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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS

Transcrição e análise de variantes do projeto Minas Fala

Trabalho final da disciplina

Introdução ao Estudo da Língua

Portuguesa I, sob a orientação da


Profª. Drª Vanessa Martins do Monte

Henrique Teixeira Lima, Nº USP: 12522763

2º horário - matutino

São Paulo

07- 2021
1. Introdução

O português brasileiro é uma língua que possui muitas variações regionais,


isso se dá porque, “toda língua varia, isto é, não existe comunidade linguística
alguma em que todos falem do mesmo modo, a variação é o reflexo de
diferenças sociais, como origem geográfica e classe social, e de circunstâncias
da comunicação”, (CAMACHO, 2011, p. 35). Sendo assim, ao avaliar a
variação linguística de alguém, é possível descobrir informações de um recorte
de tempo e espaço de certas pessoas e comunidades linguísticas, podendo
entender a mudança que um dialeto regional tem em relação a outro.

Tendo isso em mente, aqui será transcrito e analisado um áudio de uma


entrevista do projeto Minas Fala, utilizando da norma de transcrição do
Português Popular (ou Transcrição Chico Bento).

2. Objetivos

O objetivo deste trabalho é transcrever um excerto da entrevista concedida


pelo projeto Minas Fala e catalogar e analisar as variáveis fonológicas e
morfossintáticas encontradas nas falas da informante e do documentador,
traçando assim a região, classe social e circunstâncias de comunicação que
geram a variação falada no trecho.

3. Materiais e Métodos

O objeto de análise do trabalho é a gravação de uma entrevista do projeto


Minas Fala como foi dito antes, que foi realizada entre uma colaboradora do
projeto da Faculdade de Letras da UFMG e um morador de Belo Horizonte, que
é veterinário. O áudio é um recorte de 2 minutos e 39 segundos, onde é
discutido assuntos comuns do dia a dia, como futebol e política, visto que no
ano da gravação (2014), estava acontecendo a Copa do Mundo no Brasil, e
junto da copa, muita insatisfação com o governo da presidenta Dilma Rousseff.

Dados da gravação
Projeto Minas Fala - Faculdade de Letras, Universidade Federal de
Minas Gerais
Coordenador: Prof. Dr. Eduardo Tadeu Roque Amaral
Tempo total da gravação: 02:39
Tempo da transcrição: 02:39
Link para o Áudio da gravação:
http://www.letras.ufmg.br/padrao_cms/documentos/eventos/minasfa
la/BH.mp3
Dados do Informante
Homem, 60 anos, veterinário, morador de Belo Horizonte

Para realização deste trabalho, foi utilizada a Transcrição “Chico Bento”, como
já foi dito anteriormente. A seguir está a descrição da norma feita pela
professora doutora Verena (Kewitz,2020).
NORMAS DE TRANSCRIÇÃO CONVENCIONAL (Adaptadas de Rodrigues
2000)

Princípio Geral

A transcrição convencional deve levar em conta a produção real do


falante, buscando representar os fonemas o mais próximo possível de como
efetivamente são realizados, ainda que usando os sinais e, em parte, as normas
ortográficas da língua portuguesa. Assim:

a. com poucas exceções (fatos de aglutinação mais frequentes), são


obedecidas as normas de separação vocabular do código escrito. Trata-
se de uma transcrição ortográfica com algumas acomodações.
b. são fixadas realizações peculiares dos informantes que, até certo ponto,
constituirão, ou poderão constituir, pistas para identificação de outros
traços fonéticos ou morfossintáticos de sua fala. Exs.: médio por médico,
narfabeto por analfabeto. Caso se torne difícil a compreensão do
vocábulo transcrito, ele é representado em rodapé segundo as normas
ortográficas vigentes.

