculturais). Agenda global de desenvolvimento
sustentável. Cidades inteligentes. Cidades resilientes. Estudos de casos.

Objetivos: Compreender o processo de urbanização e o seu impacto na dinâmica


ambiental das cidades correlacionando os problemas contemporâneos com a agenda
global para o desenvolvimento sustentável. Contribuir criticamente para a construção de
políticas públicas que fomentem a resiliência urbana.

Bibliografia básica:

SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. 5.ed. São Paulo: Edusp 2013. 174 p.
MASCARO, Juan Luis. Infra-estrutura da paisagem. Porto Alegre: +4 2008. 194 p.
GARDNER, GARY. A cidade: um sistema formado por sistemas. In: Gardner, Gary et. al.
Cidades podem ser
sustentáveis? Worldwatch Institute. Washington DC, 2016.
LEITE, Carlos; AWAD, Juliana di Cesare Marques. Cidades sustentáveis, cidades
inteligentes: desenvolvimento sustentável num planeta urbano. Porto Alegre: Bookman
2012. 264 p.
VAN BELLEN, Hans Michel. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa.
Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2005. 253 p.
IPEA. Cadernos ODS. ODS 11 - tornar as cidades e os assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. O que mostra o retrato do brasil? Brasília
(DF): IPEA, 2019. 70 p.
BOUSKELA, MAURÍCIO; MÁRCIA CASSEB, SILVIA BASSI, CRISTINA DE LUCA Y
MARCELO FACCHINA. BID. La ruta hacia las smart cities: Migrando de una gestión
tradicional a la ciudad inteligente. Monografía del BID. Banco Interamericano de Desarrollo
(BID), 2016. p 454
Bibliografia complementar:

EGLER, CLAUDIO A. G. et al. Bases conceituais da rede urbana brasileira: análise dos
estudos de referência. In:
PEREIRA, R. H. M.; FURTADO, B. A. (Organizadores). Dinâmica urbano-regional: rede
urbana e suas interfaces.
Brasília: Ipea, 2011.
SIMÕES, C. C. S. S. Breve histórico do processo demográfico. In: FIGUEIREDO, A. H.
(organizadora). Brasil: uma visão geográfica e ambiental no início do século XXI / - Rio
de Janeiro : IBGE, Coordenação de Geografia, 2016.
FREIRE, Rodrigo Arguenton. Infraestrutura urbana: O processo histórico de urbanização
e a conceituação da infraestrutura urbana. Londrina — PR: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2017.
SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. 3. ed. Rio de Janeiro:
Garamond 2008. 96 p
ROSSI, Angela Maria Gabriella. Ambiente construído: reflexões sobre o
desenvolvimento sustentável/c Angela
Maria Gabriella Rossi.. Rio de Janeiro (RJ): AFEBA 2003. 136 p
CHOAY, Françoise. O urbanismo: utopias e realidades uma antologia. 7.ed. São Paulo:
Perspectiva 2013.
RESENDE, Guilherme Mendes. Avaliação de políticas públicas no Brasil: uma análise
de seus impactos regionais
. Rio de Janeiro: IPEA 2014.
SOUZA, André de Mello e; MIRANDA, Pedro; IPEA. Brasil em desenvolvimento 2015:
Estado, planejamento e
políticas públicas. Brasília (DF): IPEA, 2015. 288 p.
QUEIROZ, Roosevelt Brasil. Formação e gestão de políticas públicas. 2. ed. rev., atual.
e ampl. -. Curitiba: IBPEX,
2013. 277 p.
GAVIRA, Muriel de Oliveira. Administração e gestão sustentável: contexto e ferramentas.
São Carlos, SP: Rima,
2017. 119 p.
GONZÁLEZ DE CASTELLS, Alicia Norma; NARDI, Letícia. Patrimônio cultural e cidade
contemporânea. Florianópolis: Ed. UFSC 2012. 278 p.
LIMA, Fabio Jose Martins de. Urbanismo em Minas Gerais: pelas cidades. [S.l.] Juiz de
Fora. UFJF 2010. 209 p.
SOUZA, Luciene Pessotti de; RIBEIRO, Nelson Pôrto. Urbanismo colonial: vilas e
cidades de matriz portuguesa . Rio de Janeiro: POD 2009. 238 p. UNIVERSIDADE
FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE MINAS Programa de Pós-Graduação em
Sustentabilidade Socioeconômica Ambiental Campus Universitário Morro do Cruzeiro –
CEP 35400-000 – Ouro Preto – MG – Brasil. Homepage: www.sustentabilidade.ufop.br –
e-mail: sustentabilidade@ufop.edu.br
MASCARÓ, Juan Luís. Sustentabilidade em urbanizações de pequeno porte. Porto
Alegre: Masquatro Ed. 2010. 165 p

