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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO


CURSO DE LETRAS E LITERATURA – LICENCIATURA PLENA

QUENYA:
O Idioma Élfico no Mundo de Tolkien

Cuiabá
2009
ALINE DOS SANTOS ROSSI

QUENYA: O IDIOMA ÉLFICO NO MUNDO DE TOLKIEN

Trabalho apresentado ao Curso de Letras da UFMT -


Universidade Federal de Mato Grosso, para o 1° Ano.
Docente: Maria Perla
Disciplina: Leitura e Interpretação de Texto
Turma: 1° Ano – Letras Língua Portuguesa e Literatura –
Licenciatura Plena
Unidade: Cuiabá – Mato Grosso

Cuiabá
2009
Quenya: O Idioma Élfico no Mundo de Tolkien
Aline dos Santos Rossi1

RESUMO

Este trabalho apresenta estudos sobre o idioma élfico “Quenya”, também chamado de “alto-élfico”,
inventado pelo Profº. John Ronald Reuel Tolkien – escritor e filólogo da universidade britânica de
Oxford –, em meados de 1915, e sua repercussão atual. Esta língua fictícia é a mais completa do
autor, que proporciona, inclusive, um sistema fonético ao final do livro O Senhor dos Anéis
(volume único) para direcionar a pronúncia do leitor que queira aprender a língua élfica.

Palavras-chave: Tolkien. Linguística. Élfico.

INTRODUÇÃO

O Quenya é a principal e mais completa das línguas criadas por Tolkien. Nesse trabalho,
esse idioma será referido muitas vezes como eldarin, pois, no livro, era falado pelos elfos eldar – e
estes, quando vieram ao mundo, viram primeiro às estrelas e a elas chamaram el, o que lhes deu o
nome de eldar o “povo das estrelas”.

Essa língua teve influências do grego, finlandês e, principalmente, do latim europeu. Foi
grafada muito próxima deste último e, por vários outros motivos de semelhança, é chamada por
Tolkien de “latim élfico”. Também a pronúncia se assemelha, embora a língua élfica seja muito
mais “sussurrada”.

O Quenya possui dois sistemas de escrita: os Tengwar ou Tiw, para escrita comum
cursiva, com 36 caracteres; e o Cirth ou Certhas, escritas rúnicas usadas para entalhar ou esculpir,
com 58 caracteres. Além disso, pode ser encontrado, ao final do volume único do livro O Senhor
dos Anéis, uma apresentação acerca da fonética desse idioma, para facilitar a pronúncia.

1
Graduanda do curso de Letras com habilitação em Língua Portuguesa e Literatura pela Universidade Federal de Mato
Grosso.
Hoje existem vários estudos, feitos por fãs do autor, ensinando como falar ‘quendiano’ e
até mesmo um livro com autoria de Helge Fauskenger intitulado “Quenya – O mais belo idioma
élfico”. O Quenya é um exemplo de língua fictícia que teve uma boa e importante repercussão no
mundo real.

IDIOMA OU NÃO?

Como chamar de língua/idioma um sistema que não tem um grupo de falantes fixo e
uma evolução própria dentro de considerada sociedade? Sob esta perspectiva, o Quenya não pode
ser classificado como língua, pois não tem, por exemplo, palavras que definam “cirurgia” ou
“transplante” e nem uma comunidade que o tenha como língua nativa.

No entanto, no contexto do livro em que deve ser analisado, Quenya é uma língua
estabelecida pela raça élfica, com direito a não só um, mas sim dois sistemas de escrita (Tengwar e
Cirth) que evolui e se aprimora no decorrer dos anos na Terra-média de Tolkien e é falada por
muitos povos, apesar de ser a língua-mãe apenas dos elfos.

O sistema de Tengwar é composto por 36 caracteres e é usado como escrita cursiva,


para ser feito com pena e tinta. Já as Cirth compõem o sistema rúnico, que possui 58 caracteres e é
usado para entalhes e esculturas.

Note-se que não é usada a definição de alfabeto para ambos os sistemas. Os caracteres
iniciais não tinham valor estável, mas foram fixando seus valores na repetição das combinações
através do tempo e do uso. Outro motivo para não serem considerados alfabetos é que o sistema
empregava diacríticos para representar vogais, não tendo “letras completas”. As vogais, de fato,
completas foram contribuições tardias das demais raças, utilizando das combinações.

