B

Matemática
e suas
Tecnologias

Matemática
e suas
Alexandre Moreira Nascimento

Tecnologias
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 148

1. Conhecimentos numéricos (B)

(C)
105 milhões de dólares.
150 milhões de dólares.
(D) 210 milhões de dólares.
(E) 300 milhões de dólares.
1.1. Operações em conjuntos numéricos Como há necessidade de 1,4 milhão de colmeias na Califórnia e o preço é de
(naturais, inteiros, racionais e reais) U$ 150,00 por colmeia, temos: 1.400.000 × U$ 150 = U$ 210.000.000,00.
Gabarito “D”

1. (ENEM 2009) Na cidade de João e Maria, haverá shows em 3. (ENEM 2009) Um dos diversos instrumentos que o homem
uma boate. Pensando em todos, a boate propôs pacotes para concebeu para medir o tempo foi a ampulheta, também
que os fregueses escolhessem o que seria melhor para si. conhecida como relógio de areia. Suponha que uma cozi-
nheira tenha de marcar 11 minutos, que é o tempo exato
Pacote 1: taxa de 40 reais por show. para assar os biscoitos que ela colocou no forno. Dispondo
Pacote 2: taxa de 80 reais mais 10 reais por show. de duas ampulhetas, uma de 8 minutos e outra de 5, ela
Pacote 3: taxa de 60 reais para 4 shows, e 15 reais por elaborou 6 etapas, mas fez o esquema, representado a
cada show a mais. seguir, somente até a 4a etapa, pois é só depois dessa
etapa que ela começa a contar os 11 minutos.
João assistirá a 7 shows e Maria a 4. As melhores opções
para João e Maria são, respectivamente, os pacotes
(A) 1 e 2.
(B) 2 e 2.
(C) 3 e 1.
B
(D) 2 e 1.
(E) 3 e 3.

Preço por pacote:

Pacote 1 = R$ 40,00 × Número de Shows
Pacote 2 = R$ 80,00 + R$ 10,00 × Número de Shows
Pacote 3 = R$ 60,00 (para 4 shows) + R$ 15,00 × Número de Shows (que
excederem 4 iniciais)
Para 7 shows, João gastará em cada opção:
Pacote 1 = R$ 40,00 × 7 = R$ 280,00 A opção que completa o esquema é
Pacote 2 = R$ 80,00 + R$ 10,00 × 7 = R$ 80,00 + R$ 70,00 = R$ 150,00
Pacote 3 = R$ 60,00 + R$ 15,00 × 3 = R$ 105,00. Pacote 3 é o mais eco-
nômico para João.
(A)
Para 4 shows, Maria gastará em cada opção:
Pacote 1 = R$ 40,00 × 4 = R$ 160,00
Pacote 2 = R$ 80,00 + R$ 10,00 × 4 = R$ 120,00
Pacote 3 = R$ 60,00 + R$ 15,00 × 0 = R$ 60,00. Pacote 3 é o mais econô-
mico para Maria também. (B)
Gabarito “E”

2. (ENEM 2009)
As abelhas domesticadas da América do Norte e da Europa (C)
estão desaparecendo, sem qualquer motivo aparente. As
abelhas desempenham papel fundamental na agricultura,
pois são responsáveis pela polinização (a fecundação
das plantas). Anualmente, apicultores americanos alugam
(D)
2 milhões de coImeias para polinização de lavouras. O
sumiço das abelhas já inflacionou o preço de locação das
colmeias. No ano passado, o aluguel de cada caixa (col-
meia) com 5O.000 abelhas estava na faixa de 75 dólares.
Depois do ocorrido, aumentou para 150 dólares. A previsão (E)
é que faltem abelhas para polinização neste ano nos EUA.
Somente as lavouras de amêndoa da Califórnia necessitam
de 1,4 milhão de colmeias.
Para conseguir medir 11 minutos com uma ampulheta de 8 minutos e outra
Disponível em: <http://veja.abril.com.br>.
de 5 minutos, a empregada precisa, por exemplo, utilizar a ampulheta de
Acesso em: 23 fev. 2009 (adaptado).
8 minutos em sua totalidade, e, mais 3 minutos adicionais da ampulheta de
De acordo com essas informações, o valor a ser gasto pelos 5 minutos, totalizando os 11 minutos desejados (pois 8 + 3 resulta em 11).
agricultores das lavouras de amêndoa da Califórnia com o alu- Na 4a etapa, a cozinheira conseguiu separar 3 minutos já contabilizados de
outros 2 minutos a serem contados na ampulheta de 5 minutos, portanto,
guel das colmeias será de
ela precisa virar esta ampulheta para contar os 3 minutos que precisa, sen-
(A) 4,2 mil dólares. do esta, portanto, a 5a etapa. Assim que esta ampulheta terminar a conta-
 149
gem, terão decorridos 3 minutos, e, a cozinheira precisa, portanto, iniciar a
contagem total da ampulheta de 8 minutos, sendo assim, ela precisa virá-la
de cabeça para baixo, constituindo este, portanto, a 6a etapa.
Gabarito “C”
4. (ENEM 2009) Três empresas de táxi W, K e L estão fazendo
promoções: a empresa W cobra R$ 2,40 a cada quilôme-
tro rodado e com um custo inicial de R$ 3,00; a empresa K
cobra R$ 2,25 a cada quilômetro rodado e uma taxa inicial de
R$ 3,80 e, por fim, a empresa L, que cobra R$ 2,50 a cada
quilômetro rodado e com taxa inicial de R$ 2,80. Um execu-
tivo está saindo de casa e vai de táxi para uma reunião que
é a 5 km do ponto de táxi, e sua esposa sairá do hotel e irá
para o aeroporto, que fica a 15 km do ponto de táxi.
Assim, os táxis que o executivo e sua esposa deverão
pegar, respectivamente, para terem a maior economia são
das empresas
(A) W e L.
(B) W e K.
(C) K e L.
(D) K e W.
(E) K e K.
O custo da corrida de táxi por empresa é:
W = R$ 3,00 + R$ 2,40 × Km rodados
K = R$ 3,80 + R$ 2,25 × Km rodados
L = R$ 2,80 + R$ 2,50 × Km rodados
Custo para os 5 km a serem rodados pelo executivo utilizando cada uma
das empresas é:
W = R$ 3,00 + R$ 2,40 × 5 = R$ 15,00
K = R$ 3,80 + R$ 2,25 × 5 = R$ 15,05
L = R$ 2,80 + R$ 2,50 × 5 = R$ 15,30
Opção W é a melhor para o executivo.
Custo para os 15 km a serem rodados pela esposa do executivo, utilizando
cada uma das empresas é:
W = R$ 3,00 + R$ 2,40 × 15 = R$ 39,00
K = R$ 3,80 + R$ 2,25 × 15 = R$ 37,55
L = R$ 2,80 + R$ 2,50 × 15 = R$ 40,30
Opção K é melhor para a esposa do executivo.
Gabarito “B”
5. (ENEM 2009)
Segundo a Associação Brasileira de Alumínio (ABAL), o
Brasil foi o campeão mundial, pelo sétimo ano seguido,
na reciclagem de latas de alumínio. Foi reciclado 96,5%
do que foi utilizado no mercado interno em 2007, o equi-
valente a 11,9 bilhões de latinhas. Este número significa,
em média, um movimento de 1,8 bilhão de reais anuais
em função da reutilização de latas no Brasil, sendo 523
milhões referentes à etapa da coleta, gerando, assim,
“emprego” e renda para cerca de 180 mil trabalhadores.
Essa renda, em muitos casos, serve como complementa-
ção do orçamento familiar e, em outros casos, como única
renda da família.
Revista Conhecimento Prático Geografia, no 22. (adaptado)
Com base nas informações apresentadas, a renda média
mensal dos trabalhadores envolvidos nesse tipo de coleta
gira em torno de
(A) R$173,00.
Matemática e suas Tecnologias
(B) R$ 242,00.
(C) R$ 343,00.
(D) R$ 504,00.
(E) R$ 841,00.
A renda média anual pode ser calculada dividindo-se R$ 523 milhões pelo
número de trabalhadores que é 180 mil.
Renda média anual = 523.000.000 / 180.000 = R$ 2 905,56
Renda média mensal = Renda média anual / 12 meses = 2 905,56 / 12 =
R$ 242,12
Gabarito “B”
6. (ENEM 2009) Uma pousada oferece pacotes promocionais
para atrair casais a se hospedarem por até oito dias. A hos-
pedagem seria em apartamento de luxo e, nos três primeiros
dias, a diária custaria R$ 150,00, preço da diária fora da pro-
moção. Nos três dias seguintes, seria aplicada uma redução
no valor da diária, cuja taxa média de variação, a cada dia,
seria de R$ 20,00. Nos dois dias restantes, seria mantido o
preço do sexto dia. Nessas condições, um modelo para a pro-
moção idealizada é apresentado no gráfico a seguir, no qual o
valor da diária é função do tempo medido em número de dias.
B
De acordo com os dados e com o modelo, comparando o preço
que um casal pagaria pela hospedagem por sete dias fora da
promoção, um casal que adquirir o pacote promocional por oito
dias fará uma economia de
(A) R$ 90,00.
(B) R$ 110,00.
(C) R$ 130,00.
(D) R$ 150,00.
(E) R$ 170,00.
Por 7 dias fora da promoção o valor total é: R$ 150,00 × 7 = R$ 1 050,00
Por 8 dias com promoção o valor total é: valor dos 3 primeiros dias + valor
4o dia + valor 5o dia + valor dos últimos 3 dias = 3 × 150,00 + (150,00 –
20,00) + (150,00 – 20,00 – 20,00) + (150,00 – 20,00 – 20,00 – 20,00) × 3 =
450 + 130 + 110 + 90 × 3 = R$ 1 050,00.
Ou seja, o valor para 7 dias fora da promoção é o mesmo que para 8 dias
dentro da promoção, de forma que o 8o dia é de graça. Como o preço do 8o dia
é R$ 90,00 (150 – 20 – 20 – 20), este é o valor da economia que o casal fará.
Gabarito “A”
7. (ENEM 2009) Brasil e França têm relações comerciais há
mais de 200 anos. Enquanto a França é a 5a nação mais
rica do planeta, o Brasil é a 10a, e ambas se destacam na
economia mundial. No entanto, devido a uma série de res-
trições, o comércio entre esses dois países ainda não é
adequadamente explorado, como mostra a tabela seguinte,
referente ao período 2003-2007.
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas
Investimentos Bilaterais (em milhões de dólares)
Ano Brasil na França França no Brasil
2003 367 825
2004 357 485
2005 354 1.458
2006 539 744
2007 280 1.214
Disponível em: <www.cartacapital.com.br>. Acesso em: 7 jul. 2009.
Os dados da tabela mostram que, no período considerado, os
valores médios dos investimentos da França no Brasil foram
maiores que os investimentos do Brasil na França em um valor
(A) inferior a 300 milhões de dólares.
(B) superior a 300 milhões de dólares, mas inferior a 400
milhões de dólares.
(C) superior a 400 milhões de dólares, mas inferior a 500
milhões de dólares.
B (D) superior a 500 milhões de dólares, mas inferior a 600
milhões de dólares.
(E) superior a 600 milhões de dólares.
Para calcular a diferença dos valores médios, basta fazer a diferença dos
valores anualmente e calcular a média destes valores. Assim, em 2003:
825 – 367 = 458, em 2004: 485 – 357 = 128, em 2005: 1458 – 354 = 1104,
em 2006: 744 – 539 = 205, em 2007: 1214 – 280 = 934. Valor médio = soma
das diferenças / número de anos = (458 + 128 + 1104 + 205 + 934)/5 = 565,8
em milhões de dólares.
Gabarito “D”
8. (ENEM 2009) Segundo as regras da Fórmula 1, o peso
mínimo do carro, de tanque vazio, com o piloto, é de 605 kg,
e a gasolina deve ter densidade entre 725 e 780 gramas por
litro. Entre os circuitos nos quais ocorrem competições dessa
categoria, o mais longo é Spa-Francorchamps, na Bélgica,
cujo traçado tem 7 km de extensão. O consumo médio de um
carro da Fórmula 1 é de 75 litros para cada 100 km.
Suponha que um piloto de uma equipe específica, que utiliza
um tipo de gasolina com densidade de 750 g/L, esteja no cir-
cuito de Spa-Francorchamps, parado no box para reabasteci-
mento. Caso ele pretenda dar mais 16 voltas, ao ser liberado
para retornar à pista, seu carro deverá pesar, no mínimo,
(A) 617 kg.
(B) 668 kg.
(C) 680 kg.
(D) 689 kg.
(E) 717 kg.
O circuito mencionado tem uma extensão de 7 km por volta. Portanto, 16
voltas resulta num total de 16 × 7 = 112 km. De acordo com os dados de
consumo, 75 L fazem o carro rodar 100 km, ou seja, o consumo é de 0,75
L/km, ou 0,75 L de combustível para cada quilômetro rodado. Assim, para
rodar os 112 km, o total de combustível necessário é 112 × 0,75 = 84 L.
Como a gasolina tem densidade mínima de 725 gramas para cada Litro, este
volume de combustível equivale ao peso de 84 × 725 = 60.900,00 gramas
ou 60,9 kg. Como o peso mínimo do carro com o tanque vazio juntamente
com o piloto é de 605 kg, o peso mínimo do carro ao retornar para a pista
com o objetivo de fazer as 16 voltas será o 605 kg + 60,9 kg = 666 kg. Alter-
nativa mais próxima é a B (668 kg).
Gabarito “B”
150
9. (ENEM 2009) Joana frequenta uma academia de ginástica
onde faz exercícios de musculação. O programa de Joana
requer que ela faça 3 séries de exercícios em 6 aparelhos
diferentes, gastando 30 segundos em cada série. No aqueci-
mento, ela caminha durante 10 minutos na esteira e descansa
durante 60 segundos para começar o primeiro exercício no
primeiro aparelho. Entre uma série e outra, assim como ao
mudar de aparelho, Joana descansa por 60 segundos.
Suponha que, em determinado dia, Joana tenha iniciado
seus exercícios às 10h30min e finalizado às 11h7min.
Nesse dia e nesse tempo, Joana
(A) não poderia fazer sequer a metade dos exercícios e dispor
dos períodos de descanso especificados em seu programa.
(B) poderia ter feito todos os exercícios e cumprido rigoro-
samente os períodos de descanso especificados em seu
programa.
(C) poderia ter feito todos os exercícios, mas teria de ter dei-
xado de cumprir um dos períodos de descanso especifica-
dos em seu programa.
(D) conseguiria fazer todos os exercícios e cumpriria todos os
períodos de descanso especificados em seu programa, e
ainda se permitiria uma pausa de 7 min.
(E) não poderia fazer todas as 3 séries dos exercícios especifi-
cados em seu programa; em alguma dessas séries deveria
ter feito uma série a menos e não deveria ter cumprido um
dos períodos de descanso.
Tempo total para Joana fazer todos os exercícios, considerando as pausas
de descanso:
Tempo da Esteira + Descanso após Esteira + Número de Séries × Número de
aparelhos × (Tempo de cada Série + Tempo de Descanso após cada Série ou
troca de aparelho) – (Tempo de Descanso após a última Série, visto que ela
terminou todos os exercícios) = 10 min + 1 min + 3 × 6 × (1,5 min) – 1 min =
11 + 18 × (1,5) – 1 min = 38 – 1 = 37 minutos.
Entre 10h30min e 11h7min há 37 minutos, portanto, neste dia e neste tem-
po Joana poderia ter feito todos os exercícios e cumprido rigorosamente os
períodos de descanso especificados em seu programa.
Gabarito “B”
10. (EXAMES DO MEC) Em certo país, o presidente eleito per-
manece no cargo por 5 anos, enquanto um prefeito é eleito
para um mandato de 4 anos. No ano de 1998 houve elei-
ções tanto para presidente quanto para prefeitos.
As eleições para presidente e para prefeitos nesse país vol-
tarão a ocorrer no mesmo ano em
(A) 2008.
(B) 2014.
(C) 2018.
(D) 2020.
Mínimo Múltiplo Comum entre 4 e 5 é 20, ou seja, se a eleição coincidente
foi em 1998, a próxima só será em 20 anos, ou seja, em 2018.
Gabarito “C”
11. (EXAMES DO MEC) Uma companhia de telefonia celular
cobra R$ 0,19 por minuto em ligações locais para outros
celulares e R$ 1,16 por minuto em ligações à distância.
Paulo fez 8 ligações locais de 2,5 minutos cada e 2 ligações
à distância de 0,5 minuto cada. Levando-se em conta ape-
nas o preço do minuto em cada ligação, Pedro vai pagar à
companhia telefônica
(A) R$ 3,70.
(B) R$ 4,96.
(C) R$ 12,50.
(D) R$ 13,50.
 151
Valor que Paulo vai pagar é dado por:
Número total de minutos locais × preço do minuto local + Número total de
minutos, a distância × preço do minuto à distância = 8 × 2,5 × 0,19 + 2 ×
0,5 × 1,16 = 3,80 + 1,16 = R$ 4,96.
Gabarito “B”
12. (EXAMES DO MEC) Um supermercado vende a lata de
900 mL de óleo por R$ 1,60 e a embalagem de 2.700 mL
do mesmo óleo por R$ 5,00. Um cliente preferiu levar
3 latas de 900 mL em vez de uma embalagem de 2.700 mL.
Ele deve ter tomado essa decisão porque
(A) o preço do litro para as duas embalagens é igual.
(B) o litro de óleo é mais barato para as embalagens de 900 mL.
(C) o litro de óleo na embalagem de 2.700 mL custa mais de
R$ 2,00.
(D) o litro de óleo na embalagem de 900 mL custa R$ 1,43.
3 latas de 900 mL totalizam 2700 mL de volume (3 × 900 = 2700). No entan-
to, 3 latas a R$ 1,60 cada, totalizam o valor de R$ 4,80, sendo mais barato
do que os R$ 5,00 cobrados pela lata de 2700 mL. Ou seja, nas embalagens
menores (de 900 mL), o valor do litro de óleo é mais barato.
Gabarito “B”
13. (EXAMES DO MEC) Em uma família formada por 4 pessoas,
cada uma toma 2 banhos por dia. Sabe-se que o chuveiro
permanece ligado por 10 minutos, em média, para cada
banho. Se a vazão do chuveiro for de 6 litros por minuto, a
quantidade de água que essa família gastará em um mês
(de 30 dias) será de
(A) 10,4 m3.
(B) 12,4 m3.
(C) 14,4 m3.
(D) 16,4 m3.
Quantidade de água é dada por: número de pessoas × quantidade de banhos
por dia por pessoa × número de dias × tempo médio de cada banho × vazão
média do chuveiro = 4 × 2 × 30 × 10 × 6 = 80 × 30 × 6 = 14400 L. Dividindo-
se este valor por 1000, obtém-se o mesmo volume em m³: 14,4 m³.
Gabarito “C”
14. (EXAMES DO MEC)
“Os sistemas de escrita numérica mais antigos que se
conhecem são os dos egípcios e dos babilônios, que datam
aproximadamente do ano 3500 a.C.. Os egípcios usavam
um sistema de agrupamento simples, com base 10.”
Texto: Valéria Ostete Jammis, Luchetta, (21/10/2000)
Cajou, Florian, A history of Mathematical Notations,
Dover Publications INC, New York, 1993
Para eles, um traço vertical valia 1; o número 10 era repre-
sentado por um osso de calcanhar invertido ; o 100 por
um laço , e o 1000 por uma flor de lótus .
Outros números eram escritos com a combinação desses
símbolos.
Os números abaixo estão escritos em símbolos egípcios.
Em símbolos atuais, os números podem ser escritos, respecti-
vamente, por
(A) 2223 e 1222.
(B) 1222 e 6322.
(C) 2236 e 1122.
(D) 2336 e 1222.
Matemática e suas Tecnologias
Para converter, basta substituir cada símbolo pelo seu valor equivalente e
somar todos os valores. Assim, o primeiro número é 1 000 + 1 000 + 100 +
100 + 10 + 10 + 10 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 2 236. Já o segundo número é
1 000 + 100 + 10 + 10 + 1 + 1 = 1 122.
Gabarito “C”
15. (EXAMES DO MEC) O sistema binário foi aperfeiçoado e
formalizado por Leibniz, e foi fundamental para o desenvol-
vimento do computador e do celular. Nesse sistema, toda
informação é transformada nos números 0 e 1. No quadro,
temos dois exemplos de como converter números decimais
em binários.
Com base no quadro, conclui-se que o número binário 1 111 é
representado, na forma decimal, por
(A) 11
(B) 13
(C) 15
(D) 17
B
Para converter 1 111 de binário para decimal, deve-se multiplicar cada dígi-
to pela potência de 2 equivalente à sua posição. Assim:
1 111 = 1 × 20 + 1 × 21 + 1 × 22 + 1 × 23 = 1 + 2 + 4 + 8 = 15
Gabarito “C”
16. (EXAMES DO MEC) No ano de 2002, o filme “Homem-A-
ranha”, segundo a revista Veja (05/2002, no 19), quebrou
o recorde de bilheteria com a arrecadação de 115 milhões
de dólares. Se a cotação do dólar em um determinado dia
fosse R$ 2,70, a indústria cinematográfica americana arre-
cadaria, em reais, com esse filme,
(A) 3,105 bilhões.
(B) 31,05 bilhões.
(C) 310,5 milhões.
(D) 3 105 milhões.
Conversão de moedas é dada por uma simples multiplicação entre o valor
e a taxa de conversão. Assim, o valor em dólares convertido para reais é:
115 milhões × 2,70 = R$ 310,5 milhões
Gabarito “C”
17. (EXAMES DO MEC) Em busca de clientes, empresas pres-
tadoras de telefonia celular oferecem diversos atrativos
para os seus planos:
O cálculo da conta mensal é feito somando-se o valor da assi-
natura básica com o custo das ligações em relação à tarifa/
minuto. Um usuário utilizou 1h40min em um mês, com os três
tipos de ligações. Para ele, as empresas
(A) A e B oferecem os melhores planos.
(B) A e C oferecem planos equivalentes.
(C) B e C oferecem planos equivalentes.
(D) A e C oferecem os melhores planos.
Usuário utilizou 1h40min (100 min) com cada um dos três tipos de ligações
em um mês. Sendo assim, o total por empresa é:
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 152

A = 47,31 + 100 × (0.72 + 0.72 + 0.39) = R$ 230,31 Passes Preço em Real

B = 28,00 + 100 × (0.99 + 0.80 + 1.41) = R$ 348,00
C = 42,80 + 100 × (0.87 + 0.67 + 0.87) = R$ 283,80
Portanto, as empresas A e C são as que possuem os melhores planos para
o uso mencionado.
Gabarito “D”
18. (EXAMES DO MEC) As distâncias entre as estrelas, os pla-
netas e os satélites são muito grandes. Como o quilômetro
não é uma unidade adequada para medir essas distâncias,
criou-se a unidade “ano-luz”. O ano-luz é a distância que a
luz percorre em um ano. Considerando que a luz se des-
loca no vácuo a cerca de 300 mil quilômetros por segundo,
o ano-luz equivale a aproximadamente 9 trilhões e 500
bilhões de quilômetros.
Usando potências de base 10 podemos escrever:
(A) 1 ano-luz = 95 × 109 km.
(B) 1 ano-luz = 95 × 1010 km.
(C) 1 ano-luz = 95 × 10¹¹ km.
(D) 1 ano-luz = 95 × 10¹² km.
B 9 trilhões e 500 bilhões = 9.500.000.000.000 = 9.5 × 10 ou 95 × 10
Gabarito “C”
12
19. (EXAMES DO MEC) A figura representa um tipo de medidor
de energia elétrica (em kWh), que é composto de quatro
relógios. Seus ponteiros giram no sentido horário e anti-ho-
rário e no sentido crescente dos números.
Para a leitura desse tipo de mostrador, é preciso observar o
último número ultrapassado pelo ponteiro de cada um dos
quatro relógios.
Sempre que o ponteiro estiver entre dois números, deverá
ser considerado o de menor valor.
Tomando como referência essas informações, o valor indi-
cado no medidor representado na figura é, em kWh,
Unitários 1,00
Cartelas com 10 9,50
Cartelas com 20 18,00
Cartelas com 25 21,50
Antônio necessita comprar, para o mês de abril, passes para
ele e sua esposa, considerando que neste mês, devido aos
feriados da Semana Santa, serão contados apenas 20 dias
úteis.
Cada um deles utiliza 2 passes por dia. A escolha mais eco-
nômica para Antônio é adquirir
(A) passes unitários porque o mês de abril tem apenas 20 dias
úteis.
(B) quatro cartelas com 20 passes cada uma.
(C) duas cartelas com 25 passes, uma com 20 passes e uma
com 10 passes.
(D) três cartelas com 25 passes e 5 passes unitários.
Em 20 dias úteis, utilizando 2 passes por dia, Antônio e sua esposa utiliza-
rão um total de 80 passes.
11
Checando o valor em reais gasto para cada uma das possíveis combinações
(cada uma das alternativas), temos:
a) 80 passes unitários = 80 × 1,00 = 80,00
b) 4 cartelas de 20 passes = 4 × 18,00 = 72,00
c) 2 cartelas de 25 passes, 1 cartela de 20 passes e 1 cartela com 10 pas-
ses = 2 × 21,50 + 18,00 + 9,50 = 70,50
d) 3 cartelas de 25 passes e 5 passes unitários = 3 × 21,50 + 5 × 1,00 = R$ 69,50
Assim, a maior economia é apresentada na alternativa d.
Gabarito “D”
21. (EXAMES DO MEC) Em uma escola, as notas de aproveita-
mento são pontos que variam de 0 a 10. Para ser aprovado,
um aluno precisa obter 20 pontos em cada matéria ao longo
dos quatro bimestres do ano. Não atingindo essa pontua-
ção em alguma matéria, precisa fazer recuperação.
A tabela apresenta as notas de um aluno nos três primeiros
bimestres.

