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Pesquisa sobre arquitetura da cidade

de Ponta Grossa e edifícios tombados


Até o final da década de 1910, a ocupação urbana pioneira se
restringia ao atual centro urbano e seus arredores. A partir, então,
de 1920 que essa expansão foi guiada por uma lógica de
organização do espaço urbano, principalmente empreendida pelo
setor privado. O arruamento passou a ser traçado a partir da lógica
de lugares de trabalhar e morar, os espaços de lazer e produção.
Ademais, nesse mesmo período, a cidade começou a crescer
radialmente, se expandindo na direção sul (bairro Oficinas) e na
direção leste (bairro Uvaranas) acompanhando a linha férrea que
cruzava a área central da cidade. Após 20 anos, o centro urbano
veio a se consolidar como local de moradia das classes de renda
mais alta; enquanto a periferia expandiu-se com o aumento da
implantação de novos loteamentos, principalmente nas direções
leste, norte e noroeste. A primeira lei criada para o parcelamento
de terras para fins urbanos foi criada somente em 1937 - o
decreto-lei federal número 58, que regulamentava os loteamentos
além de sua compra e venda - ainda assim, não previa punições, o
que fez o decreto não surtir muito efeito; até esse ano o processo
de ocupação do espaço era feito sem nenhum controle. As
décadas de 1950 a 1970 revelaram a forte especulação fundiária
vigorante no período, com o interesse de diversos proprietários
em converter o uso de suas terras rurais em urbanas para
aumentar seus lucros; a partir deste momento foram criadas
legislações mais rigorosas em relação a isso. O perímetro urbano, a
partir de 1950, foi sempre alterado no sentido de expandi-lo.
A cidade de Ponta Grossa foi fundado por tropeiros e fazendeiros e tem seu
processo de urbanização potencializado com a chegada da ferrovia e da indústria da
madeira. A cidade se localiza no segundo planalto paranaense, na região dos
Campos Gerais; que foi dividida em diversas sesmarias ao longo da chamada
“Estrada das Tropas” onde Ponta Grossa destacava-se como povoação. Até o final da
década de 1910, a ocupação urbana pioneira se restringia ao atual centro urbano e
seus arredores. A partir, então, de 1920 que essa expansão foi guiada por uma
lógica de organização do espaço urbano, principalmente empreendida pelo setor
privado. O arruamento passou a ser traçado a partir da lógica de lugares de
trabalhar e morar, os espaços de lazer e produção. Ademais, nesse mesmo período,
a cidade começou a crescer radialmente, se expandindo na direção sul (bairro
Oficinas) e na direção leste (bairro Uvaranas) acompanhando a linha férrea que
cruzava a área central da cidade. Após 20 anos, o centro urbano veio a se consolidar
como local de moradia das classes de renda mais alta; enquanto a periferia
expandiu-se com o aumento da implantação de novos loteamentos, principalmente
nas direções leste, norte e noroeste. A primeira lei criada para o parcelamento de
terras para fins urbanos foi criada somente em 1937 - o decreto-lei federal número
58, que regulamentava os loteamentos além de sua compra e venda - ainda assim,
não previa punições, o que fez o decreto não surtir muito efeito; até esse ano o
processo de ocupação do espaço era feito sem nenhum controle. As décadas de
1950 a 1970 revelaram a forte especulação fundiária vigorante no período, com o
interesse de diversos proprietários em converter o uso de suas terras rurais em
urbanas para aumentar seus lucros; a partir deste momento foram criadas
legislações mais rigorosas em relação a isso. O perímetro urbano, a partir de 1950,
foi sempre alterado no sentido de expandi-lo.
Hospital 26 de outubro
O hospital em um conjunto de edifícios da rede ferroviária, localizado na rua joaquim
nabuco, 59, atrás do shopping palladium hoje em dia, inaugurado dia 25 de janeiro de
1931, por uma companhia de ferro de Sao paulo, para server como sede da associação
beneficente 26 de outubro pela Rede ( RFFSA) empresa no qual cobria grande parte do
território brasileiro, principalmente a de São Paulo-Rio grande do sul oque contribuiu
muito para a urbanização de Ponta grossa.

A principal benefício para trabalhadores e funcionários, sendo base de serviços de


assistência médica, monetária e funerária, no qual era projetado a segunda frase pelo
radialista Fernando Ribeiro que os trabalhadores poderias viajar tranquilos pois se
ocorresse algum transtorno durante a viagem, e precisasse de médicos e tratamentos,
iriam a busca do hospital 26, além que em seu entorno existia uma cooperativa que
distribuía alimentos e roupas.