No apêndice sobre as letras, Christopher Tolkien explica que as letras primárias eram
compostas por um telco (haste) e um lúva (arco) (p. 1182, 2003), essas eram as características de
uma oclusiva surda (/p/, /t/, /k/). Quando o arco era dobrado, significava “adição de voz”, o que
tornava o signo vozeado; quando a haste era levantada (esta era, normalmente, baixa) essas
consoantes tornavam-se aspiradas (como o th no inglês think).
Mesmo não sendo uma língua real e devendo vocabulário para os dias atuais, o Quenya
tem grande repercussão hoje. A revista Superinteressante publicou uma matéria sobre as dez línguas
artificiais mais faladas no mundo, e o Sindarin2 aparece em terceiro lugar com 10 mil falantes,
perdendo apenas para o Esperanto (primeiro lugar, com 200 mil) e Klingon (Jornada nas Estrelas,
com 20 mil).

Como já mencionado anteriormente neste trabalho, vários estudos foram feitos com o
intuito de ensinar o Quenya, incluindo o livro de Helge Fauskenger. Dado o vocabulário escasso, os
fãs inovaram o máximo possível dentro da ortografia quendiana. Essa inovação é chamada de neo-
quenya.

Assim, podemos dizer que o Quenya é um idioma de berço literário-fantástico, e mesmo


sendo língua nativa de um povo igualmente fictício, tem relevantes dez mil falantes do mundo real e
dispõe até de evolução, afinal já existe o neo-quenya com seus neologismos élficos.

O LATIM ÉLFICO: SIMILIARIDADES

É fato que o Quenya é um idioma criado sobre bases latinas, isso é indubitável e,
inclusive, foi afirmado por Christopher Tolkien, filho do autor, em um dos apêndices do livro O
Senhor dos Anéis.

Fica claro que a proximidade destes dois idiomas foi intencional quando analisado não
só sua grafia, mas também cada um em seu contexto: o Quenya é apresentado, na Terra-média,
como um idioma “arcano”, em desuso comum, que acabou virando língua cerimonial para dar
títulos a documentos e reis, compor canções importantes e ser usada em ocasiões especiais, etc. Ou
seja, tal qual o Latim é hoje.

Quanto à grafia, segue um quadro comparativo:

Letra Som
C K (Celeb = Keleb)
Ch K (como no alemão bach)
G Gu (Pt Guerra, ing Give)
2
O sindarin é a segunda língua élfica e deriva do Quenya; é também a que mais aparece no livro O Senhor dos Anéis. O
sistema rúnico Cirth é, na verdade, a representação dos sons sindarin, mas fica apresentado como quendiano, visto que
o sindarin descende do primeiro e tem nele sua base.
Ph F (Raphael)
S Ss (como no segundo “s” de salsa)
Ty/Ti3 Ts (como em tiara)
W/V4 U (ing. white)
Y I (ing. you, latim Lyra)
Tabela 1 - Quadro comparativo de Latim e Quenya

Outra semelhança percebe-se quanto aos ditongos. Em élfico, ocorrem os ditongos: ui,
ai, oi, iu, eu, au – estes são pronunciados na mesma sílaba, como no latim thesaurus. Como explica
Christopher, no apêndice “E” d’O Senhor dos Anéis: “Todos os demais pares de vogais são
dissilábicos. Isto é frequentemente indicado escrevendo-se ëa (Eä), ëo, Oe.”. (TOLKIEN, 2003, p.
1178)

ESTRUTURA QUENDIANA

O alto-élfico é declinado em nove casos gramaticais: nominativo, acusativo 5, genitivo,


dativo, instrumental, possessivo, alativo, locativo e ablativo; todos explicados a seguir:

Nominativo: é a forma básica do substantivo. Desinências: plural -r ou -i, plural


partitivo -li, dual -t ou -u.

Acusativo: nota-se pelo alongamento da vogal final do substantivo, como em cirya


(nominativo de “navio”) e ciryá (acusativo). Desinências: plural -i, plural partitivo -lí, dual:
alongamento final. Palavras terminadas em consoantes não possuíam acusativo distinto.

Genitivo: geralmente, corresponde à preposição “de”, em português; no singular,


substitui quando a terminação da palavra for -a (ex: Varda, gen. Vardo) e sobrepõe quando
terminado em o. No plural, adiciona-se -on ao nominativo plural da palavra, e não ao seu radical.
Singular -o, plural -on, plural partitivo -lion, dual -to.

Dativo: desinência singular -n, plural -in, plural partitivo -lin, dual nt.

Instrumental: indica o instrumento com a qual algo é feito. Ex: i carir quettar ómainen,
“aqueles que formam palavras com vozes”. Desinências: Sg. -nen, pl. -inen, pl. part. -línen, dual -nten.
3
O “ty” élfico corresponde ao “ti” latino.
4
O “W” élfico corresponde ao “V” latino.
5
Este caso deixou de existir no quenya moderno.
Possessivo: sua desinência varia; quando terminado em consoante, usa-se -wa, senão emprega-
se -va. Sua função não deve ser confundida com a do caso genitivo, pois aqui a preposição “de” indica
possessão, e no outro teria sentido de origem, como “vir de”. Desinências: singular -va ou -wa, plural -iva,
plural partitivo -líva, dual -twa.

