PPP Minha Casa

MAESP – Movimento Assistencial aos Encarcerados do Estado de
São Paulo
CNPJ: 61.047.031.0001-92
Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes
SAICA - Minha Casa I
End.: Rua Santa Lucrécia, 47 – Sacomã – São Paulo – CEP: 04249-060
Contatos: (11) 2591-9944 / 94367-4093
E-mail: minhacasa1@maesp.org.br
Entidade fundada aos 25 de janeiro de 1962

Instituição de Utilidade Pública pelo Município, Estado e União e de Fins Filantrópicos
Sede Própria – Av. do Cursino, 338 – CEP 04132-000 – São Paulo – SP – Fone 5062-8007
www.maesp.org.br / maesp@maesp.org.br
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SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO.................................................................................06
2. IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE........................................................................06
3. INSTITUIÇÃO MANTENEDORA................................................................................07
4. APRESENTAÇÃO DO SERVIÇO...............................................................................09
5. VALORES...................................................................................................................10
6. ESPAÇO FÍSICO DO SAICA......................................................................................11
7. RECURSOS HUMANOS............................................................................................11
8. DEFINIÇÃO DE CARGO / ATRIBUIÇÕES.................................................................12
9. JUSTIFICATIVA.........................................................................................................20
10. OBJETIVOS
10.1 GERAL...............................................................................................................20
10.2 ESPECÍFICO.....................................................................................................21
11. METODOLOGIA DO SERVIÇO..................................................................................22
11.1 Estudo Diagnóstico............................................................................................22
11.2 PIA (Plano Individual de Atendimento) ..............................................................24
11.3 Projeto Político Pedagógico...............................................................................25
11.4 Acolhimento.......................................................................................................27
11.5 Gestão do Trabalho e Formação Continuada.....................................................27
11.6 Acompanhamento da Família de Origem...........................................................28
11.7 Articulação Intersetorial......................................................................................29
11.8 Articulação com o SUAS (Sistema Único da Assistência Social) .......................29
11.9 Articulação com o SUS (Sistema Único de Saúde) ............................................30
11.9.1 Articulação com o Sistema Educacional...........................................................30
11.9.2 Articulação com Equipamentos Comunitários..................................................31
11.9.3 Articulação com Órgãos de Garantia de Direitos..............................................31

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12. PROCEDIMENTOS....................................................................................................32
12.1 Procedimentos no Acolhimento..........................................................................34
12.2 Desacolhimento.................................................................................................36
12.3 Procedimentos no Desacolhimento....................................................................36
13. TRABALHO PEDAGÓGICO.......................................................................................38
14. ATIVIDADES PSICOSSOCIAIS / OFICINAS
14.1 Jogos de Tabuleiro.............................................................................................39
14.2 Jogos Cooperativos...........................................................................................39
14.3 Atividades de Alfabetização...............................................................................39
14.4 Reforço Escolar..................................................................................................39
14.5 Oficina de Culinária............................................................................................40
14.6 Oficina de Macramê...........................................................................................40
14.7 Sessão Cinema..................................................................................................40
14.8 Oficina de Panificação........................................................................................40
14.9 Contação de Histórias........................................................................................41
14.9.1 Atividades de Informática.................................................................................41
14.9.2 Jogos Digitais...................................................................................................41
14.9.3 Atividades de Coordenação Motora (Fina e Ampla) .........................................42
14.9.4 Trabalho de Promoção a Cultura e Lazer.........................................................42
14.9.5 Acompanhamento Escolar...............................................................................42
14.9.6 Rodas de Conversas........................................................................................43
14.9.7 Escuta Qualificada...........................................................................................43
14.9.8 Autonomia........................................................................................................44
14.9.9 Acolhimento Singular.......................................................................................45
15. TRABALHO COM AS FAMÍLIAS................................................................................47
15.1 Convivência Familiar e Comunitária...................................................................48
15.2 Visitas Domiciliares............................................................................................49

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16. PARCERIAS PEDAGÓGICAS

16.1 Programa “Quero Saber” ...................................................................................50
16.2 Núcleo Morungaba.............................................................................................50
16.3 Mesa Brasil Sesc................................................................................................50
16.4 Comida Invisível.................................................................................................51
16.5 CEPEMA............................................................................................................51
16.6 Grupo Voluntárias Demais.................................................................................52
17. VOLUNTARIADO.......................................................................................................52
17.1 Ações em Datas Comemorativas.......................................................................52
17.2 Atividades Lúdicas, Oficinas e Passeios............................................................53
17.3 Doações.............................................................................................................53
18. HORAS TÉCNICAS
18.1 Introdução..........................................................................................................53
18.2 Objetivo Geral....................................................................................................54
18.3 Objetivo Específico............................................................................................54
18.4 Metodologia.......................................................................................................55
18.5 Público-alvo.......................................................................................................55
18.6 Conteúdo...........................................................................................................56
18.7 Técnico Consultor..............................................................................................57
18.8 Responsabilidades.............................................................................................57
18.9 Valor, Contrato e Forma de Pagamento.............................................................58
18.9.1 Dados da Instituição Proponente.....................................................................58
19. ESTAGIÁRIOS...........................................................................................................58
20. ROTINAS DIÁRIAS....................................................................................................59
21. DIREITOS E DEVERES
21.1 Direitos...............................................................................................................60
21.2 Deveres..............................................................................................................61

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21.3 Descumprimento dos Deveres...........................................................................61

22. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS.........................................62
23. GESTÃO DO SERVIÇO.............................................................................................63
24. REGIMENTO INTERNO.............................................................................................67

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1. IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO:
Tipo de Serviço Serviço de Acolhimento Institucional para
Crianças e Adolescentes
Nome Fantasia SAICA Minha Casa 1
Capacidade de Atendimento 15 Crianças e Adolescentes de 0 a 17 e 11 meses
Endereço do Serviço Rua Santa Lucrécia, 47 - Sacomã
Telefones (11) 2591-9944 / 94367-4093
E-mail minhacasa1@maesp.org.br
2. IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE:
Nome da Instituição MAESP (Movimento Assistencial aos
Encarcerados do Estado de São Paulo
CNPJ 61.047.031/0001-92
Endereço Avenida do Cursino, 338 – Vila da Saúde – SP
CEP 04249-060
Telefone (11) 5062-8007
E-mail maesp@maesp.org.br
Site www.maesp.org.br
Nome do Presidente Marcos da Silva Moreira
Nome do Vice-presidente Rodrigo Pires de Campos Guimarães
Nome do 2º Vice-presidente Rogério de Souza
Nome 1ª. Secretária Vitória Marinho da Silva
Nome do Conselheiro Fiscal Matheus Moreira de
Nome do Conselheiro Ulisses Arnaldo da Silva
Nome do Conselheiro Paulo Henrique Pereira de Souza

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3. INSTITUIÇÃO MANTENEDORA:
A organização MAESP surgiu no início da década 60 dentro da Penitenciária

Feminina de Santana, por meio de um grupo de senhoras de orientação cristã
evangélica, que faziam trabalho voluntário no local. Observando a necessidade em
auxiliar os filhos das reclusas, que após período previsto para aleitamento, muitas
vezes sem apoio de familiares, tinham destino incerto. Foi então que fundaram o
MAESP Movimento de Assistência aos Encarcerados do Estado de São Paulo,
sofrendo alterações conforme as mudanças legais, e o surgimento do ECA julho de
1990.
O MAESP é uma Organização Não Governamental sem fins lucrativos que há
mais de 50 anos atua na defesa dos direitos e garantias de crianças e adolescentes,
buscando a transformação da realidade social de crianças e adolescentes.
Desde 1962, a instituição sediada na cidade de São Paulo, executa programas,
projetos de apoio e ações em parceria com o Poder Público, com empresas privadas
e com organizações do Terceiro Setor, promovendo ações inovadoras criando
oportunidades aos menores assistidos diretamente pela OSC, bem como, para as
comunidades do entorno, oferecendo aos nossos financiadores, patrocinadores a
segurança necessária para doar em projetos efetivos e estáveis que buscam o
desenvolvimento da nossa sociedade por meio dos programas SAICA – Serviço de
Acolhimento Integral para Crianças e Adolescentes em situação de vulnerabilidade
extrema, contribuindo sobretudo com apoio a educação, a cultura, ao esporte,
privilegiando, ainda, a sustentabilidade.
Promover projetos socioeducativos e culturais por meio de ações inovadoras
criando oportunidades sociais para crianças e adolescentes em situação de
vulnerabilidade social com objetivo da transformação da realidade no
desenvolvimento social é a missão que move nossos corações, pois cuidamos para

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um futuro melhor para nossas crianças que hoje dependem de auxílio específico e
especializado que se encontra suprido em nossa organização.
Buscamos sempre proporcionar o aprimoramento do ser humano por meio da:
Educação: pois entendemos que a educação é a mola propulsora do ser humano,

funcionando como mobilizadora de um conhecimento crítico da realidade que propicia
o resgate da dignidade, possibilitando o pertencimento a sociedade, o ingresso no
mercado de trabalho e a perspectiva de usufruir uma vida saudável.
Sustentabilidade: uma vez que cuidar das crianças em vulnerabilidade social importa
na manutenção dos direitos e garantias fundamentais das crianças e adolescentes
das futuras gerações com mais consciência social.
Rede de Apoio: objetivando construir parcerias que atendam outras demandas, a

saber, ecológicas e promocionais, atendendo as demandas dos nossos financiadores
sociais com excelência.
Transparência, Solidez e Integridade: são os pilares que compõem a gestão dos

projetos do MAESP, pois nos preocupamos em utilizar com eficiência todos os
recursos que nos são confiados pelos doadores.
Assim, para que nosso trabalho seja realizado da melhor forma possível de
maneira ética, respeitosa e efetiva, contamos com a disponibilidade daqueles que,
como nós, acreditam que uma sociedade forte, que trabalha junto e pode fazer cada
vez mais.
Todos podem colaborar com nossa instituição, sendo certo que cada
colaborador é especialmente importante para nós!

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Alguns nos presenteiam com sua presença em nosso espaço para conhecer
nosso compromisso com as demandas sociais, realizando atividades com as crianças
e os adolescentes e reservando um tempo de vida para compartilharem conosco esta
incrível experiência de amar e ser amado.
Outros nos ajudam com doações de roupas, brinquedos, alimentos, higiene
pessoal, produtos de limpeza e materiais escolares tão necessários para a
continuação dessa missão.
Temos ainda aqueles que colaboram conosco via doações financeiras, pois
escolhem nos ajudar dessa forma.
4. APRESENTAÇÃO DO SERVIÇO:
O primeiro abrigo foi fundado na região de Santana, porém por falta de

recursos, foi fechado e só retomou as atividades no ano de 1982, já na Avenida do
Cursino, 338, com imóvel concedido pelo Governo do Estado de São Paulo, onde
funcionou o SAICA MAESP MINHA CASA I, até dezembro de 2016, quando esse
serviço encerrou suas atividades, ficando em funcionamento o MINHA CASA II.
MAESP – MINHA CASA II, foi fundado em 1999 e funcionou até abril de 2016
no Bairro Vila Dom Pedro I, na data citada também ocorreu a mudança para o bairro
do Ipiranga. Em 31 de dezembro de 2016 o MINHA CASA I foi fechado por questões
burocráticas e novamente aberto em 22 de fevereiro de 2019.
Ao longo do tempo e acompanhando a legislação vigente do País, os serviços
mantidos pela OSC MAESP, atendem atualmente toda e qualquer criança ou
adolescente que tiveram algum direito básico violado conforme previsto no ECA e nas
orientações técnicas do CONANDA, alinhando o serviço de modo geral, conforme a
lei em vigor.

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O SAICA oferece acolhimento provisório e excepcional para crianças e

adolescentes de ambos os sexos, inclusive portadores de deficiência, em situação de
risco pessoal, social e de abandono, cujas famílias ou responsáveis encontrem-se
temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção.
O Serviço de Acolhimento Institucional Para Crianças e Adolescentes – SAICA
- está classificado dentro da tipificação de serviços socioassistenciais de alta
complexidade. O atendimento abrange crianças e adolescentes de 0 a 18 anos,
garantindo proteção integral sem qualquer distinção ou exclusividade, assegurando
sua liberdade de crença religiosa e sua identidade de gênero, respeitando,
incentivando e trabalhando a autonomia da criança e adolescente, enquanto estiver
sob medida protetiva de abrigo.
Atendendo 15 crianças e/ou adolescentes, com funcionamento 24 horas
diárias, oferecendo desta forma um ambiente acolhedor e condições institucionais
para o atendimento com padrões de dignidade, personalizado e em pequenos grupos,
facultando o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e de dignidade, assim
como o favorecimento do fortalecimento e manutenção de vínculos e o convívio
familiar e comunitário dos atendidos, garantindo assim, os direitos e a proteção
integral da criança e do adolescente conforme estabelecidos no Estatuto da Criança
e do Adolescentes.
5. VALORES:
Compromisso com a garantia de direitos, ética, sinceridade, respeito mútuo e

transparência. A organização trabalha a fim de proporcionar o desenvolvimento
humano digno integral, entendemos que para auxiliarmos os cidadãos que passam
pelo serviço, precisamos atuar de maneira respeitosa e pautada na valorização do
desenvolvimento humano, educacional e social.