Um ponto muito marcante em sua construção é a sua capela com ornamentações


expressivas em suas paredes internas além de seus vitrais instalados em 1956, vindo de
uma comemoração de cinquentenário da cooperativa.
Servindo de hospital por muitos anos e hoje ficou localizado a assistência social de
ponta Grossa, tombado pelo COMPAC em 2002.
A arquitetura do hospital citado por Nissiane Madallosso, cita que relacionado a
arquitetura, a europeia para época era uma maneira de demostrar o quanto se existia
um poder aquisitivo muito alto pela RFFSA.

MADALOZZO, Nisiane. Memória social e cidade contemporânea: o velho centro ferroviário de Ponta Grossa – PR. 2015, 255f. Dissertação
(Programa de Pós-graduação em Geografia/UEPG-PR). Ponta Grossa: UEPG, 2015.

MONASTIRSKY, Leonel Brizolla. Cidade e Ferrovia: a mitificação do pátio central da RFFSA em Ponta Grossa. 1997, 190f. Dissertação (Mestrado em
Geografia, Centro de Ciências Humanas e Filosofia) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1997.

______. Ferrovia: patrimônio cultural estudo sobre a ferrovia brasileira a partir da região dos campos gerais (P.), 2006, 190 f. Tese (Doutorado em
Geografia, Centro de Filosofia e Ciências Humanas) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006.

ROGALSKI, Sérgio Ricardo. As ações dos agentes institucionais América Latina Logística e Rede Ferroviária Federal S/A sobre o patrimônio cultural
ferroviário dos Campos Gerais – Paraná. 2008, f 79. TCC (Trabalho de conclusão de curso - curso de Geografia da Universidade Estadual de Ponta
Grossa/UEPG), Ponta Grossa, 2008.

SANTOS, Edvanderson Ramalho dos. Operário Ferroviário Esporte Clube: patrimônio cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa. RA´E GA 24 (2012), p.
52-68. Curitiba, Departamento de Geografia – UFPR ISSN: 2177-2738, 2012.

SILVA, Cintia Daiane da. A museificação do patrimônio cultural ferroviário em Ponta Grossa-PR. 2011, f 94. TCC (Trabalho de conclusão de curso -
curso de Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa/UEPG). Ponta Grossa, 2011.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA. A cidade. 2015. Disponível em: . . SETTI, J. B. Ferrovias no Brasil: um século e meio de evolução. Rio de
Janeiro: Memória do Trem, 2008.
A mansão casa dos anjos foi repassada por diversos moradores, construída em 1920 na av. vicente machado, n 253,
pelo industrial ewaldo kossatz, logo depois repassada para sr Frederico Justus e como ultimo moradores, sr David
hilgenberg, de descendência imigratórias russas alemã diversas dessas famílias vindas a ponta grossa acabaram vinda
de atividades como indústrias, madeireiras, transporte até criações de animais oque geravam alta lucratividade,

as famílias moradoras vinham de certos luxos, contando uma casa de 3 pavimentos e ao total 39 peças, com salões de
festa,escritório, cozinha para os salões de festa, utilizado em chás e recepção da família oque eram se comum por ser
umas das famílias influentes da cidade, situadas no primeiro pavimento, logo após no segundo ficava as dependências
pessoais da família, como quartos, cozinha, banheiro e sacadas o seu terceiro pavimento era acompanhado de quarto
de brinquedos e quartos ocupados por algumas funcionarias.

A casa dos anjos, o seu nome veio de pinturas na parte interna da sacada e na sala,são anjos pintados por Sr Otto
Voggeta nas cores de dourado e prata. A residência hoje é utilizada por um salão de beleza “ Novo Stilo”.

Em relação urbana a casa tem uma presença na paisagem muito dominante, antes localizada em uma esquina, porem
hoje ao seu lado esquerdo fica localizada as lojas Colombo, sendo não mais um imóvel de esquina, contendo uma
escala compatível com o o seu terreno contendo recuos uma bela arborização e jardim incluso no dentro do seu
terreno, contendo um estilo de mansão.

Observação sobre o imóvel

- sob os beirais a um forro de estuque

- A escada a um guarda corpo de balaústres de madeira torneados

- Internamente dos vidros sao bisotados

- O banheiro tem um revestimento de azulejos meia altura sendo a sua ultima decorados

Volume da edificação

- contendo 4 aguas

- Telhas francesas

- Mãos francesas

- Contendo escadas externas

Características internas

- alvenaria

- Piso de tacos

- Estuque

- Madeira

- Ladrilhos

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