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ENSINO MÉDIO – HISTÓRIA REGIONAL


PROFESSORES
Lourismar da Silva Barroso
João Herbety Peixoto dos Reis
3º ANO
AULA 10.1
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A POPULAÇÃO INDÍGENA DOS VALES DOS RIOS
MADEIRA E GUAPORÉ

Indigenistas brasileiro
AULA
10.1

Os Muras

Os Munduruku
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HABILIDADES
Compreender a sociedade e a natureza,
reconhecendo suas interações no espaço em
1 diferentes contextos
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Nas regiões do Madeira, Mamoré e


Guaporé, os portugueses
encontraram dois tipos de grupos
indígenas: os habitantes antigos e os
povos que para cá migraram, desses
povos, os Tupi foram os primeiros a
atingir a bacia deste rio.
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Missão jesuítica na cachoeira


do Aroaya
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http://img.socioambiental.org/d/235048-1/ticuna_3.jpg
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Os Tupinambás foram descobertos em 1639 pelo Pe. Acunã


no rio Amazonas, na ilha de Tupinambarana na foz do rio
Madeira, hoje Parintins, sendo descendentes dos Tupinambá
de Pernambuco.

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a4/Brazil_16thc_tupinamba.gif
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http://www.pensamentoverde.com.br/wp-content/uploads/2015/11/defensores-natureza1.jpg
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Outros grupos migraram para essa região,
provocando guerras intertribais pelo controle do
território, dentre os moradores antigos do Madeira,
encontraram os Torá, Mura e Matanawi que migraram
do Peru fugindo do domínio espanhol.

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3b/%C3%8Dndio_Mura_inaland
o_paric%C3%A1.jpg/220px-%C3%8Dndio_Mura_inalando_paric%C3%A1.jpg
https://cdn.pixabay.com/photo/2017/07/03/03/38/brazil-2466467_960_720.jpg
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Os Kawahib eram uma nação que se subdividia em


vários grupos, dentre eles os Parintintin. Os Kawahib
foram perseguidos pelos Munduruku e expulsos de
seus territórios.

ÍNDIO KAWAHIB
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Aldeia Munduruku de Juara


https://cdn.agensite.online/arquivos/1232/conteudo/posts/573522.jpg
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Os Tupi-Kawahib, após a dispersão provocada pelos
Mura, situaram-se no Rio Branco, afluente do
Roosevelt, ampliaram seu território até o Ji-Paraná,
sendo encontrados no final do século XIX no campo do
Parecis entre a foz do Arinos e Juruenas.

https://i.pinimg.com/originals/05/c3/2a/05c32a956a5ca4860e686ae41f02f8da.jpg
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Tupi
Kawahib

http://sanejoker.info/content/uploads/2017/06/bor.jpg
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O baixo Mamoré foi objeto da migração de outro grupo


indígena, os Txapakura, que viviam originalmente no
curso do médio e alto rio Blanco (Baures), na área em
torno do lago Chitiopa e parte de Concepción de
Chiquito (Bolívia).

https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/33/f4/4b/33f44be644ade8b921b2c924186690a8.jpg
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Os Urupá e Jarú pertencentes a família linguística


Txapakuras entraram em contatos com os portugueses
no início do século XVIII.

https://s5.static.brasilescola.uol.com.br/img/2019/10/adornos-indigenas.jpg
Alexandre \Rodrigues Ferreira, Viagem Filosófica
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A nação que mais ferozmente reagiu ao avanço


português na área do Madeira foi o Mura,
compreendendo os rios Madeira, Negro, Solimões e
Japurá.

https://i0.wp.com/noamazonaseassim.com.br/wp-content/uploads/2013/05/Duas-
cabe%C3%A7as-ind%C3%ADgenas-Mura-e-Jumana.jpg
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Mura
Pirarã

Foto: Avener Prado (Repórter Fotográfico da Folha de São Paulo)


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A luta simultânea contra os europeu fez com que os


Mundurukus obtessem diversas epidemias ocasionando
uma enorme mortandade entre os Muras.

