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Proto-indo-europeu: proto(língua inventada, não tem como latim bárbaro), que às vezes deixam entrever as

documento que comprove).O indo europeu não chegou a formas da língua falada.
existir, mas teve pessoas que escreveram textos em indo-
europeu, pegando as línguas do português e espanhol e Grupos iniciais pl, cl e fl>ch([ts]).Estes grupos iniciais
voltando no tempo>pl(latim) passa a ser ch(port.)ll(esp.).Ex sofreram num primeiro momento uma palatização do L, em
pluviam= chuva, lluvia. castelhano a consoante inicial caiu posteriormente, tendo
restado o L palatal transcrito LL=plaga>llaga. Em galego
Antigamente falávamos galego português, mas depois da português e em leonês ocidental a evolução foi mais
divisão de Portugal e Espanha se separaram. Português e profunda.
Galego era uma só língua. O galego português é a forma que
toma o latim no noroeste da Península Ibérica. O galego português fonética e fonologia> fonemas vocálicos
em posição tônica vogais: i, é, ~e ,a, õ, ó, u. Sistema
Romanização da Península=os romanos chegaram na vocálico em posição átona fina i, e, a,o, o sistema elimina o i
Península em 218 a.C. Guerra Púnicas>Cartago(Norte da final e, a, o. Posição átona nofinal(pretônica) i, e, a, o, u não
África 209) Após a Guerra os povos exceto os bascos tem: é, ~e, õ, ó. Ditongos: timbre final i= ei, ai, oi, ui.
adotaram o latim e todos adotam o cristianismo. Timbre final u= iu, eu, au, ou. Vogais nasais i, e, a, o, u são
Romanização mais completa no sul, pq no norte era mais nasalizados por consoante nasal. Troca do N intervocálico=
difícil de chegar. desaparece após nasalizar a vogal que a precedia.

Os suevos e visigodos> Em 409 invasores Morfologia do nome e do adjetivo, a queda do L e do N


germânicos(vândalos, suevos e alanos). O reino suevo chega intervocálico têm consequências nos paradigmas. a) nomes e
a ser grande no séc. V, mas acaba sendo conquistado pelos adjetivos terminados em L, o L mantém no singular, mas cai
Visigodos, esses povos deram uma certa contribuição no plural. Queda do N intervocálico: nomes e adjetivos
mínima à língua e à cultura. O latim escrito se mantém terminados em ão, na, on= sanu>sano>são
como língua de cultura( língua usada para fazer documentos,
rezar missa) O latim escrito se mantém, mas o falado evolui Possessivos: para o feminino de meu, teu, seu havia uma
rapidamente. forma átona e uma tônica= masc. Meu/ teu/seu>fem. Átona
mia, mha,ma/ ta/ sa> tônica mia, mïa, minha/ tua/ sua
Invasão Mulçumana e reconquista >711 mulçumanos
invadem e conquistam a Península incluindo a Lusitânia e a Morfologia do verbo: No Gal. Por. O sistema já é do
Gallaeccia,eles eram árabes e berberes(povos norte África), português moderno a) mais que perfeito> amara(simples),
islã como religião e o árabe como língua de cultura.árabes e tinha amado(temporal), amaria(modal). Futuro do
berberes= mouros. subjuntivo amar, fazer. Infinitivo(lexional ou pessoal).
Formas arcaicas da 1ª pessoa do singular de alguns verbos:
Latim imperial passa pelas evoluções gerais do mundo senço (hj sinto), menço(hj minto).
romano.A) acento tônico a) palavras de duas sílabas o
acento recai na 1ª= séptem>sete. b)palavras de 3 sílabasou Evolução Fonética do Português Europeu: O galego por.
mais o acento recai na penúltima se for Medieval possuía grande número de encontros vocálicos em
longa=amícum>amigo. e recai na antepenúltima se a hiato. Uma série de evoluções vai resultar na eliminação
penúltima for breve=árborem>árvore. B)as vogais: perda da desses hiatos. Os hiatos eram resultantes da queda de
oposição de quantidade, o latim clássico possuía cinco diversas consoantes como o D, L e N. O estudo dos textos
timbres vocálicos, havendo uma vogal breve e uma longa da época mostra que fins do sec. XV esta eliminação já
para cada timbre, no total de 10 fonemas.o latim imperial estava concluída. As soluções para o fim dos hiatos:
perdeu as oposições de quantidade, mas conservou as a)desenvolvimento de 1 consoante entre 2 vogais= v~i-
oposições de timbres resultantes dos variados graus de o>vinho. b)contração das 2 vogais numa única vogal;
abertura. c)contração de 2 vogais orais num ditongo oral=sina-
es>sinais; d)contração de 1 vogal nasal + uma vogal oral em
Palatização=clássico imperial, os gregos escritos ci, ce, gi, ditongo oral;e)encontros vocálicos provindos da queda do D
ge eram pronunciados qui, que, gui, gue [kye]>t~se / nas desinências verbais
[kyi]>t~si. Grupos gi, ge, consoantes velares se palatizam e
se aproximam do ponto de articulação das vogais I e E, o 1)Posição tônica: vi-es>vis/ vi-ir>vir 2) posição postônica
resultado da palatização será um yod puro e simples, esse não há nenhuma mudança=aa>Braga/ oo>diabo. 3)posição
yod desaparece em porção intervocálica= pretônica três fonemas novos nessa posição ¬e, a,
regina>rainha,frigidum=frio. ¬o(abertos)esquecer/padeiro/corar;4)contração

Em galego português medieval as letras c, z, j Unificação dos substantivos singulares anteriormente em ã,


representavam em todas as palavras as africadas ts,dz, d^z, õ, na, on. O Ga.Por. possuía 3 categorias de substantivos
quando o yod proveniente de I e E em hiato vinha depois de mã-o, can, leon, com a redução dos hiatos o sistema passa a:
SS essa consoante passou a S transcrito pela letra X= mão, can/cam, leon/leom, por volta de 1500 o sistema passa
yusseum>roxo. a mão, leão e cão. Todas as palavras que terminavam em
na(am) e on(om) convergem para a terminação em ão.Este
Quando L ou N eram seguidos de um Yodoriginário de I e E fenômeno não ocorre no norte nem no extremo norte.Esta
em hiato as consoantes passaram a lh e nh palatais= mudança, nascida no centro-sul de Portugal se transforma e
fillium>filho/seniorem>senhor. Esses fenômenos de ilustra o deslocamento do centro de gravidade da língua do
palatização tiveram consequências importantes na língua, norte para o centro-sul.
como resultado o galego português medieval apresenta 6
fonemas novos: ts, dz, d~z, ~s, lh, nh.

Do séc. VII ao XII emergência do galego português>


ogalego português surgirá nos sec. IX a XII, o limite oriental
da sua área primitiva é facilmente delineável identifica-se,
em linhas gerais como o limite que separa o galego, o
português do leonês. A partir do sec. IX, surgem textos
redigidos num latim extremamente incorreto(conhecido

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