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Mídia, Política

e Poder
O Papel da TV no Cenário Político Brasileiro

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Dr.ª Rosângela Paulino de Oliveira

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
O Papel da TV no
Cenário Político Brasileiro

• Tv e Representação;
• TV e Política.


OBJETIVO

DE APRENDIZADO
• Discorrer sobre o papel e a importância das Emissoras de Televisão na conjuntura política,
como um novo Agente Político.
UNIDADE O Papel da TV no Cenário Político Brasileiro

Contextualização
Que tal começarmos nossos estudos notando como a TV pode interferir na cons-
trução da imagem pública do político, hein?!

No link a seguir, você confere um vídeo que mostra um quadro piloto para o Fan-
tástico, que nunca foi ao ar. O quadro tinha como objetivo demonstrar como funcionava
a Televisão e, nesse piloto, Marcelo Tas elege como assunto o Teleprompter, o dito TP.

No vídeo, você encontra cenas de Paulo Maluf ensinando como um político deve se
comportar, Carla Perez falando fluentemente sobre globalização com o apoio do TP
e pessoas nas ruas de São Paulo se caracterizando como políticos bem sucedidos após
algumas dicas do Tas.

“Fora do Ar”. Disponível em: https://youtu.be/S805mtpQxvw

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Tv e Representação
Mesmo com todas as transforma-
ções e inovações que a Internet trou-
xe para o Sociedade mundial, nenhum
Meio de Comunicação provocou tanta
euforia como o Rádio e a Televisão.
Os dois veículos de produção massiva e
simbólica se transformaram em paixão
popular tão logo surgiram.

A Televisão chegou ao Brasil em


1950 e, podemos afirmar, com toda cer-
teza que, depois dela, o país nunca mais
foi o mesmo.

A transformação principal que ela


provocou foi a possibilidade de a gran-
de parcela da Sociedade que era analfa-
beta ou semialfabetizada ter acesso aos
diferentes saberes e à produção midiá-
tica em escala mundial. E olha que era Figura 1 – O poder da TV
uma parcela significativa da população! Fonte: Getty Images

Segundo o IBGE, em 1950, cerca de 57% da população brasileira era analfabeta,


o que reforça a ideia de que os Meios de Comunicação eletrônicos (Rádio e Televisão),
como dissemos, tiveram grande impacto para a população e viraram fonte de
referência na busca por informação e entretenimento.

No Brasil, em 1950, houve acesso a um sinal aberto de TV após a inauguração da TV Tupi,


pelo jornalista Assis Chateaubriand. A primeira transmissão aconteceu no saguão do Diários
Associados, de propriedade de Chateaubriand. Disponível em: https://bit.ly/2CaQFmi

Conforme podemos averiguar, o índice de analfabestimo foi mudando no decorrer


das décadas e o acesso e poder da TV também:
Analfabetos do Brasil
Relação habitantes/analfabetos em milhões
Ano Habitantes Analfabetos (%)
(acima de 5 anos)

1950 43.573.817 24.924.223 (57.2)


1960 58.877.068 27.495.590 (46.7)
1970 79.327.229 30.699.637 (38.7)
1980 102.579.006 32.722.702 (31.9)
1991 130.304.361 32.706.394 (25.1)
2001 153.486.617 25.632.265 (16.7)

Figura 2 – Dados sobre anafabetismo no Brasil


Fonte: Adaptado de IBGE, 2003

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UNIDADE O Papel da TV no Cenário Político Brasileiro

A evolução foi rápida e em menos de 20 anos grande parte dos lares brasileiros
já dispunham de aparelhos televisivos.

Dados da Evolução da TV no Brasil. Disponível em: https://bit.ly/32oQjTN

Neste cenário de mudanças, reconhecendo o vasto poder da Televisão desde sua


inauguração, Roberto Marinho também se interessou pela nova Tecnologia.

Prestem a atenção, pois ele diz que a TV é necessidade imprescindível:


Em 5 de janeiro de 1951, Roberto Marinho encaminhou ao presidente
Eurico Gaspar Dutra o pedido de concessão de um canal televisivo para
a Rádio Globo. A televisão havia estreado no Brasil em 1950 e Roberto
Marinho logo se entusiasmou pela nova mídia. Em carta ao seu irmão
Ricardo Marinho, demonstrou sua intenção em constituir um canal pró-
prio, prevendo a importância que a televisão conquistaria no mercado
das comunicações. (MEMORIAL ROBERTO MARINHO, 2020)

Carta de Roberto Marinho a Ricardo Marinho. 26 set. 1956.