https://lh3.googleusercontent.com/proxy/O_Is_T5qLGlOLVPyHBSBUmBXTIkhLChVue7ss4yGk
GWmT8-1SA8KivTqOChSqNYyj3rIqCY5dmpZz0yV7v8
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https://redlatinasinfronteras.files.wordpress.com/2008/03/0_elotro-cidio.jpg?w=600
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O golpe final veio com a aliança entre mundurukus e


portugueses no século XVIII. Os Muras pediram a paz
em 1786, mas devido as agressões dos civilizados,
voltaram a atacar e depredar na área do Madeira

http://img.socioambiental.org/d/281345-1/munduruku_9.jpg
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http://radar64.com/arquivos/galerias/2017/04/galerias/diado-ndio/18033992_1430826663647415_7777862275738990527_n.jpg
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Os Mundurukus foram um grupo guerreiro cujo
expansionismo encontrou obstáculos na penetração
portuguesa na Amazônia, abandonaram os territórios
recuando para os rios Canumã e Caruru, tributário
do Tapajós.

https://site-antigo.socioambiental.org/sites/blog.socioambiental.org/files/styles/imagem-grande/public/blogs/rs14378_41981125981_e1e665ef15_o_0.jpg?itok=RsuQvhFA
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Em 1872, havia no rio Marmelo grupo de


Muras e nos rio Machado, os Parintintin; o
rio Preto pertencente aos Iurá e Arara; o
rio Jamari era Território dos Jacanga-
Piranga, Urutucuru, Urapa-Manaca;na
margem esquerda da cachoeira do
Macaco ficavam os Apamas e os
Karipunas na cachoeira de Morrinhos.
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http://apps2.tre-mt.gov.br/subsite/indio_cidadao/fotos/kuikuro.jpg
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O descobrimento das lavras do Mato Grosso e Cuiabá


propiciou uma intensa migração de paulista, mineiros,
goianos e outros que buscavam braços cativos dos
indígenas para o trabalho da minas.

https://cuiabanidade1.files.wordpress.com/2011/06/as-lavras-do-sutil1.jpg?w=524
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Preferidos pelos sertanistas e apresadores estão os
Bororôs e os Parecis, dócil e de fácil adaptação aos
hábitos e costumes da sociedade mercantilista.

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/00/Indio_bororo.jpg
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Bororô

http://s2.glbimg.com/kbf_c2C1HGyk92gZz8CVQ0_VpRc=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/04/27/encontro_indigena_620x465_gcom.jpg
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A escravidão do índio não era feita sem grande


resistência dos mesmo, o que causou transtorno foram
os Payaguá, Kabixi e Kayapó.

Spix e Martius, negociantes contando índios, Viagem pelo Brasil, Vol. 3


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O comércio de indígena, mesmo proibido, era


praticado, às vezes burlando-se as
autoridades.

Não se pode dizer que houve uma


substituição da escravidão indígena
pela africana, as duas ocorreram ao
mesmo tempo.
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BARROSO, Lourismar da Silva. Real Forte Príncipe da Beira: o processo construtivo


do este da Capitania de Mato Grosso (1775-1783). Editora Versos Seremos. São
Paulo. 2015.
Del Priore, Mary. Uma breve historia do Brasil. Mary Del Priore, Renato Venâncio.
– São Paulo: Editor Planeta do Brasil, 2010.
FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Belém: Museu
Paraense Emílio Goeldi, 1983.
FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão Pará,
Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá: 1783-1792 (2 vols.). Rio de Janeiro: Conselho
Federal de Cultura, 1971.
FREYRE, Gilberto. Contribuição para uma sociologia da biografia. O exemplo de
Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, governador da Capitania do
Mato Grosso. Cuiabá. FCMT. 1978.
GOES, Hércules. A Odisséia da Ocupação Amazônica: Rondônia Terra de Imigrante
– história de sucessos. Editora Ecoturismo. Porto Velho – RO 1997.
HOLANDA, Sérgio Buarque. A época Colonial Vol. 1: do descobrimento expansão
territorial/por Aziz N. Ab’Saber...(et al); introdução geral de Sérgio Buarque de
Holanda. 17ª Edição – Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2010.
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ENSINO MÉDIO – HISTÓRIA REGIONAL