1o 2o 3o 4o
Bimestre Bimestre Bimestre Bimestre
Português 3 2 4
(A) 3.081. Matemática 5 8 8
(B) 3.092.
Física 6 7 7
(C) 4.081.
(D) 4.091. Química 6 6 8

É importante que o aluno preste atenção no sentido em que os ponteiros
estejam rodando, e qual o último número que o ponteiro deixou para trás. Se-
guindo este raciocínio e analisando cada um dos relógios de cada vez, temos:
Milhar – último número pelo qual o ponteiro passou – 3 (giro no sentido
anti-horário)
Centena – último número pelo qual o ponteiro passou – 0 (giro no sentido horário)
Centena – último número pelo qual o ponteiro passou – 8 (giro no sentido
anti-horário)
Centena – último número pelo qual o ponteiro passou – 1 (giro no sentido horário)
Resposta: 3.081
Gabarito “A”
Embora ainda faltem as notas do 4o bimestre, pode-se afirmar
que esse aluno fará recuperação
(A) de todas as matérias.
(B) apenas de Português e Física.
(C) apenas de Português.
(D) apenas de Física e Química.
Para fazer esta análise precisamos verificar quanto falta para os 20 pontos,
e, verificar se é possível o aluno conseguir numa prova que vale no máximo
10 pontos. Assim, temos: Português = 20 – (3+2+4) = 11 (não é possível
de conseguir em uma prova, o que implica em recuperação); Matemática =

20 – (5 + 8 + 8) = –1 (ou seja, o aluno já está aprovado independente da nota

20. (EXAMES DO MEC) Uma firma de transporte fornece aos
seus usuários algumas vantagens ao adquirirem passes
que só podem ser usados nos dias úteis. A tabela mostra
como os passes podem ser adquiridos.
do último bimestre); Física = 20 – (6 + 7 + 7) = 0 (ou seja, o aluno também já
está aprovado independente da nota do último bimestre); e por fim Química
= 20 – (6 + 6 + 8) = 0 (também aprovado independente da nota). Assim, ele
ficará incondicionalmente de recuperação apenas de Português.
Gabarito “C”
 153
22. (ENEM 2008) O sistema de fusos horários foi proposto
na Conferência Internacional do Meridiano, realizada em
Washington, em 1884. Cada fuso corresponde a uma faixa
de 15o entre dois meridianos. O meridiano de Greenwich
foi escolhido para ser a linha mediana do fuso zero. Pas-
sando-se um meridiano pela linha mediana de cada fuso,
enumeram-se 12 fusos para leste e 12 fusos para oeste
do fuso zero, obtendo-se, assim, os 24 fusos e o sistema
de zonas de horas. Para cada fuso a leste do fuso zero,
soma-se 1 hora, e, para cada fuso a oeste do fuso zero,
subtrai-se 1 hora. A partir da Lei no 11.662/2008, o Brasil,
que fica a oeste de Greenwich e tinha quatro fusos, passa
a ter somente 3 fusos horários.
Em relação ao fuso zero, o Brasil abrange os fusos 2, 3
e 4. Por exemplo, Fernando de Noronha está no fuso 2, o
estado do Amapá está no fuso 3 e o Acre, no fuso 4.
A cidade de Pequim, que sediou os XXIX Jogos Olímpicos
de Verão, fica a leste de Greenwich, no fuso 8. Conside-
rando-se que a cerimônia de abertura dos jogos tenha ocor-
rido às 20 h 8 min, no horário de Pequim, do dia 8 de agosto
de 2008, a que horas os brasileiros que moram no estado
do Amapá devem ter ligado seus televisores para assistir
ao início da cerimônia de abertura?
(A) 9 h 8 min, do dia 8 de agosto.
(B) 12 h 8 min, do dia 8 de agosto.
(C) 15 h 8 min, do dia 8 de agosto.
(D) 1 h 8 min, do dia 9 de agosto.
(E) 4 h 8 min, do dia 9 de agosto.
Vindo de leste para oeste, de Pequim para o Fuso Zero, tem-se 8 horas, en-
quanto do Fuso Zero para o Amapá existem mais 3 fusos, o que totaliza 11
fusos. Como cada fuso para oeste equivale a um decréscimo de 1 hora, te-
mos que Pequim está 11 horas na frente do Amapá. Sendo assim, 20h8min
em Pequim equivalem a (20-11)h8min = 9h8min no Amapá.
Gabarito “A”
23. (ENEM 2008)
A contagem de bois
Em cada parada ou pouso, para jantar ou dormir, os bois
são contados, tanto na chegada quanto na saída. Nesses
lugares, há sempre um potreiro, ou seja, determinada área
de pasto cercada de arame, ou mangueira, quando a cerca
é de madeira. Na porteira de entrada do potreiro, rente à
cerca, os peões formam a seringa ou funil, para afinar a fila,
e então os bois vão entrando aos poucos na área cercada.
Do lado interno, o condutor vai contando; em frente a ele,
está o marcador, peão que marca as reses. O condutor conta
50 cabeças e grita: — Talha! O marcador, com o auxílio dos
dedos das mãos, vai marcando as talhas. Cada dedo da mão
direita corresponde a 1 talha, e da mão esquerda, a 5 talhas.
Quando entra o último boi, o marcador diz: — Vinte e cinco
talhas! E o condutor completa: — E dezoito cabeças. Isso
significa 1.268 bois.
Boiada, comitivas e seus peões. In: O Estado de São Paulo,
ano VI, ed. 63, 21/12/1952 (com adaptações).
Para contar os 1.268 bois de acordo com o processo descrito
acima, o marcador utilizou
(A) 20 vezes todos os dedos da mão esquerda.
(B) 20 vezes todos os dedos da mão direita.
Matemática e suas Tecnologias
(C) todos os dedos da mão direita apenas uma vez.
(D) todos os dedos da mão esquerda apenas uma vez.
(E) 5 vezes todos os dedos da mão esquerda e 5 vezes todos
os dedos da mão direita.
Como foram contadas 25 talhas, e cada dedo da mão esquerda corresponde
a 5 talhas, temos que todos os 5 dedos da mão direita foram utilizados,
assim 5 dedos × 5 talhas por dedo = 25 talhas.
Gabarito “D”
24. (ENEM 2007)
Álcool, crescimento e pobreza
O lavrador de Ribeirão Preto recebe em média R$ 2,50 por
tonelada de cana cortada. Nos anos 80, esse trabalhador
cortava cinco toneladas de cana por dia. A mecanização
da colheita o obrigou a ser mais produtivo. O corta-cana
derruba agora oito toneladas por dia.
O trabalhador deve cortar a cana rente ao chão, encur-
vado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes, que lhe
cobrem o corpo, para que não seja lanhado pelas folhas
B
da planta. O excesso de trabalho causa a birola: tontura,
desmaio, cãibra, convulsão. A fim de aguentar dores e
cansaço, esse trabalhador toma drogas e soluções de
glicose, quando não farinha mesmo. Tem aumentado o
número de mortes por exaustão nos canaviais.
O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta
US$ 8 bilhões. Gera toda a energia elétrica que consome
e ainda vende excedentes. A indústria de São Paulo con-
trata cientistas e engenheiros para desenvolver máquinas
e equipamentos mais eficientes para as usinas de álcool.
As pesquisas, privada e pública, na área agrícola (cana,
laranja, eucalipto etc.) desenvolvem a bioquímica e a gené-
tica no país.
Folha de S. Paulo, 11/3/2007 (com adaptações).
Considere-se que cada tonelada de cana-de-açúcar permita a
produção de 100 litros de álcool combustível, vendido nos pos-
tos de abastecimento a R$ 1,20 o litro. Para que um corta-cana
pudesse, com o que ganha nessa atividade, comprar o álcool
produzido a partir das oito toneladas de cana resultantes de um
dia de trabalho, ele teria de trabalhar durante
(A) 3 dias.
(B) 18 dias.
(C) 30 dias.
(D) 48 dias.
(E) 60 dias.
Como 1 tonelada produz 100 litros de álcool combustível, temos que as
8 toneladas que o corta-cana colhe produzem 800 litros do combustível.
Ao preço de R$ 1,20 por litro, este volume total de combustível custa
R$ 960,00. Como o corta-cana ganha R$ 2,50 por tonelada, ele ganha
8 × 2,50 = R$ 20,00 pelas 8 toneladas cortadas num dia, ou seja, por
dia de trabalho.
Assim, para que ele consiga pagar os R$ 960,00 de combustível, ele preci-
sará trabalhar o seguinte número de dias: R$ 960,00 / R$ 20,00 = 48 dias.
Gabarito “D”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 154

25. (ENEM 2007) Com base nas informações dos gráficos mostrados, suponha
que, no período 2050-2100, a taxa de crescimento populacio-
nal da Índia seja a mesma projetada para o período 2000-2050.
Sendo assim, no inicio do século XXII, a população da Índia,
em bilhões de habitantes, será
(A) inferior a 2,0.
(B) superior a 2,0 e inferior a 2,1.
(C) superior a 2,1 e inferior a 2,2.
(D) superior a 2,2 e inferior a 2,3.
(E) superior a 2,3.

De 2000 para 2050 a população na Índia crescerá de 1.008 para 1.572 mi-
lhões de habitantes de acordo com a projeção. Esta taxa equivale a um
Globo Rural, jun./2007.
crescimento percentual de: (1572 – 1008) × 100/1008 = 55,95%. Se esta
É título adequado para a matéria jornalística em que o gráfico mesma taxa de crescimento populacional for mantida entre 2050 e 2100,
no início do século XXII a Índia terá 1.572 (em 2050) + 1.572 × 55,95%
acima seja apresentado: (número adicional devido ao crescimento em até 2010) = 1.572 + 879.53 =
(A) Apicultura: Brasil ocupa a 33a posição no ranking mundial de 2451.53 milhões de habitantes, ou 2,45 bilhões que é superior a 2,3 bilhões.
Gabarito “E”
produção de mel — as abelhas estão desaparecendo no país
(B) O milagre do mel: a apicultura se expande e coloca o país
27. (ENEM 2006) O carneiro hidráulico ou aríete, dispositivo
entre os seis primeiros no ranking mundial de produção
usado para bombear água, não requer combustível ou
(C) Pescadores do mel: Brasil explora regiões de mangue para energia elétrica para funcionar, visto que usa a energia da
B produção do mel e ultrapassa a Argentina no ranking mundial vazão de água de uma fonte. A figura a seguir ilustra uma
(D) Sabor bem brasileiro: Brasil inunda o mercado mundial com instalação típica de carneiro em um sitio, e a tabela apre-
a produção de 15 mil toneladas de mel em 2005 senta dados de seu funcionamento.
(E) Sabor de mel: China é o gigante na produção de mel no
mundo e o Brasil está em 15o lugar no ranking
O gráfico ilustra a posição no ranking mundial de cada país na produção de mel.
Dentro de cada barra, está o volume produzido de mel em 2005 em milhares de
toneladas. Sendo assim, o Brasil é o que produziu o menor volume em compara-
ção com os demais países representados no gráfico. Isto é confirmado pela po-
sição no ranking que é apresentada logo acima da barra, representando o volume
de cada país. Portanto, o Brasil está em 150 lugar enquanto a China está em 1o.
De todas as alternativas, a que melhor explica o gráfico e que, portanto, seria um
título adequado para a matéria jornalística é apresentada pela alternativa E.
Gabarito “E”

26. (ENEM 2006)

Nos últimos anos, ocorreu redução gradativa da taxa de
crescimento populacional em quase todos os continentes.
A seguir, são apresentados dados relativos aos países mais
populosos em 2000 e também as projeções para 2050.

A eficiência energética ε de um carneiro pode ser obtida pela

expressão:

cujas variáveis estão definidas na tabela e na figura.

Se, na situação apresentada, H = 5 × h, então, é mais prová-
vel que, após 1 hora de funcionamento ininterrupto, o carneiro
hidráulico bombeie para a caixa d água
(A) de 70 a 100 litros de água.
(B) de 75 a 210 litros de água.
(C) de 80 a 220 litros de água.
(D) de 100 a 175 litros de água.
(E) de 110 a 240 litros de água.

Se H = 5 × h, temos que a relação h/H é 1/5. Este valor não está na tabela,
mas fica no ponto médio entre 1/4 e 1/6, com isto, podemos calcular a faixa
de volume de água bombeada para a caixa, fazendo a média aritmética dos
valores extremos da faixa para 1/4 e para 1/6.
Valor inferior = (120 + 80)/2 = 100
Valor superior = (210 + 140)/2 = 175
Gabarito “D”
internet <www.ibge.gov.br>
 155 Matemática e suas Tecnologias

28. (ENEM 2005) A escolaridade dos jogadores de futebol nos modo, um taxista que percorra 6.000 km por mês recupera o
grandes centros é maior do que se imagina, como mostra a investimento da conversão em aproximadamente
pesquisa abaixo, realizada com os jogadores profissionais (A) 2 meses.
dos quatro principais clubes de futebol do Rio de Janeiro. (B) 4 meses.
De acordo com esses dados, o percentual dos jogadores (C) 6 meses.
dos quatro clubes que concluíram o Ensino Médio é de (D) 8 meses.
aproximadamente:
(E) 10 meses.
Para percorrer 6 000 km em um mês, um taxista gasta com gasolina:
6 000 km × R$ 2,20/10 km = R$ 1 320. No entanto, utilizando GNV, ele
gastará: 6 000 km × R$ 1,10/12 km = R$ 550. Portanto, mensalmente o
taxista economizará 1 320 – 550 = R$ 770,00. Como ele precisa investir na
conversão o valor de R$ 3 000,00, considerando a economia mensal, ele
recuperará este investimento no seguinte número de meses:
3 000 / 770 = 3,90, ou seja, 4 meses.
Gabarito “B”

(O Globo, 24/7/2005.)
31. (ENEM 2004)
(A) 14%. As empresas querem a metade das pessoas trabalhando
(B) 48%. o dobro para produzir o triplo.
(C) 54%. (Revista Você S/A, 2004)
(D) 60%. Preocupado em otimizar seus ganhos, um empresário
(E) 68%. encomendou um estudo sobre a produtividade de seus fun-
B
Jogadores que concluíram o ensino médio incluem também os que têm o cionários nos últimos quatro anos, entendida por ele, de
ensino superior incompleto, com isto temos: 54 + 14 = 68. De um universo forma simplificada, como a relação direta entre seu lucro
de 112 jogadores, 68 correspondem a: 68/112 = 60%. anual (L) e o número de operários envolvidos na produ-
Gabarito “D” ção (n). Do estudo, resultou o gráfico ao lado. Ao procurar,
no gráfico, uma relação entre seu lucro, produtividade e
número de operários, o empresário concluiu que a maior
29. (ENEM 2005) Os números de identificação utilizados no produtividade ocorreu em 2002, e o maior lucro
cotidiano (de contas bancárias, de CPF, de Carteira de
Identidade etc) usualmente possuem um dígito de verifi-
cação, normalmente representado após o hífen, como em
17326-9. Esse dígito adicional tem a finalidade de evitar
erros no preenchimento ou digitação de documentos.
Um dos métodos usados para gerar esse dígito utiliza os
seguintes passos:
•• multiplica-se o último algarismo do número por 1, o penúl-
timo por 2, o antepenúltimo por 1, e assim por diante, sem-
pre alternando multiplicações por 1 e por 2.
•• soma-se 1 a cada um dos resultados dessas multiplicações
que for maior do que ou igual a 10.
•• somam-se os resultados obtidos .
•• calcula-se o resto da divisão dessa soma por 10, obtendo-se
assim o dígito verificador.
O dígito de verificação fornecido pelo processo acima para
o número 24685 é
(A) 1. (A) em 2000, indicando que, quanto maior o número de operá-
(B) 2. rios trabalhando, maior é o seu lucro.
(C) 4. (B) em 2001, indicando que a redução do número de operários
(D) 6. não significa necessariamente o aumento dos lucros.
(E) 8. (C) também em 2002, indicando que lucro e produtividade mantêm
uma relação direta que independe do número de operários.
Dígito verificador de 24685 é calculado por: 5 × 1 = 5; 8 × 2 = 16 + 1 (> = 10) =
(D) em 2003, devido à significativa redução de despesas com
17; 6 × 1 = 6; 4 × 2 = 8; 2 × 1 = 2. Somando-se os resultados temos 38, que
salários e encargos trabalhistas de seus operários.
dividido por 10, tem como resto 8, que é o dígito verificador.
Gabarito “E” (E) tanto em 2001, como em 2003, o que indica não haver relação
significativa entre lucro, produtividade e número de operários.

30. (ENEM 2005) O gás natural veicular (GNV) pode substituir Como a produtividade no gráfico é dada por Lucro dividido pelo número de ope-
a gasolina ou álcool nos veículos automotores. Nas grandes rários, temos que o Lucro = Produtividade × Número de Operários. Portanto,
cidades, essa possibilidade tem sido explorada, principalmente, temos o seguinte lucro para cada ano (utilizando os valores do gráfico):
pelos táxis, que recuperam em um tempo relativamente curto o 2000 à Lucro = 20 × 20 = 400
investimento feito com a conversão por meio da economia pro- 2001 à Lucro = 40 × 16 = 640
porcionada pelo uso do gás natural. Atualmente, a conversão 2002 à Lucro = 45 × 12 = 540
para gás natural do motor de um automóvel que utiliza a gaso- 2003 à Lucro = 40 × 10 = 400
lina custa R$ 3.000,00. Um litro de gasolina permite percorrer O maior lucro foi, portanto, em 2001.
cerca de 10 km e custa R$ 2,20, enquanto um metro cúbico de Gabarito “B”

GNV permite percorrer cerca de 12 km e custa R$ 1,10. Desse

 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 156

32. (ENEM 2004) As Olimpíadas são uma oportunidade para o congraçamento de um grande número de países, sem discrimi-
nação política ou racial, ainda que seus resultados possam refletir características culturais, socioeconômicas e étnicas. Em
2000, nos Jogos Olímpicos de Sydney, o total de 300 medalhas de ouro conquistadas apresentou a seguinte distribuição
entre os 196 países participantes como mostra o gráfico.

B Esses resultados mostram que, na distribuição das medalhas é quatro vezes maior do que a despesa de mesmo tipo numa família com
de ouro em 2000, renda de R$ 400,00.
cada país participante conquistou pelo menos uma.
Gabarito “B”
(A)
(B) cerca de um terço foi conquistado por apenas três países.
(C) os cinco países mais populosos obtiveram os melhores 34. (ENEM 2004) O jornal de uma pequena cidade publicou a
resultados. seguinte notícia:
(D) os cinco países mais desenvolvidos obtiveram os melhores
resultados.
CORREIO DA CIDADE
(E) cerca de um quarto foi conquistado pelos Estados Unidos.

A alternativa A não é verdadeira, já que para cada país conquistar pelo menos
uma medalha é necessário que o número de medalhas para “Outros” seja de
pelo menos 196 – 5 = 191. Já a alternativa B é verdadeira, pois os países que
conquistaram mais medalhas juntos (EUA, Rússia e China) totalizaram 100
medalhas, que corresponde a um terço do total de 300 medalhas de ouro.
Gabarito “B”
ABASTECIMENTO COMPROMETIDO
O novo polo agroindustrial em nossa cidade tem atraído
um enorme e constante fluxo migratório, resultando em
um aumento da população em torno de 2000 habitantes
por ano, conforme dados do nosso censo:

33. (ENEM 2004) Uma pesquisa sobre orçamentos familiares,

realizada recentemente pelo IBGE, mostra alguns itens de
despesa na distribuição de gastos de dois grupos de famí-
lias com rendas mensais bem diferentes.

Esse crescimento tem ameaçado nosso fornecimento de

Considere duas famílias com rendas de R$ 400,00 e água, pois os mananciais que abastecem a cidade têm
R$ 6.000,00, respectivamente, cujas despesas variam de capacidade para fornecer até 6 milhões de litros de água
acordo com os valores das faixas apresentadas. Nesse
por dia. A prefeitura, preocupada com essa situação, vai
caso, os valores, em R$, gastos com alimentação pela
família de maior renda, em relação aos da família de menor iniciar uma campanha visando estabelecer um consumo
renda, são, aproximadamente, médio de 150 litros por dia, por habitante.
(A) dez vezes maiores.
A análise da notícia permite concluir que a medida é oportuna. Man-
(B) quatro vezes maiores.
tido esse fluxo migratório e bem sucedida a campanha, os manan-
(C) equivalentes.
ciais serão suficientes para abastecer a cidade até o final de
(D) três vezes menores.
(A) 2005. (B) 2006.
(E) nove vezes menores.
(C) 2007. (D) 2008.
A família com renda maior gasta com alimentação 9% × R$ 6 000,00 = (E) 2009.
R$ 540,00, enquanto que a família com renda menor gasta 33% de
Total do número máximo de pessoas abastecidas pelos mananciais, con-
R$ 400,00 = R$ 132,00 com alimentação. Sendo assim, temos: 540/132 = 4.
siderando o consumo estabelecido pela campanha: 6 milhões de litros de
Ou seja, a despesa com alimentação da família com renda de R$ 6000,00
água por dia / 150 litros por dia por pessoa = 40 mil pessoas.
 157 Matemática e suas Tecnologias

Em 2003 o total de habitantes é de aproximadamente 28 mil, o que permite
que haja ainda um crescimento de 12 mil pessoas até o limite (40 – 28 = 12).
Como o crescimento é de 2000 habitantes por ano, temos que o número
máximo de anos é de 12/2 = 6 anos. Ou seja, os mananciais serão suficientes
para abastecer a cidade até 2003 + 6 = 2009.
Gabarito “E”
elevação de P1 para P2, e, por fim, elevação de P3 para P4 correspondendo
à aproximadamente o dobro do declive de P2 para P3. O único gráfico con-
sistente com esta análise é o da alternativa A.
Gabarito “A”
36. (ENEM 2003) A eficiência de anúncios num painel eletrônico

localizado em uma certa avenida movimentada foi avaliada

35. (ENEM 2004) Para medir o perfil de um terreno, um mestre por uma empresa. Os resultados mostraram que, em média:
de obras utilizou duas varas (VI e VII), iguais e igualmente •• passam, por dia, 30000 motoristas em frente ao painel
graduadas em centímetros, às quais foi acoplada uma eletrônico;
mangueira plástica transparente, parcialmente preenchida •• 40% dos motoristas que passam observam o painel;
por água (figura ao lado). Ele fez 3 medições que permiti- •• um mesmo motorista passa três vezes por semana pelo
ram levantar o perfil da linha que contém, em sequência, os local.
pontos P1, P2, P3 e P4. Em cada medição, colocou as varas
Segundo os dados acima, se um anúncio de um produto
em dois diferentes pontos e anotou suas leituras na tabela a ficar exposto durante sete dias nesse painel, é esperado
seguir. A figura representa a primeira medição entre P1 e P2. que o número mínimo de motoristas diferentes que terão
observado o painel seja:
(A) 15.000
(B) 28.000
(C) 42.000
(D) 71.000
(E) 84.000

Como um mesmo motorista passa por dia 3 vezes, e, o número total de mo- B
toristas que passa em frente é 30.000, o número de motoristas diferentes que
passará por dia em frente ao painel é 30.000/3 = 10.000. No entanto, apenas
VARA I VARA II
40% dos motoristas observam o painel, portanto, o número de motoristas
DIFERENÇA que observam o painel por dia é 40% de 10.000 = 4 000. Se um anúncio ficar
MEDIÇÃO exposto durante sete dias nesse painel, é esperado que o número mínimo de
LEITURA LEITURA (LI - LII) (cm)
PONTO PONTO
LI (cm) LI (cm) motoristas diferentes que terão observado o painel seja: 7 × 4 000 = 28.000.
Gabarito “B”
1a P1 239 P2 164 75

2 a
P2 189 P3 214 -25 37. (ENEM 2003) Os alunos de uma escola organizaram um tor-
neio individual de pingue-pongue nos horários dos recreios,
3a P3 229 P4 174 55 disputado por 16 participantes, segundo o esquema abaixo:

Ao preencher completamente a tabela, o mestre de obras

determinou o seguinte perfil para o terreno:
(A) (B)

Foram estabelecidas as seguintes regras:

(C) (D) •• Em todos os jogos, o perdedor será eliminado;
•• Ninguém poderá jogar duas vezes no mesmo dia;
•• Como há cinco mesas, serão realizados, no máximo, 5
jogos por dia.
Com base nesses dados, é correto afirmar que o número
mínimo de dias necessário para se chegar ao campeão do
(E) torneio é:
(A) 8
(B) 7
(C) 6
(D) 5
(E) 4
Como há 5 mesas e no máximo serão realizados 5 jogos por dia, sendo que os
Do ponto P1 para P2, há uma elevação do terreno, o que resulta na diferença perdedores serão eliminados e ninguém jogará duas vezes no mesmo dia, temos:
positiva apontada na tabela de 75 cm. Já de P2 para P3, tem-se uma varia- Dia 1 – Jogos 1, 2, 3, 4, 5
ção negativa, ou seja, há um declive no terreno, apontado como 25 cm na Dia 2 – Jogos 6, 7, 8, 9, 10
tabela, que equivale a um terço da variação de P1 para P2. Por fim, de P3
Dia 3 – Jogos 11, 12, 13
para P4, há novamente uma variação positiva, só que de 55 cm, demons-
Dia 4 – Jogo 14
trando um aclive ou elevação do terreno, de valor maior do que o último
declive em 30 cm (55 – 25 = 30 cm), ou seja, deve-se procurar a opção de Dia 5 – Jogo 15
gráfico que corresponda a esta análise para cada ponto: Elevação de P1 para São necessários, portanto, 5 dias.
P2, declive de P2 para P3 correspondendo à aproximadamente um terço da
Gabarito “D”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas
38. (ENEM 1999) Imagine uma eleição envolvendo 3 candidatos
A, B, C e 33 eleitores (votantes). Cada eleitor vota fazendo
uma ordenação dos três candidatos. Os resultados são os
seguintes:
A primeira linha do quadro descreve que 10 eleitores esco-
lheram A em 1o lugar, B em 2o lugar, C em 3o lugar e assim
por diante.
Considere o sistema de eleição no qual cada candidato ganha
3 pontos quando é escolhido em 1o lugar, 2 pontos quando é
escolhido em 2o lugar e 1 ponto se é escolhido em 3o lugar.
O candidato que acumular mais pontos é eleito. Nesse caso,
(A) A é eleito com 66 pontos.
B (B) A é eleito com 68 pontos.
(C) B é eleito com 68 pontos.
(D) B é eleito com 70 pontos.
(E) C é eleito com 68 pontos.
Seguindo a pontuação do sistema temos:
Número de pontos de um candidato = 1 × Número de votos para 3o lugar
+ 2 × Número de votos para 2o lugar + 3 × Número de votos para 1o lugar.
Portanto, para cada candidato temos:
NA = 1 × (10 + 4) + 2 × (2 + 3) + 3 × (7 + 7) = 14 + 10 + 42 = 66
NB = 1 × (3 + 4) + 2 × (10 + 7) + 3 × (2 + 7) = 7 + 34 + 27 = 68
NC = 1 × (10 + 2) + 2 × (4 + 7) + 3 × (3 + 7) = 12 + 22 + 30 = 64
Portanto, B é eleito com 68 pontos.
Gabarito “C”
Texto para as duas questões seguintes.
No quadro abaixo estão as contas de luz e água de uma
mesma residência. Além do valor a pagar, cada conta
mostra como calculá-lo, em função do consumo de água
(em m3) e de eletricidade (em kwh). Observe que, na conta
de luz, o valor a pagar é igual ao consumo multiplicado
por um certo fator. Já na conta de água, existe uma tarifa
mínima e diferentes faixas de tarifação.
39. (ENEM 1998) Suponha que, no próximo mês, dobre o con-
sumo de energia elétrica dessa residência. O novo valor da
conta será de:
(A) R$ 55,23
(B) R$ 106,46
(C) R$ 802,00
(D) R$ 100,00
158
(E) R$ 22,90
Dobrando-se o consumo de energia elétrica, temos de apenas multiplicar
por 2 o valor da conta de energia elétrica. Assim, temos 2 × 53,23 = 106,46.
Gabarito “B”
40. (ENEM 1998) Suponha agora que dobre o consumo d’água.
O novo valor da conta será de:
(A) R$ 22,90
(B) R$ 106,46
(C) R$ 43,82
(D) R$ 17,40
(E) R$ 22,52
Dobrando-se o consumo de água, teremos de dobrar o que foi originalmente
consumido (10 m3 dentro da tarifa mínima + 7 dentro da faixa 11 a 20 = 17 m3),
resultando, portanto, 2 × 17 = 34 m3 . Assim, temos: 5,50 (10 m3 dentro da
tarifa mínima) + 10 × 0,85 (10 m3 dentro da faixa 11 a 20) + 10 × 2,13 (10 m3
dentro da faixa 21 a 30) + 4 × 2,13 (4 m3 dentro da faixa 31 a 50) = 5,50 + 8,50 +
21,30 + 8,52 = R$ 43,82.
Gabarito “C”
1.2. Desigualdades. Divisibilidade
41. (ENEM 2009) Para cada indivíduo, a sua inscrição no Cadas-
tro de Pessoas Físicas (CPF) é composto por um número
de 9 algarismos e outro número de 2 algarismos, na forma
d1d2, em que os dígitos d1 e d2 são denominados dígitos veri-
ficadores. Os dígitos verificadores são calculados, a partir da
esquerda, da seguinte maneira: os 9 primeiros algarismos
são multiplicados pela sequência 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 (o
primeiro por 10, o segundo por 9, e assim sucessivamente);
em seguida, calcula-se o resto r da divisão da soma dos
resultados das multiplicações por 11, e se esse resto r for
0 ou 1, d1 é zero, caso contrário d1 = (11 – r). O dígito d2 é
calculado pela mesma regra, na qual os números a serem
multiplicados pela sequência dada são contados a partir do
segundo algarismo, sendo d1 o último algarismo, isto é, d2 é
zero se o resto s da divisão por 11 das somas das multiplica-
ções for 0 ou 1, caso contrário, d2 = (11 – s).
Suponha que João tenha perdido seus documentos, inclu-
sive o cartão de CPF e, ao dar queixa da perda na delega-
cia, não conseguisse lembrar quais eram os dígitos veri-
ficadores, recordando-se apenas que os nove primeiros
algarismos eram 123.456.789. Neste caso, os dígitos verifi-
cadores d1 e d2 esquecidos são, respectivamente,
(A) 0 e 9.
(B) 1 e 4.
(C) 1 e 7.
(D) 9 e 1.
(E) 0 e 1.
1 × 10 = 10
2 × 9 = 18
3 × 8 = 24
4 × 7 = 28
5 × 6 = 30
6 × 5 = 30
7 × 4 = 28
8 × 3 = 24
9 × 2 = 18
Soma = 10 + 18 + 24 + 48 + 30 + 30 + 48 + 24 + 18 = 210
R1 = Resto de (Soma / 11) = 1 à D1 = 0
2 × 10 = 20
 159 Matemática e suas Tecnologias

3 × 9 = 27 43. (EXAMES DO MEC) A tabela indica os valores do imposto

4 × 8 = 32 sobre propriedade rural em um determinado município.
5 × 7 = 35
6 × 6 = 36 Área da propriedade Valor do imposto
7 × 5 = 35
8 × 4 = 32 Até 5.000 m² Isento
9 × 3 = 27
De 5.001 até 8.000 m² R$ 50,00
0×2=0
Soma = 20 + 27 + 32 + 35 + 36 + 35 + 32 + 27 = 244 De 8.001 até 50.000 m² R$ 100,00
R2 = Resto de (Soma / 11) = 2 à D2 = 11 – 2 = 9
Gabarito “A” Acima de 50.000 m² R$ 200,00

Sabendo-se que 1 hectare é igual a 10.000 m2, um proprietá-

42. (ENEM 2009) A música e a matemática se encontram na rio de uma área com ¾ de hectare, com relação ao imposto,
representação dos tempos das notas musicais, conforme
a figura seguinte. (A) estará isento.
(B) pagará R$ 50,00.
(C) pagará R$ 100,00.
(D) pagará R$ 200,00.

