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CURSO DE LATIM
PERÍODOS DE FORMAÇÃO E USOS DA LÍNGUA LATINA (língua INDOEUROPEIA – Por volta do séc. VII aC, origina-se a língua latina, a partir das
incursões das línguas fenícia e grega no dialeto etrusco, na Itália. Destaquem-se cinco períodos mais importantes:
• Período arcaico (entre o século III e o início do século I a.C.): Catão (234-149 aC) e, sobretudo, com os dois grandes escritores cômicos,
Plauto (250-184 aC) e Terêncio Varrão (116-27 aC).
• Período clássico (entre o início do século I a.C. e o início do Império): CÍCERO (106-43 aC – criação de um vocabulário latino correlato
ao grego para exprimir os conceitos abstratos da filosofia e da ciência. Criador de vários neologismos para traduzir os conceitos filosóficos
gregos), Caio Júlio César (100-44 aC), Salústio (87-35 aC), Vergílio (70-19 aC), Horácio (65-8 ac), Ovídio (43 aC – 17 dC) e outros.
• Período pós-clássico (a partir de nossa era): Tito Lívio (59 aC – 17 dcC, Sêneca (4 aC – 65 dC), Quinto Cúrcio, Quintiliano, Suetônio,
Plínio, o Velho e Plínio, o Moço...
• Período cristão (a partir do século III de nossa era, em especial em toda a Idade Média): Tertuliano (160-220), São Jerônimo (347-420),
Santo Agostinho (354-430), Boécio (480-524), Isidoro de Sevilha (560-636), Alcuíno de Iorque (735-804 – reforma do latim do período
carolíngio), Santo Anselmo (1033-1109), Abelardo (1079-1142), Tomás de Aquino (1225-1274).
• Período renascentista (humanismo e filologia) – Dante Alighieri (1265 – 1321), Petrarca (1304-1374), Boccaccio (1313 – 1375), Lorenzo
Valla (1407-1457), Erasmo de Roterdã (1466-1536), Descartes (1596-1650), Bacon (1561-1626), Leibniz (1646-1716), Espinoza (1632-
1677), Arnauld (1612-1694 - Gramática de Port-Royal).
❖ O LATIM é língua da filosofia de Cícero (da Roma antiga), de toda a Idade Média (séc. V ao séc. XV), em especial tornando-se língua
oficial das Universidades (Bologna, Paris e Oxford - UNIVERSITAS). Língua do renascimento (humanismo) e dos primeiros textos da
filosofia Moderna (séc. XVI e XVII).
❖ Atualmente, mesmo caracterizada como língua morta, o latim é língua oficial da Igreja Católica (textos oficiais são redigidos em latim).
❖ Do latim, o francês, italiano, romeno, espanhol, catalão, provençal, haitiano, português (A última flor do Lácio, inculta e bela – O. BILAC)
1 ALFABETO ROMANO
• Inicialmente, com apenas 21 letras. Escrevia-se só com letras maiúsculas.
A B C D E F H I K L M N O P Q R S T V X Z
• Letras inseridas para adaptação a palavras gregas já no séc. I a.C.: Y(y) e Z(z) -Pyra (fogueira), Etymologia; Zelus, i (inveja).
• j e v não existem no latim clássico. Usavam-se I(i) e V(u) para j e v: Iesus (Jesus); iam (jam – já) e uinum (vinum). Apenas a partir do
séc. XVI (com Pierre de la Ramée) passa-se a usar o j e v como substitutivos das antigas semiconsoantes i e u.
• Entram posteriormente, para satisfazer à escrita de palavras em outras línguas K(k) e W(w): o “k” é raríssimo, podendo ser sempre
substituído por c: Karthago / Carthago (Cartago); o “w” é praticamente inexistente. O j pode ser sempre substituído pelo i.
• A partir do séc. IV dC, introduzem-se as minúsculas, oficializadas só no período carolíngio (século IX – ano 771 – Carlos Magno).
