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Dentre essas teorias, a de Jean Piaget (1896-1980), que é a referência deste nosso trabalho, não
foge à regra, na medida em que ela busca, como as demais, compreender o que constitui uma
tentativa de integrar as posições dicotômicas de duas tendências teóricas que permeiam a
Psicologia em geral - o materialismo mecanicista e o idealismo - ambas marcadas pelo
antagonismo inconciliável de seus postulados que separam de forma estanque o físico e o
psíquiconvolvimento do ser humano.
Introduzindo uma terceira visão teórica representada pela linha interacionista, as idéias de Piaget
contrapõem-se, conforme mencionamos mais acima, às visões de duas correntes antagônicas e
inconciliáveis que permeiam a Psicologia em geral: o objetivismo e o subjetivismo. Ambas as
correntes são derivadas de duas grandes vertentes da Filosofia (o idealismo e o materialismo
mecanicista) que, por sua vez, são herdadas do dualismo radical de Descartes que propôs a
separação estanque entre corpo e alma, id est, entre físico e psíquico. Assim sendo, a Psicologia
objetivista, privilegia o dado externo, afirmando que todo conhecimento provém da experiência;
e a Psicologia subjetivista, em contraste, calcada no substrato psíquico, entende que todo
conhecimento é anterior à experiência, reconhecendo, portanto, a primazia do sujeito sobre o
objeto (Freitas, 2000:63).
Considerando insuficientes essas duas posições para explicar o processo evolutivo da filogenia
humana, Piaget formula o conceito de epigênese, argumentando que "o conhecimento não
procede nem da experiência única dos objetos nem de uma programação inata pré-formada no
sujeito, mas de construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas" (Piaget,
1976 apud Freitas 2000:64). Quer dizer, o processo evolutivo da filogenia humana tem uma
origem biológica que é ativada pela ação e interação do organismo com o meio ambiente - físico
e social - que o rodeia (Coll, 1992; La Taille, 1992, 2003; Freitas, 2000; etc.), significando
entender com isso que as formas primitivas da mente, biologicamente constituídas, são
reorganizadas pela psique socializada, ou seja, existe uma relação de interdependência entre o
sujeito conhecedor e o objeto a conhecer.
Pode-se dizer que o "sujeito epistêmico" protagoniza o papel central do modelo piagetiano, pois
a grande preocupação da teoria é desvendar os mecanismos processuais do pensamento do
homem, desde o início da sua vida até a idade adulta. Nesse sentido, a compreensão dos
mecanismos de constituição do conhecimento, na concepção de Piaget, equivale à compreensão
dos mecanismos envolvidos na formação do pensamento lógico, matemático. Como lembra La
Taille (1992:17), para Piaget a lógica representa a forma final do equilíbrio das acções.
Procurando soluções para esse problema central, Piaget sustenta que a gênese do conhecimento
está no próprio sujeito, ou seja, o pensamento lógico não é inato ou tampouco externo ao
organismo mas é fundamentalmente construído na interação homem-objeto. Quer dizer, o
desenvolvimento da filogenia humana se dá através de um mecanismo auto-regulatório que tem
como base condições biológicas (inatas portanto), que é ativado pela acção e interação do
organismo com o meio ambiente - físico e social, tanto na experiência sensorial quanto o
raciocínio são fundantes do processo de constituição da inteligência ou do pensamento lógico do
homem.
Está implícito nessa óptica de Piaget que o homem é possuidor de uma estrutura biológica que o
possibilita desenvolver o mental, no entanto, esse fato não assegura o desencadeamento de
fatores que propiciarão o seu desenvolvimento, haja vista que só este acontecerá a partir da
interação do sujeito com o objeto a conhecer. Por sua vez, a relação com o objeto, embora
essencial, da mesma forma também não é uma condição suficiente ao desenvolvimento cognitivo
humano, uma vez que para tanto é preciso o exercício do raciocínio. Por assim dizer, a
elaboração do pensamento lógico demanda um processo interno de reflexão, Piaget focaliza o
processo interno dessa construção.
(a) Os fatores invariantes: Piaget postula que, ao nascer o indivíduo recebe como herança uma
série de estruturas biológicas - sensoriais e neurológicas - que permanecem constantes ao longo
da sua vida. São essas estruturas biológicas que irão predispor o surgimento de certas estruturas
mentais. Em vista disso, na linha piagetiana, considera-se que o indivíduo carrega consigo duas
marcas inatas que são a tendência natural à organização e à adaptação, da entender que em
última instância, o comportamento do homem é inerente ao ser.
(b) Os fatores variantes: são representados pelo conceito de que constitui a unidade básica de
pensamento e acção estrutural do modelo piagetiano, sendo um elemento que se tranforma no
processo de interação com o meio, visando à adaptação do indivíduo ao real que o circunda. Com
isso, a teoria psicogenética deixa à mostrar que a inteligência não é herdada, mas sim que ela é
construída no processo interativo entre o homem e o meio ambiente (físico e social) em que ele
estiver inserido.
Em síntese, pode-se dizer que, para Piaget, o equilíbrio é o norte que o organismo almeja mas
que paradoxalmente nunca alcança, haja visto que no processo de interação podem ocorrer
desajustes do meio ambiente que rompem com o estado de equilíbrio do organismo, eliciando
esforços para que a adaptação se restabeleça. Essa busca do organismo por novas formas de
adaptação envolvem dois mecanismos que apesar de distintos são indissociáveis e que se
complementam: a assimilação e a acomodação.
(a) A assimilação consiste na tentativa do indivíduo em solucionar uma determinada situação a
partir da estrutura cognitiva que ele possui naquele momento específico da sua existência.
Representa um processo contínuo na medida em que o indivíduo está em constante atividade de
interpretação da realidade que o rodeia e, consequentemente, tendo que se adaptar . Como o
processo de assimilação representa sempre uma tentativa de integração de aspectos experienciais
previamente estruturados, ao entrar em contacto com o objeto do conhecimento o indivíduo
busca a retirada das informações que lhe interessam deixando outras que não lhe são tão
importantes, visando sempre a restabelecer a equilibração do organismo.
(b) A acomodação, consiste na capacidade de modificação da estrutura mental antiga para dar
conta de dominar um novo objeto do conhecimento. Quer dizer, a acomodação representa "o
momento da acção do objeto sobre o sujeito" (Freitas, op.cit.:65) emergindo, portanto, como o
elemento complementar das interações sujeito-objeto.
No entanto, esse processo de transformação vai depender sempre de como o indivíduo vai
elaborar e assimilar as suas interações com o meio, isso porque a visada conquista da
equilibração do organismo, reflete as elaborações possibilitadas pelos níveis de
desenvolvimentocognitivo que o organismo detém nos diversos estágios da sua vida, os modos
de relacionamento.