Disciplina: Agroecologia

Ementa: Introdução à agroecologia. Conceitos de ecossistemas naturais e


agroecossistemas. Funcionamento dos agroecossistemas. Elementos e práticas
desestabilizadoras dos agroecossistemas modernos. Formas e modelos alternativos de
agricultura. Relação entre agroecologia, desenvolvimento rural e agricultura familiar.
Importância da biodiversidade, desenvolver estratégias de convivência com o semiárido
brasileiro, através do manejo sustentável dos sistemas produtivos locais.

Objetivos:
Identificar possibilidades de aplicação prática da ciência agroecológica na agricultura
familiar, para otimizar o uso dos recursos naturais por intermédio da integração das
atividades produtivas econômicas e de consumo.

Bibliografia básica:
AMARAL, A. A. Fundamentos de agroecologia. Livro Técnico Editora, 2011.
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável.
Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2001.
PRIMAVESI, A. Manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais. São Paulo:
Nobel, 2002.

Bibliografia complementar:

ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. 3a ed.,


São Paulo: Expressão Popular, 2012.

AQUINO, A. M. de; ASSIS, R. L. de. Agroecologia: princípios e técnicas para uma


agricultura orgânica sustentável. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2005. 517p.

Disciplina: Ética da sustentabilidade

Ementa: Os povos originários e a relação harmônica com a natureza. História do


Movimento Ecológico. Desenvolvimento econômico predatório, economia verde e
sustentabilidade. Ecossocialismo e Manifesto Ecossocialista Internacional. Estabelecer
reflexões sobre os modos de pertencimento do humano e sobre os desdobramentos da
implementação da técnica nas atividades humanas sob a perspectiva da ética da
responsabilidade.

Objetivos: Compreender a relação do ser humano com a natureza em seus aspectos


filosóficos, sociológicos e históricos. Entender as múltiplas formas de atuação dos
movimentos sociais e dos povos tradicionais em defesa do meio ambiente no contexto
histórico. Compreender as principais propostas das vertentes de defesa do meio
ambiente. Analisar as experiências alternativas de produção agrícola e de preservação
do meio ambiente. Compreender e estabelecer análises que fomentem reflexões éticas
sobre as implicações da ação humana frente à natureza.

