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Galdrabook 01
Galdrabook 01
PARTE 1:
Conceitos introdutórios, “terror-staves”, “dream-staves” e sua criação.
Introdução
Diagrama 5: Um "Super-bind"
Outra pratica de magia de sigilos também aparece muitas vezes nas magias
do Galdrabók. Isto foi outra adição às imagens pictográficas.
No método pictográfico de magia de sigilo, uma imagem simplificada é
usada para ajudar a expressar o intento e o resultado desejado. Por exemplo, uma
figura simplificada humana (bem no estilo desenho infantil) é desenhada para
representar a pessoa intencionada pelo mago para ser o alvo da magia. A figura
simplificada é então rodeada ou combinada com símbolos mágicos que invocam as
forças apropriadas na esfera da existência do alvo. Assim como as formas em letras,
este desenho mágico pode ser modificado até que ele não mais possa ser
reconhecido facilmente.
Os “terror-staves” na página 88 do “The Galdrabók” (ver meu diagrama 6) é
um excelente exemplo do método pictográfico em uso. Olhando no material do
Galdrabók como um todo parece que o método pictográfico de magia de sigilos era
bem popular com os magos nórdicos medievais.
Diagrama 6: Um "Terror-stave"
Ao lado com seu possível uso como talismã contra sacerdotes rivais,
quadrado SATOR era também uma chave importante para encantamentos mágicos.
Flowers menciona que muitos livros mágicos nórdicos requisitavam a recitação do
“SATOR-AREPO” durante suas operações. Flowers não tem certeza se este encanto
envolvia o “canto” das runas do quadrado SATOR ou se as runas eram a chave para
outro grupo de sons todos juntos. Pessoalmente, eu acredito que não precisamos
olhar mais fundo do que o próprio quadrado Sator para o misterioso encanto SATOR-
AREPO. Se este quadrado mágico age como qualquer outro que experimentei o
processo é simplesmente de marcar as runas enquanto cantamos o som,
começando por SATOR indo até AREPO, passando por TENET, então por OPERA, e
então finalmente ROTAS. Para banir as energias mágicas que invocamos no
processo é só fazer o contrário.
Naturalmente, este método de invocação não é inscrito em pedra como
“único caminho verdadeiro” e eu admito a possibilidade de outras aproximações.
Novamente, eu convido qualquer um a comentar sobre o assunto, portanto que
tenha trabalhado com um procedimento diferente e obtido um bom resultado.
O último aspecto da clássica magia de sigilos a ser analisado é o tempo ou
momento de sua operação mágica para alinhar-se com o planeta apropriado e hora
apropriada, isto dá um chute extra que pode fazer toda a diferença entre falha ou
sucesso. Enquanto possível que os magos nórdicos medievais refiriram-se ao ciclo
planetário e horários do sul como seu atributo, é também bem possível que ele
tenham usado o ciclo planetário e de horários nórdico para o dia de
correspondência. Qualquer um que tenha lido os livros de Nigel Pennick “Pratical
magic in the northern tradition” e “Runic astrology” ou o “Runenmagie” de
Spresberner, estará familiarizado com o sistema de horas-rúnicas do dia. É seguro
dizer que nehuma magia da tecnologia do Galdrabók deve ser tentada sem o tempo
ou momento apropriado. Eu pratico assim e assim recomendo a todos. Para detalhes
aos vários métodos de tempo ou momento da gravação rúnica nas magias do
Galdrabók, refiram-se aos vários “projetos de construção” ao fim de cada exemplo
de desenho.
Com tudo isto em mente vamos ao trabalho. Nós iremos analisar vários
desenhos do Galdrabók com os olhos voltados ao entendimento do seu conteúdo e
criando novas versões para o nosso uso próprio. Na primeira parte, nós
aderessaremos a composição e a criação de “terror-staves” (Óttastafur), “dream-
staves” (Draumstafur) (Nota tradutorial: Adorei este nome: DRAUMSTAFUR...
desculpem....rs...). Na segunda parte, exploraremos “super-binds” e finalmente na
terceira parte o “elmo de awe” (Aegishjálmur).
Terror-staves
O terror-stave (assim nomeado par mim pelo desenho na página 88 no “The
Galdrabók”) e desenhos similares, são a mais básica expressão do método
pictográfico da magia de sigilos (vejam meu diagrama 8 e as páginas 91-93 dp “The
Galdrabók” – Apêndices: magias correlatas na magia germânica). Aqui nós vemos o
alvo da magia desenhado numa forma simples com variantes rúnicas anexas a ele,
ou transformadas em um forma mais modificada que são ainda simples o suficiente
para percebe-se a idéia da figura.
Construção:
a) Intento base
b) desenho
Nosso “alvo” é desenhado como uma figura simples. As runas apropriadas são
adicionadas numa forma modificada (neste caso variações rígidas de Wunjo e
Tyr). Deste ponto nós podemos modificar nossa imagem em uma forma variada
para parecer menos um simples desenho e sim um sigilo mágico. O resultado
final é um “bind” pictográfico (vejam meu diagrama 9 para os passos usados).
Verificando nossa matemática o valor numérico de nosso “terror-stave” é 25
(Wunjo=8 e Tyr=17) 25 é divisível por 5, o número de ordem e tempo e uma
soma positiva quando usado em operações mágicas.
Naturalmente se não tivéssemos chegado numa soma apropriada seríamos
forçados a adicionar runas até chegarmos nele (pelas mesmas razões que
faríamos em um “bind” onvencional)
c) Entalhando
d) aplicação
O sigilo rúnico por inteiro será usado como um amuleto ou como os autores do
Galdrabók sugerem em alguns casos desenhado em um pedaço de pergaminho
e carregado no bolso quando formos nos encontrar como alvo.
Construção:
a) Intento base
Neste caso nós desejamos criar um drea-stave que induzirá viajem astral
enquanto dormimos.
Por eu preferir o circulamento pela variante de Thurizas (como expressado
nas figuras A e B do diagrama 10) nós usaremos como base para criar um
“draumstafur” customizado.
Então é até um assunto simples para selecionarmos as runas apropriadas ou
runas que ajudam a induzir o estado apropriado (com o seu número total em
mente). Nesse caso usaremos Ehwaz (para ir longe), Thurizas (para aplicação de
poder) e Fehu (escolhido por ser a “runa de envio” e pelo número de valor
adicional). As runas desenhadas serão em formas rígidas e formas variantes
arredondadas e incluídas no desenho final (diagrama 11)
Incluindo o circulamento de Thurizas, este “Draumstafur” terá um total de 54,
que é divisíve tanto pelo 9 como pelo 6 (ambos números de grande poder e
força)
b) Entalhando
Usando o metódo longo nós marcaremos o entalhe para começar às 15:00 para
Thurizas e o circulamento e continuar o trabalho às 7:00 do dia seguinte por
Ehwaz. A runa final, Fehu, seria desenhada às 13:00, para o agendamento curto
comparar como método do “terror-stave”. Em adição para dar o tempo
apropriado ao nosso trabalho, tenha certeza de invocar “SATOR-AREPO” e as
deidades patronas de cada estágio da operação mágica. Entalhando,
avermelhando e cantando tem que serem feitas obviamente da maneira normal
c) Aplicação
z zz
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spectre@pacificnet.net
Bibliografia:
"ADVANCED RUNE MAGIC: Class Notes and Lecture", by Greg Crowfoot, KGG,
1992