Você está na página 1de 9

RUA EDMUNDO SAFT NO CAMINHO DAS TROPAS

Júlio Bartzen de Araújo


Capataz Cultural do CTG O Fogão Gaúcho - Taquara/RS

CONCEITUANDO TROPA, TROPEIRO E TROPEIRISMO

O vocábulo "tropa" deriva do substantivo coletivo francês "troupe" e normalmente


carrega a conotação de movimento ou atividade, sendo a atividade com animais o interesse
dessa pesquisa.
Conforme LUFT (2000), "tropa" significa caravana de animais de carga ou caravana
de bestas de carga ou de gado. Sendo assim, designa-se como "tropeiro" o condutor de tropa
de animais. E, por fim, "tropeirismo" é o termo geral usado para conceituar essas atividades.
O tropeirismo vem de uma época em que as tropas de mula (ou burro) eram o principal
meio de transporte. Os tropeiros desbravaram os rincões do Brasil e auxiliaram na
"interiorização" do país.
No lugar de suas trilhas, nasceram estradas, no local dos seus pousos nasceram
ranchos e onde construíram “igrejinhas” para professar sua fé surgiram comunidades ao redor.
O tropeiro foi fundamental para o desenvolvimento do Brasil e continua sendo importante
para o abastecimento de pequenas cidades

Ciclos do gado no Brasil

Fenômeno mundial, o tropeirismo foi adotado em todos os continentes, em um período


onde a tração animal era o único meio de transporte. A atividade tropeira nasceu da
necessidade dos agricultores levarem sua produção de locais com restrições de acesso até
grandes centros comerciais.
Os principais períodos em que se usou o gado como meio de transporte na história do
Brasil foram:
● durante o ciclo do açúcar (séculos XVI e XVII), onde regiões do interior do nordeste
dedicavam-se a criação de animais para vender aos senhores de engenho;
● durante o período da mineração (final do século XVII e início do século XVII), para
abastecimento das regiões do garimpo, onde quase gerou-se uma crise de fome, pois as
pessoas em busca de riquezas não pensaram em cultivar a terra desses locais e plantar seu
alimento.
O gado no Rio Grande do Sul

Com a vinda dos padres jesuítas e a fundação das Missões, era necessário garantir a
alimentação dos índios convertidos. Então, no ano de 1634, o Padre Jesuíta Cristóvão de
Mendonça introduz o gado nas missões.
A partir daí o Rio Grande do Sul passou a ser visto com outros olhos pelo império,
pois o índio podia ser escravizado e o gado que foi trazido para alimentar os índios era farto e
se reproduzia solto no campo. Dessa forma, a Coroa Portuguesa começou a povoar o Rio
Grande do Sul.
Os missionários foram os primeiros incentivadores das atividades tropeiras no sul da
América, pois usavam esse método para comunicação e troca de mercadorias entre as diversas
Missões Jesuíticas.
Com o passar do tempo, o gado solto no campo começou a ser arrebanhado em currais
e invernadas e levado para venda na Feira de Sorocaba. Assim, surgiram as primeiras estradas
do RS: Estrada do Litoral (1703) e Estrada dos Campos de Cima da Serra (1727).
No final do século XVIII, com a baixa na produção mineral, o comércio de gado
diminuiu, porém o Rio Grande do Sul já tinha novos produtos econômicos: o charque e o
trigo que começou a ser cultivado com a chegada dos açorianos.

Animal utilizado no transporte de mercadorias

O jumento, desde o início das civilizações, vem sendo usado como animal de carga e
tração, sendo muito útil para trabalhos pesados no campo. Do cruzamento do jumento com a
égua originou-se a mula (fêmea) e o burro (macho), animal que se adaptou às trilhas da
Europa e América, muitas vezes sem pastagem e sem milho. Por ser um animal híbrido, a
mula (ou burro) não se reproduz.
Por ter um bom equilíbrio, a mula (ou burro) foi usada pelos tropeiros gaúchos para
atravessar regiões íngremes, como a serra gaúcha. A mula é mais devagar que o cavalo,
porém sua resistência a longos trajetos, com cargas pesadas no lombo e sem a necessidade de
farta alimentação, a credenciaram para as atividades tropeiras.
ESTRADAS PARA OS CAMPOS DE CIMA DA SERRA