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6. ESPAÇO FÍSICO DO SAICA:
Descrição Quantidade
Sala de TV 01
Sala da Equipe Técnica 01
Sala Multiuso 01
Sala dos educadores 01
Quartos Masculinos 02
Quartos Femininos 01
Berçário 01
Cozinha 01
Refeitório 01
Dispensa 01
Banheiros 04
7. RECURSOS HUMANOS:
Qtd. Função Formação Carga Horária Distribuição

Operacional
01 Gerente de Superior 40 horas 09h00 as 18h00
Serviço Completo

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01 Técnico Ass. Superior 30 horas 13h00 as 19h00

Social Completo
01 Técnico Superior 40 horas 09h00 as 18h00
Psicólogo Completo
01 Técnico Superior 40 horas 08h00 as 17h00
Pedagogo Completo
10 Orientadores Médio 12/36 07h00 as 19h00
Socioeducativos Completo 19h00 as 07h00
02 Cozinheiras Médio 40 horas 07h00 as 14h15
Completo 12h45 as 19h45
03 Agente Fundamental 40 horas 07h00 as 14h15
Operacional Completo 12h45 as 19h45
8. DEFINIÇÃO DE CARGOS / ATRIBUIÇÕES:
Qtd. Função Atribuições
01 Gerente de Serviço Acolhida/Recepção e escuta do acolhido,

familiares e profissionais;
Garantir que os direitos dos acolhidos sejam
respeitados;
Realizar cardápio junto com a cozinheira e com
participação dos usuários;
Responsável pela compra dos alimentos e itens
necessários na casa;
Responsável pela equipe de profissionais do
SAICA;
Folha de ponto, escalas e intermediar conflitos;

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Seleção de novos profissionais, junto com a

diretoria e gestora de parceria;
Mantém a organização da equipe;
Interação com a rede assistencial;
Responsável pela estrutura física do SAICA;
Inspeção do ambiente do SAICA;
Manter a ordem e a organização do trabalho da
equipe;
Garantir a proteção dos acolhidos em todas as
suas viscitudes;
Garantir o respeito entre os acolhidos e
funcionários do SAICA;
Atendimento as famílias junto a equipe técnica;
Orientações diárias para a equipe do SAICA;
Reuniões com a rede;
Articulação com os serviços de outras políticas
públicas;
Responsável pela prestação de contas;
Elaboração em conjunto do PPP.
01 Técnica Assistente Social Atendimento aos acolhidos buscando atender
suas necessidades sociais e pessoais, bem
como de suas famílias;
Acolhida/recepção, escuta da família e dos
acolhidos;
Identificar e registrar demandas sociais;
Elaboração do PIA, trimestrais e relatórios
informativos;

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Orientações para as crianças e adolescentes e

construção de projetos e escolha de estratégias
para alcance da autonomia e inserção social;
Articulação com serviços locais que permita
realizar e receber encaminhamentos de crianças
e adolescentes;
Acompanhamento e monitoramento dos
encaminhamentos realizados;
Busca de contato com familiares e/ou pessoas
de referências;
Visitas domiciliares;
Estimular o resgate dos vínculos familiares;
Encaminhar e acompanhar as crianças e
adolescentes para provisão de benefícios e
documentos pessoais;
Discussão de casos;
Participação em reuniões de rede;
Articulação e contatos com fontes de oferta de
trabalho;
Apoio e acompanhamento do trabalho
desenvolvido pelos orientadores;
Encaminhamento, discussão e planejamento
conjunto com outros atores da rede de serviços
e do SGD das intervenções necessárias ao
acompanhamento das crianças, adolescentes e
suas respectivas famílias;

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Organização das informações das crianças e

adolescentes e suas respectivas famílias, na
forma de prontuário individual;
Preparação da criança e adolescente para o
desligamento;
Mediação do processo de aproximação e
fortalecimento ou construção do vínculo com a
família de origem ou adotiva, quando for o caso;
01 Técnica Psicóloga Acolhida/recepção e escuta do acolhido e
familiares;
Atendimento dos acolhidos buscando atender
suas necessidades sociais e pessoais, bem
como de suas famílias;
Identificação e registro de demandas sociais;
Identificação de demandas psicológicas;
Elaboração dos PIA, trimestrais e relatórios
informativos para o poder judiciário;
Aproximação e ajuda na construção e
fortalecimento de vínculos entre os acolhidos e
seus familiares;
Orientação para as crianças e adolescentes para
alcance da autonomia e inserção social;
Acompanhamento dos encaminhamentos
realizados;
Busca de contato com familiares e/ou pessoas
de referência;

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Visita domiciliares;
Quando necessário, ofertar ajuda nos contatos
para a inserção de programas de capacitação e
preparação para o mercado de trabalho;
Manter boa comunicação oral e escrita técnica
para os serviços, fóruns e afins;
Estimular os acolhidos a manterem o respeito
com os demais, bem como orientá-los em
relação a boa convivência de modo geral;
Escuta individual e em grupo;
Contato com as famílias para articulação das
visitas ao SAICA;
Escuta familiar via telefone e pessoalmente;
Acompanhamento em consultas no que tange
aos serviços de saúde mental;
Discussão de casos, participação em audiências
e reuniões de rede;
Articulação na rede para atendimento via SUS
ou psicólogos e profissionais voluntários;
Acompanhamento do projeto terapêutico junto
ao CAPS;
Coleta de dados familiares e pessoais;
Preenchimento de PIA via SISA;
Criar estratégias junto ao pedagogo para conter
danos e aliviar possíveis sofrimento psíquicos
dos acolhidos;

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Suporte ao pedagogo nas questões escolares no

que fizer necessário;
trabalho;
01 Técnico Pedagogo Acolhida/recepção e escuta;
Acompanhar o desenvolvimento dos acolhidos;
Acompanhar sua vida escolar;
Participar de reuniões escolares;
Responsável por transferências e matrículas nas
escolas;
Realizar acompanhamento e supervisão da
equipe de orientadores nas atividades
socioeducativas;
Orientar e atuar junto aos orientadores nos
projetos e oficinas;
Criar projetos pedagógicos;
Instrumentalizar a equipe de educadores;
Atuar junto a psicóloga e assistente social no
atendimento às famílias;
Ajudar a gerente nas prestações de conta;
Ajudar a gerente na organização das rotinas
diárias;
Realizar registros sobre o desenvolvimento dos
acolhidos;
Articular e buscar cursos profissionalizantes;

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trabalho para os acolhidos;
Encaminhamento dos acolhidos em atividades
culturais, esportivas e de lazer;
Articular e buscar formação continuada aos
orientadores socioeducativos;
Fazer relatórios qualitativos e quantitativos das
atividades e oficinas;
Colaboração na construção do PIA e relatórios;
Orientar e dar suporte aos voluntários nas
atividades que desenvolvem com os acolhidos;
Participação nas reuniões de rede;
Fazer compra de materiais pedagógicos e de
escritório;
Fazer compra de vestuários para os acolhidos;
Elaboração em conjunto do PPP;
Visitas domiciliares;
Discussão de casos;
Preenchimento do SISA;
Na falta do educador, dar suporte como buscar
nas escolas, creche e cca;
Organização da agenda/memorando;
Fortalecimento de vínculos entre os acolhidos e
seus familiares;
Orientação para as crianças e adolescentes para
o alcance da autonomia e inserção social;

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Cria estratégias junto a psicóloga para conter

danos e aliviar possíveis sofrimentos psíquicos
dos acolhidos.
10 Orientadores × Prover os cuidados com alimentação, higiene e
Socioeducativo proteção;
× Organização do ambiente (espaço físico e
atividades adequadas ao grau de
desenvolvimento de cada criança ou
adolescente);
× Auxílio à criança e ao adolescente para lidar com
sua história de vida, fortalecimento da
autoestima e construção da identidade;
× Acompanhamento nos serviços de saúde,
escola e outros requeridos no cotidiano. Quando
se mostrar necessário e pertinente, um
profissional de nível superior também deverá
participar do acompanhamento;
Apoio na preparação da criança ou adolescente
para o desligamento, sendo para tanto orientado
e supervisionado por um profissional de nível
superior.
Desenvolvimento de atividades pedagógicas,
culturais e de lazer.
02 Cozinheiras Responsável pela preparação de refeições ou
lanches, segundo cardápio estabelecido, e pelo
controle e organização geral da cozinha e
despensa.

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03 Agente Operacional Executa serviços de higienização, limpeza,

arrumação e manutenção;
Auxilia na preparação de refeições; zela vigia o
espaço físico do serviço;
Lavar e passar as roupas.
9. JUSTIFICATIVA:
O atendimento abrange crianças e adolescentes de 0 a 17 anos e 11 meses,

garantindo proteção integral sem qualquer distinção ou exclusividade, assegurando
sua liberdade de crença religiosa e sua identidade de gênero, respeitando,
incentivando e trabalhando a autonomia da criança e adolescente, garantindo seus
direitos fundamentais enquanto cidadãos em fase de desenvolvimento, durante todo
o período no qual estiver sob medida de proteção.
Atendendo 15 crianças e/ou adolescentes, com funcionamento 24 horasdiárias,
ofertando um ambiente acolhedor e com condições institucionais para o atendimento
com padrões de dignidade, personalizado e em pequenos grupos, facultando o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e de dignidade, assim como o
favorecimento do fortalecimento e manutenção de vínculos e o convívio familiar e
comunitário dos atendidos.
10. OBJETIVOS:
10. 1 GERAL:
Propiciar atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco pessoal

ou social, no qual tiveram seus direitos violados, conforme o estabelecido na Lei
8.096/90, havendo a necessidade do afastamento do convívio familiar, para um

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ambiente protetivo que garanta seus direitos. Oferecendo-lhes oportunidades de

fortalecimento pessoal, social e familiar, com vistas a sua inclusão, autonomia e
independência, visando o retorno ao convívio familiar. Na impossibilidade deste e
mediante a destituição do poder familiar, favorecer a inserção em família substituta,
ou possibilitar sua autonomia e independência na vida adulta quando não possuírem
família para apoiá-las ao saírem da entidade por atingir a maioridade.
10. 2 ESPECÍFICOS:
1. Promover o retorno ao núcleo familiar de origem, e na impossibilidade, e mediante a

destituição do poder familiar, favorecer a inserção em família substituta;
2. Promover acesso à rede socioassistencial, aos demais órgãos de Sistema Garantia
de Direitos e às demais políticas públicas para garantir o desenvolvimento integral da
criança, adolescente e de suas famílias;
3. Promoção da convivência familiar e comunitária;
4. Favorecer o surgimento e desenvolvimento de aptidões, capacidades e oportunidades
para que as crianças e adolescentes façam escolhas com autonomia;
5. Promover o acesso a ensino regular e profissionalizante, a programações culturais,
de lazer, de esporte e ocupacionais internas e externas, relacionando-as a interesses,
vivências, desejos e possibilidades da criança e adolescente;
6. Desenvolver com os adolescentes, condições para a independência e o autocuidado;
7. Proporcionar, incentivar e acompanhar o atendimento global da criança e adolescente
no suprimento básico de suas necessidades biopsicossociais, espirituais e
educacionais, visando seu desenvolvimento e sua atuação como cidadão na
comunidade;
8. Proporcionar à criança ou adolescente um atendimento individualizado e em
pequenos grupos;

