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LINGUAGEM VISUAL

AULA 3

Prof.ª Marcia Boroski


CONVERSA INICIAL

Nesta abordagem, nosso objetivo é explorar os gêneros fotográficos mais


consumidos e amplamente praticados na sociedade atual. Ao longo do material,
vamos estudar e analisar os diferentes estilos e características desses gêneros,
a fim de compreender melhor algumas de suas particularidades e o impacto que
têm na área da fotografia.

CONTEXTUALIZANDO

Sabemos que há diferentes tipos de foto, não é mesmo? Mas existe uma
organização que nos auxilia a organizar e diferenciar esses tipos e ela se chama
gênero fotográfico. Assim como os gêneros textuais, os fotográficos são um tipo
de classificação ou categorização na qual as imagens são agrupadas conforme
características em comum.
Um gênero fotográfico, então, apresenta características distintas que vão
defini-lo, além de diferenciá-lo dos outros. Mas o que teria no cerne? Baeza
(2007, p. 35) aponta que o fotojornalismo seria “as imagens que a imprensa
planeja e produz ou compra e publica como conteúdo próprio”.
Para nossa discussão, isso indica que, de acordo com o autor, o conceito
de gênero estaria nos usos e funções que um grupo de fotografia teria, e não
nos estilo em si, uma vez que estes, poderiam ser desvirtuados, reconduzidos,
ressignificados em outros contextos.
Por outro lado, podemos pensar que um estilo diferencia-se do outro pelo
conteúdo, estilo, pela temática ou técnica. De qualquer modo, as classificações
de gênero ajudam a organizar a compreensão das diferentes formas de
expressões fotográficas e dos processos de comunicabilidade.
Atualmente, poderíamos citar muitos gêneros, dentre eles, a fotografia de
rua, a fotografia de moda, a fotografia de natureza, a fotografia de arquitetura, a
fotografia de esportes, o documental, a fotografia publicitária, o fotojornalismo, o
retrato, a fotografia de paisagem e a fotografia científica.
Selecionamos cinco gêneros com relevância no cenário atual – e
desdobramentos nos demais –, além de estarem inseridos no campo da
publicidade, proporcionando explorarmos e exemplificarmos. Vamos lá?

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TEMA 1 – RETRATO

Um retrato não é apenas a foto do rosto de alguém; ele é um modo de


apresentação visual daquela personalidade e isso extrapola o limite meramente
figurativo do rosto. Devemos lembrar de que, historicamente, a modalidade do
retrato foi amplamente utilizada no século XIX.
De acordo com Borges (2003, p. 41) “parte significativa da fotografia,
profissional e/ou amadora, passou pela confecção de retratos de indivíduos cujo
desejo era transcender os muros do anonimato erigidos pelo ritmo acelerado e
voraz da modernidade”. Ou seja, o retrato era utilizado como uma forma de tornar
tais indivíduos visíveis e rompidos com o anonimato: torna-los visíveis por meio
do retrato lhes traria uma nova existência, com visibilidade e valor social.
Essas fotos eram realizadas em estúdios fotográficos, majoritariamente
frequentados por pessoas com condições financeiras para tal, o que
demonstrava que o recurso estava restrito a uma classe social. “Desde cedo o
retrato fotográfico se coloca como uma prova material da existência humana,
além de alimentar a memória individual e coletiva de homens públicos e de
grupos sociais” (Borges, 2003, p. 41).
O retrato é um tipo de gênero fotográfico que agrupa diferentes outras
áreas da fotografia. Ele aparece na fotografia publicitária, no fotojornalismo, no
fotodocumental. Para Boroski (2020, p. 95):

Os retratos podem ser individuais ou coletivos. Como a expressão é o


ponto alto da composição, o gerenciamento da luz garante que se dê
evidência ao que é desejado. A luz deve, preferencialmente, ser de
preenchimento (suave) e natural, porém, em algumas ocasiões, é
necessário – ou intencional, como uma luz de recorte – o uso de luz
artificial. É possível ainda adicionar acessórios e rebatedor à produção.
O uso de acessórios e as iluminações artificiais, quando bem utilizados,
podem ser especialmente interessantes. O uso do flash, por exemplo,
quando rebatido, ilumina o retrato de forma mais suave.

