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DA EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA
EAD
DIRIGENTES FICHA TÉCNICA
| PRESIDÊNCIA | AUTOR
Prof. Dr. Clèmerson Merlin Clève Prof.a Dra. Adriana Christoff
| PROJETO GRÁFICO
| DIRETORIA ACADÊMICA EAD Esp. Janaína de Sá Lorusso
Profa. Me. Daniela Ferreira Correa Esp. Cinthia Durigan
| ORGANIZAÇÃO
NEAD (Núcleo de Educação a Distância) -
UniBrasil
| IMAGENS
Shutterstock
EAD
EDIÇÃO: FEVEREIRO/2022
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS.......................................................................................46
UNIDADE
01
A EDUCAÇÃO SU-
PERIOR NO BRASIL
E A IMPORTÂNCIA
DAS ATIVIDADES
EXTENSIONISTAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
VÍDEOS DA UNIDADE
UNIDADE 01
lar de todos os cursos de graduação no Brasil, já previstas na Lei nº 13.005/2014, a qual aprova o
Plano Nacional de Educação – PNE 2014-2024. Dessa forma, é preciso fazer uma busca na história
do ensino universitário no Brasil e entender a demanda por essa inclusão, haja vista que as ati-
vidades de extensão já aconteciam na educação superior, pois nasceu com esta, mas precisou se
intensificar devido a necessidades que partiram de muitos lados, como na própria sociedade, na
comunidade, entre alunos e professores.
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que esteja alinhado com conhecimentos científicos apurados e da atualidade. Esse processo
garante, por exemplo, que o professor esteja sempre em contato com o atual, o relevante e,
principalmente, o científico.
Para facilitar o processo de entendimento das ideias descritas aqui, vamos considerar vários
exemplos que possam, ao longo do texto, contemplar as diversas áreas de atuação. Nesse contexto,
UNIDADE 01
tomando como base a afirmação de que o professor, quando faz pesquisa, está sempre antenado
com o que é considerado novo, imagine um docente da área de Farmacologia, que ensina sobre
medicamentos. Você sabe que já foram desenvolvidos milhões de medicamentos ao longo do tempo
e que muitos deles já estão em desuso por diversas razões. No processo ensino-aprendizagem, o
docente precisa avaliar a necessidade de ensinar sobre medicamentos que não são mais utilizados e,
principalmente, focar naqueles que estão em uso e naqueles que estão em desenvolvimento e que
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tecnológicos e da globalização, considerando os processos evolutivos na sua totalidade e, inclusi-
ve, tendo a missão da interdisciplinaridade, que, independemente da área de formação, deve pro-
porcionar conhecimentos sobre ecologia, política, ética, desenvolvimento sustentável, cidadania,
entre outros (GONÇALVES, 2008). Perceba que, enquanto a universidade tratava sobre questões
relacionadas à formação do indivíduo com aulas teóricas e práticas, era impossível atingir tais
UNIDADE 01
objetivos. Por essa razão, acredita-se que essas ações transpassam o ambiente universitário e as
ações universitárias, o que gera a necessidade de sair do ambiente acadêmico e se voltar para a
realidade de problemas contemporâneos que contemplam a interdisciplinaridade, dando espaço
para a inclusão da extensão universitária.
Historicamente, a educação superior no Brasil teve início em 1572, quando os jesuítas inicia-
ram o curso de Artes e Teologia e, nessa época, havia muita influência das questões religiosas
SAIBA MAIS
Acesse o texto da Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968, e saiba mais sobre a primeira reforma
universitária no Brasil. Disponível em: https://bit.ly/3y1bwkn. Acesso em: dez. 2021.
Nessa reforma universitária, a qual trazia para o Brasil um modelo de universidade americana,
pela primeira vez foi citada a extensão universitária, definida como uma atividade inerente à univer-
sidade, voltada para a prestação de serviço com um toque assistencialista, mas que tinha objetivos
muito diferentes da extensão atual, pois sua essência era baseada em conter a entrada da classe
trabalhadora no ensino superior, que se beneficiaria por meio da participação de cursos de curta du-
ração ofertados pelos estudantes nas IES (BRASIL,1968; SILVEIRA; BIANCHETTI, 2016; SERVA, 2021).
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Por fim, entre os anos de 1985 e 2002, uma nova dinâmica de ensino superior foi adotada, des-
tacando-se a criação de um modelo de universidade mercantil, no qual houve uma aproximação
das IES com as empresas.