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9. Possibilitar ao adolescente sua inserção no mercado de trabalho, como aprendiz,

como estagiário e posteriormente como trabalhador.
11. METODOLOGIA DO SERVIÇO:
É fundamental que o serviço de acolhimento ofereça a criança e ao

adolescente, um ambiente de cuidados que viabilize seu crescimento físico,
emocional e social de forma saudável, favorecendo assim, seu desenvolvimento
integral, possibilitando a superação de experiências vividas, como quebra de vínculo,
separação e violência, proporcionando a ele a oportunidade de reflexão para
apropriação e ressignificação de sua história de vida. Tudo isso, tendo como papel
primordial o fortalecimento da cidadania e a autonomia, conforme a idade, e a inserção
social da criança e do adolescente.
Sendo a metodologia direcionada pela equipe técnica, sendo ela composta por
gerente de serviço, psicólogo, assistente social, pedagogo, orientadores
socioeducativos e demais trabalhadores da instituição que contribui de forma efetiva
para promover um acolhimento que amenize os impactos causados peloafastamento
familiar, tendo como apoio a rede socioassistencial e de garantia de direitos.
11.1 Estudo Diagnóstico:
ü Composição familiar e contexto socioeconômico e cultural, no qual a criança,

adolescente e sua família estão inseridos;
ü Mapeamento dos vínculos significativos na família extensa e análise da rede social de
apoio da criança e/ou sua família (família extensa, amigos, padrinhos instituições,
entre outros);
ü Valores e costumes dos territórios da qual a criança e os adolescentes e seus

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familiares façam parte, especialmente, no caso de minorias étnicas ou comunidades

tradicionais;
ü Condições de acesso da família a serviços, programas e projetos das diversas
políticas públicas que possam responder as suas necessidades;
ü Situações de vulnerabilidade e riscos vivenciados pela família, que repercutam sob
sua capacidade de prover cuidados;
ü Situação atual da criança e do adolescente e de sua família inclusive motivação
potencial e dificuldades da família para exercer seu papel de cuidado e proteção;
ü História familiar e se há padrões transgeracionais relacionadas com a violação de
direitos;
ü Situações atuais e pregressas de violência intrafamiliar contra a criança e ao
adolescente, gravidade e olhar de cada membro da família em relação a mesma;
ü Nos casos de violência intrafamiliar, se há consciência da inadequação e das
consequências negativas destas práticas para a criança e ao adolescente e se há
movimento em direção a mudança e à construção de novas possibilidades de
relacionamento;
ü Análise da qualidade e da intensidade dos vínculos entre os membros da família,
sendo, vínculo afetivo, se há interação, se há interesse e participação na vida da
criança e do adolescente;
ü Percepção da criança e do adolescente em relação à possibilidade doafastamento do
convívio familiar, e a reação da criança e adolescente perante a situação, se
demonstra medo por estar em família ou tristeza em não estar;
ü Possibilidade de intervenção profissional e encaminhamentos que visem a situação
da violação de direitos, sem a necessidade do afastamento da criança e do
adolescente do convívio familiar;
ü Nos casos de violência intrafamiliar, se há possibilidade do afastamento do agressor
da moradia comum para a permanência ou retorno da criança ou adolescente para a

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moradia em condições de proteção e segurança;

ü Grau de risco e desproteção a qual a criança e adolescente estará exposto se não
houver afastamento do ambiente familiar;
ü Verificação da existência de pessoas significativas da comunidade para a criança ou
adolescentes, para poderem acolhê-los de forma segura viabilizando assim, futuro
desacolhimento.
11.2 PIA (Plano Individual de Atendimento):
ü Motivos que levaram ao acolhimento e averiguação se a criança ou adolescente já foi

acolhido em outro serviço anteriormente, ou se já acessou equipamento da rede
socioassistencial;
ü Configuração e dinâmica familiar, relacionamentos afetivos na família nuclear e
extensa, qualidade deste vínculo, período do ciclo de vida familiar, dificuldades e
potencialidades da família no exercício de seu papel;
ü Condições socioeconômicas, acesso a recursos, informações e serviços das diversas
políticas públicas;
ü Demandas específicas da criança e do adolescente e de sua família que requeiram
encaminhamentos imediatos para a rede (sofrimento psíquico, abuso ou dependência
de álcool e outras drogas, dentre outros), bem como potencialidades que possam ser
estimuladas e desenvolvidas;
ü Rede de relacionamento sociais e vínculos institucionais da criança e do adolescente,
composta por pessoas que tenha laços afetivos ou que estabeleceu relações de
confiança que garantam proteção e cuidado, dentro da comunidade, assim como,
grupos de pertencimento, colegas, instituições religiosas, entre outros;
ü Violência e outras formas de violação de direitos na família, seus significados e
possível transgeracionalidade;

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ü Significado do afastamento do convívio e do serviço de acolhimento par a criança, o

adolescente e a família;
ü Desenvolvimento saudável da criança e do adolescente durante o período de
acolhimento: encaminhamentos necessários para serviços de rede (saúde, educação,
assistência social, esporte, cultura e outros), além de proporcionar atividades para o
desenvolvimento da autonomia, acompanhamento para o desenvolvimento escolar,
preservação e fortalecimento da convivência comunitária e das redes sociais de apoio,
construção de projetos de vida, relacionamentos e interação no serviço de
acolhimento – orientadores socioeducativos, equipe técnica e demais trabalhadores
do SAICA, preparação para inserção no mercado de trabalho;
ü Investimento nas possibilidades de reintegração familiar, promovendoo fortalecimento
dos vínculos familiares e das redes sociais de apoio; acompanhar a família em
parceria com a rede socioassistencial visando à superação dos motivos que levaram
ao acolhimento; potencialização de sua capacidade para o desempenho do papel de
cuidado e proteção; gradativa participação nas atividades que envolvam a criança e
ao adolescente, entre outros. Nos casos de crianças e adolescente de oriundas de
situação rua deve-se ainda buscar a identificação dos familiares, dos motivos que
conduziram à situação de rua, e se há motivação e possibilidades de retomada da
convivência familiar;
ü Acesso da família, da criança ou adolescente a serviços, programas e ações das
diversas políticas públicas e da rede socioassistencial quecontribuam para o alcance
de condições favoráveis ao retorno do convívio familiar;
ü Investimento e estimulação nos vínculos afetivos com a família extensa e com
pessoas significativas da comunidade que possuem vínculo com a criança e ao
adolescente; apoio aos cuidados com a criança e com o adolescente no caso de
reintegração familiar;
ü Encaminhamento para família substituta quando esgotadas todas as possibilidades

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de retorno ao convívio familiar, articulando com o poder judiciário e o Ministério

Público, para medidas necessárias da inclusãono Cadastro Nacional de Adoção;
ü Escuta qualificada da criança, do adolescente e de sua família, bem como de pessoas
que lhe sejam significativas em seu convívio, para haver compreensão da dinâmica
familiar e as relações estabelecidas nesta dinâmica; também entrar em contato para
dialogar com outros profissionais que porventura estejam atendendo ou tenham
atendido a criança, adolescente ou a família, como nos casos de acompanhamento
em saúde mental, dentre outros;
ü Encaminhamento do PIA para o poder judiciário no prazo de até trinta dias após o
acolhimento;
ü Elaboração, plano de ação e desenvolvimento do PIA será realizado em articulação
com os órgãos e serviços que estejam acompanhando a família, acriança ou
adolescente: CRAS, CREAS, CAPS, UBS, Escolas, dentre outros;
ü O PIA, não possui ação limitada, sendo este dinâmico no decorrer do acolhimento da
criança e adolescente, viabilizando sempre ações que promovam o desacolhimento
da criança e do adolescente em menor tempo possível.
11.3 Projeto Político Pedagógico:
ü Elaboração e execução do PPP, para orientar o funcionamento do serviço de forma,

clara e objetiva, em consonâncias com o documento Orientações Técnicas para
Serviço de acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes;
ü Participação da equipe técnica, orientadores socioeducativos, assim como as crianças
e adolescentes e suas famílias na elaboração do documento PPP;
ü Conforme as orientações técnicas, o PPP deverá conter parâmetros para nortear o
funcionamento do serviço, contendo: apresentação, valores do serviço de
acolhimento, justificativa, organização, organograma e quadro de pessoal, atividade

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psicossociais, fluxo de atendimento e articulação com outros serviços que

componham o sistema de garantia de direitos, fortalecimento da autonomia da criança
e adolescente, preparação para o desligamento do serviço, monitoramento e
avaliação do atendimento e regras de convivência.
11.4 Acolhimento:
ü Atitude receptiva e acolhedora no momento da chegada da criança e adolescente e

durante o período de acolhimento;
ü Não desmembramento de grupo de crianças e adolescentes com vínculo de
parentesco e fortalecimento de sua vinculação afetiva,salvas exceções;
ü Organização de registros sobre a história de vida e desenvolvimento de cada criança
e adolescente;
ü Definição do papel e valorização dos Orientadores Socioeducativos;
ü Relação de vinculação do serviço com a família de origem;
ü Preservação e fortalecimento da convivência comunitária;
ü Fortalecimento da autonomia da criança e adolescente;
ü Desligamento gradativo.
11.5 Gestão do Trabalho e Formação Continuada:
ü Seleção, capacitação contínua e acompanhamento de todos os responsáveis pelo

cuidado direto e cotidiano da criança e adolescente acolhido; horas técnicas e demais
capacitações ofertadas pela parceria ou pela rede que possam colaborar com
trabalho do SAICA.

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11.6 Acompanhamento da Família de Origem:
ü Iniciar o acompanhamento da situação familiar imediatamente após a chegada da

criança e adolescente no SAICA, caso haja a possibilidade;
ü Orientar a família o seu direito a questionar o afastamento junto à justiça, por
intermédio de advogado nomeado ou defensor público;
ü Garantir o direito de visitação da família à criança e adolescente em situação de
acolhimento, com flexibilização de horário, orientações quando necessário, salvo
quando existe impedimento judicial;
ü Orientar e estimular a participação efetiva dos familiares na rotina e dinâmicas das
crianças e adolescentes em situação de acolhimento;
ü Encaminhar os familiares conforme a demanda à Rede Socioassistencial, para
acessar as políticas públicas;
ü Estudo de caso sobre a família com participação de todos os profissionais da rede
que acompanham a mesma;
ü Entrevistar individualmente e em grupo familiar, com intenção de conhecer
efetivamente a família e seus membros, a fim de avaliar as expectativas da família
quanto a reintegração familiar e traçar um plano de ação e também, estreitar a relação
de confiança com o serviço de acolhimento;
ü Realizar grupos com famílias para favorecer a comunicação, a troca de experiências,
a aprendizagem, o apoio mútuo, possibilitando assim, a reflexão sobre o papel
familiar, relações afetivas, responsabilidade na garantia dos direitos da criança e
adolescente, ressignificando seu papel de cuidador;
ü Visitar o domicílio da família para identificar a dinâmica familiar e suas demandas,
assim como necessidades, vulnerabilidades e riscos. Apropriação do território e a rede
socioassistencial estabelecida no local;
ü Orientar de forma individual e grupal, com a finalidade de informar e esclarecer sobre

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os aspectos que envolvem o acolhimento e a proteção integral da criança e do

adolescente;
ü Encaminhar e acompanhar a família junto à rede socioassistencial do território
conforme as demandas identificadas;
ü Promover e estimular o fortalecimento de vínculo afetivo dos familiarescom criança e
adolescente acolhido;
ü Promover e estimular a autonomia da família para que ela se organize do ponto de
vista socioeconômico, emocional e social, para viabilizar a reinserção da criança e
adolescente no convívio familiar;
11.7 Articulação Intersetorial:
ü Articular com a rede socioassistencial, rede educacional, rede desaúde, dentre outros
equipamentos, o livre acesso das crianças e adolescentes dos serviços de
acolhimento, garantindo assim que cadaqual exerça sua função na proteção e garantia
dos direitos da criança e adolescente em prol de um objetivo comum, proteção
integral.
11.8 Articulação com o SUAS (Sistema Único da Assistência Social):
ü Articular com os serviços da rede socioassistencial do território, para possibilitar a

inserção dos usuários nos demais serviços, programas e ações que integram o SUAS,
conforme as demandas identificadas de cada criança, adolescente e sua família,
favorecendo a integração comunitária e social dos mesmos, sendo eles: CRAS e
CREAS;

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11.9 Articulação com o SUS (Sistema Único de Saúde):
ü Efetivar cadastro da criança e adolescente na UBS (Unidade Básica de Saúde) de

referência da região, para ser assistida por profissionais da saúde, garantindo que
seja atendida integralmente em suas demandas;
ü Garantir que a criança e adolescente tenha acesso aos programas de promoção da
saúde, ações educativas e de prevenção, articulada coma rede de atenção básico-
primária;
ü Encaminhamento para rede de atenção especializada, caso haja necessidade, por
intermédio das UBS, sendo elas: Hospitais Gerais, Maternidades, Unidades de
Urgências e Emergências e serviços de referências para atender casos que
demandem atenção especializada;
ü Encaminhamento da criança e adolescente que apresente transtornos mentais e/ou
outros transtornos devido ao uso abusivo, ou dependência de álcool e outras drogas,
para equipamentos especializados da rede de saúde mental, sendo eles: CAPS,
CAPS Infantil, CAPS AD, CRATOD, dentre outros;
11.9.1 Articulação com o Sistema Educacional:
ü Garantir o acesso da criança e adolescente ao Sistema de Educação Formal, sendo

eles: Escolas Estaduais, Escolas Municipais, CEI (Centro de Educação Infantil) e
CIEJA (Centro de Integração de Educação de Jovens e Adultos);
ü Garantir o acesso do adolescente ao Sistema de Educação Profissionalizante, sendo
eles: ETEC (Escola Técnica), PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego), CEDESP (Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo), Vira
Vida (Programa do Sistema SESI).

