Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Após a Teoria Hipodérmica surgiu o Modelo de Lasswell. Esse modelo foi um dos
responsáveis pela defasagem da hipodérmica. O Modelo de Lasswell apontava cinco
questões cruciais para a compreensão correta da mensagem midiática: “Quem? Diz o
quê? Através de que canal? A quem? Com que efeito?”. A partir da obtenção das
respostas para tais perguntas, a mensagem era caracterizada como clara e completa.
Teoria Empírica de Campo (ou Teoria de Efeitos Limitados), embora baseada na Teoria
da Persuasão, fundamenta-se em aspectos sociológicos. Entende-se que a mídia exerce
influência social limitada assim como qualquer outra força social (igreja, política,
escola, etc.), ou seja, a mensagem midiática passa por diversos filtros individuais de
caráter social do indivíduo antes de ser absorvida pelo mesmo.
A Teoria Funcionalista estuda o papel da mídia na sociedade e não mais apenas os seus
efeitos. O indivíduo deixa de ser analisado apenas por seu comportamento, e passa a
ser estudado por sua ação social, os valores que considera e os modelos sociais que
adquire em comunidade.
A Teoria Crítica, inaugurada pela Escola de Frankfurt, baseia-se em teorias marxistas
que encaram a mídia como instrumento de influência social capitalista. Ela age por
meio de repetição. A obra de arte perde seu caráter artístico e passa a ter um caráter
capitalista de consumo.
Depois disso, desenvolve-se uma segunda fase das Teorias da Comunicação. As Teorias da
segunda fase dividem-se em três: Teoria do Agendamento, Gatekeeper e Newsmaking. A Teoria
do Agendamento estuda a capacidade que os meios de comunicação possuem de enfatizar
algum tema, além de estuda a importância que a mídia tem ao aproximar o indivíduo de uma
realidade distante da sua. Já o Gatekeeper (Guardiões do Portão) estuda as características que
levam uma mensagem a ser ou não divulgada na mídia, dependendo de cada veículo e seus
pressupostos particulares como relevância, influência, confiabilidade, contexto político-social e
até mesmo política empresarial. Por fim, o Newsmaking, que é um aperfeiçoamento do
Gatekeeper, estuda com maior minúcia o trabalho dos profissionais de mídia, na
industrialização das informações cedidas pela realidade, ou seja, a transformação da
informação em notícia.
A sociedade em rede tem profunda influência em diversas áreas da vida social, incluindo a
economia, a política, a cultura e a vida cotidiana. Por exemplo, as redes de produção e
distribuição de bens e serviços tornaram-se mais descentralizadas e fragmentadas, enquanto
as redes de comunicação permitiram o surgimento de novas formas de participação política e
expressão cultural. No entanto, a sociedade em rede também apresenta desafios e dilemas,
como a privacidade, a segurança digital e a desigualdade no acesso à tecnologia e às
oportunidades que ela cria.
Sociedade da informação
Tendo como objetivo promover a inovação tecnológica, a sociedade da informação visa tornar
os processos de comunicação mais ágeis e eficientes para auxiliar no desenvolvimento das
organizações e instituições de ensino unindo pesquisa e informação.
Cibercultura diz respeito à cultura contemporânea que é marcada pelo digital, e pelo estudo de
suas técnicas, ocorrendo no ciberespaço. Se você está lendo este texto agora, tem rede social,
ouve músicas, faz pesquisas, você está inserido na cibercultura. Já a cultura digital, é a
produção e comunicação através dos meios digitais surgidos, alguns chegam a afirmar que ela
teve início após a primeira guerra, quando se iniciou o processo de digitalização.
Para concretizar o pensamento, podemos pensar na Cultura digital como um grande espaço,
onde está inserida a Cibercultura, elas, junto a outras manifestações de cultura, formam a
cultura contemporânea.
Um exemplo claro dessa interação é a forma como as redes sociais se tornaram um meio de
comunicação indispensável na vida das pessoas. As redes sociais são plataformas que
permitem a criação, o compartilhamento e a circulação de conteúdos, além de possibilitarem a
conexão entre indivíduos e grupos. Esse fenômeno não seria possível sem a convergência das
tecnologias digitais e da mídia, que possibilitaram a criação de uma cultura de participação e
colaboração em escala global.
