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INTRODUÇAO
CAPITULO 01
Evasão rápida de todas as regiões brasileiras para a concentração na região das minas
De 1705 a 1750, 800.000 pessoas passaram de Portugal para a Colonia (metade da
população do reiono)
O reino receava que o ouro viesse a provocar ideias de independência no Brasil.
Os homens que se dirigem em grandes números para o Brasil pouca preocupação tem
em organizar meios de sobrevivência nas ermas regiões centrais do Brasil. Vêm
guiados por uma vontade de enriquecer rapidamente e retornar ao reino o mais
rápido possível.
P. 25: “ Em alguns decênios, um território de aproximadamente dois milhões de
quilômetros quadrados, ate então desabitado, foi quase que repentinamente
ocupado, embora submetido a um povoamento escasso, de núcleos densos mas
separados pelas imensas áreas desertas que se interpunham entre uns e outros. A
significação econômica de tal forma de povoamento pode ser avaliada ‘pela
dificuldade que representa estabelecer-se um sistema de transporte eficiente e
econômico em região tao irregularmente ocupada.’ E Caio Prado Junior profere esta
sentença: ‘ Será este o maior ônus legado pela mineração ao século XVIII.”
O índio e o negro escravizados, assim como o mameluco assalariado vao ser usados no
primeiro momento como os meios de transporte usuais
A habitação nos centros mineradores era móvel, e se fixava em regiões pouco
acessíveis em sua busca incessante pelo acumulo do ouro. A todo o momento a
necessidade de transporte constante, fácil e eficaz aumentava. Tudo que não era
obtenção imediata de riqueza era relegada ao plano secundário. O muar foi
encontrado como um meio de suprir essa necessidade.
Condições propicias para a criação de muares nas campinas da região sul. O autor
usa como fonte Oliveira Viana, mas Caio Prado argumenta o mesmo.
Os preadores de indígenas (bandeirantes) se voltaram para a riqueza das campinas
sulistas [ pecuária ], agora requisitadas pela falta de condições materiais para a
subsistência humana e prosperidade do negocio minerador na região das minas.
o Fase do fascínio pela Planice Platina [ termo usado por Oliveira Viana]
o Sistema transplantado da mineração nos Andes
LIVRO: ALFREDO ELLIS JUNIOR, ‘’ O CICLO DO MUAR’’, REVISTA DE HISTORIA N. 1,
JANEIRO- MARÇO, SÃO PAULO, 1950
Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Goias será onde o sistema de transporte de
muares sera implementado mais intensamente. Estas quatro localizações foram
povoadas diante uma riqueza que poderia ser extraída.
P. 48: “ (...) São Paulo, pela sua localização, tornou-se o ponto de convergência não só
das numerosas manadas de burros e bestas tocadas do Sul, como também das tropas
de cargueiros já organizadas, que trafegavam entre o interior e o litoral./ Há razoes
geográficos, porem, que explicam essa posição de São Paulo no decorrer dos tres
primeiros séculos; é uma área de transição entre as altas serranias de Minas Gerais e
os campos do Sul; da mesma forma, é o platô que se situa entre as regiões
montanhosas e o litoral, apertado entre as serras do Mar e da Mantiqueira. E ao
alcançar seu território, as aguas dos rios tomam a direao oeste, no sentido da
depressão central do continente sul-americano, formada pela bacia do sistema
Paraná-Paraguai, dando as costas ao Atlântico./ Dessarte, a Paulicéia tornou-se um
ponto de articulação das varias regiões circunvizinhas, bem como a área de passagem
mais procurada pelos que demandavam o interior ou deste procuravam o litoral.”
P. 50: “ Não é difícil concluir com Afonso Arinos que ‘quem salvou a obra épica, mas
efêmero dos bandeirantes foi o trabalho modesto e paciente do tropeiro’
CAPITULO 02
O lote era composto de sete cargueiros. Este ficava aos cuidados de um auxiliar de
tropeiro, os camaradas (tocador ou tangedor).
Cada tropa é composta por cerca de 200 a 300 mulas (p. 68)
INCOVENIENTES DA TROPA
P. 90: “ Mas o que estabelecia diferença entre esses grupos de cargueiros (Nordeste) e
as tropas de muares do Centro-Sul e do Oeste, é que no geral os primeiros eram de
propriedade dos estabelecimentos de produção, tangridos por assalariados ou
escravos dos fazendeiros, dos senhores de engenho, enquanto a tropa, não: esta
pertencia ao tropeiro, homem livre e independente que negociava o transporte e que
também comerciava com cargas de sua propriedade.” COMPLEMENTOS (...) MEUS
A MADRINHA
CAPITULO 03
CAPITULO IV
O TROPEIRO
A INDUMENTARIA DO TROPEIRO
A DIETA DO TROPEIRO
Escassez de sal
Carne-seca, feijão, angu de milho, farinha de mandioca, torresmo e café com açúcar.
Cachaça consumida em baixíssima quantidade. Pimenta e fumo.
O CAMARADA E O COZINHEIRO
CAPITULO V
O POUSO
P. 135: “ Não será demais que agora ouçamos um pouco a Charles Ribeyrolles,
republicano exaltado, que ate nos grupos de cargueiros encontrou inspiração para as
suas apostrofes ideológicas, e que no seu Brasil Pitoresco assim nos fala de tropas: ‘ As
mulas partem das fazendas carregadas e dividas em 8, 10 ou 12 lotes que formam o
que se chama uma tropa. Cada lote de sete marcha sob a vigilância de um negro que
delas cuida, e a quem se chama tocador. O chefe da tropa é o arreador, homem livre,
depositário de confiança do senhor e responsável pelo êxito da viagem. Funciona
como tesoureiro, capitão e veterinário. Tem algumas vezes, como estado-maior, dois
ou tres cães que velam à noite nos pousos; mas quase sempre anda só.”
P. 140: “ O tropeiro não goza prazer, / Sua vida continuo penas;/ Chega de tarde no
rancho, / Que trabalho, meu Deus, vai me dar!/ Comendo feijão com torresmo, /
Escolher para cama um lugar; / Triste vida do tropeiro, coitado./É chegar a tropa do
pasto, / Eu já ouço o cincerro tinir; / Couro em cima do lote,/ Os cabrestos, já vou
partir... (De uma toada do norte de Minas)” HUGO DE CARVALHO RAMOS, TROPA E
BOIADAS.
Rancho -> povoado; venda -> povoação; estalagem -> vila; hotel -> cidade
O ACAMPAMENTO
CAPITULO VI
CAPITULO VII
IMPORTANCIA SOCIAL
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