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11.9.2 Articulação com Equipamentos Comunitários:
ü Garantir o acesso aos equipamentos de lazer, cultura, esportes, geração de trabalho

e renda, habitação e transporte da criança e adolescente acolhido e suas famílias,
articulando com OSC (Organização da Sociedade Civil) e serviços públicos
responsáveis pela execução dos programas que abrangem tais eixos;
ü Inserir ou manter inserido, sempre que possível, a criança e adolescente acolhido em
atividades localizadas próximas de sua comunidade de origem, garantindo assim seu
direito a convivência familiar e comunitária.
11.9.3 Articulação com Órgãos de Garantia de Direitos:
ü Apoio na implementação do PIA, aplicação das medidas protetivas que se fizerem

necessárias, acompanhamento no processo de reintegração familiar, preparação dos
envolvidos para colocação da criança e adolescente em família substituta e
deferimentos de guarda, tutela, curatela, destituição do poder familiar, adoção e
cadastramento da criança e adolescente no CNA (Cadastro Nacional de Adoção) do
CNJ (Conselho Nacional de Justiça), investigação e responsabilização dos agressores
em casos de violência, investigação de paternidade e pensão alimentícia, quando
necessário, acesso gratuito a serviços advocatícios para defesa de direitos,
encaminhamento para PPCAAM (Programa de Proteção à Criança e Adolescente
Ameaçado de Morte), além de fiscalização do atendimento prestado no SAICA,
utilizando-se do Sistema de Justiça,sendo eles: VIJ (Vara da Infância e Juventude),
VEIJ (Vara Especial da Infância e Juventude), DEIJ (Departamento de Execuções da
Infância e Juventude), MP (Ministério Público), Defensoria Pública e Secretaria de
Justiça;
ü Conselho Tutelar no apoio a implementação do PIA, acompanhamento da situação

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familiar e auxílio na obtenção de informações pertinentes ao estudo de caso da

criança e adolescente em situação de acolhimento;
ü Segurança Pública na investigação e responsabilização nos casos de violência,
localização dos familiares, acompanhamento na situação pais ou responsáveis que
estejam em situação prisional, viabilizando a articulação no contato e na manutenção
de contato deles com a criança e adolescente acolhido;
ü Garantir que as diversidades de gênero, crença, cultura e costumes, bem como os
diferentes arranjos familiares sejam respeitados, trabalhando as famílias dentro da
ética de garantia de direitos;
12. PROCEDIMENTOS:
Procedimento Responsável Descrição
Acolhida - Gerente de Serviços. O acolhimento é feito de maneira receptiva

- Equipe Técnica. e afetuosa, a fim de facilitar a entrada do
- Orientadores acolhido e sua adaptação no serviço,
Socioeducativo garantindo um ambiente seguro e
acolhedor.
Escuta - Gerente de Serviços A escuta permite uma conversa
- Equipe Técnica individualizada com o acolhido a fim de
- Orientadores obter informações para que possa ser feito
Socioeducativo encaminhamentos assertivos, acolhendo
de forma empática.
Relatórios Técnicos - Equipe Técnica Construção do Plano Individual de
Atendimento.
Relatório Trimestral.
Relatório Informativo.

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Relatórios de Acolhimento e
Desacolhimento.
Relatórios Diário - Orientadores Escrita diária das rotinas dos plantões
Socioeducativos diurno e noturno.
Construção da - Equipe Técnica Trabalhar as aptidões dos acolhidos e
Autonomia - Orientadores buscar oportunidades para sua autonomia,
Socioeducativos inserindo-os em programas de
qualificação profissional, bem como a
inserção no mercado de trabalho.
Atendimento com - Gerente de Serviços Realizar trabalho com as famílias com o
famílias - Equipe Técnica intuito de fortalecer o grupo familiar para o
exercício de suas funções de proteção,
visando a reintegração familiar.
Visita Domiciliares - Gerente de Serviços A visita domiciliar acontece de forma
- Equipe Técnica planejada, com uma escuta qualificada
para compreensão da dinâmica familiar,
social e comunitária buscando favorecer a
reintegração familiar.
Audiências - Gerente de Serviços As audiências concentradas é uma medida
Concentradas - Equipe Técnica de reavaliação da situação jurídica ou
psicossocial de cada criança ou
adolescente e tem como objetivo discutir
de forma individual cada caso.
Reuniões de Rede - Gerente de Serviços Estudo social com CRAS/CREAS da
- Equipe Técnica região do acolhimento.
Articulação com os serviços públicos locais
(saúde, educação)

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Reuniões de Equipe - Gerente de Serviços Reuniões são realizadas uma vez por mês
- Equipe Técnica com o objetivo de discutir casos, melhorar
- Orientadores a comunicação entre a equipe e alinhar o
Socioeducativo trabalho com as crianças e adolescentes.
Rodas de Conversas e - Gerente de Serviços É feito semanalmente rodas de conversas
Assembleias - Equipe Técnica com os acolhidos com o objetivo de
- Orientadores fortalecer a autoestima, promovendo
Socioeducativo qualidade de vida e prepará-los para o
exercício da cidadania.
Atividades - Orientadores(as) As atividades pedagógicas são realizadas
Pedagógicas Socioeducativos diariamente pelos orientadores(as)
- Pedagogo socioeducativos, pedagogo e os
- Voluntários e Parceiros voluntários e parceiros do serviço, que
vem em dias específicos e desenvolvem
atividades com os acolhidos.
Atividades Externas - Orientadores(as) As atividades externas visa proporcionar
(culturais e lazer) Socioeducativos para as crianças e adolescentes
- Voluntários e Parceiros momentos de cultura e lazer, promovendo
o contato para o desenvolvimento físico e
cognitivo e sua interação social.
12. 1 Procedimentos no Acolhimento:
A chegada ao acolhimento institucional, por si só, gera um grande impacto na

vida da criança e adolescente, é um momento de estresse marcado pelo afastamento
dos responsáveis/família, é marcado por rompimentos de vínculos. A chegada num

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ambiente totalmente desconhecido, portanto, é imprescindível que todas as pessoas

da equipe estejam capacitadas para um olhar sensível e técnico a esta situação.
Todos devem estar aptos para realizar o acolhimento das crianças e adolescentes de
maneira receptiva e afetuosa, a fim de facilitar a entrada e adaptação no serviço,
buscando garantir um ambiente seguro e acolhedor. As normas e regras devem ser
aos poucos explicadas a todos. Incentivamos a todos os acolhidos nos serviços que
apresentem a casa, e os espaços comuns.
À equipe profissional, cabe mostrar os espaços individualizados como a cama
e o guarda-roupas e agora também oferecer o kit de higiene pessoal e roupas se for
necessário, além disso, observar se existem outras demandas que devem ser
atendidas imediatamente, como alimentação, banho e cuidados de saúde.
Eventualmente algumas crianças podem trazer consigo para o acolhimento, algum
objeto de transição e, é importante reconhecer este objeto e não o retirar da criança.
É esperado que as crianças e adolescentes apresentem eventuais alterações
de comportamento, que podem desencadear crises de choro, agressividade,
introspecção, e sentimento de perda e abandono. Diante dessa situação, é importante
que todos os funcionários saibam compreender e respeitar os costumes e a
construção cultural da criança e adolescente, isso pode influenciar o comportamento
e as escolhas, e deve ser trabalhado gradualmente sem embates ou culpabilização.
A equipe técnica apresenta também o serviço e o papel de cada funcionário
dentro da organização e se coloca à disposição para conversas e atividades, além da
coleta inicial de dados como contato de familiares, breve resgate de sua história, e ao
longo do acolhimento esse trabalho é intensificado através da construção do PIA
(Plano Individual de Atendimento), a construção e revisão permanentes deste
documento é realizada pela equipe técnica em conjunto com a criança e adolescente,
a equipe técnica da VIJ do Foro de referência do acolhido, bem como com o CREAS,
Família e demais atores da rede onde a criança e adolescente encontra-se acolhido.

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12. 2 Desacolhimento:
Considerando a provisoriedade do acolhimento, prevista em lei, o objetivo do

serviço é, na verdade, buscar o desacolhimento, com a maior brevidade possível, para
tanto, os esforços da equipe visam o trabalho com a família de origem, ou na
impossibilidade no investimento nos vínculos com família extensa e por último a
sugestão de colocação em família substituta. Não sendo possível as alternativas
citadas, trabalha se a independência e autonomia do adolescente.
O fato de o serviço de acolhimento ser uma medida provisória, não significa
que cada dia de acolhimento não deva ser valorizado e ter significado na vida da
criança ou do adolescente. O tempo do acolhimento deve ser aproveitado para auxiliar
a criança ou o adolescente a ressignificar fatos que marcaram suas vidas,
especialmente os sentimentos de dor, perda, rejeição e medo, sem negar estes fatos,
mas buscando motivação para novas perspectivas e para o fortalecimento emocional.
É importante também valorizar os vínculos estabelecidos dentro do serviço,
seja entre o próprio grupo de acolhidos ou com a equipe, ainda que esse vínculo seja
eventualmente rompido pelo desacolhimento, ele sempre fará parte da história de vida
e poderá ser uma referência positiva, além disso, é por meio deste vínculo que as
crianças e adolescentes se sentem confiantes e trazem suas demandas, angústias e
anseios.
12. 3 Procedimentos no Desacolhimento:
• A importância de trabalhar o desacolhimento desde o momento do acolhimento;

• Respeito à autonomia da criança, do adolescente e do jovem.
• Inserção em família de origem, ou substituta, ou saída por maioridade civil e o
acompanhamento posterior ao desligamento durante 6 meses.

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No que diz respeito aos adolescentes, visando o desenvolvimento da

autonomia e a preparação para o desligamento, o SAICA procura proporcionar a
inclusão em programas de qualificação profissional, bem como a inserção no mercado
de trabalho – observadas as devidas limitações e determinações da lei nesse sentido.
As ações do cotidiano visam favorecer uma maior autonomia às crianças
(salvaguardadas idades e condições) e aos adolescentes, assim como, visam
desencadear estratégias para que o jovem se responsabilize por cuidados com o
espaço físico, organização de seus pertences e outras aprendizagens do espaço
doméstico que lhe possibilitem uma saída mais qualificada do SAICA. O desligamento
não é visto como um momento apenas, mas como um processo, que deve ser iniciado
anos antes do adolescente completar 18 anos.
Com todas essas ações, a saída do jovem, tanto para o retorno à sua família
de origem ou moradia autônoma, será muito mais qualificada, tendo em vista que
estes espaços exigirão maior responsabilidade, maior independência/autonomia.
Realiza-se a preparação e o encaminhamento de jovens que atingiram 18 anos,
que não têm condições de retorno para família, para Repúblicas Jovens, Pensões ou
quartos alugados, quando possuem condições de custear as despesas.
O desligamento ou retorno à família ocorrerá de forma participativa entre
orientador socioeducativo, família, VIJ (Vara da Infância e da Juventude) e
CREAS/CRAS. Os supervisores técnicos – CREAS/CRAS – serão informados dos
acolhimentos e dos desacolhimentos imediatamente após o ocorrido, consolidando
um fluxo de encaminhamento.