O primeiro caminho das tropas, aberto por Cristóvão Pereira de Abreu (século XVII),
descia pelo vale do arroio Rolantinho da Areia, passando pelo passo do Registro em Santo
Antônio da Patrulha, de onde seguia para Viamão.
Porém, o presidente da província, Manuel Antonio Galvão, em 1847, prevê a
necessidade de estabelecer um novo caminho que integrasse as localidades da serra gaúcha
com as localidades dos atuais Vales do Sinos e Paranhana, surgindo assim, a segunda estrada
a ligar os Campos de Cima da Serra a Colônia do Mundo Novo.
Este segundo caminho, iniciava em São Leopoldo, seguindo em direção à Serra do
Mundo Novo (cordilheira que passa ao Sul de São Francisco de Paula). Cruzava o núcleo
habitacional de Taquara/RS (Rua Júlio de Castilhos), subia pela Rua Dr. Edmundo Saft e
percorria as localidades de Fortaleza, Lajeadinho, Rochedo, Figueira, Mata-Olho, Rodeio
Bonito, Mangueira de Pedra e Recosta. Seguia à esquerda pelo vale do arroio José Velho,
passando por Calha Velha e Ponte Velha. A partir daí, cruzava pela frente da Pensão Hampel,
alcançando o alto da serra, conforme item 3 (linha amarela) da figura 1.

Figura 1 – Crescimento Urbano de Taquara, mapa elaborado por Alex Juarez Müller.

Pelas coxilhas, adentrava São Francisco de Paula e, por ela descia a produção dos
Campos de Cima da Serra, sendo os principais produtos advindos da pecuária (bovinos,
equinos, ovinos, muares, suínos e aves), erva-mate, charque, queijo e madeira.
Conforme (MULLER, 2004), quem descia da serra, passando ao lado do Morro da
Cruz, chegava às casas comerciais de secos e molhados dos Trott, dos Müller ou dos Fleck.
Nesses espaços paravam todos os tipos de viajantes interessados em descansar e suprir-se de
mantimentos.
A construção da segunda estrada foi chefiada pelo engenheiro belga, Alfhonse
Mabilde, a qual foi reconstruída várias vezes, perdendo seu trajeto inicial. Boa parte dela hoje
é asfaltada (RS 020), sendo importante rota para o turismo e o comércio, tendo desde seus
primórdios, aproximadamente 170 anos.
Não só os tropeiros, mas também os carreteiros usavam a referida estrada (Rua Dr.
Edmundo Saft e atual RS 020). Hospedavam-se em propriedades de conhecidos, sendo alguns
desses locais armazéns, onde os viajantes já aproveitavam para fazer negócios. Como por
exemplo, o armazém de Albino Konrad no km 4 (RS 020) e os armazéns que existiram na
casa onde hoje é a Capela Santa Rita Cássia (Taquara/RS) e a casa que existia na frente de
estilo português que foi demolida alguns anos atrás. Essas últimas casas foram ocupadas pelos
parentes do autor deste artigo na década de 1980 quando se mudaram de Novo Barreiro/RS
para Taquara, quebrando o ciclo de casas comerciais.

Figura 2 – Rua Edmundo Saft na década de 1920, acervo do Curso de História


das Faculdades Integradas de Taquara – FACCAT.

Moravam na segunda estrada (km 2 ao km 5 da RS 020 e atual Rua Dr. Edmundo


Saft), durante o período em que as tropas passavam diariamente neste caminho: Jacob Müller,
José Müller Diolinda Müller, Candida Trott, Francisco Crescêncio, João Jhon, Jacó
Kellermann, Carlos Eugênio Hugentobler, Emilio Hugentobler, Valdomiro Flesch, Theobaldo
Scheffer, Alfredo Hugentobler, Emilio Natus, Osmar Flesch, Guilherme Lantz, João Nicolau
Dillemburg. Havia neste trecho uma fábrica de salame e de gelo pertencente a João Jhon, a
marcenaria de Carlos Eugênio, o salão Lantz e a tafona de Jacó Müller.

Decretos, Leis, Resoluções e Atos do Presidente da Província RS (1846-1900)

Abaixo extrato dos principais Decretos, Leis, Resoluções e Atos do Presidente da


Província do Rio Grande do Sul, durante o período compreendido entre 1846 a 1900,
referente a Estrada para os Campos de Cima da Serra:

1. LEI nº 21, de abril de 1846 – Autoriza a Presidência a mandar alargar e limpar a


picada que segue de Santo Antônio da Patrulha para Cima da Serra e Vacaria, e a
estrada do Mundo Novo.

