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SABER Ne 92 - Julho/02
Brasil R$ 8,50
Europa € 4,30
Projetos
de Leitores
Práticas
"1 1 2 de Service
^A
Aiarme com acionamento por controie remoto
Porteiro eletrônico e campainha
Subwoofer ativo para home theater
Controle inteligente para telefone
Transmissor de FM e VH F *5^
Flauta eletrônica digital
Fechadura a cartão
Reparando controle remoto
e muito mais... Ü I m l há
ISSN 0103-4960
E LE TR Ô N IC A TO T A L - N a 9 2
Editora Saber Ltda.
Diretores
H é lio F ittipaldi
Thereza M . Ciam pi F ittipaldi m
m
■
E D IT O R IA L ^ ^ ^ ^ ^
Revista Eletrônica Total N esta edição fora-de-série, com ênfase nos projetos de leitores e nas
Editor e Diretor Responsável
Hélio Fittipaldi práticas de Service que tanto tem agradado os leitores brasileiros e portugueses,
acrescentamos alguns artigos de nossos colaboradores.
Diretor Técnico
Newton C. Braga Um que ch a m a a te n çã o e que já p u b lica m o s a nos a trá s é o D isplay
Alfanumérico programável de mensagens publicitárias, que ainda hoje é muito
Publicidade
Ricardo Nunes Souza procurado e por isto resolvemos republicá-lo.
Carla de Castro Assis
Melissa Rigo Peixoto
Dando seqüência aos artigos da área de segurança eletrônica, publicamos
a “ Proteção Perimetral” com a cerca eletrificada, escrita pelo nosso colaborador
Conselho Editorial
Luiz Henrique Correia Bemardes Alexandre Medoe.
Pedro Medoe S o licita m o s a to d o s que m andem seus a rtig o s para a próxim a edição
Newton C. Braga
especial fora-de-série.
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ASSINATURAS
www.sabereletronica.com.br
fone/fax: (11) 6195-5335
atendimento das 8:30 às 17:30 h ÍNDICE PROJETOS DOS LEITORES
SEGURANÇA ELETRÔNICA Alarme com Acionamento por Controle
Impressão
Bandeirantes Gráfica Proteção Perimetral Remoto.......................................... 17
Cerca Eletrificada................................ 2 Tomada para Ferro de Soldar com
Distribuição 2 Temperaturas.....................................................18
Brasil: D1NAP Controle Automático para Bomba D agua........ 18
Portugal: MIDESA MONTAGEM Voltímetro Digital...................................................19
Display Alfanumérico Programável.... 10 Violão/Guitarra sem Fio...................................... 20
ELETRÔNICA TOTAL
(ISSN - 0103 - 4960) é uma publi Interface para Controlar Alarme e as Travas Elé
cação bimestral da Editora Saber tricas do Carro Através de Controle Remoto.......21
Ltda. Redação, administração, assi CONTROLE REMOTO Savetron - Protetor de Eletrodomésticos.......... 22
natura, edições anteriores, publici Controle Remoto - parte 4 ..................50 Medidor de Intensidade Sonora......................... 22
dade e correspondência: Osciladores de 8 Tons..........................................24
R. Jacinto José de Araújo, 315 - Sistemas Multicanal - Reconhecedores
Transmissor de FM e VHF................................... 24
CEP.: 03087-020 - São Paulo - SP - de Tom Alpage - Alarme de Passagem.......................... 25
Brasil. Tel. (11) 6195-5333
Transmissor de FM de 4W.................................. 26
TELECOMUNICAÇÃO Flauta Eletrônica Digital...................................... 27
Matriculada de acordo com a Lei de Porteiro Eletrônico e Campainha....................... 28
Imprensa sob n° 4764. livro A, no Tecnologia ADSL Subwoofer Ativo para HomeTheater..................29
5° Registro de Títulos e Documen Internet em Banda Larga.................... 56 Protetor de CC Ajustável.................................... 30
tos - SP.
Empresa proprietária dos direitos de Compressor de Áudio..........................................30
reprodução: Alarme com Sensor Fixo
EDITORA SABER LTDA. e Sensor Programável.........................................32
SEÇÕES Controle de Volume Digital com PIC..................33
Associada da: N oticias.................................................. 14 Simples Alarme Residencial............................... 34
ANER - Associação Nacional dos Power Station - Transmissor de FM...................34
Editores de Revistas. Projetos Vencedores/Premiação/
Moto-Taxi Eletrônico............................................ 36
Como Votar nos Projetos.....................16 Controle Inteligente para Telefone..................... 37
Práticas de Service............................. 41 Transmissor de FM.............................................. 37
ANATEC - Associação Nacional Inglês Instrumental - parte 2 ..............61 Alarme Residencial com Controle Remoto.......38
das Editoras de Publicações Téc Fechadura a Cartão............................................. 38
nicas, Dirigidas e Especializadas. Seção do Leitor.................................... 63 Guia Eletrônico para Deficientes V isuais..........39
ANATEC
PUBLICAÇÕES ESPECIALIZADAS 1
Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta Revista, bem como a industrialização
e/ou comercialização dos aparelhos ou idéias oriundas dos textos mencionados, sob pena de sanções legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da Revista deverão ser feitas
exclusivamente por cartas, ou e-mail (A/C do Departamento Técnico). São tomados todos os cuidados razoáveis na preparação do conteúdo desta Revista, mas não assumimos
a responsabilidade legal por eventuais erros, principalmente nas montagens, pois tratam-se de projetos experimentais. Tampouco assumimos a responsabilidade por danos
resultantes de imperícia do montador. Caso haja enganos em texto ou desenho, será publicada errata na primeira oportunidade. Preços e dados publicados em anúncios
são por nós aceitos de boa fé, como corretos na data do fechamento da edição. Não assumimos a responsabilidade por alterações nos preços e na disponibilidade dos
produtos ocorridas após o fechamento.
Pedro A . Medoe
E q u ip a m e n to e le trô n ic o d e s tin a d o a 1 watt aplicado durante 1 segundo) e profunda. A sua finalidade é provocar
5 s e g u ra n ç a p a t r im o n ia l c u ja f i n a o tempo dessa carga elétrica que pode um susto de efeito moral mantendo
lid a d e é p r o t e g e r o p e r í m e t r o d e haver nos fios da cerca. o animal ou ser humano afastado do
im ó v e is re s id e n c ia is , c o m e rc ia is o u Pela ABNT (Associação Brasileira local por respeito e não por pavor. As
in d u s tria is , a tra vé s da e le trific a ç ã o de de Normas Técnicas) há uma publica reações do organismo à intensidade
u m a cerca in s ta la d a s o b re os m u ro s ção, a 6533, que determina os níveis da corrente elétrica - amperagem -
o u a la m b ra d o s q u e cerca m a p r o p r ie de segurança sobre os efeitos da são as seguintes: até 25 mA - mais
d a d e , t e n d o c o m o fu n ç ã o c o n t e r o corrente elétrica percorrendo o corpo ou menos tolerável;
acesso d e in vaso res, g e ra n d o im p u l humano. Assim, como não existe lei entre 25 mA e 50 mA - perigoso;
sos capazes d e p ro v o c a r c h o q u e e lé federal ou estadual que regulamente acima de 50 mA - mortal.”
t r ic o d e baixíssim a in te n s id a d e , caso o assunto, terá validade o que está De fato, neste tra balho não é
to q u e m na fia ç ã o q u e fo rm a a cerca. publicado na Constituição Federal mencionado o tempo máximo que a
N e ste a r tig o a p re s e n ta m o s suas p r in através do Artigo 5.o, Parágrafos II, corrente poderá circular no corpo de
cip ais c ara cte rísticas, b e m c o m o o r ie n XI e XXII. Desse modo, defendendo uma pessoa, todavia se verificarmos
ta çõ e s aos in s ta la d o re s e p ro p rie tá rio s esses direitos e protegendo suas a NBR 6533 de março/81, é apresen
d e im ó ve is, p a ra in s ta la r esse d is p o s i propriedades, porém dentro do seu tado um gráfico, Figura 1, onde são
t iv o m u ito ú t il, q u e in ib e a in v a s ã o dom ínio de maneira a ser tocado esp e cifica d a s zonas com efeitos
p a trim o n ia l. som ente com a sua invasão, não causados pelos níveis de corrente
há impedimento legal para o uso de circulando através do corpo humano.
Cercas Eletrificadas pelos proprietá As zonas com os efeitos produzidos
LEGALIDADE rios de imóveis. são as seguintes:
Entretanto, nada impede que o Zona 1 - Habitualmente nenhuma
Embora no Brasil ainda não exista morador seja acionado judicialmente, reação.
uma legislação que regule a utilização se alguém receber um choque ao Zona 2 - Habitualmente nenhum
de cercas eletrificadas, alguns muni tocar na cerca. Para minimizar esse efeito patofisiológico.
cípios brasileiros expedem portarias problema, é que os fabricantes de Zona 3 - Habitualmente nenhum
que autorizam a instalação desses cercas e le trifica d a s recom endam risco de fibrilação.
equipamentos eletrônicos. Portanto, alguns cuidados durante a instalação. Zona 4 - Fibrilação possível (pro
recomendamos que o instalador verifi Veremos mais adiante as principais babilidade de até 50%).
que se há na sua cidade, alguma regu- recomendações. Zona 5 - Risco de fibrilação (pro
arrentação para isso. Um organismo Um trecho de publicação feita pela babilidade superior a 50%).
níernacional formado por dezenas CESP em abril/80, intitulada Cerca Portanto, eletrificadores com cor
ce ca ses, a IEC (International Eletro- Eletrificada, diz o seguinte: rentes de saída dentro dos limites da
oal Comission), edita a norma “A cerca eletrificada deve apenas Zona 2 são aqueles que não oferecem
S3335-2-~3 cue especifica o quanto produzir um choque dando a sensação nenhum risco ao ser humano.
a-a-ç a e ~ jo u le s (1 joule equivale de uma agulhada mais ou menos
SEGURANÇA ELETRÔNICA
-------------------------------------------------------------------------------------------- _ _ _ _ _ _
perweld) para o eletrificador e resis
tência ôhmica nunca superior a 5
ohms. O tipo de solo é o principal
fator que influencia no valor resistivo
obtido. Um aterramento padrão com
haste fincada ao solo é dado pela
seguinte fórmula:
R haste = ■2 ^ 7 ln (4 L :d )
onde :
L = comprimento da haste (m)
p = resistividade do solo
(ohms.m)
d = diâmetro da haste (m)
In = logaritmo neperiano
71= 3,1416.
