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Mídia, Política e Poder

Democracia e Internet

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Dr.ª Rosângela Paulino de Oliveira

Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Democracia e Internet

• Democracia e Internet;
• A Midiatização da Política Contemporânea;
• O Marketing Político e a Visibilidade do Poder.


OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Compreender o conceito de democracia;
• Refletir como a rede de computadores e o marketing político modificaram o sentido de exer-
cício da cidadania e a sua relação com o processo democrático.
UNIDADE Democracia e Internet

Democracia e Internet
“A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo” Abraham Lincoln
(1809-1865), presidente dos Estados Unidos.

Iniciaremos esta Unidade esclarecendo o que é democracia, um conceito que


muitos dizem saber do que se trata, mas que – como veremos – não é bem assim, ca-
bendo sempre esclarecer, dialogar e, principalmente, lutar para que seja respeitada.

Figura 1 – Democracia
Fonte: Getty Images

Segundo o dicionário Michaelis (2020), a democracia é uma forma de governo


em que a soberania é exercida pelo povo, onde cada cidadão tem sua participação.
Conceito amplo e na contemporaneidade, vemos a democracia aparecer constante-
mente tanto nos discursos políticos, quanto nas manifestações sociais. Todos querem
justificar as suas ações como algo que faz parte da luta pela democracia e de combate
às forças que querem derrubá-la. É uma garantia sempre ameaçada e que desafia as
potências mundiais. Segundo o cientista político Robert Dahl (1989), nas sociedade
modernas é necessária não uma democracia, mais sim uma poliarquia, ou seja, um
governo de muitos, que consegue, de verdade, absorver melhor as diferenças dentro
da sociedade e refletir melhor a vontade da população. Aí sim podemos dizer que
haveria justiça e participação popular concreta. De acordo com o autor, as principais
características da poliarquia são:

Veja o que é poliarquia, disponível em: https://bit.ly/2VEKk9b

• Liberdade de formar e aderir a organizações;


• Respeito às minorias e busca pela equidade;
• Liberdade de expressão;
• Direito a voto;
• Elegibilidade para cargos públicos;
• Direito de líderes políticos disputarem apoio e, consequentemente, conquista-
rem votos;

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• Garantia de acesso a fontes alternativas de informação;
• Eleições livres, frequentes e idôneas;
• Instituições para fazer com que as políticas governamentais dependam de elei-
ções e de outras manifestações de preferência do eleitorado.

Portanto, falar de democracia é muito mais complexo do que imaginamos, muitas


são as vozes e os direitos que deveriam ser garantidos, ouvidos e representados. Para
o autor, se algum sistema conseguir garantir essa poliarquia, seria considerada uma
democracia perfeita; mas para isso é necessário muito esforço e vontade política – e
quando observamos tudo o que acontece nas redes sociais, nos portais de internet
etc., vemos que tudo isso fica ainda mais complexo.

Será que as atuais democracias estão dispostas a garantir esses direitos e pluralidades? Será
que os nossos governantes – municipais, estaduais ou federais – estão criando formas de
garantir o pleno exercício da democracia?

A Midiatização da Política Contemporânea


Com a popularização da internet o cenário político e social sofreu inúmeras mu-
danças. O cidadão deixou de ser invisível, passando a interagir com o seu semelhante
em escala não só local como também global.
As tecnologias de informação e comunicação, sobretudo as redes sociais
da internet, não são apenas ferramentas de descrição, mas sim de cons-
trução e reconstrução da realidade. Quando alguém atua por meio de uma
dessas redes, não está simplesmente reportando, mas também inventan-
do, articulando, mudando. Isto, aos poucos, altera também a maneira de
se fazer política e as formas de participação social. (SAKAMOTO, 2013)

Figura 2 – Sociedade em rede


Fonte: Getty Images

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As diversas plataformas e meios de comunicação possibilitados pelas redes de


internet abriram espaço para que diferentes formas de manifestações pudessem
acontecer e conectar pessoas, a exemplo das manifestações que deram origem à Pri-
mavera Árabe – na Tunísia, em 2010 –, ao Occupy Wall Street – nos Estados Unidos,
em 2011 – e ao Movimento Passe Livre – no Brasil, em 2013 –, conforme atesta
Manuel Castells (2003), em Redes de indignação e esperança. Através desses meios
a sociedade se articula, divulga causas e agendas, faz petições on-line, hackativismo,
pauta questões e discussões que a mídia tradicional insiste em deixar fora da agenda
de notícias, além de revelar um novo caminho para provocar mudanças.