Acesse em: https://bit.ly/2OxjTy0

Apesar desse interesse inicial, a TV Globo só foi inaugurada em 26 de abril de 1965.

Roberto Marinho, assim como tantos outros empresários, apostaram nesse mo-
delo encantador de tecnologia de transmissão.

Hoje, vivemos num país que adora Televisão e, por mais que haja críticas, não há
como negar. Não importa se TV aberta ou por assinatura, ou até mesmo as novas
possibilidade de acesso como as plataformas de vídeo sob demanda, como a Netflix
ou o YouTube.

Nosso negócio é assistir as diversas grades de programação e informação.

Sem dizer que, atualmente, o Brasil é um dos maiores mercados produtores de


Televisão no mundo.

Apesar do sucesso das Telenovelas mexicanas, ou melhor, hispânico-latinas, pro-


duzidas pela Televisa e exibidas pelo SBT, nossas Telenovelas, e agora também séries
e documentários, são exportados para centenas de países.

A TV Globo além de ser a líder absoluta de audiência no Brasil desde a década


de 1980, é a segunda maior emissora do mundo, ficando atrás apenas da norte-
-americana ABC.

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Para se ter uma ideia, Avenida Brasil (2012) tornou-se a telenovela mais exportada
da Rede Globo, sendo exibida em 140 países e dublada em 19 línguas.

É muita coisa, não é?

Vale ressaltar que o que diferencia a Globo da Televisa é que a TV mexicana, que
tem volume maior de produção, trabalha com versões estrangeiras e com orçamen-
tos mais baixos, enquanto a Globo opta por textos brasileiros, além de contar com
melhores atores e mais investimentos.

E é claro que, com toda essa forma de representação, esse tão importante meio
de comunicação não ficou alheio aos políticos, conforme veremos.

TV e Política
Giovanni Sartori é responsável pelo conceito de videopolítica e de homo ocular ou
homo videns. Seus estudos são determinantes para a presente Unidade.

Figura 3 – Política e TV
Fonte: Getty Images

Determinadas Referências Teóricas – presentes neste Artigo – estão no texto “O poder da


televisão: relações entre TV e política”, do autor Mauro Pereira Porto. Para ter acesso ao
texto, basta acessar o link: https://bit.ly/3eAaYqq

Preste atenção ao conceito de videopolítica, segundo Sartori:

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UNIDADE O Papel da TV no Cenário Político Brasileiro

Trata-se da introdução da cultura audiovisual nas relações sociais e,


particularmente, nas de poder. O termo simboliza as alterações surgidas
a partir da inserção da tecnologia comunicacional na vida humana.
(SARTORI, 2001)

Entre as várias transformações que a TV impôs à política, estão:


• O reconhecimento da TV como um novo Agente Político;
• A substituição de funções antes exercidas por instituições antigas como os partidos;
• O alcance global das mensagens políticas e da imagem pública dos políticos;
• A crise dos Partidos Políticos;
• A personalização do processo político, ou seja, a população passa a votar no indi-
víduo e não no partido ou no projeto político etc.

No passado, em especial no auge da imprensa impressa, o ser humano baseava


sua visão de mundo naquilo que lia.

Hoje, destacamos o valor dado à TV como fonte de credibilidade inquestionável.


A Televisão transmite, interpreta e confere determinados significados às informações
sobre o mundo da política, independente da força do que circula na Internet.

E é por esse e outros motivos que os próprios Partidos Políticos, apesar da crise,
procuram realizar eventos que sejam passíveis de transmissão televisiva ou que sejam
capazes de atrair a cobertura televisiva por parte da imprensa.

Pense, por exemplo, em momentos de comemoração, como o Dia do Trabalhador


ou o aniversário de um Partido Político.

Se antes a preocupação era suscitar o debate – até mesmo entre divisões internas
do grupo , hoje, a preocupação está em armar verdadeiros espetáculos com direito à
distribuição de brindes e a realização de sorteios até mesmo de carros.

O poder da imagem impõe, ainda, um padrão estético necessário para o êxito dos
candidatos. Para o autor, Joshua Meyrowitz (1989), vemos TV em vez de ouvir TV.
E isso ocorre até num debate político.

