Você está na página 1de 4

08

SOCIOLOGIA
CULTURA E IDEOLOGIA

AS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS CULTURA DE MASSA


Como sabemos, toda a produção humana material ou imaterial A cultura de massa também chamada de “cultura mercadoria”
reflete a identidade de um povo; sobretudo com o tempo, percebe- está intimamente ligada a uma indústria cultural que se beneficia
se que a produção artística-cultural também é importante no e cria manifestações consumíveis pelo maior número de pessoas
contexto histórico, econômico e social no qual os grupos estão possível. Não está vinculada a nenhum grupo de pessoas, mas está
inseridos. intimamente relacionada a uma indústria do consumo.
Daí identificamos três tipos de manifestações de cultura nesse Como o nome já anuncia, a cultura de massa é feita para o
aspecto artístico-cultural. todo, a “massa”. É como se essa indústria planificasse e criasse
manifestações culturais acreditando que esse que “consome”
compusesse uma massa homogênea, uniforme, que tem, por
CULTURA ERUDITA sua vez, o mesmo gosto e identificação com aquele determinado
A cultura erudita, também chamada de cultura-valor é modelo musical ou artístico imposto de cima para baixo.
construída por uma elite, aliás, também é chamada de cultura de Esse tipo de cultura, ao ignorar as diferenças e padronizar
elite, uma vanguarda cultural, que, pela leitura, consegue elaborar, “os gostos”, faz com que sejam inibidas as manifestações
construir um conjunto de práticas adquiridas no espaço acadêmico, genuinamente populares e tenta diminuir, por sua vez, a
e é formada por uma elite intelectual, pelo pensamento adquirido contextualização e as especificidades de uma cultura erudita, por
através do pensamento científico. Está presente e é vivenciada nos exemplo. Nessa medida, a cultura de massa, que se beneficiou de
museus, nas exposições de arte e através de uma postura crítica um desenvolvimento técnico- científico, começou a produzir em
diante de manifestações culturais de elite, uma elite cultural, que se larga escala um tipo de cultura que chega às casas das pessoas
expressa através dos críticos de arte, pesquisadores, por exemplo. através de grandes meios de comunicação, como o rádio e a
televisão.

