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Indústria

Cultural
Sociologia
Alunos: Gabriel Henrrique , Josy, Kauane Inglez,
Lais e Paola
O que é a Indústria Cultural?
É um conceito usado para designar a transformação de diferentes
obras em produtos padronizados, devido à introdução da tecnologia no processo
de produção cultural.
Essa expressão foi citada pela primeira vez no livro “
Dialética do Esclarecimento“, escrito por dois sociólogos alemães:
Theodor Adorno e Max Horkheimer.
No capítulo “A Indústria Cultural: iluminação como engano em massa“, os
autores descrevem o uso de peças originalmente culturais para manipular a
população, disseminando a visão das elites.
Segundo Adorno e Horkheimer, a produção de livros, filmes, músicas e
outros artigos culturais também contribui para continuar a ideia de que a felicidade
pode ser conquistada através do consumo de bens e serviços.
...
O termo Indústria Cultural surgiu em
resposta à concepção de que o uso das tecnologias
na área cultural levaria as peças a uma quantidade
maior de pessoas, democratizando o acesso à
cultura.
Ou seja, seria uma forma de incluir os
indivíduos, compartilhando o conhecimento
necessário para que se tornassem livres e capazes
de pensar de maneira crítica.
Atualmente, a expressão Indústria Cultural
tem sido usada para se referir, em especial, às
grandes corporações que produzem e distribuem
produtos de entretenimento para o cinema, televisão,
rádio, internet, entre outros meios.
01

Características
Massificação de Produtos Culturais

A Indústria Cultural procura levar sua produção


para grupos cada vez maiores.
Assim, ela promove a massificação de obras culturais que,
em sua origem, ficavam restritas às elites.
Esse atributo não é de todo ruim, já que a população em
geral consegue acesso a diferentes formatos culturais.
No entanto, é comum que a Indústria Cultural não promova
novos conhecimentos entre as massas, mas simplesmente adapte
suas produções para incentivar o consumo.
Por isso, estudiosos do tema criticam essa massificação,
alegando que ela resulta em perda de qualidade das peças
culturais.
Mercantilização da Cultura

Na busca por lucro – a premissa mais básica


do sistema capitalista -, a Indústria Cultural torna
obras em mercadorias que podem ser consumidas
pelas massas.
A particularização de políticas públicas
converte a cultura em indústria cultural, algo com
valor de troca mais do que valor de uso e usado para
manter a hegemonia social. Ou seja, a cultura perde,
então, seu valor subjetivo para receber um preço em
dinheiro.
Fetichização dos Produtos Culturais

A fim de impulsionar o consumo de suas


mercadorias, a Indústria Cultural os transforma em
fetiches, ou seja, em objetos de desejo para o público.
Repare, por exemplo, que estar por dentro dos
filmes e séries populares, bem como das músicas e livros
em alta, confere prestígio às pessoas.
Dessa maneira, as peças culturais deixam de ser
adquiridas por sua beleza, por proporcionar reflexão ou
conhecimento, e passam a ser compradas para
a reafirmação e status.
Simplificação
Os produtos da Indústria Cultural não têm a reflexão
como meta, mas sim a disseminação de valores das classes
dominantes.
Portanto, são simplificados ao máximo para corroborar
essas ideias na mente da população.
Em vez de favorecer a formação de pensadores, essas
mercadorias disseminam conceitos prontos e clichês para
manter o máximo de pessoas alienadas ao sistema.
Indiferentes e alheias aos problemas sociais, as
massas permanecem conformadas com sua situação atual, sem
motivação ou argumentos para contestar injustiças.
A Relação Entre A
Indústria Cultural E A
Cultura De Massa
...

Ao promover a massificação e a transformação da cultura


em mercadoria, a Indústria Cultural fomentou o surgimento da cultura
de massa.
Junto aos meios de comunicação, ela sustenta a
veiculação da cultura de massa, que é direcionada para o
consumo pelo máximo de pessoas possível, em todas as esferas
sociais.
Ambas têm o mesmo propósito: padronizar valores,
hábitos e tradições em favor de um estilo de vida consumista e, por
vezes, desconectado da realidade e incapaz de questioná-la.
Escola De Frankfurt E A Indústria Cultural

Max Horkheimer e Theodor Adorno foram fundadores e


membros ativos do grupo, que reunia pensadores que se
baseavam em reflexões de Karl Marx, mas que foram além
dos ideais comunistas.
A Escola de Frankfurt teve início nos anos 1920 e
enfrentou as turbulências durante o período pré-guerra na
Alemanha, quando seus integrantes se mudaram para Genebra, na
Suíça e, em seguida, para os Estados Unidos.
Para seus membros, o fracasso do nazismo, na
Alemanha, e do socialismo, na União Soviética, revelaram a
necessidade de um sistema diferente, que não recorresse ao
domínio da população para promover o desenvolvimento.
...
Diante das mudanças sociais e
políticas do século XX, eles combinaram
as formulações marxistas com outras
linhas de pensamento, crendo existir um
sistema alternativo ao capitalismo e
socialismo.
Pautado por mudanças sociais e
ações, esse caminho levaria ao
desenvolvimento de uma sociedade mais
justa.
Thanks!
Você tem alguma pergunta? Não?
OBRIGADA!!

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