3/4 de hectare é equivalente a (3/4) x 10 000 = 7 500 m2. Portanto, o pro-

prietário possui uma área enquadrada na faixa 2 (5.001 até 8.000 m2), pa-
gando, portanto, R$ 50,00.
Gabarito “B” B

44. (ENEM 1998) Um armazém recebe sacos de açúcar de 24kg

para que sejam empacotados em embalagens menores.
O único objeto disponível para pesagem é uma balança de
2 pratos, sem os pesos metálicos.

Um compasso é uma unidade musical composta por deter-

minada quantidade de notas musicais em que a soma das Realizando uma única pesagem, é possível montar paco-
durações coincide com a fração indicada como fórmula do tes de:
1 (A) 3 kg
compasso. Por exemplo, se a fórmula de compasso for
2 (B) 4 kg
poderia ter um compasso ou com duas semínimas ou uma (C) 6 kg
mínima ou quatro colcheias, sendo possível a combinação (D) 8 kg
de diferentes figuras. (E) 12 kg
3
Um trecho musical de oito compassos, cuja fórmula é ,
4 Como ele não possui os pesos metálicos, em uma única pesagem ele pode
poderia ser preenchido com apenas abrir um saco e dividir igualmente entre os dois pratos da balança,
o que resultará em pacotes de 24/2 = 12 kg.
(A) 24 fusas. Gabarito “E”
(B) 3 semínimas.
(C) 8 semínimas.
45. (ENEM 1998) Realizando exatamente duas pesagens, os
(D) 24 colcheias e 12 semínimas.
pacotes que podem ser feitos são os de:
(E) 16 semínimas e 8 semicolcheias.
(A) 3 kg e 6 kg
8 compassos de 3/4 equivale a um total de 8 × (3/4) = 6. Sendo assim,
(B) 3 kg, 6 kg e 12 kg
qualquer combinação de tempo das notas musicais que resulte num total
exato de 6 pode preencher o trecho musical em questão. (C) 6 kg, 12 kg e 18 kg
(D) 4 kg e 8 kg
Assim, dentre as alternativas, temos:
(E) 4 kg, 6 kg e 8 kg
24 colcheias = 24 × 1/8 = 3
12 semínimas = 12 × 1/4 = 3 Já com duas pesagens, ele pode realizar a primeira pesagem conforme descrito
na questão anterior, e, após isso, retirar o açúcar de um dos pratos e dividir o
Portanto, 24 colcheias e 12 semínimas totalizam 6 (3 + 3), sendo, portanto, açúcar do outro prato entre os dois, obtendo-se, assim, 12/2 = 6 kg de açúcar
esta a resposta dentre as alternativas. em cada prato. Com isso, ele pode, combinando com os 12 kg obtidos na pri-
Gabarito “D”
meira pesagem, fazer pacotes de 6 kg, 12 kg e, ainda, 18 kg, precisando apenas
juntar 12 kg com 6 kg.
Gabarito “C”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas
1.3. Fatoração. Razões e proporções
46. (ENEM 2009)
Os calendários usados pelos diferentes povos da Terra
são muito variados. O calendário islâmico, por exemplo,
é lunar, e nele cada mês tem sincronia com a fase da lua.
O calendário maia segue o ciclo de Vênus, com cerca de
584 dias, e cada 5 ciclos de Vênus corresponde a 8 anos
de 365 dias da Terra.
MATSUURA. Oscar. Calendários e o fluxo do tempo. Scientific
American Brasil. Disponível em: <http://www.uol.com.br>.
Acesso em: 14 out. 2008 (adaptado).
Quantos ciclos teria, em Vênus, um período terrestre de 48 anos?
(A) 30 ciclos.
(B) 40 ciclos.
(C) 73 ciclos.
(D) 240 ciclos.
(E) 384 ciclos.
B 48 anos na Terra equivalem a 6 ciclos de 8 anos. Como cada ciclo de 8 anos
equivale a 5 ciclos de Vênus, temos que 48 anos na Terra seriam 6 × 5 ciclos =
30 ciclos de Vênus.
Gabarito “A”
47. (ENEM 2009)
Pneus usados geralmente são descartados de forma
inadequada, favorecendo a proliferação de insetos e roe-
dores e provocando sérios problemas de saúde pública.
Estima-se que, no Brasil, a cada ano, sejam descartados
20 milhões ele pneus usados. Como alternativa para dar
uma destinação final a esses pneus, a Petrobras, em sua
unidade de São Mateus do Sul, no Paraná, desenvolveu
um processo de obtenção de combustível a partir da mis-
tura dos pneus com xisto. Esse procedimento permite, a
partir de uma tonelada de pneu, um rendimento de cerca
de 530 kg de óleo.
Disponível em: <http://www.ambientebrasil.com.br>.
Acesso em: 3 out. 2008 (adaptado).
Considerando que uma tonelada corresponde, em média, a
cerca de 200 pneus, se todos os pneus descartados anual-
mente fossem utilizados no processo de obtenção de com-
bustível pela mistura com xisto, seriam então produzidas
(A) 5,3 mil toneladas de óleo
(B) 53 mil toneladas de óleo.
(C) 530 mil toneladas de óleo.
(D) 5,3 milhões de toneladas de óleo.
(E) 530 milhões de toneladas de óleo.
20 milhões de pneus descartados anualmente correspondem a 20.000.000 /
200 = 100.000 toneladas de pneus. Cada tonelada de pneu produz 530 kg de
óleo, portanto, 100.000 toneladas produzirá 530 × 100.000 = 53.000.000 kg
de óleo ou 53 mil toneladas.
Gabarito “B”
48. (ENEM 2009) Uma pessoa decidiu depositar moedas de 1,
5, 10, 25 e 50 centavos em um cofre durante certo tempo.
Todo dia da semana ela depositava uma única moeda,
sempre nesta ordem: 1, 5, 10, 25, 50, e, novamente, 1, 5,
10, 25, 50, assim sucessivamente.
160
Se a primeira moeda foi depositada em uma segunda-feira,
então essa pessoa conseguiu a quantia exata de R$ 95,05
após depositar a moeda de
(A) 1 centavo no 679o dia, que caiu numa segunda-feira.
(B) 5 centavos no 186o dia, que caiu numa quinta-feira.
(C) 10 centavos no 188o dia, que caiu numa quinta-feira.
(D) 25 centavos no 524o dia, que caiu num sábado.
(E) 50 centavos no 535o dia, que caiu numa quinta-feira.
A cada 5 dias a pessoa deposita no cofre o total de 1 + 5 + 10 + 25 + 50 = 91
centavos = 0,91. Para chegar à quantia de R$ 95,05 são necessários X dias de
depósito de 0,91, portanto: X = R$ 95,05/0,91 = 104,45. Como a divisão não
é exata, descobrimos qual é o total depositado até o número de dias da parte
inteira da divisão 104 x 0,91 = R$ 94,64. Sendo assim, no 5 × 104 = 520o dia,
tem-se R$ 94,64, faltando 95,05 – 94,64 = 0,41 para o valor de R$ 95,05. Nos
dias seguintes teremos de acordo com a sequência do depósito:
521o dia à 94,64 + 0,01 = R$ 94,65
522o dia à 94,65 + 0,05 = R$ 94,70
523o dia à 94,70 + 0,10 = R$ 94,80
524o dia à 94,80 + 0,25 = R$ 95,05
O número de semanas inteiras em 524 dias é dado pela parte inteira da divisão
524 / 7 = 74,86, ou seja, 74 semanas. Para saber o número de dias equiva-
lente ao resto da divisão, basta multiplicar 0,86 por 7, chegando em 6,02 ou
6 dias. Se a pessoa começou a depositar numa 2a feira, uma semana ou 7 dias
completa no domingo, portanto, 6 dias após 74 semanas cairá num sábado.
Gabarito “D”
49. (ENEM 2009) Uma fotografia tirada em uma câmera digi-
tal é formada por um grande número de pontos, deno-
minados pixels. Comercialmente, a resolução de uma
câmera digital é especificada indicando os milhões de
pixels, ou seja, os megapixels de que são constituídas
as suas fotos.
Ao se imprimir uma foto digital em papel fotográfico, esses
pontos devem ser pequenos para que não sejam distin-
guíveis a olho nu. A resolução de uma impressora é indi-
cada pelo termo dpi (dot per inch), que é a quantidade
de pontos que serão impressos em uma linha com uma
polegada de comprimento. Uma foto impressa com 300
dpi, que corresponde a cerca de 120 pontos por centíme-
tro, terá boa qualidade visual, já que os pontos serão tão
pequenos, que o olho não será capaz de vê-los separa-
dos e passará a ver um padrão contínuo.
Para se imprimir uma foto retangular de 15 cm por 20 em,
com resolução de pelo menos 300 dpi, qual é o valor apro-
ximado de megapixels que a foto terá?
(A) 1,00 megapixel.
(B) 2,52 megapixels.
(C) 2,70 megapixels.
(D) 3,15 megapixels.
(E) 4,32 megapixels.
Como cada centímetro equivale a 120 pontos, temos que em uma foto de
15 cm × 20 cm devemos ter = 15 × 120 × 20 × 120 = 4.320.000 pontos, ou
seja, a máquina tem de ter pelo menos esta quantidade de pontos ou pixels.
No entanto, 4.320.000 pixels = 4,32 megapixels.
Gabarito “E”
50. (ENEM 2009) Um comerciante contratou um novo funcio-
nário para cuidar das vendas. Combinou pagar a essa
pessoa R$120,00 por semana, desde que as vendas se
mantivessem em tomo dos R$ 600,00 semanais e, como
um estímulo, também propôs que na semana na qual ele
vendesse R$1.200,00, ele receberia R$ 200,00, em vez
de R$ 120,00.
 161 Matemática e suas Tecnologias

Ao término da primeira semana, esse novo funcionário (C) 426 milhões.

conseguiu aumentar as vendas para R$ 990,00 e foi pedir (D) 441 milhões.
ao seu patrão um aumento proporcional ao que conseguiu (E) 477 milhões.
aumentar nas vendas. O patrão concordou e, após fazer
algumas contas, pagou ao funcionário a quantia de Do gráfico temos 400 passageiros/veículo em abril de 2001 e 441 passa-
geiros/veículo em outubro de 2008. Do enunciado temos 321,9 milhões
(A) R$ 160,00. de passageiros em abril de 2001. Como o tamanho da frota pode ser
(B) R$ 165,00. considerado o mesmo entre 2001 e 2008, utilizando uma regra de três,
(C) R$ 172,00. temos:
(D) R$ 180,00. 400/441 = 321,9/N à N = (441 × 321,9)/400 = 354,89 milhões de pas-
(E) R$ 198,00. sageiros.
Gabarito “A”
Se o funcionário vende R$ 1.200,00, ou seja, R$ 600,00 adicionais aos
R$ 600,00 combinado, ele ganha R$ 80,00 de pagamento adicional (re-
52. (ENEM 2009) O mapa ao lado representa um bairro de
cebe R$ 200,00, mas antes já recebi R$ 120, portanto, o adicional é
determinada cidade, no qual as flechas indicam o sentido
R$ 200,00 – R$ 120,00 = R$ 80,00). Usando regra de três é possível
calcular valor proporcional que ele recebeu por vender R$ 990,00 (ou das mãos do tráfego. Sabe-se que esse bairro foi plane-
R$ 990,00 – R$ 600,00 = R$ 390,00 adicionais). jado e que cada quadra representada na figura é um ter-
reno quadrado, de lado igual a 200 metros.
R$ 600,00 adicionais à R$ 80,00 de salário adicional
R$ 390,00 adicionais à S de salário adicional proporcional
600/390 = 80/S à S = (80 × 390)/600 = R$ 52,00.
Portanto, ele recebeu os R$ 120,00 combinados, mais R$ 52,00, totalizando
B
R$ 172,00.
Gabarito “C”

51. (ENEM 2009) Dados da Associação Nacional de Empre-

sas de Transportes Urbanos (ANTU) mostram que o
número de passageiros transportados mensalmente nas
principais regiões metropolitanas do país vem caindo sis-
tematicamente. Eram 476,7 milhões de passageiros em
1995, e esse número caiu para 321,9 milhões em abril
de 2001. Nesse período, o tamanho da frota de veícu-
los mudou pouco, tendo no final de 2008 praticamente o
mesmo tamanho que tinha em 2001.
Desconsiderando-se a largura das ruas, qual seria o
O gráfico a seguir mostra um índice de produtividade uti- tempo, em minutos, que um ônibus, em velocidade cons-
lizado pelas empresas do setor, que é a razão entre o tante e igual a 40 km/h, partindo do ponto X, demoraria
total de passageiros transportados por dia e o tamanho para chegar até o ponto Y?
da frota de veículos.
(A) 25 min.
(B) 15 min.
(C) 2,5 min.
(D) 1,5 min.
(E) 0,15 min.

O trajeto a ser feito pelo ônibus para sair do ponto X e chegar no ponto Y é
indicado na figura a seguir.

Disponível em: http://www.ntu.org.br.

Acesso em 16 jul. 2009 (adaptado).

Supondo que as frotas totais de veículos naquelas regiões

metropolitanas em abril de 2001 e em outubro de 2008 eram
do mesmo tamanho, os dados do gráfico permitem inferir que o Cada seta corresponde a um percurso de 200 m, já que cada quadra é um
total de passageiros transportados no mês de outubro de 2008 quadrado de lado 200 metros. Assim, 5 setas equivalem a 5 × 200 = 1 000 m
foi aproximadamente igual a ou 1 km. Como o ônibus possui uma velocidade constante e igual a 40 km/h,
ele percorrerá 40 km em 1 hora, ou 1 km em 1/40 de hora. Como 1 hora tem
(A) 355 milhões. 60 minutos, temos que o ônibus percorrerá a trajetória em 60/40 = 1.5 min.
(B) 400 milhões. Gabarito “D”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 162

53. (ENEM 2009)
Uma resolução do Conselho Nacional de Política Ener-
gética (CNPE) estabeleceu a obrigatoriedade de adição
de biodiesel ao óleo diesel comercializado nos postos. A
exigência é que, a partir de 1o de julho de 2009, 4% do
volume da mistura final seja formada por biodiesel. Até
junho de 2009, esse percentual era de 3%. Essa medida
estimula a demanda de biodiesel, bem como possibilita a
redução da importação de diesel de petróleo.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br>.
Acesso em: 12 jul. 2009 (adaptado).
Estimativas indicam que, com a adição de 4% de biodiesel ao
diesel, serão consumidos 925 milhões de litros de biodiesel no
segundo semestre de 2009. Considerando-se essa estimativa,
para o mesmo volume da mistura final diesel/biodiesel consu-
mida no segundo semestre de 2009, qual seria o consumo de
biodiesel com a adição de 3%?
(A) 27,75 milhões de litros.
(B) 37,00 milhões de litros.
(C) 231,25 milhões de litros.
B (D) 693,75 milhões de litros.
(E) 888,00 milhões de litros.
Regra de três:
4% à 925 milhões de litros
3% à C
4/3 = 925/C à C = 3 × 925 / 4 = 693,75 milhões de litros
Gabarito “D”
54. (ENEM 2009) A tabela mostra alguns dados da emissão de
dióxido de carbono de uma fábrica, em função do número
de toneladas produzidas.
Na tabela a produção está variando 0,1 em cada linha. No entanto, esta variação
correspondente em emissão de dióxido de carbono vai de 2,30 – 2,14 = 0,16
até 4,00 – 3,73 = 0,27. Verificando-se cada uma das variações vemos que todas
estão dentro deste intervalo. Assim, temos que a taxa média de variação entre
a emissão de dióxido de carbono (em ppm) e a produção (em toneladas) está
entre 0,16/0,1 = 1,6 e 0,27/0,1 = 2,7. A única alternativa que apresenta uma faixa
compatível é a alternativa D, visto que 2,70 < 2,80.
Gabarito “D”
55. (ENEM 2009) A rampa de um hospital tem na sua parte mais
elevada uma altura de 2,2 metros. Um paciente ao cami-
nhar sobre a rampa percebe que se deslocou 3,2 metros e
alcançou uma altura de 0,8 metro.
A distância em metros que o paciente ainda deve cami-
nhar para atingir o ponto mais alto da rampa é
(A) 1,16 metros.
(B) 3,0 metros.
(C) 5,4 metros.
(D) 5,6 metros.
(E) 7,04 metros.
Considerando que a rampa é linear, temos que a distância percorrida é
proporcional à altura. Assim, temos as seguintes relações que nos permite
resolver o problema utilizando regra de três:
3,2 m de deslocamento à 0,8 m de altura
C (comprimento da rampa) à 2,2 m de altura
Assim, temos: 3,2/C = 0,8/2,2 à C = 3,2 × 2,2/0,8 = 8,8 m é o comprimento
total da rampa.
Como o paciente já percorreu 3,2 m, falta, ainda, percorrer 8,8 – 3,2 = 5,6 m.
Gabarito “D”
56. (ENEM 2009) A figura a seguir mostra as medidas reais
de uma aeronave que será fabricada para utilização por
companhias de transporte aéreo. Um engenheiro precisa
fazer o desenho desse avião em escala de 1:150.

Produção Emissão de dióxido de carbono

(em toneladas) (em partes por milhão – ppm)
1,1 2,14
1,2 2,30
1,3 2,46
1,4 2,64
1,5 2,83
1,6 3,03
1,7 3,25
1,8 3,48
1,9 3,73 Para o engenheiro fazer esse desenho em uma folha de
papel, deixando uma margem de 1 cm em relação às bor-
2,0 4,00 das da folha, quais as dimensões mínimas, em centíme-
Cadernos do Gestar II, Matemática TP3. tros, que essa folha deverá ter?
Disponível em: <www.mec.gov.br>.
Acesso em: 14 jul. 2009. (A) 2,9 cm × 3,4 cm.
(B) 3,9 cm × 4,4 cm.
Os dados na tabela indicam que a taxa média de variação (C) 20 cm × 25 cm.
entre a emissão de dióxido de carbono (em ppm) e a pro- (D) 21 cm × 26 cm.
dução (em toneladas) é (E) 192 cm × 242 cm.
(A) inferior a 0,18. Utilizando a escala 1 : 150, temos que 36 m = 3 600 cm serão representados
(B) superior a 0,18 e inferior a 0,50. em 36 000/150 = 24 cm, enquanto 28,5 m = 2 850 cm serão representados
(C) superior a 0,50 e inferior a 1,50. em 28 500/150 = 19 cm. Como ele deve deixar 1 cm de margem em relação
(D) superior a 1,50 e inferior a 2,80.
a cada borda da folha, temos que o desenho ocupará no mínimo uma área
de 21 × 26 cm.
(E) superior a 2,80. Gabarito “D”
 163 Matemática e suas Tecnologias

57. (ENEM 2009) Uma cooperativa de colheita propôs a
um fazendeiro um contrato de trabalho nos seguintes
termos: aço operativa forneceria 12 trabalhadores e
4 máquinas, em um regime de trabalho de 6 horas diá-
rias, capazes de colher 20 hectares de milho por dia, ao
custo de R$ 10,00 por trabalhador por dia de trabalho,
e R$ 1.000,00 pelo aluguel diário de cada máquina. O
fazendeiro argumentou que fecharia contrato se a coo-
perativa colhesse 180 hectares de milho em 6 dias, com
gasto inferior a R$ 25.000,00.
Para atender às exigências do fazendeiro e supondo que
o ritmo dos trabalhadores e das máquinas seja constante,
aço operativa deveria
(A) manter sua proposta.
(B) oferecer 4 máquinas a mais.
(C) oferecer 6 trabalhadores a mais.
(D) aumentar a jornada de trabalho para 9 horas diárias.
(E) reduzir em R$ 400,00 o valor do aluguel diário de uma máquina.
Custo diário de colheita: 4 máquinas × R$ 1.000/máquina + 12 trabalhadores ×
R$ 10/trabalhador = R$ 4.120,00. Neste regime é possível colher 20 hectares,
portanto, em 6 dias seriam colhidos apenas 6 × 20 = 120 hectares a um custo
de 6 × 4.120,00 = R$ 24.720,00. O custo total cumpre a necessidade do fazen-
deiro, mas a produtividade não, pois ela precisa ser 50% maior para conseguir
colher os 180 hectares. Se aumentar a jornada de trabalho para 9 horas, ou
seja, 50% adicional em cima da jornada de 6 horas diárias propostas, é possível
aumentar em 50% a produtividade.
Gabarito “D”
para seu trabalho escolar. Se ele deseja armazená-las de
modo que o espaço restante no dispositivo seja o menor
espaço possível, ele deve utilizar
(A) um CD de 700 MB.
(B) um pen drive de 1 GB.
(C) um HD externo de 16 GB.
(D) um memory stick de 16 MB.
(E) um cartão de memória de 64 MB.
2.0 megapixels = 2.000.000 de pontos onde cada um ocupa 3 bytes à espaço
necessário para armazenamento sem compactação é de 2.000.000 × 3 by-
tes = 6.000.000 bytes. Como a compactação é de 95%, o espaço necessário
para o armazenamento é de apenas 5% de 6.000.000 bytes = 300.000 bytes =
300 KBytes por foto. Como João fotografou 150 imagens, o total é de 150 ×
300 KBytes = 45.000 KBytes ou 45 Mbytes. Das alternativas, aquela que possui o
menor espaço e que permite armazenar as fotos é o cartão de memória de 64MB.
Gabarito “E”
60. (ENEM 2009)
Nos últimos anos, o volume de petróleo exportado pelo
Brasil tem mostrado expressiva tendência de cresci-
mento, ultrapassando as importações em 2008. Entre-
B
tanto, apesar de as importações terem se mantido pra-
ticamente no mesmo patamar desde 2001, os recursos
gerados com as exportações ainda são inferiores àqueles
despendidos com as importações, uma vez que o preço
médio por metro cúbico do petróleo importado é superior

ao do petróleo nacional. Nos primeiros cinco meses de

58. (ENEM 2009) Uma escola lançou uma campanha para 2009, foram gastos 2,84 bilhões de dólares com impor-
seus alunos arrecadarem, durante 30 dias, alimentos não tações e gerada uma receita de 2,24 bilhões de dólares
perecíveis para doar a uma comunidade carente da região. com as exportações. O preço médio por metro cúbico em
Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos primeiros 10 dias tra-
maio de 2009 foi de 340 dólares para o petróleo importado
balharam 3 horas diárias, arrecadando 12 kg de alimen-
e de 230 dólares para o petróleo exportado. O quadro a
tos por dia. Animados com os resultados, 30 novos alunos
somaram-se ao grupo, e passaram a trabalhar 4 horas por seguir mostra os dados consolidados de 2001 a 2008 e
dia nos dias seguintes até o término da campanha. dos primeiros cinco meses de 2009.
Admitindo-se que o ritmo de coleta tenha se mantido Comércio exterior de petróleo
constante, a quantidade de alimentos arrecadados ao (milhões de metros cúbicos)
final do prazo estipulado seria de
(A) 920 kg. Ano Importação Exportação
(B) 800 kg.
(C) 720 kg. 2001 24,19 6,43
(D) 600 kg.
2002 22,06 13,63
(E) 570 kg.
20 alunos em 10 dias trabalhando 3 horas por dia equivale a um total de 2003 19,96 14,03
20 × 10 × 3 = 600 horas trabalhadas, resultando em 120 kg (12 kg por dia ×
10 dias) coletados. Ou seja, a produtividade é de 120.000 g/ 600 horas = 2004 26,91 13,39
200 g/h.
Nos 20 dias seguintes, um total de 20 + 30 = 50 alunos trabalhou por 4 ho- 2005 21,97 15,93
ras por dia, resultando num total de 20 × 50 × 4 = 4 000 horas trabalhadas.
Como a mesma produtividade é mantida por hipótese, temos que o total de
2006 20,91 21,36
alimentos coletados com 4 000 horas foi de 4 000 × 200 g/ h = 800 000 g
2007 25,38 24,45
ou 800 kg. Ou seja, no total, durante toda a campanha, foram coletados
120 + 800 = 920 kg de alimentos.
Gabarito “A” 2008 23,53 25,14

