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Fogo

Fogo

São materiais combustíveis que se transformam e que


combinados com oxigênio do ar produzem calor e chamas.
Exemplos de prevenção

Fogão
Não deixe as crianças brincarem perto do fogão enquanto você
cozinha. Não deixe suas filhas cozinharem se ainda não têm
maturidade suficiente para isso.

Panelas
Mantenha os cabos das panelas virados para dentro do fogão,
para evitar que alguém esbarre neles, acidentalmente,
entornando líquidos quentes.
Panelas com cabo frouxo também são perigosas.
Desfaça-se delas.
Exemplos de prevenção

Ferro elétrico
O ferro elétrico é um grande gerador de incêndios, porque as
pessoas se esquecem de desligá-lo ou porque seu “rabicho”
está em péssimas condições, com fiação exposta,
revestimento rompido, aquecendo e gerando faíscas
Exemplos de prevenção

Fusíveis e disjuntores

Os fusíveis e os disjuntores funcionam como


proteção aos circuitos elétricos.
Desarmam e cortam a corrente em caso de
sobrecarga.
Devem ser bem dimensionados e nunca devem
ser travados, para evitar que se desarmem, nem
substituídos por arames ou fios.
Exemplos de prevenção

Álcool
Bisnagas ou garrafas plásticas contendo álcool são
verdadeiras bombas. Evite-as.
Se não houver outro modo de evitá-las, mantenha-as longe
do fogo e fora do alcance das crianças.
Exemplos de prevenção

Panela de pressão
Não abra a panela antes que todo o vapor saia.
Verifique sempre a válvula de segurança.
Não permita a presença de crianças na cozinha enquanto
você estiver cozinhando e, principalmente, utilizando panela
de pressão.
Exemplos de prevenção

Fogos de artifício
Fogos de artifício são lindos, mas seu perigo é indiscutível.
Uma bombinha que explode na mão de uma criança pode
mutilá-la; próximo aos olhos, pode cegá-la.
Evite também os balões, que podem causar acidentes e
grandes danos a outras pessoas.
Exemplos de prevenção

Gasolina
Evite fumar ao lidar com gasolina.
Cuidado também com os fósforos acesos.
Não armazene gasolina e nenhum outro líquido inflamável
em casa.
Exemplos de prevenção

Cera
Nunca derreta cera no fogo. As queimaduras provocadas por
cera derretida ou em combustão costumam ser gravíssimas.
O mesmo vale para a parafina.
Tetraedro do fogo

REAÇÃO EM CADEIA
Quebra da Reação

CALOR
Resfriamento
OXIGÊNIO
Abafamento

COMBUSTÍVEL
Retirada do Material ou Isolamento
Oxigênio

É o comburente mais encontrado na natureza e de grande


importância na combustão.
Facilita a aceleração da queima.

Na atmosfera encontramos:

• 21% de oxigênio

• 78% de nitrogênio

• 1% Outros
Oxigênio

Oxigênio X Combustão

21% a 14% - Combustão viva

13% a 9% - Combustão lenta

8% a 0% - Não há combustão
Combustível

É todo material que pode ser queimado.

Pode ser encontrado nas formas:

• Sólida

• Líquida

• Gasosa
Combustível

Vapores
1 - Sólido AQUECE Gases

Ex.: Papel.

Vapores
2 - Sólido AQUECE Líquido AQUECE
Gases
Ex.: Parafina.

Vapores
3 - Líquido AQUECE Gases

Ex.: Gasolina, Álcool, Óleo, Tinta, etc.

4 - Gases Ex.: GLP, Acetileno.


Fonte de ignição

É uma forma de energia térmica, provocada por reações


químicas e físicas, responsável pelo início da combustão.
Ponto de fulgor
Ponto de fulgor

É a temperatura mínima necessária para que um combustível


desprenda vapores ou gases inflamáveis, os quais, combinados
com o oxigênio do ar em contato com uma chama, começam a
se queimar, mas a chama não se mantém porque os gases
produzidos são ainda insuficientes.
Ponto de combustão
Ponto de combustão

É a temperatura necessária para que um combustível desprenda


vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do
ar e ao entrarem em contato com uma chama, se inflamam, e,
mesmo que se retire a chama, o fogo não se apaga, pois essa
temperatura faz gerar vapores ou gases suficientes para manter
o fogo ou a transformação em cadeia.
Ponto de ignição
Ponto de ignição

É a temperatura necessária para inflamar a mistura ou os vapores


de combustível sem que haja uma fonte externa de calor.

Ex.: gasolina - 42º (ponto de fulgor) + 257º (ponto de ignição).


Ponto de fulgor e ignição
dos combustiveis

Combustíveis Ponto de fulgor Ponto de ignição


(ºC) (ºC)

Álcool etílico 13 371


Asfalto 204 484,5
Gasolina (até 92 oct) De-38 a -45 280
Óleo de soja 282 445
Óleo diesel (novo) 37,7 256
Querosene 38 210
Solvente (varsol) 38 210
Benzeno -11
Reação em cadeia

Observando mais atentamente a química do fogo, nota-se que depois


de iniciado, o fogo passa a alimentar a si próprio. A explicação está na
teoria da “reação em cadeia”, que é o mecanismo que garante a
“manutenção” do fogo.