Com acréscimos e adaptações, o alfabeto latino variou entre 20 a 27 letras. Considere-se, porém, a língua latina com o total de 24 letras:
A (a) B (b) C (c) D (d) E (e) F (f) G (g) H (h) I (i / J/j) K (k) L (l) M (m) N (n) O (o) P (p) Q (q) R
(r) S (s) T (t) U(u) V (v) X (x) Y(y) Z(z)
DITONGOS - união de duas vogais pronunciadas em uma única emissão de voz, uma única sílaba. DITONGOS MAIS COMUNS:
AE (ae)– praemium, caelum, Graecus, fīliae OE (oe) – poena, foedus (feio, horrendo) AU(au)– aurum, aut, incautus EU (eu) – seu (=ou), Eurōpa
Ditongos mais raros: EI (ei) - hei; UI (ui) – cui; YI (yi) – Harpyia (em grecismos) / A sílaba com ditongo é sempre forte
A SÍLABA -ia NÃO FORMA DITONGO EM LATIM (a-mi-ci-ti-a / phi-lo-so-phi-a)
1.3 PRONÚNCIA
- Atualmente, há duas possibilidades principais de pronúncia:
❖ Tradicional (italianizada, eclesiástica, com variações dialetais, utilizada em todo o período da Idade Média)
❖ Restaurada ou reconstituída (a partir de o final do séc. XIX, há uma tentativa de se articular os sons do latim de acordo com a pronúncia
do período clássico da língua).
Qual é a pronúncia correta? Ambas são aceitas e as discussões sobre a melhor pronúncia se perdem em estranhas divagações. Além disso,
as diferenças dizem respeito tão-somente ao som produzido sem qualquer intervenção na estrutura gramatical da língua.
ESCOLHEMOS A PRONÚNCIA TRADICIONAL PARA O PRESENTE CURSO
• O som produzido ao se pronunciar as letras e sílabas se assemelha à língua italiana em muitos casos.
• Sílaba tônica - Não há, em latim, sinais de acentuação para marcar a sílaba tônica, como acontece no português, mas existe no latim a
tendência de se conduzir a pronúncia acentuando a paroxítona (a segunda sílaba de uma palavra). A essa tendência é o que se denominou
de lei da paroxítona.
• LEI DA PAROXÍTONA- em se tratando de palavras com duas sílabas ou mais a tendência é o acento tônico recair quase sempre sobre a
penúltima sílaba (paroxítona), e jamais sobre a última. Também não pode o acento ser anterior à terceira sílaba. Ex.: benevo-len-ti-a.
LEIS DA SÍLABA TÔNICA
- Uma sílaba é sempre longa quando é fechada. Chama-se fechada a sílaba terminada por consoante: victus (vic-tus – vencido) – a
sílaba vic de victus é longa porque c é uma consoante.
- A sílaba aberta é a que termina com vogal – ela será longa se contém uma vogal longa; breve se contém uma vogal breve. Ex.:
laudāmus (nós louvamos) a sílaba da é longa porque a é longa. Em dicĭmus (nós dizemos), a sílaba ci é breve porque a vogal i é breve.
ÀS REGRAS:
1. A sílaba fechada termina com consoante e é sempre longa (pu-el-la; per-fec-tum; fe-nes-tra)
2. A sílaba aberta termina com vogal e pode ser breve ou longa / O ditongo é sempre longo (in-cau-tus) e, por isso, aberto.
3. A vogal ANTERIOR a uma outra vogal, se não forma ditongo, se torna breve (vi-gi-li-a; phi-lo-so-phi-a)
FECHADAS SEMPRE LONGAS (puella / perfectum / fenestra
AS SÍLABAS PODEM
SER DE DOIS TIPOS BREVES – Se a vogal final é breve
ABERTAS LONGAS – Se a vogal final é longa
❖ Conjunção copulativa QUE (“e”) quando é enclítica de uma palavra paroxítona ou proparoxítona, essa fica oxítona. Ex.: Senatus
Populusque Romanus– SPQR (Senado e povo romano) / Tempus ventusque (O tempo e o vento) / Ad multos multosque annos (Por
muitos e muitos anos).
❖ O mesmo ocorre com a partícula interrogativa “ne” utilizada como sufixo: Legisne (acento na penúltima sílaba) librum clari poetae?
1.5 Resumo das REGRAS DA SÍLABA TÔNICA (acento), DIVISÃO SILÁBICA e LEI DA PAROXÍTONA:
Alguns neologismos criados por Evidentia (e0na/rgeia) / Humanitas (filanqrwpi/a) / Quantitas (poso/thj) / Qualitas (poio/thj) / Essentia
CÍCERO para expressar em latim (ou0si/a) / Aegritudo (aeger=doente – sofrimento moral – lu/ph / dia/lisij) / Aeterna veritas – Aevum –
categorias gregas, filosóficas, em aeternus - aeternitas (ai0w/n) / Animus – anima (yuxh/ / qumo/j) / Anticipatio (pro/ljyij) / Appetitio –
especial mediante a tradução do Timeu, appetitus (o(rmh/) / Causa (ai)/tion) / Cognoscere – cognitio (gignw/skein) / Comprehensio (kata/lhyij) /
de PLATÃO e outras obras desse autor. Conscientia (suneidw/j)
b) SAUDAÇÕES:
Salve (Olá! Bom dia!) Bene meridiem (Boa tarde!) Bene vesperem (Boa noite!) Tibi optimas gratias ago (Muito obrigado!) / Non, ne (não)
Vale (Adeus! Passe bem!) Si tibi placet (Por favor) Me paenitet (Desculpe-me!) Tibi gratias ago (obrigado!) / Ita vero (sim) = etiam
c) PATER NOSTER
Pater noster qui es in caelis, sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra. Panem nostrum
quotidianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem: sed libera
nos a malo. (Mt 6, 9-13).
