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AUTOS

Uma das formas mais populares do teatro medieval, o Auto é uma composição
teatral que surgiu na Espanha em meados do século XII. Composto por um
único ato que transita entre o religioso e o profano, suas personagens
alegóricas simbolizam as virtudes, os pecados, anjos e demônios.

A definição de Auto se tornou um problema na época, já que o termo poderia


ser associado a qualquer modalidade do gênero dramático de um só ato.

Um dos maiores representantes dessa modalidade é o português Gil Vicente,


com obras que são encenadas até os dias de hoje, como é o caso do seu
famoso Auto da Barca do Inferno. Já no Brasil, contamos com grandes nomes
mundialmente famosos, como Ariano Suassuna, autor de O Auto da
Compadecida, e João Cabral de Melo Neto com seu Auto de Natal
Pernambucano, mais conhecido como Morte e Vida Severina.

Autos na Literatura

O mais antigo auto, conhecido, é o de "los Reyes Magos", talvez escrito no


século XIII. Juan Del Encina e Torres de Naharro são considerados, no final do
século XV, os criadores do teatro (auto) espanhol. Um dos autos mais famosos
é o "Monólogo do Vaqueiro ou Auto da Visitação", de Gil Vicente.

O AUTO DA COMPADECIDA

RESUMO:

“O Auto da Compadecida” é uma peça teatral escrita por Ariano Suassuna que
se passa no sertão nordestino. A peça é um auto, com elementos cômicos e
intenção moralizadora. A história gira em torno das aventuras de João Grilo e
Chicó, que se envolvem no caso do cachorro da mulher do padeiro e acabam
comprometendo outros personagens. A peça é caracterizada pela presença do
humor e da linguagem oral, além de apresentar regionalismo. “O Auto da
Compadecida” é uma das obras mais conhecidas do teatro brasileiro e foi
adaptada para a televisão e cinema

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