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ENSINO MÉDIO – HISTÓRIA REGIONAL


PROFESSORES
Lourismar da Silva Barroso 3º ANO
João Herbety Peixoto dos Reis AULA 16.1
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LINHA TELEGRÁFICA

EXPEDIÇÃO DE 1907
AULA
16.1
EXPEDIÇÃO DE 1908

EXPEDIÇÃO DE 1908

DESTRUIÇÃO DA LINHA
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HABILIDADES
Relacionar o uso das tecnologias com os
impactos socioambientais em diferentes
1 contextos;

Identificar o papel dos meios de


2 comunicação na construção da vida social.
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A conquista do Acre, além de ter favorecido a


construção da EFMM, por força de Tratado, ainda levou
o governo brasileiro Afonso Pena a execução de
serviços que consolidassem a incorporação do Acre ao
Brasil, bem como as regiões do Purus, do Juruá e
Manaus.
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Em 1907, o oficial do corpo de engenharia militar,


Cândido Mariano da Silva Rondon, foi
encarregado de implantar a linha telegráfica entre
Mato Grosso e Amazonas.
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Tendo como pontos extremos a cidade de Cuiabá e Santo


Antônio do Rio Madeira, iniciou seu levantamento e
determinação geográfica, estudos das riquezas minerais,
constituição do solo, clima, florestas e rios.
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Fonte: Exército brasileiro


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Rondon depois de cortar toda uma região que Roquete


pinto sugeriu em 1915, chamar-se “terras de Rondon”,
local etnográfico entre Juruena e o Madeira, cortada
pela linha telegráfica já conhecida por “Estrada
Rondon”.

Fonte: Exército brasileiro


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Para o bom
desempenho de seu
trabalho, o sertanista
dividiu-se em três
grandes etapas
denominadas
“expedições”.

Fonte: Exército brasileiro


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A expedição de 1907, que levantou o trecho entre


Cuiabá e o rio Juruena, fazendo um total de 1.782 Km
de reconhecimento.

Fonte: Exército brasileiro


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A expedição de 1908, que efetuou 1.653 Km de


reconhecimento, tendo varando o inóspito trecho entre
Juruena e a Serra do Norte.
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A expedição de 1909, a mais famosa de todas,


com 2.232 Km de reconhecimento e incrível
varação pelas florestas intrínsecas da
Amazônia, saída da Serra do Norte até o
caudaloso Madeira.
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Nestas expedições, os sertanistas não


tinham uma única direção rumo ao
Madeira, pois cabia-lhe a exploração do
terreno em todos os sentidos e direção,
conforme relatórios (33 ao todo)
entregues pelo naturalista ao governo,
todos tratando de zoologia, Botânica,
Etnografia, Mineralogia, Geologia e
finalmente, de águas termais.
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Fonte: Exército brasileiro


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Todos sobre ciências naturais que foram


enriquecer o Museu Nacional do Rio de
Janeiro, sede de uma série de conferência de
Rondon e seus auxiliares nas expedições “da
Rondônia”.
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O FIO DO PROGRESSO
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EXPEDIÇÃO DE 1907

http://www.telegraphsofeurope.net/DUCRETET.jpg
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Saindo de Cuiabá, essa expedição teve inicio


no dia 2 de setembro e terminou em 29 de
novembro de 1907, já estava de regresso ao
lugar, após ter chegado ao Juruena.
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A expedição passou pelos vilarejos de Guia, Brotas e


Rosário, trajetória da linha telegráfica. Os 89 dias
contados pela expedição foram a partir de Diamantina,
quando começaram a abrir o piquete de penetração.

Fonte: Exército brasileiro


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A coluna foi organizado pelo chefe Rondon:
comandante-major; ajudantes – 2º tenente João
Salustiano Lyra; farmacêutico (Benedito Canavarros);
Fotógrafo (Luiz Leduc); 16 homens (praças e
empregados); 34 muares e 4 bois cargueiros.
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EXPEDIÇÃO DE 1908

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Do dia 20 de julho a 3 de novembro de


1908, a coluna voltou a percorrer o trecho
conquistado e mais a aparte
compreendida entre Juruena e Serra do
Norte. Desta feita, com número maior de
expedicionário: 127 homens bem
armados, 90 bois de carga, 50 burros, 6
cavalos e mais 20 bois de corte.
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Fonte: Exército brasileiro