Na era da vídeopolítica, as pessoas ficam mais atentas ao estilo, à vestimenta e ao


nervosismo, entre outras características do candidato. Poucos comentarão de forma
racional a respeito da mensagem emitida pelos candidatos.

Vale observar que a personalização do processo político, ou seja, a concentração


da cobertura da Mídia no candidato e não no Programa ou no Partido Político esti-
mula de certa forma o apreço da população por personalidades famosas no poder.

Geralmente, artistas e jornalistas que se elegem como políticos possuem desen-


voltura e empatia diante das câmeras.

Mas esse não é um caso exclusivo do Brasil. É importante se lembrar de que a


eleição de personalidades famosas nos Estados Unidos não é algo recente.

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Um exemplo disso é a eleição do ator Ronald Reagan como presidente dos Estados
Unidos, na década de 1980.

Trocando Ideias...
O vídeo “Fora do ar”, mencionado na contextualização desta Unidade, ilustra de forma
eficiente este aspecto. Para tecer uma crítica ferrenha ao uso do TP pelos políticos, o
apresentador Marcelo Tas vai às ruas e mostra como qualquer cidadão pode ser bem
sucedido na condição de candidato a um cargo público, desde que o TP seja utilizado. Tas
sugere que o sucesso dos políticos esteja atrelado estritamente ao seu desempenho na
mídia e diz: “Os políticos são os maiores fregueses desta maquininha (sic)’’ (TAS, 1998).

Faz-se aqui, mesmo que despropositadamente, uma referência clara à visibilidade


pública dos políticos; impasse amplamente pesquisado por Thompson (1998) outrora.

Cabe dizer que o piloto do vídeo jamais foi exibido na TV aberta brasileira e o
quadro Fora do ar nunca integrou o programa Fantástico, como foi previsto na
ocasião de sua criação.

Tal constatação nos faz crer que os Meios de Comunicação e os políticos preser-
vam suas estratégias discursivas e práticas como saberes exclusivos e misteriosos,
aspectos legitimadores do caráter ilusório da Mídia.

O poder da TV em relação à Política não se esgota durante as eleições. A TV


também tem contribuição determinante para a formação do que a opinião pública
pensa sobre a política e a sua relevância na Sociedade. Obviamente, essa consta-
tação não poderia ser diferente já que a maioria da população brasileira se informa
sobre política pela TV.

Em 1989 e 1990, 86% e 89% dos entrevistados tomaram conhecimento dos


acontecimentos políticos via TV (PORTO, 1997).

Para os entrevistados em questão, a TV é um Veículo de Comunicação com alto grau


de credibilidade. Outro aspecto que exige nossa reflexão é o fato de, no Brasil, a Televi-
são estar sob o controle de poucas famílias, estritamente relacionadas à política nacional.

Dessa forma, podemos afirmar que a comunicação brasileira está sob o


domínio de monopólios e que isso compromete a liberdade de expressão e o
debate público independente.

Tal conclusão é assustadora, pois denuncia como as concessões públicas de TV e


rádio são usadas como massa de manobra em barganhas políticas.

Veja no portal Le Monde Diplomatique Brasil a pesquisa sobre os “Proprietários da Mídia


no Brasil”, no qual exploram dados sobre a concentração dos Meios de Comunicação no
Brasil. Disponível em: https://bit.ly/2DPzMxR

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UNIDADE O Papel da TV no Cenário Político Brasileiro

Em 2017, a organização Intervozes, fez uma pesquisa com o Media Ownership


Monitor – O MOM-Brasil mapeou 50 veículos ou Redes de Comunicação no Brasil,
em quatro segmentos: 
• 11 Redes de TV (aberta e por assinatura);
• 12 Redes de rádio;
• 17 veículos de mídia impressa (jornais pagos de circulação diária e revistas
pagas de circulação semanal);
• 10 veículos on-line (portais de notícias de interesse geral).

Esses veículos foram selecionados com base na audiência. Também foi considerada
sua capacidade de agendamento, ou seja, seu potencial de influenciar a opinião pública.

A diferença entre o número de veículos de cada tipo se deve à maior ou menor


concentração de audiência e ao alcance geográfico em cada segmento.