O intuito desse conhecimento histórico é que você perceba que, para cada período da história,
as IES tiveram um objetivo, seja ele religioso ou político, que predominou por muito tempo e aten-
UNIDADE 01
deu as necessidades da burguesia e do capitalismo. Há autores que afirmam que foi somente com
a chegada do modelo norte-americano que se iniciou o progresso do ensino universitário, no sen-
tido de convergir a sociedade para o saber que interessa ao desenvolvimento de pessoas, da eco-
nomia, associando os aspectos ideais que contemplam o ensino e a pesquisa, serviços utilitários
prestados à sociedade e para o seu funcionamento, como, por exemplo, a oferta de vários cursos
de graduação e pós-graduação oferecidos pelas IES (SILVEIRA; BIANCHETTI, 2016; SERVA, 2021).
VÍDEO
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O termo indissociabilidade remete a algo que não pode existir sem a presença do outro, e, assim,
o todo deixa de ser todo quando se separa (TAUCHEN; FÁVERO, 2011). Apesar de estar previsto há
décadas, esse termo se apresenta até hoje como um grande desafio para as universidades, ainda
existindo aquelas que se dedicam ao ensino, outras à pesquisa e, ainda mais raramente, aquelas que
se dedicam à extensão. Dessa forma, o desafio que foi citado está no fato de que as IES precisam criar
UNIDADE 01
um conjunto único, intrínseco, no qual eles se retroalimentam e possam originar e resultar em um
círculo virtuoso (SERVA, 2020) e produtivo para a própria IES, os estudantes e a sociedade.
Como descrito anteriormente, a história da educação superior no Brasil nos levou à necessida-
de da incorporação desse princípio, o qual reflete, segundo o ANDES-SN (2003), um conceito de
qualidade do trabalho acadêmico que favorece a aproximação entre a universidade e sociedade,
a crítica autorreflexiva, os ensinos teóricos e práticos e o significado social do trabalho acadêmico.
VÍDEO
O vídeo “Indissociabilidade – ensino, pesquisa e extensão” traz exemplos do contexto dos prin-
cípios da indissociabilidade no processo educacional. Disponível em: https://bit.ly/3do1IqX.
Acesso em: dez. 2021.
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pelos diversos institutos da universidade, com prévia autorização do conselho universitário”. Após,
em 1961, as atividades extensionistas são citadas para serem formadas a partir de cursos e, em
1967, o Decreto nº 252, de 28 de ferreiro, traz em parágrafo único que os cursos de extensão po-
dem ter coordenação própria e devem ser desenvolvidos mediante a plena utilização de recursos
materiais e humanos da universidade.
UNIDADE 01
Na reforma universitária, a extensão foi institucionalizada priorizando a participação dos profes-
sores e estudantes em programas de melhoria das condições de vida da comunidade e no processo
de desenvolvimento humano (BRASIL, 1968). Após, em 1977, no relatório anual do ministério da
Educação e Cultura, é estabelecida a integração das universidades com a comunidade, ampliando as
oportunidades de projetos de extensão voltados ao bem comum, exigindo a elaboração de projetos
que levem em conta as necessidades regionais e locais, a promoção do desenvolvimento de novos
Atualizando o conceito para os tempos atuais, segundo a FORPROEX (2012), a extensão, sob
o princípio constitucional da indissociabilidade, é um processo interdisciplinar, educativo, cultu-
ral, científico e político, que promove a interação transformadora entre a Universidade e outros
setores da sociedade. Anteriormente, na reunião de 2007, ficou também preestabelecido que a
extensão deveria se apresentar na forma de projetos articulados e outras ações de extensão, como
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cursos, eventos, prestação de serviços, preferencialmente integrando a pesquisa e o ensino, com
caráter orgânico-institucional, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo em comum, sen-
do executado em médio e longo prazos (FORPROEX, 2007). Nesse mesmo ano, foram definidas as
diretrizes para a extensão universitária, sendo elas: impacto e transformação, interação dialógica,
interdisciplinaridade e indissociabilidade.
UNIDADE 01
Segundo Mello, Almeida Neto e Petrillo (2021), a extensão é uma via de mão dupla com trânsito
para toda a comunidade acadêmica, que, estudando, observando e dialogando com a sociedade,
poderá encontrar a oportunidade de elaborar, na práxis de um conhecimento acadêmico, uma
ação, um projeto, programa, evento, prestação de serviço ou outra ação, para atender as suas
necessidades. No retorno, os docentes e discentes trarão o aprendizado, que deve sofrer processo
refletivo e, de fato, gerará conhecimento. Esse fluxo estabelece a troca de saberes entre o siste-
LEITURA
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com as áreas de Comunicação, Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Meio Ambien-
te, Saúde, Tecnologia e Produção, Trabalho);
» Considerar as atividades voltadas para o desenvolvimento, a produção e a preservação cultural e
artística como relevantes para a afirmação do caráter nacional e de suas manifestações regionais;
UNIDADE 01
» Estimular a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável (FORPROEX, 2012).