O Hacktivismo (junção das palavras hacker e ativismo) é uma forma de protesto contra gover-
nos e empresas, promovendo ideias com relação à liberdade política e de expressão, direitos
humanos, ética, entre outras. Embora exista desde os anos 90, esse termo se popularizou
somente em meados de 2003, com o surgimento do grupo Anonymous, conhecido princi-
palmente por suas práticas de ciberativismo. Leia mais sobre em: https://bit.ly/3dSrSzW

Assista à “Democracia na Era da Internet”, disponível em: https://bit.ly/3gcCNGc

Os diversos movimentos contemporâneos atestam a força da internet e como


a web se tornou um meio essencial de informação e comunicação nas diferentes
sociedades mundiais. O ciberespaço propicia amplo âmbito de articulação como
nunca visto. A sua marca principal é a possibilidade de unir pessoas altamente hete-
rogêneas e multifacetadas, que com facilidade utilizam as Tecnologias de Informação
e Comunicação (TIC) como ferramentas para a mobilização das massas, já que no
ciberespaço todas as culturas, vozes e os povos passam a ser representados da forma
mais ampla possível.

O fato é que na “sociedade da informação”, amplamente estudada por autores


como Manuel Castells e Pierre Lévy, a internet é vista como um instrumento que
abre caminhos e desenvolve – mas não muda – os comportamentos de grupos e pes-
soas, visto que apenas se apropriam do meio, amplificando-se e se potencializando
a partir do que já são.

Defendem que para o fortalecimento da democracia são necessárias não apenas


estruturas comunicacionais eficientes e instituições propícias à participação, mas
também as motivações corretas, o interesse e a disponibilidade dos próprios cida-
dãos para se engajarem em debates.

Castells (2003) acredita ser verdade que as ferramentas da internet devam ser
projetadas para atender às demandas de modelos democráticos mais participativos;
mas as práticas e instituições políticas também precisam ser repensadas a fim de
incorporarem as contribuições trazidas pelas inovações tecnológicas. Para esse au-
tor, onde existe burocratização política, assim como política estritamente midiática
de representação cidadã, a internet funciona como um simples quadro de anúncios.

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Castells (2003) argumenta ser necessário mudar a política para alterar a internet e,
a partir de então, o uso político da internet poderá se converter em uma mudança
política em si. Afinal, há uma revolução tecnológica acontecendo e transformando
tudo e todos. Uma ruptura que perpassa todos os campos da vida: comunicação,
economia, política, cultura, trabalho, lazer, entretenimento, educação, relações inter-
pessoais etc. – nada ou ninguém ficará imune.

Então, necessitamos ver como essa revolução digital e comunicacional poderá aju-
dar, de alguma maneira, a melhorar a política e cultura cidadã no Brasil e mundo. Para
isso é necessário muito mais que boa vontade, tratando-se de considerável esforço
para que todas as camadas da sociedade estejam inseridas nesta transformação.

É consenso nas diversas áreas do saber que para atender às necessidades de acesso
e utilização da internet é necessário criar mecanismos que possibilitem ampliar a base
democrática de acesso. Conforme Esteves (2003), é fundamental reduzir os custos,
ampliar a gratuidade de acesso em locais públicos, além de aumentar o acesso do pú-
blico a documentações oficiais, arquivos eletrônicos e bases de dados. Só assim garan-
tiremos o uso mais democrático deste meio tão importante na Contemporaneidade.

O fato é que nesse cenário de mudanças a população brasileira alterou a forma como
se comunica sobre assuntos em geral e, principalmente, sobre política. As mídias tradi-
cionais como as revistas e os jornais impressos, o rádio e a televisão foram perdendo a
hegemonia no campo da mediação e comunicação. O Brasil é o quarto país no ranking
mundial de acesso à internet, com mais de 120 milhões de usuários. Apesar desses nú-
meros, a concentração ainda está nas grandes cidades e nos centros urbanos.

Com a percepção da força do ciberespaço os políticos souberam como ninguém


utilizar as redes sociais para se comunicar com os eleitores nas eleições de 2018
e continuam mantendo esse diálogo desde então. Estudos demonstram que Jair
Bolsonaro, que começou com pouca visibilidade e expressão no meio televisivo,
transformou-se em um gigante nas redes sociais, passando de 6,9 milhões de segui-
dores – somando Facebook, Twitter, YouTube e Instagram – em janeiro de 2018,
para 17,1 milhões em pouco menos de dez meses. No mesmo período, Fernando
Haddad saltou de 742 mil para 3,4 milhões, segundo Avelar (2018).