e) NENHUM ANIMAL NASCE SEM O MEDO DA MORTE (SENECA. Ad Lucilium Epistulae Morales. 121, 18)
(Ep. 121. 18) Producit fetus suos natura, non abicit; et quia tutela certissima ex proximo est, sibi quisque commissus est. Itaque, ut in prioribus
epistulis dixi, tenera quoque animalia et materno utero vel ovo modo effusa quid sit infestum ipsa protinus norunt et mortifera devitant; umbram
quoque transvolantium reformidant obnoxia avibus rapto viventibus. Nullum animal ad vitam prodit sine metu mortis.
2 CLASSES DE PALAVRAS – Os termos latinos são distribuídos em três categorias gramaticais com nove (9) distintas classes de palavras:
DECLINÁVEIS INDECLINÁVEIS CONJUGÁVEIS
4 classes de palavras 4 classes de palavras 1 classe de palavras
1) Substantivo – nomeia Cicero, Seneca, rosa, 5) Preposição – liga palavras in, ad, pro, cum, sine, super, sub 9) Verbo – expressa ação ou
os seres, sentimentos, dominus, donum, sermo, estabelecendo relações entre estado
estados de espírito, tempus, cantus, genu, dies elas
sensações...
2) Adjetivo– Caracteriza e Bonus, a, um / miser, misera, 6) Advérbio – palavra que se ita, sic, non, haud, intus, - laudo, -as, -avi, -atum, -āre
dá qualidades aos miserum / pulcher, pulchra, associa a verbos, adjetivos quando?, ubi, ut, ubique - deleo, -es, -vi, -etum, -ēre
substantivos pulchrum / acer, acris, acre / ou outros advérbios, - lego, -is, legi, lectum, -ěre
ominis, omine / prudens modificando-os - audio, -is, -ivi, -itum, -īre
3) Pronome– acompanha ego / tu / nos / vos / hic / 7) Conjunção – palavra que et, sed, tamen, ergo, ut, si, quod,
ou substitui um nome, meus / tuus / noster / qui, liga orações e estabelece sicut, tanquam obs.: Algumas formas verbais,
determina a pessoa do quae, quod / is, ea, id entre elas relações de além de conjugáveis são
discurso. coordenação ou também declináveis, como os
subordinação particípios: cantans, cantantis
4) Numeral – expressa unus, una, unum / tres, tria / 8) Interjeição – palavra ou Malum! Macte animo! Ave! / sapiens, sapientis / cogitans,
quantidades, frações, Secundus, a, um / tertius, a, expressão que evoca Stultus! Maialis! Irrumator! cogitantis / audiens, audientis.
múltiplos, ordem. um emoções, estados de espírito Ecce!
NÃO HÁ ARTIGOS NA LÍNGUA LATINA
3 GÊNERO E NÚMERO DAS PALAVRAS – Há três gêneros em latim: masculino, feminino e neutro. Quanto ao número: singular e plural
5 DECLINAÇÕES – Flexão de termos em cinco grupos, de acordo com desinências acopladas às raízes das palavras, identificando e
determinando suas funções no interior da frase.