2009* 9,00 11,00

59. (ENEM 2009) A resolução das câmeras digitais modernas
é dada em megapixels, unidade de medida que repre-
senta um milhão de pontos. As informações sobre cada um
desses pontos são armazenadas, em geral, em 3 bytes.
Porém, para evitar que as imagens ocupem muito espaço,
elas são submetidas a algoritmos de compressão, que
reduzem em até 95% a quantidade de bytes necessários
para armazená-las. Considere 1 KB = 1.000 bytes, 1 MB =
1.000 KB, 1 GB = 1.000 MB.
Utilizando uma câmera de 2.0 megapixels cujo algoritmo
de compressão é de 95%, João fotografou 150 imagens
*Valores apurados de janeiro a maio de 2009. Disponível em:
<http://www.anp.gov.br>. Acesso em: 15 jul. 2009 (adaptado).
Considere que as importações e exportações de petróleo de
7
junho a dezembro de 2009 sejam iguais a das importa-
5
ções e exportações, respectivamente, ocorridas de janeiro
a maio de 2009. Nesse caso, supondo que os preços para
importação e exportação não sofram alterações, qual seria o
valor mais aproximado da diferença entre os recursos des-
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 164

pendidos com as importações e os recursos gerados com as 20.000 academias no Brasil, sendo 1 para cada 9.000 habitantes, o que signi-
exportações em 2009? fica que a população total é de 20.000 × 9.000 = 180.000.000. Considerando
que o número de academias fosse igual ao dos EUA, ou seja, 23.000, teríamos
(A) 600 milhões de dólares. a seguinte proporção de academias por habitantes no Brasil: 180.000.000 /
23.000 = 7.826
(B) 840 milhões de dólares. Gabarito “D”
(C) 1,34 bilhão de dólares.
(D) 1,44 bilhão de dólares.
63. (EXAMES DO MEC) Preocupado com o problema de ocu-
(E) 2,00 bilhões de dólares.
pação irregular de terras do governo, o prefeito de uma
Importação entre junho a dezembro = (7/5) x 9 = 12,6 à Valor total = 2.840 + cidade colocou em discussão um plano de expansão de
340 × 12,6 = U$ 7.124 milhões um bairro já existente.
Exportação entre junho a dezembro = (7/5) x 11 = 15,4 à Valor total = 2.240 Para que fosse possível iluminar todas as vias públicas
× 230 × 15,4 = U$ 5.782 milhões dessa expansão, sem alterar o consumo de energia
pública programada para esta ala da cidade, sugeriu-se a
Diferença de recursos = U$ 7.124 milhões – U$ 5.782 milhões = U$ 1.342 substituição das lâmpadas de iluminação pública do bairro
milhões ou 1,342 Bi por outras quatro vezes mais econômicas, que deveriam
Gabarito “C”
ser utilizadas também nas ruas de expansão.
Esta estratégia permitirá que, em relação à área existente
61. (EXAMES DO MEC) Lúcia ganhou da prefeitura um lote do bairro, a área da expansão corresponda
retangular com 30 m × 20 m de dimensão. Ela desejava
(A) ao triplo.
desenhar o lote em uma folha de papel na escala 1:100.
(B) ao quádruplo.
Ao ir a uma papelaria, o vendedor lhe deu as seguintes
(C) à terça parte.
opções de 4 formatos de papel:
B (D) à quarta parte.
A4 – 21 cm por 29,7 cm
B5 – 25,7 cm por 18,2 cm Como as lâmpadas são 4 vezes mais econômicas, elas permitirão que exis-
Carta – 21,59 cm por 27,94 cm tam 4 vezes o número de ruas iluminadas, o que significa um adicional de
Legal – 21,59 cm por 35,56 cm 3 vezes a área existente.
Gabarito “A”
O desenho do lote de Lúcia na escala desejada caberá apenas
no papel de formato
64. (EXAMES DO MEC) De acordo com as metas estabelecidas
(A) A4. por uma companhia elétrica, um funcionário deve fazer 30
(B) B5. leituras de consumo por dia. Esta leitura é feita no relógio
de medição nas residências, prédios ou comércios. Um
(C) carta.
gerente observou que, em 22 dias corridos, o funcionário
(D) legal.
Antônio executou 4/5 do total esperado e o outro, Beto, 3/4.
30 m = 3 000 cm na escala 1:100 será representado com a medida 3 000/100 = O número de leituras do funcionário Antônio em relação às
30 cm, da mesma forma que 20 m será representado por 20 cm. Sendo assim, de Beto foi de
as dimensões da folha precisam ser pelo menos 30 cm × 20 cm. O único dos
(A) 20 registros a menos.
formatos apresentados que possui dimensões maiores ou iguais às calculadas
(B) 33 registros a menos.
é o Legal.
Gabarito “D” (C) 20 registros a mais.
(D) 33 registros a mais.
30 registros por dia equivalem à 22 × 30 = 660 registros em 22 dias cor-
62. (EXAMES DO MEC) Uma reportagem de uma revista traz
ridos. Antônio executou 4/5 do total, ou seja (4/5) × 660 = 528, enquanto
a seguinte tabela relativa ao número de academias de
Beto executou ¾ * 660 = 495, o que dá uma diferença de 33 registros.
ginástica em alguns países. Gabarito “D”

total de proporção de academias 65. (EXAMES DO MEC) Conceição, preocupada com sua
país
academias por habitantes* dieta, leu as informações contidas na lata do guaraná
uma para cada 9.000 Beba-me, com capacidade de 350ml, observando a
Brasil 20.000 seguinte composição:
pessoas
Estados Unidos uma para cada 12.000
23.000
da América pessoas
Alemanha 6.500 uma para cada 12.700
* aproximado
Veja, 16/11/2005, p. 50 (com adaptações).
Com base nas informações dadas, a quantidade de quilocalo-
De acordo com os dados da tabela, se tivéssemos no Brasil rias (kcal) encontradas em 2 litros desse refrigerante é
o mesmo número de academias que nos Estados Unidos da (A) 280.
América, a proporção de academias por habitantes seria de (B) 514.
(C) 640.
(A) uma para cada 9.000 pessoas.
(D) 800.
(B) uma para cada 12.000 pessoas.
(C) uma para cada 12.700 pessoas. Regra de três:
(D) uma para cada 7.826 pessoas. 350 ml à 140 kcal
 165 Matemática e suas Tecnologias

2 000 ml (= 2 litros) à C Regra de três:

C = 2 000 × 140 / 350 = 800 20 pol à 51 cm
P à 35,7 cm
Gabarito “D”

P = 20 × 35,7 / 51 = 14 polegadas
66. (EXAMES DO MEC) Marcos pega o ônibus todos os dias Gabarito “B”
para ir à escola que fica 24 km distante da sua residência.
O ônibus costuma realizar o percurso com a velocidade
média de 40 km/h. Nessas condições, o tempo, em minu- 69. (EXAMES DO MEC) Ao cobrir um jogo de basquete entre
tos, que Marcos gasta todo dia neste mesmo percurso é de os times Azulão e Verdão, um repórter anotou os pontos
feitos pelos dois jogadores que marcaram mais pontos
(A) 24. nos dois times:
(B) 30.
(C) 36. Azulão Verdão
(D) 40.
João 30 Sivuca 18
40 km/h significa que o ônibus percorre 40 km em uma hora. Então, pode-
mos usar regra de três:
Pedroca 20 Antony 36
40 km à 1 h Esse repórter considerou que o rendimento de um jogador
24 km à t durante um jogo é medido pela razão entre o número de
T = 1 × 24/40 = 0,6 h ou 36 minutos. pontos que faz e o total de pontos feitos pelo seu time. O
Azulão ganhou do Verdão por 80 a 72.
Gabarito “C”

O repórter publicou corretamente que, naquela partida,

67. (EXAMES DO MEC) Um cliente comprou um carro em 30 em relação ao rendimento,
prestações iguais de R$ 300,00. Resolveu trocar esse B
veículo depois de três meses por causa de um defeito (A) João foi o melhor de todos.
de fábrica. Assim, decidiu comprar um novo carro com o (B) Antony foi o pior de todos.
valor final de R$ 15.900,00. Se for mantido o mesmo valor (C) Sivuca e Pedroca foram iguais.
das parcelas, o cliente deverá pagar o restante do carro (D) João e Antony foram iguais.
em quantos meses?
Os rendimentos foram: João = 30/80 = 0,375; Pedroca = 20/80 = 0,25; Si-
(A) 53. vuca = 18/72 = 0,25; Antony = 36/72 = 0,5. Sivuca e Pedroca foram iguais.
(B) 50.
Gabarito “C”

(C) 45.
(D) 40.
30 prestações de R$ 300,00 equivale ao valor total de 30 × 300 = R$ 9 000,00.
Após pagar 3 meses (3 × R$ 300 = R$ 900,00), ele trocou por um de
R$ 15.900,00. Como ele já pagou R$ 900,00, o valor a pagar é de R$ 15.000,00.
Pagando em parcelas de R$ 300,00, o número de meses para terminar de
pagar o carro é de 15.000/300 = 50.
Gabarito “B”
68. (EXAMES DO MEC) As telas dos televisores são medidas
em polegadas. Quando dizemos que um televisor tem
20 polegadas, isto significa que a diagonal da tela mede
20 polegadas (aproximadamente 51 cm).
70. (EXAMES DO MEC) Jorge e sua mãe Júlia compraram,
há muitos anos, uma casa em sociedade, tendo ele con-
1 2
tribuído com 3 do capital e ela, com os outros 3 . Após
algum tempo resolveram vender a casa e D. Júlia irá dis-
tribuir sua parte igualmente entre seus quatro filhos.
Se a casa for vendida por R$ 150.000,00, Jorge terá
direito a
(A) R$ 37.500,00
(B) R$ 50.000,00
(C) R$ 62.500,00
(D) R$ 75.000,00
Parte da D. Julia = (2/3) × 150.000,00 = 100.000,00
Parte de Julio = 1/3 original + 1/4 na distribuição = (1/3) × 150.000,00 +
(1/4) × 100.000,00 = 50.000,00 + 25.000,00 = 75.000,00
Gabarito “D”

71. (EXAMES DO MEC) Um funcionário de uma papelaria,

para verificar a necessidade de reposição do estoque de
folhas de cartolina, percebeu que precisava saber a quan-
tidade de folhas dessa cartolina empilhadas numa pra-
teleira. Imaginando que levaria muito tempo para contar
todas as folhas, procedeu do seguinte modo:
Se a diagonal da tela de uma televisão mede 35,7 cm, pode- •• mediu a altura das folhas empilhadas e encontrou 27 cm;
mos concluir que se trata de um aparelho de •• separou uma pilha de cartolinas com 2 cm de altura,
(A) 12 polegadas. contou-as e obteve 40 folhas.
(B) 14 polegadas. Sabendo-se que a papelaria costuma manter na prateleira um
(C) 16 polegadas.
estoque mínimo de 500 folhas dessa cartolina, pode-se con-
(D) 18 polegadas.
cluir que
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 166

(A) não há necessidade de repor o estoque, pois existem cerca Sudeste = (21,2 – 20,6) / 21,2 = 0,6/21,2 = 2,8%
de 540 folhas. Sul = (20,3 – 19,7) / 20,3 = 0,6/20,3 = 3,0%
(B) há necessidade de repor o estoque, pois existem cerca de
Centro-Oeste = (21,8 – 21,2) / 21,8 = 0,6/21,8 = 2,8%
470 folhas.
O maior decrescimento foi o do Nordeste, sendo assim, o Nordeste teve
(C) há necessidade de repor o estoque com, pelo menos,
os melhores resultados relativos na tarefa de diminuir a taxa de mortali-
40 folhas.
dade infantil.
(D) não há necessidade de repor o estoque, pois existem cerca Gabarito “D”
de 610 folhas.
Regra de três: 74. (EXAMES DO MEC)
2 cm à 40 folhas
A produção de cimento Portland gera um volume imenso
27 cm à C de dióxido de carbono. Para cada tonelada de cimento
2 × C = 27 × 40 à C = 540 cartolinas Portland que emerge dos fornos, cerca de 900 kg de CO2
Como 540 é maior que o estoque mínimo de 500, não há necessidade de repor. escapam para a atmosfera. A produção de cimento é res-
Gabarito “A” ponsável por cerca de 7% das emissões artificiais totais de
dióxido de carbono no mundo, um número que sobe para
além dos 10% em países que se vêm desenvolvendo rapi-
72. (EXAMES DO MEC) Uma placa de sinalização de uma damente, como a China.
estrada indica que o próximo posto de combustível está
a 16 quilômetros de distância. Se um motorista mantiver New Scientist (com adaptações).
velocidade média de 80 km/h logo após ter lido a placa, O Brasil produz 25 milhões de toneladas por ano de cimento
chegará no posto de combustível em
Portland. O volume de CO2 que resulta dessa atividade, em
B (A) 3 minutos. milhões de toneladas, é igual a
(B) 6 minutos.
(A) 11,5.
(C) 9 minutos.
(B) 22,5.
(D) 12 minutos.
(C) 33,5.
Regra de três: (D) 44,5.
80 km à 1 hora Regra de três:
16 km à T 1 tonelada de cimento à 900 kg = 0,9 tonelada CO2
80 × T = 16 × 1 à T = 16/80 = 1/5 hora = 60/5 minutos = 12 minutos 25.000.000,00 toneladas de cimento à V
Gabarito “D”
V = 25.000.000,00 × 0,9 = 22,5 milhões de toneladas de CO2
Gabarito “B”
73. (EXAMES DO MEC) A taxa de mortalidade infantil é defi-
nida como o número de mortes de menores de um ano
75. (ENEM 2007)
de idade (por mil nascidos vivos) em determinada área
geográfica e período. A tabela abaixo mostra as taxas O Aedes aegypti é vetor transmissor da dengue. Uma pes-
de mortalidade infantil nas Regiões do Brasil nos anos de quisa feita em São Luís – MA, de 2000 a 2002, mapeou os
1999 e 2000. tipos de reservatório onde esse mosquito era encontrado.
A tabela abaixo mostra parte dos dados coletados nessa
Regiões pesquisa.
Anos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
1999 30,2 46,0 21,2 20,3 21,8
2000 29,2 44,2 20,6 19,7 21,2
Fonte: IBGE (Censo 2000)

O Nordeste continua sendo a Região com a taxa mais alta.

No entanto, em relação aos valores dos índices nos dois anos
considerados, os resultados dessa Região na tarefa de diminuir
a taxa de mortalidade infantil foram
(A) tão bons quanto os resultados das Regiões Sul e Sudeste.
(B) tão bons quanto os resultados da Região Norte, e piores do
que os do Centro-Oeste. Caderno Saúde Pública, vol. 20, no 5, Rio de Janeiro,
(C) praticamente iguais aos resultados obtidos na Região Norte. out./2004 (com adaptações).
(D) melhores que os resultados de todas as outras Regiões. Se mantido o percentual de redução da população total de A.
aegypti observada de 2001 para 2002, teria sido encontrado,
Para se poder comparar, deve-se analisar o número de 2 000 em relação em 2003, um número total de mosquitos
ao ano de 1999, obtendo-se o decréscimo percentual, para em seguida se
fazer a comparação. (A) menor que 5.000.
(B) maior que 5.000 e menor que 10.000.
Norte = (30,2 – 29,2) / 30,2 = 1/30,2 = 3,3% (C) maior que 10.000 e menor que 15.000.
Nordeste = (46,0 – 44,2) / 46,0 = 1,8/46 = 3,9% (D) maior que 15.000 e menor que 20.000.
(E) maior que 20.000.
 167
Percentual de redução entre 2001 e 2002 = (58.604 – 38.962) / 58.604 = 33,5%
33,5% de 38.962 = 13.059
Portanto, se esta mesma redução for mantida, temos um total em 2003 de:
38.962 – 13.059 = 25.903
Gabarito “E”
76. (ENEM 2009 – SIMULADO) A figura a seguir mostra a
porcentagem de oxigênio (O2) presente na atmosfera, ao
longo de 4,5 bilhões de anos, desde a formação da Terra
até a era dos dinossauros.
Formação da Terra há 4,5 bilhões de anos
Disponível em: <http://www.universia.com.br/
MIT/10/1018J/PDF/lec02hand2003.pdf>.
Acesso em: 1o mar. 2009.
Considere que a escala de tempo fornecida seja substituída por
um ano de referência, no qual a evolução química é identificada
como 1o de janeiro à zero hora e a era dos dinossauros como dia
31 de dezembro às 23h 59min e 59,99 s. Desse modo, nesse
ano de referência, a porcentagem de oxigênio (O2) presente na
atmosfera atingiu 10% no
(A) 1o bimestre.
(B) 2o bimestre.
(C) 2o trimestre.
(D) 3o trimestre.
(E) 4o trimestre.
Temos de dividir 1 ano = 12 meses por 4 divisões na escala da figura (escala
em bilhões de anos que vai de 4 até 0). Assim, temos que cada uma das
divisões corresponde a 12/4 = 3 meses. 10% no gráfico está entre a 3a e
4a divisão (o que equivale ao 3o trimestre), iniciando-se a contagem da pri-
meira divisão em 4, na evolução química, sendo, portanto, que a segunda
divisão na escala se inicia em 3 e termina em 2.
Gabarito “D”
77. (ENEM 2009 – SIMULADO)
O capim-elefante é uma designação genérica que reúne
mais de 200 variedades de capim e se destaca porque
tem produtividade de aproximadamente 40 toneladas de
massa seca por hectare por ano, no mínimo, sendo, por
exemplo, quatro vezes maior que a da madeira de euca-
lipto. Além disso, seu ciclo de produção é de seis meses,
enquanto o primeiro corte da madeira de eucalipto é feito
a partir do sexto ano.
Disponível em: <www.rts.org.br/noticias/destaque-2/i-seminario-madeira-e-
nergetica-discute-producao-de-carvaovegetal-a-partir-de-capim>.
Acesso em: 18 dez. 2008. (com adaptações).
Considere uma região R plantada com capim-elefante que
mantém produtividade constante com o passar do tempo. Para
Matemática e suas Tecnologias
se obter a mesma quantidade, em toneladas, de massa seca
de eucalipto, após o primeiro ciclo de produção dessa planta, é
necessário plantar uma área S que satisfaça à relação
(A) S = 4R.
(B) S = 6R.
(C) S = 12R.
(D) S = 36R.
(E) S = 48R.
Um ciclo do eucalipto dura 6 anos, o que corresponde a 12 ciclos de produção
do capim-elefante. Enquanto isto, em cada ciclo, temos que a produção do ca-
pim-elefante é 40 toneladas por hectare, enquanto a de eucalipto é de apenas
10 toneladas por hectare. Sendo R a região plantada com capim-elefante e S
a região plantada com eucalipto, temos: 40 toneladas/hectare × 12 ciclos ×
R = 10 toneladas/hectare × 1 ciclo × S à 480 × R = 10 × S à S = 48 × R
Gabarito “E”
78. (ENEM 2005) Um pátio de grandes dimensões vai ser
revestido por pastilhas quadradas brancas e pretas,
segundo o padrão representado abaixo, que vai ser repe-
tido em toda a extensão do pátio.
As pastilhas de cor branca custam R$ 8,00 por metro quadrado
e as de cor preta, R$ 10,00. O custo por metro quadrado do
revestimento será de
(A) R$ 8,20.
(B) R$ 8,40.
(C) R$ 8,60.
(D) R$ 8,80.
(E) R$ 9,00.
Em qualquer linha, temos 20 pastilhas, sendo que apenas 4 são pretas, e as
demais (20 – 4 = 16) são brancas. Portanto, temos que 4/20 = 20% da área
de pastilhas é composta de pastilhas pretas e 80% de pastilhas brancas.
Portanto, por metro quadrado, teremos o seguinte custo: 80% × R$ 8,00 +
20% × R$ 10,00 = 6,40 + 2,00 = R$ 8,40.
Gabarito “B”
79. (ENEM 2004) Em quase todo o Brasil existem restaurantes
em que o cliente, após se servir, pesa o prato de comida
e paga o valor correspondente, registrado na nota pela
balança. Em um restaurante desse tipo, o preço do quilo
era R$ 12,80. Certa vez a funcionária digitou por engano
na balança eletrônica o valor R$ 18,20 e só percebeu o
erro algum tempo depois, quando vários clientes já esta-
vam almoçando. Ela fez alguns cálculos e verificou que o
erro seria corrigido se o valor incorreto indicado na nota
dos clientes fosse multiplicado por
(A) 0,54.
(B) 0,65.
(C) 0,70.
(D) 1,28.
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 168

(E) 1,42. 82. (ENEM 2001) Um engenheiro, para calcular a área de uma
12,80/18,20 = 0,70
cidade, copiou sua planta numa folha de papel de boa
Gabarito “C” qualidade, recortou e pesou numa balança de precisão,
obtendo 40 g. Em seguida, recortou, do mesmo desenho,
uma praça de dimensões reais 100 m × 100 m, pesou o
80. (ENEM 2004) Já são comercializados no Brasil veícu- recorte na mesma balança e obteve 0,08g. Com esses
los com motores que podem funcionar com o chamado dados foi possível dizer que a área da cidade, em metros
quadrados, é de, aproximadamente,
combustível flexível, ou seja, com gasolina ou álcool em
qualquer proporção. Uma orientação prática para o abas-
tecimento mais econômico é que o motorista multiplique
o preço do litro da gasolina por 0,7 e compare o resultado
com o preço do litro de álcool. Se for maior, deve optar
pelo álcool. A razão dessa orientação deve-se ao fato de
que, em média, se com um certo volume de álcool o veí-
culo roda dez quilômetros, com igual volume de gasolina
rodaria cerca de

(A) 7 km.
(B) 10 km. (A) 800.
(C) 14 km. (B) 10.000.
(D) 17 km. (C) 320.000.
B (E) 20 km. (D) 400.000.
(E) 5.000.000.
O fato de multiplicar por 0,7 o preço da gasolina deve-se ao fato de o álcool
render 0,7 ou 70% do que rende a gasolina. Assim, podemos usar a regra Regra de três:
de três: 0,08 g à 100 m × 100 m = 10.000 m2
10 km com álcool à 70% 40 g à A
D à 100% 0,08 × A = 40 × 10.000 à A = 40 × 10.000 / 0,08 = 5.000.000 m2
D = 100 × 10 / 70 = 14.3 Km Gabarito “E”
Gabarito “C”

83. (ENEM 2000) Determinada Estação trata cerca de

81. (ENEM 2002) Existem muitas diferenças entre as cultu-
30.000 litros de água por segundo. Para evitar riscos
ras cristã e islâmica. Uma das principais diz respeito ao
de fluorose, a concentração máxima de fluoretos nessa
Calendário. Enquanto o Calendário Cristão (Gregoriano)
água não deve exceder a cerca de 1,5 miligrama por
considera um ano como o período correspondente ao
movimento de translação da Terra em torno do Sol – litro de água.
aproximadamente 365 dias, o Calendário Muçulmano se A quantidade máxima dessa espécie química que pode
baseia nos movimentos de translação da Lua em torno da ser utilizada com segurança, no volume de água tratada
Terra – aproximadamente 12 por ano, o que corresponde em uma hora, nessa Estação, é:
a anos intercalados de 254 e 255 dias.
(A) 1,5 kg.
Considerando que o Calendário Muçulmano teve início (B) 4,5 kg.
em 622 da era cristã e que cada 33 anos muçulmanos
(C) 96 kg.
correspondem a 32 anos cristãos, é possível estabelecer
(D) 124 kg.
uma correspondência aproximada de anos entre os dois
(E) 162 kg.
calendários, dada por:
30.000 litros em 1 segundo com máximo de 30.000 × 1,5 mg de fluoretos.
(C = Anos Cristãos e M = Anos Muçulmanos)
Em 1 hora (=3.600 segundos), o volume tratado é: 30.000 × 3.600
(A) C = M + 622 ­– (M/33). Portanto, a quantidade máxima a ser utilizada com segurança é:
(B) C = M – 622 + (C – 622/32). 3.600 × 30.000 × 1,5 mg = 162.000.000 mg = 162 kg
(C) C = M – 622 – (M/33). Gabarito “E”
(D) C = M – 622 + (C – 622/33).
(E) C = M + 622 – (M/32).
84. (ENEM 1999)
Regra de três:
32 anos Cristãos à 33 anos Muçulmanos O diagrama abaixo representa a energia solar que atinge
C – 622 à M a Terra e sua utilização na geração de eletricidade. A
energia solar é responsável pela manutenção do ciclo
32 × M = 33 × (C – 622) à (32/33) × M = C – 622 à C = 622 + (32/33) M
da água, pela movimentação do ar, e pelo ciclo do car-
Veja que (32/33) × M pode ser reescrito como (33/33) × M – (1/33) × M =
M – (1/33) M bono que ocorre através da fotossíntese dos vegetais, da
Portanto, temos: decomposição e da respiração dos seres vivos, além da
C = M + 622 – (M/33) formação de combustíveis fósseis.
Gabarito “A”
 169 Matemática e suas Tecnologias

86. (ENEM 2009)

No mundial de 2007, o americano Bernard Lagat, usando

pela primeira vez uma sapatilha 34% mais leve do que a
média, conquistou o ouro na corrida de 1.500 metros com
um tempo de 3,58 minutos. No ano anterior, em 2006,
ele havia ganhado medalha de ouro com um tempo de
3,65 minutos nos mesmos 1.500 metros.
Revista Veja. São Paulo. ago. 2008 (adaptado).

Sendo assim, a velocidade média do atleta aumentou em

aproximadamente
(A) 1,05%.
(B) 2,00%.
(C) 4,11%.
(D) 4,19%.
(E) 7,00%.