0,1 0,2 0,5 1 2 5 10 20 50 100 200 500 1000 2000 5000 Instrumentos especiais e métodos
l(mA) são utilizados para medir a resistência
do aterramento. Entre os instrumentos,
Figura 1
podemos destacar o Terrôhmetro,
que na maioria das vezes não está
FUNCIONAMENTO objetivo, um recado ac nvasor de que disponível, pois seu preço é proibitivo.
a propriedade esta scc c-oteção. Então, o que fazer para saber se a
O princípio de funcionamento de A alta tensão repulso) produzida instalação do sistema de aterramento
um eletrificador é baseado em um cir pelo dispositivo psre :" e toda a exten está de acordo com o mínimo exigido?
cuito eletrônico capaz de gerar pulsos são da fiação instalada no perímetro Existem alguns métodos práticos para
de alta tensão ao redor de 8.000 e retorna ao eiet' * oadee sendo então testar a qualidade, dentre eles o mais
volts, com duração extremamente identificada, once uma informação de utilizado por instaladores é o “Teste
curta (de 1 a 2 milisegundos), em que tudo está norma: é gerada. Caso da Furadeira”.
intervalos regulares de 1 segundo. o retorno não aconteça, o eletrificador • Conecte um dos fios de uma
Assim, quando o invasor toca o fio dá o alarme e uma sirene poderá ser furadeira 110 VAC (auto-impacto) a
form a-se o circuito “fio da cerca - disparada ou. dependendo do caso, um pólo fase da rede elétrica e o outro
invasor - terra” e a eletricidade gerada uma centra de monitoramento será na haste de aterramento cravada no
atravessa seu corpo, Figura 2. acionada, avisando que houve uma solo.
Na realidade, o “choque” produ tentativa de invasão. O não-retorno • Com uma broca média de vídia
zido trata-se de uma “sensação de da tensão produzida poderá acorrer faça um furo numa parede relativa
choque” , pois a energia gerada pelo em duas situações: m ente bem estruturada, ou seja,
equipamento é muito pequena e o 1 - Quando o invasor cortar qual paredes do tipo “revestimento com
invasor não fica “grudado” nos fios. quer fio da cerca. paçoca” não servem. O ideal seria
Diriam os que se assem elha a um 2 - Quando for feito o aterramento fazer um furo numa parede de con
“coice de mula” , que é o verdadeiro do circuito, ou seja, se algum invasor creto.
conseguir aterrar os fios da cerca. • Caso a furadeira funcione nor
Obs.: Para evitar alarmes falsos malmente, o aterramento estará de
ocasionados por outros motivos tais acordo.
como chuva, vento ou mesmo peque
nas fugas de corrente, a maioria dos Mas o que fazer se não estiver
equipamentos permitem ajustes na de acordo com o esperado? Para
sensibilidade de detecção. melhorar a qualidade podemos aplicar
o método do agrupamento de hastes
ou o tratamento químico do solo.
ATERRAMENTO Agrupamento de Hastes em Dis
tância Regular - Trata-se de fincar
A eficácia na sensação de choque duas ou mais hastes distanciadas
será conseguida contra o intruso regularmente, formando polígonos
somente se a qualidade do aterra quando instaladas 3 ou 4, Figura 3.
mento estiver garantida. Exige-se Tratamento Químico do Solo -
no mínimo uma haste cobreada (coo- Remove-se a terra ao redor da haste
ELETRÔNICA T07FIL - Ns 9 2 / 2 0 0 !
e m istura-se com ela um produto caixas de inspeção com eletroduto portas de acesso intercalados ao
químico denominado Gel Redutor, apropriado. longo do perímetro. As dimensões e
em seguida recoloca-se a terra no Caso não haja possibilidade de outras características são ilustradas
local. in te rlig a r as duas ou mais hastes na Figura 6, lembrando que faz-se
entre si, por uma tubulação instalada necessária a colocação de símbolos
no terreno da propriedade, há outra que não deixem margem de dúvidas
ATERRAMENTO PERIMETRAL form a de conduzir o fio terra, que quanto ao perigo de provocar choque
é utilizando as próprias hastes da elétrico.
Poderá haver uma situação em cerca e acrescentando uma fileira de
que a distância física entre a primeira isoladores para encaminhar um fio nu
haste-supo rte e a últim a (não do de cobre estanhado, Figura 5. ISOLADORES
circuito da fiação) seja muito grande e
aconteça um acréscimo na resistência Importante: Jàmais utilize o neutro Têm a função de s e rv ir como
do solo entre esses locais, Figura 4. da rede elétrica como terra para o suporte para os fios e, principalmente,
Se isso vier a ocorrer, a sensação de eletrificador! fazer a isolação elétrica entre eles e
choque produzida na região mais dis as hastes da cerca. Devem ser do tipo
tante do eletrificador será menor. Para não higroscópico, ou seja, resistir
resolver esse problema, instala-se PLACAS DE AVISO à absorção de umidade, mesmo em
mais uma (ou mais dependendo condições climáticas adversas, capa
do solo) haste cobreada próxima ao Acessório obrigatório a ser insta zes de isolar no mínimo 10.000 volts.
último suporte interligando-se os dois lado no mínimo a cada 10 metros Os fa b rica n te s de ele trifica d o re s
aterramentos. Convém interligar as de cerca energizada, em portões ou recomendam a não utilização dos
amarelo preto
CU
i
E u nID A D O !
o
o 2 cm
o
E
CERCA
c
E ELÉTRICA
---- ►:;◄
--------- 0,5 cm
mínimo 20 cm
H---------------------------------------------- H
Figura 6
Amostra Material da Tensão de Ruptura a Tensão de Ruptura Sob equipamentos eletrônicos que estive
Amostra Chuva rem sendo alimentados por outros
: resina 19000 VAC 12000 VAC cabos instalados nesses eletrodutos.
porcelana 12000 VAC 5500 VAC 2 - Manter um espaçamento
Temperatura Simulação de chuva con mínimo entre os cabos, o recomen
ambiente - 26°C forme recomendação da UL dado pelo fabricante.
Características do 3 - Aplicar a bitola mínima reco
Umidade Relativa - (rain test), onde:
Ensaio
961 mbar Pressão da água - 34,5 KPa mendada.
Tempo de ensaio -1 5 minutos 4 - Não aplicar cabos alternativos,
ou seja, cabos que possuam apenas
uma capa grossa, uma vez que o fator
isoladores de porcelana ou plástico para que não sejam criadas “barrigas” determinante da isolação é o material
aplicados em instalações elétricas ao longo da cerca. que compõe sua capa.
residenciais, pois oferecem baixa Obs.: Convém não instalar arame 5 - A emenda entre cabo e arame
isolação, permitindo que haja a fuga com bitola superior a 0,70 mm2, da cerca deve ser bem feita, evitando
de tensão. pois o invasor poderá tentar forçar fuga de tensão.
Fizemos contato com a empresa o levantamento do primeiro fio (de
ATD SHELTER, em São Paulo, que baixo) com um suporte de material
fabrica eletrificadores e seus aces isolante, sem que haja a ruptura do HASTES
sórios, para que nos apresentasse mesmo.
algum laudo técnico que comprovasse Normalmente, são instaladas
a diferença técnica entre isoladores hastes (barras de 1” x 1/4”) fabrica
de porcelana comuns e especiais para CABOS das em alumínio e servem para a
cerca. Nos apresentaram o “ Relatório sustentação da fiação. Algumas regras
de Ensaio n.o 845.378” emitido pelo Alguns fabricantes fornecem seus devem ser seguidas para a instalação
IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológi próprios cabos para interligar o circuito das hastes que sustentarão a fiação,
cas), onde há um ensaio de “Verifica formado pela cerca e o eletrificador. observe a Figura 7:
ção da tensão de ruptura a seco Esses cabos possuem um isolamento 1 - A altura mínima, tendo como
e sob chuva em freqüência de 60 Hz”. su p e rio r a 10.000 volts e alguns referência o piso externo da proprie
Na Tabela 1 são mostrados os resul cuidados precisam ser tomados na dade e o primeiro fio do arame, será
tados obtidos e as características dos instalação: de 2,00 m.
ensaios realizados, onde podemos 1 - Os cabos devem ser instalados 2 - Quando não houver concor
verificar a diferença de ruptura nos individualm ente em eletrodutos de dância por parte do proprietário do
dielétricos formados. PVC rígido ou flexível, embutido ou im óvel vizin h o para a in sta la çã o
aparente. Eletrodutos de ferro galva da cerca em linha divisória, as
nizado não podem ser utilizados e hastes deverão possuir uma inclinação
FIAÇÃO não se deve aproveitar de eletrodutos mínima de 35 graus e máxima de 45
existentes no local, pois o campo graus.
Também chamada de arame, é eletromagnético formado ao redor dos Obs.: convém checar se no mini-
u tiliza d a para form a r a cerca em cabos é intenso e poderá prejudicar cípio onde está sendo feita a execução
conjunto com as hastes de suporte
e os isoladores. Deve ser liso com
diâm etro variando de 0,50 a 0,70 Hastes inclinadas
mm2, e preferencialmente, fabricado 0,70 a 0,80 m
com aço inoxidável. Sob nenhuma /
hipótese o arame farpado ou outro
O O
similar deve ser empregado para a 35 a 45
confecção da cerca.
Alguns fatores devem ser consi
derados na escolha do arame: sua
resistência elétrica por metro e tensão Altura mínima Parafusos
mecânica máxima aplicada durante 2,00 m
o estiram ento. Quanto m aior for o
perímetro instalado, maior resistência
elétrica será oferecida na passagem Lado do vizinho
da pequena corrente elétrica gerada ou da rua Muro Lado da propriedade
pelo equipamento, e, a força aplicada
para esticar os fios deve ser suficiente Figura 7
E-ETRÓNICA T07RL - Ng 92 / 2l 5
SEGURANÇA ELETRÔNICA
A cabos ELETRIFICADOR
©® ®® © © ©© ©® ®© © ®®
1 1 1 1 ..1 —L— I I I . t 1 1 _1 . 1
FORMAÇÃO DA CERCA
F A B R IC A N T E M O D E L O E N E R G IA T E N S Ã O D U R A Ç Ã O IN T E R V A L O CO RRENTE CARREGADOR B IT O L A D O F IO
DO PULSAN TE DO PULSO ENTRE D E S A ÍD A D E B A T E R ÍA TERRA
PULSO (v o lts ) (m s ) PULSOS (m A ) RECOMEN
(jo u le s ) (s ) D A D A (m m )
o u iv itv M tc / u t - iu a < 0,2 | 7000 0,075 1,25 500 - com carga 18 K SIM
JFL SHOCK 8 9300 1,0 1,2 SIM m ínim a 1,5 mm
ATD SHELTER C P - 8000 |<1,1 8000 0,4 1,25 2,0 SIM
ASTROTEC CENTRAL 0,5 1000 -8 0 0 0 - 1,0 - IIWllWí\ IWWI
SIM
INNEAR GAT-8000 j 1 0 0 0 0 -1 3 0 0 0 - -
-
5
tÔNICA TuTRL - N a 9 2 / 2 0 0 3
SEGURANÇA ELETRÔNICA
bornes poderá existir entre os vários Potência de Saída for regar plantas próximas à cerca
modelos, entretanto a maioria deles N orm alm ente, um ju m p e r com eletrificada.
apresenta os itens relacionados a duas opções de ajuste: cerca curta - Faça poda regularmente na vege
seguir: e cerca longa. Os adjetivos aqui tação, evitando que entre em contato
AC - Nesses bornes é conectado referem-se ao comprimento do arame com a cerca.
o cabo de alimentação (rede elétrica) instalado , assim , para pequenos - Desligue sempre o eletrificador
110/220 VAC. com prim entos a potência em itida quando for realizar vistorias na
GND - groundou terra, neste borne será menor do que aquela feita para cerca.
conecta-se o cabo proveniente da maiores.
haste de aterramento.