Denomina-se declinação os CINCO GRUPOS que identificam as flexões próprias dos substantivos e os organizam em determinadas classes. O
caso característico para identificar a pertença de determinado substantivo a uma declinação é o genitivo singular. São 5 declinações em latim:
IDENTIFICAÇÃO DA PALAVRA 1ª Declinação (I) 2ª Declinação (II) 3ª Declinação (III) 4ª Declinação (IV) 5ª Declinação (V)
Nominativo -a -us; -er; -ir / -um Várias terminações -us / -u -es
Genitivo -ae -i -is -us -ei
EXEMPLOS DE SUBSTANTIVOS DAS CINCO DECLINAÇÕES
1ª Declinação (I) 2ª Declinação (II) 3ª Declinação (III) 4ª Declinação (IV) 5ª Declinação (V)
Rosa, ae (f) – rosa Dominus, i (m) – senhor Sermo, sermon-is (m) – discurso Cantus, us (m) – canto Dies, ei (m) – dia
Casa, ae (f)– casa Anulus, i (m) – anel Amor, is (m) – amor Equitatus, us (m) – cavalaria Meridies, ei (m) – meio-dia
Fabula,ae (f) – fábula Discipulus, i (m) – aluno Mos, mor-is (m) – costume Fluctus, us (m) – onda Res, ei (f) – coisa
Via,ae (f) – caminho Oculus, i (m) – olho Caro, carn-is (f) – carne Fructus, us (m) - Fruto Plebes, ei (f) – plebe
Cura, ae (f) – cuidado Populus, i (m) – povo Veritas, veritat-is (f) – verdade Exercitus, us (m) – exército Spes, ei (f) – esperança
Puella, ae (f) – menina Malus, i (f) – macieira Virgo, virgin-is (f) – virgem Spiritus, us (m) – espírito Fides, ei (f) – fé
Regina, ae (f) – rainha Abyssus, i (f) – abismo Virtus, virtut-is (f) – virtude Sensus, us (m) – sentido Requies, ei (f) - descanso
Magistra, ae (f) – mestra Periodus, i (f) – período Lex, leg-is (f) – lei Intellectus, us (m) – intelecto Acies, ei (f) - batalha
Agricola, ae (m)–agricultor Donum, i (n) – presente Tempus, tempor-is (n) – tempo Nurus, us (f) – nora Facies, ei (f) - face
Collega, ae (m) – colega Bellum, i (n) – guerra Nomen, nomin-is (n) – nome Manus, us (f) – mão Species, ei (f) - espécie
EXERCÍCIO – identificar com os algarismos I, II, III, IV e V as respectivas declinações a que pertencem as seguintes palavras:
Substantivos ? Substantivos ? Substantivos ? Substantivos ? Substantivos ?
Liber, libri (m) - livro Animal, alis (n) - animal Donum, i – dom Auxilium, ii (n) - auxílio Spes, ei (f) – esperança
Poema, atis (n) - poema Vir, viri (m) - varão Res, ei (f) – coisa Mons, tis (m) – monte Civis, is (m) – cidadão
Cornu, us (n) – chifre Domus, us (f) – casa Collega, ae (m) – colega Mare, is (n) -mar Hepar, atis (n) – fígado
Jesus, u (m) - Jesus Scriba, ae (m) – escrivão Causa,ae (f) – causa Agricola, ae (m) – agricultor Mel, mellis (n) – mel
Poeta, ae (m) – poeta Veru, us(n) – espeto Via,ae (f) – caminho Poeta, ae (m) - poeta Filia,ae (f) – filha
Dominus, i (m) -senhor Malus, i (f) - macieira Puer, i (m/f) – criança Genius, ii (m) – gênio
Deus, i (m) – Deus Metus, us (m) - medo Genu, us (n) – joelho Cantus, us (m) – canto Consul, ulis (m) - cônsul
Rosa, ae (f) – rosa Dies, ei (m e f) – dia Domus, us (f) – casa Templum, i (n) – templo Meridies, -ei (m) – meio-dia
Flumen, inis (n) – rio Specus, us (m) – caverna Fides, ei (f) – fé Pater, tris (m) –pai Verbum, i (n) –palavra
Caput, itis (n) – cabeça Requies, ei (f) - descanso Senatus, us (m) – senado Cor, ordis (n) – coração Populus, i (m) – povo
Ovidius, ii (m) - Ovídio Horatius, ii (m) - Horácio Seneca, ae (m) – Sêneca Vergilius, ii (m) – Vergílio Cicero, onis (m) – Cícero
6 ELEMENTOS DA FRASE (Frase é qualquer oração, palavra, predicação ou proposição com sentido completo)
Numa frase podemos encontrar quatro espécies de elementos nos quais se distribuem as seis funções (casos) das palavras:
1) Termos essenciais da frase 2) Termos integrantes 3) Termos 4) Vocativo
acessórios
Sujeito Predicado Complemento verbal Complemento nominal Agente da passiva Adjunto adnominal:
(Nom.) Nominal/ Verbal (Acusativo ou dativo) (usa-se ablativo) - atributivo – atributo do sujeito, do
Nome a Termo que indica É um substantivo que completa o Complemento exigido Agente que predicativo do sujeito, do obj. direto ou
respeito do aquilo que se diz sentido dos verbos transitivos ou pelo sentido do realiza a ação indireto etc. (Estes soldados venceram
meu inimigo feroz; vi cinco aviões).
