Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE LETRAS
COORDENAÇÃO ACADÊMICA DE ENSINO DE LETRAS
ÁREA DE FILOLOGIA
LETA23 INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA ROMÂNICA

PROFa DRa. RISONETE BATISTA DE SOUZA

CONSONANTISMO ROMÂNICO

I. SISTEMA CONSONÂNTICO DO LATIM STANDARD:


PONTO DE ARTICULAÇÃO Bilabiais Labio- Dental- Palatais Velares
dentais alveolares
MODO DE ARTICULAÇÃO
Oclusivas Sur. /p/ /t/ - - /k/
Son. /b/ /d/ /g/
Fricativas Sur. - /f/ /s/ - -
Son. - - -
Nasais Son. /m/ /n/ - - -
Laterais Son. - - /l/ - -
Vibrantes Son. - - /r/ - -
Semivogais Son. /w/ - - /j/ -
Fonte: adaptado de SILVA, 1991, p. 77.
Como se pode observar, o sistema consonantal do latim era bem simples e com
algumas assimetrias. A série mais completa era a das oclusivas orais em que há os pares
surda/sonora: p/b, t/d, k/g. Na série de fricativas, faltava a sonora [v], que faria par com a
surda [f]; a dental alveolar surda [s] também carecia de seu par sonoro [z]. Não existia uma
gama de fonemas que hoje estão presentes nas línguas românicas, como a lateral palatal [λ],
as fricativas palatais alveolares [ʃ] e [ʒ], além da série de africadas [dz] e [dʒ], [ts] e [tʃ].
As consoantes latinas possuíam o traço da duração: CIPPUS (trincheira), AGGER
(terra), OFFICIO (pôr obstáculo), ANNUS ~ ANUS (ano ~ velha), etc.
A semivogal w, em sua origem, era pronunciada como arredondada, como o francês
oui e o inglês wind. A partir do séc. I d. C., passou à fricativa labiodental [β] e confundiu-se
com b e w. Ex.: Pompéia 4380 Berus = Verus; App. Pr. “baculus, non vaclus”.
A semivogal y, antes de vogal, pronunciava-se como fricativa [y]. No interior de
palavra, entre vogais, era uma consoante dupla: MAIUS [mayyus].

II. PRINCIPAIS MUDANÇAS NO ROMÂNICO:


1 POSIÇÃO INICIAL
As consoantes simples iniciais do latim, via de regra, mantêm-se nas línguas
românicas.
• O h- latino
O h inicial latino era ligeiramente aspirado nas classes cultas de Roma. Nas classes
populares deveria ser inteiramente mudo tal como nas línguas românicas.
Ex. HABERE > it. avere, rom. a avea, fr. avoir, esp. haber, port. haver. O h gráfico é
mudo em todas estas línguas.

• A semivogal latina w e a coincidência entre b e v


A coincidência fonológica entre v e b (betacismo) estendeu-se, em algumas zonas da
România, à posição inicial. Ex: VACCA [w] > rom. vacă [v], sard. bacca [b], port. vaca [v],
esp. vaca [β], prov. vaca [v], cat. vaca [β], fr. vache [v], it. vacca [v].
A semivogal w fricatizou-se e, em algumas regiões da România, confundiu-se com b.
Ex.: VINU [w] > sard. vinu [b], rom. vin [v], it. vino [v], fr. vin [v], esp. vino [β], port. vinho
[v].

• A semivogal latina y
Desenvolveu-se uma consoante palatal a partir da semivogal y. Ex.: IUGU [y] > sard.
juu [y], rom. jug [dʒ], it. giogo [dʒ], fr. joug [ʒ], port. jogo [ʒ], esp. yugo [y].

• O f- inicial no espanhol
Em espanhol, o f- inicial latino passou a h-, que se mantém na grafia, enquanto na
pronúncia tornou-se mudo. Ex.: FEMINA > hembra, FERRU > hierro, FOLIA > hoja; mas

FOCU > fuego, FRICARE > fregar.