Alativo: corresponde a “para, para dentro” e “em, sobre”. Suas desinências são: singular -nna,
plural -nnar, plural partitivo -linna(r), dual -nta.

Locativo: indicado pela desinência singular -ssë e plural -ssen, plural partitivo -lisse(n) e dual
-tsë, com significado de “em” ou “no”, referente a lugar.

Ablativo: significa “de”, “proveniente de” ou “fora de”. Desinências: singular -llo, plural -llon
ou -llor, plural partitivo -lillo(n) e dual -lto.

Note-se que os substantivos têm quatro flexões de número (singular, plural, plural
partitivo e dual). O partitivo plural indica um plural indefinido, por exemplo, um grupo de elfos
(alguns) vindo de um grupo ainda maior (muitos). Já o dual representa pares naturais ou lógicos,
coisas que estão relacionadas. Toma-se como exemplo o par de mãos, ou o par de olhos, do corpo
humano.

Quanto à conjugação de verbo, são conhecidos cinco tempos verbais: aoristo, presente,
pretérito, perfeito e futuro.

O tempo aoristo não existe mais nas línguas modernas, mas é uma conjugação existente
nas línguas indo-européias, como o sânscrito. Aoristo, em grego, significa “sem limite”, pois o
verbo não indica duração ou acabamento. É usado, na obra, para indicar verdades universais. Em
verbos de final -i aplica-se a desinência -ë para indicar tempo aoristo, e o plural é notado pela
desinência -r.

O tempo presente é também chamado de forma continuativa, considerado como ação


corrente; pode ser reconhecido pela desinência -a no final do verbo.

Acerca do pretérito, sua desinência final, normalmente, é -ë, derivado de -në – a forma
mais comumente apresentada.

Ingrid Seelaender, no site Dúvendor, explica o tempo perfeito: “[...] expressa a idéia de
uma ação que foi completada no passado, mas que ainda é "relevante" para o momento presente,
geralmente porque seus efeitos ainda são sentidos”. Todas as formas no tempo perfeito recebem a
desinência -ië (pl. -ier).

O tempo futuro recebe a desinência -uva (pl. -uvar) e, além da função conhecida, pode
expressar desejo, como na frase considerada em tempo futuro: “que eles possam guardar”.

Além dos tempos verbais, o Quenya também tem possui modo infinitivo, gerúndio e
imperativo.

O infinitivo assemelha-se em forma ao tempo aoristo, pois é reconhecido pela desinência -ë,
como em quetë (falar). Esse modo também pode funcionar como gerúndio. Tome-se de exemplo a língua
inglesa, que usa, por exemplo, “Smoking is not allowed”; o verbo (smoking) está no gerúndio, no entanto
não se usa a tradução “Fumando não é permitido”, mas sim “Fumar não é permitido”. A desinência, nesse
caso, é -ië.

O imperativo é o modo mais simples, e pode ser formado colocando a partícula á em frente a
um verbo similar ao infinitivo, como um aoristo sem desinência. O verbo carë (fazer), por exemplo, se
adicionado a partícula á, torna-se á carë; formando a frase imperativa “não faça!”. Uma forma comum de
imperativo negativo é Ava, que significa “não”.

Há também o modo superlativo ou intensivo, este é indicado pelo prefixo an-. Como em
calima “brilhante” e ancalima “a mais brilhante”.

Quanto aos pronomes, sejam possessivos ou pessoais, eles não possuem palavras próprias.
Mas aparecem como sufixos afixados em verbos e substantivos. No entanto, por falta de fontes, não será
dado detalhes acerca desta classe gramatical.

REPERCUSSÃO ATUAL DO IDIOMA FICTÍCIO

Como idioma completo que é, o Quenya deu origem a inúmeros grupos de estudos e
entusiastas. Já foi mencionada sua dimensão, englobando 10 mil falantes, que o coloca em 3º lugar
como a língua fictícia mais falada do mundo; também já foi dito que esse idioma foi inovado pelos
fãs da obra, expandindo seu vocabulário dentro das possibilidades, fato que gerou o neo-quenya.
Entende-se, aqui, o neo-quenya como uma evolução do idioma principal. O maior texto
escrito, nessa categoria, pertence à Fauskenger, e é uma “tradução” dos textos bíblicos do apóstolo
João; o texto abarca o Evangelho, as três cartas e o Apocalipse. Inclui-se, aqui, o diálogo
apresentado no filme O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson, visto que foi uma adaptação do idioma.

Ainda se tratando de neo-quenya, o site Valinor6 (www.valinor.com.br) disponibiliza


uma lista com cerca de duzentos nomes traduzidos para o Quenya (poucos estão em Sindarin). As
traduções não são aleatórias, mas sim feitas traduzindo os significados dos nomes para a língua
élfica (ex: o nome ‘Amanda’ é de origem latina e significa adorável, amável. Sendo assim, em
élfico procura-se um equivalente para o significado do nome; logo, Amanda em élfico é Melima).