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13. TRABALHO PEDAGÓGICO:
As atividades socioeducativas são ações que buscam promover o

protagonismo social, cidadania, autoproteção, com base na história de vida, vínculos
familiares e comunitários dos usuários, objetivando a compreensão de sua realidade
social enquanto sujeitos de direito, a partir de um contexto político, social, cultural e
econômico. Serão desenvolvidas em atividades individuais e coletivas, por meio de
um trabalho lúdico, reflexivo e de orientação:
ü Para o desenvolvimento de hábitos de saúde e higiene corporal;
ü Desenvolvimento de atividades externas (lúdicas educativas);
ü Realização de trabalho socioeducativo com as famílias visando fortalecer o grupo
familiar para exercício de suas funções de proteção, ao lado de sua auto-organização
e conquista de autonomia visando a reintegração familiar;
ü Ações de cuidados, considerando a faixa etária da criança e do adolescente;
ü Acesso, produção e compartilhamento de informações, comunicação e defesa de
direitos;
ü Desenvolvimento de aptidões, capacidades e oportunidades para autonomia;
ü Preparação para o desligamento do jovem inserindo em programas de qualificação
profissional, bem como a inserção no mercado de trabalho, orientando na
administração de sua renda;
ü Participação das ações do cotidiano da casa e responsabilização pelo cuidado do
espaço físico, organizado dos seus pertences e outros aprendizados do espaço
doméstico;
ü Atividades de convívio e de organização de vida cotidiana.

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14. ATIVIDADES PSICOSSOCIAIS / OFICINAS:

14.1 Jogos de Tabuleiro:
No SAICA Minha Casa I é desenvolvida diversas atividades com jogos de

tabuleiros, pois estimulam e desenvolvem diversas habilidades essenciais para as
crianças e adolescentes, como a comunicação, o raciocínio lógico, a atenção, a
concentração e a interação entre os participantes.
14.2 Jogos Cooperativos:
As atividades com jogos cooperativos têm por finalidade criar um ambiente de

coletividade e ajuda entre os acolhidos. Tem por objetivo focar na resolução de
problemas e desafios, visando estabelecer relações de confiança em um ambiente
lúdico e divertido.
14.3 Atividades de Alfabetização:
No SAICA é oferecido atividades de alfabetização visando ajudar os acolhidos na

aquisição de habilidade de fazer o uso da leitura e escrita nos espaços sociais.
Aprender a ler e escrever requer compreender o mundo, o tempo, o espaço e a
realidade.
14.4 Reforço Escolar:
As atividades de reforço escolar visam ajudar os acolhidos que estão com

dificuldades na escola, trabalhando de forma individualizada, dando uma atenção
mais esmiuçada dos conteúdos, que é trabalhado na escola.

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14.5 Oficina de Culinária:
As oficinas de culinária pretendem oferecer um espaço onde os acolhidos possam

aprender a cozinhar e se sintam à vontade para criar e recriar receitas, estimulando a
capacidade de concentração, favorecendo a socialização, a criatividade e a
descoberta dos alimentos, além de desenvolver as noções de higiene, hábitos durante
as refeições.
14.6 Oficina de Macramê:
O macramê é uma técnica de tecelagem milenar que utiliza apenas as mãos para
tecer os fios e dar formas a diferentes tipos de objetos decorativos, acessórios e
painéis, além de decorar ambientes ele é trabalhado com os educandos para criar
memorias afetivas, além de trabalhar coordenação e criatividade.
14.7 Sessão Cinema:
O objetivo da sessão cinema é fortalecer o gosto pela arte e despertar a criticidade

nos acolhidos. O fato dos filmes, trabalhados com os acolhidos serem roteirizados
apresentando os fatos com narrativas, favorece a assimilação dos acolhidos aos
conteúdos e cria mais condições de fixar os assuntos.
14.8 Oficina de Panificação:
Possibilitar um espaço multidisciplinar de aprendizado para os adolescentes do

SAICA Minha Casa 1, visando oportunizar novos conhecimentos referentes a
panificação, proporcionando qualificação profissional com foco no mercado de

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trabalho e o fortalecimento produtivo dos educandos, assim, promover o

desenvolvimento da autonomia de cada um deles, a cidadania, autoestima,
empreendedorismo e inclusão social.
14.9 Contação de Histórias:
As contações de histórias têm o objetivo de estimular a imaginação, oralidade e

escrita das crianças. É uma prática pedagógica que exercita as conexões mentais,
fazendo com que as crianças se identifiquem com as situações e consiga desenvolver
meios para lidar com seus sentimentos e emoções.
14.9.1 Atividades de Informática:
As atividades que envolve o computador e o tablet visam desenvolver nos

acolhidos o uso correto dos equipamentos, onde se apropriam das habilidades
tecnológicas básicas e demonstram iniciativa e autonomia no uso do computador,
promovendo a busca do conhecimento, desenvolvendo o hábito da pesquisa, da
criticidade e da busca de soluções.
14.9.2 Jogos Digitais:
Os jogos digitais têm por objetivo facilitar os aprendizados dos acolhidos acerca
das múltiplas áreas do conhecimento, ao possibilitar aos acolhidos uma maior
identificação com o que está sendo ensinado.
Os jogos desafiam e estimulam os acolhidos na resolução de problemas, ou
seja, fazem com que tenham mais vontade para raciocinar para encontrar a melhor
resposta para as demandas apresentada.

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14.9.3 Atividades de Coordenação Motora (Fina e Ampla):
O objetivo das atividades é trabalhar a coordenação motora, tanto fina quanto

ampla das crianças.
A ideia é estimular as crianças a desenvolveram com maior precisão as
atividades envolvendo a utilização de movimentos finos de pressão, encaixe e recorte,
explorando diferentes objetos e materiais para expressar sua criatividade e fantasia.
14.9.4 Trabalho de Promoção a Cultura e Lazer:
São proporcionadas atividades lúdicas, culturais, de lazer e educativas,

principalmente fora do espaço do SAICA. As atividades realizadas estão em
consonância com o desejo, interesse e necessidades das crianças/adolescentes,
observando-se a garantia da oportunidade de poderem se manifestar, opinar e serem
acolhidas em suas expressões e singularidades, valorizando suas experiências.
O SAICA proporciona para as crianças e adolescentes atividades de lazer como
visita a parques, eventos, atividades culturais em Clube Escola, SESC, Projetos
Sociais, Circo, Cinema, Teatro, viagens ao campo e ao litoral. A partir de sua
preferência, cada um escolhe quais as atividades desejam realizar, sendo consultados
quanto as atividades esporádicas.
14.9.5 Acompanhamento Escolar:
A equipe acompanha a lição de casa; trabalhos/pesquisa; leitura com

interpretação e visão crítica; música; artes; jogos pedagógicos; alfabetização,
estimulando, acompanhando e auxiliando as atividades escolares.

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Busca-se fazer uma parceria com a unidade escolar e desta maneira ampliar a
comunicação e promover e desenvolvimento integral das crianças e adolescentes,
estimulando o comprometimento com a escola.
14.9.6 Rodas de Conversas:
As rodas de conversa, tem por objetivo fortalecer a autoestima, promover

qualidade de vida e preparar para o exercício da cidadania, compreendendo a
realidade de cada um. Visa também acolher os sentimentos em um ambiente de
respeito, desenvolvendo uma visão crítica e construtiva frente aos temas e
problemáticas apresentadas por eles. Para tanto, incentivamos a formação e
capacitação dos orientadores socioeducativos que atuam como mediadores durante
a atividade, sendo trabalhados diversos temas que sejam do interesse coletivo.
14.9.7 Escuta Qualificada:
A escuta qualificada permite acesso a informações individualizadas que

possibilitarão escolhas e encaminhamentos assertivos, ao permitir reconhecer e
acolher, empaticamente e buscando vinculação, as necessidades trazidas pela
criança ou adolescente e sua família.
Desde o primeiro momento em que a criança e o adolescente são acolhidos,
toda a equipe dedica sua atenção a história de vida, informações, comportamentos e
expectativas trazidas, para que desta maneira possam protagonizar sua própria
história.

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14.9.8 Autonomia:
A autonomia deve ser trabalhada e incentivada como um objetivo a ser

conquistado, neste processo é fundamental que, as crianças e os adolescentes sejam
apoiados, encorajados e saiba que podem confiar na equipe, pois se precisar
receberão ajuda. Este trabalho deve ser feito em todas as idades, respeitando a fase
de desenvolvimento pessoal.
Desde a primeira infância se procura proporcionar à criança, apoio, segurança
e estimular independência, favorecer a ampliação de suas relações, enriquecer suas
experiências.
A rotina é organiza a dinâmica de funcionamento do SAICA, pois se repete,
promove estabilidade, dá segurança, ao mesmo tempo, antecipa o que vai acontecer
e permite mudanças necessárias e criativas. Assim, a rotina, embora mantenha a
constância, precisa ser flexível, considerar as necessidades, o bem-estar e o
desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. É modificada conforme eles
mudam e com a sugestão e participação deles próprios.
Os rituais de chegada e despedida, os aniversários, as formaturas e outras
datas significativas também são muito importantes, por serem construções simbólicas
que marcam a importância desses momentos.
Logo na chegada ao SAICA, todos são orientados quanto a provisoriedade e
excepcionalidade do acolhimento, visando sempre responsabilizá-los quanto aos
compromissos, seja com escola, cursos ou trabalhos e rotina.
Quanto aos adolescentes, é necessário focar na proximidade da vida adulta,
para tanto há um forte incentivo a cursos profissionalizantes, e uma atenção para a
formação escolar e inserção no mercado de trabalho. Ainda nesse sentido, os
adolescentes são orientados a lidar com seu próprio dinheiro, relação de trabalho e
movimentação bancária e outros.

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Aprendem também as rotinas no cuidado com o lar e seus pertences pessoais,

preparação para vida adulta aonde irão de fato se apropriar de sua autonomia, assim,
na casa, os guarda-roupas são organizados pelos próprios adolescentes e aos poucos
aprendem a fazer comida, lavar a roupa, auxiliar na limpeza, sempre monitorados e
acompanhados por um funcionário, seja com escalas ou conforme o interesse de cada
um.
Esta equipe orienta e acompanha e estimula, cadastros em sites para inserção
no mercado de trabalho, acessam seus e-mails e monitoram vagas para as quais
enviam seus currículos. Quando autorizados, entram em contato com seus familiares
por telefone ou rede social.
Os adolescentes, caso se interessem, passam a ser trabalhados
frequentemente com a equipe, para que eles tenham ideia de valores de aluguéis e
despesas domésticas, para que assim tenham dimensão dos futuros gastos que terão
ao saírem do SAICA.
Conforme a idade, existe autorização para saírem da casa desacompanhados,
feito via combinados e acordados previamente. Aos poucos vão adquirindo maior
independência conforme a maturidade apresentada, mas são usualmente estimulados
a ir e voltar da escola e dos cursos sozinhos.
São estimulados a se expressarem e opinarem sobre tudo o que acontece no
SAICA por meio das rodas de conversa, além disso, buscam a rede socioassistencial
da região de maneira autônoma, sempre assistidos quanto as posturas e orientados
quando necessário.
14.9.9 Acolhimento Singular:
A situação emocional de crianças e adolescentes que romperam ou tiveram os

vínculos afetivos extintos, ou mesmo enfraquecidos com a família biológica, é algo

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que gera inúmeros conflitos e situações emocionais que afetam, desde a mais tenra
idade e estende-se ao longo da vida adulta, tendo em vista que, em sua grande
maioria, a quebra do vínculo está diretamente ligada à condição financeira,
negligência dos pais e conflitos na família de origem, ocasionando uma separação por
vezes abrupta e, assim, se abrem lacunas nas vidas dessas crianças e adolescentes,
além de diversos questionamentos a respeito do(s) motivo(s) pelos quais deixaram a
família para integrar um serviço de acolhimento sob os cuidados de pessoas que antes
não eram do seu convívio.
Em análise a todos os assuntos que permeiam esse cenário, é imprescindível
que os acolhidos tenham um tempo reservado para o lazer, algo que os façam usufruir
de maneira singular e significativa momentos que contribuam para quebra de
frustrações, alívio emocional e o resgate da autoestima. Servindo como válvula de
descompressão, fortalecendo o senso de pertencimento e modificando pensamentos
negativos e destrutivos, especialmente para aqueles que trazem sofrimento psíquico
e sentimento de vazio existencial.
Considerando os benefícios dos momentos de descontração, está em
articulação o projeto “Meu momento”, uma iniciativa que visa proporcionar ocasiões
de descontração, atentando para um desejo simplório da criança ou adolescente
expresso por meio de associação livre em conversas com membros da Equipe
Técnica. Tais métodos de descontração favorecem e são primordiais na canalização
de energia. Por isso, é essencial que se divirtam e pratique atividades de
aproveitamento pessoal, algo que contribuirá diretamente em sua vivência e bem-
estar.