Fatos Prosódicos
1. Segmentação da cadeia falada – As pausas são representadas por
reticências. Assim, não são usados os sinais de pausa típicos da língua
escrita: vírgula, ponto-e-vírgula, dois pontos, ponto final. Ex. num tava
duenu nada... travessei o reberão... fui... tinha a fazenda comprendeu?
2. Entonação – O ponto de interrogação é usado para marcar frases
interrogativas e imediatamente após marcadores conversacionais
realizados com curva entonacional ascendente. Ex. né? sabe? entende?
tá ligado? etc.
3. Letras maiúsculas só são usadas para indicar ênfase, ou seja, são
grafadas com maiúsculas as letras que representam a sílaba enfatizada.
Ex. inTEIra. Consequentemente, nomes próprios e siglas são grafados
com minúsculas.
4. Alongamento de fonemas é indicado por : ou :: logo após o fonema
alongado. Ex. mininu dana::du; abri a por:ta e saí.

OBS: Para outros sinais de transcrição da oralidade, ver quadro abaixo.

Fenômenos fonéticos

1.Supressões

1. Monotongação (redução de ditongos). Exs. manera, carneru,


dinhero, dexa, pexe, caxa, sô, falô, vôi (vou).

2. Consoantes que travam sílaba (/s/, /r/ basicamente) só são


escritas quando efetivamente realizadas (mai ~ mais). Os
diacríticos ´ (agudo) e ^ (circunflexo) indicam a vogal tônica de

monossílabos e palavras oxítonas das sílabas abertas resultantes da não


realização das consoantes de travamento e também da semivogal no caso dos
ditongos. Exs. falô, vendê, partí (infinitivo), amá, cantá.
Obs. As palavras paroxítonas terminadas em i e u, resultantes de apócope de /s/
e /r/ não são acentuadas graficamente, ainda que a norma ortográfica exija o
diacrítico. Exs. eli, vamu. Cf. táxi, júri, vôlei.

3. Representação de sequências aglutinadas sem apóstrofo. Exs.


dagora (de agora), procê (para você), praqui (para aqui), ca (com
a), cuns (com uns), cocê (com você), cumé (como é), dendi
(dentro de) casa.

4. Redução silábica. Exs. magina (imagina), bobra (abóbora), arvre


(árvore), tá (está), cê (você).
5. Apagamento de [r] em ataque silábico: poblema (problema), oto
(outro), pogresso (progresso); póprio ou própio (próprio);
popriedade ou propiedade (propriedade), pa (pra, para).

6. Desnasalização: supressão do traço nasal. Exs.: reciclagi, viagi,


virgi.

2. Inserções

7. Ditongação. Exs. nóis, arroiz, mais (mas), faiz, paiz (paz), veiz.

8. Inserção silábica (quando há acréscimo de uma sílaba na


palavra). Exs. alembrá (lembrar), adevogado (advogado),
téquinico (técnico), inguinorante (ignorante. Neste caso, além da
inserção silábica, há nasalização = adição de traço nasal).

9. Nasalização (acréscimo do traço nasal). Exs. indentidade,


inguinorância.

3. Alternâncias

10. Palatal /k/ (=lh) é representada por i quando realizada como


semivogal. Ex. paia (palha), fio
(filho), trabaiá (trabalhar).

11. Consoante /l/ é grafada r em grupos consonantais ou travando


sílaba se realizada como vibrante. Ex. crasse (classe), vorta
(volta), arto (alto).

12. As vogais átonas /e/, /o/, quando realizadas [i], [u], são grafadas
com as letras i e u
respectivamente. Exs. denti, di manera, cum, mininu, discurpa, disfiava, fugão.

13. Metátese: deslocamento de consoante ou vogal para outra sílaba


ou outra posição na sílaba. Exs. perfiro (prefiro), táuba (tábua),
estrupo (estupro), drento (dentro), vrido (vidro).
4. Realização de vogais e consoantes

14. Para marcar a abertura de vogais em sílabas não tônicas, usa-se


acento agudo. Exs. régião, córação, di répenti.

OBS: Não há como marcar convencionalmente a variação na realização das


consoantes /r/ e /s/. Neste caso, a diferenciação deverá ser descrita na seção de
análise do trabalho, e não na transcrição. Exs. coisas, mesmo, porque – falados
por um carioca: ['koiza(], ['meiymu], [pux'ke]. As duas últimas palavras no dialeto
caipira, por exemplo, costumam ser produzidas da seguinte forma: [me4mu] ou
[memu] e [po4ke], respectivamente.