CULTURA POPULAR No Brasil, a cultura audiovisual é extremamente valorizada nas


camadas populares, o que contribui ainda mais com essa máquina
A cultura popular, também chamada de “alma coletiva” está homogeneizante que é a cultura de massa.
intimamente ligada à manifestação e à criação genuína do povo. É
Se relacionarmos, então, o capitalismo a toda essa lógica,
algo que é produzido pelo povo e para o povo. Nasce das questões
chegaremos à ideia de que ele só corrobora massificando
rotineiras, desde a música até a arte enraizada no povo, que cria
esses elementos e uniformizando os jovens, ao solidificar
uma identidade, portanto, com a origem daquele povo específico.
comportamentos que dificilmente serão criticados ou avaliados.
No Brasil, por exemplo, o artista popular não se preocupa com a
repercussão de seu trabalho, de sua arte, mas sim com a eficiência
dele ( a arte em si), enquanto expressão de uma realidade , de
uma história. A arte popular conta a vivência, o cotidiano, ainda
INDÚSTRIA CULTURAL E ALIENAÇÃO
que essas manifestações passem ao longo do tempo a se A Indústria Cultural é um termo que foi criado pelos sociólogos e
internacionalizarem e a serem comercializadas, mas essa seria só filósofos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer
uma maneira de não deixá-la morrer de fato. (1895-1973), membros da chamada Escola de Frankfurt. Para
eles, a dita Indústria Cultural existe para além simplesmente da
Por exemplo, como manifestação de cultura popular nós temos discussão a respeito da cultura, ela seria um esquema econômico e
o carnaval, que, por sua vez, enquanto palavra, não é genuinamente político no qual os grandes meios de comunicação de massa seriam
brasileiro, mas assumiu o posto de símbolo nacional dentro e fora responsáveis pela produção de bens culturais e artísticos seguindo
do país. uma lógica mercadológica, isto é, voltada para o consumo. Em
O carnaval não é brasileiro, suas origens remontam há séculos, outras palavras, a padronização e a homogeneização desses bens
bem antes de o Brasil ter sido “descoberto” pelos portugueses. culturais visam um controle social, político e econômico através de
Porém, o tipo de carnaval produzido aqui é diferente de tudo aquilo diferentes estratégias como, por exemplo, a alienação.
antes vivenciado em outros espaços e tempos, e até mesmo aqui já A alienação é fruto do não envolvimento pessoal com as
foi genuinamente popular. questões político-sociais que tangem as relações. A pergunta
Entre a cultura popular e a erudita pode haver níveis de que se faz é: os meios de comunicação são os formadores dessa
sofisticação e detalhes minuciosamente preparados e com igual alienação ou funcionam de forma positiva como instrumentos de
rigor de qualidade, porém, informação? A alienação passa a ser percebida na vida social do
a sociedade não vê essas indivíduo com a formação da “sociedade de consumo”, expressão
duas manifestações em que carrega uma conotação negativa, pois esse consumo não
ordem de equiparação. depende mais da decisão consciente de cada indivíduo, baseada
A sociedade acaba por em suas necessidades e seus gostos, mas de necessidades
hierarquizar também essas artificialmente estimuladas - fica claro que o papel dos meios de
manifestações criando comunicação nesse aspecto é fundamental.
valores diferentes e desiguais A sociedade de consumo, como vimos anteriormente, está
entre o artista erudito e o dentro da lógica capitalista e é mantida através de uma indústria
popular, por exemplo. cultural homogeneizante, impõe padrões inclusive de valores
https://upload.wikimedia.org/wikipedia
/commons/8/8a/Literatura_de_cordel.jpg morais e éticos, por sua vez, agindo diretamente no inconsciente

PRÉ-VESTIBULAR SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 205


SOCIOLOGIA 08 CULTURA E IDEOLOGIA

coletivo. Ela atua na padronização e no ato de consumo, movidos c) a hegemonia do espetáculo desempenha papel fundamental
pela sensibilidade, imaginação, inteligência e liberdade. Quando na formação da autonomia do sujeito.
adquirimos uma roupa, diversos fatores são considerados: d) o universo estético de produção das imagens não é determinado
precisamos proteger nosso corpo ou revelá-lo; usamos a pela base material da sociedade.
imaginação na combinação das peças; mesmo quando seguimos
a tendência da moda, desenvolvemos o estilo próprio de vestir ao e) o conceito de sociedade do espetáculo realiza uma reflexão
comprarmos uma ou mais peças de determinada cor ou modelo. contestadora sobre a indústria cultural.