Dessa forma, o desafio está no domínio técnico, paralelamente ao desafio


de mostrar no retrato parte da identidade do retratado, seja do indivíduo, seja da
causa. Por isso, um dos cuidados fundamentais é justamente com a expressão
facial – elemento comunicativo primordial do homem.
Outro ponto a ser discutido é a direção do retratado. Em alguns gêneros,
como o fotojornalismo, isso pode ser controverso, pois há uma busca pela
naturalidade. “Com a pose pode ganhar-se em capacidade de se impor um

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sentido à imagem e em valor documental o que se perde em naturalidade”
(Sousa, 2002, p. 122). Vejamos as Figuras 1 e 2, a seguir.

Crédito: Bricolage/Shutterstock

Na Figura 1, há espontaneidade, marcada pela composição, pelo olhar


que sair para fora do quadro, como quem interage com outrem, pela iluminação
natural. Já na Figura 2, há uma evidente pose, com olhar direto para câmera,
além do cabelo congelado, o que sugere congelamento e estúdio com ampla
disponibilidade de luz.

Crédito: Cookie Studio/Shutterstock

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Em outros campo, como a publicidade, é necessária a direção, uma vez
que só por meio da boa relação – e isso inclui direção – entre modelo e fotógrafo
haverá uma imagem adequada ao briefing. Para Boroski (2020, p. 96):

[...] no caso da direção, a variação de poses, as tentativas e a


criatividade podem trazer um resultado que, de fato, traduz
visualmente algo da identidade do fotografado. Uma outra opção
possível, que pode ser considerada um meio-termo entre a
fotografia posada e a natural, é abordar rapidamente o retratado
e também rapidamente fazer o disparo. Essa técnica tende a
fazer com que a pessoa fotografada não fique completamente
produzida, preservando alguns aspectos da naturalidade.

O retrato é um gênero fotográfico amplamente utilizado nos mais diversos


espaços midiáticos. Por isso, sua compreensão conceitual e domínio técnico são
importantes para um profissional da área da publicidade.

TEMA 2 – FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA

Diferente do retrato, que é um gênero com propriedade discursivas de


circular por outros gêneros, a fotografia publicitária tem seus próprios parâmetros
e acaba não aparecendo em outros gêneros. Ela consiste num tipo de fotografia
utilizada para promover produtos, marcas ou serviços com fins comerciais
(Figura 3). Seu objetivo é ser atraente e persuasiva, afim de influenciar o público-
alvo e incentivar uma compra ou adotar aquilo que está sendo divulgado.

Crédito: RomarioIen/Shutterstock

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Geralmente, fotógrafos publicitários trabalham em colaboração com
equipes de criação para desenvolver conceitos visuais e criar imagens
impactantes e persuasivas. Há casos, inclusive, em que se recebe não apenas
um briefing, mas um layout previsto para o qual a foto deve ser pensada.

Crédito: Applesixstudio/Shutterstock

Nesse caso, é crucial que a produção considere, desde o início, tal


indicação. A seleção de modelos e/ou objetos, o local onde as fotos serão
realizadas, o tipo de iluminação, a equipe, os enquadramentos, as composições,
o tratamento das imagens, a seleção e os modos de entrega do material. Tudo
isso deverá ser orquestrado em função do layout pré-estabelecido, o qual,
entretanto, está dentro de algo maior: o objetivo daquela peça ou campanha.
Segundo Lopes e Bellé (2018, p. 5):

A fotografia publicitária é uma área bastante técnica, na qual a


qualidade da imagem interfere na percepção da qualidade do
produto fotografado e, consequentemente, em seu sucesso
comercial - objetivo final da publicidade. Por exemplo, um carro
esporte representa potência, e algumas marcas de bolsas são
relacionadas a elegância e bom gosto. Logo, para o fotógrafo

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publicitário, entender e aplicar a técnica fotográfica significa
operar o equipamento de maneira a captar a quantidade
necessária de luz para reproduzir na foto os elementos vistos
como desejados; ou seja, significa captar a quantidade certa de
luz. Técnica é controle.