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15. TRABALHO COM AS FAMÍLIAS:
O trabalho com as famílias visa o fortalecimento dos vínculos e a superação da

situação que resultou no acolhimento, para tanto é preciso contextualizar a condição
sócio-histórica e identificar as fragilidades do núcleo familiar.
Este trabalho deve ser sempre pautado na ética e respeito, e por meio da
construção do vínculo entre a família e a equipe de acolhimento para a partir de então
estimular a reflexão sobre as escolhas, desenvolver a autocrítica, buscando sempre
devolver a esta família a sua função protetiva.
Ainda que seja identificada a impossibilidade de retorno à família, a criança ou
o adolescente tem o direito de ter seus sentimentos preservados, portanto, jamais as
famílias devem ser desqualificadas ou criticadas para a criança ou o adolescente e
vice-versa.
Conforme o Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC),
realizamos trabalho pautado nos princípios de excepcionalidade e de provisoriedade
do atendimento. Priorizando o enfoque nas relações afetivas da criança e do
adolescente com suas famílias de origem, desta forma acompanhamos as famílias de
origem, através de visitas, orientações, encaminhamentos, de maneira que esta possa
acessar a rede socioassistencial, a fim de se fortalecer para receber a criança ou
adolescente acolhido. É avaliado com a família, suas necessidades, como inclusão
em Programa de Transferência de Renda, acesso à unidade escolar, curso
profissionalizante, articulação com o CATE (Centro de Apoio ao Trabalho e
Empreendedorismo), Serviços de Saúde, etc. Tais ações são relatadas à Vara da
Infância através do PIA e de relatórios informativos.
As saídas com os familiares têm o objetivo de proporcionar a convivência e
fortalecer os vínculos afetivos, trabalhando a interação, a comunicação saudável e

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reconhecimento de seu lugar neste núcleo. Quando possível preparar gradativamente

a criança e ao adolescente para a reinserção na composição familiar.
15.1 Reuniões de Família:
Uma vez por mês, é feita a reunião de famílias no SAICA, cujo objetivo é informar
as famílias das crianças e adolescentes acolhidas da rotina e das atividades,
realizadas por seus filhos, com intuito de restabelecer e estreitar os vínculos afetivos.
15.2 Convivência Familiar e Comunitária:
No que diz respeito à relação familiar do acolhido, observa-se os seguintes

princípios:
ü Excepcionalidade do Afastamento do Convívio Familiar;
ü Provisoriedade do Afastamento do Convívio Familiar;
ü Preservação e fortalecimento dos Vínculos Familiares e Comunitários no cotidiano
institucional;
ü Garantia de Acesso e Respeito à Diversidade e não-discriminação;
ü As atribuições e o trabalho com as famílias no processo de reintegração familiar;
ü A relação com a comunidade, com os órgãos do Serviço de Defesa e Garantia de
Direitos – e com as políticas sociais locais.
Toda ação/trabalho realizado com as famílias parte do pressuposto de que para
a família prevenir, proteger, promover e incluir seus membros é necessário, em
primeiro lugar, garantir condições de sustentabilidade para tal. São desencadeadas
estratégias de atenção sociofamiliar que levam em conta a singularidade, a
vulnerabilidade no contexto social, além dos recursos materiais e simbólicos e afetivos
de cada uma das famílias. É ainda considerada a disponibilidade para transformar seu

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cotidiano e dar conta de suas responsabilidades, visando o fortalecimento do grupo

familiar para o exercício de suas funções de proteção, ao lado de sua auto-
organização e conquista de autonomia.
São adotados os seguintes instrumentais de trabalho com as famílias: entrevistas,
visitas domiciliares (por ocasião do acolhimento e na perspectiva de desacolhimento),
reconhecimento dos recursos do território e apropriação deles, articulação e
comunicação permanente com os órgãos do Serviços de Defesa e Garantia de
Direitos e com as políticas sociais locais.
15.3 Visitas Domiciliares:
As visitas domiciliares acontecem de forma planejada, com escuta qualificada

para compreender melhor a dinâmica familiar, territorial e social, tal ação busca
favorecer a reintegração familiar, identificar os arranjos familiares e a interação da
família na comunidade.
É a oportunidade de aprofundar a realidade cotidiana, bem como membros que
convivem no mesmo ambiente. O objetivo é identificar as condições de moradia,
saneamento, construção, organização do espaço, local, comunidade, serviços
disponíveis na comunidade, escolas, serviços de saúde entre outros, facilitando
possíveis encaminhamentos à rede socioassistencial, com vistas a reintegração
familiar, utilizando a ética profissional e o respeito ao indivíduo.

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16. PARCERIAS:
16.1 Programa “Quero Saber”:
É um programa de Educação focado na Alfabetização e no Letramento de

crianças e adolescentes acolhidos em Serviços de Acolhimento Institucional - os
Abrigos, e que já passaram da idade ideal de alfabetização. Temos casos de
adolescentes de 15 anos que mal escrevem seu próprio nome apesar de estarem já
na 7ª série ou que nunca frequentaram uma escola formal. Criamos o projeto em 2010
dentro do Instituto UNO.
16.2 Núcleo Morungaba:
Desde a sua fundação (1989), o Núcleo Morungaba implanta propostas gratuitas

de inclusão para pessoas em situações de vulnerabilidade social, por meio das artes
integradas e educação, criando espaços de cooperação através de processos lúdicos,
criativos e não competitivos.
Devido aos resultados obtidos, em 2000, surgiu o interesse em ampliar as ações
sociais e, para isso foi criada a Associação Morungaba, organização não
governamental que assumiu a realização dos programas, até o ano de 2015.
A partir de 2015, as ações sociais são realizadas através do Programa MeWe
Morungaba.
16.3 Mesa Brasil Sesc:
Temos uma parceria com o Mesa Brasil, que é uma rede nacional de banco de
alimentos e atua contra a fome e o desperdício. A cada duas semanas, recebemos
doações de alimentos.

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A Rede é formada por mais de 3000 parceiros doadores (produtores rurais,

atacadistas e varejistas, centrais de distribuição e abastecimento e indústrias de
alimentos, além de empresas de diversos ramos de atividade), que doam seus
excedentes de produção, alimentos fora dos padrões de comercialização, mas em
condições seguras, próprios para o consumo.
16.4 Comida Invisível:
Neste ano, firmamos uma parceria com o Comida Invisível, que é uma startup
social que utiliza tecnologia para conectar quem quer doar alimentos com quem
precisa das doações.
Através da plataforma o doador pode ajudar na redução do desperdício de
alimentos, causando impacto social e ambiental.
16.5 CEPEMA:
O SAICA tem parceria com o CEPEMA (Centrais de Penas e Medidas

Alternativas), são equipamentos públicos de gestão compartilhada entre os Poderes
Executivo e Judiciário, vinculadas a Secretária de Cidadania e Justiça, são
responsáveis por acolher, acompanhar e orientar as pessoas com alternativa penal.
A parceria consiste no encaminhamento de pessoas que estejam e medidas
alternativas penal para desempenhar alguns trabalhos dentro do SAICA, como
manutenção do imóvel, auxílio na cozinha e limpeza do SAICA, realização de
pequenos reparos, entre outros.

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16.6 Grupo Voluntárias Demais:
O grupo Voluntárias Demais, proporciona, mensalmente, passeios culturais aos

acolhidos, visando estimular o gosto pela arte e cultura, ampliando a percepção de
mundo e desenvolvendo habilidades de assimilação das diferentes linguagens,
despertando o senso crítico, sensibilidade e criatividade, além de fazerem doações de
itens de higiene e alimentícios.
17. VOLUNTARIADO:
O serviço de acolhimento é a casa na qual as crianças e os adolescentes vivem,

portanto, precisam se sentir à vontade, protegido e acolhido, deste modo a presença
de voluntários é restrita, pois primeiro é avaliado a intencionalidade do voluntario, o
tipo de ação que será feita e o interesse da criança ou do adolescente em participar.
Todo voluntário deve passar por um processo de sensibilização para que de fato
ofereça à criança ou ao adolescente algum ganho com o seu trabalho, para tanto é
fundamental conhecer a realidade do serviço de acolhimento, ter clareza de seu papel,
não criar expectativas e ter cuidado na sua atuação.
17.1 Ações em Datas Comemorativas:
São realizadas festas/eventos com voluntários, sempre respeitando o ambiente,

laicidade, liberdade, autonomia, respeito da decisão em participar ou não, seguindo
as normas e regras de funcionamento do SAICA, e os ambientes privados. Também
são orientados com relação a uma postura de acolhimento às crianças, respeitando
sua história de vida e não questionando as motivações do acolhimento e sua situação
familiar e jurídica atual.

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17.2 Atividades Lúdicas, Oficinas e Passeios:
Os voluntários desenvolvem diversas atividades lúdicas dentro do SAICA, tais

como dinâmicas de grupo, brincadeiras e utilizam de jogos de tabuleiro e jogos
cooperativos, além das oficinas de informática e oficina de reforço em matemática.
17.3 Doações:
O SAICA recebe constantemente muitas doações, tipo produtos de higiene

pessoal e limpeza, alimentos, vestuário, brinquedos e, em alguns casos, doações
financeiras, que são usados nos passeios culturais das crianças e adolescentes.
18. HORAS TÉCNICAS:

18.1 Introdução:
A capacitação desenvolvida pelo Núcleo Perspectivas consiste em criar espaços

coletivos e democráticos de discussão de temas relevantes ao cotidiano institucional,
tendo como referência a Política de Assistência Social vigente no Brasil a partir dos
seguintes documentos e normativas legais:
Diretrizes da Constituição Federal (1988); do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA,

1990) Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, 1993; Política Nacional de Assistência
Social – PNAS, 2004;Norma Operacional Básica – NOB/SUAS, 2005;Norma Operacional
Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social – NOB-RH/SUAS,
2006; No Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito à Convivência Familiar
e Comunitária (Conanda e MDS, 2006); na Tipificação dos Serviços Sócio assistenciais (MDS,
SNAS, 2009).Orientações Técnicas para Serviços de Acolhimento Institucional de Crianças e
Adolescentes 2009. Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferência
de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), 2009; Tipificação
Nacional de Serviços Socioassistenciais, 2009; Portaria nº 843, de 28 de dezembro de 2010;
Orientações Técnicas para o centro de referência de Assistência Social 2009; Resolução Nº
23 de 30/09/2013 Orientações para Elaboração do Plano de Acolhimento da Rede de Serviços
de Acolhimento para Crianças, Adolescentes e Jovens (MDS);Tipificação Nacional de

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Serviços Socioassistenciais; Caderno de Orientações Técnicas para o Serviço de Convivência

e Fortalecimento de Vínculos (SCFV);Lei do menino Bernardo Lei n.º 13.010, de 26 de junho
de 2014 ;Lei da Primeira Infância lei n.º 13.257, de 08 de março de 2016; Lei da Escuta
Protegida lei n.º 13.431, de 04 de abril de 2017;Lei da Semana Nacional de Prevenção da
Gravidez na Adolescência lei n.º 13.798, de 03 de janeiro de 2019;Lei da Política Nacional de
Busca de Pessoas Desaparecidas lei n.º 13.812, de 16 de março de 2019;Decreto do
Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Contra Crianças e Adolescentes decreto
n.º 10.701, de 17 de maio de 2021.
A presente proposta foi elaborada a partir da experiência acumulada pelo

Núcleo Perspectivas e espera contribuir com as demandas do Serviço de Acolhimento
Institucional de Crianças e Adolescentes MAESP I
18.2 Objetivo Geral:
Contribuir para a melhoria do atendimento destinado às crianças e adolescentes

acolhidos e às suas famílias, por meio do processo de formação dos profissionais do
Serviço de Acolhimento Institucional de Crianças e Adolescentes MAESP I.
18.3 Objetivo Específico:
• Levantar os principais desafios vividos pela equipe;

• Promover os processos de reflexão/discussão sobre as normativas atuais,
conceitos e práticas existentes para a busca de estratégias de atendimento ao
público-alvo;
• Levantar os principais desafios do papel do educador social;
• Discutir e compreender a importância do Projeto Político Pedagógico e Plano
Individual de Atendimento;
• Discutir e apresentar teorias acerca do desenvolvimento biopsicossocial;

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• Estimular a participação da rede de garantias e proteção no cuidado coletivo das

crianças/adolescentes e suas famílias.
18.4 Metodologia:
A metodologia utilizada pelo Núcleo Perspectivas baseia-se nos princípios da

construção reflexiva e participação coletiva. Os encontros de capacitação são espaços
de troca, diálogo e constituição de equipe, onde é possível criar o distanciamento do
cotidiano, visando o olhar reflexivo e coletivo sobre o trabalho.
O princípio norteador da formação é o exercício da reflexão e abertura para
novas perspectivas de ação. A proposta visa articular o embasamento teórico com as
questões do cotidiano do serviço, suas necessidades, desafios e principalmente suas
possibilidades de atuação.
A metodologia da formação tem como ponto de partida estratégias
experienciais, nas quais o repertório de cada participante é reconhecido e valorizado
para a discussão, reflexão e planejamento de ações coletivas no contexto institucional.
A supervisão do SAICA terá a duração de 10 horas mensais, das quais 6 (seis)
horas presenciais ou a distância síncrona, 2 (duas) horas serão para elaboração e 2
(duas) horas para avaliação das supervisões.
A definição de quem participa desses encontros pode variar de acordo com as
demandas do SAICA. As 6 (seis) horas presenciais ou síncronas são distribuídas
conforme acordo com a Coordenação e Equipe técnica do SAICA.
18.5 Público-alvo:
Equipe de profissionais do SAICA MAESP I.