Bibliografia básica:
HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1977.
LOWY, Michel. O que é Ecossocialismo? São Paulo: Cortez, 2014.
JONAS, Hans. O princípio da Responsabilidade: ensaios de uma ética para a
civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio, 2006.
Bibliografia complementar:
LÖWY, Michael. Crise ecológica, crise capitalista, crise de civilização: a alternativa
ecossocialista. Caderno CRH, Salvador, v. 26, n.67, p. 79-86, 2013. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ccrh/a/dZvstrPz9ncnrSQtYdsHb7D/?lang=pt
LÉNA, Philippe. Os limites do crescimento econômico e a busca pela
sustentabilidade: uma introdução ao debate. NASCIMENTO, Elimar Pinheiro (Org.).
Enfrentando os limites do crescimento: Sustentabilidade, decrescimento e prosperidade.
Rio de Janeiro: Garamond, 2012. Disponível em:
https://books.openedition.org/irdeditions/19989
MÉSZÁROS, István. O desafio do desenvolvimento sustentável e a cultura da
igualdade substantiva. Texto lido na conferência da Cúpula dos Parlamentares
Latino-Americanos. Caracas, 2001. Tradução de Paulo Maurício. Disponível em:
https://resistir.info/mreview/desenvolvimento_sustentavel.html
FOSTER, John Bellamy. A ecologia de Marx: Materialismo e Natureza. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.
ACOSTA, Alberto. O bem viver. São Paulo: Editora Elefante, 2016.
ALIER, Joan Martinez. O ecologismo dos pobres. Rio de Janeiro: Editora Contexto,
2007.
MARQUEZ, Luiz. Capitalismo e colapso ambiental. Campinas: Editora da Unicamp,
2019.
GADAMER, H. G. (1983). A razão na época da ciência. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro.
DURAND, G. Introdução geral à Bioética: história, conceitos e instrumentos. São
Paulo: Editora Loyola, 2007.
JUNGES, J. R. Ética Ambiental. São Leopoldo, RS: Editora Unisinos, 2004.
MELLE, U. (2010). Reflections on the Ecological Crisis and the Meaning of Nature.
In NENON T. (Ed.). Advancing Phenomenology. Essays in the Honour of Lester
Embree (pp. 357- 370). Página 22 Dordrecht: Springer.
VAN BUREN, J. (2014). Environmental hermeneutics deep in the forest. In
Cligerman, F.; Drenthen, M.; Treanor, B. & Utsler, D. (Ed.) Interpreting nature: the
emerging field ofenvironmental hermeneutics (pp. 17-35). New York: Fordham University.
HEIDEGGER, M. Da experiência do pensar. Traduzido por Maria do Carmo Tavares de
Miranda. Porto Alegre: Globo, 1969.
HEIDEGGER, M. O fim da filosofia e a tarefa do pensamento. In: Conferências e
escritos filosóficos. Traduzido por Ernildo Stein. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
(Os Pensadores).
HEIDEGGER, M. Ontología: Hermenéutica de la facticidad. Traduzido por Jaime
Aspiunza. Madrid: Alianza Editorial, 1999.
HEIDEGGER, M. Los problemas fundamentales de la Fenomenologia. Traduzido por
Juan José Garcia Norro. Madrid: Trotta, 2000.
HEIDEGGER, M. Ensaios e conferências Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
HEIDEGGER, M. A questão da técnica. Scientiæ Zudia, São Paulo, v. 5, n. 3, p.
375-98, 2007, Disponível em:
http://www.scientiaestudia.org.br/revista/PDF/05_03_05.pdf>. Acesso em: 28 set. 2016.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução à filosofia. São Paulo:
Editora Moderna, 1986.
LÉVY, P. As Tecnologias da Inteligência – o futuro do pensamento na era da
informática, Rio de Janeiro: Editora 34, (1ª ed 1990), 1993.
MATURANA, H & VARELA, F. El Árbol Del Conocimiento. Santiago, Editorial
Universitaria, 1995.
VIEIRA PINTO, Álvaro. Ciência e Existência: Problemas filosóficos da pesquisa
científica. 3a ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1985. (Série Rumos da Cultura Moderna,
20; Coleção Pensamento Crítico,7)
Beauchamp TL & Childress JF 1979. Principles of biomedical ethics. Oxford University
Press, Nova York.
DINIZ, Débora. GUILHEM, Dirce. O que é bioética. Brasiliense, São Paulo, 2002, 69 pg.
HUSSERL, Edmund. A crise da humanidade europeia e a filosofia / Edmund Husserl ;
introd. e trad. Urbano Zilles. - 3. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. 88 p. - (Coleção
Filosofia ;
Disciplina: Gestão ambiental

Ementa: Economia e meio ambiente. Atividades e impactos ambientais. Legislação


Ambiental. Produção integrada como sistema de gestão para o desenvolvimento
sustentável. Desenvolvimento e Sustentabilidade. Processamento e resíduos. Gestão e
Gerenciamento de resíduos sólidos, líquidos e gasosos. Produção mais limpa (P+L).
Estudos e relatórios de impactos ambientais (EIA/RIMA). Avaliações de impactos
ambientais (AIA). Sistemas de gestão ambiental (SGA). Normas ISO 14000.
Implementação, operacionalização, avaliação periódica e revisão do SGA. Auditorias e
perícias ambientais.