2. RESOLUÇÂO nº 69, de 08 de junho de 1846 – Manda levantar a planta e fazer o


orçamento de uma ponte de pedra no Rio dos Sinos, em lugar apropriado para o
Trânsito da Estrada pelo Mundo Novo.

3. LEI nº 102, de 29 de novembro de 1847 – Manda abrir e aperfeiçoar a estrada que


segue do Mundo Novo até Vila de São Leopoldo, com a largura, pelo menos de 60
palmos, modificando ou alterando a direção da mesma estrada, nos lugares em que a
comodidade pública exigir (art. 1º). Esta obra será feita por arrematação ou
administração, como parecer mais conveniente ao Presidente da Província, que
poderá despender com ela até a quantia de doze contos de Réis.

4. LEI nº 109, de 03 de dezembro de 1847 – Autoriza o Presidente da Província a


depender até a quantia de cem contos de Réis, com a construção de uma ponte no
Rio dos Sinos, em lugar próximo e conveniente a estrada que, pelas terras do Mundo
Novo, conduz a Cima da Serra, precedendo planta e orçamento da obra. Esta ponte
será de pedra, ferro fundido, ou suspensa sobre correntes, como mais conveniente
for. Será feira por arrematação, e só na falta absoluta de licitantes poderá ser feita
por administração.

5. LEI nº 286, de 3 de dezembro de 1853 - Autoriza a Câmara Municipal de São


Leopoldo a despender o saldo de suas rendas com as obras mais urgentes do seu
município, preferindo a estrada que da vila segue ao Pinhal, no Passo do Mundo
Novo.

6. LEI nº 267, de 7 de dezembro de 1852 - Autoriza o presidente da Provinda a


mandar examinar melhor direção, em que convenha abrir-se uma estrada de Passo
do Mundo Novo aos campos de Itacolomy, podendo, para esse fim, fazer as
despesas necessárias; e a despender a quantia que for preciso, para o melhoramento
da Picada que o Mundo Novo segue em direção a São Francisco.

7. LEI n"467, de 4 de abril de 1861- Manda pagar ao arrematante da estrada de Sta.


Maria do Mundo Novo, para Cima da Serra, o que lhe dever pelo acréscimo de uma
légua que abriu.

8. LEI nº 1382, de maio de 1882 - Eleva à categoria de freguesia o distrito de


Taquara do Mundo Novo, em o município de Santa Christina do Pinhal, com a
mesma denominação e as seguintes divisas: pelo rio Santa Maria e pelo rio da Ilha,
até encontrar a estrada da Serra Velha, por esta, até os campos de Cima da Serra, e
daqui as divisas atuais, pelos mesmos campos.

9. LEI n" 1568, de 17 de abril de 1886 - Eleva a categoria de vila a freguesia de


Taquara do Mundo Novo, criada pela lei provincial n° 1382, de 27 de maio de 1881
continuando suas divisas as da atual freguesia.

10. LEI ri" 1688, de 13 de janeiro de 1888 - Orça a receita e fixa a despesa da
Província, no exercício de 1888 - e autoriza o Presidente da Província a mandar
proceder os necessários repares de que carece a estrada geral do Mundo Novo que
vai a Cima da Serra e Antas do Meio.

11. LEI nº 1858, de 15 de julho de 1889 – Manda proceder a estudos para estrada de
rodagem entre os municípios de Nossa Senhora dos Anjos de Gravataí e de Santa
Cristina do Pinhal, passando pelo lugar chamado Paredão.

12. ATO nº 131, de 13 de março de 1890 – Abre um crédito de 284.800$000 rs, para
pagamento de despesas com a construção da estrada de rodagem entre Taquara do
Mundo Novo e São Francisco de Paula de Cima da Serra.

13. ATO nº 173, de 10 de abril de 1890 – Abre um crédito de 4.544$061 rs, para a
execução de obras da estrada que de Taquara vai a São Francisco, passando pelo Rio
da Ilha, e no edifício da Superintendência da Fazenda do Estado.

14. ATO nº 241, de 8 de abril de 1891 – Abre o crédito da quantia de 142.800$00 rs,
para correr a despesa com a construção da estrada de rodagem entre as vilas de
Taquara do Mundo Novo e São Francisco de Paula de Cima da Serra.

15. ATO nº 60, de 17 de agosto de 1891 – Estabelece a tabela a cobrar na estrada da


vila de Taquara e São Francisco de Paula de Cima da Serra, a contar de 1º abril de
1891 – Carreta, carro, diligência, ou outro qualquer veículo com carga; bois guias e
seus condutores, praças ou funcionários em serviços públicos e pessoas a pé nada
pagarão.