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18.6 Conteúdo:
A seguir um quadro de sugestão de temas a serem discutidos, que podem sofrer

alteração de acordo com as demandas da Coordenação e Equipe Técnica do SAICA
MAESP.
Data Tema Conteúdos
Módulo Serviços de Acolhimento, A história da Institucionalização, marcos legais e

1 propostas e desafios na conceituais da área; Tipificação das modalidades de
rede de atendimento. acolhimento. Conceito de Sistema de garantia de
direitos. Funcionamento da Rede de proteção
Módulo O Papel do Educador Intervenções e experiências criativas; Desafios do

2 Social educador social em contexto institucional; Trabalho
em equipe e a questão dos registros;
Módulo Discussão de Projeto Noções básicas da estruturação de um Projeto

3 Político Pedagógico e Político Pedagógico e da construção do PIA. Rotinas
Plano individual de cotidianas.
atendimento
Módulo Discussão de Caso O trabalho com as histórias; A construção coletiva de

4 um plano de atendimento, mobilizando os conteúdos
vistos nos módulos anteriores.

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18.7 Técnico/Consultor:
Milton Fiks
Psicólogo psicoterapeuta psicanalista;
Técnico especialista e Membro do comitê gestor do NECA;
Técnico especialista e Membro do Núcleo Perspectivas;
Analista institucional;
Consultor na área de capacitação de equipes, desenvolvimento organizacional e
responsabilidade social;
Facilitador de projetos de empreendedorismo social;
Professor na área de gestão de pessoas e comportamento;
Autor de livros e textos na área da proteção social especial entre eles
“Perspectivas- Formação de Profissionais em serviços de acolhimento”.
18.8 Responsabilidades:
Do contratante:
• Organizar e mobilizar o serviço de acolhimento para receber o técnico do Núcleo
Perspectivas nas datas combinadas;
• Disponibilizar infraestrutura para a formação
• Cumprir com as agendas e prazos combinados.
Da contratada:
• Realizar os encontros de formação;
• Cumprir com as agendas e prazos combinados;
• Planejamento e preparação dos encontros;

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18.9 Valor, Contrato e Forma de Pagamento:
Valor mensal correspondente ao estipulado pelas horas técnicas* para os SAICAS

pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social - SMADS.
Atualmente o valor total mensal é de R$ 1.615,00 (um mil e seiscentos e quinze Reais)
*Sujeito a reajustes acompanhando os índices dos dissídios coletivos
18.9.1 Dados da Instituição Proponente:
FG Assessoria e Desenvolvimento de Projetos Sociais e Culturais LTDA

Rua Capote Valente 973 -Casa 7. Pinheiros, São Paulo - SP
CNPJ 13.839.318/0001-02
Telefone: (11) 982789368
E-mail: milfiks@hotmail.com
19. ESTÁGIARIOS:
O SAICA recebe estagiários das áreas de Serviço Social, Psicologia e

Pedagogia, onde os profissionais acompanham o desenvolvimento no campo de
atuação de cada estagiário, orienta e faz os apontamentos necessários sobre o
trabalho desenvolvido no serviço. Os estagiários acompanham a rotina dos acolhidos,
da equipe técnica e dos orientadores socioeducativos.

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20. ROTINAS DIÁRIAS:
Rotinas Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
Acordar 08h 08h 08h 08h 08h Livre Livre
Café 09h 09h 09h 09h 09h 09h 09h
Atividades 10h as 14h 10h as 14h 10h as 14h 10h as 14h 10h as 14h 10h as 14h 10h as 14h
Almoço 11h30 às 11h30 às 11h30 às 11h30 às 11h30 às 11h30 às 11h30 às

12h30 12h30 12h30 12h30 12h30 12h30 12h30
Lanche 16h às 16h40 16h às 16h40 16h às 16h40 16h às 16h40 16h às 16h40 16h às 16h40 16h às 16h40
Televisão 17h às 19h 17h às 19h 17h às 19h 17h às 19h 17h às 19h Uso Livre Uso Livre
Games Uso Livre Uso Livre
Informática Atividades e Atividades e Atividades e Atividades e Atividades e Uso Livre Uso Livre
Trabalhos Trabalhos Trabalhos Trabalhos Trabalhos
escolares escolares escolares escolares escolares
Banho 17h às 18h30 17h às 18h30 17h às 18h30 17h às 18h30 17h às 18h30 17h às 18h30 17h às 18h30
Jantar 19h às 20h 19h às 20h 19h às 20h 19h às 20h 19h às 20h 19h às 20h 19h às 20h
Dormir 20h30 – 20h30 – 20h30 – 20h30 – 20h30 – 20h30 – 20h30 –

Crianças. Crianças. Crianças. Crianças. Crianças. Crianças. Crianças.
22h – 22h – 22h – 22h – 22h – 22h – 22h –
Adolescentes Adolescentes Adolescentes Adolescentes Adolescentes Adolescentes Adolescentes
Para as crianças que estudam no período da manhã, o café é servido as 06h.

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21. DIREITOS E DEVERES:

20.1 Direitos:
1. Ser acolhido em suas demandas, interesses, necessidades e possibilidades;

2. Ter acesso a um ambiente acolhedor e espaços reservados a manutenção da
privacidade do usuário;
3. Ter reparado ou minimizado os danos por vivências de violência e abusos;
4. Ter sua identidade, integridade e história de vida preservadas;
5. Vivenciar experiências que contribuam para o fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários;
6. Acessar serviços, benefícios socioassistenciais e programas de transferência de
renda, conforme necessidades e inserção e permanência na rede de ensino;
7. Receber ações pautadas pelo respeito a si próprio e aos outros, fundamentadas em
princípios éticos de justiça e cidadania;
8. Conhecer seus direitos e o modo de acessá-los;
9. Ter oportunidades de escolha e tomada de decisão;
10. Ter experiência para relacionar-se e conviver em grupo, administrar conflitos por meio
do diálogo, compartilhando outros modos de pensar e agir;
11. Ter oportunidade de avaliar as atenções recebidas, expressar opiniões e
reinvindicações;
12. Ter espaço com padrões de qualidade no que se refere à higiene, acessibilidade,
habitabilidade, salubridade, segurança e conforto;
13. Ter acesso à alimentação em padrões nutricionais adequados e adaptados à
necessidades específicas.

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20.2 Deveres:
1. Respeitar os funcionários, bem como todas as demais crianças e adolescentes e

familiares;
2. Preservar a estrutura física do SAICA, móveis e equipamentos;
3. Organizar as roupas nos guarda-roupas, arrumar a cama, guardar seus pertences
pessoais, manter o quarto limpo e arrumado;
4. Colaboração na organização da cozinha, lavar, enxugar e guardar as louças e demais
serviços compatíveis com a idade, supervisão e orientação do orientador
socioeducativo, seguindo o cronograma estabelecido pela equipe e com foco na
aprendizagem;
5. Respeitar as orientações recebidas pelos orientadores socioeducativos, bem como o
cumprimento das regras estabelecidas;
6. Frequentar as aulas e realizar as tarefas e trabalhos escolares diariamente;
7. Não fazer uso ou dirigir aos orientadores, equipe técnica e demais acolhidos de
palavras pejorativas e de baixo calão e agressão física.
20.3 Descumprimento dos Deveres:
1. Garantir o direito de resposta, sendo registrado no livro de ocorrência;

2. Reincidindo o descumprimento, o acolhido junto com a equipe técnica realizara uma
nova reflexão acerca dos fatos ocorridos, onde junto com o acolhido será definido o
período que ele se dedicará a melhorar sua conduta e comportamento;
3. Persistindo o descumprimento a equipe técnica fará um relatório da ocorrência
informando ao juizado da infância e juventude;

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4. Quando se tratar de agressões físicas, sexual, psicológica; destruição do patrimônio

do SAICA; furtos e dentre outros será feito boletim de ocorrência e consequentemente
informado o juizado da infância e juventude.
22. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS:
Eventos Periodicidade
Registro nos prontuários individuais dos Diariamente
atendidos (crianças e adolescentes).
Construção do PIA e a Reavaliação para Semestralmente
o Poder Judiciário.
Relatório trimestrais, para o Poder Trimestral
Judiciário.
Relatórios informativos ao Poder Conforme demanda
Judiciário.
Relatório de atividades pedagógicas Mensalmente
Supervisão Técnica com a Supervisora Mensalmente
da SMADS.
Reunião com a diretoria da OSC. Mensalmente
Prestação de contas / Ajuste financeiro Mensalmente
Reuniões de Equipe (Orientadores, Mensalmente
Operacional, Cozinheira, Equipe
Técnica)
Reuniões da Equipe Técnica. Semanalmente
Visitas domiciliares as famílias dos Mensalmente
acolhidos.
Acompanhamento pós desacolhimento Semestralmente

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23. GESTÃO DO SERVIÇO:
HORÁRIO PROFISSIONAIS SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO

05h40 as Orientadores Despertar e fazer Despertar e fazer Despertar e fazer Despertar e fazerDespertar e fazer Troca de Troca de
07h30 Socioeducativo. a higiene pessoal. a higiene pessoal. a higiene pessoal. a higiene pessoal.
a higiene pessoal. plantão. plantão.
Troca de plantão. Troca de plantão. Troca de plantão. Troca de plantão.Troca de plantão.
Café para os que Café para os que Café para os que Café para os que Café para os que
estudam de estudam de estudam de estudam deestudam de
manhã. manhã. manhã. manhã. manhã.
Levar para as Levar para as Levar para as Levar para as Levar para as
escolas e creche. escolas e creche. escolas e creche. escolas e creche.escolas e creche.
07h30 as Orientadores Café da manhã. Café da manhã. Café da manhã. Café da manhã. Café da manhã. Despertar e Despertar e
09h Socioeducativo. Encaminhamento Encaminhamento Encaminhamento Encaminhamento Encaminhamento fazer a fazer a higiene
Operacional. médico. médico. médico. médico. médico. higiene pessoal.
Cozinheira. Organização e Organização e Organização e Organização e Organização e
pessoal. Café da
limpeza da casa. limpeza da casa. limpeza da casa. limpeza da casa. limpeza da casa.
Café da manhã.
manhã.
09h as Equipe Técnica. Relatórios (PIA, Relatórios (PIA, Relatórios (PIA, Relatórios (PIA, Relatórios (PIA, Programação Programação
11h30 Orientadores Trimestral, Trimestral, Trimestral, Trimestral, Trimestral, da TV. da TV.
Socioeducativo. Informativos). Informativos). Informativos). Informativos). Informativos). Atividades Atividades
Operacional.
Prestação de Prestação de Prestação de Prestação de Prestação de lúdicas / lúdicas /
Cozinheira.
contas. contas. contas. contas. contas. brincadeiras. brincadeiras.