Objetivos: Reconhecer a importância da gestão ambiental na prevenção e mitigação


dos impactos ambientais negativos decorrentes da implantação e/ou operação de
atividades potencialmente poluidoras. Identificar os principais cenários que podem levar
à ocorrência de acidentes ambientais, suas causas, consequências e as principais
medidas preventivas a serem adotadas. Reconhecer algumas estratégias, tecnologias
e/ou boas práticas utilizadas em gestão ambiental.

Bibliografia básica:
BRAGA, B. (Org.). Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall,
318p, 2005.
PHILIPPI JR.A. et al (ed.). Curso de Gestão Ambiental. São Paulo: Editora Manole,
2014.
SANTOS, Rosely Ferreira dos. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo:
Oficina de Textos, 2004.

Bibliografia complementar:

AGRA FILHO, S.S. Planejamento e gestão ambiental no Brasil. Os instrumentos da

Política Nacional de Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

BRAGA, R.A. Instrumentos para gestão ambiental e de recursos hídricos. Recife:


Editora Universitária da UFPE, 2009.
PHILIPPI JR.A. et al (ed.). Gestão de Natureza pública e sustentabilidade. Barueri,
SP, Manole, 2012.

PHILIPPI JR.A., MALHEIROS, T.F. (ed.). Indicadores de sustentabilidade e gestão

ambiental. Barueri, SP, Manole, 2012.

SEIFFERT, M.E.B. Gestão Ambiental: Instrumentos, Esferas de Ação e Educação

Ambiental. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico

Ementa: Introdução aos conceitos básicos da metodologia. O processo do


conhecimento científico. Tipos de pesquisa. Projeto de pesquisa científica. Aplicação do
projeto de pesquisa. Normas para elaboração e apresentação do relatório de pesquisa e
trabalho de conclusão do curso (TCC). Ética na pesquisa.

Objetivos: Elaborar um projeto de pesquisa que incentive a adoção de um


comportamento científico na busca do conhecimento, possibilitando ao acadêmico
planejar, desenvolver e avaliar projetos de pesquisa. Conhecer os fundamentos da
construção do conhecimento científico. Entender a lógica da pesquisa científica: o
problema científico, a hipótese científica, a investigação científica. Conhecer os tipos de
pesquisa e as fases da investigação científica: planejamento, elaboração do projeto de
pesquisa, execução, análise de dados, divulgação. Aplicar normas técnicas.

Bibliografia básica:

ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 9. ed. São Paulo:
Edições Loyola, 2005.
DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
GONSALVES, E. P. Iniciação à pesquisa científica. 4. ed. São Paulo: Alínea, 2007.
LUNA, S. V. Planejamento da pesquisa: uma introdução. São Paulo: PUC-SP,
2006. SEABRA, G. F. Pesquisa científica: o método em questão. Brasília: UNB,
2001.
Bibliografia complementar:
BARROS, A. J. P.; LEHEFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas.
Rio de Janeiro: Vozes, 1990.
BARROS, A. J. P.; LEHEFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia científica.

São Paulo: McGraw-Hill, 1986.


CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books,
1996.
DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1987. FIGUEIREDO, L. C. A redação pelo parágrafo. Brasília: Editora UnB,
1999.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed., São Paulo: Atlas, 1991.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos
básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 2001.
LAKATOS, E. M. MARCONI, M. A. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1991.
LUCKESI, C.; et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 6 ed. São Paulo:
Cortez, 1991.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez
Editora, 2002.

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso

Ementa: Aprofundamento teórico metodológico sobre a pesquisa educacional articulada


ao processo de elaboração de um artigo científico a partir das linhas de pesquisa
previstas no PPC do Curso, visando sua atuação no que se refere a utilização do saber
científico no âmbito do curso. Para tal, o professor de TCC finaliza o percurso
metodológico frente aos projetos de pesquisa e orienta as etapas para a elaboração
dos artigos científicos conforme as normas da ABNT.
Objetivo: Acompanhar o desenvolvimento da pesquisa e a elaboração do artigo
científico, cumprindo todas as etapas de um trabalho científico. Demonstrar análise
sistemática e crítica dos condicionantes e referências, chegando a referencial teórico e
projetual.