+BAT- - Aqui deve ser conectada DICAS
uma bateria preferencialmente do tipo PRECAUÇÕES
gel-selada de 12 VCC - 7 Ah (normal A seguir, algumas dicas de fabri
mente os eletrificadores permitem Alguns cuidados são recomenda cantes para minimizar ao máximo os
que a bateria seja alojada dentro da dos para evitar problemas quanto à eventuais problemas técnicos que
sua própria caixa). “periculosidade” oferecida: possam surgir:
+AUX- - Uma saída auxiliar de 12 Local
VCC para que sejam alimentados, • Siga as recomendações do • Protegido contra um idade e
por exemplo, sensores de infraverme manual de instalação. intem péries, bem como de difícil
lho. Convém checar no manual do • Em caso de defeito no equipa acesso a crianças ou curiosos.
fabricante qual a corrente máxima mento, solicite somente a presença • Deve ficar o mais distante pos
disponível neste conector. de técnico autorizado. sível de equipamentos eletrônicos
+SIR- - conector para ligar a • Inform e os vizin h o s sobre o tais como: computadores, televisores,
sirene. objetivo da instalação e das conseqü- rádios, centrais telefônicas, etc...
C - NA - NF - Uma saída com ências de um eventual contato com
“contatos secos” que pode ser utili a cerca.
zada para acionar algum dispositivo • Não limitar informações para as Fiação do Eletrificador
ou uma central de alarme, quando o crianças. • A fiação utilizada para sirene,
eletrificador disparar. • Desligar o equipamento quando sensores, etc, deve ficar afastada
SEN - entrada para a ligação de
sensores do tipo NF (normalmente
fechado).
REC - permite que um receptor
sem fio com retenção seja conectado, © Com o fio esticado
acionado por um transmissor do tipo Encaixe o fio no dê uma volta e meia
canal de fixação no isolador
liga/desliga eletrificador.
Sensibilidade
Um trimpot permite ajustar a sen
sibilidade de disparo do eletrificador,
evitando que o equipamento tenha Ainda com o fio
esticado, encaixe-o Repita o processo
disparos falsos, ocasionados por
novamente no para os demais
chuva, ventos ou pequena vegetação canal de fixação isoladores das
esbarrando nos arames. Esse ajuste próximas hastes
varia de acordo com a instalação feita
e cada fabricante fornece o seu roteiro
Figura 10
para os acertos necessários.
_
DO AR AM E (m) DIAGRAMA
0,5 ~ 0,7 mm S - NAO IEC 60335-2-76 ABNT 6533 CIENTEC (RS)
■"
.
20 AWG 1200 30 SIM IEC 60335-2-76
0,45 ~ 0,55 mm 1000 NÃO IEC 60335-2-76 NFC 15-140 NFC 78-200
I . - IEC 60335-2-76
|
0,60 mm I- - IEC 60335-2-76
ELETRÕNiCA TDTRl - N 6 7
Hitilil— I
Encoste a parte metálica da chave COMENTÁRIOS FINAIS
numa haste qualquer e vá aproxi
m ando vagarosam ente sua ponta Com o havíam os dito a n te rio r
até uma distância de uns 5 mm do m ente, segue na Figura 12 uma
primeiro fio que forma a cerca. Um relação de fa b rica n te s com seus
faiscam ento será gerado, caso o respectivos produtos e endereços na
aterramento esteja de acordo com o Internet. Alguns disponibilizam manu
valor mínimo exigido. ais com as orientações de instalação
- Faça o teste a n te rio r com o e operação. Ao leitor interessado em
eletrificador alim entado pela rede um aprendizado mais profundo sobre
elétrica e somente pela bateria. o assunto, visando futuras instalações
dos cabos de alta tensão. Em alguns - Verifique o funcionam ento de ou m anutenções, sugerim os que
m odelos de equipam entos, pinos todas as funções e periféricos aco entre em contato com os fabricantes,
guias são utilizados para alojar esses plados ao equipamento. pois vários fornecem treinamentos
fios. - C e rtifique-se de que não há gratuitos, ou com a ABESE em
• Os cabos elétricos destinados à
in te rfe rê n cia e letrom agn ética em www.abese.org.br, que é a associação
conexão da cerca com o eletrificador aparelhos eletro-eletrônicos mais de empresas de segurança eletrônica.
não podem possuir emendas em suas
próximos do eletrificador. Até a próxima e boa eletrificação!
extensões.
T e s te s CP - 8000 CP - 8001
• Para c e rtific a r-s e do correto
funcionam ento de energização da
cerca, um voltímetro para alta tensão COMPATEC
poderá ser aplicado. No entanto, caso ASTROTEC ASTROTEC
não se tenha em mãos, pode-se testar
com uma chave de fenda grande.
www.jfl.com.br
ATD SHELTER ISOLADOR
www.atdshelter.com.br
COMPATEC
www.compatec.com.br ELETRIFICADOR
ASTROTEC
www.astrotec.com.br Figura 12
\ _____________ _______________y
PROGRAMAVEL
Na Edição N° 318 de julho de 1999, da Revista Saber Eletrônica,
publicam os um interessante projeto de um Display Programável de
Mensagens Publicitárias usando um microcontrolador da família 51. Como
aquela edição se encontra esgotada e muitos leitores nos pediram o projeto,
^----- ------
resolvemos atender a esses leitores e outros que ainda não o conhecem,
republicando-o nesta edição da Eletrônica Total.
iLETRÔNICA TOTfíL - Nq 9 2 / 2 0 0 3
MONTAGEM
1
comutação (multiplexação) da coluna que é enviado o endereço, e se o Uma vez que sejam mostrados no
correspondente. escravo responde são enviados os display os 6 bytes correspondentes a
Os dados são colocados na porta dados. Finalizada a com unicação um caractere, o programa procurará o
3 do microcontrolador e amplificador com o dispositivo, o mestre envia seguinte na memória EEPROM e na
para excitar as pilhas, através dos uma condição de parada (STOP) e tabela de dados.
transistores Q31 a Q46. Na porta 1 o barram ento fica livre para outra O programa verifica quando um
estão ligados os d ecodifica dores comunicação com algum dispositivo. dado é colocado na últim a coluna
74154 que selecionam a coluna cor O teclado de programação está para repetir a amostragem no display.
respondente. Os transistores de ligado a este barramento. O fluxograma mostra em forma geral
a Ó30 controlam a corrente para as a seqüência do programa.
colunas.
Para se obter os decodificadores O PROGRAMA
na multiplexação, foram divididas 12 OTECLADO
matrizes, em dois grupos de 6, e os O programa começa inicializando
dados são m ultiplexados em dois variáveis na RAM interna onde são Trata-se de outro circuito matricial
grupos através de Q38 a Q46. utilizados temporizadores e comuta- que utiliza a técnica de multiplexação.
Podem ser utilizadas m atrizes dores além de ponteiros para a tabela Um decodificador utilizando 2 a 4
de LEDs 7x5 de catodo comum, de de dados. linhas faz a varredura constante das
tamanho pequeno ou médio. Para Logo que se se verifica que o saídas verificando as que estão no
matrizes de maior consumo pode ser teclado está conectado e o cursor nível alto.
usado o mesmo programa, mas deve começa a piscar no display, para- Outro circuito codificador de 8 a
ser reprojetada a etapa de amplifica lisa-se o deslocamento da mensagem 3 linhas se encarrega de detectar
ção com transistores de maior potên para que seja feita a programação. que tecla foi ativada. Esta informação
cia. O circuito deve ser alimentado Se uma tecla é ativada, ocorre a passa à porta de entrada/saída e
com 5 V x 1 A de fonte estabilizada. decodificação para que o caractere é transferida ao m icrocontrolador
Os caracteres são armazenados correspondente seja armazenado na pelo barram ento I2C. O programa
em uma m em ória EEPROM de 2 EEPROM. decodifica esta informação e a guarda
kbytes com interface serial I2C. Este Se o teclado não está conectado, na EEPROM como um caractere.
protocolo serial com circuitos integra o programa procura os caracteres Para a conexão do teclado pode
dos utiliza duas linhas para comuni armazenados e temporiza o incre ser u tiliza d o algum tip o de cabo '
cação. Uma linha (SDA) maneja os mento no ponteiro dos endereços semelhante aos utilizados em telefo
dados seriais, e a outra (SLC) serve de memória EEPROM para que a nia. O cabo pode ter até 8 metros
para o manejo dos pulsos de clock. mensagem se desloque continua de comprimento. O barramento I2C
Cada circuito que pode se comu mente. Quando a mensagem termina, pode trabalhar com este comprimento
nicar pela I2C possui um endereço o ponteiro da EEPROM é zerado e a sem problemas. A alimentação está
interno. Assim, quando temos que mensagem é repetida. disponível no mesmo barramento.
enviar dados a um determinado inte C ada caractere retirado da
grado, mandamos primeiro seu ende EEPROM na forma de um byte pro
reço, e depois os dados. cura numa tabela de dados, que está MONTAGEM
Nos sistemas I2C, o dispositivo na memória PROM do microcontrola
encarregado de enviar dados e ende dor, 6 bytes para poder mostrá-lo no A montagem pode ser feita com
reços é chamado de mestre, e em display. base numa simples matriz de contatos
geral é um microcontrolador. Os dis Todo caractere (letra, número ou (figura 1). Na figura 2 temos o circuito
positivos que recebem os endereços sinal) é formado por 6 bytes em uma do teclado e na figura 3 o diagrama
e dados são chamados de escravos e tabela de dados localizada no final eletrônico.
podem ser memórias EEPROM, RAM, do programa. Se forem necessários
portas de entrada/saída, contadores, caracteres que não estejam presentes
LCDs, conversores A/D, clocks de no teclado, ou ainda, se desejar-se PROGRAMA
tempo real, etc. modificar os já existentes, a tabela
Dados e endereços são enviados pode ser reprogram ada. Pode-se O programa pode ser obtido
em bytes (8 bits). A velocidade do inclusive gerar logotipos ou figuras. através do site w w w .eletronica
clock é norm alm ente de 100 kHz. total.com.br na seção downloads.
Depois de cada bit enviado, o escravo
devolve um bit de conhecim ento,
para indicar ao mestre que o byte foi
recebido.
A comunicação começa com uma
condição de partida (START), logo
MONTAGEM
.