(3,65 – 3,58)/3,65 = 0.019 = 1,9% ou aproximadamente 2%

Gabarito “B”
De acordo com o diagrama, a humanidade aproveita, na forma
de energia elétrica, uma fração da energia recebida como 87. (ENEM 2009) O gráfico a seguir mostra a evolução, de abril
radiação solar, correspondente a: de 2008 a maio de 2009, da população economicamente B
ativa para seis Regiões Metropolitanas pesquisadas.
(A) 4 × 10-9
(B) 2,5 × 10-6
(C) 4 × 10-4
(D) 2,5 × 10-3
(E) 4 × 10-2

Fração aproveitada = 500.000 / 200.000.000.000 = 5/2.000.000 =

2,5/1.000.000 = 2,5 × 10-6
Gabarito “B”

1.4. Porcentagem e juros

Disponível em: <www.ibge.gov.br>.
85. (ENEM 2009)
Considerando que a taxa de crescimento da população economi-
A taxa anual de desmatamento na Amazônia é calculada camente ativa, entre 05/09 e 06/09, seja de 4%,então o número
com dados de satélite, pelo Instituto Nacional de Pes- de pessoas economicamente ativas em 06/09 será igual a
quisas Espaciais (INPE), de 1º de agosto de um ano a (A) 23.940.
(B) 32.228.
31 de julho do ano seguinte. No mês de julho de 2008,
(C) 920.800.
foi registrado que o desmatamento acumulado nos últi- (D) 23.940.800.
mos 12 meses havia sido 64% maior do que no ano (E) 32.228.000.
anterior, quando o INPE registrou 4.974 km2 de floresta 104% de 23.020.000 (pois gráfico está em “mil pessoas”) = 1,04 ×
desmatada. Nesses mesmos 12 meses acumulados, 23.020.000 = 23.940.800
somente o estado de Mato Grosso foi responsável por, Gabarito “D”

aproximadamente, 56% da área total desmatada na

Amazônia. 88. (ENEM 2009) João deve 12 parcelas de R$ 150,00 refe-
rentes ao cheque especial de seu banco e cinco parcelas
Jornal O Estado ele São Paulo. de R$ 80,00 referentes ao cartão de crédito. O gerente do
Disponível em: <http://www.estadao.com.br>. banco lhe ofereceu duas parcelas de desconto no cheque
Acesso em: 30 ago. 2008 (adaptado).
especial, caso João quitasse esta dívida imediatamente ou,
De acordo com os dados, a área desmatada sob a res- na mesma condição, isto é, quitação imediata, com 25% de
ponsabilidade do estado do Mato Grosso, em julho de desconto na dívida do cartão. João também poderia rene-
2008, foi gociar suas dívidas em 18 parcelas mensais de R$ 125,00.
Sabendo desses termos, José, amigo de João, ofereceu-lhe
(A) inferior a 2.500 km2. emprestar o dinheiro que julgasse necessário pelo tempo de
(B) superior a 2.500 km2 e inferior a 3.000 km2. 18 meses, com juros de 25% sobre o total emprestado.
(C) superior a 3.000 km2 e inferior a 3.900 km2. A opção que dá a João o menor gasto seria
(D) superior a 3.900 km2 e inferior a 4.700 km2.
(E) superior a 4.700 km2.
(A) renegociar suas dívidas com o banco.
(B) pegar emprestado de José o dinheiro referente à quitação
56% de (164% de 4.974 km2) = 4.568,12 km2 das duas dívidas.
Gabarito “D”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 170

(C) recusar o empréstimo de José e pagar todas as parcelas (D) superior a 7.000 km2 e inferior a 10.000 km2.
pendentes nos devidos prazos. (E) superior a 10.000 km2.
(D) pegar emprestado de José o dinheiro referente à quitação do
cheque especial e pagar as parcelas do cartão de crédito. Mantendo o mesmo ritmo, em 2009 o desmatamento será de 109% de
(E) pegar emprestado de José o dinheiro referente à quitação do 4.754 km2 = 5 181,86 km2.
cartão de crédito e pagar as parcelas do cheque especial.
Gabarito “B”

Dívida do cheque especial = 12 × 150,00 = R$ 1.800,00

Dívida do cartão = 5 × 80,00 = R$ 400,00
Opção 1) Desconto oferecido pelo gerente no cartão igual a 2 × 150,00 =
R$ 300,00 e 25% de 400,00 = R$ 100,00, totalizando uma economia de
R$ 400,00.
Opção 2) Renegociação = 18 × R$ 125,00 = R$ 2.250,00
Empréstimo com José gera um gasto total de 125% do valor emprestado. Se
emprestar para pagar a vista, gastará 125% de (R$ 1.800,00 + R$ 400,00 – R$
300,00 – R$ 100,00) = R$ 2.250,00, que é maior que continuar pagando a
dívida no formato atual, já que totaliza R$ 1.800,00 + R$ 400,00 = R$ 2.200,00.
Porém, se ele emprestar de José R$ 300,00 para quitar a dívida a vista do
cartão, ele pagará a José 125% de R$ 300,00 = R$ 375,00 que é menor do
que os R$ 400,00 originais. E, com isso, se continuar pagando em dia as
parcela do cheque especial, estará ainda fazendo uma economia de R$ 25,00.
Gabarito “E”
B
89. (ENEM 2009 – SIMULADO) A cada ano, a Amazônia Legal
perde, em média, 0,5% de suas florestas. O percentual
parece pequeno, mas equivale a uma área de quase 5 mil
quilômetros quadrados. Os cálculos feitos pelo Instituto
do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon)
apontam um crescimento de 23% na taxa de destrui-
ção da mata em junho de 2008, quando comparado ao
mesmo mês do ano 2007. Aproximadamente 612 quilô-
metros quadrados de floresta foram cortados ou queima-
dos em quatro semanas. Nesse ritmo, um hectare e meio
(15 mil metros quadrados ou pouco mais de um campo de
futebol) da maior floresta tropical do planeta é destruído
a cada minuto. A tabela abaixo mostra dados das áreas
destruídas em alguns Estados brasileiros.
Agosto/2006 Agosto/2007
Estado a junho/2007 a junho/2008 Variação
(km²) (km²)
Acre 13 23 77%
90. (EXAMES DO MEC) Todo ano os brasileiros precisam
acertar as contas com o Leão, ou seja, com o Imposto
de Renda (IR). Suponha que, se a faixa salarial anual de
um contribuinte está entre R$ 15.085,45 e R$ 30.144,96,
então ele deve pagar 15% de IR. Logo, para verificar o
valor devido, basta multiplicar a renda total no ano por
0,15. Nessa situação, se uma pessoa teve uma renda
anual de R$ 20.000,00, o valor devido a título de IR é de
(A) R$ 120,00.
(B) R$ 300,00.
(C) R$ 1.200,00.
(D) R$ 3.000,00.
0,15 × 20.000,00 = R$ 3.000,00
Gabarito “D”
91. (EXAMES DO MEC) Uma empregada doméstica tem salá-
rio mensal de R$ 700,00. Todo mês, sua patroa recolhe ao
Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) o percentual
de 19,65% sobre o valor do seu salário. Esse percentual é
dividido em duas parcelas. Uma delas é de 12%, que com-
pete à patroa recolher, e a outra é descontada do salário
da empregada. O salário líquido dessa empregada é
(A) R$ 646,45, porque são descontados 7,65% do seu salário
mensal.
(B) R$ 616,00, porque a patroa paga 12% de INSS do seu salá-
rio mensal.
(C) R$ 562,45, porque a patroa recolhe 19,65% do seu salário
mensal.
(D) R$ 560,00, porque são descontados cerca de 20% do seu
salário mensal.
(19,65% – 12%) × R$ 700,00 = 7,65% × R$ 700,00 = R$ 53,55, então, o
salário líquido será R$ 700,00 – R$ 53,55 = R$ 646,45.
Gabarito “A”

Amazonas 146 153 5% 92. (EXAMES DO MEC) Um grupo de artesãos resolveu criar
uma cooperativa para, entre outras coisas, realizar baza-
Mato Grosso 2.436 2.074 –14% res itinerantes e vender seu produto diretamente ao con-
sumidor. Cada associado doa 14% do valor de suas ven-
Pará 1.322 1.936 46% das para o fundo da cooperativa. Se a cooperativa possui
gastos mensais de, no mínimo, R$ 749,00, deve ser feito
Rondônia 381 452 19% um esforço conjunto dos associados para venderem por
mês um total de, pelo menos,
Roraima 65 84 29%
(A) R$ 10.486,00.
Tocantins 6 29 383% (B) R$ 8.709,30.
(C) R$ 5.350,00.
Total 4.370 4.754 9%
(D) R$ 1.048,60.
Correio Braziliense, 29 jul. 2008.
14% de V (Vendas) = R$ 749,00 à V = 749/0.14 = R$ 5.350,00
Supondo a manutenção desse ritmo de desmatamento nesses
Gabarito “C”

Estados, o total desmatado entre agosto de 2008 e junho de

2009, em valores aproximados, foi 93. (EXAMES DO MEC) Para facilitar o pagamento de qual-
quer eletrodoméstico, no valor à vista, uma loja oferece a
(A) inferior a 5.000 km2. seguinte condição: uma entrada de 40% e o restante divi-
(B) superior a 5.000 km2 e inferior a 6.000 km2. dido em duas parcelas iguais. Se um cliente comprasse
(C) superior a 6.000 km2 e inferior a 7.000 km2. uma tevê de 29 polegadas de R$1.280,00, o valor da par-
cela seria representado numericamente por
 171 Matemática e suas Tecnologias

(A) (0,04 × 1.280) : 2 reaproveitada é colocada em caminhões com capacidade de

(B) (0,06 × 1.280) : 2 carga de 5 toneladas.
(C) (0,40 × 1.280) : 2
(D) (0,60 × 1.280) : 2
Serão necessários cerca de

(60% de 1.280)/2 = (0,6 × 1.280):2 (A) 120 caminhões.

Gabarito “D” (B) 140 caminhões.
(C) 160 caminhões.

94. (EXAMES DO MEC) (D) 180 caminhões.

“Os operários de hoje fabricam em uma semana o que Número de caminhões = 0,80 × 1032 / 5 = 165,12, ou seja, cerca de 160
seus colegas do séc. XVIII fariam em quatro anos. Esse (opção mais próxima).
Gabarito “C”
aumento de produção fez com que se elevasse o con-
sumo de tal maneira que, em 2000, registrou-se uma pro-
dução quatro vezes maior que a de 1960.”
97. (EXAMES DO MEC) Para fazer 800 chocolates, todos
Adaptado de Galileu. Nossa história no lixo: Abril 2004.
com o mesmo peso, são necessários 12 litros de leite. O
Com base nestes dados, o percentual da produção de aumento da produção em 25%, mantendo a qualidade do
1960 em relação ao de 2000 é produto, representa
(A) 16%. (A) 1.000 chocolates e a necessidade de 15 litros de leite.
(B) 20%. (B) 1.200 chocolates e a necessidade de 20 litros de leite.
(C) 25%.
(C) 1.250 chocolates e a necessidade de 25 litros de leite.
(D) 28%. B
(D) 1.300 chocolates e a necessidade de 30 litros de leite.
Produção em 1960 = P
125% de 800 = 1.000 (apenas isto já resolve a questão, pois não tem outra
Produção em 2000 = 4 × P alternativa com este número)
P/4P = ¼ = 0,25 = 25% 125% de 12 = 15
Gabarito “C” Gabarito “A”

95. (EXAMES DO MEC) Em 2002, o número de turistas 98. (EXAMES DO MEC) Segundo os dados do IBGE, a esco-
aumentou em 20% na cidade do Rio de Janeiro. Em 2003, larização aumentou no País. O número de pessoas que
devido à violência, esse número decresceu 20% em rela- faziam curso de alfabetização de adultos cresceu de
ção a 2002. O número de turistas em 2003, em relação a 79 mil, em 1991, para 536 mil, em 2000. Com base nessas
informações pode-se afirmar que o aumento do número
2001, foi
de alunos ocorrido em 2000, em relação aos dados de
(A) o mesmo. 1991 está entre
(B) o dobro. (A) 200% e 300%.
(C) o triplo. (B) 300% e 400%.
(D) menor. (C) 400% e 500%.
(D) 500% e 600%.
T à Turistas em 2001
1,20 × T à Turistas em 2002 (536 – 79)/79 = 5.78 = 578%
Gabarito “D”
0,80 × 1,20 × T = 0,96 × T à Turistas em 2003
0,96T < T, o que implica em um número menor de turistas em 2003 do que
em 2001. 99. (EXAMES DO MEC) Ana trabalha como vendedora e
Gabarito “D” recebe um salário líquido fixo de R$ 500,00 e mais 2%
de comissão sobre as vendas efetuadas no mês. Essa
comissão é paga integralmente, sem nenhum desconto.
96. (EXAMES DO MEC) Ao final de um certo mês em que o total de suas vendas
foi de R$ 20.000,00, recebeu como pagamento a quantia
A quantidade de alimentos desperdiçada às vezes não de R$ 860,00.
é percebida porque fica nos lixos, em muitos pontos Ao conferir esses dados concluiu que
da cidade. (A) os cálculos estavam corretos.
Nas feiras livres de São Paulo, cerca de 1.032 tonela-
(B) deveria ter recebido R$ 40,00 a mais.
(C) deveria ter recebido R$ 60,00 a mais.
das de alimentos vão para o lixo diariamente, sendo
(D) deveria ter recebido R$ 80,00 a mais.
que 80% poderiam ser reaproveitados.
2% de R$ 20.000,00 = R$ 400,00
Adaptado de <tvcultura.com.br>
Total do salário devia ser R$ 500,00 + R$ 400,00 = R$ 900,00, mas recebeu
Para ter uma ideia melhor do tamanho do desperdício relatado apenas R$ 860,00, o que significa que recebeu R$ 40,00 a menos.
no texto, suponha que a parte desses alimentos que pode ser
Gabarito “B”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 172

100. (EXAMES DO MEC) O governo de determinado estado libe- 102. (ENEM 2008) A figura abaixo representa o boleto de
rou verbas para a construção de um hospital para o trata- cobrança da mensalidade de uma escola, referente ao
mento de uma doença que atinge, na maioria dos casos, mês de junho de 2008.
crianças de até 10 anos. Quatro cidades ofereceram terre-
nos para a construção do hospital. A tabela abaixo mostra
dados sobre as populações dessas cidades.

Porcentagem de crianças com

Cidade População
até 10 anos na população

I 1.000.000 15%

II 800.000 20%
III 1.200.000 10%
IV 600.000 22%
Se M(x) é o valor, em reais, da mensalidade a ser paga, em que
A Secretaria de Saúde do estado decidiu construir o novo
x é o número de dias em atraso, então
hospital na cidade que tem o maior número de crianças com
idade até 10 anos. (A) M(x) = 500 + 0,4x.
O hospital deverá ser construído na cidade (B) M(x) = 500 + 10x.
(C) M(x) = 510 + 0,4x.
(A) I.
(D) M(x) = 510 + 40x.
(B) II.
B (C) III.
(E) M(x) = 500 + 10,4x.

(D) IV. M(x) = 500 + 10 + 0,40x = 510 + 0,40x

Gabarito “C”
Calculando-se o total de crianças com até 10 anos na população, podemos
encontrar em termos absolutos a cidade com o maior número.
I à 1.000.000 × 15% = 150.000 103. (ENEM 2006) Para se obter 1,5 kg do dióxido de urânio
puro, matéria-prima para a produção de combustível
II à 800.000 × 20% = 160.000
nuclear, é necessário extrair-se e tratar-se 1,0 tonelada
III à 1.200.00 × 10% = 120.000 de minério. Assim, o rendimento (dado em % em massa)
IV à 600.000 × 22% = 132.000 do tratamento do minério até chegar ao dióxido de urânio
Gabarito “B” puro é de
(A) 0,10%.
101. (EXAMES DO MEC) A queima de combustíveis em usinas
(B) 0,15%.
termelétricas produz gás carbônico (CO2), um dos agen-
(C) 0,20%.
tes do efeito estufa. A tabela mostra a relação de emissão
(D) 1,5%.
de CO2 gerado na queima de alguns combustíveis para
(E) 2,0%.
produzir uma mesma quantidade de energia.
Rendimento = 1,5 / 1.000 = 0,15%
Combustível CO2 gerado*
Gabarito “B”

Carvão mineral 2
104. (ENEM 2003) O tabagismo (vício do fumo) é responsável
Lenha 10 por uma grande quantidade de doenças e mortes pre-
maturas na atualidade. O Instituto Nacional do Câncer
Gás natural 1
divulgou que 90% dos casos diagnosticados de câncer de
*quantidades relativas, considerando-se o valor unitário para o gás natural pulmão e 80% dos casos diagnosticados de enfisema pul-
monar estão associados ao consumo de tabaco. Parale-
A substituição do carvão mineral pelo gás natural nas usinas lamente, foram mostrados os resultados de uma pesquisa
termelétricas reduziria a taxa de emissão de CO2 em realizada em um grupo de 2000 pessoas com doenças
de pulmão, das quais 1500 são casos diagnosticados de
(A) 1%. câncer, e 500 são casos diagnosticados de enfisema.
(B) 10%. Com base nessas informações, pode-se estimar que o
(C) 50%. número de fumantes desse grupo de 2000 pessoas é,
(D) 100%. aproximadamente:
½ = 50% (A) 740
(B) 1.100
Gabarito “C”

(C) 1.310
(D) 1.620
(E) 1.750

500 × 0,8 + 1 500 × 0,9 = 400 + 1.350 = 1.750

Gabarito “E”
 173
105. (ENEM 2002) A capa de uma revista de grande circulação
trazia a seguinte informação, relativa a uma reportagem
daquela edição:
O brasileiro diz que é feliz na cama, mas debaixo dos
lençóis 47% não sentem vontade de fazer sexo...
O texto abaixo, no entanto, adaptado da mesma reporta-
gem, mostra que o dado acima está errado:
Outro problema predominantemente feminino é a falta de
desejo – 35% das mulheres não sentem nenhuma von-
tade de ter relações. Já entre os homens, apenas 12% se
queixam de falta de desejo...
Considerando que o número de homens na população seja
igual ao de mulheres, a porcentagem aproximada de brasilei-
ros que não sentem vontade de fazer sexo, de acordo com a
reportagem, é
(A) 12%.
(B) 24%.
(C) 29%.
(D) 35%.
(E) 50%.
P (População), então a porcentagem aproximada de brasileiros que não
sentem vontade de fazer sexo é: 0,35 × 0,5 × P + 0,12 × 0,5 × P = 0,47 ×
0,5 × P = 0,235 × P = 23,5% da População.
Gabarito “B”
106. (ENEM 2001) Segundo um especialista em petróleo
(Estado de S. Paulo, 5 de março de 2000), o consumo
total de energia mundial foi estimado em 8,3 bilhões de
toneladas equivalentes de petróleo (tep) para 2001. A por-
centagem das diversas fontes da energia consumida no
globo é representada no gráfico.
Segundo as informações apresentadas, para substituir a energia
nuclear utilizada é necessário, por exemplo, aumentar a energia
proveniente do gás natural em cerca de
(A) 10%.
(B) 18%.
(C) 25%.
(D) 33%.
(E) 50%.
O gráfico não permite leitura precisa, mas a barra equivalente à energia
nuclear corresponde visualmente a aproximadamente 1/3 da barra corres-
pondente ao gás natural. Portanto, 1/3 = 33%.
Gabarito “D”
107. (ENEM 2001) Nas últimas eleições presidenciais de um
determinado país, onde 9% dos eleitores votaram em
branco e 11% anularam o voto, o vencedor obteve 51%
dos votos válidos. Não são considerados válidos os votos
em branco e nulos.
Pode-se afirmar que o vencedor, de fato, obteve de todos os
eleitores um percentual de votos da ordem de
Matemática e suas Tecnologias
(A) 38%.
(B) 41%.
(C) 44%.
(D) 47%.
(E) 50%.
Votos inválidos = 11% + 9% = 20%
Votos válidos = 100% – votos inválidos = 80%
Votação do vencedor = 51% de 80% = 40,8% ou aproximadamente 41%
Gabarito “B”
108. (ENEM 2001) Em um colégio, 40% da arrecadação das
mensalidades correspondem ao pagamento dos salários
dos seus professores. A metade dos alunos desse colé-
gio é de estudantes carentes, que pagam mensalidades
reduzidas. O diretor propôs um aumento de 5% nas
mensalidades de todos os alunos para cobrir os gastos
gerados por reajuste de 5% na folha de pagamento dos
professores.
A associação de pais e mestres concorda com o aumento
nas mensalidades mas não com o índice proposto.
Pode-se afirmar que B
(A) o diretor fez um cálculo incorreto e o reajuste proposto nas
mensalidades não é suficiente para cobrir os gastos adicionais.
(B) o diretor fez os cálculos corretamente e o reajuste nas men-
salidades que ele propõe cobrirá exatamente os gastos adi-
cionais.
(C) a associação está correta em não concordar com o índice
proposto pelo diretor, pois a arrecadação adicional baseada
nesse índice superaria em muito os gastos adicionais.
(D) a associação, ao recusar o índice de reajuste proposto pelo
diretor, não levou em conta o fato de alunos carentes paga-
rem mensalidades reduzidas.
(E) o diretor deveria ter proposto um reajuste maior nas mensa-
lidades, baseado no fato de que a metade dos alunos paga
mensalidades reduzidas.
Se 40% da arrecadação é utilizada para o pagamento dos salários dos pro-
fessores, um aumento de 5% na folha de pagamento dos professores de-
veria corresponder apenas a 40% × 5% = 2% na mensalidade de todos os
alunos, ou seja, o aumento proposto supera em muito os gastos adicionais.
Gabarito “C”
109. (ENEM 2000) João deseja comprar um carro cujo preço à
vista, com todos os descontos possíveis, é de R$ 21.000,00,
e esse valor não será reajustado nos próximos meses.
Ele tem R$ 20.000,00, que podem ser aplicados a uma
taxa de juros compostos de 2% ao mês, e escolhe deixar
todo o seu dinheiro aplicado até que o montante atinja o
valor do carro.
Para ter o carro, João deverá esperar:
(A) dois meses, e terá a quantia exata.
(B) três meses, e terá a quantia exata.
(C) três meses, e ainda sobrarão, aproximadamente, R$ 225,00.
(D) quatro meses, e terá a quantia exata.
(E) quatro meses, e ainda sobrarão, aproximadamente, R$ 430,00.
Juros compostos de 2% aplicados durante M meses à Valor total (M) =
V(M) = R$ 20.000,00 × (1,02)M
V(1) = 20.000,00 × 1,02 = 20.400,00
V(2) = 20.000,00 × 1,022 = 20.808,00
V(3) = 20.000,00 × 1,023 = 21.224,16 (sobrará, ainda, em torno de R$ 224,16)
Gabarito “C”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 174

110. (ENEM 2000) O Brasil, em 1997, com cerca de 160 × 106
habitantes, apresentou um consumo de energia da ordem
de 250.000 TEP (tonelada equivalente de petróleo), pro-
veniente de diversas fontes primárias.
O grupo com renda familiar de mais de vinte salários míni-
mos representa 5% da população brasileira e utiliza cerca
de 10% da energia total consumida no país. O grupo com
renda familiar de até três salários mínimos representa
50% da população e consome 30% do total de energia.
Com base nessas informações, pode-se concluir que o
consumo médio de energia para um indivíduo do grupo de
renda superior é x vezes maior do que para um indivíduo
do grupo de renda inferior.
O valor aproximado de x é:
(A) 2,1.
(B) 3,3.
(C) 6,3.
(D) 10,5.
(E) 12,7.
R1 – Renda Maior: 5% da população consome 10% à razão de 2 vezes
B R2 – Renda Menor: 50% da população consome 30% à razão de 3/5 vezes
X = R1/R2 = 2/(3/5) = 3,3
Gabarito “B”
111. (ENEM 1998) Uma escola de ensino médio tem, 250 alu-
nos que estão matriculados na 1a, 2a ou 3a série. 32% dos
alunos são homens e 40% dos homens estão na 1a série.
20% dos alunos matriculados estão na 3a série, sendo
10 alunos homens. Dentre os alunos da 2a série, o número
de mulheres é igual ao número de homens.
A tabela abaixo pode ser preenchida com as informa-
ções dadas:
1.5. Relações de dependência entre
grandezas. Sequências e
progressões
112. (ENEM 2009) No calendário utilizado atualmente, os anos
são numerados em uma escala sem o zero, isto é, não
existe o ano zero. A era cristã se inicia no ano 1 depois de
Cristo (d.C.) e designa-se o ano anterior a esse como ano
1 antes de Cristo (a.C.). Por essa razão, o primeiro século
ou intervalo de 100 anos da era cristã terminou no dia 31
de dezembro do ano 100 d.C., quando haviam decorrido
os primeiros 100 anos após o início da era. O século II
começou no dia 1 de janeiro do ano 101 d. C., e assim
sucessivamente.
Como não existe o ano zero, o intervalo entre os anos
50 a.C. e 50 d.C., por exemplo, é de 100 anos. Outra
forma de representar anos é utilizando-se números intei-
ros, como fazem os astrônomos. Para eles, o ano 1 a.C.
corresponde ao ano O, o ano 2 a.C. ao ano –1, e assim
sucessivamente. Os anos depois de Cristo são represen-
tados pelos números inteiros positivos, fazendo corres-
ponder o número 1 ao ano 1 d.C.
Considerando o intervalo de 3 a.C. a 2 d.C., o quadro que
relaciona as duas contagens descritas no texto é
(A)
(B)

1a 2a 3a Total

Mulher a b c a+b+c

Homem d e f d+e+f (C)

Total a+d b+e c+f 250

O valor de a é:
(A) 10
(B) 48 (D)
(C) 92
(D) 102
(E) 120
32% são homens à d + e + f = 0,32 × 250 = 80 à a + b + c = 250 – 80 = 170
40% dos homens estão na 1a série à d = 80 × 0,4 = 32 (E)
20% dos alunos estão na 3a série à c + f = 0,2 × 250 = 50, mas 10 alunos
são homens à f = 10 à c = 50 – 10 = 40
2a série tem o mesmo número de homens e mulheres à b = e Como o ano 0 corresponde ao ano 1 a.C, temos apenas uma alternativa que
d + e + f = 80, mas d = 32 e f = 10, então, e = 80 – 32 – 10 = 38. Como corresponde a esta relação.
b = e, b = 38. Gabarito “B”

a + b + c = 170, mas b = 38 e c = 40, então, a = 170 – 38 – 40 = 92.

Gabarito “C”
 175
113. (EXAMES DO MEC) Marcela, responsável pela decoração
da festa de São João, decidiu dispor as bandeirolas na
seguinte sequência:
Fila Número de bandeirolas
1a 7 (A) 20.
2a 12
3 a
17
No pátio da escola cabiam 7 filas. Obedecendo a mesma sequên-
cia numérica do quadro, o número de bandeirolas da última fila é
(A) 27.
(B) 32.
(C) 37.
(D) 42.
Número de Bandeiras = 7 + 5 × (Fila –1) descreve a sequência. Assim, na
fila 7 temos: 7 + 5 × 6 = 37.
Gabarito “C”
114. (EXAMES DO MEC)
A civilização babilônica viveu na Mesopotâmia há cerca
de 6000 anos. Os estudiosos encontraram documentos
dessa civilização feitos em tijolos relativamente finos de
argila. A escrita era feita com uma espécie de estilete nos
tijolos ainda úmidos. Os traços dessa escrita tinham o
formato de cunha e por isso a escrita dos babilônios é
chamada cuneiforme. Os arqueólogos descobriram table-
tes babilônicos datados provavelmente de 1800 antes de
Cristo, onde apareceram as sequências numéricas:
1, 3, 9, 27, 81,...
1, 4, 16, 64,...
Adaptado de CARVALHO, M. C. Padrões Numéricos e Sequências.
São Paulo. Editora Moderna. 1997.
As sequências descobertas mostram que os babilônios já traba-
lhavam naquela época com sequências de números que mos-
tram a seguinte regra de formação: cada número da sequência
pode ser obtido
(A) a partir do segundo, somando ao anterior um mesmo número.
(B) a partir do segundo, multiplicando o anterior por um mesmo
número.
(C) a partir do quarto, somando ao anterior um mesmo número.
(D) a partir do terceiro, multiplicando o anterior por um mesmo
número.
Nas sequências apresentadas, cada número pode ser obtido a partir do se-
gundo, multiplicando-se o anterior pelo mesmo número ou razão.
Gabarito “B”
115. (EXAMES DO MEC) Uma fábrica de azulejos possui dois
modelos de ladrilhos quadriculados, chamados de “3 × 3”
e “5 × 5”, mostrados nas figuras abaixo.
Matemática e suas Tecnologias
Deseja-se lançar um novo modelo de ladrilhos quadricu-
lados, chamado “7 × 7”, seguindo o mesmo padrão dos
modelos anteriores.
O número de quadrados pintados em um ladrilho do
modelo “7 × 7” será igual a
(B) 25.
(C) 30.
(D) 35.
Total: 7 × 7 = 49. Número de quadrados pintados será 49 + 1/2 = 25.
Gabarito “B”
116. (EXAMES DO MEC) Com 4 palitos pode-se fazer um
quadrado. Para formar uma fileira com 2 quadrados são
necessários 7 palitos. Uma fileira com 3 quadrados utiliza
10 palitos, com 4 quadrados usam-se 13 palitos, e assim
sucessivamente.
1 2 3 n
Para formar uma fileira com n quadrados, o número de
palitos necessários pode ser calculado com a expressão B
(A) 3n + 2.
(B) 3n + 1.
(C) 2n + 2.
(D) 2n + 1.
Sequência: 4, 7, 10, 13, 3n + 1
Gabarito “B”
117. (EXAMES DO MEC) Dados colhidos através do monito-
ramento por satélite demonstram que uma região flores-
tal de área 100 km2 vem diminuindo, desde o ano 2000,
devido à exploração humana, e que essa área, no final de
2002, estará reduzida a 64 km2.
Se, em janeiro de 2003, forem iniciados uma ação de
intensa fiscalização e um programa de replantio que recu-
pere, a cada ano, 20% da área existente, pode-se esperar
que essa região volte a ter sua área original em
(A) 1 ano.
(B) 2 anos.
(C) 3 anos.
(D) 4 anos.
N à número de anos
Em 1 ano, a área será: 64 × (1,20) = 76,8 km2
Em 2 anos, a área será: 76,8 × (1,20) = 92,2 km2
Por fim, em 3 anos: 92,2 × (1,20) = 110,6 km2
Gabarito “C”
1.6. Princípios de contagem
118. (ENEM 2009) Doze times se inscreveram em um torneio
de futebol amador. O jogo de abertura do torneio foi esco-
lhido da seguinte forma: primeiro foram sorteados 4 times
para compor o Grupo A. Em seguida, entre os times do
Grupo A, foram sorteados 2 times para realizar o jogo de
abertura do torneio, sendo que o primeiro deles jogaria
em seu próprio campo, e o segundo seria o time visitante.
A quantidade total de escolhas possíveis para o Grupo
A e a quantidade total de escolhas dos times do jogo de
abertura podem ser calculadas através de
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 176

(A) uma combinação e um arranjo, respectivamente.