Segundo jean Piaget considera 4 períodos no processo evolutivo da espécie humana que são
caracterizados "por aquilo que o indivíduo consegue fazer melhor" no decorrer das diversas
faixas etárias ao longo do seu processo de desenvolvimento são:
Cada uma dessas fases é caracterizada por formas diferentes de organização mental que
possibilitam as diferentes maneiras do indivíduo relacionar-se com a realidade que o rodeia (Coll
e Gillièron, 1987). De uma forma geral, todos os indivíduos vivenciam essas 4 fases na mesma
seqüência, porém o início e o término de cada uma delas pode sofrer variações em função das
características da estrutura biológica de cada indivíduo e da riqueza (ou não) dos estímulos
proporcionados pelo meio ambiente em que estiver inserido. Por isso mesmo é que "a divisão
nessas faixas etárias é uma referência, e não uma norma rígida", conforme lembra Furtado
Abordaremos, a seguir, sem entrar em uma descrição detalhada, as principais características de
cada um desses períodos.
Período Sensório-motor (0 a 2 anos): segundo La Taille (2003), Piaget usa a expressão
"a passagem do caos ao cosmo" para traduzir o que o estudo sobre a construção do real
descreve e explica. De acordo com a tese piagetiana, "a criança nasce em um universo
para ela caótico, habitado por objetos evanescentes (que desapareceriam uma vez fora do
campo da percepção), com tempo e espaço subjetivamente sentidos, e causalidade
reduzida ao poder das acções, em uma forma de onipotência". No recém nascido,
portanto, as funções mentais limitam-se ao exercício dos aparelhos reflexos inatos.
Assim sendo, o universo que circunda a criança é conquistado mediante a percepção e os
movimentos (como a sucção, o movimento dos olhos, por exemplo).
Todavia, conforme demonstram as pesquisas psicogenéticas (La Taille, op.cit.; Furtado, op.cit.,
etc.), a emergência da linguagem acarreta modificações importantes em aspectos cognitivos,
afetivos e sociais da criança, uma vez que ela possibilita as interações interindividuais e
fornece, principalmente, a capacidade de trabalhar com representações para atribuir à realidade.
Tanto é assim, que a aceleração do alcance do pensamento neste estágio do desenvolvimento, é
atribuída, em grande parte, às possibilidades de contatos interindividuais fornecidos pela
linguagem.
(c) Período das operações concretas (7 a 11, 12 anos): neste período o egocentrismo intelectual e
social (incapacidade de se colocar no ponto de vista de outros) que caracteriza a fase anterior dá
lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista
diferentes (próprios e de outrem ) e de integrá-los de modo lógico e coerente (Rappaport,
op.cit.). Um outro aspecto importante neste estágio refere-se ao aparecimento da capacidade da
criança de interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais
apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motor (se lhe perguntarem, por
exemplo, qual é a vareta maior, entre várias, ela será capaz de responder acertadamente
comparando-as mediante a ação mental, ou seja, sem precisar medi-las usando a ação física).
Contudo, embora a criança consiga raciocinar de forma coerente, tanto os esquemas conceituais
como as ações executadas mentalmente se referem, nesta fase, a objetos ou situações passíveis de
serem manipuladas ou imaginadas de forma concreta. Além disso, conforme pontua La Taille
(1992:17) se no período pré-operatório a criança ainda não havia adquirido a capacidade de
reversibilidade, i.e., "a capacidade de pensar simultaneamente o estado inicial e o estado final de
alguma transformação efetuada sobre os objetos (por exemplo, a ausência de conservação da
quantidade quando se transvaza o conteúdo de um copo A para outro B, de diâmetro menor)", tal
reversibilidade será construída ao longo dos estágios operatório concreto e formal.
(d) Período das operações formais (12 anos em diante): nesta fase a criança, ampliando as
capacidades conquistadas na fase anterior, já consegue raciocinar sobre hipóteses na medida em
que ela é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através deles executar operações
mentais dentro de princípios da lógica formal. Com isso, conforme aponta Rappaport (op.cit.:74)
a criança adquire "capacidade de criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta:
discute valores morais de seus pais e contrói os seus próprios (adquirindo, portanto, autonomia)".
De acordo com a tese piagetiana, ao atingir esta fase, o indivíduo adquire a sua forma final de
equilíbrio, ou seja, ele consegue alcançar o padrão intelectual que persistirá durante a idade
adulta. Isso não quer dizer que ocorra uma estagnação das funções cognitivas, a partir do ápice
adquirido na adolescência, como enfatiza Rappaport (op.cit.:63), "esta será a forma
predominante de raciocínio utilizada pelo adulto. Seu desenvolvimento posterior consistirá numa
ampliação de conhecimentos tanto em extensão como em profundidade, mas não na aquisição de
novos modos de funcionamento mental".
Bem, retomando a nossa discussão, vale ressaltar, ainda, que, para Piaget, existe um
desenvolvimento da moral que ocorre por etapas, de acordo com os estágios do desenvolvimento
humano. Para Piaget (1977 apud La Taille 1992:21), "toda moral consiste num sistema de regras
e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por estas
regras". Isso porque Piaget entende que nos jogos coletivos as relações interindividuais são
regidas por normas que, apesar de herdadas culturalmente, podem ser modificadas
consensualmente entre os jogadores, sendo que o dever de 'respeitá-las' implica a moral por
envolver questões de justiça e honestidade.
(a) anomia (crianças até 5 anos), em que a moral não se coloca, ou seja, as regras são seguidas,
porém o indivíduo ainda não está mobilizado pelas relações bem x mal e sim pelo sentido de
hábito, de dever;
(b) heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade), em que a moral é = a autoridade, ou seja, as
regras não correpondem a um acordo mútuo firmado entre os jogadores, mas sim como algo
imposto pela tradição e, portanto, imutável;
Como já foi mencionado na apresentação deste trabalho, a teoria psicogenética de Piaget não
tinha como objetivo principal propor uma teoria de aprendizagem. A esse respeito, Coll
(1992:172) faz a seguinte observação: "ao que se sabe, ele Piaget nunca participou diretamente
nem coordenou uma pesquisa com objetivos pedagógicos". Não obstante esse fato, de forma
contraditória aos interesses previstos, portanto, o modelo piagetiano, curiosamente, veio a se
tornar uma das mais importantes diretrizes no campo da aprendizagem escolar, por exemplo, nos
USA, na Europa e no Brasil, inclusive.
b) a predominância no "como" ensinar coloca o objetivo do "o quê" ensinar em segundo plano,
contrapondo-se, dessa forma, ao caráter fundamental de transmissão do saber acumulado
culturalmente que é uma função da instituição escolar, por ser esta de caráter preeminentemente
político-metodológico e não técnico como tradicionalmente se procurou incutir nas idéias da
sociedade;
c) a parte social da escola fica prejudicada uma vez que o raciocínio por trás da argumentação de
que a criança vai atingir o estágio operatório secundariza a noção do desenvolvimento do
pensamento crítico;
c) Uma outra contribuição importante do enfoque psicogenético foi lançar luz à questão dos
diferentes estilos individuais de aprendizagem; (PCN, 1998); entre outros.