LISTA DE MATERIAL
«
Semicondutores:
12 matrizes de LEDs 7x5 - C4, Gg, C7 - 100 nF -
catodo comum cerâmico
46 transistores 2N3906 ou C5 - 220 pF - eletrolítico
BC557
CI-) - 24x16 - memória Diversos:
EEPROM I2C Cristal de 12 MHz
Cl2 - 87C751 - Microcon-
trolador Circuito do teclado:
Cl3 e Cl4 - 74154
-7406 Semicondutores:
Ch - PCF8574P
Cl2 - 4028
a R3Q -100 Q Cl3 - 4532
R31 a R37 - 1 . 2 k£2
R38- R 39 ” 1 ^ Resistores: (1/8 W, 5%)
R40, R41 - 10kD R-i a R8 -100 kQ.
R9 a R14 -1 0 k£2
Capacitores:
C-(, C2 - 20 a 30 pF - cerâ Capacitores:
mico Cl -1 0 0 nF
C3 - 3,3 pF - eletrolítico
4 /j
15
+5V
i—O
16 ss 4 / / 4W < ? ,> / / />
C l2
13
4028 14
/ / // / /
;c i
10
SCL SDA 11 /S < Â > /S ^ V /
12
14 15
+ 5 V 16 -CZD-] d
R9 F*6 I r 7
-C Z H
R10
+5V
10 R11
A R12 R13 R14Í 10 11 12 13
CH Ci3
PCF8574P 14 4532
16 i
+ 5 VO-
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International Rectifier lança Retificadores de 600 V em ON Semiconductor apresenta Nova
Ponte Série de Protetores de Transientes em
Invólucros SOT553 e SOT563
A International Rectifier (www.irf.com) apresentou uma nova
série de pontes retificadoras para 600 V x 25 A, indicadas Os novos dispositivos integram diversos
para aplicações em fontes de alimentação de uso doméstico circuitos TVS num único invólucro, reduzindo
e industrial. o espaço nece ssá ';o de montagem nas
Dentre as aplicações propostas podemos citar fornos, placas em até 36% e com um ganho de
aparelhos de ar condicionado, máquinas de lavar, fornos de até 40% em relação aos invólucros SC88
microondas, etc. e SOT353.
Os novos retificadores também encontram aplicações em Os novos protetores medem apenas
monitores de vídeo e aparelhos de TV. 1,6mm x 1,6mm x 0.6 mm. sendo indicados
A nova série IR25XBxxH é para aplicações pcmáreis onde o espaço
uma expansão das séries ante é fator crítico no
riores de 200 e 400 V da mesma projeto, tais como
empresa. telefones celula
Os novos retificadores são res, câmeras digi
fabricados em vidro passivado tais, aparelhos de
suportando altas temperaturas, MP3, games, e
podendo operar na faixa de tem PDAs.
peraturas de -5 5 a +150°C. Mais informa
ções em www.
onsemi. com.
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Sensor Micrel com Diodo Reduz o Custo de Sistemas C o n ve rso r A n a ló g ic o D ig ita l de 12
Bits com 80 Msps
A M icrel S e m icondu ctor desenvolveu um Cl sensor
térmico miniatura de baixo custo para sistemas que usam A Linear Technology apresenta um novo
um diodo sem icondutor como elemento transdutor, como ADC de baixo ruído, com 12 bits de definição
os encontrados em CPUs, m icrocontroladores e outros projetado para digitalizar sinais de altas
dispositivos semelhantes. freqüências. As faixas de tensões de entra
O MIC281 sensoria temperatura empregando um diodo ou das podem ser selecionadas entre +/- 1
qualquer transistor de uso geral, aproveitando as características V e +/- 1,6 V, através de um resistor de
térmicas de suas junções. A faixa de temperaturas sensoriada programação externo.
vai de 60 a 100 °C e a precisão é de +/- 3 °C. O LTC1747 tem uma relação sinal/ruído
Mais informações em www.micrel.com de 70,5 dB na amostragem e 87 dB SFDR
(na faixa de 2 V). O circuito utiliza alimen
tação simples de 5 V é é fornecido em
invólucro TSSO P de 48 pinos. A faixa
LEDs Tricolores para Montagem em Superfície passante desse conversor é de 240 MHz
e a dissipação máxima de 1 ,4 W.
A D ia llig h t C orporation lançou recentem en te novos Mais informações em: http://www.
componentes da série 591, que inclui LEDs para montagem Iinear.com
em superfície nas cores vermelho, azul e verde.
Os LEDs foram criados para evitar o uso de tecnologias
diferentes numa placa de circuito
impresso. As dimensões de 3 mm
do tipo Prisma são compatíveis com
os equipamentos automáticos de
manufatura SM D.
Mais inform ações podem ser
encontradas em: w w w .d ialig h t.
com
V___________________________________________________________________ J
( ; a
Tinta Fotônica para C olorir Papel Eletrônico Fusível Ó ptico
Um cristal fotônico denominado P-ink pode selecionar a A Molex apresentou um novo compo
cor da tinta a ser impressa num papel de modo seletivo. Esse nente, o fusível óptico, que é indicado
cristal é capaz de reproduzir qualquer cor através de um para a proteção de equipamentos de alto
processo de incandescência, fato esse que deve revolucionar custo e cabos ópticos de sobrecargas
a indústria de displays. devido a picos e surtos. Esse componente
A descoberta foi realizada por uma equipe de pesquisadores tem uma saída e uma entrada para
da Universidade de Toronto (Canadá) form ada por André intercalar numa entrada de fibra.
Arsenault, Hermán Miguez, Vladim ir Kitaev, Geoffrey Ozin Quando a entrada é menor do que
e lan Manners. um determinado nível limiar, o fusível
Essa tecnologia, aplicada à impressão em papel, tem a permanece transparente.
vantagem de só precisar de energia quando a cor for mudada. No entanto, se o nível óptico da entrada
O processo P-ink é criado pela formação de uma matriz de supera um determinado valor, o fusível
poliferro ceilsilaneto, cruzada, uma rede de polímeros metálicos torna-se permanentemente opaco.
com um grau variável conti Mais inform ações pode ser obtida
nuamente de condutividade, no site da empresa fabricante em:
e nos espaços intermediárias www.molex.com
preenchida com um filme de
cristal de sílica coloidal com
posto de m icroesferas de
sílica não ligadas.
V___________________________________________________________________
Qual pessoa não gostaria de ver seu artigo publicado b) Desenhe o circuito à mão livre numa folha de papel
em uma revista!? Muitas delas pensam que isto é uma colocando os valores de todos os componentes. Não
coisa impossível, mas estão muito enganadas. Além de deixe nenhum componente sem especificação! Se algum
servir como diferencial em seu currículo para encontrar componente for de construção caseira, explique no texto
um bom emprego, ajuda a desenvolver certas habilidades como ele dever ser feito (bobinas, por exemplo).
como clareza, concisão e pensamento lógico que são c) Coloque seu nome e endereço legíveis no final do
muito úteis no dia-a dia. texto e também no desenho.
Os projetos que receberm os serão analisados por
Para ter um projeto publicado é simples: nossa equipe técnica. Os que forem aprovados, deverão ser
a) Escreva um texto curto (não mais que uma página) aproveitados na próxima edição concorrendo a prêmios.
explicando do que trata o seu projeto, como funciona em Se você desenvolveu algum projeto ou tem alguma
bases gerais e, se existirem ajustes, como devem ser idéia prática interessante e deseja divulgá-la, é hora de
feitos. Acrescente observações que julgar importantes para colocá-la no papel.
que o montador não tenha dúvidas na montagem.
ENVIE SEU PROJETO O QUE É PROIBIDO
E -m a il: a .ie ito r.e le tro n ica to ta l@ e d ito ra sa b e r.com .b r, (não Copiar projetos de livros e revistas de outros
esquecendo de colocar nome e endereço completo com o telefone) autores. Lembramos que tais projetos são protegidos
pela Lei de Direitos Autorais e a publicação deles em
Carta: REVISTA ELETRÔNICA TOTAL
nome de outro autor poderá gerar até processos, com
Rua Jacinto José de Araújo, 315 penas de 02 a 06 anos de reclusão.
CEP: 03087-020 -Tatuapé - São Paulo - SP. VL____________________ ________________ y
Este alarme utiliza sensores do tipo normalmente e a porta for aberta e assim permanecer, o alarme
fechado, mas também pode ser agregado um sensor desligará após d e co rrid o s 19 m inutos. Se ela for
infravermelho de presença, encontrado geralmente fechada, ele rearm ará e será disparado quando for
em alarmes comerciais. aberta novamente.
O acionam ento do alarm e é feito através de Quando o LED está piscando, o alarme está fun
um controle remoto de portão. No caso do autor, cionando. Com o LED apagado, o a la rm e estará
foi usado um controle remoto RCA1 ou TRA1, no bloqueado.
entanto qualquer um que funcione com 12 V pode Os contatos do relé K1 podem ser usados para
ser empregado. acionar uma sirene e uma discadora telefônica.
O re lé K3 é o relé do re c e p to r do co n tro le Os terminais do relés K2 podem ser empregados
remoto. para acionar algumas lâmpadas da casa, que ficarão
Com os valores de C1 e R, sugeridos no texto, piscando, ou então qualquer outro aparelho de forma
o alarme ficará acionado por aproximadamente 19 intermitente.
minutos após o disparo. O SCR serve para evitar Os relés K1 e K2 são do tipo com bobina de 12 V
que o alarme fique disparado ininterruptamente em com um contato reversível e corrente máxima de 10
caso de falha de um sensor. ampères. Cl, é um circuito integrado 4017 e Cl2 um
Se, por exemplo, for usado um sensor magnético circuito integrado 555.
2. Tomada para Ferro de Soldar
com 2 Temperaturas " Miguel Adilson Secco
São P au lo - SP
4. Voltímetro Digital
R oberto Ednei B arb ara
L o n d rin a - P R
Apresentamos um circuito formado por seis compa- A alimentação do circuito pode ser feita com tensões
radores de tensão, sendo que cada um deles analisará de 9 ou 12 V, o que leva à possibilidade de empregar uma
a diferença de tensão a cada 2 V do ponto de referência, bateria para operação portátil.
compondo assim uma escala total de 12 V que será O circuito não tem grande precisão, pois depende dos
apresentada através dos displays. valores dos componentes empregados.
A cada 2 V aplicados na entrada (E+), aparecerá no Para ajustar o circuito, ligue na entrada (E+) uma fonte
display a faixa de valores correspondentes 2 - 4 - 6 - 6 de tensão variável e ajuste o trimpot de 1 k para que a cada
- 8 - 10 - 12. O dígito da dezena ficará apagado até o 2 V de entrada apareça o valor correspondente no display
valor 8 e acenderá quando a tensão de entrada superar na escala de 2 em 2.
os 10 V, aparecendo então o número 1 juntamente com Observe que temos 10 transistores PNP e um NPN que
o algarismo das unidades. é ligado ao pino 6 do Cl 4511 das unidades.
Os displays são de catodo comum.