(B) um arranjo e uma combinação, respectivamente.
(C) um arranjo e uma permutação, respectivamente.
(D) duas combinações.
(E) dois arranjos.
Como para escolher integrantes do grupo A não há importância na ordem, O número total de caracteres que podem ser representados no
deve-se utilizar uma combinação. No entanto, para o jogo de abertura, a sistema Braile é
ordem deve ser levada em consideração, devendo ser utilizado um arranjo.
Gabarito “A” (A) 12.
(B) 31.
(C) 36.
119. (ENEM 2009)
(D) 63.
A população brasileira sabe, pelo menos intuitivamente, (E) 720.
que a probabilidade de acertar as seis dezenas da mega
sena não é zero, mas é quase. Mesmo assim, milhões C6,1 + C6,2 + C6,3 +C6,4 + C6,5 + C6,6 = 6!/(5!1!) + 6!/(4!2!) + 6!/(3!3!) +
de pessoas são atraídas por essa loteria, especialmente 6!/(4!2!) + 6!/(5!1!) + 1 – 1 = 6 + 15 + 20 + 15 + 6 +1 = 63
Gabarito “D”
quando o prêmio se acumula em valores altos. Até junho
de 2009, cada aposta de seis dezenas, pertencentes ao
conjunto {01, 02, 03, ..., 59, 60}, custava R$ 1,50. 122. (ENEM 2004)
Disponível em: <www.caixa.gov.br>. No Nordeste brasileiro, é comum encon-
Acesso em: 7 jul. 2009.
trarmos peças de artesanato constituídas
Considere que uma pessoa decida apostar exatamente por garrafas preenchidas com areia de
B R$ 126,00 e que esteja mais interessada em acertar ape- diferentes cores, formando desenhos. Um
nas cinco das seis dezenas da mega sena, justamente artesão deseja fazer peças com areia de
pela dificuldade desta última. Nesse caso, é melhor que cores cinza, azul, verde e amarela, man-
essa pessoa faça 84 apostas de seis dezenas diferentes, tendo o mesmo desenho, mas variando
que não tenham cinco números em comum, do que uma as cores da paisagem (casa, palmeira e
única aposta com nove dezenas, porque a probabilidade fundo), conforme a figura. O fundo pode
de acertar a quina no segundo caso em relação ao pri- ser representado nas cores azul ou cinza;
meiro é, aproximadamente,
a casa, nas cores azul, verde ou amarela;
1 e a palmeira, nas cores cinza ou verde.
(A) 1 vez menor.
2
1 Se o fundo não pode ter a mesma cor nem da casa nem da
(B) 2 vezes menor. palmeira, por uma questão de contraste, então o número de
2
variações que podem ser obtidas para a paisagem é
(C) 4 vezes menor.
(D) 9 vezes menor. (A) 6.
(E) 14 vezes menor. (B) 7.
Caso 1: Possibilidade de uma quina com 6 dezenas diferentes: C 6,5 = 6. (C) 8.
Com 84 apostas o número de possibilidades é 84 × 6 = 504. Caso 2: Já (D) 9.
com uma única aposta de 9 dezenas diferentes o número de possibilidades (E) 10.
é dado por C9,5 = 126. Já que em ambos os casos há o mesmo espaço
amostral, temos: 2 × 3 × 2 = 12 variações. No entanto, devem ser descontadas 2 variações
onde o fundo e a casa são azuis e 3 variações onde o fundo e a palmeira
Probabilidade Caso 2 / Probabilidade Caso 1 = 126/504 = 1/4 , ou seja,
são cinzas, totalizando 5 variações a serem descontadas. Com isto, 12 – 5 = 7
quatro vezes menor.
Gabarito “C” variações que podem ser obtidas para a paisagem.
Gabarito “B”

120. (EXAMES DO MEC) Uma clínica dispõe de 4 enfermeiras, 123. (ENEM 2004) Um fabricante de cosméticos decide produ-
2 clínicos gerais e 3 cirurgiões para os plantões. Cada zir três diferentes catálogos de seus produtos, visando a
plantão deve ter uma equipe composta por uma enfer- públicos distintos. Como alguns produtos estarão presentes
meira, um clínico geral e um cirurgião. O número de em mais de um catálogo e ocupam uma página inteira, ele
equipes diferentes que podem ser formadas é resolve fazer uma contagem para diminuir os gastos com
originais de impressão. Os catálogos C1, C2 e C3 terão, res-
(A) 11. pectivamente, 50, 45 e 40 páginas. Comparando os projetos
(B) 16. de cada catálogo, ele verifica que C1 e C2 terão 10 páginas
(C) 24. em comum; C1 e C3 terão 6 páginas em comum; C2 e C3
(D) 32. terão 5 páginas em comum, das quais 4 também estarão
4 enfermeiras × 2 clínicos gerais × 3 cirurgiões = 24 em C1. Efetuando os cálculos correspondentes, o fabricante
Gabarito “C” concluiu que, para a montagem dos três catálogos, necessi-
tará de um total de originais de impressão igual a:

121. (ENEM 2005) A escrita Braile para cegos é um sistema de (A) 135. (B) 126.
símbolos no qual cada caráter é um conjunto de 6 pontos (C) 118. (D) 114.
dispostos em forma retangular, dos quais pelo menos um (E) 110.
se destaca em relação aos demais. Por exemplo, a letra
Temos do enunciado as seguintes informações:
A é representada por
C1 = 50
 177
C2 = 45
C3 = 40
C1 ∩ C2 = 10
C1 ∩ C3 = 6
C2 ∩ C3 = 5
C1 ∩ C2 ∩ C3 = 4
Portanto, o fabricante necessitará de um total de originais para impressão de:
C1 + C2 + C3 – (C1 ∩ C2) – (C1 ∩ C3) – (C2 ∩ C3) – (C1 ∩ C2 ∩ C3) = 50
+ 45 + 40 – 10 – 6 – 5 – 4 = 118
Gabarito “C”
124. (ENEM 2002) O código de barras, contido na maior parte
dos produtos industrializados, consiste num conjunto
de várias barras que podem estar preenchidas com cor
escura ou não. Quando um leitor óptico passa sobre
essas barras, a leitura de uma barra clara é convertida no
número 0 e a de uma barra escura, no número 1. Observe
abaixo um exemplo simplificado de um código em um sis-
tema de código com 20 barras.
Se o leitor óptico for passado da esquerda para a direita
irá ler: 01011010111010110001
Se o leitor óptico for passado da direita para a esquerda
irá ler: 10001101011101011010
No sistema de código de barras, para se organizar o processo
de leitura óptica de cada código, deve-se levar em considera-
ção que alguns códigos podem ter leitura da esquerda para
a direita igual à da direita para a esquerda, como o código
00000000111100000000, no sistema descrito acima.
Em um sistema de códigos que utilize apenas cinco bar-
ras, a quantidade de códigos com leitura da esquerda
para a direita igual à da direita para a esquerda, desconsi-
derando-se todas as barras claras ou todas as escuras, é
(A) 14.
(B) 12.
(C) 8.
(D) 6.
(E) 4.
Para isto devemos assumir as variações possíveis nas barras b1, b2, b3,
pois as demais serão simétricas, de forma que não serão contadas. Como
cada barra pode ser escura ou clara, temos as seguintes possibilidades:
2 × 2 × 2 = 8. No entanto, temos que descontar pelo enunciado a possi-
bilidade em que todas são claras ou todas são escuras, portanto, temos
8 – 2 = 6 possibilidades.
Gabarito “D”
1.7. Temas combinados
125. (ENEM 2004) Em uma fábrica de equipamentos eletrôni-
cos, cada componente, ao final da linha de montagem, é
submetido a um rigoroso controle de qualidade, que mede
o desvio percentual (D) de seu desempenho em relação a
um padrão ideal. O fluxograma a seguir descreve, passo a
passo, os procedimentos executados por um computador
para imprimir um selo em cada componente testado, clas-
sificando-o de acordo com o resultado do teste:
Matemática e suas Tecnologias
Os símbolos usados no fluxograma têm os seguintes sig-
nificados:
Entrada e saída de dados
Decisão (testa uma condição, executando opera-
ções diferentes caso essa condição seja verdadeira
ou falsa)
Operação
Segundo essa rotina, se D = 1,2%, o componente rece-
berá um selo com a classificação
(A) “Rejeitado”, impresso na cor vermelha.
(B) “3a Classe”, impresso na cor amarela. B
(C) “3a Classe”, impresso na cor azul.
(D) “2a Classe”, impresso na cor azul.
(E) “1a Classe”, impresso na cor azul.
Como D = 1,2%, temos que a resposta para a primeira decisão (> 5,0%)
será NÃO, para a segunda decisão (> 3,0%) será também NÃO, e, para a
terceira decisão (> 1,0%) será sim, o que resultará na instrução ESCREVER
“2a CLASSE”.
Gabarito “D”
126. (EXAMES DO MEC) Uma empresa decidiu doar livros
e cadernos aos alunos carentes de uma escola da sua
vizinhança. Receberão os materiais escolares apenas
os alunos que tenham menos de 10 faltas no ano e
cujas famílias tenham renda de até 3 salários mínimos.
Sabe-se que:
•• a escola possui 1000 alunos;
•• 350 alunos têm menos de 10 faltas no ano;
•• 700 alunos pertencem a famílias com renda de até
3 salários mínimos;
•• 200 alunos não pertencem a nenhum dos grupos acima,
ou seja, têm 10 ou mais faltas no ano e pertencem a
famílias com renda superior a 3 salários mínimos.
A empresa deve enviar o material escolar para
(A) 250 alunos.
(B) 300 alunos.
(C) 400 alunos.
(D) 550 alunos.
Temos de um total de 1.000 alunos, que 350 alunos têm menos de 10 fal-
tas no ano, 700 alunos em famílias com renda de até 3 salários mínimos,
X alunos com menos de 10 faltas no ano e em famílias com renda de até
3 salários mínimos e 200 alunos que não pertencem a nenhum dos grupos
citados. Com isso:
1.000 = 350 – X + 700 – X + X + 200
1.000 = 1.250 – X
X = 250
Gabarito “A”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas
127. (ENEM 2009) Uma pesquisa foi realizada para tentar des-
cobrir, do ponto de vista das mulheres, qual é o perfil da
parceira ideal procurada pelo homem do séc. XXI. Alguns
resultados estão apresentados no quadro abaixo.
Se a pesquisa foi realizada com 300 mulheres, então a
quantidade delas que acredita que os homens odeiam ir
ao Shopping e pensa que eles preferem que elas façam
todas as tarefas da casa é
(A) inferior a 80.
(B) superior a 80 e inferior a 100.
(C) superior a 100 e inferior a 120.
B (D) superior a 120 e inferior a 140.
(E) superior a 140.
De 300 mulheres, 65% de 300 = 195 mulheres pensam que os homens prefe-
rem mulheres que façam todas as tarefas de casa e 72% de 300 = 216 mulhe-
res têm certeza que os homens odeiam ir ao shopping center. Temos então:
X é o número de mulheres que pensam as duas coisas
195 – X é o número de mulheres que pensa exclusivamente que eles prefe-
rem mulheres que fazem todas as tarefas de casa.
216 – X é o número de mulheres que pensa exclusivamente que eles odeiam
ir ao shopping.
Com isto, temos:
195 – X + X + 216 – X = 300  X = – 300 + 195 + 216 = 411 – 300 = 111.
Gabarito “C”
2. Conhecimentos geométricos
2.1. Características das figuras
geométricas planas e espaciais
128. (ENEM 2009) Um decorador utilizou um único tipo de
transformação geométrica para compor pares de cerâmi-
cas em uma parede. Uma das composições está repre-
sentada pelas cerâmicas indicadas por I e II.
Utilizando a mesma transformação, qual é a figura que compõe
par com a cerâmica indicada por III?
178
Se colocarmos as figuras I e II na configuração a seguir, vemos que elas
estão espelhadas, ou seja, é como se houvesse um espelho entre elas e
uma é a representação da outra, considerando as inversões que ocorrem
naturalmente num espelho.
Assim, colocando um espelho acima da figura III, obteremos o resultado
procurado:
(que é a alternativa B)
Gabarito “B”
129. (ENEM 2009) Um artesão construiu peças de artesanato
interceptando uma pirâmide de base quadrada com um
plano. Após fazer um estudo das diferentes peças que
poderia obter, ele concluiu que uma delas poderia ter uma
das faces pentagonal.
Qual dos argumentos a seguir justifica a conclusão do
artesão?
(A) Uma pirâmide de base quadrada tem 4 arestas laterais e
a interseção de um plano com a pirâmide intercepta suas
arestas laterais. Assim, esses pontos formam um polígono
de 4 lados.
(B) Uma pirâmide de base quadrada tem 4 faces triangulares
e, quando um plano intercepta essa pirâmide, divide cada
face em um triângulo e um trapézio. Logo, um dos polígo-
nos tem 4 lados.
(C) Uma pirâmide de base quadrada tem 5 faces e a interseção
de uma face com um plano é um segmento de reta. Assim,
se o plano interceptar todas as faces, o polígono obtido
nessa interseção tem 5 lados.
(D) O número de lados de qualquer polígono obtido como inter-
seção de uma pirâmide com um plano é igual ao número
de faces da pirâmide. Como a pirâmide tem 5 faces, o polí-
gono tem 5 lados.
(E) O número de lados de qualquer polígono obtido intercep-
tando-se uma pirâmide por um plano é igual ao número de
arestas laterais da pirâmide. Como a pirâmide tem 4 ares-
tas laterais, o polígono tem 4 lados.
Um plano interceptando todas as faces da pirâmide gera um polígono de 5
lados, cujos vértices são determinados pelos pontos de interceptação do
plano com as arestas do sólido.
 179 Matemática e suas Tecnologias

Resposta

Gabarito “C”

130. (EXAMES DO MEC) Para fazer um dado cúbico de carto-

lina, um garoto usou o molde com faces numeradas de
1 a 6, como mostra a figura ao lado.
B
Gabarito “B”

132. (EXAMES DO MEC) Paulo está construindo caixas em

forma de pirâmide para montar o cenário de uma peça de
teatro e tem a sua disposição peças de madeira recorta-
das como nas figuras.

Com base para a pirâmide, Paulo pode usar as peças

(A) III e IV.
(B) II e V.
(C) I e III.
(D) II e IV.
É correto afirmar que a soma dos números que estão em faces
II e IV são as únicas duas figuras que podem ser base de uma pirâmide por
opostas serem os únicos polígonos convexos. As demais são circulares ou cônca-
vas, não podendo ser base de uma pirâmide.
(A) é sempre igual a 7. Gabarito “D”
(B) nunca é múltiplo de 5.
(C) é sempre menor que 10.
(D) nunca é divisor de 20. 133. (EXAMES DO MEC) Uma das formas de se obter um valor
aproximado para a área de um terreno irregular é fazer
Soma das faces opostas: sua divisão em triângulos, como representado abaixo,
1+3=4 onde a área do terreno foi dividida em 10 triângulos.
5 + 6 = 11
2+4=6
Não pode ser a alternativa A, pois nunca é igual a 7, nem a alternativa C, já
que nem sempre é maior que 10. Por fim, a alternativa D não faz sentido,
já que não são divisores de 20. Como os números nunca são múltiplos de
5, temos que a alternativa correta é a B.
Gabarito “B”

131. (EXAMES DO MEC) Pitágoras fundou uma sociedade

secreta conhecida como Escola Pitagórica, cujo símbolo
especial era o pentagrama, figura formada quando são
traçadas as cinco diagonais de um pentágono.
O símbolo da sociedade de Pitágoras era Se a área é dividida em 20 triângulos em vez de 10, obtém-se
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 180

(A) o mesmo valor para a área. (A) triângulo.

(B) um valor necessariamente maior para a área. (B) quadrado.
(C) um valor necessariamente menor para a área. (C) pentágono.
(D) um valor mais próximo do verdadeiro valor da área. (D) hexágono.

Quanto maior o número de triângulos, mais precisa será a cobertura da
área original com os triângulos, pois menor serão as aproximações, o que,
consequentemente, faz com que o valor da soma das áreas dos triângulos
seja mais próximo ao valor da área irregular a ser medida.
Gabarito “D”
134. (ENEM 2002) Na construção civil, é muito comum a uti-
lização de ladrilhos ou azulejos com a forma de polígo-
nos para o revestimento de pisos ou paredes. Entre-
tanto, não são todas as combinações de polígonos que
se prestam a pavimentar uma superfície plana, sem
que haja falhas ou superposições de ladrilhos, como
ilustram as figuras
(E) eneágono.
Se a soma dos ângulos internos dos ladrilhos em torno de cada vértice
comum for 360º, não ocorrerão falhas ou superposição. Portanto, se o
arquiteto utilizar uma combinação de octógono e um outro ladrilho di-
ferente, não há nenhuma opção que resulte numa soma de 360º, exceto
quando um quadrado é utilizado com dois octógonos: 135º + 135º + 90º
= 360º.
Gabarito “B”
2.2. Grandezas, unidades de
medida e escalas

135. (ENEM 2009) No depósito de uma biblioteca há caixas

contendo folhas de papel de 0,1 mm de espessura, e
em cada uma delas estão anotados 10 títulos de livros
diferentes. Essas folhas foram empilhadas formando uma
B torre vertical de 1 m de altura.
Qual a representação, em potência de 10, correspon-
dente à quantidade de títulos de livros registrados nesse
empilhamento?
(A) 102
Figura 1: Ladrilhos retangulares pavimentando o plano (B) 104
(C) 105
(D) 106
(E) 107
0,1 mm = 0,0001 m que corresponde a 10 títulos. Regra de três simples:
0,0001 m à 10
1màN
N = 10/0,0001 = 100 000 = 105
Gabarito “C”

136. (ENEM 2009) Um artista plástico construiu, com certa

Figura 2: Heptágonos regulares não pavimentam o plano
(há falhas ou superposição)
A tabela traz uma relação de alguns polígonos regulares, com
as respectivas medidas de seus ângulos internos.
quantidade de massa modeladora, um cilindro circular
reto cujo diâmetro da base mede 24 cm e cuja altura
mede 15 cm. Antes que a massa secasse, ele resolveu
transformar aquele cilindro em uma esfera.
Volume da esfera:

Analisando as características das figuras geométricas envol-

vidas, conclui-se que o raio R da esfera assim construída é
igual a
(A) 15
(B) 12
(C) 24
(D) 3√60
3

(E) 6√30
3

O volume da massa se manterá constante. Como o volume do cilindro é

π × (24/2)2 × 15 = 2160π, temos que o volume da esfera deverá ser o
mesmo. Assim:
4πR3/3 = 2160π à R3 = 160 à R = 3√60
3

Gabarito “D”
Se um arquiteto deseja utilizar uma combinação de dois tipos
diferentes de ladrilhos entre os polígonos da tabela, sendo um
deles octogonal, o outro tipo escolhido deverá ter a forma de um
 181 Matemática e suas Tecnologias

137. (ENEM 2009) (B) 14.000

Técnicos concluem mapeamento do aquífero Guarani
O aquífero Guarani localiza-se no subterrâneo dos ter-
ritórios da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com
extensão total de 1.200.000 quilômetros quadrados, dos
quais 840.000 quilômetros quadrados estão no Brasil. O
aquífero armazena cerca de 30 mil quilômetros cúbicos
de água e é considerado um dos maiores do mundo.
Na maioria das vezes em que são feitas referências à
água, são usadas as unidades metro cúbico e litro, e não
as unidades já descritas. A Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (SABESP) divulgou, por
exemplo, um novo reservatório cuja capacidade de arma-
zenagem é de 20 milhões de litros.
Disponível em: <http://noticias.terra.com.br>.
Acesso em: 10 jul. 2009 (adaptado).
Comparando as capacidades do aquífero Guarani e desse
novo reservatório da SABESP, a capacidade do aquífero
Guarani é
(A) 1,5 × 102 vezes a capacidade do reservatório novo.
(B) 1,5 × 103 vezes a capacidade do reservatório novo.
(C) 1,5 × 106 vezes a capacidade do reservatório novo.
(D) 1,5 × 108 vezes a capacidade do reservatório novo.
(E) 1,5 × 109 vezes a capacidade do reservatório novo.
Aquífero Guarani = 30.000 Km3 = 30.000 × 1012 m3 = 30.000 × 1012 L =
3 × 1016 L
Reservatório Sabesp = 20 × 106 L
3 × 1016 / 2 × 107 = 1,5 × 109
Gabarito “E”
(C) 140.000
(D) 1.400.000
(E) 14.000.000
A1 = Área do Pantanal = 150.355 × 106 m2
A2 = Área de um campo de futebol = 120 × 90 = 10.800 m2
Área do Pantanal em campos de futebol = A1/A2 = 150.355 × 106 m2/ 10.800
m2 = 14 × 106 = 14.000.000
Gabarito “E”
139. (ENEM 2009 – SIMULADO)
A evolução da luz: as lâmpadas LED já substituem com
grandes vantagens a velha invenção de Thomas Edison.
A tecnologia do LED é bem diferente das lâmpadas incan-
descentes e das fluorescentes. A lâmpada LED é fabri-
cada com material semicondutor semelhante ao usado
nos chips de computador. Quando percorrido por uma
corrente elétrica, ele emite luz. O resultado é uma peça
muito menor, que consome menos energia e tem uma
durabilidade maior. Enquanto uma lâmpada comum tem
vida útil de 1.000 horas e uma fluorescente de 10.000 B
horas, a LED rende entre 20.000 e 100.000 horas de uso
ininterrupto.
Há um problema, contudo: a lâmpada LED ainda custa
mais caro, apesar de seu preço cair pela metade a cada
dois anos. Essa tecnologia não está se tornando apenas
mais barata. Está também mais eficiente, iluminando mais
com a mesma quantidade de energia.
Uma lâmpada incandescente converte em luz apenas 5%
da energia elétrica que consome. As lâmpadas LED con-

vertem até 40%. Essa diminuição no desperdício de ener-

138. (ENEM 2009) O quadro apresenta informações da área gia traz benefícios evidentes ao meio ambiente.
aproximada de cada bioma brasileiro. A evolução da luz. Veja, 19 dez. 2007.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/191207/p_118.shtml>.
Biomas continentais área aproximada área / total Acesso em: 18 out. 2008.
brasileiros (km2) Brasil Considerando que a lâmpada LED rende 100 mil horas, a escala
de tempo que melhor reflete a duração dessa lâmpada é o:
Amazônia 4.196.943 49,29%
(A) dia.
Cerrado 2.036.448 23,92% (B) ano.
(C) decênio.
Mata Atlântica 1.110.182 13,04% (D) século.
(E) milênio.
Caatinga 844.453 9,92%
1 dia = 24 horas
Pampa 176.496 2,07% 1 ano = 365 × 24 horas = 8.760 horas
1 decênio = 10 × 8.760 horas = 87.600 horas que é um valor de ordem de
Pantanal 150.355 1,76% grandeza semelhante às 100.000 horas de rendimento de um LED.
Gabarito “C”

Área Total Brasil 8.514.877

140. (EXAMES DO MEC) Lourdes deseja trocar o piso de sua
Disponível em: <www.ibge.gov.br>. casa. Chamou um profissional especializado para calcular
Acesso em: 10 jul. 2009 (adaptado).
a área necessária para o revestimento. A representação
É comum em conversas informais, ou mesmo em noticiá- da quantidade de piso é expressa em
rios, o uso de múltiplos da área de um campo de futebol (A) m.
(com as medidas de 120 m × 90 m) para auxiliar a visuali- (B) m².
zação de áreas consideradas extensas. Nesse caso, qual (C) dm³.
é o número de campos de futebol correspondente à área (D) dm.
aproximada do bioma Pantanal?
A unidade utilizada para o revestimento de pisos e azulejos é metros quadrados.
(A) 1.400
Gabarito “B”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas
141. (ENEM 2001) Em muitas regiões do Estado do Amazonas,
o volume de madeira de uma árvore cortada é avaliado de
acordo com uma prática dessas regiões:
I. Dá-se uma volta completa em torno do tronco com um
barbante.
II. O barbante é dobrado duas vezes pela ponta e, em seguida,
seu comprimento é medido com fita métrica.
III. O valor obtido com essa medida é multiplicado por ele
mesmo e depois multiplicado pelo comprimento do tronco.
Esse é o volume estimado de madeira.
B Outra estimativa pode ser obtida pelo cálculo formal do volume
do tronco, considerando-o um cilindro perfeito. A diferença
entre essas medidas é praticamente equivalente às perdas de
madeira no processo de corte para comercialização.
Pode-se afirmar que essas perdas são da ordem de
(A) 30%.
(B) 22%.
(C) 15%.
(D) 12%.
(E) 5%.
Ao se dividir o comprimento do tronco por 4 (dado que o barbante é dobra-
do em 4 partes), temos a seguinte dimensão: 2πR/4 = πR/2, onde R é raio
do tronco. Ao se multiplicar esta dimensão por ela mesma, temos π2R2/4, e
multiplicando-se por h, temos o cálculo de volume V1 = π2R2h/4.
Utilizando o cálculo do volume teórico, temos V2 = πR2h.
Portanto, a diferença nos dará a ordem da perda:
(V2 – V1)/V1 = 1 – π/4 = 0,22 = 22%
Gabarito “B”
2.3. Comprimentos, áreas e volumes
142. (ENEM 2009) Em uma padaria, há dois tipos de forma de
bolo, formas 1 e 2, como mostra a figura abaixo.
Sejam L o lado da base da forma quadrada, r o raio da base da
forma redonda, A1 e A2 as áreas das bases das formas 1 e 2, e
V1 e V2 os seus volumes, respectivamente. Se as formas têm
a mesma altura h, para que elas comportem a mesma quanti-
dade de massa de bolo, qual é a relação entre r e L?
(A) L=r
(B) L = 2r
(C) L = r
(D) L = r √π
182
(E) L = (πr2)/2
V1 = L2 × h
V2 = π × r2 × h
Mesma massa de bolo ⇒ V1 = V2 ⇒ L2 × h = π × r2 × h ⇒ L = r√π
Gabarito “D”
143. (ENEM 2009) Considere um caminhão que tenha uma car-
roceria na forma de um paralelepípedo retângulo, cujas
dimensões internas são 5,1 m de comprimento, 2,1 m de
largura e 2,1 m de altura. Suponha que esse caminhão foi
contratado para transportar 240 caixas na forma de cubo
com 1 m de aresta cada uma e que essas caixas podem
ser em pilhadas para o transporte.
Qual é o número mínimo de viagens necessárias para
realizar esse transporte?
(A) 10 viagens.
(B) 11 viagens.
(C) 12 viagens.
(D) 24 viagens.
(E) 27 viagens.
A base da caçamba possui 5,1 m × 2,1 m, portanto, cabem 10 caixas de
1 m × 1 m. Como a altura da caçamba é 2,1 m e as caixas podem ser
empilhadas, é possível colocar 10 caixas adicionais em cima das 10 já con-
tabilizadas, totalizando 20 por viagem. No entanto, como o total de caixas é
de 240, são necessárias 240/20 = 12 viagens.
Gabarito “C”
144. (ENEM 2009) Um chefe de cozinha utiliza um instrumento
cilíndrico afiado para retirar parte do miolo de uma laranja.
Em seguida, ele fatia toda a laranja em secções perpen-
diculares ao corte feito pelo cilindro. Considere que o raio
do cilindro e da laranja sejam iguais a 1 cm e a 3 cm,
respectivamente.
A área da maior fatia possível é
(A) duas vezes a área da secção transversal do cilindro.
(B) três vezes a área da secção transversal do cilindro.
(C) quatro vezes a área da secção transversal do cilindro.
(D) seis vezes a área da secção transversal do cilindro.
(E) oito vezes a área da secção transversal do cilindro.
Área do corte transversal do cilindro = A1 = π × r2 = π × 12 = π
Área da coroa circular resultante na laranja = A2 = π × 32 – π × 12 = 9π – π =
8 π, que é oito vezes maior que a área do corte transversal do cilindro,
sendo esta, portanto, a área da maior fatia possível.
Gabarito “E”
145. (ENEM 2009) Um vasilhame na forma de um cilindro cir-
cular reto de raio da base de 5 cm e altura de 30 cm está
parcialmente ocupado por 625π cm3 de álcool. Suponha
que sobre o vasilhame seja fixado um funil na forma de
um cone circular reto de raio da base de 5 cm e altura de
6 cm, conforme ilustra a figura 1. O conjunto, como mos-
tra a figura 2, é virado para baixo, sendo H a distância da
superfície do álcool até o fundo do vasilhame.
 183 Matemática e suas Tecnologias