Em resumo, conforme aponta Coll (1992), as relações entre teoria psicogenética x educação,
apesar dos complicadores decorrentes da "dicotomia entre os aspectos estruturais e os aspectos
funcionais da explicação genética" (idem, p. 192) e da tendência dos projetos privilegiarem, em
grande parte, um reducionismo psicologizante em detrimento ao social (aliás, motivo de
caloroso debate entre acadêmicos*), pode-se considerar que a teoria psicogenética trouxe
contribuições importantes ao campo da aprendizagem escolar.
Conclusao
Em face das pesquisas apresentadas pelo estudante no decorrer do trabalho, quis ser lícito
concluir que as idéias de Piaget representam um salto qualitativo na compreensão do
desenvolvimento humano, na medida em que é evidenciada uma tentativa de integração entre o
sujeito e o mundo que o circunda. contudo - no que pese a rejeição de Piaget pelo antagonismo
das tendências objetivista e subjetivista - o papel do meio no funcionamento do indivíduo é
relegado a um plano secundário, uma vez que permanece, ainda, a predominância do indivíduo
em detrimento das influências que o meio exerce na construção do seu conhecimento.
Bibliografia
Segundo o cientista acima citado, a evolução psíquica dos indivíduos depende da maturação e
do desenvolvimento genético, dos estímulos sociais e afectivos.
Ele focalizou a sua atencao no papel de desenvolvimento quando se deve enfrentar problemas
nos diferentes periodos de vida.
De acorto com Erickson na metida em que uma crianca resolve positivamente os problemas de
cada estadio, determina se a sua possiblidade de tornar se uma pessoa adulta, dotada de
capacidade de adaptacao.
Crianca poem se problema de ter confianca ou não ter confianca na pessoa que toma
cuidado ou se ocupa dela(geralmente a mae).se recebe ou não nutricao e afecto.
Da confianca para com a figura materna desenvolve –ra a confianca com o ambiente
externo e outras pessoas. Se a crianca não contar com afecto e os cuitados
maternos,pertera a confianca para com outras passoas, pensara que o ambiente externo
não pode dar confianca.
Este em a é quela fase em que as maes criam nos filhos um sentimento de confianca
atraves daquele tipo de tradamento que na sua qualidade condina o cuidado sencivel das
necessidades individuais das crianca e um firme sentimento de fidedegnidade pessoal
dentro de arcaboco de estilo de vida da sua cultura .isso cria a base para um sentimento
de identidade que mas tarde combinara um sentimento de ser aceitável ,de ser ela
mesma , e de se converter nos os de mais confiam que chegara a ser . (segundo Monteiro
editora porto, 1998,p.180).
Aprender a caminhar deve também não duvidar de si quando não consegue padronizar
esta tal capacidade imediatamente. a criança deve escolher , autónoma em tal
situação .Do modo independente.
Características
A metida que as crianças em idade pré-escolar enfrentam um mundo social cada vez mas
alargada. Aumenta os desafios e necessitam de desenvolver comportamentos mas
significativos para responder a esses desafios.
Pede-se as crianças que assumam mas responsabilidade. No entanto podem surgir sentimentos de
culpa se as crianças não são responsabilizadas, sentindo-se muito ansiosas. (SANTORK.J.W.,
op.Cit.p.48).
Nesta fase adquire-se as regras rãs de comportamento fundamentais sobre o mundo externo e as
principais regras de comportamento social graças os efeitos de frequentar a escola e grupo de
pares. As próprias competências podem ser desenvolvidas e reforçadas, ou então podem ser
bloqueadas. O insucesso na escola ou nas relações sociais em geral podem gerar um sentido de
inferioridade que bloqueia interiormente o desenvolvimento cognitivo e emotivo. De forma
suaves e mas firme, obrigar as crianças a ventura de descobrir que se pode aprender a realizar
coisas que, cada um sozinho, nunca pensando atingir. (SANTOS, nova ed., porto, 1998, p, 189).
A crise por superar entre a entidade e a confusão a cerca do papel a desempenhar (confusão de
entidade).
Nesta fase a crise é entre intimidade ou amor / isolamento a pessoa enfrenta a escolha entre
uma vida caracterizada de relações de intimidade ( capacidade de amizade e amor ), encontra-se
em companhia amar alquem na ausência de relações afectivas, e transforma se em isolados
evitado compromissos de amor e amizade.
É o estado de vida em que se põe também o problema da escolha profissional que permite e a
iseracao na sociedade. As duas escolhas cruzam-se originando as vezes conflitos sobre tudo na
mulher pela qual a profissão pode contrastar com o papel de mulher e da mãe.
Assim, o adulto jovem, que emerge da busca e persistência numa identidade, anseia e dispõe a
fundir a sua identidade com a de outros. Este preparado para a intimidade, isto é, a capacidade de
se confiar afiliações e associações concretas e de desenvolver a força ética necessária para ser
fiel a essas ligações, mesmo que elas oponham sacrifícios e compromissos significativos
(MONTEIRO, editora, porto, 1998, p.189)
O sentimento de insucesso pode muitas vezes estimular os novos interesses e opções ou a uma
nova ou mas lúcida consciência das próprias capacidades.
A pessoa pode formar-se um sabia: não se preocupar ansiosamente pela vida porque descobriu o
seu sentido e o da dignidade da sua vida, há aceitação da morte. Nas pode não alcançar
sabedoria, ao fazer o plantio da sua vida ou avaliação do seu passado, verifica que não fez nada
que valesse a pena logo. Surge um sentimento de desgosto pela vida e de desespero perante
amor.
Os indivíduos olham para traz e avaliao o que fizeram com as sua vidas. Os olhares
retrospectivos tanto podem ser positivos (integridade) como negativos (desespero).
Nem sempre o stress antige o estado de afecto, o estado de homem neste caso pela organização
da conduta e de fala se manifesta em alguns casos na actividade desordenada e outros na
passividade, inactividade, embora as circunstancias exijam uma acção decidida.