O Media Ownership Monitor – MOM é um projeto criado e  lançado pela seção alemã da
organização internacional de direitos humanos Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que visa
a defender a liberdade de imprensa e o direito de informar e ser informado em qualquer
lugar do mundo. Em cada país, a RSF coopera com uma organização local na realização do
MOM. No Brasil, a pesquisa foi realizada pelo  ntervozes – Coletivo Brasil de Comunica-
ção Social. Disponível em: https://bit.ly/32qWJ4Q

Infelizmente, aqui no Brasil, o resultado da pesquisa não foi dos melhores. Entre
todos os países já analisados pelo estudo Media Ownership Monitor, o quadro de
indicadores de riscos à pluralidade na Mídia produzido no Brasil é o pior.

No país, destacam-se negativamente a elevada concentração de audiência – mais


de 70% do mercado de Televisão aberta está concentrado nos quatro principais gru-
pos – a grave propriedade cruzada dos meios – com os mesmos grupos concentran-
do mídias de diferentes tipos, como rádios, TVs aberta e paga, portais de internet,
jornais e revistas –, e a ausência de proteções legais contra os monopólios formados
por estes grandes grupos econômicos.

De acordo com o Intervozes:


a concentração de audiência nos meios de comunicação é ainda mais
significativa quando se considera a população do país, a dimensão conti-
nental do seu território e a grande diversidade regional. Em um país com
tamanha pluralidade cultural e diversidade social, os efeitos de uma mídia
concentrada nas mãos de poucos grupos econômicos são ainda mais ter-
ríveis, porque repercutem no subaproveitamento do potencial humano e
no desrespeito às diferenças e costumes regionais. (INTERVOZES, 2017)

Para Porto (1997), a TV não é um condutor neutro de informações. Contudo, ele


também descarta a ideia de que a TV é uma Instituição onipotente e o telespectador
um ser passível e manipulável.

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Além disso, formamos nossa visão de mundo não somente pela TV. Convivemos
com outras Instituições formadoras de opinião, como: a Igreja, a Escola e a família,
entre outras.

Prova disso é que houve momentos históricos que a TV não conseguiu impedir,
como a campanha das Diretas já e o impeachment de Collor.

Vejamos as ocasiões em que a TV interfere na formação da opinião pública


sobre política:
• Na cobertura da política nos Telejornais;
• No horário eleitoral gratuito;
• Nas TVs públicas como TV Congresso, TV Senado e TV Câmara;
• Nos Programas de Entretenimento;
• Nas Telenovelas, que podem contribuir, ainda, com a formação e o reforço de
estereótipos sobre política, políticos etc.

Como as Telenovelas e os Programas de Humor compõem uma das mais popu-


lares formas de entretenimento do país, é mais do que normal vermos aparecer,
nesses folhetins, a figura de políticos corruptos, o que acaba normatizando tal atitude
nos que deveriam ser exemplo de retidão.

Um ótimo exemplo é o personagem de Saulo Laranjeira – ficou conhecido na


TV por seu personagem João Plenário (A Praça é Nossa – SBT), um Deputado sem
escrúpulos que odeia pobres e que só quer se dar bem.

Outro papel que ele vive é o governador Celso Bonitinho, um corrupto que, mes-
mo na cadeia, vive cheio de regalias.

O programa de humor Zorra Total (Rede Globo), exibido todos os sábados à


noite, faz piada com os principais acontecimentos políticos que ocorreram durante
a semana.

• Personagem “João Plenário” de Saulo Laranjeira: https://bit.ly/30lcoje


• Zorra Total – Eleições 2018: https://glo.bo/2DIijqY

Apesar de tudo o que discutimos sobre a TV, não há motivos para acreditar que
tal Mídia seja uma vilã terrível e que não há formas de ela estabelecer práticas liber-
tárias nos dias atuais. Mesmo com todo o processo de demonização da TV, ela ainda
representa importante meio de informação e de entretenimento familiar.

A capacidade de a TV colaborar no processo político democrático só depende da


organização da Sociedade Civil. Uma saída é a publicização e ou democratização dos
Meios de Comunicação.

Pensando nisso, quantos de nós, hoje, não possuímos condições de registrar nos-
sa indignação com a corrupção em um vídeo político e torná-lo público na Internet?!

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UNIDADE O Papel da TV no Cenário Político Brasileiro

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

 Sites
Memória Roberto Marinho
Veja a importância do fundador da TV Globo para o cenário da TV no Brasil.
https://bit.ly/2ZCKujP

 Livros
Dos Meios às Mediações – Comunicação, Cultura e Hegemonia
Este livro é extremamente importante para quem atua na Área da Comunicação,
especialmente alunos, pois ajuda a entender o papel dos Meios de Comunicação
como mediadores na Sociedade e a influência da produção mundial na América
Latina: MARTIN-BARBEIRO, J. Dos Meios às Mediações – Comunicação,
cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2003.