Os autores destacam que dos vários elementos com os quais o fotógrafo


deve preocupar-se, a iluminação está no cerne, visto que ela dá forma, textura,
profundidade; eles enfatizam que sem ela, não será possível alcançar o que foi
acordado com a equipe de criação.

TEMA 3 – FOTOGRAFIA DE GASTRONOMIA

Foto de gastronomia é aquela que você olha e dá vontade de comer. Ela


é, portanto, sinestésica: a partir do sentido da visão (do olhar a foto) aciona-se o
sentido do paladar (do gosto, da vontade de comer). Mas fotografia gastronômica
não é apenas tirar foto de comida, mas, sim, deixá-la irresistível aos olhos, não
é mesmo?
Esse tipo de foto tem intenção de produzir imagens atraentes e apetitosas
de alimentos, bebidas e pratos culinários. Por isso, ela é amplamente utilizada
em menus de restaurantes, livros de culinária, revistas especializadas, anúncios
e redes sociais, sempre visando promover estabelecimentos gastronômicos e
produtos alimentícios.
A foto de gastronomia é considerada um dos gêneros da fotografia
publicitária justamente por seu objetivo de atrair e promover (Figura 4). Tem,
entretanto, autonomia e ganhou destaque a partir da disseminação da prática (e
da demanda e consumo), o que trouxe protocolos e padrões, além de modelos
e estéticas.

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Crédito: Ari N/Shutterstock

Assim, a fotografia gastronômica passa por um processo de estabilização


dos processos de produção técnica e estética. Encontramos essas fotos em
anúncios de restaurantes (que podem ter o intuito de promover a experiência
gastronômica do lugar) e outras empresas do segmento alimentício, como em
campanhas de alimentos e bebidas (que despertem o desejo de consumo e
destaquem qualidades e características dos produtos).
Podemos ter também fotos das embalagens dos alimentos, fotos dos
cardápios (que visam demonstrar o prato, mas também compor visual, o
cardápio em si) e, é claro, a presença digital, cujas intenções e propostas são as
mais variadas: demonstrar uma receita (Figura 5), atrair pessoas para um
estabelecimento, engajar seguidores, demonstrar um empratamento etc.

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Crédito: Svetlana Monyakova/Shutterstock

Se quando fotografamos um modelo temos que pensar figurino e


maquiagem, na foto de gastronomia a apresentação dos alimentos e bebidas é
o que vai suscitar preocupações (Figura 6).

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Crédito: Robert Kneschke/Shutterstock

Dizemos que os pratos que são fotografados não são


consumidos, pois, no mínimo, estarão frios, mas, geralmente,
além de frios, passaram por interferências para parecerem mais
saborosos na foto - corantes, espessantes, ingredientes falsos,
palitos, todos são recursos válidos disponíveis para garantir a
melhor imagem. (Lopes; Bellé, 2018, p. XX)

Assim, a escolha de ingredientes, pratos, cenários e iluminação é de suma


importância – tanto quanto conhecer tais recursos técnicos para colocá-los em
prática quando necessário.