A conduta do indivíduo no estado de stress dependente de na maioria parte do tipo do sistema
nervoso da forca ou da debilidade dos seus processos nervosos.
Podemos destacar os seguintes estados emocionais básicos, cada um dos quais possui uma gama
de características psicológica e de manifestação externa:
O ser humno nasce com id, isto é, como um conjunto de pulsoes inatas.
O ego forma se, 1o ano de vida, de uma de id que comeca a ter carctreristicas proprias.
Estas forma se pelas consciencias das percepcoes internas e externas que experienciando. São
particularmente importantes as perceecpcoes visuas, auditivas e quinestesicas. A zona erogena
do bebe, nos primeiros meses, é constituidas pelos labios e cavidade bucal.
Alimentacao é uma grande fonte de satisfacao. Quando o bebe tem fome, inqueto e chora;
Quando é alimentado fica chatiado e fez.
A crianca nasce ao estado indiferenciado, sem ter consciencia de que o seu corpo se diferencia da
Mae. A qualidade das relacoes das Maes.,que o alimenta e cuida, e bebé vai refletir se na sua
vida futura .
O estado oral é constituido por um periodo em que a crianca é muito passiva e depende e outro
na epoca do desmame, em que a crianca é mas activa em pode mesmo morder o seio ou mesmo
bebelao. O desnmame corresponde a uma frustracao que vai situar a crianca em relacao a
realidade do mundo.
Quondo o bebe tem 1 ano, o prazer não lhe adevem exclusivamente no seu corpo. A Mae é muito
envestida enquanto pessoa. A primeira separação é o próprio nascimento, que pode
ser depressiva para alguns bebés. A segunda separação é quando começa a
perceber a mãe como pessoa distinta na medida em que ela começa a reassumir
seus outros papéis na vida. É então que o ego passa a se desenvolver. Mas
algumas mulheres se agarram ao papel de “mãe” porque se sentem muito
poderosas e amadas nele e procuram “segurar” o filho.
Estadio anal (12 / 18 meses – 2 / 3 anos )
A zona erogena, nesta idade, é a regiao anal e a mucosa intstinal. A estimulacao desta parte do
corpo dá prazer a crianca. Todavia, as constracoes muscular pode provoar tambem dor, criando
uma uma possivel ambivalencia entre estas duas emocoes.
Este periodo etario corresponte a uma fase em que a crianca é mais autonoma procurando
afirmar e realizar as suas vontades. A ambivalencia esta tambem presente na forma como a
crianca entreceder ou a por se as regras de higiene que a Mae excige. As relacoes interpessoais
com a Mae com as outras pessoas vao estabelecer se neste contexto, dai a importancia dada a
forma como se educa a crianca a ser asseada.
No estadio falico, a zona erogena é a regiao genital. As criancas estao intressadas em questoes do
genero: como nascer os bebes? Estao antentas as diferentes anatomicas entre os sexos, as
relacoes entre os pais e as interacoes entre os homens e mulheres, tem brincadeira onde explorao
estes intreces, como brincadeiras aos medicos, aos pais e as Maes.
Freud deu particular importante a este estadio por ser durante este periudo que as criancas vao
vivenciar o complexo de édipo e por ser no final desta capa e estrutura da personalidade esta
formada com esistencia de um superego.
O complexo de édipo é atracao que o rapaz faz tem pela Mae aquem ele esteve sempre ligado
desde que nasceu, que agora é diferentimente sentida. A sexualidade, que era ate esta idade
exclusivanmente auto erotica, vai agora ser investida no pais.
Ele pode assim falar no desejo de casar com a Mae, mas descobrir o tipo de relacaes que liga os
seus progenitores, sente rivalidade ( por vezes coim expressoes de agressividade) com o pai que
considera um intruso (Monteiro e santo 1998 - 1714).
Complexo de electra
Inicialmente, a rapariga tem uma relacao especial e colorosa com a sua Mae, ate descobrir, Freud
denominou inveja de penis. Ela odeia a Mae, que possue um orgao genital semelhante, e
desenvolvbe um interesse intenso pelo seu pai. Ela percepciona a sua Mae como uma rivale e
ambiciona destrona – la de modo a poder ter uma relacao sexual com seu pai e receber o amor e
atencao que a sua Mae rececebe do pai. Ela tambem ambiciona ter um bebe do seu pai como
compesacao do penis em falta. A sua felicidade é maior se mais tarde este desejo de um bebe for
preenchido na realidade. A sua felicidade é maior se mas tarde este deseja um bebe for
preenchido na realidade, e sobretudo se for um pequeno rapas que traga consigo o tao desejado
penis (Freud 1940: 51).
A rapariga desiste do seu objectivo e identifica se com a sua Mae gosando se simultaneamente
por interposta pessoa de uma relacao especial com seu pai. O inpacto deste estadio continua
durante adolescencia mais tarde, de modo que a escolha do sujeito teve com seu pai o sexo
oposto.
No texte, foi pedido aosm estudantes para dizerem se concordavao com explicacao de Freud
sobre o estadio falico no qual uma relacao especial entre a Mae e o filho bem como entre o pai e
a filha era proposta. Foi pedido que apresentassem as suas razoes.
As respostas foram variadas, interesantes e originais. Enquanto algumas das respostas refectiam
aquilo que lhes tinham sido ensinados outras foram baseadas na diferenca, na cultura e na
experiencia.
Aqueles que diziam que não concordavao como Freud derao diversas razoes:
As criancas com idades entre os 3 – anos não sabem nada sobre o sexo e, portando, não
estao em posicao de satisfazer sensacoes sexuais.
Contrariamente á possicao de Freud, as criancas associam se as Maes somente devido a
vinculacao. O ego tem mecanismo privilegiadamente inconsciente, que permitem
estrutura se com uma nova organizacao face sa pulmoes do id, a interjecao, e a
sublimacao são, entre outros mecanismo de defesa do ego ( MARTINHO & SANTOS,
1998: 175).
MARTINHO & SANTOS ( 1998: 175) afirmam que, a dolescencia vai reativar uma
sexualidade que esteve como que adormecia durante o periodo da latencia. Assim no
estadio genital retoma se algumas problematicas do estadio falico, como no complexo do
édipo.
O adolescente vai reviver o conplexo de édipo e a sua ligacao esta ligado a uim processo
de autonomizacao dos adolescente em relacao aos pais idealizados, como eram sentidos
na infancia. O adolescente podera assim, fazer escolhas sexuas fora do mundo familiar,
bem como adoptar se a um conjunto de exigencias sociais socioculturais.