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Preparação do Preparação do Preparação do Preparação do Preparação do

almoço. almoço. almoço. almoço. almoço.
Organização e Organização e Organização e Organização e Organização e
limpeza do limpeza do limpeza do limpeza do limpeza do
SAICA. SAICA. SAICA. SAICA. SAICA.
Lavagem e Lavagem e Lavagem e Lavagem e Lavagem e
secagem de secagem de secagem de secagem de secagem de
roupas. roupas. roupas. roupas. roupas.
11h30 as Orientadores Almoço. Almoço. Almoço. Almoço. Almoço. Atividades Atividades de
13h Socioeducativo. Encaminhamento Encaminhamento Encaminhamento Encaminhamento Encaminhamento de Informática.
Operacional. para CCA. para CCA. para CCA. para CCA. para CCA. Informática. Jogos de
Cozinheira. Atividade de Atividade de Atividade de Atividade de Atividade de Jogos de Vídeo game
reforço escolar. reforço escolar. reforço escolar. reforço escolar. reforço escolar. Vídeo game.
Atividades Atividades Atividades Atividades Atividades
extracurriculares. extracurriculares. extracurriculares. extracurriculares. extracurriculares.
Organização e Organização e Organização e Organização e Organização e
limpeza do SAICA limpeza do SAICA limpeza do SAICA limpeza do SAICA limpeza do SAICA
(área externa) (área externa) (área externa) (área externa) (área externa)
13h as Orientadores Atividades Atividades Atividades Atividades Atividades Atividades Atividades de
16h Socioeducativo. lúdicas, lúdicas, lúdicas, lúdicas, lúdicas, de Informática.
Técnicos. pedagógicas e pedagógicas e pedagógicas e pedagógicas e pedagógicas e Informática. Jogos de
externas. externas. externas. externas. externas. Jogos de Vídeo game.
Reuniões de Reuniões de Reuniões de Reuniões de Reuniões de Vídeo game. Programação
Rede. Rede. Rede. Rede. Rede. da TV.
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Orientações Orientações Orientações Orientações Orientações Atividades

técnicas a técnicas a técnicas a técnicas a técnicas a externas e
equipe. equipe. equipe. equipe. equipe. passeios.
16h as Operacional Lanche da tarde. Lanche da tarde. Lanche da tarde. Lanche da tarde. Lanche da tarde. Lanche da Lanche da
16h40 Organização do Organização do Organização do Organização do Organização do tarde. tarde.
refeitório. refeitório. refeitório. refeitório. refeitório. Organização Organização
do refeitório. do refeitório.
17h as Orientadores Início dos Início dos Início dos Início dos Início dos Início dos Início dos
18h30 Socioeducativo. banhos. banhos. banhos. banhos. banhos. banhos. banhos.
18h30 as Orientadores Troca de plantão. Troca de plantão. Troca de plantão. Troca de plantão. Troca de plantão. Troca de Troca de
19h Socioeducativo. plantão. plantão.
19h as Orientadores Início da janta. Início da janta. Início da janta. Início da janta. Início da janta. Início da Início da janta.
20h Socioeducativo. Organização do Organização do Organização do Organização do Organização do janta. Organização
refeitório. refeitório. refeitório. refeitório. refeitório. Organização do refeitório.
do refeitório.
20h as Orientadores Verificar agenda Verificar agenda Atividade com Verificar agenda Verificar agenda Sessão de Programação
21h Socioeducativo escolar e lição de escolar e lição de voluntárias do escolar e lição de escolar e lição de cinema. da TV.
casa. casa. Programa Quero casa. casa.
Atividades Atividades Saber Atividades Atividades
pedagógicas pedagógicas pedagógicas pedagógicas
21h as Orientadores Higiene pessoal. Higiene pessoal. Higiene pessoal. Higiene pessoal. Lanche da noite Lanche da Higiene
21h30 Socioeducativo. Descanso Descanso Descanso Descanso (ceia) noite (ceia) pessoal.
(crianças) (crianças) (crianças) (crianças) Descanso
(crianças)
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21h30 as Orientadores Higiene pessoal. Higiene pessoal. Higiene pessoal. Higiene pessoal. Lanche da noite Lanche da Higiene
22h Socioeducativo. Descanso Descanso Descanso Descanso (ceia) noite (ceia) pessoal.
(adolescentes). (adolescentes). (adolescentes). (adolescentes). Descanso
(adolescentes)

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24. REGIMENTO INTERNO:
Cláusula 1º - O presente regulamento integra o contrato individual de trabalho,

estendendo-se a todos os empregados, sem distinção hierárquica, sendo obrigatório
seu cumprimento, afastando-se desde já eventual alegação de desconhecimento das
cláusulas nele contidas.
Clausula 2º - O empregado será admitido em caráter experimental, nos termos da

CLT podendo ter o contrato prorrogado uma única vez.
Clausula 3º - É obrigatório o registro dos horários de entrada, saída para refeição,

retorno da refeição e saída (término do expediente) do colaborador no aparelho de
ponto eletrônico (REP), por meio da leitura biométrica (digital cadastrada).
Parágrafo Único - Os registros de jornada são dispensados em ocasiões especificas,

tais como, acompanhamento de crianças/adolescentes em consultas médicas,
internações entre outras situações que impossibilitem o colaborador de fazer este
registro, uma vez que, tanto o horário para refeição e descanso e eventual troca de
turno, será realizado no local onde o acolhido esteja acompanhado pelo profissional.
Clausula 4ª - Dos deveres do empregado:
a) Cumprir os compromissos expressamente assumidos no contrato individual de

trabalho, com zelo, atenção e competência profissional;
b) Considerando tratar-se de serviço de acolhimento institucional integral para
crianças e adolescentes, prezar pela boa convivência entre os acolhidos, seguir
as agendas estipuladas pela gerência da casa, observando primordialmente dias

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e horários dos compromissos agendados, zelando primordialmente pelo bem-

estar das crianças e adolescentes;
c) Mediar conflitos corriqueiros com o auxílio da equipe técnica, de forma a privilegiar
a harmonia entre todos;
d) Comprometer-se em informar a gerência acerca de eventos como: “evasão,
conflitos, ausência de anotações no livro, sobretudo quanto a ministrar
medicações”, enfim, notificar quanto a qualquer assunto que fuja a normalidade
da casa;
e) Obedecer às ordens e instruções emanadas de superiores hierárquicos;
f) Zelar pela ordem e asseio no local de trabalho;
g) Zelar pela boa conservação das instalações, equipamentos e máquinas,
comunicando eventuais anormalidades notadas;
h) Sugerir medidas para maior eficiência do serviço;
i) Usar os meios de identificação pessoal estabelecidos;
j) Prestar colaboração a todo corpo de colaboradores, cultivando o espírito de
equipe e comunhão na realização do serviço;
k) Informar ao Setor de Pessoal qualquer modificação em seus dados pessoais, tais
como estado civil, militar, eventual mudança de endereço ou telefone, entre
outros;
l) Considerando a atividade profissional, sugere-se conduta compatível com a
atividade profissional, mantendo total sigilo sobre a identidade dos acolhidos,
ficando desde logo proibido a reprodução de qualquer tipo de imagens e áudios,
bem como divulgação a terceiros e/ou publicação em redes sociais que venha a
expor a identidade dos acolhidos;
m) Respeitar a honra, boa fama e integridade física dos colegas de trabalho, bem
como dos acolhidos;
n) Cumprir a jornada de trabalho estabelecida, consequentemente o horário
destinado a refeição e descanso;

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o) Frequentar as horas técnicas;

p) Entreter-se no horário de serviço em atividades não relacionadas a sua função.
Clausula 5º - Dos deveres do empregador:
a) Realizar o pagamento dos salários no 5º dia útil subsequente ao mês trabalhado,

em conta salário de titularidade do colaborador;
b) A concessão das férias de forma anual, em conformidade com a legislação
vigente;
c) Mensalmente serão disponibilizados os holerites e relatórios do espelho de ponto
para assinatura dos colaboradores. Os holerites deverão ser assinados e datados
em campos específicos (nome e data), enquanto os relatórios do espelho de ponto
deverão ser rubricados em todas as folhas (caso tenha mais de uma folha) e
assinados em campo específico (na linha localizada sobre o nome do
colaborador), na hipótese de ausência de registro, proceder preencher o
formulário destinado a justificativa.
Clausula 6º – É expressamente proibido:
a) Permitir o ingresso ou a permanência de pessoas estranhas ao serviço, salvo por

ordem expressa dos superiores hierárquicos;
b) Usar palavras ou gestos impróprios à moralidade e respeito, nas dependências
do local de trabalho;
c) Ingerir bebidas alcoólicas, substâncias entorpecentes, fumar, bem como, se
apresentar no ambiente de trabalho embriagado;
d) Retirar das instalações do serviço, sem prévia autorização, qualquer
equipamento, objeto ou documento que não pertença ao colaborador;
e) Usar cartão de visita profissional não autorizado pela organização;

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f) Dormir no horário de trabalho, salvo no horário destinado a refeição e descanso.
Clausula 7º - Em virtude do acordo coletivo firmado com a categoria profissional,

eventuais horas extras, serão computadas no banco de horas, cuja folga
compensatória será concedida ao colaborador, ficando desde já, terminantemente
proibida a realização de horas extras não autorizadas pela gerência.
Clausula 8º - É obrigatório o preenchimento dos instrumentais (ficha de atividades,

relação de pertences, recibos de táxi entre outros) disponibilizados pelos gestores e
destinados aos orientadores / agentes operacionais que estarão sempre disponíveis
na “sala dos orientadores socioeducativos” em pastas específicas.
Clausula 9º - Diariamente deverão ser preenchidos os livros de ocorrência (saúde e

comunicação interna) a fim de viabilizar a passagem dos plantões, a comunicação /
interação entre as equipes e os gestores, conforme orientações transmitidas nas
capacitações, mencionando os acontecimentos relevantes ocorridos durante o
plantão.
Clausula 10º - Todos devem observar o presente regulamento, circulares, ordem de

serviço, avisos, comunicados e outras instruções expedidas pela gerência ou pela
direção da organização.
Cláusula 11º - Cada colaborador de clara que recebeu um exemplar do presente

regulamento, por escrito, tê-lo recebido, lido e estar de acordo com todos os seus
preceitos.

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____________________________ ____________________________
Euza Maria Ferreira da Silva Ricardo Braga da Silva
Gerente de Serviço Técnico Pedagogo
____________________________ ____________________________
Camila Cavalcanti Fernandes Marinez Rita Santaniello
Técnica Assistente Social Técnica Psicóloga

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MAESP – Movimento Assistencial aos Encarcerados do Estado de

Entidade fundada aos 25 de janeiro de 1962

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16. PARCERIAS PEDAGÓGICAS

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21.3 Descumprimento dos Deveres...........................................................................61

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A organização MAESP surgiu no início da década 60 dentro da Penitenciária

Entidade fundada aos 25 de janeiro de 1962

Educação: pois entendemos que a educação é a mola propulsora do ser humano,

Rede de Apoio: objetivando construir parcerias que atendam outras demandas, a

Transparência, Solidez e Integridade: são os pilares que compõem a gestão dos

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O primeiro abrigo foi fundado na região de Santana, porém por falta de

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O SAICA oferece acolhimento provisório e excepcional para crianças e

Compromisso com a garantia de direitos, ética, sinceridade, respeito mútuo e

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6. ESPAÇO FÍSICO DO SAICA:

Sala da Equipe Técnica 01

Sala dos educadores 01

Qtd. Função Formação Carga Horária Distribuição

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01 Técnico Ass. Superior 30 horas 13h00 as 19h00

8. DEFINIÇÃO DE CARGOS / ATRIBUIÇÕES:

Qtd. Função Atribuições

01 Gerente de Serviço Acolhida/Recepção e escuta do acolhido,

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Seleção de novos profissionais, junto com a

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Orientações para as crianças e adolescentes e

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Organização das informações das crianças e

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Suporte ao pedagogo nas questões escolares no

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Articulação e contatos com fontes de oferta de

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Cria estratégias junto a psicóloga para conter

Entidade fundada aos 25 de janeiro de 1962

03 Agente Operacional Executa serviços de higienização, limpeza,

O atendimento abrange crianças e adolescentes de 0 a 17 anos e 11 meses,

Propiciar atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco pessoal

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ambiente protetivo que garanta seus direitos. Oferecendo-lhes oportunidades de

1. Promover o retorno ao núcleo familiar de origem, e na impossibilidade, e mediante a

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9. Possibilitar ao adolescente sua inserção no mercado de trabalho, como aprendiz,

11. METODOLOGIA DO SERVIÇO:

É fundamental que o serviço de acolhimento ofereça a criança e ao

11.1 Estudo Diagnóstico:

ü Composição familiar e contexto socioeconômico e cultural, no qual a criança,

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familiares façam parte, especialmente, no caso de minorias étnicas ou comunidades

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moradia em condições de proteção e segurança;

11.2 PIA (Plano Individual de Atendimento):

ü Motivos que levaram ao acolhimento e averiguação se a criança ou adolescente já foi

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ü Significado do afastamento do convívio e do serviço de acolhimento par a criança, o