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Indústria Cultural Brasileira

19/05/2022
Escola de Educação Básica Dom João Becker
Annie Victoria e Sá dos Santos
INSTITUIÇÃO DE ENSINO BÁSICO

DOM JOÃO BECKER

JUSSARA DOS SANTOS MOTA

INDÚSTRIA CULTURAL BRASILEIRA

Brusque/SC

2022
O que é a Indústria Cultural?
Indústria Cultural é um conceito usado para designar a transformação de
diferentes obras em produtos padronizados, devido à introdução da tecnologia
no processo de produção cultural. O termo Indústria Cultural surgiu em resposta
à concepção de que o uso das tecnologias na área cultural levaria as peças a uma
quantidade maior de pessoas, democratizando o acesso à cultura. Atualmente, a
expressão Indústria Cultural tem sido usada para se referir, em especial, às
grandes corporações que produzem e distribuem produtos de entretenimento
para o cinema, televisão, rádio, internet, entre outros meios. As características
principais são:

 Criação de conceitos e características que sejam capazes de influenciar o


modo de vida dos consumidores da arte;
 Propaganda e venda de produtos através da associação entre marcas e
produtores de filmes, novelas de rádio ou outras formas artísticas;
 Conteúdo feito para consumo rápido;
 Processo de produção que busca o lucro o grande consumo das massas;
 Influência marxista que afirma que a economia funciona como
impulsionadora da realidade social;
 Avanços tecnológicos que garantiram a produção e disseminação rápida
das obras produzidas;
 Democratização e maior acesso aos conteúdos produzidos;
 Retrato do sistema burguês de produção e consequente usam para
dominação de outras classes.
Quando ela teve início?

A elaboração do conceito de indústria cultural foi um dos principais resultados da chamada


Escola de Frankfurt, um instituto de pesquisas inaugurado em 1924. Tal expressão foi utilizada
originalmente em Dialética do esclarecimento, obra de Theodor Adorno e Max
Horkheimer, com colaboração de outros membros e foi publicado em 1972.
Quais as condições socioeconômicas para sua existência?

Com a popularização das transmissões de rádio, no início do século XX, que o caráter
ideológico de uma cultura para as massas evidenciou-se. Modificação do conteúdo das
programações culturais para atender ao público crescente ocasionou uma grande
repercussão desse conteúdo. A expectativa e o interesse nesses produtos têm origem em
objetivos econômicos de grandes grupos empresariais e influenciam as pessoas pelos
meios de comunicação. E podemos observar também um nítido processo de divisão de
trabalho, de introdução de máquinas e de separação dos trabalhadores em relação aos
meios de produção quando investigamos um filme (o setor central da Indústria
Cultural), por outro lado, cada objeto carrega em si a marca de sua individualidade.

Quais seus principais produtos?

No momento da elaboração desse pensamento consumista na década de 1940 os


principais produtos da indústria eram filmes, programas de TV, telenovelas,
campeonatos esportivos, shows musicais, programas de rádio, livros, discos etc.
O rádio foi o primeiro meio relevante de comunicação de massa em território nacional,
o rádio chegou a casas brasileiras na década de 1920, mas ganhou força nos anos
seguintes. Na década de 1950, os lares ricos receberam os primeiros aparelhos de
televisão, em que assistiam programas da TV Tupi, graças a investimentos do jornalista
e empresário Assis Chateaubriand. Ao transmitir imagens, a TV revolucionou a
comunicação e a Indústria Cultural brasileira, tomando a audiência do rádio nos anos
1960 e 1970. Desde então, a televisão adquiriu o status de veículo de comunicação de
massa mais importante do país, e continua sendo extremamente valorizado entre a
população e anunciantes. Para se ter uma ideia, em 2008, mais de 95% dos lares
brasileiros tinham pelo menos uma televisão.
Os programas exibidos ajudaram a criar uma imagem positiva do governo
militar, sustentando, inclusive, que era fruto da democracia. Apesar de pautar temas
relevantes e tabus, esses programas deixavam de lado questões como a desigualdade
social. O controle do Estado sobre as redes de televisão permaneceu até a década de
1980.

Quais os meios de divulgação desses produtos?

Os jornais e panfletos sempre foram um meio de divulgação em massa muito bom para
quem ainda não tinha contato com essa indústria, e com a divulgação individual, como
cartas de pessoa para pessoas, telégrafos e etc. Para quem já tinha rádio, mas não tinha
televisão, este já era um meio de incentivar a compra de televisões e outros produtos.

Conclusão:

Realizando essa pesquisa podemos observar um nítido processo de divisão de trabalho,


de introdução de máquinas e de separação dos trabalhadores em relação aos meios de
produção. Também como essa compra de coisas inúteis tem sido cada dia mais comum
de forma que o processo em que isso ocorre seja automático, as propagandas são
automáticas, as nossas conversas sobre compra de produtos e a divulgação desses
produtos se tornou parte da rotina não só do brasileiro, mas de todas as pessoas que
vivem na área mais urbanizada.
Esse consumismo faz um tipo de “lavagem cerebral”, e traz o sentimento de conforto e
prazer na hora da compra de algo fútil. Na atualidade existem mais produtos que são da
indústria cultural no nosso dia a dia, os programas de streaming, os aplicativos no
celular, como a rede social que é um enorme centro de divulgação, tudo isso distorce
totalmente o verdadeiro conceito de cultura.

As grandes consequências dessa cultura de massa é estranhar qualquer tipo de


manifestação cultural que não insista na compra de bens não necessários, o
empobrecimento cultural, incapacidade de desenvolver pensamento crítico, QI humano
abaixo do normal, problemas psicológicos, tudo isso em uma homogeneização,

exploração para obter lucro.

Referências:

Zuin, A. Á. S. (2001). Sobre a atualidade do conceito de indústria cultural. Cadernos


Cedes, 21, 9-18
COELHO, Teixeira. O que é indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 1980.
todamateria.com. br/industria-cultural
fia.com. br/blog/
mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/industria-cultural.htm
querobolsa.com.br

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