Ele acreditava que a aprendizagem na criança podia ocorrer através do jogo, da brincadeira, da
instrução formal ou do trabalho entre um aprendiz e um aprendiz mais experiente.
O mesmo diz que o processo básico pelo qual isto ocorre é a mediação (a ligação entre duas
estruturas, uma social e outra pessoalmente construída, através de instrumentos ou sinais).
Quando os signos culturais vão sendo internalizados pelo sujeito é quando os humanos
adquirem a capacidade de uma ordem de pensamento mais elevada.
Vygotsky via o desenvolvimento cognitivo como dependendo mais das interacções com as
pessoas e com os instrumentos do mundo da criança. Esses instrumentos são reais: canetas,
papel, computadores; ou símbolos: linguagem, sistemas matemáticos, signos.
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO GENÉTICO DO PENSAMENTO CONCEITUAL
Tendo-se feito o trabalho, conclui-se que é um tema de imensa importância porque, alem de ser
uma área do saber, é campo que tem como objecto central o desenvolvimento psíquico do
homem.
Não só, mas também chegou-se a conclusão que o desenvolvimento psicológico, seja na
dimensão cognitiva como na emotiva, não só acontece na idade adulta, mas sim os primeiros
anos de vida e o período da adolescência são etapas fundamentais para a construção do mundo
psíquico do adulto e, também, a obra de reelaboração e da reorganização da própria vida psíquica
contínua incessantemente por toda a existência humana.
Portanto. Por este ser um trabalho científico e de investigação, eventualmente não traz um estudo
acabado, carecendo por isso críticas e sugestões para uma compreensão mais consentânea do
mesmo.
DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO DA CRIANÇA DOS 0 – 16 ANOS DE IDADE
SEGUNDO ERIK ERIKSON
Segundo o cientista acima citado, a evolução psíquica dos indivíduos depende da maturação e do
desenvolvimento genético, dos estímulos sociais e afectivos.
A teoria de Erickson (1950 – 1968) afirma que o desenvolvimento psicossocial atravessa oito
estádios, em cada um do qual o indivíduo deve enfrentar uma serie de problemas. Segundo
Erickson, na medida em a criança resolve positivamente os problemas de cada estádio,
determina-se a sua possibilidade de tornar-se uma pessoa adulta dotada de capacidades de
adaptação. CHICOTE (2007: 45)
ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL NA TEORIA DE ERIKSON
Confiança x desconfiança - nesta idade a criança vai aprender o que é ter ou não confiança, esta
está muito relacionada com a relação entre o bebé e a mãe. A confiança é demonstrada pelo bebé
na capacidade de dormir de forma pacífica, alimentar-se confortavelmente e de excretar de boa
forma.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Ocorre aproximadamente durante o primeiro ano de vida (0 - 18 meses); força que nasce nesta
etapa é a esperança, que a vertente positiva: se esta identificação for positiva, ou seja, se a mãe
corresponder, ele vai criar o seu primeiro e bom conceito de si e do mundo (representado pela
mãe), o que Erickson chama de ritualização da divindade. Vertente negativa: se a identificação
for negativa, temos o ritualismo do idolismo, ou seja, o culto a um herói, onde o bebé acha que
nunca vai chegar ao nível de sua mãe, que ela é demasiadamente capaz e boa, e que ele não se
identifica assim.
2º ESTÁDIO MUSCULAR-ANAL
Autonomia x Vergonha - a criança já tem algum controlo de seus movimentos musculares, então
direcciona sua energia às experiências ligadas à actividade exploratória e à conquista da
autonomia. É geralmente onde se inicia a educação para a higiene. O bebé ganha experiência no
contacto com os adultos, aprendendo a confiar e a depender deles, assim como a confiar em si
mesmo. A desconfiança é a parte negativa deste estágio, que é equilibrada com a segurança
proporcionada pela confiança.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Ocorre aproximadamente dos 18 mês de vida até os 3 anos de idade; tem como vertente positiva:
a ritualização deste estágio é o discernimento, isso é a criança torna-se judiciosa, julga-se a si e
aos outros, diferenciando o certo do errado e as pessoas ditas diferentes; vertente negativa: o
legalismo, ou seja, quando a criança começa a achar que a punição tem que ser aplicada
incondicionalmente quando uma regra não for respeitada. É quando a punição vence a
compaixão; se a criança se mobiliza com a punição do colega que perdeu o controlo de uma
regra, ou então se sente aliviado quando é punido por algo.
3º ESTÁDIO LOCOMOTORIO-GENITAL
Iniciativa x culpa - nesta fase a criança encontra-se nitidamente mais avançada e mais organizada
tanto a nível físico como mental. É a capacidade de planear as suas tarefas e metas a atingir que a
define como autónoma. No entanto este estádio define-se também como perigoso, pois a criança
busca exaustivamente e de uma forma entusiasta atingir as suas metas que implicam fantasias
genitais e o uso de meios agressivos a manipulativos para alcançar a essas metas. Durante este
período a criança passa a perceber as diferenças sexuais, os papéis desempenhado por mulheres e
homens na sua cultura (conflito edipiano para Freud) entendendo de forma diferente o mundo
que a cerca. Se a sua curiosidade “sexual” e intelectual, natural, for reprimida e castigada poderá
desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de
buscar novos conhecimentos.
4º ESTÁDIO DE LATÊNCIA
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Ocorre aproximadamente entre os 7 aos 11 anos; tem como vertente positiva: a socialização e
como vertente negativa: o formalismo, ou seja, a repetição obsessiva de formalidades sem
sentido algum para determinadas ocasiões, o que empobrece a personalidade e prejudica as
relações sociais da criança.
5º ESTÁDIO DA ADOLESCÊNCIA
Identidade x confusão de identidade em que o jovem experimenta uma série de desafios que
envolve suas atitudes para consigo, com seus amigos, com pessoas do sexo oposto, amores e a
busca de uma carreira e de profissionalização. Na medida que as pessoas à sua volta ajudam na
resolução dessas questões desenvolverá o sentimento de identidade pessoal, caso não encontre
respostas para suas questões pode se desorganizar, perdendo seu senso de referência.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Marca o período da adolescência; ocorre aproximadamente entre os 12 aos 18/20 anos; Vertente
positiva é a socialização, e a vertente negativa é o fanatismo. Toda a preocupação do adolescente
em encontrar um papel social provoca uma confusão de identidade, afinal, a preocupação com a
opinião alheia faz com que o adolescente modifique o tempo todo suas atitudes, remodelando sua
personalidade muitas vezes em um período muito curto, seguindo o mesmo ritmo das
transformações físicas que acontecem com ele.