O consumo não alienado supõe, mesmo diante de influências


02. (ENEM PPL)
externas, que o indivíduo mantenha a possibilidade de escolha
autônoma, não só para estabelecer suas preferências como para
optar por consumir ou não.
No entanto, no mundo em que predomina a produção
alienada, também o consumo tende a ser alienado. O problema da
sociedade de consumo é que as necessidades são artificialmente
estimuladas, sobretudo pelos meios de comunicação de massa,
levando os indivíduos a conviverem de maneira mais alienada.
A civilização tecnicista não é uma civilização do trabalho, mas
do consumo e do bem-estar. O trabalho deixa, para um número
crescente de indivíduos, de incluir fins que lhe são próprios e
tornar-se um meio de consumir, de satisfazer as necessidades
cada vez mais amplas. Entretanto há um contraponto importante
no processo de estimulação artificial do consumo supérfluo notado
não só na propaganda, mas na televisão, nas novelas: a existência
de grande parcela da população com baixo poder aquisitivo,
reduzida apenas ao desejo de consumir. O que faz com que essa
massa desprotegida não se revolte?
Há mecanismos na própria sociedade que impedem a tomada
de consciência: as pessoas têm a ilusão de que vivem numa
sociedade de mobilidade social e que, pelo empenho no trabalho,
pelo estudo, há possibilidades de mudança, ou seja, um dia
chegaremos lá. E se não chegarmos, é porque não tivemos sorte
ou competência.
O processo produção-consumo em que está mergulhado o A Estátua do Laçador, tombada como patrimônio em 2001, é
homem contemporâneo impede-o de ver com clareza a própria um monumento de Porto Alegre/RS, que representa o gaúcho (em
exploração e a perda da liberdade. Ao deixar de ser o centro de trajes típicos).
si mesmo, o homem perde a dimensão de contestação e crítica, Disponível em: www.portoalegre.tur.br. Acessado em: 3 ago. 2012 (adaptado).
sendo destituída a possibilidade de reação no campo da política,
religião, escola, arte e ética. O monumento identifica um(a)
a) exemplo de bem imaterial.
b) forma de exposição da individualidade.
c) modo de enaltecer os ideais de liberdade.
EXERCÍCIOS d) manifestação histórico-cultural de uma população.

PROPOSTOS e) maneira de propor mudanças nos costumes.

03. (ENEM (LIBRAS)) Uma área de cerca de 101,7 mil metros


01. (UNESP) A sociedade do espetáculo corresponde a uma quadrados, com um pátio ferroviário e uma série de armazéns de
fase específica da sociedade capitalista, quando há uma açúcar abandonados pelo poder público. Quem olha de fora vê
interdependência entre o processo de acúmulo de capital e o apenas isso, mas quem conhece a história do Cais José Estelita
processo de acúmulo de imagens. O papel desempenhado pelo sabe que o local faz parte da história de Recife, sendo um dos
marketing, sua onipresença, ilustra perfeitamente bem o que Guy cartões-postais e um dos poucos espaços públicos que restam
Debord quis dizer: das relações interpessoais à política, passando na capital pernambucana. E é por isso que um grupo está lutando
pelas manifestações religiosas, tudo está mercantilizado e para evitar que as construções sejam demolidas por um consórcio
envolvido por imagens. Assim como o conceito de “indústria de grandes construtoras para construção de prédios comerciais e
cultural”, o conceito de “sociedade do espetáculo” faz parte de uma residenciais.
postura crítica com relação à sociedade capitalista. São conceitos
BUENO, C. Ocupe Estelita: movimento social e cultural defende marco histórico de
que procuram apontar aquilo que se constitui em entraves para a Recife. Ciência e Cultura, n. 4, 2014.
emancipação humana.
(Cláudio N. P. Coelho. “Mídia e poder na sociedade do espetáculo”. A forma de atuação do movimento social relatado evidencia a sua
https://revistacult.uol.com.br. Adaptado.) busca pela
Segundo o texto, a) revitalização econômica do lugar.
a) a transformação da cultura em mercadoria é uma característica b) ampliação do poder de consumo.
fundamental desse fenômeno social. c) preservação do patrimônio material.
b) a padronização da estética pela sociedade do espetáculo d) intensificação da geração de empregos.
restringe-se ao campo da publicidade. e) criação de espaços de autossegregação.