Esse fenômeno é atribuído à influência de substrato basco e, na Península Ibérica,


aparece somente no castelhano, que é a base da língua espanhola. Entretanto ele está presente
também em outros dialetos românicos como o gascão, na Gascunha, (FRATRE > hray,
FRUCTU > heruto, FESTA > hesto) e o calabrês, no sul da Itália (FABA > haba, FERRU >
hierru, FEMINA > himmina).
1.1 FENÔMENOS DE PALATALIZAÇÃO:
A palatalização consiste no deslocamento do ponto de produção do fonema latino
original através do palato, em razão de especificidades do ambiente fonético. O latim não
explorava fonologicamente o palato, de sorte que estes deslocamentos antes eram meramente
variantes e, posteriormente, se fonologizaram.
Um fonema anterior ou posterior pode ser deslocado para um ponto mais próximo ao
palato se ele estiver seguido de uma vogal palatal, por exemplo. FOLIA [ly]> port. folha [λ],
it. foglia [λ], fr. feuille [y].
O resultado de uma palatalização não é, necessariamente, um consoante palatal.
FORTIA [ty] > port. força [s], it. forza [ts].
A palatalização é responsável pela criação de novos fonemas nas línguas românicas:
[λ], [ɲ], [ʃ], [ʒ], [ts], [tʃ], [dz], dʒ].

• Palatalização na posição inicial


Vejamos exemplos de palatalizações nas línguas românicas:
a) O l latino inicial. Em geral, o l latino em posição inicial mantém-se: LANA [l] > rom.
lană, it., prov., esp. lana, port. lã, obv. launa, fr. laine. Mas em catalão e em alguns
dialetos do espanhol é palatalizado para [λ], escrito ll-: llana [λ], lluna [λ], llengua [λ].
b) Palatalização da oclusiva latina [k], grafada C, precedendo as vogais e e i: palatalizou-
se (pouco depois do séc. III d. C.). Ex.: CAELU [k] > sard. kelu [k], it. cielo [tʃ], rom.
cer [tʃ], port. céu [s], cat., prov. cel [s], fr. ciel [s], esp. cielo [θ].
Em francês e em franco-provençal, o [k] palatalizou-se também diante de -a (fins do
séc. VII e princípios do VIII). Ex.: CARRU [k] > fr. char [ʃ]; CARU [k] > fr. cher [ʃ]
(KARRU [k] > *kyarru > *tyarru > tʃar > ʃar; KARU [k] > *kyeru > *tyeru > tʃer, ʃer).
c) Paralelamente, [g] diante de e e de i palatalizou-se em quase toda a România. Ex.:

GENERU [g] > sard. gheneru [g] / benneru [b], it. genero [dʒ], rom. ginere [dʒ], port.
genro [ʒ], fr. gendre [ʒ].
Em espanhol, quando g- era seguido de e tônico, este passou regularmente a ie (GELU
> hielo, GENERU > yerno); quando seguido de e átono, simplificou-se para e (GERMANU >

hermano, GELARE > helar).


Em francês, o g- seguido de a também palatalizou-se. Ex.: GAMBA [g] > jambre [ʒ],

*GALINA [g] > geline [ʒ].


d) Palatalização dos grupos consoantes + l: os grupos iniciais formados por consoantes +
l mantêm-se francês, provençal, catalão, reto-romano (românico grisão, ladino central
e friulano) e no vegliota (dalmático). Em português, espanhol, romeno e italiano
verificou-se uma tendência à palatalização do l, se bem que com diferente intensidade
nas várias línguas e nos vários grupos. Ex.: PLACERE > fr. plaisir, prov. plazer, cat.
plaure, obv. plascher, vegl. plaker; rom. placeă, it. piacere, esp. placer, port. prazer;
FLAMMA > fr. flamme, prov., cat. flama, esp. llama [λ], port. chama [ʃ]; CLAVE > fr.

clef, esp. llave [λ], it. chiave [ky], port. chave [ʃ]

2 POSIÇÃO MEDIAL
Os fenômenos mais significativos do consonantismo românico na posição medial são a
lenição e a palatalização. O primeiro é responsável pelo enfraquecimento ou mesmo
apagamento de fonemas, já o segundo é responsável pela criação de uma série de novos
fonemas.