Os princípios norteadores das atividades extensionistas envolvem:
» Ciência, arte e tecnologia;
» A participação em movimentos sociais e priorizar ações que visem a superação da desigual-
dade e da exclusão social;
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos estudos desta Unidade foi possível compreender as necessidades impostas pelos perí-
odos históricos, bem com as suas demandas, nas mudanças dos currículos do ensino de graduação
e, nesse contexto, constatar como chegamos à curricularização das atividades de extensão, das
quais você deverá participar e, inclusive, cumprir uma carga horária mínima.
Para participar de tais ações, saber os objetivos e princípios básicos da curricularização da ex-
tensão culminará com o seu melhor desempenho no curso e o entendimento das suas ações e
escolhas, considerando atender as suas necessidades como aluno e entregar um produto para a
sociedade que seja fruto do ensino, da pesquisa e da extensão.
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UNIDADE
02
ATIVIDADES
EXTENSIONISTAS E
CURRICULARIZAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
VÍDEOS DA UNIDADE
UNIDADE 02
danças e propósitos que atenderam as demandas da época, especialmente as políticas e religiosas.
Foi somente na década de 1980 que essa prática se aproximou da sociedade e passou a atender
as suas necessidades, tendo suas ações fortalecidas pela criação do FORPROEX (Fórum de Pró-Rei-
tores de Extensão Universitária das Universidades Públicas Brasileiras) em 1987, estabelecendo a
concepção da extensão de acordo com os princípios da indissociabilidade, sendo determinada como
processo interdisciplinar, educativo, cultural, formativo, científico e político que deve promover a
interação transformadora entre IES (Instituição de Ensino Superior) e todos os setores da sociedade.
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ASSEGURAR, NO MÍNIMO, 10% DO TOTAL DE CRÉDITOS
CURRICULARES EXIGIDOS PARA A GRADUAÇÃO EM
PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSI-
TÁRIA, ORIENTANDO SUA AÇÃO, PRIORITARIAMENTE,
UNIDADE 02
PARA ÁREAS DE GRANDE PERTINÊNCIA SOCIAL.
- (BRASIL, 2014)
LEITURA
Ainda, é importante citar que, segundo o FORPROEX (2012), as atividades de extensão universi-
tária constituem aportes decisivos para a formação dos estudantes, seja pela ampliação do univer-
so de referência que ensejam, seja pelo contato direto com as grandes questões contemporâneas,
que não ficam apenas no conhecimento teórico, mas também na prática vivenciada nos projetos
de extensão.
Assim, a prática resulta do enriquecimento da experiência discente em termos teóricos e meto-
dológicos, ao mesmo tempo em que abre espaços para a consolidação dos compromissos éticos e
solidários das IES.
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QUADRO 1 – DEFINIÇÕES DAS ÁREAS TEMÁTICAS DAS ATIVIDADES EXTENSIONISTAS
DENOMINAÇÃO DEFINIÇÕES
UNIDADE 02
Comunicação universitária, capacitação e qualificação de recursos humanos e de
gestores de políticas públicas de comunicação social, cooperação in-
terinstitucional e cooperação internacional na área.
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DENOMINAÇÃO DEFINIÇÕES
UNIDADE 02
ternacional na área; direitos de propriedade e patentes.
REFLITA
Após a leitura das temáticas para proposição de atividades de extensão, pense na sua área de
graduação e reflita sobre quais seriam os possíveis projetos de extensão a serem realizados por
você e/ou sua turma.
Para cada área, o FORPROEX, em 2006, definiu as linhas temáticas com o objetivo de especifi-
car e detalhar os temas para a proposição de programas de extensão. Esses programas não estão
obrigatoriamente ligados a apenas uma área temática, podendo, dessa forma, pertencer a várias.
Um exemplo seriam as ações relacionadas à linha “Inovação Tecnológica”, que podem ser registra-
das nas áreas temática de Saúde, Educação ou Trabalho (MELLO et al., 2021).