qual se diz acerca do sujeito bitransitivos (em português: objeto substantivo, adjetivo ou expressa por um
- adjunto restritivo (genitivo) –
algo direto e indireto) advérbio verbo passivo. indica posse ou qualidade (precedidos
a) Predicativo do sujeito (verbo de a) Objeto direto (transitivo direto – ac) A resposta do professor foi Tu serás em português por de, do, da, dos, das –
ligação) Deus é justo / O professor está Ex.: O caçador persegue o leão arrogante / Os alunos foram premiado pelo Livros de João; Praça da Liberdade.
triste / Pedro é hipócrita / Nós somos b) Objeto indireto (c/ preposição- dat) contrários à reforma / Para
mim nada é prejudicial.
mestre. Adjunto adverbial (advérbio ou
filósofos (Nominativo) Ex.: Os alunos recorreram ao diretor expressão que indique circunstância)
b) Verbo transitivo ou intransitivo c) Objetos direto e indireto (bitransitivo) - Aposto (substantivo que, sem
(o aluno chegou - intransitivo) A criança ofereceu rosas aos soldados preposição, se junta a outro para
determinar sentido (Sócrates, o filósofo)
➢ Em frases soltas, verbo no final da frase. Ex.: Semper gloria et fama tua manebunt (tua fama e glória permanecerão para sempre).
Estrutura da ➢ Quando o verbo requer dois complementos, o objeto indireto (dativo) vem antes do objeto direto (acusativo). Ex.: Magister
frase latina alumno librum dedit (o professor deu um livro ao aluno).
(a ordem das ➢ O adjetivo (que qualifica um substantivo) acompanha o substantivo em caso, número e gênero e, normalmente, o antecede.
palavras não Ex.: Senex magister pigro alummno mirabilem librum dedit (o velho professor deu ao aluno preguiçoso um livro admirável).
obedece a regras
➢ É comum o adjunto adnominal restritivo (genitivo – indicativo de posse) vir antes do nome a ele vinculado. Ex.: Alumini
totalmente fixas)
liber (livro do aluno); Reginae filiae (filhas da rainha); Dei verbum (palavra de Deus); Veritatis splendor (Esplendor da verdade).
ne Para uma pergunta direta, quando não se sabe realmente se a resposta será afirmativa ou negativa. Ex.: Bonane de femina audiebatis?
Usado como (ouvistes sobre a boa mulher?); Legisne librum clari poetae? (Lês o livro do eminente poeta?); Esne tu Brasiliensis? (Tu és
sufixo, brasileiro?). Obs.: às vezes: audin? (em lugar de audisne – Tu ouves?); Feminaene in via ambulant? (As mulheres andam pela
enclítica estrada?); Turbamne terrebas? Non terrebam (Apavoraste a multidão? Não apavorei).
Nonne Para uma pergunta retórica quando se espera por uma resposta afirmativa. Nonne Cicero eloquentissimu soratorum romanorum? (Não
é Cícero o mais eloquente dos oradores romanos?); Nonne ecce omnes isti, quiloquuntur, Galilaei sunt? (Não são, todos estes que nos
falam, galileus?); Nonne homines estis? (Não sois homens?); Nonne respondebis? Non repugnabis? Non te ipsum defendes?
Num Para uma pergunta retórica quando se espera por uma resposta negativa. Num infiari potes? (Acaso podes negar isto?). An aemulamur
Dominum? Num quid fortiores illos umus? (Ou queremos provocar a inveja do Senhor? Somos mais fortes do que ele?).
Tradução: Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós? A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada
audácia? Nem a guarda do Palatino, nem a ronda noturna da cidade, nem o temor do povo, nem a afluência de todos os homens de bem, nem este local tão bem protegido para
a reunião do Senado, nem a expressão do voto destas pessoas, nada disto conseguiu perturbar-te? Não te dás conta que os teus planos foram descobertos? Não vês que a tua
conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem? Quem, dentre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, onde estiveste, com quem
te encontraste, que decisão tomaste? Oh tempos, oh costumes!).
Tu quoque, Brute, fili mi? (Expressão em forma de questionamento que teria sido proferida por Júlio César no momento de seu assassinato)
• PARA RESPOSTA AFIRMATIVA – Repete-se a palavra sobre a qual recai a pergunta ou se usa um advérbio afirmativo como: ita, ita vero,
sane, certe, omnino, etiam...
• PARA RESPOSTA NEGATIVA – Repete-se a palavra sobre a qual recai a pergunta precedida por non ou se usa um advérbio negativo
como: non, non ita, minime, haudquaquam...