A cadeia de reações formada durante a combustão propicia a


formação de radicais livres, responsáveis pela transferência de
energia à molécula ainda intacta, provocando, assim, a propagação
do fogo numa verdadeira cadeia de reações.
Transmissão de calor
CONDUÇÃO

É o processo pelo qual o calor


se propaga de um corpo para
outro por contato direto ou
através de um meio condutor
do calor.
Transmissão de calor
CONVECÇÃO

É quando o calor se transmite através de uma massa de ar


aquecida, que se desloca do local em chamas, levando para
outros locais quantidade de calor suficiente para que os materiais
combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de combustão,
originando outro foco de fogo.
Transmissão de calor
IRRADIAÇÃO

Propagação por ondas


caloríficas irradiadas.

Ex.: calor do sol.


Incêndios da Classe A

São aqueles que queimam em sua superfície e profundidade,


e deixam resíduos.

Ex.: tecidos, madeira, papel, fibra, etc.


Incêndios da Classe B

São os que queimam somente em sua superfície e não deixam


resíduos.

Ex.: óleos, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.


Incêndios da Classe C

São os que ocorrem em equipamentos elétricos energizados.

Ex.: motores, transformadores, quadros de distribuição, etc.


Incêndios da Classe D

São os que ocorrem em metais pirofóricos:


magnésio, selênio, antimônio, lítio, cádmio, potássio,
zinco, titânio, sódio e zircônio.
Água pressurizada

É indicada para classes de incêndio tipo "A".


Dentro do cilindro existe gás e água sobre pressão.
Quando acionado o gatilho, a água é expelida, resfriando
o material.
Água pressurizada
Limitações

Não utilizar em equipamentos elétricos.


Não utilizar em produtos que reajam com a água, pois provocará
a liberação de gases ou calor:

Ex.: magnésio, peróxido, sódio metálico, pó de alumínio,


cal viva e hidrossulfito de sódio.
Água pressurizada
Pó químico seco

É indicado para classes de incêndio tipo "B“, mas pode ser utilizado
em incêndio tipo "C".
Dentro do cilindro existe um composto químico em pó,
normalmente bicarbonato de sódio, com um gás propulsor,
normalmente dióxido de carbono ou nitrogênio.
Ao entrar em contato com as chamas, o pó se decompõe, isolando
rapidamente o oxigênio indispensável à combustão e extinguindo
o fogo por abafamento e quebra da reação em cadeia.
Pó químico seco
Limitações

Não utilizar em equipamentos elétricos sensíveis.


Não utilizar em produtos oxidantes como nitrato de celulose.
Deve ser removido imediatamente do equipamento incendiado,
pois poderá haver uma reação corrosiva.
Pó químico seco
Gás Carbônico - CO2

É indicado para classes de incêndio tipo "C“, mas pode também


ser utilizado em incêndio tipo "B".
Dentro do cilindro existe dióxido de carbono, um agente extintor
não condutor de eletricidade, de baixíssima temperatura, que
recobre o fogo em forma de uma camada gasosa, extinguindo
o fogo por abafamento e quebra da reação.
Gás Carbônico - CO2
Limitações

Não utilizar em materiais que contenham oxigênio (agentes


oxidantes) como o nitrato de celulose, permanganato de potássio.
Não utilizar com produtos químicos reativos como sódio, potássio,
magnésio, titânio e zircônio, pois os metais e hidretos quando
aquecidos decompõem o CO2.
Gás Carbônico - CO2
Sinalização, simbologia e localização
Inspeção, manutenção e recarga

Deve-se verificar:
• Selo de vedação;
• Pressão no manômetro (somente os que possuírem);
• Peso do extintor;
• Suportes, mangueiras (cortadas, entupidas);
• Gatilho;
• Etiqueta onde são informados data da recarga e reteste.
Unidade extintora

Número de
Capacidade extintores que
Substância
dos extintores constituem uma
unidade extintora
Espuma mecânica 9 litros 1
Água pressurizada 10 litros 1
6 quilos 1
Gás carbônico (CO2) 4 quilos 2
2 quilos 3
1 quilo 4
4 quilos 1
Pó químico seco 2 quilos 2
1 quilo 3
Incêndio

Fogo fora de controle,


ou seja, fora do seu domínio.
Brigada de incêndio

É um grupo de pessoas previamente preparadas e pertencentes


a um mesmo local de trabalho ou moradia que tem como objetivo
prevenir e combater incêndio, coordenar a evacuação e o
resgate de pessoas e prestar os primeiros socorros.
Tipos de grupos

• COMBATE E SAVALMENTO

• EVACUAÇÃO E ABANDONO

• APOIO
Exigências legais

Ministério do Trabalho - Lei nº 6.514, Portaria n° 3.214

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) –


NBR 14276, de janeiro/1999

Despacho Normativo do Corpo de Bombeiros /


Decreto estadual nº 3.8069/1993

Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) –


Circular nº 006/1993
Exigências legais
Normas Técnicas Nacionais (ABNT)
NBR 10898 – Sistema de Iluminação de Emergência.
NBR 9441 – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio.
NBR 13523 – Central Predial de Gás Liqüefeito de Petróleo.
NBR 12962 – Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio.
NBR 10897 – Chuveiros Automáticos - Sprinklers.
NBR 9077 – Saídas de Emergências em Edifícios.
NBR 5410 – Sistema Elétrico.
NBR 5414 – Sistema de Pára-raios.
NBR 12615 – Sistema de Combate a Incêndio por Espuma.
NBR 13714 – Instalação Hidráulica contra Incêndio, sob comando.
NBR 13434 – Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico.
NBR 13435 – Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico.
NBR 13437 – Símbolos Gráficos para Sinalização contra Incêndio e Pânico.
Exigências legais

Normas Técnicas Internacionais


NFPA – National Fire Protection Association.
ISO – International Organization for Standardization.
DIN – Deutsche Industries Normem.
BSI – British Standards Institution

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