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Introdução
Pedro (2003, p.34) contribui também para esse debate, refletindo sobre as
redes suas estruturas e reais potencialidades: “[...] O que torna uma rede
forte,[...] é que cada um de seus pontos se apóia em outros – a força deixa de ser
um atributo individual para se tornar uma questão de relações e de alianças”.
Problematização e Justificativa
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Rafael de Paula Aguiar Araujo é Prof. Dr. da PUC-SP e da FESPSP, pesquisador do Núcleo de
Estudos em Arte Mídia e Política (NEAMP).
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Manuel Castells é considerado o principal analista da Era da Informação e da Sociedade de
Rede, já tendo sido qualificado pela revista inglesa The Economist como o primeiro e mais
importante filósofo do ciberespaço. No livro, a Galáxia da Internet , analisa a Internet como
espinha dorsal das sociedades contemporâneas e da nova economia mundial, desvendando sua
lógica, suas imposições e a liberdade que ela nos dá.
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Esta realidade, porém, tem outro lado que os protagonistas dessa nova
opinião pública, entre eles as grandes empresas de tecnologia de informação,
blogueiros e net-ativistas, não mostram.
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Doutorando e Mestre em Ciências Sociais (PUC-SP) e Bacharel em filosofia (USP).
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MACHADO, Jorge Alberto Silva. É professor-doutor da Escola de Artes, Ciências e
Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo. Graduado em Ciências Sociais pela USP-
SP , doutor em Sociologia pela Universidade de Granada e pós-doutorado na Universidade de
Campinas (2004). Realiza pesquisas junto ao GPOPAI (Grupo de Estudos em Políticas Públicas
de Acesso à Informação).
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Paulo Nassar é escritor e professor doutor da Escola de Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo (ECA-USP).
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Sergio Amadeu é sociólogo e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP),
professor adjunto da Universidade Federal do ABC (UFABC) e autor de Exclusão Digital: A Miséria
na Era da Informação (Fundação Perseu Abramo, 2001) e Software Livre: A Luta pela Liberdade
do Conhecimento (Fundação Perseu Abramo, 2004
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Essas são algumas das questões que este estudo se propõe. Para tanto se
fará um levantamento dos movimentos ocorridos no período de 10 anos na cidade
de são Paulo, citando, como exemplo, A Lei Azeredo (2008), Churrascão da
Gente Diferenciada (2011), o festival moinho vivo (2012), e buscar-se-a conhecer
de outros movimentos como: O caso Somos Todos Pinheirinho (2012). O Fórum
Social Mundial (2001) em Porto alegre; Revolta do buzu (Salvador) (2003); Fora
Sarney (Twitter) 2008; A Marcha da Liberdade/Maconha (Brasil) (2011); e mais
recente em 2012, o Movimento desocupa (Salvador), e ainda, as eleições
presidenciais em 2010 onde a internet foi meio decisório nas abordagens, com o
surgimento de grande números de blogs políticos.
Objetivos
Neste sentido, o ativismo digital pode ser praticado por qualquer pessoa
que tenha acesso à internet e de várias formas. A partir de ações individuais,
conectamos a pessoas de todo o mundo por um objetivo comum, sejam eles,
políticos, ideológicos, sociais ou culturais. Entende-se, portanto, da necessidade
de analisá-lo, bem como de contribuir para que seu uso seja em prol do bem
comum, bem como, suas influências mobilizadoras na construção de políticas
públicas inclusivas no sentido de levar conhecimento, sabedoria e
conscientização à maioria da população brasileira.
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ATIVIDADES PERIODO/MESES
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
01 Levantamento de literatura
02 Leitura e Identificação das fontes
de obtenção dos dados
03 Reunião de orientação
04 Coleta dos dados
05 Elaboração do relatório com os
resultados das atividades de
pesquisa (após 4 meses)
06 Pesquisa documental e de campo
exploratória
07 Análise e interpretação dos dados
08 Reunião de orientação
09 Elaboração do relatório com os
resultados parciais da pesquisa
(após sete meses)
10 Revisão bibliográfica
11 Redação preliminar
12 Reunião orientação final
13 Revisão do texto e redação final
14 Apresentação dos resultados
finais da pesquisa
Referências
NASSAR, Paulo. Uma nova opinião pública. Será?Revista e, São Paulo, ano
18, n.11, p.42-43, maio 2012. Mensal.