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- Final do século XIX: território bororo, próximo às margens do rio Poguba (Rio Vermelho).
- A partir de 1875: trânsito de militares (Ponte de Pedra), atividades de garimpo e extrativistas. Em seguida,
fixação das primeiras famílias às margens do rio Poguba, datado a partir de 1902.
- 1915: criação do povoado do Rio Vermelho
- 1920: elevação do povoado a Distrito de Paz, da Comarca de Cuiabá, que depois foi desmembrada para o
atual município de Santo Antônio do Leverger, com o nome de Rondonópolis.
- 1922 (ou 1924?): inauguração da Estação Telegráfica.
- A partir de 1924, houve a emigração da população devido à descoberta dos garimpos de diamante em
Poxoréo.
- 1938: o povoado passa a ser Distrito de Poxoréo
- 1953: emancipação e criação do município de Rondonópolis.
- 1955: posse do primeiro prefeito eleito.
- 1959: posse da primeira legislatura (Câmara de Vereadores)
- Anos 1960: consolidação da atividade agrícola na modalidade policultura (arroz, feijão, milho, mandioca,
algodão)
- Anos 1970: plantio e adoção da soja ao cerrado: início da atividade agrícola monocultura (soja, milho ou
algodão)
Cidade de Rondon
Biografia do patrono
● 1- Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu em 05 de maio de 1865, Mimoso, então
distrito de Santo Antônio de Leverger
● 2- Criou o SPILTN (Serviço de Proteção aos Índios e Trabalhadores Nacionais) em 1910
● 3- Entrou para escola militar em Cuiabá e estudou na Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.
Diplomou-se Engenheiro Militar, com bacharelado em Matemática e Ciências Físicas e Naturais.
● 4- Aderiu à filosofia positivista, tendência dos militares na República Velha
● 5- Chefiou os Telégrafos e implementou linhas telegráficas no antigo Mato Grosso, chegando ao Acre e Amazonas.
● 6- Foi protagonista na Expedição Roosevelt-Rondon (1913-1914)
● 7- Participou da repressão à Coluna Prestes, (1924).
● 8- Encaminhou Projeto de Lei para a criação do Parque Nacional do Xingu (1952).
● 9- Recebeu o título de MARECHAL Honorário do Exército Brasileiro, em 05 de maio de 1955, concedido pelo
Congresso Nacional.
● 10- Faleceu em 19 de janeiro de 1958, no Rio de Janeiro.
A escolha do nome de
Rondonópolis
● Nome em homenagem: Tenente Pitaluga foi o responsável pela alteração de nome do povoado para
Rondonópolis, em 1918 - uma homenagem a Rondon que passa, então, a ser considerado o patrono do
lugar.
● E um pequeno desentendimento:
○ “Pelo projeto original, a linha telegráfica não deveria passar por ROO. (…) Acontece que, enquanto
a Comissão esteve acampada próximo ao São Lourenço, Rondon adoeceu e foi para o Rio de
Janeiro se recuperar, e Pitaluga assumiu o comando dos trabalhos, quando então alterou o projeto
[…] (em troca [os moradores do povoado] passaram a ser o mais fiel reduto eleitoral de Pitaluga).
[…] Para evitar complicações, Pitaluga, que nessa época era deputado, apresentou um novo
projeto incluindo o Rio Vermelho e o submeteu à aprovação da Assembléia, [e o Rondon] se foi
forçado a concordar”. (TESORO, 1988, p. 73)
● Para tentar desfazer o mal-estar com Cândido Rondon: “Então, tentando contornar o problema, foi que
Otávio Pitaluga mudou o nome do povoado para Rondonópolis, em homenagem a Rondon” (TESORO,
1988, p. 74). Assim, às margens do rio Poguba, um lugar quase despovoado, passou a contar com um
Posto Telegráfico.
Aldeia Indígena Tadarimana
Rondonópolis-MT
Casario
público: poder público:
- Casario “Marechal - 1º Cinema: Cine
Rondon” Meridional/Rondon
- Museu “Rosa Bororo” - Correios e
- Praça Brasil Telégrafos
“Patrimônio Cultural é definido como um
conjunto de bens móveis e imóveis existentes Tombamento: é o instrumento de
no País e cuja conservação é de interesse reconhecimento e proteção do
público, quer por sua vinculação a fatos patrimônio cultural mais conhecido,
memoráveis da história do Brasil, quer por seu
excepcional valor arqueológico ou etnográfico, e pode ser feito pela administração
bibliográfico ou artístico.” federal, estadual e municipal.
Casario “Marechal Rondon”
Também conhecido por Casario do Rio Vermelho e Vila do Sr.
Moisés, é um conjunto de casas que serviu como hotel, “kit-net”;
mercearia (bolicho), etc.
No total, eram “24 casas feitas de adobe. Esse adobe, era uma
mistura de barro retirado do Rio Vermelho com estrume de vaca,
que tinha a função de cimento e o telhado das casas era de
palha, sendo substituído por telhas de barro e as portas e
janelas eram de madeira, não apresentando uma simetria
específica e o piso de barro seco, foi trocado por cimento
queimado” (ALVES, 2018, p. 191).
CRONOLOGIA
FONTE:
<https://primeirahora.com.br/fotos-historicas-de-rondonopolis-ganham-as-re
des-sociais-e-viram-sucesso-na-internet/ >.
Acesso: abril 2023.
Museu Rosa Bororo
O prédio do Museu Rosa
Bororo foi construído logo
após a criação do
município de
Rondonópolis (1953) para
ser a sede da prefeitura.
No final da década de
1960, o prédio passa a
abrigar a Câmara de
Vereadores. Desde 1997,
ano que foi tombado, é a
sede do Museu (que foi
criado em 1988).
Alunos no Museu Rosa Bororo
Interior do Museu Rosa Bororo. Ano 2018.