16. ATO nº 305, de 3 de setembro de 1892 - Abre um crédito da quantia de


3.287$57 para ocorrer às despesas com a conservação da estrada entre vilas de
Taquara a São Francisco de Paula de Cima Serra.

17. ATO nº 41, de 14 de abril de 1893 – Abre crédito da quantia de um conto


novecentos e um mil cento e noventa e seis reis (1.901$196) para os reparos
urgentes de que necessita a estrada de rodagem de Taquara a São Francisco de Paula
de Cima Serra.

18. ATO nº 97, de 27 de setembro de 1893 - Abre um crédito de 9.99$000 rs.., para
os reparos urgentes a fazer na estrada de Taquara do Mundo Novo, no quilometro
35, aproximadamente, onde, pelas chuvas, se deu um desmoronamento de terra
prejudicando a ponte de madeira existente inutilizando e solapando o leito de mesma
estrada.

19. ATO nº 105, de 27 de dezembro de 1893 - Abre um crédito da quantia de


1.724$25 para ocorrer as despesas com consertos na estrada de Taquara a São
Francisco.

20. DECRETO nº 355, de 31 de dezembro de 1900 - Manda observar no exercício


de 1901 a despesa já fixada pela respectiva lei de orçamento com a verba juros da
Dívida Ativa no Estado. TAQURA - Juros das apólices de segurança pública e
estrada da Taquara, na importância de 321.000$000...41.050$000. (CASADO, 1966,
apud KAUTZMANN, 2008).
Conforme Relatório do Presidente da Província (ARQUIVO HISTÓRICO DO
MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE), João Lins Oliveira Cansasão de Sinimbu, na abertura
da Assembleia Legislativa Provincial em 1854, o presidente explana sobre a necessidade de
colonização em algumas regiões e a necessidade de obras.
Na página 30, comenta sobre a organização da Colônia Particular do Mundo Novo,
fundada por Tristão José Monteiro e a necessidade de ligar duas estradas que levarão
progresso à Colônia e região. Já na página 40, cita as aberturas de estrada entre o Mundo
Novo e Cima da Serra, a exploração do carvão, as escavações no Rio São Gonçalo, a
exploração no Rio Vacacaí e no Arroio dos Ratos.

A CHEGADA DE NOVOS MODAIS DE TRANSPORTE NA COLÔNIA DO MUNDO


NOVO E A EVOLUÇÃO DO TROPEIRISMO

Os meios de transporte sempre foram uma das preocupações na história da sociedade.


Na colônia do Mundo Novo não poderia ser diferente. Os meios de transporte se
desenvolveram e se adaptaram em função das condições geográficas. Aproveitou-se na
planície o rio dos Sinos para transporte fluvial. Como as colônias ficavam distantes umas das
outras, na região de planaltos e montanhas utilizou-se o tropeirismo. Paralelo e concorrente,
com o tempo, o transporte ferroviário foi implantado, aumentando o desenvolvimento
econômico e o crescimento populacional da região.
Com o transporte fluvial implantado na segunda metade do século XIX, onde o
estaleiro Passo do Mundo Novo ficava na confluência dos rios Santa Maria (Paranhana) e
Sinos e, com a chegada do trem na primeira década do século XX, o tropeiro rendeu-se a
transportar as cargas somente ao estaleiro e a estação do trem, sem precisar percorrer
longínquas distâncias.
No governo JK, com a inserção do modal rodoviário, esse trabalho de levar a produção
até o trem e as balsas, foi passado para os caminhoneiros, ficando os tropeiros restritos ao
transporte de grandes quantidades de gado de uma estância até a outra.
Figura 3 – Estação de Taquara da Viação Férrea do Rio Grande do Sul (VFRGS) na década de 1920,
acervo de Flávio Heinz Comassetto.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O tropeirismo ainda é uma atividade importantíssima para a economia brasileira. Ele é