ELETRÔNICA TuTflL - N s 9 2 / M
PROJETOS PDS LEITOREÍ
Este circuito foi projetado para ser instalado em um O circuito é sintoniado por varicap, o que possibilita o
violão ou uma guitarra, aproveitando os captadores ajuste de freqüência em P3. As bobinas L, e L2 são feitas
magnéticos desses instrumentos para a transmissão de com fio 1 8 .1_2 deve ser entrelaçada em Lr
som, e usando um microfone para a transmissão de voz Ambas terão forma de 1 cm de diâmetro sem núcleo.
sem a necessidade de cabos. Por se tratar de circuito de RF, recomenda-se que
A primeira etapa do aparelho é formada por um pré- sua montagem seja feita em placa de circuito impresso,
amplificador que recebe os sinais de entrada e os mistura inclusive os potenciômetros.
em dose determinada pelo ajuste de P1 e P2. Depois, A antena pode ser do tipo telescópico de rádios
esses sinais são jogados para um transmissor de FM portáteis.
que os emite até um receptor comum cuja saída deve ser O capacitor é o mesmo usado nos instrum entos
acoplada a um amplificador de áudio. musicais empregados.
Assim, o som reproduzido terá a mesma potência do A montagem deve ser feita em caixa de metal e os
amplificador usado.
cabos de entrada precisam ser blindados para se evitar
a captação de zumbidos.
(pimjETO mimmâ
INSTRUÇÕES NA PÁGINA 16
ROIMICA T0TF1L - Ns 9 2 / 2 0 0 3
M Ü f â jE T O S DOS LEITORES
O circuito que passamos a descrever está montado enquanto T3 o mantém ligado ao negativo da alimentação.
no carro do autor do projeto há aproximadamente um Quando as portas são trancadas, o transistor é desligado
ano, sem apresentar problemas (Uno Mille Fire com e então ele é armado.
travas elétricas originais). É claro que qualquer outro tipo de alarme pode ser usado
Trata-se de uma interface para controlar as portas e com as devidas modificações no circuito.
o alarme do carro por meio de um controle remoto. Os relés K2, K3 e K4 utilizados no circuito são de 12 V com
O controle remoto utilizado é um TRA1 ou RCA1, um contato reversível, exceto o relé K1 do controle remoto
desses que se empregam em portões de garagem, que é de 12 V com dois contatos reversíveis.
porém pode-se usar qualquer tipo de controle remoto O relé K4 deve ser capaz de suportar em seus contatos
que funcione com os 12 V da bateria do carro. uma corrente de pelo menos 10 ampères.
A única modificação necessária é a substituição Os resistores são todos de 1/4 W e os transistores
do relé de um contato reversível do receptor do BC548 ou equivalentes de uso geral. O circuito integrado
controle remoto por um de dois contatos reversíveis. é o 4017.
No diagrama, no quadrado marcado como K,, temos o Os capacitores eletrolíticos devem ter tensões de trabalho
relé do controle remoto. de 16 V ou 25 V e o fusível F1 é de 2 ampères. F2 deve ter
O transistor T3 controla o acionamento do alarme uma corrente de 10 ampères.
que só ocorre quando as portas estão trancadas. Os diodos D6 e D7 devem ser capazes de suportar correntes
O alarme que o autor utilizou foi o publicado na de pelo menos 6 ampères, pois controlarão as lâmpadas das
Revista Saber Eletrônica 265, pag 21. Ele fica inibido setas durante o acionamento do controle remoto.
+12 v
ELETRÔNICA TOTfíi - N B 9 2 / ■ 3
PROJETOS DOS L Í Í T 0 Í
7. Savetron - Protetor de
Eletrodomésticos C e sa r R oberto D u arte
R io de Jan eiro - R J
Este circuito protege os eletrodom ésticos contra O transistor Q1fica no corte aguardando C3 carregar-se
surtos e temporiza o retorno da alimentação, depois da em função de R3.
correção da tensão senoidal. Quando completado o ciclo RC de contagem do tempo,
Se a tensão de entrada for superior a 150 V (dimen Q2 se satura. R2e R8fazem a polarização de Q,, cuja função
sionada pelo varistor) em função dos picos ou surtos é disparar o SCR, fazendo com que o relé atraque.
de tensões, o VTR diminui sua resistência forçando o Rs lim ita a corrente de disparo da com porta e R4
fusível rápido a abrir, e com isso evita problemas com juntamente com R6 protegem a comporta, evitando que o
o eletrodoméstico. SCR dispare de modo errático. O circuito foi montado numa
A finalidade da fonte R1/C1/P1 é abaixar e retificar a caixa d a “ Patola” para fonte de alimentação com um plugue
tensão. C2filtra, R7 e D2 estabilizam a tensão em 12 V com para conexão (de 3 pinos) para ligação da saída.
uma corrente máxima em torno de 100 mA. Foi feito um corte para a colocação dessa tomada com
fio terra sobressalente.
ÍRÒNiCA TOJRL - Ng 9 2 / 2 0 0 3
TO S DOS LEITORES
PROJETOS DOS LEITO
9. Oscilador de 8 Tons
Ju lian o A parecido M eletto
B ocaina - S P
O oscilador apresentado produz O c a p acitor de 22 nF tam bém BC558 deve ser trocado pelo BD136.
8 sons diferentes, dependendo do pode ser modificado em função do O alto-falante tanto pode ser um
interruptor que seja pressionado. tom desejado. pequeno tweeter de 8 ohms quanto
Diversas são as aplicações possí A alimentação pode ser feita com por um alto-falante comum de 5 a 10
veis como, por exemplo, uma campai 4 pilhas ou bateria de 9 V. Para uma cm de diâmetro.
nha que permite identificar pelo tom alim entação de 12 V, o transistor
de onde provém o chamado.
Ele também pode ser usado em
um brinquedo de efeitos sonoros para
crianças.
Ligando as saídas de acionamento
a um sequencial com o circuito inte
grado 4017, podemos ter um sistema
de efeitos sonoros.
Enfim, a utilização final ficará por
conta apenas da imaginação do leitor.
Os tons produzidos dependem
dos resistores ligados em cada chave,
os qu a is podem s e r a lte ra d o s à
vontade dentro da faixa de 33 k ohms
a 4,7 M ohms.
0O N IC A TOTfíL • N s 9 2 / 2 0 0 3
11. Alpage - Alarme de Passagem
R oberto Ednei B arb ara
L o n d rin a - P R
12. Transmissor de FM de 4 W
P au lo Tavares D e A lm eida
C arp in a - Pe
O transm issor apresentado não tem nenhuma Ligue nas proximidades um receptor ligado em torno
configuração fora do convencional, mas com os valores de 100,1 MHz e ajuste L1 para sintonizar o sinal. Depois
dimensionados, consegue-se uma potência de saída ajuste os trimmers de CT, a CT4 e L4 para obter o maior
da ordem de uns 4 watts, o que é suficiente para um brilho da lâmpada.
alcance de muitos quilômetros, dependendo apenas No artigo damos uma sugestão de antena.
da antena (e observando-se as restrições legais para Recomenda-se usar bateria de carro para alimentação
a operação desse tipo de equipamento). para se evitar roncos da fonte.
As bobinas têm as seguintes especificações: O circu ito aceita m oduladores estéreo para essa
L, - 4 espiras de fio 12 em forma de 1cm modalidade de transmissão.
l_2 - 5 espiras de fio 12 em forma de 1cm Os transistores 2N3553 devem ser dotados de radiadores
L3 - 6 espiras de fio 12 em forma de 1cm de calor, pois operam em alta temperatura.
L4 - 7 espiras de fio 12 em forma de 1,5 cm Nunca ligue o transmissor sem ter uma carga na saída ou
Ajuste: coloque no lugar da antena uma lâmpada antena, pois isso pode causar a queima dos transistores.
de 12 V x 4 W ligada à saída. Os trimmers são comuns de 27 a 30 pF aproximadamente
e os choques de RF podem ser do tipo comercial.
fclÊTOS DDS LEITORES
ELETRÔNICA TOTfíi - Na 9 2 W Ê
PROJETOS DOS LEITDREj?
Este circuito que serve como por comunicação com o outro lado. Ela cabo tripolar, por ser mais prático,
teiro eletrônico e campainha, tem uma deve ser pressionada para se falar e e neste caso foram usados dois fios
construção relativamente simples. solta para se ouvir. para o alto-falante e um outro para o
Foi utilizado um circuito integrado Para a cam painha foi utilizada neutro da fonte.
TDA2003 por ter uma excelente potên uma sirene de 12 V alimentada por O sistema foi instalado na caixa de
cia para essa aplicação e exigir uma fonte de mesma tensão. Para entrada da rede elétrica da residência
poucos componentes externos. acioná-la, basta pressionar o interrup onde o protótipo funciona.
A chave 2p x 2p de pressão (com tor de pressão. Na figura 1 tem os o diagrama
retorno automático) é usada para a Para a fiação foi empregado um completo do projeto.
1N4002
ELETRÔNICA TOTRL - NB 9 2 / i f $
i t m a m a i i . B i l a m ; s:
O compressor de áudio que apre de germânio e silício que, quando que é suficiente para excitar qualquer
sentamos aqui foi desenvolvido com utilizados de maneira correta, resultam amplificador.
base em um Cl 51164, encontrado em um ótimo pré-amplificador com Os dois potenciômetros de 100
geralmente em equipamentos impor ganho automático. kohms, independentes, ajustam o
tados de zonas francas, e por isso Qualquer que seja a tensão apli nível de sinal e o efeito. Os dois
algo fácil de se adquirir. cada na entrada do pré-amplificador, trimpots de 47 kohms atuam sobre o
Neste C l, encontram os diodos teremos sempre 50 mV na saída, o ajuste de 0 dB dos VUs.
IÔN1CA TOTRL - N s 9 2 / 2 0 0 3
fcjgrOS DOS LEITORES
O a u t o r d o p r o je t o o u t iliz a e m p r e c is a r e s t a r a u m e n t a n d o o u d im i p a ra q u e n ã o o c o rra m ro n c o s , e
g r a v a ç õ e s d e p r o p a g a n d a , a lé m d e n u in d o o v o lu m e . p r in c ip a lm e n t e o la y o u t d a d is p o s iç ã o
m ix a g e m e m d is c o te c a s , p o is p o d e - s e N a m o n ta g e m , é p r e c is o o b s e r v a r d o s c o m p o n e n t e s d a fo n te .
f a la r s o b r e u m f u n d o m u s ic a l s e m a s b lin d a g e n s d o s c a b o s d e á u d io
o
to
ELETRÔNICA TOTRL- N s 9 2 / %%
PROJETOS "DOS LEITORES:'!
Este circuito utiliza dois tipos O trimpot de 1 Mohms determina a L3 aceso indica que a contagem
de sensores: por reed-switch e sensibilidade do sensor noturno. começou.
por infravermelho. A alimentação pode ser feita por fonte I_4 aceso indica que haverá o dis
Se o sensor magnético (reed) ou bateria de 12 V. paro da sirene.
for aberto, não haverá acio L1 piscará indicando que o astável está Alterações nos valores dos resis-
nam ento im e d ia to da sirene, oscilando, enquanto que L2 ficará aceso tores e capacitor eletrolítico ligados
mas somente depois de algum quando o sensor magnético estiver fechado, nos pinos 1, 2 e 6 do 556 modificarão
tempo. e indicará que o contador está ressetado. a freqüência do astável.