A descrição das linhas de extensão facilita a operacionalização das ações extensionistas, como
os serviços de assessoria, consultoria, realização de eventos, palestras, desenvolvimento de pro-
cessos, formação e qualificação pessoal, preservação, recuperação, divulgação, difusão, desenvol-
vimento de metodologias de intervenção, intervenção e atendimento, atenção, prevenção, pro-
moção, incentivo, articulação, adaptação, cooperação, entre outras (MELLO et al., 2021).
SAIBA MAIS
Estão descritas pelo menos 53 linhas de Extensão, as quais você pode conferir em:
https://bit.ly/3opEkQh. Acesso em: dez. 2021.
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2. PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS, METO-
DOLÓGICOS E TÉCNICO-CIENTÍFICOS
UNIDADE 02
Para que se efetive a comunicação entre as IES e a comunidade, é necessário que tanto os
discentes quanto os docentes dos projetos de extensão sejam capazes de perceber as condições
estruturais em que o pensar – ou seja, a reflexão e o diálogo do povo – dialeticamente se consti-
tui (FREIRE, 1979). Isso porque os conteúdos programáticos que definem as ações extensionistas
precisam ser definidos por alunos e professores em conjunto com a comunidade e mediados pela
realidade vivida pelos indivíduos, os quais se comportam como sujeitos do processo (GONÇALVES;
QUIMELLI, 2016). E como as necessidades da comunidade se alteram, os projetos não podem ser
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IV. Eventos;
V. Prestação de serviços.
Além dessas modalidades descritas, é possível incluir programas institucionais, os quais podem
ser de ordem governamental, atendendo a políticas municipais, estaduais, distritais e/ou nacionais.
UNIDADE 02
Os programas de extensão podem ser definidos como uma prestação de serviços à comuni-
dade, nos quais há um envolvimento multiprofissional. Por exemplo, o programa de extensão do
UniBrasil chamado “Qualivida” envolve professores e alunos dos cursos de Fisioterapia, Farmácia
e Nutrição. Esses programas têm duração de médio ou longo prazo e devem ser planejados de
acordo com os princípios de indissociabilidade, ou seja, envolvendo o ensino e a pesquisa com a
extensão. Importante relembrar que em tais programas o aluno não pode permanecer em uma
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» A Rádio Web UniBrasil e a Midiabólicos, agência experimental que funciona como uma
agência de comunicação e assessoria de imprensa oferecendo serviços de assessoria, co-
berturas e elaboração de materiais jornalísticos para terceiros, sendo estas atividades do
curso de Jornalismo.
» A agência Interage, que permite que os estudantes de Publicidade e Propaganda desen-
UNIDADE 02
volvam habilidades nos principais departamentos de uma agência, além de proporcionar
a vivência da prática publicitária comprometida com questões sociais, ampliando a relação
entre a universidade e a sociedade.
VÍDEO
Assista a um vídeo que apresenta mais um exemplo de prestação de serviços do UniBrasil, envol-
vendo o curso de Fisioterapia. Disponível em: https://bit.ly/3rMypqN. Acesso em: dez. 2021.
A experiência e o conhecimento do professor também são importantes para que seja planejada
uma determinada atividade extensionista. Devido ao seu conhecimento, o docente pode indicar
lugares, como escolas, hospitais, lares, orfanatos, entre outros, que precisem de uma determinada
ação que pode ser realizada com os seus alunos. Um exemplo foi a mobilização, pelos professores,
de vários alunos do UniBrasil no início da pandemia de Covid-19, criando uma rede de ajuda para a
população do entorno da instituição. A atividade extensionista realizou-se por meio da distribuição
de máscaras descartáveis e face shields produzidas por alunos dos cursos de Engenharia, distri-
buição de kits contendo álcool em gel e sabonetes em barra produzidos pelos alunos do curso de
Farmácia, além de informações acerca do vírus e formas de proteção.
21
VÍDEO
Assim como o professor pode ter a ideia, o mesmo pode acontecer com o aluno que, devido às
suas experiências, também pode indicar uma determinada ação. Assista ao vídeo de mais uma
UNIDADE 02
ação de extensão, a qual foi promovida pelo curso de Pedagogia do UniBrasil. Disponível em:
https://bit.ly/3rHyeNm. Acesso em: dez. 2021.