206 SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO PRÉ-VESTIBULAR


08 CULTURA E IDEOLOGIA SOCIOLOGIA

04. (ENEM) O tipo de relação entre produção e consumo discutido no texto


pressupõe o(a)
Linotipos a) aumento do poder aquisitivo.
O Museu da Imprensa exibe duas linotipos. Trata-se de um b) estímulo à livre concorrência.
tipo de máquina de composição de tipos de chumbo, inventada
em 1884 em Baltimore, nos Estados Unidos, pelo alemão c) criação de novas necessidades.
Ottmar Mergenthaler. O invento foi de grande importância por d) formação de grandes estoques.
ter significado um novo e fundamental avanço na história das e) implantação de linhas de montagem.
artes gráficas. A linotipia provocou, na verdade, uma revolução
porque venceu a lentidão da composição dos textos executada na
07. (ENEM) Hoje, a indústria cultural assumiu a herança civilizatória
tipografia tradicional, em que o texto era composto à mão, juntando
da democracia de pioneiros e empresários, que tampouco
tipos móveis um por um. Constituía-se, assim, no principal meio
desenvolvera uma fineza de sentido para os desvios espirituais.
de composição tipográfica até 1950. A linotipo, a partir do final do
Todos são livres para dançar e para se divertir, do mesmo modo
século XIX, passou a produzir impressos a baixo custo, o que levou
que, desde a neutralização histórica da religião, são livres para
informação às massas, democratizou a informação. Promoveu
entrar em qualquer uma das inúmeras seitas. Mas a liberdade de
uma revolução na educação. Antes da linotipo, os jornais e revistas
escolha da ideologia, que reflete sempre a coerção econômica,
eram escassos, com poucas páginas e caros. Os livros didáticos
revela-se em todos os setores como a liberdade de escolher o que
eram também caros, pouco acessíveis.
é sempre a mesma coisa.
Disponível em: http://portal.in.gov.br. Acesso em: 23 fev. 2013 (adaptado).
ADORNO, T HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos.
Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
O texto apresenta um histórico da linotipo, uma máquina tipográfica
inventada no século XIX e responsável pela dinamização da A liberdade de escolha na civilização ocidental, de acordo com a
imprensa. Em termos sociais, a contribuição da linotipo teve análise do texto, é um(a)
impacto direto na
a) legado social.
a) produção vagarosa de materiais didáticos.
b) patrimônio político.
b) composição aprimorada de tipos de chumbo.
c) produto da moralidade.
c) montagem acelerada de textos para impressão.
d) conquista da humanidade.
d) produção acessível de materiais informacionais.
e) ilusão da contemporaneidade.
e) impressão dinamizada de imagens em revistas.
08. (ENEM PPL)
05. (ENEM PPL) Na antiga Vila de São José del Rei, a atual
TEXTO I
cidade de Tiradentes (MG), na primeira metade do século XVIII,
mais de cinco mil escravos trabalhavam na mineração aurífera. A melhor banda de todos os tempos da última semana
Construíram sua capela, dedicada a Nossa Senhora do Rosário. Na O melhor disco brasileiro de música americana
fachada, colocaram um oratório com a imagem de São Benedito. O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado
A comunidade do século XVIII era organizada mediante a cor, por O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores
isso cada grupo tinha sua irmandade: a dos brancos, dos crioulos, fracassos
dos mulatos, dos pardos. Em cada localidade se construía uma Não importa contradição
igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário. Com a decadência O que importa é televisão
da mineração, a população negra foi levada para arraiais com Dizem que não há nada que você não se acostume
atividades lucrativas diversas. Eles se foram e ficou a igreja. Mas, Cala a boca e aumenta o volume então.
hoje, está sendo resgatada a festa do Rosário e o Terno de Congado. MELLO, B.; BRITTO, S. A melhor banda de todos os tempos da última semana.
São Paulo: Abril Music, 2001 (fragmento).
CRUZ, L. Fé e identidade cultural. Disponível em: www.revistadehistoria.com.br.
Acesso em: 4 jul. 2012.
TEXTO II
Na lógica analisada, as duas festividades retomadas recentemente,
na cidade mineira de Tiradentes, têm como propósito O fetichismo na música e a regressão da audição
a) valorizar a cultura afrodescendente e suas tradições religiosas. Aldous Huxley levantou em um de seus ensaios a seguinte
pergunta: quem ainda se diverte realmente hoje num lugar de
b) retomar a veneração católica aos valores do passado colonial. diversão? Com o mesmo direito poder-se-ia perguntar: para quem
c) reunir os elementos constitutivos da história econômica a música de entretenimento serve ainda como entretenimento? Ao
regional. invés de entreter, parece que tal música contribui ainda mais para
d) combater o preconceito contra os adeptos do catolicismo o emudecimento dos homens, para a morte da linguagem como
popular. expressão, para a incapacidade de comunicação.
ADORNO, T. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
e) produzir eventos turísticos voltados a religiões de origem
africana.
A aproximação entre a letra da canção e a crítica de Adorno indica
o(a)
06. (ENEM PPL) Falava-se, antes, de autonomia da produção
a) lado efêmero e restritivo da indústria cultural.
significar que uma empresa, ao assegurar uma produção, buscava
também manipular a opinião pela via da publicidade. Nesse caso, b) baixa renovação da indústria de entretenimento.
o fato gerador do consumo seria a produção. Mas, atualmente, as c) influência da música americana na cultura brasileira.
empresas hegemônicas produzem o consumidor antes mesmo
d) fusão entre elementos da indústria cultural e da cultura popular.
de produzirem os produtos. Um dado essencial do entendimento
do consumo é que a produção do consumidor, hoje, precede a e) declínio da forma musical em prol de outros meios de
produção dos bens e dos serviços. entretenimento.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.
Rio de Janeiro: Record, 2000 (adaptado).