TEMA 4 – FOTOJORNALISMO

Será que podemos chamar de fotojornalismo tudo aquilo que é publicado


pelos jornais? Baeza (2007) diz que o fotojornalismo trata-se daquilo que é
produzido e/ou comprado e publicado como conteúdo próprio. Ou seja, todo o
material que passa pelos processos editorial e de produção jornalística.
Sousa (2020), por sua vez, aponta que o campo pode ser definido como
uma atividade fotográfica que busca informar e que apresenta valor jornalístico,
não fazendo referências a questões da práxis. E temos ainda que o
fotojornalismo se expressa pela “fotografia de atualidade estrita, determinada
pelo imediatismo informativo, e na reportagem, onde a fotografia recebe um

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tratamento mais interpretativo, sequencial e narrativo”, conforme expõe Baeza
(2007, p. 36).
A fotografia jornalística é definida pelo seu contato com a realidade. Nesse
contato, podem existir intenções, simulações de semelhança e até mesmo a
capacidade de criar, recriar e transformar. Além disso, a fotografia jornalística é
uma prática que vai além das rotinas e diretrizes do jornalismo, sendo
influenciada pelo contexto em que é produzida.
Quando da discussão do valor jornalístico, pode apegar-se muito ao valor-
notícia em si, compreendendo, então, o fotojornalismo apenas enquanto
fotojornalismo diário, o hardnews da fotografia, como representa a Figura 7.

Crédito: Marek Dabrowski/Shutterstock

A Figura 7 mostra um dos protestos do Movimento dos Coletes Amarelos,


em 2018, iniciado na França e que tinha como pauta a luta contra o aumento dos
impostos sobre combustíveis fósseis junto das reformas fiscais do então
presidente Emmanuel Macron. Na imagem, em primeiro plano, há um objeto que
se parece com uma sinalização urbana em que foi ateado fogo; ao fundo,
podemos ver parte do grupo dos manifestantes reunidos. Para além do valor
jornalístico, há um valor-notícia em si, e de hardnews, o que Boroski (2020)
denominaria como gênero fotojornalístico de foto notícia, ou seja, quando a foto
é a notícia em si.
A Figura 8 também é fotojornalística, mas representa o que Baeza (2007)
e Buitoni (2011) denominaram fotoilustração, um tipo de fotojornalismo. Para

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Baeza (2007, p. 39), a finalidade da fotoilustração é a de interpretar visualmente
um conceito, uma ideia, um objeto, “por meio de procedimentos de retórica visual
e simbolização”. 1

Crédito: addkm/Shutterstock

A Figura 8, enquanto um exemplo de fototojornalismo, informa algo com


valor jornalístico – uma notícia sobre fome, pobreza, distribuição de alimentos,
abrigos, políticas de alívio de pobreza ou vulnerabilidade social. Como
fotoilustração, mostra o conceito e a precariedade alimentar e da distribuição do
alimento. Certamente, não é o empratamento de um jantar elitizado; há marcas
visuais que mostram o contrário.
Todavia, não há um direcionamento que indiquem exatamente o abrigo, a
política de alívio de pobreza ou outra pauta. Isso significa que essa foto poderia
ser utilizada em mais de uma reportagem e, portanto, ilustrar mais de uma
matéria; não todas, mas certamente, mais de uma.

TEMA 5 – FOTODOCUMENTALISMO

A fotografia, de modo geral, guarda em si certa perspectiva documental.


Entretanto, a fotografia documental, ou o fotodocumentalismo (Figura 8)

1
No original, “a través de procedimientos de retórica visual y de simbolización” (tradução nossa).
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enquanto gênero é outra coisa. Como gênero, fotodocumentalismo e
fotojornalismo diferenciam-se especialmente nos modos de produção, nas
rotinas, no planejamento e nos modos de veiculação (Biondi, 2014; Sousa, 1988,
2022), uma vez que “o fotodocumentalista trabalha por projeto, o fotojornalismo
por contingência” (Biondi, 2014, p. 173).