2.1 FENÔMENOS DE LENIÇÃO


2.1.1 SIMPLIFICAÇÃO DAS GEMINADAS:
No latim tardio as geminadas tendem à simplificação. Ex.: App. Pr. “garrulus non
garulos”.
O fenômeno ocorre na maior parte da România (România Ocidental e Romênia),
exceto na Itália central e do sul e na Sardenha. Ex.: VACCA [k:] > sard. Bakka [k:]; it. vacca
[k:]. Mas eng. vacha [ʃ], fr. vache [ʃ], port., prov. vaca [k], esp. vaca [k], rom. vacă [k].
Na România Ocidental, não se verifica geralmente uma fusão da consoante dupla
simplificada com as consoantes simples intervocálicas correspondentes. A simplificação das
consoantes duplas iniciou-se após o início do enfraquecimento românico ocidental das
consoantes simples intervocálicas. Em romeno, a simplificação das consoantes duplas leva,
em geral, à fusão com o resultado das consoantes simples intervocálicas latinas.
Entretanto, algumas geminadas tiveram desenvolvimento diferente em algumas áreas
isoladas da România.
a) Em espanhol e catalão o -nn- passa a [ɲ]. Ex.: ANNU [n:] > esp. año [ɲ], cat. any
[ɲ]. O -ll- passa a [λ]. Ex.: VALLE [l:] > esp. valle [λ], cat. vall [λ].
b) As consoantes geminadas secundárias também tendem à simplificação.
¨cs [ks] > ss [s:] > s [s] (Ex.: USORE por UXORE)
¨ ns [ns] > s [s] → a consoante n assimilou-se a s e desapareceu, depois de
haver nasalizado a vogal precedente. Ex.: MENSA > rom. mesă, fr. moise (viga), esp.,
port. mesa.
¨ rs [rs] > ss [s:] > s [s] (SURSUM > rom. sus, vegl. sois, fr. ant. su(so), prov.,
cat. sus, esp. suso, port. sosso.
¨ pt [pt] > tt [t:] > t [t] (SRITUS por SCRIPTUS, SEPTEM > lat. vulg. set, sete)
¨ O grupo ct tem evolução específica. Em italiano assimilou-se tt, em romeno
passou a pt, nas demais línguas palatalizou-se. kt > Χt > yt em francês e português, kt
> Χt > yt > ty > tʃ em espanhol. Ressalte-se que a evolução do grupo -kt- é um dos
traços diferenciadores da România Ocidental da Oriental. Ex.: NOCTE [kt] > port.
noite [y], esp. noche [tʃ], prov. noit [y], cat. nit [y], fr. nuit [y]; mas it. otto, rom. opt.
¨ mn > nn > n (I a.C.). Ex.: COLUMNA > lat. vulg. colunna

¨ mb > m(m). Ex.: PALUMBA > it. (dial. rom.) palomma, esp. paloma

¨ nd > nn. Ex.: MUNDUS > (it. dial. rom.) monno.

2.1.2 SONORIZAÇÃO DAS OCLUSIVAS SURDAS INTERVOCÁLICAS


A sonorização das oclusivas surdas intervocálicas é um fenômeno característico da
România Ocidental. Ele ocorre nas Gálias, países alpinos, alta Itália, até a linha la Spezia-
Rimini, e na Península Ibérica. As consoantes latinas mantêm-se surdas na região balcânica,
na Itália central e meridional e nas ilhas da Sardenha e da Córsega. Walter von Wartburg data
o fenômeno no século II d. C. Na România Ocidental, há ilhas de sonorização: o bearnês
(dialeto do gascão meridional) e o aragonês, no Nordeste da Península Ibérica, especula-se
que devido à influência da língua basca.
A România Ocidental ainda pode ser subdividida entre a área em que a surda passa a
sonora (português, espanhol, catalão e provençal) e a área em que a oclusiva passa a fricativa
e chega a desaparecer, em certos casos.
Ex.: SAPERE, MATURU, SECURO, RIPA, MUTARE > R. Oriental: it. sapere, maturo,
sicuro, ripa, mutare; rom. mătur, ripă, a muta; R. Ocidental: port. saber, maduro,
seguro, riba, mudar (b, d, g); esp. saber [β], maduro [ð], seguro [γ], riba [β], mudar [ð ];
cat. saber [β], segur [γ], riba [β], prov. saber [b], madur [d], segur [g], riba [b], mudar
[d]; fr. savoir [v], mûr Ø, sûr Ø, rive [v], muer Ø.
Na área onde houve sonorização, as sonoras latinas intervocálicas tendem a
fricatizarem-se.
§ O -b- latino confunde sua pronúncia com o -v- latino, conforme já foi dito
anteriormente.
§ O -d- latino, na România Oriental, mantém-se em romeno, italiano central e em
dialetos italianos do sul; em romeno, antes do i palataliza-se, resultando em [z],
através de [dz].
§ Na România Ocidental, o d medial passa a fricativa [ð], que evolui
diferentemente nas diversas áreas:
o [ð] > Ø em francês, em italiano do norte e franco-provençal. Ex.: PEDE