147. (ENEM 2009) O governo cedeu terrenos para que famílias

construíssem suas residências com a condição de que no
mínimo 94% da área do terreno fosse mantida como área
de preservação ambiental. Ao receber o terreno retangular
BC
ABCD, em que AB = , Antônio demarcou uma área qua-
2
drada no vértice A, para a construção de sua residência, de
AB
acordo com o desenho, no qual AE = é lado do quadrado.
5

πr2h
Volume do cone: vcone =
3
Considerando-se essas informações, qual é o valor da dis­
tância H? Nesse caso, a área definida por Antônio atingiria exatamente o
(A) 5 cm limite determinado pela condição se ele
(B) 7 cm (A) duplicasse a medida do lado do quadrado.
(C) 8 cm (B) triplicasse a medida do lado do quadrado.
(D) 12 cm (C) triplicasse a área do quadrado.
(E) 18 cm. (D) ampliasse a medida do lado do quadrado em 4%.
(E) ampliasse a área do quadrado em 4%. B
Ao virar, o cone ficará cheio de álcool, de forma que o que restará no cilin-
dro (Vr) será o volume inicial de álcool menos o volume do cilindro. Área do Terreno = AB × BC = AB × 2AB = 2AB2
Vr = 625π – (πr2h)/3 = 625π – (π526)/3 = 625π – 50π = 575π Área quadrada demarcada = AB/5 × AB/25 = AB2/25
Vc = volume do cilindro = 30π52 = 750π (AB2/25)/2AB2= 1/50 = 0,02 = 2%
Regra de três simples para calcular a altura do líquido no cilindro: Ou seja, a área demarcada ocupa apenas 2%, sobrando 98%.
750π à 30 cm Se ele triplicasse a área do quadrado, ela passaria a ser 3AB2/25, e neste
575π à h caso teríamos:
h = 30 × 575/750 = 23 cm 3(AB2/25)/2AB2= 3/50 = 0,06 = 6%
Como o cilindro tem 30 cm de altura, temos que a distância H é 30 – 23 = 7 cm Ou seja, a área demarcada ocuparia 6%, sobrando 94%, ou exatamente o limite.
Gabarito “C”
Gabarito “B”

146. (ENEM 2009) Em uma praça pública, há uma fonte que
é formada por dois cilindros, um de raio r e altura h1, e
o outro de raio R e altura h2 O cilindro do meio enche e,
após transbordar, começa a encher o outro.
h1
Se R = r√2 e h2 = e, para encher o cilindro do meio, foram
3
necessários 30 minutos, então, para se conseguir encher essa
fonte e o segundo cilindro, de modo que fique completamente
cheio, serão necessários
(A) 20 minutos.
(B) 30 minutos.
(C) 40 minutos.
(D) 50 minutos.
(E) 60 minutos.
Volume do cilindro do meio = V1 = π × r2 × h1
Volume da coroa cilíndrica externa (volume do cilindro externo descontan-
do-se o volume deste ocupado pelo cilindro interno) = V2 = π × R2 × h2 – π
× r2 × h2 = π × 2r2 × h1/3 – π × r2 × h1/3 = (1/3) × π × r2 × h1 = (1/3) × V1
Portanto, o tempo que levará para encher o cilindro externo será 1/3 do
tempo de enchimento do cilindro interno: 1/3 × 30 min = 10 min. Portanto,
o tempo total de enchimento será 30 + 10 = 40 min.
Gabarito “C”
148. (ENEM 2009) Uma empresa que fabrica esferas de aço,
de 6 cm de raio, utiliza caixas de madeira, na forma de um
cubo, para transportá-las.
Sabendo que a capacidade da caixa é de 13.824 cm3,
então o número máximo de esferas que podem ser trans-
portadas em uma caixa é igual a
(A) 4.
(B) 8.
(C) 16.
(D) 24.
(E) 32.
Como o volume da caixa é 13.824 cm3, temos que sua aresta é A3 = 13.824,
ou seja A = 24 cm. Como a esfera possui raio 6 cm, temos que seu diâmetro
é 12 cm. Sendo assim, podemos acomodar 2 esferas na dimensão altura
do cubo (2 andares de esferas), 2 esferas na dimensão largura do cubo e
2 esferas na dimensão profundidade do cubo. Assim, temos que o número
total de esferas é 2 × 2 × 2 = 8.
Gabarito “B”
149. (ENEM 2009) A vazão do rio Tietê, em São Paulo, cons-
titui preocupação constante nos períodos chuvosos. Em
alguns trechos, são construídas canaletas para controlar
o fluxo de água. Uma dessas canaletas, cujo corte verti-
cal determina a forma de um trapézio isósceles, tem as
medidas especificadas na figura I. Neste caso, a vazão
da água é de 1.050 m3/s. O cálculo da vazão, Q em m3/s,
envolve o produto da área A do setor transversal (por
onde passa a água), em m2, pela velocidade da água no
local, v, em m/s, ou seja, Q = Av.
Planeja-se uma reforma na canaleta, com as dimensões
especificadas na figura II, para evitar a ocorrência de
enchentes.
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas
Disponível em: <www2.uel.br>.
Na suposição de que a velocidade da água não se alterará,
qual a vazão esperada para depois da reforma na canaleta?
(A) 90 m3/s.
(B) 750 m3/s.
B (C) 1.050 m3/s.
(D) 1.512 m3/s.
(E) 2.009 m3/s.
Vazão na figura I é Q1 = A1 × v = 1 050 m3/s, a área na figura é dada por
A1 = 2,5 × (20 + 30)/2 = 62,5 m2, o que resulta numa velocidade v = Q1/A1 =
1 050/62,5 = 16,8 m/s. Considerando que a velocidade será a mesma,
temos que a vazão na canaleta de área A2 = 2 × (49 + 41)/2 = 90 m2 será
Q2 = 90 × 16,8 = 1 512 m3/s.
Gabarito “D”
150. (ENEM 2009)
A cisterna é um recipiente utilizado para armazenar água
da chuva. Os principais critérios a serem observados
para captação e armazenagem de água da chuva são: a
demanda diária de água na propriedade; o índice médio
de precipitação (chuva), por região, em cada período do
ano; o tempo necessário para armazenagem; e a área
de telhado necessária ou disponível para captação.
Para fazer o cálculo do volume de uma cisterna, deve-se
acrescentar um adicional relativo ao coeficiente de eva-
poração. Na dificuldade em se estabelecer um coeficiente
confiável, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuá-
ria (EMBRAPA) sugere que sejam adicionados 10% ao
volume calculado de água.
Desse modo, o volume, em m3, de uma cisterna é calcu-
lado por Vc = Vd × Ndia, em que Vd = volume de demanda
da água diária (m3), Ndia = número de dias de armazena-
gem, e este resultado deve ser acrescido de10%.
Para melhorar a qualidade da água, recomenda-se que a
captação seja feita somente nos telhados das edificações.
Considerando que a precipitação de chuva de1 mm sobre
uma área de 1 m2 produz 1 litro de água, pode-se calcu-
lar a área de um telhado a fim de atender a necessidade
de armazenagem da seguinte maneira: área do telhado
(em m2) = volume da cisterna (em litros)/precipitação.
Disponível em: <www.cnpsa.embrapa.br>.
Acesso em: 8 jun. 2009 (adaptado).
Para atender a uma demanda diária de 2.000 litros de água,
com período de armazenagem de 15 dias e precipitação média
de 110 mm, o telhado, retangular, deverá ter as dimensões
mínimas de
(A) 6 metros por 5 metros, pois assim teria uma área de 30 m2.
184
(B) 15 metros por 20 metros, pois assim teria uma área de 300 m2.
(C) 50 metros por 60 metros, pois assim teria uma área de
3.000 m2.
(D) 91 metros por 30 metros, pois assim teria uma área de
2.730 m2.
(E) 110 metros por 30 metros, pois assim teria uma área de
3.300 m2.
Como a demanda de água por dia é 2000 L e o número de dias para
armazenagem é 15, temos que o volume da cisterna é 2000 × 25 × 1,1 =
33.000 L. Considerando a precipitação de 110 mm, a área do telhado será
33 000/110 = 300 m2. Existe apenas uma alternativa considerando esta
área, e, esta é a resposta correta.
Gabarito “B”
151. (ENEM 2009) Uma fábrica produz velas de parafina em
forma de pirâmide quadrangular regular com 19 cm de
altura e 6 cm de aresta da base. Essas velas são forma-
das por 4 blocos de mesma altura — 3 troncos de pirâ-
mide de bases paralelas e 1 pirâmide na parte superior —,
espaçados de 1 cm entre eles, sendo que a base superior
de cada bloco é igual à base inferior do bloco sobreposto,
com uma haste de ferro passando pelo centro de cada
bloco, unindo-os, conforme a figura.
Se o dono da fábrica resolver diversificar o modelo, retirando a
pirâmide da parte superior, que tem 1,5 cm de aresta na base,
mas mantendo o mesmo molde, quanto ele passará a gastar
com parafina para fabricar uma vela?
(A) 156 cm3.
(B) 189 cm3.
(C) 192 cm3.
(D) 216 cm3.
(E) 540 cm3.
Como há 3 espaçamentos de 1 cm na vela original, temos que o volume
de parafina para fabricar a vela no formato original é dada pelo cálculo do
volume de uma pirâmide regular de base quadrada de lado 6 cm e de altura
(19 – espaçamentos) = 19 – 3 = 16 cm: V1 = 62 × 16 / 3 = 192 cm3. Já o
volume da pirâmide superior é dada por: (1,5)2 × (19 – 3)/4 × (1/3) = 3 cm3.
Assim, ele passará a gastar com parafina 192 – 3 = 189 cm3 para fabricar o
novo modelo de vela.
Gabarito “B”
152. (ENEM 2009 – SIMULADO) Com o objetivo de trabalhar
com seus alunos o conceito de volume de sólidos, um
professor fez o seguinte experimento: pegou uma caixa
de polietileno, na forma de um cubo com 1 metro de lado,
e colocou nela 600 litros de água. Em seguida, colocou,
dentro da caixa com água, um sólido que ficou completa-
mente submerso.
Considerando que, ao colocar o sólido dentro da caixa,
a altura do nível da água passou a ser 80 cm, qual era o
volume do sólido?
 185
(A) 0,2 m3
(B) 0,48 m3
(C) 4,8 m3
(D) 20 m3
(E) 48 m3
1 cubo com 1 metro de lado comporta o máximo de 1 000 L de água. Portan-
to, 600 litros de água atinge uma altura no referido cubo de 600/1000 = 0,6
= 60%, ou seja, 60% de 1 metro ou 60% de 100 cm = 60 cm. Ao mergulhar
o sólido, a altura subiu para 80 cm, ou seja, subiu 20 cm, o que equivale ao
volume de um sólido de base quadrada de 1 m e de altura 0,20 m: 0,20 m ×
1 m x 1 m = 0,20 m3.
Gabarito “A”
153. (ENEM 2009 – SIMULADO) Uma elipse é uma seção plana
de um cilindro circular reto, em que o plano que intersecta
o cilindro é oblíquo ao eixo do cilindro (Figura 1). É pos-
sível construir um sólido de nome elipsoide que, quando
seccionado por três planos perpendiculares entre si, mos-
tram elipses de diferentes semieixos a, b e c, como na
Figura 2. O volume de um elipsoide de semieixos a, b e c
é dado por
Considere que um agricultor produz melancias, cujo formato é
aproximadamente um elipsoide, e ele deseja embalar e expor-
tar suas melancias em caixas na forma de um paralelepípedo
retângulo. Para melhor acondicioná-las, o agricultor preencherá
o espaço vazio da caixa com material amortecedor de impactos
(palha de arroz/serragem/bolinhas de isopor).
Suponha que sejam a, b e c, em cm, as medidas dos semieixos
do elipsoide que modela as melancias, e que sejam 2a, 2b e
2c, respectivamente, as medidas das arestas da caixa. Nessas
condições, qual é o volume de material amortecedor necessá-
rio em cada caixa?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Volume do material amortecedor = Volume da caixa – Volume da melancia (elip-
soide) = 2a × 2b × 2c – (4/3)π × a × b × c = 8abc × (4π/3)abc = abc(8 – 4π/3)cm3.
Gabarito “D”
154. (ENEM 2009 – SIMULADO) Uma pessoa de estatura
mediana pretende fazer um alambrado em torno do
campo de futebol de seu bairro. No dia da medida do ter-
reno, esqueceu de levar a trena para realizar a medição.
Para resolver o problema, a pessoa cortou uma vara de
comprimento igual a sua altura. O formato do campo é
retangular e foi constatado que ele mede 53 varas de
comprimento e 30 varas de largura.
Matemática e suas Tecnologias
Uma região R tem área AR, dada em m2, de mesma
medida do campo de futebol, descrito acima. A expressão
algébrica que determina a medida da vara em metros é
(A)
(B)
(C)
(D) .
(E) .
Área da região R = AR = 30 varas × 53 varas = 1 590 varas2 varas2 =
AR/1 590 varas = .
Gabarito “B”
155. (EXAMES DO MEC)
B
Um jardineiro cultiva suas plantas em um canteiro que tem
a forma da figura acima, em que uma parte é uma semicir-
cunferência. Para cobrir todo o canteiro, ele calculou que
precisaria comprar uma lona de 170 m2 de área. Quanto ao
cálculo do jardineiro, é correto afirmar que a área da lona
(A) é suficiente, pois a área total do canteiro é igual a 170 m2.
(B) não é suficiente para cobrir o canteiro, pois a área total dele
é maior que 170 m2.
(C) é suficiente, pois a área total do canteiro é menor que 170 m2.
(D) não é suficiente para cobrir o canteiro, pois a forma da lona
é diferente da forma do canteiro.
Área = 102 + π52/2 = 100 + 12,5 × 3,14 = 139,25 m2
Como a área é menor que 170 m2 de lona comprada, ela é suficiente para
cobrir o canteiro.
Gabarito “C”
156. (EXAMES DO MEC) A piscina de um prédio residencial
tem 12 m de comprimento, por 10 m de largura e 1 m
de profundidade. Para encher a piscina, a síndica do pré-
dio deseja contratar uma empresa que distribui água em
carro pipa. Foram contatadas duas empresas:
< a empresa ÁGUA LIMPA cobra R$ 200,00 para transpor-
tar 20.000 litros de água;
< a empresa ÁGUA CRISTALINA cobra R$ 180,00 para
transportar 15.000 litros de água.
Para que os custos para os proprietários do prédio com o
transporte de água sejam os menores possíveis, é mais
conveniente a síndica contratar
(A) a empresa ÁGUA LIMPA, pois haverá uma economia de R$
200,00 com relação à empresa ÁGUA CRISTALINA.
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 186

(B) a empresa ÁGUA LIMPA, pois haverá uma economia de R$ (A) a metade da capacidade.
240,00 com relação à empresa ÁGUA CRISTALINA. (B) igual à capacidade.
(C) a empresa ÁGUA CRISTALINA, pois haverá uma economia (C) maior que a capacidade.
de R$ 100,00 com relação à empresa ÁGUA LIMPA.
(D) um quinto da capacidade.
(D) a empresa ÁGUA CRISTALINA, pois haverá uma economia
de R$ 180,00 com relação à empresa ÁGUA LIMPA. Volume recipiente cilíndrico = 3 × 252 × 80 = 150.000 cm3 = 0,15 m3
Volume de água = 75 litros = 0,075 m3
Empresa Água Limpa cobra R$ 200,00/20.000L = R$ 0,01/L enquanto a
empresa Água Cristalina cobra R$ 180,00/15.000L = R$ 0,012/L, portanto, Como 2 × 0,075 = 0,15, temos que o volume de água preencheu a metade
a empresa mais barata é a empresa Água Limpa. da capacidade do recipiente.
Gabarito “A”
Volume da piscina = 12 × 10 × 1 = 120 m3 = 120.000 L. Pela empresa Água Lim-
pa, este volume custará R$ 1.200,00 (=120.000 × 0,01) enquanto pela empresa
Água Cristalina o mesmo volume custará 1.440,00 (=120.000 × 0,012), ou seja, 160. (EXAMES DO MEC) Felipe encontrou um papel com as
a empresa Água Limpa representa uma economia de R$ 240,00. informações ao lado. Reconheceu que se tratava do
Gabarito “B” desenho do terreno que havia comprado. Interpretando
a equação expressa no papel, em relação aos dados do
desenho do terreno, percebeu que
157. (EXAMES DO MEC) Um reservatório de água de uma
ci­dade tem a forma de um cubo com capacidade para
27 m3 de água. Com o objetivo de aumentar sua capa-
cidade, dobrou-se sua altura e sua base foi mantida. A
capacidade do novo reservatório, em metros cúbicos,
passou a ser de
(A) 33.
B
(B) 36. 8x + 12 = 132
(C) 45.
(D) 54.
(A) a área do terreno é igual a 132.
(B) a área do terreno é igual a 120.
Volume de reservatório cúbico (lado l) = l3 = 27 m3 l = 3 m (C) o perímetro do terreno é igual a 120.
Como um dos lados foi dobrado, ou seja, passou a ser 6 m, temos o novo
(D) o perímetro do terreno é igual a 132.
volume dado por 6 × 3 × 3 = 54 m3.
Perímetro do terreno é dado pela soma de todos os lados do terreno: x + 6 +
Gabarito “D”

x + 6 + 3x + 3x = 8x + 12. Como a equação escrita na anotação traz que 8x +

158. (EXAMES DO MEC) O conjunto de três peças de azulejos 12 é igual a 132, temos que o perímetro do terreno é igual a 132.
decorativos forma um retângulo.
Gabarito “D”

161. (EXAMES DO MEC)

A História conta que, em 427 a.C, a peste matou cerca de
um quarto dos habitantes de Atenas, na Grécia. Diz-se
que foi perguntado ao deus Apolo como a peste poderia
ser combatida e seu sacerdote respondeu que o altar
de Apolo, cúbico, deveria ser duplicado. Os atenienses,
obedientemente, dobraram as dimensões do altar...
Adaptado de BOYER, C. B. História da Matemática.
2a edição. São Paulo. Edgard Blucher, 1999.
A expressão matemática que representa a área da figura for-
mada pelo conjunto das três peças é Pode-se completar o final dessa história concluindo que,
dobrando as dimensões, o novo altar,
(A) (a + b) . (A) manteve sua forma cúbica e teve seu volume multiplicado
por 8.
(B) a . (b + ) (B) perdeu sua forma cúbica e teve seu volume multiplicado
por 4.
(C) a.b. (C) manteve sua forma cúbica e teve seu volume multiplicado
por 2.
(D) dobrou de volume apesar de ter perdido sua forma cúbica.
(D) (a . b) +
Dobrar cada dimensão de um cubo de lado a (volume = a3) significa deixar
Área = área do retângulo de lados a e (b + (a√3)/2) = a × (b + (a√3)/2) cada lado com dimensão 2a e, portanto, o volume = (2a)3 = 8a3, porém, o novo
Gabarito “B” volume será 8 vezes maior que o volume inicial, mantendo sua forma cúbica.
Gabarito “A”

159. (EXAMES DO MEC) 75 litros de água foram colocados em

um recipiente vazio, de forma cilíndrica, cujas medidas 162. (EXAMES DO MEC) Em uma região rural serão assenta-
são: 25cm de raio e 80cm de altura. A quantidade de água das 50 famílias. A área de assentamento tem 15.000 m2
colocada no recipiente é e as famílias decidiram reservar 2.500 m2 para fazer uma
horta coletiva. Os terrenos para cada família serão retan-
Dados: V = π × (raio) 2 × altura gulares, todos terão a mesma área e a frente com 10 m.
π=3
1m³ = 1000 litros Pode-se afirmar que a outra dimensão de cada lote é
 187 Matemática e suas Tecnologias

(A) 15 m. 165. (EXAMES DO MEC) Cisterna é um reservatório de água

(B) 20 m. usado, normalmente, para colher água da chuva em
(C) 25 m. regiões assoladas pela seca.
(D) 30 m. Um grupo de moradores de uma região quer dobrar a capa-
cidade de uma cisterna como a representada no desenho.
Área total a ser reservada para terrenos = 15.000 – 2.500 = 12.500 m2
Como trata-se de 50 famílias e uma das dimensões do terreno retangular
é 10 m, temos que a outra dimensão (d) será dada por 50 × 10 × d = 12
500 à d = 25 m2.
Gabarito “C”

163. (EXAMES DO MEC) Um pedreiro necessita comprar tijolos Para isso é necessário dobrar
para construir uma mureta de 2 metros de comprimento. (A) seu comprimento, sua altura e sua largura.
As dimensões de um tijolo e a forma da mureta estão des- (B) seu comprimento e sua altura.
critas nas figuras abaixo. (C) seu comprimento e sua largura.
(D) sua altura ou seu comprimento ou sua largura.

Para dobrar o volume de um paralelepípedo, deve-se dobrar o comprimento

de apenas uma de suas dimensões, e qualquer uma delas, seja altura, com-
primento ou largura.
Gabarito “D”

A espessura da massa é considerada para compensar as per-

166. (ENEM 2008) O tangram é um jogo oriental antigo, uma B
das que normalmente ocorrem.
espécie de quebra-cabeça, constituído de sete peças:
O total de tijolos que o pedreiro deverá adquirir para realizar o 5 triângulos retângulos e isósceles, 1 paralelogramo e
serviço é 1 quadrado. Essas peças são obtidas recortando-se um
quadrado de acordo com o esquema da figura 1. Utili-
(A) 40. zando-se todas as sete peças, é possível representar
(B) 60. uma grande diversidade de formas, como as exemplifica-
(C) 80. das nas figuras 2 e 3.
(D) 100.
Em termos de comprimento da mureta: 2 m = 200 cm / 20 cm = 10 tijolos.
Em termos de profundidade, pelo desenho temos que serão necessárias 2
fileiras de tijolos.
Em termos de altura, serão necessários 4 tijolos.
Assim, temos que a quantidade de tijolos total a ser utilizada é 4 × 10 × 2 = 80.
Gabarito “C”

164. (EXAMES DO MEC) As embalagens de duas marcas de

manteiga, de mesmo preço e ambas de boa qualidade,
têm a forma de paralelepípedos, conforme indicam as Se o lado AB do hexágono mostrado na figura 2 mede 2 cm,
figuras abaixo. então a área da figura 3, que representa uma “casinha”, é igual a
Marca I Marca II (A) 4 cm2.
(B) 8 cm2.
(C) 12 cm2.
(D) 14 cm2.
(E) 16 cm2.

AB = 2 cm², que corresponde à soma de dois segmentos de iguais medi-

das, sendo um deles o lado do quadrado e o outro o cateto do triângulo
retângulo menor (triângulo 1). Temos, portanto, que o quadrado tem área
Aq = 1 × 1 = 1 cm2 enquanto o triângulo tem área At1 = (1 × 1)/2 = 0,5 cm2.
Pode-se afirmar que é mais vantajoso comprar manteiga da Como na figura 1 vemos que o cateto do triângulo retângulo isósceles maior
marca I porque, em relação à marca II, tem-se, a mais, uma (triângulo 3) tem a mesma medida da soma de um lado do quadrado e de
quantidade de manteiga equivalente a um lado do triângulo retângulo isósceles menor, temos que o lado mede 2
cm, portanto, a sua área é dada por At3 = (2 × 2)/2 = 2,0 cm2. Na figura 2
(A) 10 cm3. temos que o paralelogramo possui um dos lados igual ao lado do quadrado,
(B) 20 cm3. ou seja, 1 cm, e pela figura 1 temos que a sua altura é igual ao cateto do
(C) 30 cm3. triângulo isósceles maior, ou seja, 1 cm. Portanto, a área do paralelogramo
(D) 40 cm3. é igual à Ap = 1 × 1 = 1 cm2. Por fim, pela figura 2 temos que a hipote-
nusa do triângulo retângulo isósceles médio (triângulo 2), portanto, h = 2
Volume I = 10 × 6 × 4 = 240 cm3 cm, com isto, temos que os catetos c medem, pelo teorema de Pitágoras:
Volume II = 7 × 6 × 5 = 210 cm3 22 = c2 + c2 à 2c2 = 4 à c = √2. Com isto, a área do triângulo maior é dada
A manteiga I tem 30 cm3 a mais que a manteiga II. por At3 = √2 × √2 = 1 cm2. Assim, temos que a área de figura 3 é dada pela
Gabarito “C” soma da área das figuras que a compõem considerando a quantidade de
cada figura: A casinha = Aq + 2 × At1 + At2 + 2 × At3 + Ap = 1 + 2 × 0,5 +
2 × 2 + 1 + 1 = 8 cm2.
Gabarito “B”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 188

167. (ENEM 2008) (A)

A figura ao lado mostra um reser-
vatório de água na forma de um
cilindro circular reto, com 6 m de
altura. Quando está completa-
mente cheio, o reservatório é sufi- (B)
ciente para abastecer, por um dia,
900 casas cujo consumo médio
diário é de 500 litros de água.
Suponha que, um certo dia, após
uma campanha de conscientiza-
ção do uso da água, os morado- (C)
res das 900 casas abastecidas
por esse reservatório tenham feito
economia de 10% no consumo
de água. Nessa situação,
(D)
(A) a quantidade de água economizada foi de 4,5 m3.
(B) a altura do nível da água que sobrou no reservatório, no
final do dia, foi igual a 60 cm.
(C) a quantidade de água economizada seria suficiente para
abastecer, no máximo, 90 casas cujo consumo diário fosse
(E)
de 450 litros.
B
(D) os moradores dessas casas economizariam mais de R$
200,00, se o custo de 1 m3 de água para o consumidor fosse
igual a R$ 2,50.
(E) um reservatório de mesma forma e altura, mas com raio da Na etapa 1, há 1 200 mL na lata e as garrafas estão vazias. Na etapa 2, 800
base 10% menor que o representado, teria água suficiente mL foram despejados na garrafa maior, sobrando 400 mL na lata. Na etapa
para abastecer todas as casas. 3, foram despejados 500 mL da garrafa maior na garrafa menor, sobrando,
portanto, 300 mL na garrafa maior. Na etapa 4, os 500 mL da garrafa menor
Economia de 10% sobre 500 litros = 50 litros por casa. Como se trata de
foram colocados de volta na lata, ficando a lata com 400 + 500 = 900 ml. Já
900 casas, temos uma economia total de 50 × 900 = 45.000 litros de água.
na etapa 5, os 300 mL que estavam na garrafa maior foram despejados na
Como o reservatório tem capacidade para abastecer 500 litros para 900 ca- garrafa menor, ficando a garrafa maior vazia. Por fim, na etapa 6, a garrafa
sas por dia, podemos inferir que sua capacidade é de 500 × 900 = 450.000 maior é enchida com 800 mL provenientes da lata, onde sobram 100 mL.
litros de água, o que equivale a 6 m de altura no reservatório. Como foram Gabarito “D”
economizados 10%, ao final do dia deve haver 10% da altura total de água
no reservatório, ou seja 10% × 6 m = 0,6 m = 60 cm.
Gabarito “B” 169. (ENEM 2006) Uma artesã confecciona dois diferentes
tipos de vela ornamental a partir de moldes feitos com car-
tões de papel retangulares de 20 cm x 10 cm (conforme
168. (ENEM 2007) A diversidade de formas geométricas ilustram as figuras a seguir). Unindo dois lados opostos do
espaciais criadas pelo homem, ao mesmo tempo em cartão, de duas maneiras, a artesã forma cilindros e, em
que traz benefícios, causa dificuldades em algumas seguida, os preenche completamente com parafina.
situações. Suponha, por exemplo, que um cozinheiro
precise utilizar exatamente 100 mL de azeite de uma
lata que contenha 1.200 mL e queira guardar o restante
do azeite em duas garrafas, com capacidade para 500
mL e 800 mL cada, deixando cheia a garrafa maior.
Considere que ele não disponha de instrumento de
medida e decida resolver o problema utilizando apenas
a lata e as duas garrafas. As etapas do procedimento
utilizado por ele estão ilustradas nas figuras a seguir,
tendo sido omitida a 5a etapa.