Quem não se lembra de quando Bolsonaro levou uma facada durante um comício
em Juiz de Fora, MG? A partir desse evento os vídeos publicados por Bolsonaro em
sua página e os posts no Twitter superaram qualquer expectativa de acesso – foram
mais de 6,4 milhões de visualizações.

Esse evento fez com que Bolsonaro conquistasse seguidores que antes não davam
muita atenção à política, angariando principalmente milhares de ativistas, os quais
passaram a divulgar em suas próprias páginas e em grupos de WhatsApp, mensagens
e notícias sobre todos os passos do presidenciável com um furor nunca visto. Rapida-
mente essas mensagens passaram a ser questionadas, pois algumas eram verdadeiras
e outras fakes, dando origem a maior onda de fake news da história eleitoral do país e
popularizando o termo – que passou a fazer parte do vocabulário nacional. Contudo,
sabemos que processo político dessa natureza não ocorreu somente no Brasil.

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Barack Obama, Jair Bolsonaro e Donald Trump viraram ícones do uso dos mo-
dernos meios de comunicação para os diálogos com os eleitores. São casos que me-
recem ser averiguados com tempo e dedicação, pois têm muito a nos ensinar sobre
democracia e contrademocracia.

Para o filósofo Wilson Gomes (2006), a busca pela participação massiva do pú-
blico nos assuntos políticos através da internet é de suma importância, embora não
mais importante do que garantir que existam amplos canais e oportunidades para
que qualquer cidadão possa participar ativamente das tomadas de decisão, envolven-
do-se na esfera pública e vida política com qualidade (GOMES, 2006, p. 41).

O Marketing Político e a Visibilidade do Poder


Conforme vimos, o advento da internet e a invenção de novas técnicas de co-
municação mexeram com as vidas das pessoas e com a forma de se fazer propa-
ganda política.

Figura 3 – Marketing político


Fonte: Getty Images

Você se lembra dos “santinhos” que eram distribuídos nas ruas e “bocas de urna”
nos períodos eleitorais? Pois é, a Justiça Eleitoral proibiu a distribuição nas ruas
devido à quantidade de sujeira que provocavam, mas principalmente por causa da
tentativa de manipular o eleitor no dia das eleições. Mas o fato é que não são mais
necessários, dado que a internet tem cumprido muito bem essa função.

A propaganda política passou a ganhar um novo e mais estratégico formato de


comunicação, produzido pelo denominado marketing político.

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Mas o que é marketing político? Nos dicionários esse termo aparece como um
conjunto de ações voltadas à construção de uma imagem positiva em torno de um
projeto, de uma organização ou de um agente público – sendo muito mais que isso.
Trata-se de uma estratégia que tem como objetivo conquistar a simpatia e o apoio
popular através da divulgação das ações, ou contribuindo para posicionar determina-
do candidato à frente dos demais em um processo eleitoral e chegar ao seu objetivo,
ou seja, à sua eleição.

Para conseguir êxito, os profissionais de marketing que atuam em uma campa-


nha podem usar diversos canais para informar os eleitores, destacar feitos do can-
didato, estruturar campanhas, fazer pesquisa de opinião, análises e estatísticas que
garantam o seu posicionamento frente aos concorrentes.

Entre as estratégias ofertadas estão as campanhas por e-mail, Twitter, mídias so-
ciais, além de uma infinidade de ações para conectar potenciais eleitores e moldar a
opinião pública. Para popularizar um candidato vale levá-lo a um talk show, a feiras
populares e locais públicos onde o “povão” está – para dar uma visão multidimen-
sional à figura do candidato.

Portanto, o papel do marketing político na atualidade é destacar uma vertente


altamente profissionalizada, com a utilização de diversos métodos que se valem do
que há de mais moderno em termos de tecnologia para atingir os resultados deseja-
dos. A internet está aí com todas as “janelas” abertas para facilitar esse trabalho e
a tarefa de conversar com o público, fazer o candidato ser notado e se destacar dos
demais com uma imagem que satisfaça aos desejos da maioria.

As estratégias de marketing levam em conta além do período da campanha elei-


toral, o chamado dia seguinte também. Perdendo ou ganhando, mais principalmente
ganhando, é necessário administrar a carreira dos políticos com maestria para que
sua imagem se consolide de forma positiva e os eleitores e seguidores se lembrem
dele nas próximas eleições.