 Vídeos
Diálogos na USP – A Nova TV (Bloco 2)
Para falar sobre o futuro da Televisão no Brasil, o Diálogos na USP recebeu Maria
Arminda do Nascimento Arruda, socióloga, diretora da Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciência Humanas da USP, a FFLCH, e Renato Levi, professor da Escola
de Comunicações e Artes da USP, especialista em memória audiovisual e história
da Televisão.
https://youtu.be/sE9dWRpqFSQ

 Leitura
Mapa do Analfabetismo no Brasil
https://bit.ly/39aJzu4
Manual Básico de Mídia
https://bit.ly/39aJGpu
Televisão ainda se sobrepõe às Plataformas de Streaming
Neste Artigo, você verá como, apesar do poder da Internet, a Televisão ainda reina
nos lares brasileiros.
https://bit.ly/3fBCzJ3

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Referências
BIROLI, F.; MIGUEL, L. F. (org.). Notícias em disputa: mídia, democracia e forma-
ção de preferências no Brasil. São Paulo: Contexto, 2017. Biblioteca Virtual Cruzeiro
do Sul. (e-book)

BUENO, W. C. (org.). Estratégias de Comunicação nas Mídias Sociais. Barueri:


Manole, 2015. Série Comunicação Empresarial. Biblioteca Virtual Cruzeiro do Sul.
(e-book)

CHARAUDEAU, P. A Conquista da opinião pública: como o discurso manipula


as escolhas políticas. Trad. de Angela M. S. Corrêa. São Paulo: Contexto, 2016.
Biblioteca Virtual Cruzeiro do Sul. (e-book)

FURLANERI, O. N.; BUENO, A. M. (org.). Linguagem e política: estratégias, va-


lores, interações e paixões. São Paulo: Contexto, 2013. Biblioteca Virtual Cruzeiro
do Sul. (e-book)

HERNANDES, N. A Mídia e seus truques: o que Jornal, Revista, TV, Rádio e


Internet fazem para captar e manter a atenção do público. São Paulo: Contexto,
2006. Biblioteca Virtual Cruzeiro do Sul. (e-book).

MEYROWITZ, J. O desafio oculto da televisão. Diálogo, Universidade Federal de


Mato Grosso-UFMT, v. 22, n. 1, p. 60, 1989.

PORTO, M. P. (1997). O poder da televisão: relações entre TV e política. Comuni-


cação & Educação, (8), 14-18. Disponível em: <https://doi.org/10.11606/issn.2316-
9125.v0i8p14-18>. Acesso em: 25/04/2020.

SARTORI, G. Homo Videns: televisão e pós-pensamento. Tradução de Antonio


Angonese. Bauru: Edusc, 2001.

THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradi-


cional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Sites Visitados
ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações. Dados de acesso à Televisão.
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GLOBO PLAY. Zorra Total. Disponível em: <https://globoplay.globo.com/v/6681649/>.


Acesso em: 23/04/2020.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <http://


www.Ibge.Gov.Br>. Acesso em: 25/04/2020.

INTERVOZES. Coletivo Brasil de Comunicação Social. Disponível em: <https://


intervozes.org.br/>. Acesso em: 25/04/2020.

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MEMORIAL Roberto Marinho. História do Grupo Globo. Disponível em: <https://


Robertomarinho.Globo.Com/>. Acesso em: 25/04/2020.

________. Carta de Roberto Marinho a Ricardo Marinho. 26 set. 1956. Disponí-


vel em: <https://robertomarinho.globo.com/empresas/inicio-rede-globo/>. Acesso
em 23/04/2020.

SBT. A Praça é Nossa. Disponível em: https://www.sbt.com.br/variedades/a-praca-


-e-nossa – Acesso em: 23/04/2020.

TUDO SOBRE TV. Evolução do número de aparelhos de TV-Brasil. Disponível


em: <http://www.tudosobretv.com.br/>. Acesso em: 25/04/2020.

YOUTUBE. TAS, Marcelo. Fora do Ar. Disponível em: <http://www.youtube.com/


watch?v=S805mtpQxvw>. Acesso em: 23/04/2020.

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