> fr. ant. pié, fr. mod. pied (latinismo gráfico);


o [ð] > [dz] em provençal. EX.: VIDERE > prov. vezer [dz], AUDIRE > auzir
[dz];
o [ð] se mantém em dialetos do gascão e do aragonês;
o em espanhol pode conservar-se [ð] ou desaparecer, apagar. Ex.: NUDU
> nudo, PEDE > pie;
o em português e catalão desaparece totalmente. Ex.: PEDE > port. pé, cat.
peu, NUDU > port. nu, cat. nuu.
§ O -g- latino diante de e e de i conserva-se em dialetos centrais do sardo ou
passa à fricativa [y], podendo desaparecer (SEGETE > séyete, sede; LEGERE >
leyere, léere).
§ No resto da România, -g- diante de e e de i, palataliza-se para [gi] com vários
resultados:
o em romeno conserva-se ou passa a [i] (Ex.: LEGE > lege; MAGIS > mai;
o na Itália do norte resulta em [ʒ] ou [dz] > [z];
o em francês passa a [i] (LEGE > lei > loi);
o passa a [ʒ] em catalão e provençal e em alguns casos de português
(FUGERE > fugir, MUGIRE > mugir);
o em outros casos no português, passa a [i] ou cai, tal como em espanhol
(Ex.: LEGERE > esp., port. ler);
Diante de a, mantém-se na Itália central, em parte da Itália do sul e em romeno; na
România Ocidental, passa a [y] e mantém o [g] ou desaparece. Ex.: AUGUSTU, IUGU > rom.
agust, jug; it. agosto, giogo; sard. ayustu, yuyu (Bitti); fr. ant. aoust; prov. aóst ou agóst; cat.
agóst, port., esp. agosto.

2.1.3 FRICATIZAÇÃO
Vejamos as mudanças ocorridas nas fricativas latinas na posição medial:
• -f- > -v- ou conserva-se. Ex.: PROFECTU > fr. profit, prov. profech, esp. provecho, port.
proveito.
• -v- > -β- e confunde-se com o resultado do -b- latino. Ex.: CLAVE > it. chiave, prov.
clau, cat. clau [β], esp. llave [β], port. chave, rom. chee Æ; FABA > it. fava, prov. fava,
cat. fava [β], esp. fava [β], port. fava.
• -s- mantém-se na România Oriental e sonoriza-se na România Ocidental, seguindo os
resultados das surdas. Em espanhol, dessonoriza-se durante os séculos XVI e XVII.
No sardo, permanece surdo nos dialetos centrais. No romeno, antes de i passa a [ş].
• -l- latino mantém-se na maioria das línguas românicas, em romeno e em certos
dialetos do sardo, passa a -r-, em português pode cair. Ex.: SOLE (SOLIC(U)LU) > it.
sole, rom. soare, fr. soleil, prov. solelh, cat. sol, esp. sol, port. sol.
• As nasais normalmente mantêm-se. O -n- latino desaparece depois de nasalizar a
vogal precedente em dialetos do italiano do norte, em gascão e em português. Ex.:
LUNA > sard. luna, it. luna, rom. lunǎ, fr. lune, prov. luna, cat. lluna, esp. luna, port.
lua.