Multimídia: Uma história contada através de diferentes mídias simultaneamente, com sua
narrativa apoiada por artefatos espalhados por vários tipos de mídia. Nenhum desses artefatos
pode contar a história por conta própria e a narrativa não pode ser entendida se faltar um
desses elementos.
Crossmídia: é quando um mesmo conteúdo é exibido em mídias diferentes, mas sem sofrer
modificações no que está informando — apenas se adaptando ao meio que está sendo exibido.
Como exemplo, podemos considerar as partidas de futebol. A transmissão na internet, na TV
ou no rádio não vai sofrer alterações no conteúdo.
Outro princípio importante da produção narrativa é a estrutura da história. Uma história bem
estruturada deve ter um início, um meio e um fim claramente definido, além de um arco
narrativo que leve o público a uma conclusão satisfatória. Para construir uma história bem
estruturada, os escritores podem usar técnicas como o "ponto de virada", que muda o curso da
história de forma dramática, e a "resolução", que resolve os conflitos da história e dá ao
público uma sensação de encerramento.
Além disso, a produção narrativa também envolve cuidados na escolha de elementos como
cenários, diálogos, cenas e outros detalhes que podem ajudar a criar um mundo convincente e
coeso para a história. Por exemplo, a escolha de palavras e frases específicas pode ajudar a
criar um tom e uma atmosfera para a história, enquanto a escolha de cenários e ambientes
pode ajudar a estabelecer um senso de lugar e tempo.
Tempo: Trata de quando os eventos se desenrolam na linha do tempo da história. Pode ser no
passado, no presente, no futuro ou até uma mistura dos três.
Narrador: É quem conta a história. Existem três tipos de narrador, que são:
narrador personagem: além de contar a história, o narrador está presente nela como
um dos personagens da trama. Nesse caso, a história é contada em primeira pessoa, e
tudo é relatado do ponto de vista de quem narra;
narrador observador: ele não é parte da história, apenas conta os fatos, sem
julgamentos ou ponto de vista. A história é contada na terceira pessoa, de forma
relativamente distante das emoções de cada personagem;
No entanto, as narrativas não são neutras e objetivas, mas são moldadas por fatores sociais,
políticos e culturais. Elas são influenciadas pela posição social, gênero, raça, classe social,
orientação sexual e outras dimensões da identidade. Esses fatores moldam as experiências de
cada indivíduo e afetam a maneira como ele vê o mundo e si mesmo.
As narrativas também podem ajudar a criar mudanças sociais. Elas podem ser usadas para
denunciar as injustiças e mobilizar pessoas para uma ação social. Por exemplo, o movimento
pelos direitos civis nos Estados Unidos foi influenciado por narrativas de pessoas negras que
lutaram contra a ideia racial e a segregação.
Além disso, as narrativas também podem influenciar a construção da história oficial. A história
oficial é geralmente contada a partir da perspectiva das elites e das pessoas em posições de
poder. No entanto, as narrativas de grupos marginalizados e oprimidos podem ajudar a corrigir
as distorções na história oficial e expandir nossa compreensão da história e da sociedade.
Narrativas e representação social são conceitos intimamente ligados. A narrativa é uma forma
de contar histórias, descrever experiências e transmitir informações. São importantes porque
elas nos ajudam a entender o mundo ao nosso redor e nossa própria experiência nele. Além de
influenciarem a forma como pensamos sobre as coisas e moldamos nossas crenças e atitudes.
A representação social, por sua vez, refere-se à forma como um grupo ou entende um
conceito, uma ideia ou um grupo de pessoas. A representação social é construída através das
narrativas que circulam em uma determinada sociedade. Essas narrativas podem ser
transmitidas através de histórias, mitos, lendas, notícias, entre outras formas.
As narrativas também podem ser usadas como uma forma de mudança social. Por exemplo,
histórias que contam a luta de um grupo oprimido por seus direitos podem inspirar outras
pessoas a lutar por seus próprios direitos. Além disso, as narrativas também podem ser usadas
para mudar a forma como a sociedade vê certos grupos ou questões. Por exemplo, narrativas
que retratam pessoas LGBTQIA+ de forma positiva podem ajudar a diminuir a discriminação e
aumentar a aceitação.