Bibliografia básica:

AQUINO, I. de S. Como escrever artigos científicos: sem “arrodeio” e sem medo da


ABNT. São Paulo: Saraiva, 2010.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: prática de fichamentos, resumos, resenhas. 13.
ed. São Paulo: Atlas, 2019.
MEDEIROS, J. B.; TOMASI, C. Redação de artigos científicos: métodos de realização,
seleção de periódicos, publicação. São Paulo: Atlas, 2016.

Bibliografia complementar:

GIL. A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 4. ed. rev., atual. e ampl. São
Paulo: Atlas, 2017
FERRAREZI JÚNIOR, C. Guia do trabalho científico: do projeto à redação final. São
Paulo: Contexto, 2013

20. REFERÊNCIAS

BRASIL. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Adotada e proclamada pela


resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de
1948. Disponível em:
http://www.ct.ufpb.br/lacesse/contents/documentos/legislacao-internacional/declaracao-u
niversal-dos-direitos-humanos-1948.pdf/view. Acesso em 11/01/2022.

BRASIL. A Declaração Universal dos Direitos Humanos e os Objetivos de


Desenvolvimento Sustentável: avanços e desafios. Secretaria de Governo. Ministério
dos Direitos Humanos. Governo Federal. Brasília, 2018. Disponível em:
https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/declaracao-universal-dudh/cartilha-du
dh-e-ods.pdf. Acesso em: 11/01/2022.

BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Programa Incluir: acessibilidade à educação


superior. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/expansao-da-rede-federal/194-secretarias-112877938/secad-edu
cacao-continuada-223369541/17433-programa-incluir-acessibilidade-a-educacao-superi
or-novo. Acesso em 03/01/2022.

BRASIL. MEC. Referenciais de qualidade para a educação superior a distância.


Brasília. 2007. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/programasaude-da-escola/193-secretarias-112877938/seed-edu
c acao-a-distancia96734370/12777. Acesso em: março de 2021.

BRASIL. Resolução CNE nº 1, de 11 de março de 2016. Estabelece Diretrizes e


Normas Nacionais para a Oferta de Programas e Cursos de Educação Superior na
Modalidade a Distância. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/docman/marco-2016-pdf/35541-res-cne-ces-001-14032016-pdf/file.

COOK, A.M. & HUSSEY, S. M. Assistive Technologies: Principles and Practices. St.
Louis, Missouri. Mosby - Year Book, Inc., 1995.

FREIRE, Paulo. Política e Educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993.

INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS. Plano de Desenvolvimento Institucional


(PDI) 2018/ 2023. Disponível em
http://www.ifg.edu.br/attachments/article/11546/PDI_IFG_2019_2023.pdf.

INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS. Projeto Político Pedagógico Institucional (PPPI)


2018. Disponível em http://www.ifg.edu.br/attachments/article/11548/PPPI_IFG_2018.pdf

INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS. Resolução Nº 98, de 31 de agosto de 2021 - Define


os procedimentos de adaptação didático-pedagógica, flexibilização
curricular, terminalidade específica e aceleração de estudos para estudantes com
necessidades educacionais específicas – NEE. Disponível em:
https://www.ifg.edu.br/attachments/article/209/RESOLU%C3%87%C3%83O%2098_202
1%20-%20REI-CONSUP_REITORIA_IFG.pdf.

INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS. Resolução CONSUP nº 19, de 21 de maio de 2020 -


que aprova o Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás.

MILL, D.(org.). Dicionário crítico de educação e tecnologias e de educação a


distância. Campinas, SP: Papirus, 2018.

MOORE, M.G. Theory of transactional distance. Keegan, D., ed. "Theoretical


Principles of Distance Education (1997), Routledge, pp. 22-38.

RADABAUGH, M.P. Study on the Financing of Assistive Technology Devices of


Services for Individuals with Disabilities - A report to the president and the congress
of the United States, National Council on Disability. Março de 1993. Disponível em:
https://ncd.gov/publications/1993/Mar41993. Acesso em: 11/01/2022. Olhar de professor,
n. 8 v. 2. Ponta Grossa, 2005.

Você também pode gostar