CONCLUSÃO
Tendo-se feito o trabalho, conclui-se que é um tema de imensa importância porque, alem de ser
uma área do saber, é campo que tem como objecto central o desenvolvimento psíquico do
homem.
Não só, mas também chegou-se a conclusão que o desenvolvimento psicológico, seja na
dimensão cognitiva como na emotiva, não só acontece na idade adulta, mas sim os
primeiros anos de vida e o período da adolescência são etapas fundamentais para a
construção do mundo psíquico do adulto e, também, a obra de reelaboração e da
reorganização da própria vida psíquica continua incessantemente p
DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO DA CRIANÇA DOS 0 – 16 ANOS DE IDADE
SEGUNDO VYGOSTSY E LEONTIEV
Ele acreditava que a aprendizagem na criança podia ocorrer através do jogo, da brincadeira, da
instrução formal ou do trabalho entre um aprendiz e um aprendiz mais experiente.
O mesmo diz que o processo básico pelo qual isto ocorre é a mediação (a ligação entre duas
estruturas, uma social e outra pessoalmente construída, através de instrumentos ou sinais).
Quando os signos culturais vão sendo internalizados pelo sujeito é quando os humanos
adquirem a capacidade de uma ordem de pensamento mais elevada.
Vygotsky via o desenvolvimento cognitivo como dependendo mais das interacções com as
pessoas e com os instrumentos do mundo da criança. Esses instrumentos são reais: canetas,
papel, computadores; ou símbolos: linguagem, sistemas matemáticos, signos.
Ele acreditava que a aprendizagem na criança podia ocorrer através do jogo, da brincadeira, da
instrução formal ou do trabalho entre um aprendiz e um aprendiz mais experiente.
O mesmo diz que o processo básico pelo qual isto ocorre é a mediação (a ligação entre duas
estruturas, uma social e outra pessoalmente construída, através de instrumentos ou sinais).
Quando os signos culturais vão sendo internalizados pelo sujeito é quando os humanos
adquirem a capacidade de uma ordem de pensamento mais elevada.
Vygotsky via o desenvolvimento cognitivo como dependendo mais das interacções com as
pessoas e com os instrumentos do mundo da criança. Esses instrumentos são reais: canetas,
papel, computadores; ou símbolos: linguagem, sistemas matemáticos, signos.
Tendo-se feito o trabalho, conclui-se que é um tema de imensa importância porque, alem de ser
uma área do saber, é campo que tem como objecto central o desenvolvimento psíquico do
homem.
Não só, mas também chegou-se a conclusão que o desenvolvimento psicológico, seja na
dimensão cognitiva como na emotiva, não só acontece na idade adulta, mas sim os primeiros
anos de vida e o período da adolescência são etapas fundamentais para a construção do mundo
psíquico do adulto e, também, a obra de reelaboração e da reorganização da própria vida psíquica
continua incessantemente por toda a existência humana.
Portanto. Por este ser um trabalho científico e de investigação, eventualmente não traz um estudo
acabado, carecendo por isso críticas e sugestões para uma compreensão mais consentânea do
mesmo.
DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO DA CRIANÇA DOS 0 – 16 ANOS DE IDADE
SEGUNDO ERIK ERIKSON
Segundo o cientista acima citado, a evolução psíquica dos indivíduos depende da maturação e do
desenvolvimento genético, dos estímulos sociais e afectivos.
A teoria de Erickson (1950 – 1968) afirma que o desenvolvimento psicossocial atravessa oito
estádios, em cada um do qual o indivíduo deve enfrentar uma serie de problemas. Segundo
Erickson, na medida em a criança resolve positivamente os problemas de cada estádio,
determina-se a sua possibilidade de tornar-se uma pessoa adulta dotada de capacidades de
adaptação. CHICOTE (2007: 45)
Confiança x desconfiança - nesta idade a criança vai aprender o que é ter ou não confiança, esta
está muito relacionada com a relação entre o bebé e a mãe. A confiança é demonstrada pelo bebé
na capacidade de dormir de forma pacífica, alimentar-se confortavelmente e de excretar de boa
forma.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Ocorre aproximadamente durante o primeiro ano de vida (0 - 18 meses); força que nasce nesta
etapa é a esperança, que a vertente positiva: se esta identificação for positiva, ou seja, se a mãe
corresponder, ele vai criar o seu primeiro e bom conceito de si e do mundo (representado pela
mãe), o que Erickson chama de ritualização da divindade. Vertente negativa: se a identificação
for negativa, temos o ritualismo do idolismo, ou seja, o culto a um herói, onde o bebé acha que
nunca vai chegar ao nível de sua mãe, que ela é demasiadamente capaz e boa, e que ele não se
identifica assim.
2º ESTÁDIO MUSCULAR-ANAL
Autonomia x Vergonha - a criança já tem algum controlo de seus movimentos musculares, então
direcciona sua energia às experiências ligadas à actividade exploratória e à conquista da
autonomia. É geralmente onde se inicia a educação para a higiene. O bebé ganha experiência no
contacto com os adultos, aprendendo a confiar e a depender deles, assim como a confiar em si
mesmo. A desconfiança é a parte negativa deste estágio, que é equilibrada com a segurança
proporcionada pela confiança.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Ocorre aproximadamente dos 18 mês de vida até os 3 anos de idade; tem como vertente positiva:
a ritualização deste estágio é o discernimento, isso é a criança torna-se judiciosa, julga-se a si e
aos outros, diferenciando o certo do errado e as pessoas ditas diferentes; vertente negativa: o
legalismo, ou seja, quando a criança começa a achar que a punição tem que ser aplicada
incondicionalmente quando uma regra não for respeitada. É quando a punição vence a
compaixão; se a criança se mobiliza com a punição do colega que perdeu o controlo de uma
regra, ou então se sente aliviado quando é punido por algo.
3º ESTÁDIO LOCOMOTORIO-GENITAL
Iniciativa x culpa - nesta fase a criança encontra-se nitidamente mais avançada e mais organizada
tanto a nível físico como mental. É a capacidade de planear as suas tarefas e metas a atingir que a
define como autónoma. No entanto este estádio define-se também como perigoso, pois a criança
busca exaustivamente e de uma forma entusiasta atingir as suas metas que implicam fantasias
genitais e o uso de meios agressivos a manipulativos para alcançar a essas metas. Durante este
período a criança passa a perceber as diferenças sexuais, os papéis desempenhado por mulheres e
homens na sua cultura (conflito edipiano para Freud) entendendo de forma diferente o mundo
que a cerca. Se a sua curiosidade “sexual” e intelectual, natural, for reprimida e castigada poderá
desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de
buscar novos conhecimentos.