Da mesma forma, não há como marcar convencionalmente a palatalização das


consoantes /t/ e
/d/ diante de /i/, variável no Brasil, como em tia e dia. A diferenciação será
descrita também na seção de análise do trabalho, indicando a palatalização com
os símbolos fonéticos correspondentes: [t(] e [dy], respectivamente: [t(ia] e [dyia].

SINAIS GRÁFICOS USADOS EM TRANSCRIÇÃO DA ORALIDADE


(Convenções estabelecidas nas Normas do Projeto NURC: Castilho Org. 1987)

... qualquer pausa


: ou :: alongamento de vogais e consoantes: cla::ro
() Incompreensão de palavras ou segmentos
(muitu milhó) Segmento entre parênteses = hipótese do que se ouviu
i comé/ i inicia Truncamento de palavras, interrupção
i eu memu Entoação enfática das sílabas com maiúsculas
TInha
in-te-li-gen-ti Silabação
((risos)) Qualquer marca do transcritor. Ex.: ((risos)) ((tosse)) ((telefone
tocando))
Sobreposição de vozes ou assalto de turno. Usa-se [ na fala
do segundo interlocutor, no ponto em que se inicia a
[ superposição. Ex.:
Doc é é a iducação que...
[
Infpodi perguntá pra qualqué um
Fáticos ah, éh, eh, ahn, ehn, uhn (marcadores de hesitação)
“xxxxx” Citações literais, reproduções de discurso direto ou leituras de
textos,
durante a gravação
Inf Informante
Doc Documentador(a)

Tendo agora apresentado os materiais utilizados para a transcrição, será


explicado agora os métodos da realização do trabalho. Para começar, o áudio
foi escutado cinco vezes, as duas primeiras vezes foram para a compreensão e
primeira etapa de análise, onde foi anotado alguns pontos de destaque da
conversa, como a transição do tópico futebol para política. A terceira vez o
áudio foi escutado aos poucos, enquanto ocorria a descrição, sendo necessário
voltar o áudio alguns segundos várias vezes, para obter maior clareza e
confirmar o que foi ouvido, apesar de algumas palavras e trechos da conversa
terem sido difíceis de compreender e, portanto, não tendo uma certeza do que
foi dito.

Nas últimas duas vezes que o áudio foi escutado foi após a transcrição ter sido
completa, servindo assim, para confirmar se tudo estava transcrito certo e fazer
qualquer correção necessária, passando a limpo o que foi escutado.

Além disso, após transcrição do áudio, foram anotadas as variantes faladas


tanto pelo informante, quanto pela documentadora, e foram colocadas em um
quadro, apresentando qual a variável dela, e outras variantes concorrentes,
tanto de norma popular, quanto de norma culta, com o fim de criar um
levantamento dessas variantes.

E seguido do levantamento, foi então feita uma discussão de duas variantes do


texto, tecendo comentários sobre elas. E terminando com a conclusão do
trabalho, com o fim de explicar sobre os dados que são possíveis de coletar
sobre o entrevistado, utilizando-se do que Camacho (2011) diz sobre as
variações linguísticas.

4. Resultados

4.1 Transcrição

Doc. i a copa di dois miu i catorzi... copa di dois miu i catorzi tá chega::nu... brasil tai:: senu
candidatu... que/ quais são seus palpitis... qui que cê acha?
Inf. meu palpiti...ehn...tem...ahn/ são nuvens muito escuras sobri o brasil... nós num vamus
ganhar
Doc. mas cê acha qui...qui... quem vai ganha porexemplu?
Inf. INfelizmenti... acho que argentina...
Doc. ((risos)) pur qui/pur que?
Inf. éhn... purque istá cum:: bom futibol... i::... i infelizmenti é purque/pur causa da rivaliDAdi...
né? mas eu achu/issu é palPIti
Doc. palpiti?
[
Inf. é

Doc. i cê acha qui u país vai tê cresCIdu... qui cê tá venu qui essas mudança tão
acontecen::du... cumé qui cê acha?