PROFESSORES
Lourismar da Silva Barroso
João Herbety Peixoto dos Reis
3º ANO
AULA 10.2
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AULA A POPULAÇÃO INDÍGENA DOS


10.2
VALES DOS RIOS MADEIRA E
GUAPORÉ
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OS PRIMEIROS CONTATOS

Os portugueses
encontraram dois tipos de Os grupos que migraram
grupos indígenas: os para essa região, provocaram
habitantes antigos e os que guerras intertribais pelo
pra cá migraram. controle do território.

Os antigos moradores do Madeira foram os


Torá, Mura e Matanawi que migraram do Peru.
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A POPULAÇÃO INDÍGENA DOS VALES


DOS RIOS MADEIRA E GUAPORÉ

O golpe final veio com a


aliança entre munduruku
Em 1872, havia no e portugueses no século
rio Marmelo e no rio XVIII.
Machado grupo de
Muras.

Os Muras pediram a paz em 1786, mas


devido as agressões dos civilizados, voltaram
a atacar e depredar na área do Madeira.
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A MÃO DE OBRA DO INDÍGENA

Com o descobrimento A mão de obra dos


das lavras do Mato cativos dos indígenas
Grosso e Cuiabá para o trabalho da minas.
propiciou uma intensa
migração.

A mão de obra preferida foram os Bororô e os


Parecis, dócil e de fácil adaptação aos hábitos
e costumes da sociedade mercantilista.
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OS MUNDURUKUS

Abandonaram os territórios
recuando para os Rios
Foi um grupo de
Canumã e Caruru, tributário
guerreiros cujo
do Rio Tapajós.
expansionismo encontrou
obstáculos na penetração
portuguesa na Amazônia.

A luta contra os europeu fez com que os


Mundurukus obtecem diversas epidemias
ocasionando uma enorme mortandade.
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ATIVIDADE DE SALA
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QUESTÃO 01 – Grupos indígenas migraram para a


Amazônia provocando guerras intertribais pelo controle
do território, dentre os moradores antigos do Madeira,
encontraram os Torá, Mura e Matanawi que migraram
do Peru fugindo do domínio:

a) Português
b) Holandês
c) Francês
d) Inglês
e) Espanhol
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QUESTÃO 01 – Grupos indígenas migraram para a


Amazônia provocando guerras intertribais pelo controle
do território, dentre os moradores antigos do Madeira,
encontraram os Torá, Mura e Matanawi que migraram
do Peru fugindo do domínio:

a) Português
b) Holandês
c) Francês
d) Inglês
e) Espanhol
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QUESTÃO 02 – Foi uma nação que se subdividia em


vários grupos, dentre eles os Parintintins, sendo
perseguidos pelos Mundurukus e expulsos de seus
territórios.

a) Bororô
b) Os Kawahib
c) Parecis
d) Karitiana
e) Tenharim
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QUESTÃO 02 – Foi uma nação que se subdividia em


vários grupos, dentre eles os Parintintins, sendo
perseguidos pelos Mundurukus e expulsos de seus
territórios.

a) Bororô
b) Os Kawahib
c) Parecis
d) Karitiana
e) Tenharim
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QUESTÃO 03 – A nação que mais ferozmente vai


reagir o avanço português na área do Madeira,
compreendendo os rios Madeira, Negro, Solimões e
Japurá foi:

a) Mura
b) Canoé
c) Urutucuru
d) Urapa
e) Apamas
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QUESTÃO 03 – A nação que mais ferozmente vai


reagir o avanço português na área do Madeira,
compreendendo os rios Madeira, Negro, Solimões e
Japurá foi:

a) Mura
b) Canoé
c) Urutucuru
d) Urapa
e) Apamas
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QUESTÃO 04 – Quais foram os rios


habitados pelos Mundurukus?

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