4º ESTÁDIO DE LATÊNCIA
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Ocorre aproximadamente entre os 7 aos 11 anos; tem como vertente positiva: a socialização e
como vertente negativa: o formalismo, ou seja, a repetição obsessiva de formalidades sem
sentido algum para determinadas ocasiões, o que empobrece a personalidade e prejudica as
relações sociais da criança.
5º ESTÁDIO DA ADOLESCÊNCIA
Identidade x confusão de identidade em que o jovem experimenta uma série de desafios que
envolve suas atitudes para consigo, com seus amigos, com pessoas do sexo oposto, amores e a
busca de uma carreira e de profissionalização. Na medida que as pessoas à sua volta ajudam na
resolução dessas questões desenvolverá o sentimento de identidade pessoal, caso não encontre
respostas para suas questões pode se desorganizar, perdendo seu senso de referência.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Marca o período da adolescência; ocorre aproximadamente entre os 12 aos 18/20 anos; Vertente
positiva é a socialização, e a vertente negativa é o fanatismo. Toda a preocupação do adolescente
em encontrar um papel social provoca uma confusão de identidade, afinal, a preocupação com a
opinião alheia faz com que o adolescente modifique o tempo todo suas atitudes, remodelando sua
personalidade muitas vezes em um período muito curto, seguindo o mesmo ritmo das
transformações físicas que acontecem com ele.
CONCLUSÃO
Tendo-se feito o trabalho, conclui-se que é um tema de imensa importância porque, alem de ser
uma área do saber, é campo que tem como objecto central o desenvolvimento psíquico do
homem.
Portanto. Por este ser um trabalho científico e de investigação, eventualmente não traz um estudo
acabado, carecendo por isso críticas e sugestões para uma compreensão mais consentânea do
mesmo.
DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO DA CRIANÇA DOS 0 – 16 ANOS DE IDADE
SEGUNDO ERIK ERIKSON
Segundo o cientista acima citado, a evolução psíquica dos indivíduos depende da maturação e do
desenvolvimento genético, dos estímulos sociais e afectivos.
A teoria de Erickson (1950 – 1968) afirma que o desenvolvimento psicossocial atravessa oito
estádios, em cada um do qual o indivíduo deve enfrentar uma serie de problemas. Segundo
Erickson, na medida em a criança resolve positivamente os problemas de cada estádio,
determina-se a sua possibilidade de tornar-se uma pessoa adulta dotada de capacidades de
adaptação. CHICOTE (2007: 45)
ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL NA TEORIA DE ERIKSON
Confiança x desconfiança - nesta idade a criança vai aprender o que é ter ou não confiança, esta
está muito relacionada com a relação entre o bebé e a mãe. A confiança é demonstrada pelo bebé
na capacidade de dormir de forma pacífica, alimentar-se confortavelmente e de excretar de boa
forma.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Ocorre aproximadamente durante o primeiro ano de vida (0 - 18 meses); força que nasce nesta
etapa é a esperança, que a vertente positiva: se esta identificação for positiva, ou seja, se a mãe
corresponder, ele vai criar o seu primeiro e bom conceito de si e do mundo (representado pela
mãe), o que Erickson chama de ritualização da divindade. Vertente negativa: se a identificação
for negativa, temos o ritualismo do idolismo, ou seja, o culto a um herói, onde o bebé acha que
nunca vai chegar ao nível de sua mãe, que ela é demasiadamente capaz e boa, e que ele não se
identifica assim.
2º ESTÁDIO MUSCULAR-ANAL
Autonomia x Vergonha - a criança já tem algum controlo de seus movimentos musculares, então
direcciona sua energia às experiências ligadas à actividade exploratória e à conquista da
autonomia. É geralmente onde se inicia a educação para a higiene. O bebé ganha experiência no
contacto com os adultos, aprendendo a confiar e a depender deles, assim como a confiar em si
mesmo. A desconfiança é a parte negativa deste estágio, que é equilibrada com a segurança
proporcionada pela confiança.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Ocorre aproximadamente dos 18 mês de vida até os 3 anos de idade; tem como vertente positiva:
a ritualização deste estágio é o discernimento, isso é a criança torna-se judiciosa, julga-se a si e
aos outros, diferenciando o certo do errado e as pessoas ditas diferentes; vertente negativa: o
legalismo, ou seja, quando a criança começa a achar que a punição tem que ser aplicada
incondicionalmente quando uma regra não for respeitada. É quando a punição vence a
compaixão; se a criança se mobiliza com a punição do colega que perdeu o controlo de uma
regra, ou então se sente aliviado quando é punido por algo.
3º ESTÁDIO LOCOMOTORIO-GENITAL
Iniciativa x culpa - nesta fase a criança encontra-se nitidamente mais avançada e mais organizada
tanto a nível físico como mental. É a capacidade de planear as suas tarefas e metas a atingir que a
define como autónoma. No entanto este estádio define-se também como perigoso, pois a criança
busca exaustivamente e de uma forma entusiasta atingir as suas metas que implicam fantasias
genitais e o uso de meios agressivos a manipulativos para alcançar a essas metas. Durante este
período a criança passa a perceber as diferenças sexuais, os papéis desempenhado por mulheres e
homens na sua cultura (conflito edipiano para Freud) entendendo de forma diferente o mundo
que a cerca. Se a sua curiosidade “sexual” e intelectual, natural, for reprimida e castigada poderá
desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de
buscar novos conhecimentos.
4º ESTÁDIO DE LATÊNCIA
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Ocorre aproximadamente entre os 7 aos 11 anos; tem como vertente positiva: a socialização e
como vertente negativa: o formalismo, ou seja, a repetição obsessiva de formalidades sem
sentido algum para determinadas ocasiões, o que empobrece a personalidade e prejudica as
relações sociais da criança.
5º ESTÁDIO DA ADOLESCÊNCIA
Identidade x confusão de identidade em que o jovem experimenta uma série de desafios que
envolve suas atitudes para consigo, com seus amigos, com pessoas do sexo oposto, amores e a
busca de uma carreira e de profissionalização. Na medida que as pessoas à sua volta ajudam na
resolução dessas questões desenvolverá o sentimento de identidade pessoal, caso não encontre
respostas para suas questões pode se desorganizar, perdendo seu senso de referência.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Marca o período da adolescência; ocorre aproximadamente entre os 12 aos 18/20 anos; Vertente
positiva é a socialização, e a vertente negativa é o fanatismo. Toda a preocupação do adolescente
em encontrar um papel social provoca uma confusão de identidade, afinal, a preocupação com a
opinião alheia faz com que o adolescente modifique o tempo todo suas atitudes, remodelando sua
personalidade muitas vezes em um período muito curto, seguindo o mesmo ritmo das
transformações físicas que acontecem com ele.