Crédito: Angelo Giampiccolo/Shutterstock

Ainda que os assuntos se cruzem – interesses sociais e públicos –, uma


vez que se trata de projetos em função de ser um projeto e não uma pauta, o
tempo é um ponto de diferença. O fotodocumental (Figura 8) vai carecer de
períodos maiores de tempo de produção e maior profundidade de pesquisa.
Então, aquele que faz fotografia documental “[...] procuraria fotografar a
forma como esse acontecimento afeta as pessoas, mas um fotojornalista
circunscreveria o seu trabalho à descrição/narração fotográfica do
acontecimento em causa” (Sousa, 2002, p. 8).

TROCANDO IDEIAS

Tendo em vista as discussões feitas ao longo deste conteúdo, responda:


como você percebe a fotografia do rosto de uma pessoa e um retrato enquanto
gênero fotográfico? Em um rascunho próprio, você pode desenvolver suas
impressões acerca da questão levantada. Bom trabalho!

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NA PRÁTICA

Agora é hora de fazer aquela foto bem gostosa. Vamos aplicar a fotografia
de gastronomia. Selecione um prato ou bebida (sugerimos algo simples, um bolo,
um refrigerante, uma coxinha) e escolha cenário, louça, talheres, luz; pense na
composição, veja referências! Enfim, planeje! Só depois fotografe. Faça várias
fotos, de diversos ângulos.
Depois disso, edite suas imagens com qualquer editor que tenha
disponível. Avalie seu próprio exercício buscando perceber o quão aprazível aos
olhos e desejável o alimento aparece em suas fotos. Esse é um movimento
crítico, fundamental para construir um bom olhar fotográfico.

FINALIZANDO

Nesta abordagem, estudamos os gêneros fotográficos que de alguma


forma são mais consumidos em nossa sociedade. Deles, analisamos os estilos
e algumas técnicas e particularidades.
Acerca do retrato, vimos que trata-se de um gênero fotográfico agregador
de características, técnicas e estéticas de outros gêneros. Paralelamente, circula
bem por campos como publicidade, jornalismo, documental e outros lugares.
Também vimos as principais características da fotografia publicitária, sua
proposta de persuasão e sua necessidade de apuração técnica, além de
abordarmos um subgênero dela, a fotografia gastronômica – que não apenas
retrata alimentos e bebidas, mas os mostra de modo que pela visão seja
acionado o paladar e o desejo. Trabalhamos ainda o fotojornalismo e o
fotodocumental, duas áreas que têm algumas proximidades mas guardam suas.

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REFERÊNCIAS

BAEZA, P. Por una función crítica de la fotografia de prensa. Barcelona:


Gustavo Gili, 2007.

BIONDI, A. G. Fotojornalismo: um campo, uma atividade ou um objeto? In: LEAL,


B. Souza; ANTUNES, E.; VAZ, P. B. Para entender o jornalismo. Belo
Horizonte: Editora Autêntica, 2014.

BOROSKI, M. Fotojornalismo: técnicas e linguagens. Curitiba: Editora


InterSaberes, 2020.

BORGES, M. E. L. História & fotografia. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

BUITONI, D. H. S. Fotografia e jornalismo: a informação pela imagem. Coleção


Introdução ao Jornalismo, v. 6 São Paulo: Saraiva, 2011.

LOPES, D. O. L.; BELLÉ, R. A. Fotografia Publicitária. Curitiba: Editora


InterSaberes, 2018.

SOUSA, J. P. Fotojornalismo: uma introdução à história, às técnicas e à


linguagem da fotografia na imprensa. Porto: BOCC – Biblioteca On-line de
Ciências da Comunicação, 2002. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pa
g/sousa-jorgepedro-fotojornalismo.pdf>. Acesso em: 09 ago. 2023.

SOUSA, J. P. Uma história crítica do fotojornalismo ocidental. Porto: BOCC


– Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação, 1998. Disponível em:
<https://focusfoto.com.br/wp-content/uploads/2012/04/HISTORIA-CRITICA-
DOFOTOJORNALISMO-OCIDENTAL.pdf>. Acesso em: 09 ago. 2023.

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