responsável por abastecer municípios subdesenvolvidos, com restrições aos novos modais de
transporte, seja pelas condições geográficas ou pela falta de políticas públicas para os rincões
do Brasil.
Com essa pesquisa descobri que a rua (Rua Dr. Edmundo Saft) que assisto a 20 anos
em Taquara, foi o segundo caminho aberto para passagem dos tropeiros que saiam de Viamão
e São Leopoldo em direção ao Mundo Novo (Vale do Paranhana) para chegar nos campos de
cima da serra. Esse trajeto cortava caminho e poupava a grande “volta” que precisaria fazer
para acessar a Estrada do Litoral e chegar nas localidades serranas.
Para este estudo, além da pesquisa bibliográfica, conversei com alguns parentes e meu
pai, Jairo Picollo de Araujo, os quais relataram que quando vieram residir em Taquara/RS, a
mais de 30 anos, a casa onde moravam primeiramente (situada na Rua Dr. Edmundo Saft -
hoje Capela Santa Rita de Cássia), era um armazém onde os tropeiros faziam pouso para
continuar seu trabalho no outro dia bem cedo e a casa que existia na frente também
desempenhou a mesma função.
Taquara não é conhecida como “Encruzilhada do Turismo” espontaneamente, isso tem
uma grande ligação com a construção da segunda estrada em 1847, a qual fez com que a
Colônia do Mundo Novo se transformasse em ponto de encontro para quem quisesse ir para
capital, serra e litoral.
A favorável posição geográfica, aliada ao advento do trem e a abertura de casas
comerciais, ambos situados na Rua Tristão Monteiro, foram fatores imprescindíveis para o
desenvolvimento econômico de Taquara no século XX.
A Estrada do Mundo Novo até a Vila de São Leopoldo e a Estrada que pelas terras do
Mundo Novo vai à cima da Serra, fizeram de Taquara o “coração do tropeirismo” no Rio
Grande do Sul, conectando três importantes regiões do Estado: capital, serra e litoral (Santo
Antônio da Patrulha), como bem se refere em suas palestras o pesquisador do tema
tropeirismo, Marco Aurélio Angeli (Zoreia).

REFERÊNCIAS

ARQUIVO HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE. Anais do Arquivo Histórico do Município de


Porto Alegre. Disponível em: <http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/smc/usu_doc/anais_do_ahpamv_-
_vol._ii.pdf>. Acessado em 20 de outubro de 2019.

BOM JESUS NA ROTA DO TROPEIRISMO. Organização de Lucilda Maria Sgarbi Santos e Vera Lucia
Maciel Barroso. Porto Alegre: EST, 2004.

DIAS, Juliana. Os meios de Transporte na Colônia do Mundo Novo. In: BARROSO, V. L. M.; SOBRINHO, P.
G. M. Raízes de Taquara: vol 1. Porto Alegre: EST, 2008. p.86-94.

FLORES, Moacyr. Tropeirismo no Brasil. 2.ed.rev.ampl. / Moacyr Flores. Porto Alegre: Martins Livreiro-
Editora, 2013.

HAIML, L. F.; HEIDRICH, R. de C.; PULZ, A. C. Caminhos da Estrada Velha do Mundo Novo. In:
BARROSO, V. L. M.; SOBRINHO, P. G. M. Raízes de Taquara: vol 1. Porto Alegre: EST, 2008. p.102-104.

KAUTZMANN, Maria Eunice Müller. Estradas do Mundo Novo. In: BARROSO, V. L. M.; SOBRINHO, P. G.
M. Raízes de Taquara: vol 1. Porto Alegre: EST, 2008. p.99-101.

LUFT, Celso Pedro. Minidicionário Luft. São Paulo: Ática, 2000.

MÜLLER, Alex Juarez. Delimitação da área de interesse histórico da cidade de Taquara. 2014. Disponível em:
<http://www.taquara.rs.gov.br/download_anexo/Delimita%C3%A7%C3%A3o%20da%20%C3%A1rea%20de%
20interesse%20hist%C3%B3rico%20da%20cidade%20de%20Taquara.pdf>. Acessado em 20 de outubro de
2019.

MÜLLER, Alex Juarez; SOBRINHO, Paulo Gilberto Mossmann. O trem chega ao Mundo Novo. In:
BARROSO, V. L. M.; SOBRINHO, P. G. M. Raízes de Taquara: vol 1. Porto Alegre: EST, 2008. p.104-110.

REIMHEIMER, Dalva. Os caminhos do mundo novo passam pela navegação fluvial. In: BARROSO, V. L. M.;
SOBRINHO, P. G. M. Raízes de Taquara: vol 1. Porto Alegre: EST, 2008. p.94-99.

TEIXEIRA, M. L.; ZACCARELLI, L. M. Os desafios da atuação socialmente responsável.

Você também pode gostar