É de consenso geral que a obra de Tolkien não se limita aos fãs de primeira impressão,
por outro lado, são estudiosos de todos os níveis e de todos os cantos do mundo. No Brasil, o
primeiro trabalho acadêmico sobre Tolkien foi uma tese de mestrado chamada “Pseudotradução,
linguagem e fantasia em ‘O Senhor dos Anéis”, de autoria de Dircelene Fernandes Gonçalves, aluna
da Universidade de São Paulo (USP).

Expandindo as localidades, tem-se ainda o primeiro jornal acadêmico “Tolkien Studies: An


Annual Scholarly Review”, completamente voltado para Tolkien e suas obras, lançado pela West Virginia
University. Outros núcleos importantes de estudos aprimorados sobre Tolkien:

Elvish Linguistic Fellowship - organização internacional voltada para estudos acadêmicos das
línguas criadas por Tolkien, dirigida por Carl F. Hostetter, fundada em 1988 por Jorge Quiñónez. A ELF é
responsável por dois impressos periódicos: Vinyar Tengwar (revista indexada pela Modern Language
Association) e Parma Erdalaberon, jornal eletrônico dedicado às línguas da Terra-média em geral.

Tolkien Society - fundada em 1969, esta é uma organização internacional de caridade


educacional, registrada no Reino Unido, que promove eventos e possui dois impressos regulares: o boletim
bimestral Amon Hen, com artigos, resumos, artes e etc.; e a revista anual Mallorn, com caráter mais sério,
apresenta artigos e ensaios sobre as obras.

Quettar - uma das revistas mais antigas pertencente à Linguistic Fellowship of The Tolkien
Society, editado por Julian C. Bradfield. Hoje a revista está em estado de “hibernação”.

6
Valinor é o maior site/fórum brasileiro sobre Tolkien, feito por fãs do autor, e conta com professores e escritores
estudiosos dessa obra da literatura fantástica.
Tyalië Tyelelliéva - revista eletrônica de linguística tolkeniana, editada por Lisa Star desde
1994. Publica poemas e textos em élfico, também artigos e demais matérias sobre as línguas e alfabetos da
Terra-média.

Mellonath Daeron - o grêmio linguístico da Sociedade Tolkeniana de Estocolmo (Stockholm


Tolkien Society). Apresenta estudos sobre as línguas criadas por Tolkien, com foco nas línguas élficas,
Quenya e Sindarin.

Taruithorn - página eletrônica da Sociedade Tolkeniana de Oxford (Oxford Tolkien Society); a


sociedade vigora desde 1992.

Estes são alguns dos principais grupos de estudos tolkenianos, entre muitos outros.

Para concluir o trabalho, uma curiosidade que não deve passar


batida: o site Valinor criou o “Dia de falar élfico”. Nesta data, dia 07 de Julho,
todos os fãs (que acompanham o site) falam em élfico o dia todo - e não se
restringem ao fórum do site, mas sim para onde quer que estejam.

Figura 1 - Dia de Falar Élfico (Valinor)


CONCLUSÃO

A abrangente extensão do Quenya, criado por Tolkien, deixa claro como esta língua é completa
e como teve boa repercussão fora do seu contexto literário. Severos dez mil falantes de um idioma fictício
não é um número pequeno ou corriqueiro.

Tolkien foi tão minucioso em sua criação, que o Quenya chega a parecer uma língua antiga,
porém real, e que poderia, sim, vigorar hoje em dia (como os fãs mostram em suas inovações neo-quenya).
Relevante considerar que esta não é uma língua simplesmente imaginária; mas, antes, baseada em idiomas
reais (finlandês, grego e latim), e que corresponde às expectativas como língua inventada. Ela apresenta
nove declinações, classes gramaticais como qualquer outro idioma: artigo, pronome, sujeito, verbo, etc.,
um agradável sistema fonético e, claro, formas de escrita. Mais longe ainda: em seu contexto literal, essa
íngua possui outra língua, que dela deriva, e também dialetos, sua evolução contém contribuições da maior
parte das raças da Terra-média de Tolkien, não estando restrita aos elfos, seus falantes nativos.

Grande parte dos livros de Tolkien foi feita para contar história aos seus filhos, no entanto, sua
leitura está visivelmente direcionada para um público mais velho. Assim, deixa de ser apenas uma obra
infanto-juvenil, para ser objeto de estudos de professores e acadêmicos que partilham da admiração pela
obra. É indiscutível a grande repercussão que os encantamentos da Terra-média têm hoje e a influência
que esta obra causou e ainda causa nos leitores de todo o canto do mundo.
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