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Os principais expedicionários eram, além de


Rondon, os 2º tenentes Nicolau Bueno Horta
Barbosa – Emanuel Silvestre do Amarante –
João Salustiano Lira e Temístocles Paes de
Souza Brasil, além do etnógrafo e geólogo Dr.
Karl Varniê – o 1ºtenente médico Manuel de
Andrade – tenente Carlos Carmo de Oliveira
Melo e Américo Vespúcio Pinto da Rocha – o
farmacêutico Benedito Canavarros – o fotógrafo
Luiz Leduc, um inspetor e dois guarda-fios – 30
tropeiros e 82 praças do exército que seriam
divididos em Juruena, quando seria formado um
destacamento permanente com 532 homens
comandados pelo 2º tenente Joaquim Ferreira da
Silva.
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EXPEDIÇÃO DE 1909

http://1.bp.blogspot.com/-Y6AK73Qj4G8/Tghc7pe1OsI/AAAAAAAACYs/XkYGrwJsoXE/s1600/Telegraph.jpg
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A mais importante das expedições, para


Rondônia, foi exatamente a terceira, pois
aquela coluna varou todo o sertão do
atual Estado em travessia que durou 237
dias, de maio a dezembro, numa
extensão superior a 800 Km, em duas
turmas organizadas por Rondon,
denominadas turma Norte e turma Sul.
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https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/0e/ca/7f/e5/lancamento-de-linhas.jpg
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Como se tratava de uma das mais arriscada missões


da coluna expedicionária.
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Rondon cuidou em tomar algumas precauções, tais como: exigir
de seus auxiliares rigorosos exames sanitário, visando sondar o
estado físico necessário aos andarilhos que seriam a partir de
então.

Fonte: Exército brasileiro


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Nos Campos Novos, no local por ele


denominado Mata da Canga, os índios
fizeram emboscada que resultaram na
morte do soldado Rosendo; nos
Campos de Comemoração de Floriano,
os expedicionário se detiveram 51 dias,
procurando localizar as cabeceiras que
davam para o Guaporé, Madeira e
Tapajós.
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DESTRUIÇÃO
DA LINHA

https://cdnlegado.gentedeopiniao.com.br/fotos/Image/RondonMapa1.jpg
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Apesar das inúmeras investidas contra a


linha telegráfica, num sentido de “riscá-
la do mapa”, por ser considerada por
muito como uma despesa inútil, somente
com a abertura da BR-364 é que foi
desativada totalmente, quando apenas
alguns postes, com fios distendidos ao
longo da rodovia, marcavam o símbolo
do desbravamento.
33

Em 1931, o Ministro da Viação e Obras


Públicas, José Américo de Almeida, foi
aconselhado pelo capitão Aluízio
Ferreira, superintendente da EFMM, a
não mandar arrancar, como era seu
propósito, os fios da já famosa linha, o
mais precavido era erradicar a linha
telegráfica somente depois de concluída
a estrada.
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Embora todos os municípios, localizados


ao longo da rodovia BR-364, tenham
sofrido, de alguma forma, a influência da
abertura da linha telegráfica, três deles
tiveram origem e fundação do vilarejo
inicial diretamente pela Comissão
Rondon. Vilhena – Pimenta Bueno –
Jaru.
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BARROSO, Lourismar da Silva. Real Forte Príncipe da Beira: o processo construtivo


do este da Capitania de Mato Grosso (1775-1783). Editora Versos Seremos. São
Paulo. 2015.
Del Priore, Mary. Uma breve historia do Brasil. Mary Del Priore, Renato Venâncio. –
São Paulo: Editor Planeta do Brasil, 2010.
FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Belém: Museu
Paraense Emílio Goeldi, 1983.
FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão Pará,
Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá: 1783-1792 (2 vols.). Rio de Janeiro: Conselho
Federal de Cultura, 1971.
FREYRE, Gilberto. Contribuição para uma sociologia da biografia. O exemplo de
Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, governador da Capitania do Mato
Grosso. Cuiabá. FCMT. 1978.
GOES, Hércules. A Odisséia da Ocupação Amazônica: Rondônia Terra de Imigrante
– história de sucessos. Editora Ecoturismo. Porto Velho – RO 1997.
HOLANDA, Sérgio Buarque. A época Colonial Vol. 1: do descobrimento expansão
territorial/por Aziz N. Ab’Saber...(et al); introdução geral de Sérgio Buarque de
Holanda. 17ª Edição – Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2010.
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ENSINO MÉDIO – HISTÓRIA REGIONAL


