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Resumo 6
PRADO JÚNIOR, Caio. A mineração e a ocupação do Centro-Sul. In: História
Econômica do Brasil. 30. ed. São Paulo: Brasilense, 1984. [p. 56-65]
Resumo 7
PRADO JÚNIOR, Caio. A pecuária e o progresso de povoamento do Nordeste. In:
História Econômica do Brasil. 30. ed. São Paulo: Brasilense, 1984. [p. 66-75]
Resumo 8
Resumo 9
PRADO JÚNIOR, Caio. Mineração. In: Formação do Brasil Contemporâneo. 21.
ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. [p. 169-185]
Resumo 10
PRADO JÚNIOR, Caio. Pecuária. In: Formação do Brasil Contemporâneo. 21. ed.
São Paulo: Brasiliense, 1989. [p. 186-210].
Caio Prado Júnior inicia este capítulo distinguindo três setores da pecuária na
América Portuguesa. O primeiro é o sertão nordestino, que ele apresenta com condições
naturais desfavoráveis à pecuária, marcados pela vegetação de caatinga, pelos
lambedouros, de onde os bois tiravam o sal, destacando a concentração nas margens do
São Francisco por causa da salinidade do rio. A pecuária no Nordeste se projeta no
latifúndio com o proprietário absentista, destancando-se os seguintes pontos:
O sistema criatório no Nordeste foi marcado pela facilidade de se levantar
uma fazenda, bem como da forma de remuneração e da precariedade do
sistema. O gado era criado solto e passava-se a maior parte do tempo
vigiando-oO vaqueiro recebia ¼ das crias como remuneração e eram
auxiliados pelos fábricas.
Fornecimento para Minas Gerais e da Paraíba até a Bahia no litoral, bem
como ao Maranhão. Com a grande seca perdeu o mercado do litoral bem
como o de Minas para o Rio Grande do Sul.
No transporte e de alimentação do gado, nas suas condições precárias,
faziam com que apenas 50 por cento da carne não se perdesse no
transporte.
O leite aqui não era aproveitado comercialmente.
Foi no Nordeste, especialmente no Ceará que surgiu a técnica da carne-
seca, que daí passou para o domínio do Piauí e por último do Rio Grande
do Sul. No Nordeste o cavalo exercia o papel de besta de carga e de
montaria.