2.1.4 PALATALIZAÇÃO
Além da palatalização do K e do G velares, diante de e e i, dos grupos formados por
consoante + l, em posição inicial, ou ainda o w e do i semivogais, podemos citar as
palatalizações em interior de palavras.
No contexto consoante + l, no interior de palavra, é mais ampla que em posição inicial.
Ex.: DUPLU > it. doppio, fr. double, prov. doble; FAB(U)LAT > esp. habla, port. fala;
STAB(U)LUA(-A) > rom. staul, it. stabbio, fr. étable, prov. e cat. establa; AFFLARE > rom. afla,
esp. hallar, port. achar; AURICLA > sard. arikra, rom. urechie, it. orecchio, fr. oreille, prov.
aurelha, cat. orella, esp. oreja (esp. ant. [ʒ], esp. mod. [Χ] dessonorização castelhana), port.
orelha; UNGULA > rom. unghie, it. unghia, obv. ungla, fr. ongle, prov. ongla, cat. ungla, esp.
uña, port. unha.
Outro contexto favorável à palatalização é o de consoante + semivogal ou vogal
anterior. Ex.: RATIONE > prov. razo [ant. dz > mod. z], esp. razón [ant. dz > mod. [θ]], fr.
raison [z], port. razão. PLATEA > it. piazza [ts], fr. place [s], prov., cat. plassa [s], esp. plaza
[θ], port. praça [s]. O -li- assimilou-se para a palatal em quase toda a România. FOLIA > it.
foglia [λ] fr. feuille [y], prov., port. folha, cat. full [λ], esp. hoja [Χ], rom. foaie [y].

Quadro sinóptico dos fonemas nas línguas românicas (ILARI, 1992, p. 86-87)
Português Bil. L. dent. Dent. a. Pal. a. Pal. Vel. Uvul.

Oclusivas p,b t,d k,g


Nasais m n ɲ

Laterais l λ
Vibrantes r R
Monovibrantes ɾ
Fricativas f,v s,z ʃ, ʒ X
Seminvogais w j

Espanhol Bil. L. dent. Dent. a. Pal. a. Pal. Vel. Uvul.

Oclusivas p,b t,d tʃ k,g


Nasais m n ɲ

Laterais l λ
Vibrantes r R
Monovibrantes ɾ
Fricativas f s,θ ʃ, ʒ x
Seminvogais w j

Francês Bil. L. dent. Dent. a. Pal. a. Pal. Vel. Uvul.

Oclusivas p,b t,d k,g


Nasais m n ɲ

Laterais l
Vibrantes R
Monovibrantes

Fricativas f,v s,z ʃ, ʒ


Seminvogais w,ɥ j

Italiano Bil. L. dent. Dent. a. Pal. a. Pal. Vel. Uvul.

Oclusivas p,b t,d,ts,dz tʃ,dʒ k,g


Nasais m n ɲ

Laterais l λ
Vibrantes r
Monovibrantes

Fricativas f,v s,z ʃ


Seminvogais w j

Romeno Bil. L. dent. Dent. a. Pal. a. Pal. Vel. Uvul.

Oclusivas p,b t,d,ts tʃ,dʒ k,g


Nasais m n
Laterais l
Vibrantes r
Monovibrantes

Fricativas f,v s,z ʃ,ʒ x


Seminvogais w j,ə

Referências:
BASSETO, B. Elementos de Filologia Românica. História interna das línguas românicas. v. II. São
Paulo: EDUSP, 2016. p. 54-126.

ELIA, S. Preparação à Linguística Românica. 4a. reimp. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2004. p.
183-195.

ILARI, R. Linguística Românica. São Paulo: Ática, 1992. p. 77-87.

LAUSBERG, H. Linguística Românica. Trad. Marion Ehrhardt e Maria Luísa Schemann. 2a ed.
Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1981. p. 166-239.

SILVA, Rosa Virginia Mattos e. O português arcaico: fonologia. São Paulo: Contexto, 1991, p. 77.

VÄÄNÄNEN, V. Introducción al latín vulgar. Ver. esp. de Manuel Carrión. Madrid: Gredos, 1968.
p. 90-123

Você também pode gostar