Por fim, uma necessidade da população pode chegar até a IES, os alunos ou professores por
meio de um integrante da comunidade, o qual faz o papel de interlocutor, ou seja, traz a ideia ou a
demanda de um serviço. Como exemplo, antes da pandemia de Covid-19, o UniBrasil foi procurado
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SAIBA MAIS
UNIDADE 02
Neste link você pode verificar um modelo de roteiro para elaboração de atividades/projetos de
extensão: https://bit.ly/3lCoorZ. Acesso em: dez. 2021.
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De acordo com essa definição proposta, fica muito claro que fomentar as boas práticas pauta-
das em responsabilidade social vai ao encontro dos objetivos propostos na realização das ativida-
des extensionistas – e, justamente por essa razão, foi esse o caminho que decidimos trilhar.
UNIDADE 02
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o conteúdo desta Unidade, disponibilizamos as ferramentas necessárias para você plane-
jar ações extensionistas ou mesmo entender aquelas que já estão em andamento ou as que estão
em fase de construção.
Conhecer o caminho que estamos trilhando é importante para que você possa contribuir com
ANOTAÇÕES
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UNIDADE
03
UNIBRASIL E A
PRÁTICA DA CUR-
RICULARIZAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
VÍDEOS DA UNIDADE
UNIDADE 03
sionistas, priorizando a sua construção e viabilização dentro dos módulos integradores em todos
os cursos de graduação. Dessa forma, na presente Unidade serão explicitados os pontos principais
desse guia, bem como a sua integralização com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Susten-
tável), descritos como um apelo universal da Organização das Nações Unidas para acabar com a
pobreza, proteger o planeta e assegurar que todas as pessoas tenham paz e prosperidade.
Também serão abordadas algumas possíveis ações extensionistas baseadas em projetos ou
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» Mobilizar conhecimento, implementando ações e condutas diante da reflexão dos ODS e do
contexto local, em prol de um futuro melhor e mais sustentável para todos;
» Promover o aprendizado e desenvolvimento de competências por meio do uso de metodo-
logias inovadoras, incentivando o protagonismo do estudante, a criticidade e a habilidade de
UNIDADE 03
resolver problemas;
» Possibilitar uma aprendizagem colaborativa que estimule a capacidade de aprender e aplicar
conhecimentos na solução de problemas concretos, conectando-se à comunidade;
» Proporcionar ações de formação cidadã em que haja transformação do indivíduo, da institui-
ção e do meio e que alcancem um desenvolvimento da comunidade;
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Da mesma forma, se a atividade estiver associada ao Projeto Integrador, estará descrita a sua
relação com a disciplina, bem como a carga horária destinada à extensão e a descrição da ativida-
de, como mostrado no exemplo anterior.
Fazendo uma junção de tudo que aprendemos até o momento, é possível analisar o orga-
nograma proposto por Mello et al. (2021) e entender como a extensão se encaixa na matriz do
UNIDADE 03
curso de graduação.
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O UniBrasil incentiva seus estudantes a serem protagonistas, estimulando e nutrindo o talento
e a criatividade para desenvolver e promover iniciativas que expressem o compromisso social dian-
te dos desafios mundiais e a busca de resolução de diferentes problemas. Para isso, os objetivos
extensionistas devem estar alinhados com os ODS.
Os cursos de graduação apresentam uma articulação permanente com outros eixos temáticos
UNIDADE 03
que permeiam políticas de melhoria social, definidos de acordo com as finalidades, as áreas de atua-
ção e as linhas de pesquisa de cada curso, em sintonia com as áreas temáticas da Extensão. Dessa for-
ma, a inclusão das horas de extensão nos currículos dos cursos de graduação presencial do UniBrasil
poderá ser efetivada por meio das Unidades Curriculares, sendo que os créditos de extensão podem
ser cursados em disciplinas do próprio curso, com carga horária extensionista de forma parcial ou
integral, como, por exemplo, dentro dos Projetos Integradores, ou por meio de ações de extensão ca-
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6. Água potável e saneamento: Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e
saneamento para todos.
7. Energia limpa e acessível: Garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e re-
novável para todos.
UNIDADE 03
8. Trabalho decente e crescimento econômico: Promover o crescimento econômico susten-
tado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.
9. Indústria, Inovação e infraestrutura: Construir infraestrutura resiliente, promover a in-
dustrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.
10. Redução das desigualdades: Reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles.
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Para, mais uma vez, sumarizarmos todos os nossos conhecimentos abordados até aqui, apre-
sentaremos um organograma de atividades de extensão na curricularização integrando os ODS.
UNIDADE 03
UNIBRASIL EAD | FUNDAMENTOS DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Fonte: UniBrasil (2021).