PROFESSORES
Lourismar da Silva Barroso 3º ANO
João Herbety Peixoto dos Reis AULA 16.2
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AULA LINHA TELEGRÁFICA


16.2
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EXPEDIÇÃO DE 1907

Foram efetuados
um total de 1.782
Km de
reconhecimento.

Levantamento feito
do trecho entre
Cuiabá e o rio
Juruena.
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EXPEDIÇÃO DE 1908
Foram efetuados
1.653 Km de
reconhecimento,
tendo varando o
inóspito trecho.

Levantamento
feito entre o rio
Juruena e a
Serra do Norte.
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EXPEDIÇÃO DE 1909
Foram efetuados 2.232
Km de reconhecimento
e incrível varação pelas
florestas intrínsecas da
Amazônia.

Levantamento feito
entre a saída da Serra
do Norte até o
caudaloso rio Madeira.
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DESTRUIÇÃO DA LINHA
Em 1931, o Ministro da Viação e
Obras Públicas, José Américo de
Almeida, foi aconselhado pelo
capitão Aluízio Ferreira,
superintendente da EFMM, a não
Muitos mandar arrancar.
consideravam a
linha Telegráfica
como uma
despesa inútil.

Rondon depois de cortar toda uma


região que Roquete pinto sugeriu em
1915, chamar-se “terras de Rondon”.
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ATIVIDADE DE SALA
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QUESTÃO 01 –Em 1907, o oficial do corpo de


engenharia militar, Cândido Mariano da Silva Rondon,
foi encarregado de implantar a linha telegráfica,
fazendo levantamento e determinação geográfica,
estudos das riquezas minerais, constituição do solo,
clima, florestas e rios. Tendo como pontos extremos
duas grandes regiões da Amazônia.
a) Rondônia e Amazonas
b) Amazonas e Guaporé
c) Mato Grosso e Guaporé
d) Rondônia e Santo Antônio
e) Mato Grosso e Amazonas
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QUESTÃO 01 –Em 1907, o oficial do corpo de


engenharia militar, Cândido Mariano da Silva Rondon,
foi encarregado de implantar a linha telegráfica,
fazendo levantamento e determinação geográfica,
estudos das riquezas minerais, constituição do solo,
clima, florestas e rios. Tendo como pontos extremos
duas grandes regiões da Amazônia.
a) Rondônia e Amazonas
b) Amazonas e Guaporé
c) Mato Grosso e Guaporé
d) Rondônia e Santo Antônio
e) Mato Grosso e Amazonas
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QUESTÃO 02 – A expedição de 1907, levantou um


trecho de aproximadamente 1.782 Km de
reconhecimento, entre:

a) Coxipó e Cuiabá
b) Cuiabá e santo Antônio
c) Cárceres e Vilhena
d) Cuiabá e o rio Juruena
e) Cuiabá e Cacoal
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QUESTÃO 02 – A expedição de 1907, levantou um


trecho de aproximadamente 1.782 Km de
reconhecimento, entre:

a) Coxipó e Cuiabá
b) Cuiabá e santo Antônio
c) Cárceres e Vilhena
d) Cuiabá e o rio Juruena
e) Cuiabá e Cacoal
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QUESTÃO 03 – A expedição de 1908, efetuou um


reconhecimento de 1.653 Km tendo varado o
inóspito trecho entre:

a) Santo Antônio e Cuiabá


b) Juruena e a Serra do Norte
c) Vilhena e Porto Velho
d) Porto Velho e Abunã
e) Abunã e Acre
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QUESTÃO 03 – A expedição de 1908, efetuou um


reconhecimento de 1.653 Km tendo varado o
inóspito trecho entre:

a) Santo Antônio e Cuiabá


b) Juruena e a Serra do Norte
c) Vilhena e Porto Velho
d) Porto Velho e Abunã
e) Abunã e Acre
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QUESTÃO 04 – Fale sobre a expedição de 1909:

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