No entanto, as narrativas também podem ser usadas como uma forma de opressão. Por
exemplo, narrativas que retratam certos grupos como inferiores ou perigosos podem levar à
discriminação e ao preconceito. As narrativas também podem ser usadas como uma forma de
justificar ações opressivas. Por exemplo, a narrativa de que uma determinada guerra é
necessária para proteger a liberdade pode ser usada para justificar ações militares agressivas.
1. Modelo Actancial:
O modelo actancial foi proposto pelo crítico literário francês Vladimir Propp e tem como
objetivo identificar os elementos fundamentais de uma narrativa e a relação entre eles. O
modelo actancial é composto por sete elementos básicos:
Esses elementos podem ser combinados de várias maneiras para criar diferentes histórias. Por
exemplo, em "Star Wars", Luke Skywalker é o herói que busca destruir a Estrela da Morte
(objeto de busca), enquanto Darth Vader é o antagonista que tenta impedi-lo.
2. Jornada do Herói:
A jornada do herói é um modelo criado pelo estudioso de mitologia Joseph Campbell. Ele
identificou um padrão comum em muitos mitos e histórias ao longo da história, que ele
chamou de "jornada do herói". Esse modelo tem como objetivo mostrar a evolução do
personagem principal ao longo da história. A jornada do herói é composta por doze etapas:
O chamado para a aventura: o herói é apresentado a uma situação que o leva a buscar
algo além de sua vida cotidiana.
Recompensa: o herói recebe uma recompensa por ter enfrentado uma provação difícil.
Caminho de volta: o herói começa sua jornada de volta para o mundo conhecido.
Ressurreição: o herói passa por uma transformação que o faz renascer.
Retorno com o elixir: o herói retorna com a recompensa ou elixir que irá ajudar a si
mesmo ou aos outros.
3. Morfologia:
Objeto: O objeto é aquilo que o sujeito busca obter, seja um objeto físico, uma
ideia ou um objetivo abstrato. O objeto é a meta que o sujeito busca alcançar.
Esses seis elementos são organizados em pares que se relacionam de maneira estrutural. Por
exemplo, o sujeito e o objeto são opostos complementares, assim como o significador e o
destinatário. Já o adjuvante e o oponente são opostos simétricos, que se relacionam como
aliado e inimigo.
Por outro lado, a narração de não-ficção busca relatar fatos e eventos reais de forma objetiva e
clara. Para isso, os escritores precisam fazer pesquisas, entrevistar fontes e analisar dados e
informações relevantes para construir uma narrativa coerente e factual. Na não-ficção, o uso
de técnicas narrativas é mais restrito, já que o objetivo principal é informar e educar o leitor
em vez de entreter ou emocionar. No entanto, uma narração de não-ficção pode ser
enriquecida com o uso de exemplos, histórias e analogias que ajudem o leitor a compreender
melhor os conceitos apresentados.
Realidade e ficção nas narrativas: verossimilhança interna (identificação com a realidade, com
o que o senso comum julga possível, provável) e verossimilhança externa (coerência interna
dos fatos ficcionais dentro da própria narrativa); autor (ser real, responsável pela criação e
construção da narrativa, podem viver em tempo e espaço diferentes um do outro, ter caráter e
pensamentos divergentes, assemelhar-se em maior ou menor escala ou, ainda, em nada);
narrador (ser parcial ou totalmente fictício, voz – criada pelo autor – que relata os
acontecimentos, podem viver em tempo e espaço diferentes um do outro, ter caráter e
pensamentos divergentes, assemelhar-se em maior ou menor escala ou, ainda, em nada).
Outro aspecto importante é o planejamento de longo prazo, uma vez que a produção
transmídia é um processo complexo e envolve múltiplas plataformas. É fundamental que a
equipe de produção tenha uma visão clara do universo transmídia como um todo e estabeleça
um roteiro de produção que permita a expansão contínua da história ao longo do tempo.