Um bom exemplo disso é como tem sido tratada a saída do ex-ministro da justi-
ça e segurança pública do Brasil, Sérgio Moro: em menos de uma semana de seu
afastamento várias notícias e pesquisas surgiram nos meios de comunicação sobre
os seus próximos passos. A Paraná Pesquisas fez um levantamento apontando que
56% do público apoiam a candidatura de Moro à Presidência, em 2022. Em entre-
vista à revista Época, o senador Álvaro Dias também já expressou o seu desejo de
ver Moro candidato à Presidência nas próximas eleições e afirma que o ex-ministro
é o candidato mais popular do País.

Leia as seguintes reportagens:


• Maioria acha que Moro deve ser candidato a presidente em 2022, diz pesquisa,
disponível em: https://bit.ly/3eThidn
• Álvaro Dias quer Moro candidato a presidente em 2022: “injustiçado por Bolsonaro”,
disponível em: https://glo.bo/2NNuWmo

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Resumindo, por trás dessas pesquisas e matérias jornalísticas há todo um traba-


lho de marketing político para manter a imagem do ex-ministro com a força que
ganhou durante as investigações da Operação Lava Jato e de sua entrada no gover-
no federal. O marketing político é essencial para espalhar mensagens e informar o
público sobre as ações e o posicionamento do ex-ministro, tal qual acontece com o
marketing tradicional.

Vale lembrar que, atualmente, com o poder das mídias sociais essas mensagens e
ideias de campanha antecipada são consumidas e compartilhadas de maneira mais
fácil e rápida por seguidores ou não até viralizarem e caírem no gosto do público.
As melhores e mais bem-sucedidas campanhas de marketing político funcionam
assim, acompanhando a trajetória do candidato ou da personalidade em todos os
momentos antes, durante e depois de sua eleição e associando a sua vida com as
necessidades do eleitor, do que espera de seu representante.

Resumindo, marketing político é uma das ferramentas indispensáveis na atuali-


dade. É através do qual que os candidatos a qualquer cargo conseguem definir es-
tratégias que os aproximem dos eleitores, criando uma verdadeira comunidade entre
seguidores e defensores, levando-os ao objetivo maior que é a vitória nos pleitos po-
líticos. No passado esse ativismo político era feito pela militância com muito esforço,
mas hoje, com a popularização das mídias sociais – conforme temos explorado desde
o começo – ficou mais fácil agrupar eleitores em um mesmo lugar e aparecer não
apenas em âmbito local, mas nacional; para isso basta ter, por exemplo, grupos no
Facebook, no WhatsApp, canal no YouTube e/ou conta no Twitter. Novos tempos,
inéditas relações de poder.

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Livros
Showrnalismo: a notícia como espetáculo
ARBEX JUNIOR, J. Showrnalismo: a notícia como espetáculo. 4. ed. São Paulo:
Casa Amarela, 2005.
Transformações da política na Era da Comunicação de Massa
GOMES, W. Transformações da política na Era da Comunicação de Massa.
São Paulo: Paulus, 2006.
Comunicação e espetáculo da política
WEBER, M. H. Comunicação e espetáculo da política. 2. ed. Porto Alegre, RS:
UFRGS, 2000.

Vídeos
Cidadania 2.0 – participação popular na política através das tecnologias digitais
https://bit.ly/3dKnjI4

Filmes
Democracia em vertigem
https://youtu.be/vwZ5m10y1rQ

Leitura
O uso das redes sociais em manifestações
https://bit.ly/3dSmbC2
Um resumo, país a país, dos protestos que abalam o mundo árabe
https://bit.ly/3dOk3ez
Em São Paulo, o Twitter e o Facebook foram às ruas
https://bit.ly/2NLHKdd
Ciberativismo – a nova ferramenta dos movimentos sociais
https://bit.ly/3eQrGTn
Robert Dahl (1915-2014): poder político, liberalização e contestação nas democracias
https://bit.ly/2YN8RL8

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Referências
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Sites vistados
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michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/democra-
cia/>. Acesso em: 25/06/2020.
SAKAMOTO, L. Em São Paulo, o Twitter e o Facebook foram às ruas. Blog do
Sakamoto, 21 jun. 2013. Disponível em: <https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.
com.br/2013/06/21/e-em-sao-paulo-o-facebook-e-o-twitter-foram-as-ruas-literal-
mente>. Acesso em: 11 jun. 2020.

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