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por meio dela, é possível a reformulação ou mesmo a construção de políticas públicas que passem
a atender os anseios reais da população.
Com essa visão, o que se pretende é produzir ações com as seguintes características: privilegia-
mento de questões sobre as quais atuar, respeitando a complexidade e diversidade da realidade
social; ações abrangentes de forma que a ação ou o conjunto de ações possam ser suficientes para
UNIDADE 03
a transformação de uma área, setor ou comunidade, e a efetividade na solução de um problema
(GONÇALVES; QUIMELLI, 2016). É importante pontuar que a efetividade da solução de um proble-
ma depende da racionalidade para a concepção da ação, sem perder os valores e princípios que
a sustentam, de forma que a ação aconteça, bem como a sua avaliação, resultando em impactos
sociais (GONÇALVES; QUIMELLI, 2016).
Diante de toda a sistematização para a criação e implementação de políticas públicas, é possí-
32
VÍDEO
O vídeo “O que são políticas públicas” traz uma explicação bem clara e concisa sobre conceitos
UNIDADE 03
relacionados às políticas públicas. Disponível em: https://bit.ly/3lKMwZP. Acesso em: out. 2021.
SAIBA MAIS
33
extensão, a Universidade poderá produzir conhecimento pluriversitário e torná-lo acessível, pois es-
taremos resolvendo problemas reais (SERVA, 2020).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIDADE 03
A criação dos ODS e o seu alinhamento com as atividades de extensão, juntamente com a pos-
sibilidade de aprimorar ou criar políticas públicas, podem possibilitar mudanças marcantes nos
avanços do ensino universitário e na melhoria da sociedade. A prática extensionista deixa de ser
uma ação militante entre professores, alunos e técnicos, que antes moviam ações não planejadas
e sem recursos financeiros, e passa a ser uma ação coordenada que transforma docentes, discen-
ANOTAÇÕES
34
UNIDADE
04
ETAPAS DAS
ATIVIDADES
EXTENSIONISTAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
VÍDEOS DA UNIDADE
UNIDADE 04
a ideia inicial, ou seja, o objetivo, devem satisfazer um benefício social para cumprir a sua finali-
dade. Com a curricularização da extensão, todos, alunos e professores, precisam estar envolvidos
com os princípios e normas técnicas que regem a sua implementação.
Nesta Unidade, trataremos das etapas a serem cumpridas para o nascimento e concretização das
atividades, utilizando as normas técnicas adotadas pelo UniBrasil para sua execução e avaliação. Mui-
tas das atividades extensionistas já estarão em fase de implantação, realização ou execução, e você
participará de todas aquelas que aconteçam dentro de uma disciplina, como já descrito nas Unidades
36
1.1 DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO
O Plano Nacional de Extensão, em conformidade com o FORPROEX, estabeleceu os seguin-
tes eixos temáticos para as ações extensionistas: preservação e sustentabilidade do meio am-
biente; promoção da saúde e qualidade de vida; educação básica; desenvolvimento da cultura;
UNIDADE 04
transferência de tecnologias apropriadas; atenção integral a crianças, adolescentes e idosos;
capacitação e qualidade de recursos humanos e de gestores; políticas públicas; reforma agrária
e trabalho rural. Portanto, conforme esses propósitos que estão alinhados com as linhas temáti-
cas de extensão já apresentadas, as atividades extensionistas poderão ser iniciadas combinando
recursos humanos, materiais, financeiros e técnicos, os quais se concretizam com o propósito
de conseguir um determinado objetivo ou resultado. Lembrando que o projeto a ser proposto
trata-se de uma ordenação de um conjunto de atividades, que devem ser articuladas e coorde-
SAIBA MAIS
Acesse o link indicado a seguir e veja todos os modelos disponibilizados pela Copex que po-
dem caracterizar as atividades extensionistas: https://www.unibrasil.com.br/pesquisa-e-
-extensao/formularios/.
No projeto, precisa haver a descrição, de forma minuciosa, de todas as atividades que serão
realizadas e desenvolvidas durante a vigência do projeto. Devem estar especificados os recursos
humanos e materiais necessários para o seu desenvolvimento, incluindo os recursos financeiros
e a sua origem, como, por exemplo, a participação de órgãos financiadores, a própria IES ou até
mesmo os executores da ação. Segundo Gonçalves (2008), deve-se fazer uma descrição temporal
e espacial sobre as ações a serem desenvolvidas, contemplando:
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» Tipo de atividade/ação e duração;
» Recursos humanos, técnicos, financeiros e materiais;
UNIDADE 04
» Resultados esperados;
» Forma de avaliação.