Em suma, a produção transmídia é uma estratégia narrativa complexa que envolve múltiplas
plataformas de mídia. Para que uma produção transmídia seja bem-sucedida, é necessário
considerar aspectos como a elaboração narrativa, a complementaridade das plataformas, a
adaptação ao público-alvo e o planejamento de longo prazo. As fases de concepção, produção
e implementação devem ser pensadas e executadas para garantir o sucesso do universo
transmídia como um todo.
No caso das produções informativas, a transmissão pode ser uma ferramenta muito útil para
aumentar o alcance e a transmissão da mensagem transmitida. Por exemplo, um jornalista
pode escrever uma matéria para um jornal impresso e, em seguida, utilizar as redes sociais
para compartilhar um vídeo ou uma imagem relacionada ao tema da matéria. Dessa forma, a
mensagem chega a um público mais amplo e diversificado, e é apresentada de maneiras que
podem ser mais atraentes para diferentes perfis de consumidores de informação.
Na publicidade, a transmissão pode ser usada para criar uma experiência mais envolvente para
o consumidor e aumentar o alcance da mensagem. Por exemplo, uma campanha publicitária
pode ser adaptada para diferentes plataformas, incluindo TV, rádio, mídia social e anúncios em
mídia impressa. Além disso, pode incluir conteúdos interativos, como jogos e quizzes, para
envolver o público de forma mais ativa.
No contexto corporativo, a transmissão pode ser utilizada para apresentar a mensagem de uma
empresa ou marca de maneira mais eficaz e envolvente. Por exemplo, uma empresa pode
utilizar diferentes formatos de mídia para apresentar sua história, seus valores e sua cultura
corporativa, para atrair e engajar talentos e clientes. Além disso, a transmissão pode ser
utilizada para desenvolver programas de treinamento e capacitação para funcionários,
utilizando diferentes plataformas e formatos de mídia para tornar o aprendizado mais dinâmico
e efetivo.
Por fim, no âmbito artístico-cultural, a transmissão pode ser utilizada para ampliar o alcance e
a experiência do público com obras de arte e manifestações culturais. Por exemplo, um museu
pode utilizar diferentes plataformas e formatos de mídia para apresentar uma exposição, como
vídeos, áudios, imagens em 3D, entre outros. Dessa forma, a experiência do público com a
exposição é ampliada e enriquecida, tornando-a mais vivida e significativa.
Mensuração de resultados
A mensuração de resultados é uma prática fundamental para a gestão de empresas e
organizações. Trata-se do processo de coleta, análise e interpretação de dados para avaliar o
desempenho de uma empresa ou projeto, com o objetivo de verificar se as metas e objetivos
alcançados foram alcançados. A mensuração de resultados permite identificar o que está
funcionando bem e que precisa ser melhorado, além de fornecer informações para a tomada
de decisões estratégicas.
Uma das principais razões pelas quais a mensuração de resultados é tão importante é porque
permite que as empresas tomem decisões tomadas com base em dados concretos. Sem a
mensuração de resultados, as decisões são tomadas com base em suposições ou intuições, o
que pode levar a erros caros. Com a mensuração de resultados, as empresas podem identificar
tendências e padrões, o que pode ajudá-las a tomar decisões.
Responsabilidade social e impacto da difusão massiva de informação em múltiplos
ambientes midiáticos
Responsabilidade social é um conceito que se refere à obrigação das empresas de conduzir
suas atividades de forma ética, transparente e sustentável, levando em consideração não
apenas seus próprios interesses, mas também o impacto que suas decisões e ações têm sobre
a sociedade em geral. As empresas são vistas como agentes importantes na promoção do
desenvolvimento social e econômico, e esperam-se que elas desempenhem um papel ativo na
busca por soluções para problemas sociais e ambientais.
No entanto, a difusão massiva de informação também pode ter efeitos negativos, como a
disseminação de informações falsas e a introdução da polarização política e social. As redes
sociais, em especial, têm sido frequentemente criticadas por permitirem a influência de
notícias falsas e por serem usadas para a disseminação de ódio e assédio.
Além disso, a difusão massiva de informação também tem psicologia importante para a
liberdade de expressão e o direito à informação. Embora a disponibilidade de informações
possa ser positiva para a sociedade em geral, é importante garantir que a informação seja
precisa e confiável, e que não seja usada para desinformação ou propaganda.