Este tem po é determ inado
pela segunda metade do Cl 556
(duplo 555 - monoestável) atra
vés do resistor e capacitor ligados
aos pinos 12 e 13.
Podem ser feitas ainda altera
ções do tempo, modificando-se
os valores destes componentes.
Após o rompimento do sensor,
o 556 (primeira metade - astável)
enviará um pulso positivo para a
contagem. A primeira e a segunda
saídas contam apenas o tempo,
enquanto que a terceira saída
é que fará o acionam ento da
sirene.
A quarta saída (pino 7) do
4017 envia um nível alto ao
pino 15 ressetando a contagem.
Quando o sensor magnético está
fechado, ele resseta o 4017 tra
vando a contagem.
O se n so r in fraverm elho,
quando detecta o objeto, dispara
um buzzer, e este sensor está
intercalado com outro, o sensor
noturno. Assim, ao escurecer, o
sensor IR acionará tanto o buzzer
como a sirene.
O LDR deve ser posicionado
de modo a receber apenas a luz
ambiente.
||f?PD U ETO S DOS LEITORES ; ..- -
No circuito que faz uso de um PIC16F84, o áudio uma corrente equivalente. Essa corrente é levada ao LF353
presente na entrada terá seu nívei controlado pela que a converte numa tensão DC equivalente.
tensão DC aplicada ao pino 2 do MC3340P. A tensão convertida é aplicada ao pino 2 do
O nível de áudio apresentado na saída poderá ser MC3340P.
alterado entre zero e um valor em amplitude quatro O potenciômetro P, é o ajuste de escala do amplificador
vezes maior do que o sinal aplicado à entrada. operacional devendo ser ajustado, preferivelmente, em
Para conseguir uma tensão DC, que será aplicada 5,187 k. P2 é o controle de amplitude.
ao pino 2 do MC3340P, foi utilizado um PIC16F84 que A fonte deve ser de 5 V simétrica e 12 V simples.
é o “cérebro” do circuito, um conversor analógico-digital Para evitar a captação de zum bidos, devem ser
DAC0808 e um amplificador operacional LF353. usados fios blindados nas ligações de saída e entrada
O processo de controle é o seguinte: do MC3340P.
Quando se pressiona uma das teclas (S1ou S2), que O programa pode ser desenvolvido pelo montador
respectivamente incrementa ou decrementa o contador e o circuito pode ser modificado com o acréscimo de
de 8 bits do PIC, o valor do contador é transferido ao mais funções para o PIC. Não damos o programa por
DAC0808, que o converte para a forma digital do PIC em depender das funções que o leitor desejar.
+5 V
ELETRÔNICÀ m l - N9 92/ M
n ^ H E n z n a iH iE E :,
20. S im p le s A l a r m e Residencial
L uis F ern an d o R osário
M aringá
do alarme. Sensor
NF
Na figura 2 temos uma suges B-
tão de placa de circuito impresso
para sua montagem.
a operação desse
equipamento está
Filtro de harmônicas
s u je ita às re s tri
ções legais.
A sintonia é feita
por varicap.
As bobinas são
todas m ontadas
em fo rm a de 0,6
mm com núcleo
ajustável.
A única bobina
sem núcleo é a do
oscilador e do filtro
de saída.
As bobinas de
vem ser ajustadas
para se obter a
maior potência de
saída usando uma
lâm pada de 12 V
como carga.
Na mesma figu
ra em que está
o diagrama temos
uma sugestão de
uma antena plano-
terra para a utiliza
ção com este trans
missor.
Os transistores
de potência devem
ser montados em
radiadores de calor
e os ca p a cito re s
cerâ m ico s p re c i
sam ter ótima qua
lidade.
A fonte deve ter
excelente filtragem
e o layout da placa
deve ser muito bem
planejado para que
o fu n cion a m e n to
seja perfeito.
L e m b ra m o s
que o circuito nun
ca deve ser ligado
sem carga (lâm
pada de prova ou
antena).
ELETRÔNICA TOTFIi - Ns 9 5 ^ Ü
22. Moto-Táxi Eletrônico
P aulo T avares D e A lm eida
C arp in a - P E
Este circu ito não transporta acompanha as variações do acelera Ao ligar S1 logo temos a emissão
nenhum passageiro, apenas sintetiza dor. do ruído de moto, o qual pode ser
um som quase idêntico ao de uma Temos ainda um oscilador por acelerado em Pr A lâmpada e o VU
moto, com alguns efeitos especiais rotação de fase formado pelos com acompanham a aceleração.
como farol que aumente e diminua ponentes em torno de T,, que ao O conjunto pode ser instalado
a lu m in o sid a d e ao se a ce le ra r e pressionar S2, produz um apito agudo numa caixa alimentado por fonte ou
desacelerar. no alto-falante, juntamente com o som bateria.
O potenciôm etro deve ter uma de moto. Ele também pode ser usado no
mola para retorno automático para S1 é uma chave de alavanca carro, pois sua alimentação pode ser
voltar à marcha lenta. O tacômetro, junto ao potenciômetro de 4,7 kohms feita com 13,8 V.
que é montado com um VU-meter, (linear) que serve como acelerador.
•OS DOS LEITORES
24. Transmissor de FM
Francisco C arlos
A parecida - SP
R5
BD135X
(dissipackjr)
operação do transmissor. A antena
pode ser do tipo telescópico com 47 a 47Q
Este alarm e é form ado por um que fazem o acionamento do relé. O alarme possui uma parte que, se
receptor que pode ser acionado por Podem ser usados diversos pares tiver a alimentação cortada, dispõe de
qualquer controle remoto infraverme de sensores de barreira de luz, que recursos para mantê-lo energizado. O
lho de TV ou de aparelho de som. devem ser posicionados um de frente LED1 deve ser posicionado de modo
O fotodiodo que recebe os sinais para o outro na passagem onde se a iluminar o LDR.
do controle remoto conduz e excita a deseja fazer a detecção de intrusos. Se o LED apagar (no caso de
entrada não inversora do amplificador O sinal do relé vai ao transistor falta de alimentação da fonte), o LDR
operacional que, por sua vez, amplifica BD135, que faz o acionamento final entrará em ação colocando no circuito
o sinal e o entrega aos transistores do relé, que tem por carga uma sirene. a bateria que alimenta o circuito.
Com este circuito, o deficiente visual poderá identificar que deva ser encontrado e ajusta-se P3 para produzir tons
com facilidade locais importantes dentro de casa tais diferentes de identificação.
como: cama, sala, banheiro, etc. Baseados nos sons, os deficientes poderão localizar
Isso é possível graças à característica de propagação e identificar com facilidade os pontos marcados com os
retilínea dos raios infravermelhos, que leva a sua utilização detectores.
de forma direcional. Os potenciômetros P, e P2 devem ser ajustados de modo
Assim, temos um emissor (figura 1) que ficará de a proporcionar maior sensibilidade na recepção.
posse do usuário, e um receptor (figura 2) que emite um O circuito do emissor pode ser montado numa caixa
sinal sonoro ao ser localizado pelo emissor. de controle remoto comum de TV ou outro aparelho, para
Dessa forma, instala-se um receptor em cada local maior facilidade de manuseio pelo deficiente.
.VV*y.-V.Vi•yTayvv.V»a
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Seg!uián:ça Eletrônica^
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O
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^
Múftici
)árá-'ca,sa
inteligente
v
Interface de .Controle
Corno'Fü'rttl para l v-A .«•oyv^
RELATO:
Iniciam ente, verifiquei a fonte
de alimentação onde constatei os
15 V normais no emissor de TS110
(BD434). No coletor desse transistor
encontrei 6,2 V em lugar de 10,4 V
conforme indicado no diagrama.
Passei então a examinar os tran-
sisto re s próxim os, d e sco b rin d o
TS111 (BC548) em curto entre a
base e o emissor. Após trocá-lo, e
a imagem voltou ao normal e o som
ficou limpo.
APARELHO/MODELO:
TV L5
DEFEITO:
Inoperante.
RELATO:
Analisei a fonte de alim en estava realmente aberto. Troquei
tação, m as nada lo ca lize i de esse componente e com isso o
anormal nesse setor. televisor voltou a funcionar sem
A seguir, passei à etapa de problemas.
sa íd a h o riz o n ta l m edindo as
tensões sobre o resistor R373 C368
de 120 ohms. Encontrei um valor A o transistor-*— I I— j j
muito alto de um lado (200 V)
e m uito baixo do outro (2 V),
concluindo então que o resistor
estaria aberto. Retirei-o do cir
cuito e ao testá-lo constatei que
ELETRÔNICA T0TRL-Nfl; 9 2 ^
PRÁTICAS DE SERVICE mm.
APARELHO/MODELO:
Balança Eletrônica Mod. Prix 111
DEFEITO:
Não funciona.
RELATO:
RELATO:
Este videogame é um dos mais em curto. Efetuei as substituições dos b) O capacitor C104, ao ser
vendidos na atualidade. A inoperân- componentes avariados e o aparelho testado fora do circuito com o
cia do aparelho devia-se ao fato de voltou a funcionar normalmente. multímetro, não apresentou pro
que, segundo o cliente, ele havia Obs.: blema algum, mas como a escala
sido ligado em tensão errada. a) Para fazer o teste depois da de resistências não é muito segura
Abri o aparelho e notei que o substituição dos componentes, utilizei para testar capacitores eletrolíti-
fusível F101 estava aberto. O capa uma lâmpada de série de 60 W, pois cos, e como ele tinha um aspecto
citor C104 estava com um aspecto se o defeito persistisse, não haveria suspeito, resolvi fazer sua troca.
suspeito (inchado) e o diodo D103 problemas de curto.
L101
■r* .
■ 101 -----------
M G A TDTFIL - Na 92 / 2 0 0 3
a is TÍÔAS DE SERVICE
LÍ ’
APARELHO/MODELO:
TV Modelo TV1470
DEFEITO:
Só sintonizava o canal 2.
RELATO:
Mesmo após fazer o ajuste de todos os
canais, pouco tempo depois só “pegava"
o canal 2.
Ao medir as tensões nos pinos do Cl
IC102 verifiquei que a tensão no pino 2,
em lugar dos esperados 5,1 V, era de
menos de 2 V. Medi o capacitor de 0.01
(iF (C103) cerâmico e encontrei-o com
uma resistência de 300 k ohms.
Feita a substituição desse capacitor.
o aparelho voltou a funcionar perfeita-
mente.
RELATO:
o capacitor de 10 pF x 50 V com
In icia lm e n te fui à fonte de o defeito, talvez um capacitor.
Verifiquei, por isso, a tensão no pletamente aberto.
alim entação onde encontrei a
Feita a substituição do capa
tensão de 5,0 V, que alimenta o primário da fonte, pois tudo parecia
citor, o VCR voltou a operar nor
microprocessador, abaixo desse' crer que a fonte na sua totalidade
malmente.
valor: estava com apenas 2,0 V. estava funcionando abaixo de sua
Constatei que o Cl regulador para capacidade. Foi assim que encontrei
os 5 V bem como os capacitores
do circuito estavam bons.