PRÉ-VESTIBULAR SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 207


SOCIOLOGIA 08 CULTURA E IDEOLOGIA

09. (ENEM PPL) A maioria das necessidades comuns de descansar,


distrair-se, comportar-se, amar e odiar o que os outros amam e
odeiam pertence a essa categoria de falsas necessidades. Tais
necessidades têm um conteúdo e uma função determinada por
forças externas, sobre as quais o indivíduo não tem controle algum.
MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial:
o homem unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

Segundo Marcuse, um dos pesquisadores da chamada Escola de


Frankfurt, tais forças externas são resultantes de
a) aspirações de cunho espiritual.
b) propósitos solidários de classes.
c) exposição cibernética crescente.
d) interesses de ordem socioeconômica.
e) hegemonia do discurso médico-científico.

10. (UNESP) Não somente os tipos das canções de sucesso, os


astros, as novelas ressurgem ciclicamente como invariantes fixos,
mas o conteúdo específico do espetáculo só varia na aparência.
O fracasso temporário do herói, que ele sabe suportar como bom
esportista que é; a boa palmada que a namorada recebe da mão
forte do astro, são, como todos os detalhes, clichês prontos para
serem empregados arbitrariamente aqui e ali e completamente
definidos pela finalidade que lhes cabe no esquema. Desde
o começo do filme já se sabe como ele termina, quem é
recompensado, e, ao escutar a música ligeira, o ouvido treinado é
perfeitamente capaz, desde os primeiros compassos, de adivinhar
o desenvolvimento do tema e sente-se feliz quando ele tem lugar
como previsto. O número médio de palavras é algo em que não se
pode mexer. Sua produção é administrada por especialistas, e sua
pequena diversidade permite reparti-las facilmente no escritório.
(Theodor W. Adorno e Max Horkheimer. “A indústria cultural como
mistificação das massas”. In: Dialética do esclarecimento, 1947. Adaptado.)

O tema abordado pelo texto refere-se


a) ao conteúdo intelectualmente complexo das produções
culturais de massa.
b) à hegemonia da cultura americana nos meios de comunicação
de massa.
c) ao monopólio da informação e da cultura por ministérios
estatais.
d) ao aspecto positivo da democratização da cultura na sociedade
de consumo.
e) aos procedimentos de transformação da cultura em meio de
entretenimento.

GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. A 03. C 05. A 07. E 09. D
02. D 04. D 06. C 08. A 10. E

ANOTAÇÕES

208 SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO PRÉ-VESTIBULAR

Você também pode gostar