Inf. u brasil tá melhoranu muitu... a genti já eh... já pode sentir orgulhu di sê::... di sê brasileiru...
tá nu caminhu certu... tá melhoranu pru povo... pelu menus purondi a genti an::da num tá venu
assim a pobreza... eh... intensa... u pessuau tá tudu cum:: astrau pusitivu... crescenu e querenu
auguma coisa... procuranu cultura... estudar::... (produzí)

Doc. i::... i qui/qui vantagem qui cê acha qui a copa podi trazê::... i qual disvantagem... qui que
cê acha?

Inf. ah... eu achu qui essa copa:: eu sô meiu reticenti a respeitu dissu aí... (achu qui num vai
muda)/tem muita corrupção essas construções... eh... num deixa di trazê violência na... ne...
nu::... nus istádiu... e fica (elefante brancu aí) i o poder públicu/povu arcanu cum tudu isso aí

Doc. i... i cê acha qui a dilma vai candidatá:: a próxima eleição?

Inf. eu achu qui sim... i::... i adiantanu uma pergunta sua eu achu qui ela ganha... eh apesar
deu torcê pru aéciu... agora num é a hora deli não

Doc. mas cê acha qui u aéciu vai dandidatá?

Inf. vai vai... ele é:: um cadidatu naturau... talveiz até pelu... perCURsu naturau das coisa ele
deve candidatá pra ser:: eleito na OUtra eleição... ele vai... eh... fazê/fazê seu caminhu como
candidatu agora

Doc. i cê acha qui tem algum candidatu qui podi ganhá da dilma?

Inf. eu achu qui não... tem não... é continuá nesse ritmo... combatenu a corrupção... eh... não
entranu nu jogu da política eu acho qui u:: brasileiru vota nela incondicional
4.2 Levantamento das variantes

Variável Variante(s) Concorrente(s)


Realização de [l] em miu; pessuau; astrau; Mil; pessoal; astral;
coda auguma; naturau; alguma; natural;
incondicionau incondicional
Palatalização ou não de palpiti; infelizmenti; Palpite; infelizmente;
[t] e [d] diante de [i] futibol; podi; di futebol; pode; de
Apagamento de tê; sê; trazê; candidatá; Ter; ser; trazer;
consoantes finais (/r/ e ganhá; continuá candidatar; ganhar;
/s/) continuar
Assimilação: [n]+[d] > cheganu; senu; venu; chegando; seno; vendo;
[n] melhoranu; crescenu; melhorando; crescendo;
querenu; procuranu; querendo; procurando;
arcanu; adiantanu; arcando; adiantando;
combatenu; entranu combatendo; entrando
Realização de vogais i; di; catorzi; candidatu; e; de; catorze;
átonas postônicas: [ɪ] ~ palpitis; qui; palpiti; candidato; palpites; que;
[e] – [ʊ] ~ [o]
sobri; porexemplu; palpite; sobre;
infelizmenti; purque; purexemplo;
istá; futibol; pur; infelizmente; porque;
rivalidadi; achu; issu; u; está; futebol; por;
crescidu; acontecendu; rivalidade; acho; isso; o;
muitu; genti; orgulhu; crescido; aconteceno;
brasileiru; nu; caminhu; muito; gente; orgulho;
certu; pru; pelu; menus; brasileiro; no; caminho;
purondi; pessuau; cum; certo; pro; pelo; menus;
tudu; pusitivu; podi; puronde; pessoau; com;
meiu; reticenti; respeitu; tudo; positivo; pode;
dissu; istádiu; brancu; meio; reticente;
públicu; povu; aéciu; respeito; disso; estádio;
deli; cadidatu; percursu; branco; público; povo;
caminhu; podi; nu; jogu; aécio; dele; candidato;
brasileiru; cheganu; percurso; caminho;
senu; venu; melhoranu; pode; jogo; chegando;
crescenu; querenu; seno; veno; melhorano;
procuranu; arcanu; cresceno; quereno;
adiantanu; combatenu; procurano; arcano;
entranu adiantano; combateno;
entrano
Ditongação talveiz Talvez
Redução silábica tá; cê; tê; tão; pru Está; ocê; ter; estão;
para o
Amálgama porexemplu; cum; Por exemplo; com um;
cumé; purondi como é; por onde
Não preenchimento do A Dilma vai Ø candidatá A Dilma vai se
clítico (linha 24); o Aécio vai Ø candidatar; o Aécio vai
candidatá (linha 27) se candidatar
Variação quanto as A gente (linha 13) Nós
pessoas do sujeito
Concordância Essas mudança (linha Essas mudanças; das
13); das coisa (linha 28) coisas