Ponte P1
Desconectei o circuito do VCR
D101 ■l
da fonte e ela passou a ter as
tensões norm ais. Em seguida,
conectei novamente e alimentei P2 l
por fora os 5 V quando o display
ficou aceso, porém enquanto se
ligava o circuito, o display apagava,
indicando que havia mais algum
problema na fonte.
Foi então que constatei que
mais algumas tensões estavam
abaixo do normal e que alguma
coisa em comum estava causando
ELETRÔNICA TOTRLt M
PRÁTICAS DE SÊRW m.
APARELHO/MODELO:
Televisor em cores AR 145 RH
•• ......
DEFEITO:
Televisor desarmando constantemente.
RELATO:
Ao lig a r o aparelho, pude malha encontrando o resistor R411 substituição, o defeito desapare
observar que ele se desarmava (4,7 k oms) alterado. Efetuada a sua ceu.
constantemente em um ciclo de
2 segundos. T801
Abri o televisor e de início Fonte secundário
R411
desliguei todas as cargas do ■803 (4,7 kQ)
tansformadorT801, religando-as
depois uma a uma. Quando foi
feita a ligação do pino 8, o defeito
d807
11
A T Alterado
apareceu.
Prossegui verificando os
10
II
C842
jC819
I ■'819
m im m -
APARELHO/MODELO: 1 MARCA: REPARAÇÃO n
................... 1
TVC CTP66722
DEFEITO:
| Sanyo
........
AUTOR:
Jk 08/92
RELATO:
Ao ligar o aparelho, o som
estava normal, mas após uns
5 minutos de funcionamento o
som se tornava baixo e distor
cido até desaparecer.
Fiz a troca, sem sucesso,
do IC151, LA4220.
C ontinuando a pesquisa
do defeito, indo aos capaci-
tores eletrolíticos, encontrei
os capacitores C164 e C166
juntamente com C170 (bipolar)
de 0,47 pF x 25 V, 47 pF x
25 V e 470 pF x 25 V, respecti
vamente, alterados. Todos os
capacitores estavam, com valo
res diferentes dos normais.
Feita a su b stitu içã o dos
3 ca p a cito re s, o d efeito foi
sanado e o aparelho voltou a
funcionar corretamente.
ÍÜ& tOTfíL-N* 9 2 / 2 0 0 3
APARELHO/MODELO:
Receptor de Parabólica MAST TI200
DEFEITO:
Não acionava o motor da parabólica.
RELATO:
Iniciei pelas tensões do choque HCV e do fio vermelho de
alimentação, encontrando-as normais. Fiz um teste na saída
de pulso (fio branco) para verificar se ele estava presente,
mas descobri apenas uma tensão de 4,5 V.
Passei então, ao Cl 555, que gera uma onda quadrada
que aparece no resistor 17 e é levado até o motor produzindo
um giro de 90 graus. Assim, quando se aciona a chave H e
V, esse motor muda a polarização.
Desconfiei do Cl 555 efetuando sua troca. Com isso, o
aparelho voltou a funcionar sem problemas.
ELETRÔNICA TOTRL í Na 9S :§
cole
o o o
ooo ooo ooo ooo ooo ooo ooo ooo ooo ooo
S1 S2 S3 S4 Sb SB a/ S8 S9 S10
C h a v e R E C /P L A Y (vista inferior) com sujeira nos contatos
ICA TGTRL - Ns 9 2 / 2 0 0 3
RELATO:
Troquei esse capacitor, porém
Pesquisei até os resistores a imagem ficou trêmula no sentido
R508 e R512, mas encontrei-os horizontal.
normais. Tirei o capacitor C507, D irigi-m e, então, ao circuito
que apresentava sinais de vaza integrado IC 501, trocando-o .
mento, e testando-o, encontrei-o Com a sua substituição, o tele
completamente aberto. visor voltou a funcionar norm al
mente.
APARELHO/MODELO:
Televisor PC16U3
DEFEITO:
Inoperante.
AUTOR: c ie m ir Ferreira
Santos - Morro Redondo - RS
RELATO:
Como o televisor não funcionava, comecei pela
fonte de alimentação.
V erificando a fonte não encontrei nada de
anormal. No entanto, ao tocar no capacitor C907
verifiquei que um de seus terminais estava solto.
Não foi fácil encontrar outro de mesmo valor, mas
finalmente consegui um substituto e, com a troca, o
aparelho voltou a operar sem problemas.
M uitos p ro je to s co n tro la d o s à 1, temos um transmissor que envia modular um feixe de radiação infra
distância exigem nossa atuação sobre tons de diferentes freqüências, de verm elha produzida por um LED,
mais de uma função. É o caso de um a co rd o com o botão de co n tro le modular o sinal de alta freqüência
televisor em que precisamos mudar acionado. gerado por um transmissor de rádio
de canais, alterar o volume , ligar e O m odo segundo o qual estas ou ainda enviar estes sinais através
desligar e muito mais. fre q ü ê n c ia s podem ser enviadas de fios ou mesmo da rede de energia,
Em um robô, por exemplo, precisa depende apenas daquilo que dese de um local a outro de uma residência,
mos controlar sua direção, movimentar jam os controlar. Assim, é possível observe a figura 2.
seus braços, modificar a velocidade
do m otor e atuar sobre elementos
efetores (como um farol, ou ainda um
circuito que faça com que ele fale).
Para esses sistemas, o controle TOM 1
remoto monocanal não é adequado,
pois conform e vimos, ele só pode
controlar uma função de um disposiivo
remoto, como ligar/desligar, ir para
frente ou para trás, etc.
TOM 3
Para controlarmos diversos dispo
sitivos utilizando apenas um canal
de comando há muitas tecnologias, S a íd a S a íd a S a íd a
CONTROLE “MULTI-TOM”
ELETRÔNICA TGTHL-
ência para o qual ele foi ajustado, sua
saída vai ao nível baixo, ou seja, é
aterrada, e com isso o LED acende.
O NE567 funciona com tensões de
5 a 9 V e pode fornecer até algumas
dezenas de m ilia m p è re s em sua
saída.
Se desejarmos acionar um relé
para controlar uma carga de maior
potência, por exemplo, um motor,
podemos usar um transistor PNP,
observe a figura 6.
Usamos este tipo de transistor
para que o relé seja ativado quando
o nível da saída do NE567 for a 0 V,
ou seja, quando ele reconhecer o tom
de entrada.
OS RECONHECEDORES,
NA PRÁTICA
HospEdAQEM dE SÍTES
IP D ecTicacIo
Acesso BANdA Larqa (SpEEdy)
C o T ocatíon
Acesso DiscAdo
CoMpARTilhAMEINTO dE INTERNET
A cesso N acíonaI
Capacitores:
C1- 47 nF - cerâmico ou poliéster
C2 - 470 nF - cerâmico
C3- 10 nF - cerâmico
C4 - 4,7 nF - cerâmico
C5 - 4,7 pF - cerâmico
C6 - 10 jj.F/1 2 V - eletrolítico
CV - trimmer
Diversos:
S1 a S3 - interruptores de pressão
NA
B, - 6 V - 4 pilhas pequenas ou bateria
de 9 V
L1- 4 espiras de fio 22 a 26 em forma
de 1 cm sem núcleo
Placa de circuito impresso, suporte
de pilhas, fios, solda.
Figura 13
ISfflL - N* 92 / 2003
iMwfaid
TEC3ÍL8IIA filSL
INTERNET EM
Wy t irèr rÚr jff.
Í
BANDA LAR6A
ENTENDA SEIITPRINCIPAIS CONCEITOS, RELAÇÃO
CiSTO/BENEFÍGIO, E SAIBA COMO RESOLVER.
Daniel Berni
gura de banda disponível para down ( International Telecommunications para linhas de telefone com pares
load {o espectro downstream), mostra Union). Ele oferece velocidades de trançados comuns. Além disso, foram
o lado da central telefônica (identifi até 1,5 Mbps e transmissão de até necessários muitos avanços em trans
cado com o símbolo que parece com 384 kbps. O full-rate ADSL é mais formadores, filtros analógicos, e con
um “X”) e o lado do usuário, com um rápido, recebendo em velocidades de versores de A/D. As linhas de telefone
aparelho telefônico conectado. até 8 Mbps e transmitindo em até 1 longas podem atenuar sinais a 1,0
Mbps. Mas o padrão full-rate é caro e megahertz (a extremidade inferior da
problemático. A instalação exige que faixa usada pelo ADSL) por 90 dB,
Características a com panhia telefônica instale um forçando as seções analógicas do
compartilhador na sua linha telefônica modem ADSL a trabalhar muito para
Na prática, um circuito ADSL para separar as chamadas de voz/fax atingir faixas largas e dinâm icas,
conecta um modem ADSL em cada da transmissão de dados. canais separados, e manter baixas
ponta de uma linha de telefone de par Os modems ADSL provêem dados figuras de ruído.
trançado comum e cria três canais de acordo -com os padrões norte- No lado de fora, o ADSL parece
lógicos de alta velocidade para down americanos e europeus de hierarquias um simples duto de dados síncrono
lo a d e um canal duplex de média digitais e podem ser comprados com transparente com várias taxas de
velocidade (dependendo da imple vários alcances de velocidade e capa dados em cima de linhas de telefone
mentação da arquitetura de ADSL cidades. A configuração mínima provê comuns.
na companhia telefônica), além do 256 kbps para download e um canal Ao criar canais múltiplos, os
canal de comunicação de voz. O canal duplex de 16 kbps. Outros provedo modems ADSL dividem a largura
POTS é dividido do modem digital res oferecem taxas de 6,1 Mbps de de banda disponível de uma linha
por filtros, garantindo canal de voz download e 256 kbps para upload. telefônica em uma das suas duas
ininterrupto, até mesmo se houver Produtos com taxas acim a dos 8 formas: Multiplexing por Divisão de
falhas com o ADSL. As faixas de Mbps de download e 640 kpbs de Frequência (FDM) ou Cancelamento
capacidade do canal de alta veloci upload já existem. Os modems ADSL de Eco. O FDM determina uma faixa
dade podem ir de 256 kbps, que é acomodarão transporte de redes ATM inferior de dados e outra faixa superior.
a versão comercial mais comum em com taxas variáveis e compensação A inferior é dividida, então, através de
residências e pequenos escritórios, de overhead gerados nestas redes, multiplexação por divisão de tempo em
a 6,1 Mbps, enqua nto a faixa de bem como redes baseadas nos pro um ou mais canais de alta velocidade,
capacidade das taxas duplex vão tocolos IP. ou em um ou mais canais de baixa
de 16 kbps a 640 kbps. Cada canal velocidade. A faixa su p e rio r está
pode ser submultiplexado para formar
também multiplexada em canais cor
canais de múltiplas taxas mais baixos TECNOLOGIA respondentes de baixa velocidade.
dependendo do sistema utilizado.