CONCLUSÃO
Tendo-se feito o trabalho, conclui-se que é um tema de imensa importância porque, alem de ser
uma área do saber, é campo que tem como objecto central o desenvolvimento psíquico do
homem.
Não só, mas também chegou-se a conclusão que o desenvolvimento psicológico, seja na
dimensão cognitiva como na emotiva, não só acontece na idade adulta, mas sim os primeiros
anos de vida e o período da adolescência são etapas fundamentais para a construção do mundo
psíquico do adulto e, também, a obra de reelaboração e da reorganização da própria vida psíquica
continua incessantemente por toda a existência humana.
Portanto. Por este ser um trabalho científico e de investigação, eventualmente não traz um estudo
acabado, carecendo por isso críticas e sugestões para uma compreensão mais consentânea do
mesmo.
Portanto. Por este ser um trabalho científico e de investigação, eventualmente não traz um estudo
acabado, carecendo por isso críticas e sugestões para uma compreensão mais consentânea do
mesmo.
Segundo a tradição marxista, Vygotsky considera que as mudanças que ocorrem em cada um de
nós tem sua raiz na sociedade e na cultura.
A relação do individuo com o mundo está sempre mediado pelo outro.Para fazer a mediação, o
homem também se utiliza de instrumentos, como por exemplo o machado para o lenhador.
Com o tempo, a utilização de marcas externas vai dar lugar a processos internos de mediação,
chamados de processo de internalização.
As possibilidades de operação mental não constituem uma relação direta com o mundo real
fisicamente presente; a relação é mediada pelos signos internalizados que representam os
elementos do mundo, libertando o homem da necessidade de interação concreta com os objetos
de seu pensamento.
Um dos instrumentos básicos que temos é a linguagem, onde Vygotsky trabalha com duas
funções básicas: intercâmbio social- criação e utilização de sistemas de linguagem : que o
homem utiliza para se comunicar com os seus semelhantes; e o pensamento generalizante, onde a
linguagem ordena o real, agrupando todas as ocorrências de uma mesma classe de objetos, sob
uma mesma categoria conceitual.
Antes de o pensamento e a linguagem se associarem, existe, uma fase pré-verbal e uma fase pré-
intelectual. Após, os processos de desenvolvimento do pensamento e da linguagem se unem,
surgindo assim o pensamento verbal e a linguagem intelectual. Podemos ainda dizer que é no
significado da palavra que o pensamento e a fala se unem em pensamento verbal, mas não
podemos nos esquecer que os significados continuam a ser transformados durante todo o
desenvolvimento do individuo.
Segundo a tradição marxista, Vygotsky considera que as mudanças que ocorrem em cada um de
nós tem sua raiz na sociedade e na cultura.
A relação do individuo com o mundo está sempre mediado pelo outro.Para fazer a mediação, o
homem também se utiliza de instrumentos, como por exemplo o machado para o lenhador.
Com o tempo, a utilização de marcas externas vai dar lugar a processos internos de mediação,
chamados de processo de internalização.
As possibilidades de operação mental não constituem uma relação direta com o mundo real
fisicamente presente; a relação é mediada pelos signos internalizados que representam os
elementos do mundo, libertando o homem da necessidade de interação concreta com os objetos
de seu pensamento.
Um dos instrumentos básicos que temos é a linguagem, onde Vygotsky trabalha com duas
funções básicas: intercâmbio social- criação e utilização de sistemas de linguagem : que o
homem utiliza para se comunicar com os seus semelhantes; e o pensamento generalizante, onde a
linguagem ordena o real, agrupando todas as ocorrências de uma mesma classe de objetos, sob
uma mesma categoria conceitual.
Antes de o pensamento e a linguagem se associarem, existe, uma fase pré-verbal e uma fase pré-
intelectual. Após, os processos de desenvolvimento do pensamento e da linguagem se unem,
surgindo assim o pensamento verbal e a linguagem intelectual. Podemos ainda dizer que é no
significado da palavra que o pensamento e a fala se unem em pensamento verbal, mas não
podemos nos esquecer que os significados continuam a ser transformados durante todo o
desenvolvimento do individuo.
Na teoria de Freud a criança passa por cinco fases nas quais desenvolve (de
forma saudável ou não) a estrutura de sua personalidade.
No caso da menina, seu primeiro amor foi por alguém do mesmo gênero que ela:
sua mãe. Porém, nesta fase ela quer o pai só para si. Mas, se o relacionamento
familiar for funcional, a mãe faz o corte e depois mãe e filha se tornam
“amigas”. Porém, mesmo assim a menina se sente culpada por ter “traído” o seu
“primeiro amor” (a mãe), sentimento que pode carregar o resto da vida. Ou se
sente mal por ser diferente da mãe. Esses sentimentos podem levar a
relacionamentos disfuncionais dentro da família e/ou no seu próprio casamento.
Segundo a tradição marxista, Vygotsky considera que as mudanças que ocorrem em cada um de
nós tem sua raiz na sociedade e na cultura.
A relação do individuo com o mundo está sempre mediado pelo outro.Para fazer a mediação, o
homem também se utiliza de instrumentos, como por exemplo o machado para o lenhador.
O signo é uma marca externa que auxilia o homem em tarefas que exigem memória ou atenção.
Ex: fazer uma lista de compras por escrito.
Com o tempo, a utilização de marcas externas vai dar lugar a processos internos de mediação,
chamados de processo de internalização.
As possibilidades de operação mental não constituem uma relação direta com o mundo real
fisicamente presente; a relação é mediada pelos signos internalizados que representam os
elementos do mundo, libertando o homem da necessidade de interação concreta com os objetos
de seu pensamento.
Um dos instrumentos básicos que temos é a linguagem, onde Vygotsky trabalha com duas
funções básicas: intercâmbio social- criação e utilização de sistemas de linguagem : que o
homem utiliza para se comunicar com os seus semelhantes; e o pensamento generalizante, onde a
linguagem ordena o real, agrupando todas as ocorrências de uma mesma classe de objetos, sob
uma mesma categoria conceitual.
Antes de o pensamento e a linguagem se associarem, existe, uma fase pré-verbal e uma fase pré-
intelectual. Após, os processos de desenvolvimento do pensamento e da linguagem se unem,
surgindo assim o pensamento verbal e a linguagem intelectual. Podemos ainda dizer que é no
significado da palavra que o pensamento e a fala se unem em pensamento verbal, mas não
podemos nos esquecer que os significados continuam a ser transformados durante todo o
desenvolvimento do individuo.