5. Discussão dos resultados

Após a realização da transcrição, é possível notar que durante toda a conversa


realiza-se o uso das vogais átonas postônicas, com bastante preferência nessa
realização com a troca do [o] por [ʊ], além da assimilação de [n]+[d], reduzindo
para apenas [n], por exemplo em senu ou cheganu, algo que é explicado por
Castilho (s.d) como sendo algumas das características do Português Popular.

Outras características como a ditongação, redução silábica e amálgama


também são característicos do dito Português Popular. Podendo concluir ao se
ler apenas a transcrição do áudio que a conversa se trata de alguém com baixa
escolaridade, pelo fato de que segundo Castilho (s.d, p. 3),

Analfabetos e cidadãos escolarizados não falam exatamente da mesma forma.


Analfabetos usam o Português popular, ou variedade não-culta. Pessoas
escolarizadas usam o Português culto, ou variedade padrão, aprendida na
escola ou nos ambientes familiares de pessoas que cultivam o hábito da leitura.
Porém, ambos o informante e a documentadora são de escolaridade superior,
com a documentadora sendo formada na faculdade que está fazendo o projeto,
enquanto o informante é veterinário. Isso demonstra que o português dito
popular não é apenas usado por pessoas com baixa escolaridade ou
analfabetos, ou de pessoas com diferentes níveis sociais, mas sim em
situações em que os falantes estão em circunstâncias confortáveis para usar a
variação, como a conversa que foi transcrita. Além de fatores regionais, como o
fato de que ambos informante e documentadora são de Minas Gerais, usando
dessa variação principalmente da fonologia.

6. Conclusão
Ao analisar toda a transcrição e seus resultados, torna-se claro que a variação
linguística do falante não é um meio válido de ditar suas origens
socioeconômicas. Isso se dá pelo fato de uma variação ser atrelada não só
apenas a esse fator, mas a um aglomerado de outros fatores, como sua região
de nascimento e sua familiaridade com o interlocutor.

7. Referências Bibliográficas
ILARI, Rodolfo; BASSO, Renato. Português do Brasil: a variação que vemos e
a que esquecemos de ver. In: ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente.
São Paulo: Contexto, 2006. p. 151-196.
CAMACHO, Roberto Gomes. Norma culta e variedades linguísticas. In:
Universidade Estadual Paulista. Prograd. Caderno de formação: formação de
professores didática geral. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, p. 34-49, v.
11.
LEMLE, Miriam. A variação na língua falada e a unidade na língua escrita (cap.
4). In: Guia Teórico do Alfabetizador. p. 45-61. São Paulo: Ática, 1991.
LEITE, Marli Quadros. A norma lingüística: perspectivas. In: Língua Portuguesa
- Construindo Sempre. São Paulo: Língua Portuguesa - Construindo Sempre,
2002, p. 17-24.
KEWITZ, V. Algumas características lexicais, fonológicas e
morfossintáticas do PB. In: e-Disciplinas – USP. São Paulo, 2020.
CASTILHO, Ataliba Teixeira de. Saber uma língua é separar o certo do
errado? In: Museu da Língua Portuguesa. Biblioteca - Língua e Linguagem,
s.d.

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