O cancelamento de eco sobrepõe a
Há basicam ente dois tip o s de O ADSL emprega um processo faixa superior na inferior, e separa as
ADSL. O G.lightADSL ou ADSL Lite digital avançado de sinal e algorit duas por meio de cancelamento de
é um padrão sancionado pelo ITU mos para com prim ir a inform ação eco local, uma técnica conhecida em
modems V.32 e V.34. Em ambas as sentação do consumidor tem sido a mando que agora você tem que ligar
técnicas, o ADSL divide uma faixa ABUSAR - Associação Brasileira de para o provedor escolhido e fazer
de 4 kHz da linha comum até o final Usuários de Acesso Rápido. É uma seu cadastro. NÃO faça isso, se não
da banda. entidade civil que luta de maneira quiser pagar outro provedor. Você já
organizada pelos direitos dos consu está nesse momento apto a navegar
midores de empregar a tecnologia na Internet, se seu computador estiver
VALE A PENA TER ADSL? ADSL. preparado (placa de rede, protocolos,
Com relação a questão da neces etc.), e quando você iniciar a máquina,
Se considerarmos apenas os sidade (ou não) do provedor, repro seu com putador será configurado
aspectos técnicos, não há dúvida duzimos a seguir um trecho do FAQ automaticamente e pronto.
que vale a pena ter em casa ou no (Perguntas mais com uns) do site
escritório uma instalação ADSL, seja da ABUSAR (w w w .abusar.org.br), 4) Eu já assinei, o que fazer
ela Speedy ou qualquer outra. gentilmente cedido pela entidade. O agora?
A grande questão está ainda no texto cita a Telefônica, que é a opera R) A saída é ligar na Telefônica
custo do serviço. Embora tenha bai dora da região de São Paulo. Maiores e solicitar a mudança de provedor
xado bastante desde que surgiu, informações e detalhes podem ser (lembre-se de escolher um provedor
ainda é um custo relativamente alto, obtidos no site da entidade. pequeno). Feito isso, contate seu
que como dissemos pode passar de provedor atual e solicite o cancela
R$ 100,00 mensais. mento. Eles podem pedir o número de
Mas é bom lembrar que em alguns Funcionam ento da banda larga e protocolo da solicitação que foi feita
casos um usuário pode até econo obrigatoriedade do provedor à Telefônica.
m izar com a instalação do ADSL,
dependendo da quantidade de pulsos 1) Preciso assinar o provedor para 5) O que perderei ao não assinar
telefônicos que a pessoa utilize. Por ter o serviço ADSL ? o provedor ?
exemplo, o custo do pulso em São R ) Não. O serviço ADSL da Tele R) Perder ??? Nada. Claro que
Paulo é de cerca de R$ 0,10 já com fônica não necessita de um provedor você não terá o e-mail com “grife” de
os impostos. Uma pessoa que utilize habilitado para a Rede Megavia, um UOL ou TERRA, etc. Mas, visto
600 pulsos por mês seja em ligações somente para a rede ATM. que hoje encontramos na Internet
de voz ou em conexão dial-up para e-mail, espaço em disco, informações,
Internet, gastaria cerca de R$ 60,00 2) Então, por que a Telefônica nos etc. totalmente de graça, para quê
mensais apenas com as ligações obriga a assinar? outro provedor?
locais. Com um pouco mais que isso, R ) A Telefônica nos obriga porque
a pessoa pode te r em casa uma isso é uma regra da ANATEL. Que nin 6) Mas eu fiz tudo isso e mesmo
conexão mais rápida e que já inclua os guém possa ser provedor de acesso assim não consigo navegar sem pro
pulsos utilizados nas ligações locais. e de conteúdo ao mesmo tempo, para vedor. O que fazer?
Ou seja, quanto mais a pessoa usa as evitar o monopólio. R) Mais uma vez um provedor não
ligações locais, seja por falar bas é necessário para a Megavia. Podem
tante ou por usar muito a conexão 3) Eu preciso acatar essa regra estar acontecendo várias coisas que
dial-up, começa a valer a pena a tec da ANATEL? impedem você de navegar:
nologia ADSL, analisando-se apenas R) Bom, como foi dito acima, a pró a) Sua placa de rede está instalada
os aspectos financeiros. pria Telefônica não obedece, assim, corretamente? Verifique!
tecnicamente o Speedy não precisa b) Seu m icro está configurado
de outro provedor, ao menos por corretam ente? Você precisa estar
A questão do provedor enquanto. E a ANATEL só controla com o protocolo TCP/IP ativado para
Uma das polêmicas que envolvem em presas de comunicação, e não isso. Veja no Painel de Controle, Rede
o ADSL é a questão da necessidade a nós usuários. Quem está sendo e verifique.
ou não de contratação de um provedor provedor de acesso é a Telefônica c) Seu modem está sincronizado
de Internet além dos serviços da também, isso para estar preparada ? Ou seja, está conectado? Verifique
operadora de telefonia. para um futuro próximo. Então, ao a documentação dele, geralmente é
Teoricamente, é possível utilizar a contratar o Speedy, diga que o seu um LED escrito ADSL.
tecnologia ADSL apenas com o ser provedor será o XPTO (escolha um d) Ele está alimentado? Ligado na
viço telefônico, mas a ANATEL exige pequeno de preferência e evite UOL tomada do telefone? Há algum filtro
que haja um provedor de Internet para e TERRA, pois são os prim eiros, lá? Verifique os cabeamentos.
evitar o monopólio. Essa questão do grandes e também têm ATM). Quando e) Etc...
direito de não utilizar o provedor, o que o técnico for à sua casa para fazer
tornaria o acesso ADSL mais barato, a instalação, ele a fará sem sequer 7) Megavia? ATM? O que é isso?
tem sido discutida na Justiça. ligar sua máquina, testará a conexão R) Na ATM, sua conexão vai até a
Um dos principais órgãos de repre no notebook dele, e irá embora, infor central, da central para o provedor e
do provedor para Internet. 256 k, a velocidade de upload é a 12) Fiz tudo isso, mas mesmo
Já na Megavia, ou Rede IP não, é metade da de download. assim não funciona. O que pode estar
da sua casa pra central e da central Você terá que conseguir taxas ocorrendo?
(claro, passando pelo CG = Centro médias de 26 kbps para download e R) 1 - Seu computador pode estar
de Gerenciamento) para internet. Ou 17 kbps para upload. configurado para acessar a Internet
seja, o provedor de conteúdo não faz via dial-up, vá no painel de controle,
parte da sua conexão. 11) Instalaram o speedy. O técnicoOpções da internet e certifique-se
acabou de sair daqui e testou no que na aba Conexões esteja marcado
8) Como saber se meu speedy énofeboo/cdele. Ele me disse para ligar para Nunca discar uma conexão.
ATM ou Megavia? para o provedor. O que fazer? 2 - Clique em iniciar, executar,
R) A priori, todos os speedys novos R) Você não precisa obrigatoria digite winipcfg ou ipconfig , e clique
são M egavia, se seu IP com eçar mente de outro provedor para acessar em OK. Clique em Mais Informações.
com 200.204.xxx.xxx, a Internet. Você pode ligar ou não. Este aplicativo mostrará suas confi
200.206.xxx.xxx, 200.207.xxx.xxx, Para configurar sua máquina faça gurações de rede, como IP, DNS,
200.171 .xxx.xxx, é megavia, caso o seguinte: Gateway, etc.. Se estas configura
contrário 200.221.xxx.xxx, 200.246. 1 - Vá em painel de controle, rede ções estiverem zeradas, clique em
xxx.xxx, é ATM. e certifique-se que tenha o procotolo R enovar Tudo. Isto in s tru irá seu
TCP/IP instalado. com putador a procurar e obter as
9) Meu speedy é ATM, como fazer 2 - Dê um duplo clique no protocolo configurações corretas. Faça isso até
para não pagar o provedor ? TCP/IP para abrir suas propriedades. conseguir um IP que comece com
R) Ligue na Telefônica e peça para 3 - Clique na aba Endereço IP e 200 , form ato 200.20x.xxx.xxx ou
mudar de provedor, se não for UOL certifique que esteja habilitado: Obter 200.171.xxx.xxx
e TERRA o escolhido, provavelmente um endereço IP automaticamente. 3 - O modem está sincronizado
será Megavia. 4 - Todas as outras opções deverão ??? Verifique a documentação dele,
ficar como estão (Default). geralmente é um LED escrito ADSL.
10) Instalei o Speedy em casa, . 5 - Reinicialize sua máquina. Se for o caso de falta de sincronismo,
qual a velocidade que posso conse 6 - É só isso, se tudo estiver ok, e ele estiver alimentado e conectado
guir? você deve estar navegando na Inter corretamente, ligue para a Telefô
R) Supondo que sua conexão seja net. nica.
...■....
ELETRO-ESTIMULADORES
( -” ~
ABREVIAÇÃO PARA TRANSISTORES
\
“Olá, na edição 90 de Eletrônica Total, foi dis- “Qual o significado da abreviatura “Q” no circuito
sertado sobre eletro-estimuladores. Só faltou um Q1, Q2? É alguma nomenclatura européia? Não seria
esquema de um aparelho desses.” T ou Tr”?”
Ricardo Urio Luiz Roberto Martins (pela Internet)
Realmente, faltou um projeto prático. Se bem que Nos diagramas é comum usarmos letras ou siglas
tenhamos publicado eletro-estimuladores em edições para identificar um grupo de componentes como R para
mais antigas, estamos estudando a publicação de
resistores, C para capacitores, D para diodos, etc.
um novo projeto, com toda parte prática, incluindo o
Para os transistores no início adotou-se a abreviatura
desenho da placa de circuito impresso. V, já que eles eram os equivalentes semicondutores
das válvulas (abreviadas por V).
r TENSÃO DE FUSÍVEIS
T\ No entanto, com o tempo pensou-se em adotar
uma letra própria para indicar esta nova família de
transistores.
“Gostaria de saber o que é a tensão especificada Como T já era usada pelos transform adores,
num fusível, por exemplo 3 A, 250 V.” num prim eiro momento adotou-se Tr, mas muitas
Juvenal Gonzalez do México. publicações e mesmo empresas passaram a adotar
outras letras para indicar estes componentes, como
A tensão especificada num fusível é a tensão por exemplo o Q.
máxima que deve haver entre seus terminais quando Nos diagrama de origem européia o mais comum
ele abrir, ou seja, a tensão máxima do circuito em é o uso do Q, que é justamente o que adotamos em
que ele operar. nossas publicações.______________________
.
Um fusível de 3 A queima quando a corrente for de
3 A não importando qual seja a tensão no circuito.
Os 250 V indicam apenas que se a tensão em
í
aberto for maior, corre-se o risco de um faiscamento
entre os terminais, caso ele abra. PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO
Te s te de F l y - B a c k s Y o k e s e E l e t r o l í t i e o s T E F - 4 1
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G e r a d o r de F u n ç õ e s 2 M H z - G F 3 9 nentes defeituosos como: capacitores eletrolítieos,
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