Ainda, os envolvidos com a atividade devem apresentar algumas características importantes,
como: sensibilidade para perceber o problema e tratar dele (por exemplo: conflitos, necessida-
des e aspirações, condutas, atitudes, entre outros); flexibilidade e estabilidade na orientação das
ações; adaptabilidade (pois o projeto contendo a ação planejada não pode ser considerado um
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FIGURA 1: EXEMPLO DE UM PROGRAMA DE EXTENSÃO
UNIDADE 04
LINHA DA EXTENSÃO
TERCEIRA IDADE
PROGRAMA
UNIVERSIDADE DA TERCEIRA IDADE
PROGRAMA
QUALIVIDA
CURSO:
USO CORRETO DE MEDICAMENTOS
39
Após o planejamento, dependendo do tipo de projeto, ou seja, da ação planejada, será preciso
encaminhá-lo para o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Esse encaminhamento deve ser feito por
intermédio do professor, após a escrita do projeto extensionista produzido coletivamente. Nesse
caso, você e o professor serão responsáveis por escrever um projeto (pode ser aproveitado o mes-
mo projeto de extensão), que deverá estar conforme as normas e atendendo a algumas recomen-
UNIDADE 04
dações específicas de projetos que devem ser apreciados pelo CEP.
Projetos de extensão que envolvam ações em seres humanos (direta ou indiretamente) preci-
sam ser submetidos à apreciação do CEP, conforme definido na Resolução nº 466/2012, sempre
que for realizado algum tipo de análise de dados, como, por exemplo, dados secundários, pesquisas
sociológicas, antropológicas e epidemiológicas, com a intenção de publicar essas informações, ou
seja, quando a equipe extensionista deseja coletar dados ou medir os resultados das iniciativas de
40
VÍDEO
Assista ao vídeo “Plataforma Brasil – Apresentação”, que exibe mais detalhes sobre essa platafor-
ma. Disponível em: https://bit.ly/3ouMmav. Acesso em: out. 2021.
UNIDADE 04
Contextualizando tudo o que aprendemos até aqui, podemos perceber que, por meio de pro-
jetos como o descrito no exemplo anterior, aproximamos o conhecimento científico da realidade
social. Permite-se, assim, que os alunos se tornem instrumentos que possam dar conta da compre-
ensão de muitos fenômenos naturais e sociais encontrados pela equipe extensionista fora da sala
3. NORMAS TÉCNICAS
Todo projeto deve seguir normas técnicas de formatação. A unidade curricular que será sub-
metida à Copex, por exemplo, deve conter: elementos pré-textuais, incluindo capa, folha de rosto,
listas e sumário; elementos textuais, como introdução, justificativa, objetivos, metas, atividades e
ações pretendidas, beneficiários, estratégias, materiais e métodos, cronograma, recursos neces-
sários, custos globais, indicadores de avaliação, fatores externos e impactos esperados; além da
citação de todas as referências usadas no texto do projeto.
Em relação aos elementos textuais, a introdução consiste em apresentar, de forma clara e concisa,
o diagnóstico do setor/área ou comunidade em que a ação acontecerá. Essa parte do projeto pode
conter histórico, questões socioeconômicas, políticas e culturais que ajudem no entendimento da
situação anterior, a situação atual e aquela que se pretende alcançar com o projeto extensionista.
No projeto haverá a justificativa, que deve conter as razões que expliquem a ação pretendida,
sua urgência, as prioridades que destaquem sua relevância social e, de preferência, que esteja de
acordo com os ODS, as demandas contemporâneas e a operacionalidade. Após, vem os objetivos,
sendo estes subdivididos em: geral e específicos (pelo menos três). O objetivo geral traz a ideia
central, enquanto os específicos explicitam as ações complementares a esse objetivo geral.
A seguir serão citados exemplos da obra de Gonçalves (2008):
EXEMPLO 1
UNIDADE 04
justifica-se sua prioridade e urgência (...)”.
EXEMPLO 2
No projeto extensionista deverá constar a descrição das metas que estão relacionadas com
os serviços prestados à comunidade e as necessidades que serão contempladas. Essas metas
também podem ser divididas em geral e específicas. A seguir, apresentamos outro exemplo de
Gonçalves (2008):
EXEMPLO
EXEMPLO
UNIDADE 04
TÍTULO DO PROJETO: INFORMÁTICA CIDADÃ
Ações pretendidas:
» Organizar minicursos para os participantes do projeto (executores) na área de
informática
» Montar as aulas de informática e material didático
Já finalizando o projeto, deve haver uma descrição sobre as estratégias que serão definidas, in-
cluindo recursos materiais, parcerias, patrocínios, localização e identificação dos participantes do
projeto, a descrição dos materiais/instrumentos e métodos, além da carga horária para a execução
das atividades, com especificação de prazos e o calendário destas. Os recursos necessários pre-
cisam estar detalhados, especificando-se inicialmente os recursos humanos e, após, os recursos
físicos/materiais, subdivididos em consumo permanente e temporário.
A estrutura organizacional e de gestão do projeto também deverá estar descrita e, por fim, os
indicadores de avaliação da execução do projeto extensionista.
No vídeo desta Unidade, comentaremos sobre cada etapa desses elementos e como eles de-
vem ser descritos.
Além disso, tamanho de letra, fonte, margens, ou seja, questões relacionadas à formatação do
texto também são importantes e precisam ser consideradas, sendo que normalmente são utiliza-
das as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
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voltar ao aperfeiçoamento de suas características essenciais de articulação com o ensino, a pesqui-
sa, a formação do estudante, a qualificação do docente, a relação com a sociedade, a participação
de parceiros e outras dimensões acadêmicas. A autoavaliação deve ser baseada em:
» Identificação da pertinência da utilização das atividades de extensão acrescentadas na ma-
triz curricular;
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» Avaliação da contribuição dessas atividades para o cumprimento dos objetivos do Plano de
Desenvolvimento Institucional e dos projetos pedagógicos;
» Demonstração de resultados alcançados, levando em consideração o público-alvo da ação.
Além disso, no UniBrasil acontecerá a avaliação de todas as atividades extensionistas por meio
da CPA (Comissão Própria de Avaliação), que, com base em um formulário próprio, avaliará utili-
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LEITURA
Acesse as páginas a seguir e leia algumas informações sobre ações extensionistas do tipo Evento,
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que já aconteceram e foram organizadas pelo UniBrasil:
https://www.UniBrasil.com.br/UniBrasil-realiza-atividades-em-evento-da-paroquia-maria-
-mae-da-igreja/
https://www.UniBrasil.com.br/2020/03/
Estamos encerrando esta disciplina e, com todo o aprendizado conquistado, gostaríamos de pro-
por uma reflexão e um exercício.
Nesta Unidade IV, foi apresentado um organograma com um exemplo de atividade extensionista,
levando em conta as linhas temáticas e as várias modalidades de extensão agrupadas em um
grande programa. Agora, planeje como você montaria esse mesmo organograma, pensando no
seu curso de graduação, um problema e a população a ser atendida, além de todas as modalida-
des de atividades que poderiam estar agrupadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As atividades extensionistas, sem dúvida, fazem parte da formação de uma nova univer-
sidade, que contempla as funções de formar profissionais engajados com as demandas sociais e
que, certamente, utilizarão tal formação, pautada em resolver problemas reais, para implementar
medidas que contemplem os ODS e contribuam para um mundo melhor. Além disso, a universi-
dade contemporânea deve propiciar a realização de atividades que permitam a compreensão e o
entendimento da noção de cidadania.
O início de qualquer atividade deve ser marcado com a observação de uma necessidade atrela-
da à capacidade de executar uma ação, que dever ser avaliada, escrita em um projeto e executada
com a ajuda de vários participantes, pois entende-se que extensão é uma ação conjunta, que ob-
jetiva uma responsabilidade social e ética contemplando o ensino e a cidadania.
Assim, encerramos esta disciplina com a certeza de que você compreendeu a importância e a
necessidade da curricularização da extensão, seja para o seu amadurecimento e crescimento pro-
fissional, seja para melhoria da qualidade de vida e das condições da população-alvo de cada ação.
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REFERÊNCIAS
ANDER-EGG, E.; IDANEZ, M.J. Cómo elaborar un proyecto: guía para diseñar proyectos sociales y
culturales. Buenos Aires: Lumen/Hvmanitas, 1997.
ANDES-SN. Proposta do ANDES-SN para a Universidade Brasileira. Cadernos ANDES n. 2. 3. ed.
atual. e rev. Brasília: ANDES-SN, 2003.
BORDENAVE, J.E.D. Estratégias de ensino-aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2012.
BOURDIEU, P. Lições da aula. 2. ed. São Paulo: Ática, 2003. 107p.
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