Supondo-se que o custo da vela seja diretamente proporcional

ao volume de parafina empregado, o custo da vela do tipo I, em
relação ao custo da vela do tipo II, será
(A) o triplo.
(B) o dobro.
(C) igual.
(D) a metade.
(E) a terça parte.
Qual das situações ilustradas a seguir corresponde à 5a etapa
Tipo I: Comprimento da circunferência = 20 cm = 2πR1 à R1 = 10/π; Volu-
do procedimento?
me do cilindro = 10 × π × (10/π)2 = 1 000/π
 189
Tipo II: Comprimento da circunferência = 10 cm = 2πR1 à R1 = 5/π;
Volume do cilindro = 20 × π × (5/π)2 = 500/π
Portanto, o volume do tipo I é o dobro do volume do tipo II
Gabarito “B”
170. (ENEM 2006) Eclusa é um canal que, construído em
águas de um rio com grande desnível, possibilita a
navegabilidade, subida ou descida de embarcações. No
esquema abaixo, está representada a descida de uma
embarcação, pela eclusa do porto Primavera, do nível
mais alto do rio Paraná ate o nível da jusante.
A câmara dessa eclusa tem comprimento aproximado
de 200 m e largura igual a 17 m. A vazão aproximada da
água durante o esvaziamento da câmara é de 4.200 m3
por minuto. Assim, para descer do nível mais alto até o
nível da jusante, uma embarcação leva cerca de
(A) 2 minutos.
(B) 5 minutos.
(C) 11 minutos.
(D) 16 minutos.
(E) 21 minutos.
Volume da Câmara = 20 m × 200 m × 17 m = 68.000 m3
Vazão = 4.200 m3 / min
Tempo para descer do nível mais alto até o nível da jusante: 68.000/4200 =
16 minutos
Gabarito “D”
171. (ENEM 2005) Os três recipientes da figura têm formas dife-
rentes, mas a mesma altura e o mesmo diâmetro da boca.
Neles são colocados líquido até a metade de sua altura,
conforme indicado nas figuras.
Representando por V1, V2 e V3 o volume de líquido em cada um
dos recipientes, tem-se
(A) V1 = V2 = V3
(B) V1 < V3 < V2
Matemática e suas Tecnologias
(C) V1 = V3 < V2
(D) V3 < V1 < V2
(E) V1 < V2 = V3
Para resolver a questão fica mais fácil imaginar a figura V3 virada de cabe-
ça para baixo. Com isto, podemos imaginar cada uma delas com um eixo
central à figura. Se passarmos um plano perpendicular a este eixo em cada
uma das figuras, teremos um corte da seção transversal de cara recipiente,
onde necessariamente sempre teremos a área da seção transversal da figu-
ra 1 menor que a da figura 3, e, esta menor que a da figura 2. Sendo assim,
como para qualquer altura em que este plano corte uma seção transversal
temos esta relação, por consequência temos que o V1 < V3 < V2.
Gabarito “B”
172. (ENEM 2004)
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B
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ou correio eletrônico, propunha-se aos candidatos uma
questão a ser resolvida na hora. Deveriam calcular seu
salário no primeiro mês, se vendessem 500 m de tecido
com largura de 1,40 m, e no segundo mês, se vendessem
o dobro. Foram bem sucedidos os jovens que responde-
ram, respectivamente,
(A) R$ 300,00 e R$ 500,00.
(B) R$ 550,00 e R$ 850,00.
(C) R$ 650,00 e R$ 1 000,00.
(D) R$ 650,00 e R$ 1 300,00.
(E) R$ 950,00 e R$ 1 900,00.
Área vendida mês 1 = 500 m × 1,40 m = 700 m2 à Salário variável =
700 × 0,50 = R$ 350,00
Área vendida no mês 2 = 2 × 700 = 1 400 m2 à Salário variável =
1 400 × 0,50 = R$ 700,00
Salário no mês 1 = 300 + 350 = R$ 650,00.
Salário no mês 2 = 300 + 700 = R$ 1 000,00.
Gabarito “C”
173. (ENEM 2004) Um leitor encontra o seguinte anúncio entre
os classificados de um jornal:
Interessado no terreno, o leitor vai ao endereço indicado e, lá
chegando, observa um painel com a planta a seguir, onde esta-
vam destacados os terrenos ainda não vendidos, numerados
de I a V:
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 190

Utilizando o processo descrito acima, pode-se produzir um

exemplar de cordel com 32 páginas de 10,5 cm × 15,5 cm, com o
menor gasto possível de material, utilizando uma única folha de
(A) 84 cm × 62 cm
(B) 84 cm × 124 cm
(C) 42 cm × 31 cm
(D) 42 cm × 62 cm
(E) 21 cm × 31 cm

Para se produzir um cordel com 32 páginas (16 folhas), a medida maior do

papel deve ser dobrada 2 vezes para se chegar em 15,5 cm de dimensão e
a medida menor 2 vezes para se chegar em 10,5 cm de dimensão, portanto:
Considerando as informações do jornal, é possível afirmar que Lado maior = 2 × 2 × 15,5 = 62 cm
o terreno anunciado é o
Lado menor = 2 × 2 × 10,5 = 42 cm
I.
Gabarito “D”
(A)
(B) II.
(C) III. 176. (ENEM 2003) Prevenindo-se contra o período anual de seca,
B
(D) IV. um agricultor pretende construir um reservatório fechado,
(E) V. que acumule toda a água proveniente da chuva que cair no
telhado de sua casa, ao longo de um período anual chuvoso.
O Sol nasce a leste e se põe a oeste, portanto, os únicos terrenos que pos-
suem frente voltada para o sol no período da manhã são II, IV e V. Como As ilustrações a seguir apresentam as dimensões da
o terreno tem 200 m2 de área, utilizando a escala vemos que os terrenos casa, a quantidade média mensal de chuva na região, em
II e IV possuem aproximadamente 400 m2, enquanto o terreno IV possui milímetros, e a forma do reservatório a ser construído.
aproximadamente 200 m2. Portanto, trata-se do terreno IV.
Gabarito “D”

174. (ENEM 2003) Uma editora pretende despachar um lote de

livros, agrupados em 100 pacotes de 20 cm × 20 cm × 30
cm. A transportadora acondicionará esses pacotes em cai-
xas com formato de bloco retangular de 40 cm x 40 cm ×
60 cm. A quantidade mínima necessária de caixas para
Sabendo que 100 milímetros de chuva equivalem ao acúmulo
esse envio é: de 100 litros de água em uma superfície plana horizontal de um
(A) 9 metro quadrado, a profundidade (p) do reservatório deverá medir
(B) 11 (A) 4m
(C) 13 (B) 5m
(D) 15 (C) 6m
(E) 17
(D) 7m
(E) 8m
Cada caixa a ser utilizada pela transportadora comporta 8 caixas da editora
(2 níveis de 8 caixas, visto que cada lado da caixa da transportadora mede o Total de chuva no ano = 100 + 100 + 300 + 100 + 50 + 50 = 700 mm = 700
dobro de cada lado da caixa da editora, o que faz com que o volume seja 8 litros/m2. Como a área da base do telhado é 8 × 10 = 80 m2, temos que o
vezes). Portanto, 100 caixas da editora caberão em 100/8 = 12.5 ~ 13 caixas total de chuva que incide no telhado por ano é 80 × 700 = 56 000 L = 56 m3.
da transportadora. Área do reservatório = p × 2 × 4 = 56 à p = 56 / 8 = 7 m.
Gabarito “C”
Gabarito “D”

175. (ENEM 2003) Na literatura de cordel, os textos são impres-
sos, em geral, com 8, 16, 24 ou 32 páginas de formato
10,5 cm × 15,5 cm. As razões históricas que explicam tal
fato estão relacionadas à forma artesanal como são mon-
tadas as publicações e ao melhor aproveitamento possí-
vel do papel disponível.
Considere, abaixo, a confecção de um texto de cordel
com 8 páginas (4 folhas):
177. (ENEM 2001) Um fabricante de brinquedos recebeu o pro-
jeto de uma caixa que deverá conter cinco pequenos sóli-
dos, colocados na caixa por uma abertura em sua tampa.
A figura representa a planificação da caixa, com as medi-
das dadas em centímetros.
 191 Matemática e suas Tecnologias

90/270 = 1/3. Com isto, temos que S3/120 = 1/3 S3 = 40 m2 =

10 × largura à largura = 4 m.
Gabarito “D”

179. (ENEM 2000) Um marceneiro deseja construir uma escada

trapezoidal com 5 degraus, de forma que o mais baixo e o
mais alto tenham larguras respectivamente iguais a 60 cm
e a 30 cm, conforme a figura:

Os sólidos são fabricados nas formas de

I. um cone reto de altura 1 cm e raio da base 1,5 cm. Os degraus serão obtidos cortando-se uma peça linear de
II.um cubo de aresta 2 cm. madeira cujo comprimento mínimo, em cm, deve ser:
III.
uma esfera de raio 1,5 cm. (A) 144.
IV.um paralelepípedo retangular reto, de dimensões 2 cm, 3 (B) 180.
cm e 4 cm. (C) 210.
(D) 225.
V. um cilindro reto de altura 3 cm e raio da base 1 cm. B
(E) 240.
O fabricante não aceitou o projeto, pois percebeu que, pela
abertura dessa caixa, só poderia colocar os sólidos dos tipos Os degraus são proporcionais entre si, formando uma progressão aritméti-
ca de 5 termos, onde o primeiro é 30 e o último é 60. Com isto, temos que
(A) I, II e III. a soma do comprimento dos degraus é dada pela soma dos 5 termos desta
(B) I, II e V. PA que é (30 + 60) × 5/2 = 225 cm, sendo este o comprimento mínimo da
(C) I, II, IV e V. peça linear de madeira.
Gabarito “D”
(D) II, III, IV e V.
(E) III, IV e V.
180. (ENEM 2000) Uma empresa de transporte armazena seu
A abertura da boca da caixa será um retângulo das seguintes dimensões: combustível em um reservatório cilíndrico enterrado horizon-
A = 15 – 6 – 6 = 15 – 12 = 3 cm talmente. Seu conteúdo é medido com uma vara graduada
B = 10 – 4 – 4 = 2 cm em vinte intervalos, de modo que a distância entre duas gra-
duações consecutivas representa sempre o mesmo volume.
Todos os sólidos passam, com exceção do sólido III, que se trata de uma
esfera de raio 1,5 cm, pois todos os demais passam, mesmo que mudando-
se sua orientação, como no caso do sólido I (cone).
Gabarito “C”

178. (ENEM 2000) Em uma empresa, existe um galpão que pre-

cisa ser dividido em três depósitos e um hall de entrada
de 20 m2, conforme a figura abaixo. Os depósitos I, II e III
serão construídos para o armazenamento de, respectiva-
mente, 90, 60 e 120 fardos de igual volume, e suas áreas
devem ser proporcionais a essas capacidades. A ilustração que melhor representa a distribuição das gra-
duações na vara é:

(A) (B) (C) (D) (E)

A largura do depósito III dever ser, em metros, igual a:

(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D) 4.
(E) 5. Deve-se imaginar em cada altura diferente a área da seção transversal (per-
pendicular à régua) do tanque, que será um retângulo, cuja área irá crescer
A1 = área do depósito 1, A2 = área do depósito 2 e A3 = área do depósito 3
até chegar à metade da altura do tanque, à medida que se caminha para
Temos que A1 + A2 + A3 + 20 = 10 × 11 = 110 à A1 + A2 + A3 = 90,
cima. Após a metade, a área desta seção transversal irá diminuir até che-
e também: A1/90 = A2/60 = 3/120 = (A1 + A2 + A3)/(90 + 60 + 120) =
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 192

gar ao topo da régua. Portanto, as graduações na vara devem ser cada vez (D) 2 000 bolinhas.
menos espaçadas até se chegar ao meio, e, a partir daí, cada vez mais es- (E) 10 000 bolinhas.
paçadas, simetricamente à primeira metade, para que o espaçamento entre
duas delas represente sempre o mesmo volume. Isto é melhor representado Temos 10 × 10 × 10 = 1 000 bolinhas
Gabarito “C”
na escala de medida A.
Gabarito “A”
184. (ENEM 1998) Uma segunda pessoa procurou encontrar
Texto para as duas questões seguintes. outra maneira de arrumar as bolas na caixa achando que
seria uma boa ideia organizá-las em camadas alterna-
das, onde cada bolinha de uma camada se apoiaria em 4
bolinhas da camada inferior, como mostra a figura. Deste
Uma garrafa cilíndrica está fechada, modo, ela conseguiu fazer 12 camadas. Portanto, ela con-
contendo um líquido que ocupa quase seguiu colocar na caixa:
completamente seu corpo, conforme
mostra a figura. Suponha que, para
fazer medições, você disponha apenas
de uma régua milimetrada.

181. (ENEM 1999) Para calcular o volume do líquido contido (A) 729 bolinhas.
na garrafa, o número mínimo de medições a serem rea- (B) 984 bolinhas.
lizadas é:
B (C) 1 000 bolinhas.
(A) 1 (D) 1 086 bolinhas.
(B) 2
(E) 1 200 bolinhas.
(C) 3
(D) 4 Em uma das camadas há 10 × 10 = 100 bolinhas, enquanto na outra há
(E) 5 9 × 9 = 81 bolinhas. Em 12 camadas, temos 6 camadas e 100 bolinhas e
6 de 81 bolinhas, portanto, o total de bolinhas é 6 × 100 + 6 × 81 = 1 086.
Para medir o volume desta garrafa, deve-se conhecer o diâmetro da base Gabarito “D”
da garrafa e sua altura, portanto, são necessárias no mínimo 2 medidas.
Gabarito “B”

182. (ENEM 1999) Para calcular a capacidade total da garrafa, 2.4. Ângulos
lembrando que você pode virá-la, o número mínimo de
medições a serem realizadas é:
(A) 1 185. (EXAMES DO MEC) Uma peça de mosaico é confeccio-
(B) 2 nada a partir do corte de um azulejo quadrado. Os lados
(C) 3 do quadrado são paralelos e os ângulos feitos pelos cor-
(D) 4 tes são representados conforme desenho abaixo.
(E) 5

Para isto, além das duas medidas anteriores, deve-se virar a garrafa de ca-
beça para baixo e medir a altura da parte não preenchida com o líquido, o
que resulta em um mínimo de 3 medidas.
Gabarito “C”

Observe nas 2 questões seguintes o que foi feito para colocar

bolinhas de gude de 1 cm de diâmetro numa caixa cúbica com
10 cm de aresta.

183. (ENEM 1998) Uma pessoa arrumou as bolinhas em cama-

das superpostas iguais, tendo assim empregado:

O valor do ângulo y de um dos triângulos encontrados no

recorte é
(A) 10º.
(B) 40º.
(C) 50º.
(D) 70º.

(A) 100 bolinhas.

(B) 300 bolinhas.
(C) 1 000 bolinhas.
 193 Matemática e suas Tecnologias

2.6. Simetrias de figuras planas

ou espaciais

187. (ENEM 2009) Em Florença, Itália, na Igreja de Santa

Croce, é possível encontrar um portão em que aparecem
os anéis de Borromeo. Alguns historiadores acreditavam
que os círculos representavam as três artes: escultura,
pintura e arquitetura, pois elas eram tão próximas quanto
inseparáveis.

É possível encontrar o outro ângulo interno ao triângulo maior, visto que o

segmento de reta que forma 120º com uma das arestas do quadrado, corta
outra de suas arestas, formando os mesmos 120º entre o segmento e a
aresta de forma análoga, o que nos permite saber que o ângulo interno é
180º – 120º = 60º (visto que os ângulos devem somar 180º). Como os ângu-
los internos ao triângulo devem somar 180º, temos y = 180 – 60 – 50 = 70º.
Gabarito “D”

186. (EXAMES DO MEC) Um artista criou um mosaico utili-

zando pentágonos regulares e losangos, dispostos como
mostra a figura. B
Para recortar as peças do mosaico o artista precisa
conhecer a medida dos ângulos das figuras.
Sabendo que cada ângulo interno de um pentágono regular
mede 108°, os ângulos internos dos losangos devem medir:

Scientific American, ago. 2008.

Qual dos esboços a seguir melhor representa os anéis de

Borromeo?
(A)

(A) 18° e 162°

(B) 30° e 150° (B)

(C) 36° e 144°

(D) 54° e 126°

(C)

(D)

(E)

Temos:
y + 108º + 108º = 360º à y = 144º
2x + 2y = 360º à x + y = 180º à x = 180 – 144 = 36º
Gabarito “C”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 194

Deve-se prestar atenção onde cada anel está no plano anterior em relação
ao outro anel e onde está no plano posterior. Cada anel alternadamente está
no plano dianteiro e traseiro, sempre de forma alternada. Com isto, o único
que representa fidedignamente é o da alternativa E.
Gabarito “E”

188. (ENEM 2008) Fractal (do latim fractus, fração, quebrado)

— objeto que pode ser dividido em partes que possuem Gabarito “C”
semelhança com o objeto inicial. A geometria fractal,
criada no século XX, estuda as propriedades e o compor-
tamento dos fractais — objetos geométricos formados por 189. (ENEM 2007) Representar objetos tridimensionais em
repetições de padrões similares. uma folha de papel nem sempre é tarefa fácil. O artista
holandês Escher (1898-1972) explorou essa dificuldade
O triângulo de Sierpinski, uma das formas elementares da
criando várias figuras planas impossíveis de serem
geometria fractal, pode ser obtido por meio dos seguintes construídas como objetos tridimensionais, a exemplo da
passos: litografia Belvedere, reproduzida abaixo.
1. comece com um triângulo equilátero (figura 1);
2. construa um triângulo em que cada lado tenha a metade do
tamanho do lado do triângulo anterior e faça três cópias;
3. posicione essas cópias de maneira que cada triângulo
B tenha um vértice comum com um dos vértices de cada um
dos outros dois triângulos, conforme ilustra a figura 2;
4. repita sucessivamente os passos 2 e 3 para cada cópia dos
triângulos obtidos no passo 3 (figura 3).

De acordo com o procedimento descrito, a figura 4 da sequên-

cia apresentada acima é

(A) (D)

Considere que um marceneiro tenha encontrado algumas figu-

ras supostamente desenhadas por Escher e deseje construir
uma delas com ripas rígidas de madeira que tenham o mesmo
tamanho. Qual dos desenhos a seguir ele poderia reproduzir
(B) (E) em um modelo tridimensional real?
(A) (B)

(C) (C) (D)

Ao se repetir os passos 2 e 3 para cada cópia dos triângulos obtidos no

passo anterior, temos que a próxima figura será:
 195 Matemática e suas Tecnologias

(E)

Apenas a alternativa E possui um objeto que poderia ser representado em

um modelo tridimensional real. Para verificar isso, basta observar um vér-
tice de cada figura e percorrer o caminho através das arestas que estão
conectadas ao mesmo. Todas as figuras resultam numa confusão mental
ao se observar que uma aresta que devia estar à frente está atrás de outro
plano e estaria no plano detrás, o que é impossível fisicamente, com exce-
ção da última figura.
Gabarito “E”

190. (ENEM 2005) Quatro estações distribuidoras de energia A,

B, C e D estão dispostas como vértices de um quadrado
de 40 km de lado. Deseja-se construir uma estação cen-
tral que seja ao mesmo tempo equidistante das estações
A e B e da estrada (reta) que liga as estações C e D.
A nova estação deve ser localizada
A correspondência correta entre as figuras planas e os sólidos
(A) no centro do quadrado.
(B) na perpendicular à estrada que liga C e D passando por seu
de revolução obtidos é: B
ponto médio, a 15 km dessa estrada. (A) 1A, 2B, 3C, 4D, 5E.
(C) na perpendicular à estrada que liga C e D passando por seu (B) 1B, 2C, 3D, 4E, 5A.
ponto médio, a 25 km dessa estrada. (C) 1B, 2D, 3E, 4A, 5C.
(D) no vértice de um triângulo equilátero de base AB, oposto a (D) 1D, 2E, 3A, 4B, 5C.
essa base. (E) 1D, 2E, 3B, 4C, 5A.
(E) no ponto médio da estrada que liga as estações A e B.
Para se obter o perfil do sólido de revolução, basta imaginar que há um
espelho no eixo da haste e copiar o desenho do outro lado, ficando mais
fácil o estabelecimento da correspondência.

Aplicando-se o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo do lado esquer-

do e inferior do diagrama temos:
x2 = (40-x)2 + 202 = 400 + 1 600 – 80x + x2 à 80x = 2 000 à x = 25 km.
Portanto, a nova estação deve ser localizada numa perpendicular à estrada
que liga C a D, passando por seu ponto médio, a 25 km dessa estrada.
Gabarito “C”
Portanto: 1d, 2e, 3a, 4b, 5c
Gabarito “D”
191. (ENEM 1999) Assim como na relação entre o perfil de um
corte de um torno e a peça torneada, sólidos de revolu-
ção resultam da rotação de figuras planas em torno de
um eixo. Girando-se as figuras abaixo em torno da haste
indicada obtêm-se os sólidos de revolução que estão na
coluna da direita.
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 196

2.7. Congruência e semelhança de

triângulos; teorema de Tales;
relações métricas nos triângulos

192. (ENEM 2009) Uma empresa precisa comprar uma tampa

para o seu reservatório, que tem a forma de um tronco de
cone circular reto, conforme mostrado na figura.

Realizando procedimentos análogos aos feitos por

Escher, entre as figuras abaixo, aquela que poderia pavi-
mentar um plano, utilizando-se peças congruentes de
tonalidades claras e escuras é

(A) (B) (C)

Considere que a base do reservatório tenha raio r = 2√3 m e que
sua lateral faça um ângulo de 60° com o solo.
B
Se a altura do reservatório é 12 m, a tampa a ser comprada
(D) (E)
deverá cobrir uma área de
(A) 12 πm2.
(B) 108 πm2.
(C) (12 + 2√3 ) 2 πm2.
(D) 300 πm2. Para cada entrada na figura, deve existir uma saliência e vice-versa. Na alter-
(E) (24 + 2√3 ) 2 πm2. nativa A note que o número de dentes na parte superior da figura é menor que
Seja a representação abaixo um corte do tronco de cone passando pelo o da parte inferior, portanto, ela não permite a congruência perfeita. A alter-
eixo do mesmo, temos que o raio da circunferência maior será o raio da nativa B possui uma saliência para cada entrada e vice-versa, sendo uma das
circunferência menor somado à CB. respostas corretas. A alternativa C possui uma entrada em forma de quadrado
em cima e embaixo, mas não possui saliências congruentes com esta entrada,
não sendo, portanto, a resposta correta. Já a alternativa D, possui uma saliên-
cia compatível com cada entrada e vice-versa, podendo ser a resposta correta
também. Por fim, a alternativa E não possui saliências compatíveis com as
entradas e vice-versa, não sendo uma resposta aceitável. Isto ocorre nas figu-
ras das alternativas B e D, ou seja, a questão possui duas respostas possíveis.
Gabarito “B” e “D”

194. (ENEM 2009) A fotografia mostra uma turista aparente-

mente beijando a esfinge de Gizé, no Egito. A figura a
seguir mostra como, na verdade, foram posicionadas a
Considerando o triângulo retângulo ABC, temos:
câmera fotográfica, a turista e a esfinge.
Tan 30º = CB/12 = √3 /3 à CB = 4√3
Portanto, o raio da circunferência maior será 2√3 + 4√3 = 6√3 .
Assim, a área da circunferência maior do tronco de cone é π(6√3 )2 =
108 πm2
Gabarito “B”

193. (ENEM 2009) Uma das expressões artísticas mais famo-

sas associada aos conceitos de simetria e congruência é,
talvez, a obra de Maurits Cornelis Escher, artista holan-
dês cujo trabalho é amplamente difundido. A figura apre-
sentada, de sua autoria, mostra a pavimentação do plano
com cavalos claros e cavalos escuros, que são congruen-
tes e se encaixam sem deixar espaços vazios.
Medindo-se com uma régua diretamente na fotografia, veri-
fica-se que a medida do queixo até o alto da cabeça da turista
é igual a 2/3 da medida do queixo da esfinge até o alto da
sua cabeça. Considere que essas medidas na realidade são
representadas por d e d’, respectivamente, que a distância da
esfinge à lente da câmera fotográfica, localizada no plano hori-
zontal do queixo da turista e da esfinge, é representada por b,
e que a distância da turista à mesma lente, por a.
A razão entre b e a será dada por

(A) (B) (C)

 197 Matemática e suas Tecnologias

(E) (D) Para preencher o espaço indicado com a seta é necessário pegar a peça 2
e girá-la 90º no sentido anti-horário, desta forma a mesma ficará da forma
representada a seguir.

Gabarito “C”

196. (ENEM 2009) Suponha que, na escultura do artista Ema-

noel Araújo, mostrada na figura a seguir, todos os pris-
mas numerados em algarismos romanos são retos, com
bases triangulares, e que as faces laterais do poliedro II
Pela semelhança de triângulos temos que b/a = (2d’/3)/c = 2d’/3c são perpendiculares à sua própria face superior, que, por
Gabarito “D” sua vez, é um triângulo congruente ao triângulo base dos
prismas. Além disso, considere que os prismas I e III são
perpendiculares ao prisma IV e ao poliedro II.
195. (ENEM 2009) As figuras a seguir exibem um trecho de um
quebra-cabeças que está sendo montado. Observe que as
peças são quadradas e há 8 peças no tabuleiro da figura A e
B
8 peças no tabuleiro da figura B. As peças são retiradas do
tabuleiro da figura B e colocadas no tabuleiro da figura A na
posição correta, isto é, de modo a completar os desenhos.

Disponível em: <www.escritosriodearte.com.br>.

Acesso em: 28 jul. 2009.

Imagine um plano paralelo à face do prisma I, mas que passe

pelo ponto P pertencente à aresta do poliedro II, indicado na figura.
A interseção desse plano imaginário com a escultura contém
(A) dois triângulos congruentes com lados correspondentes
paralelos.
(B) dois retângulos congruentes e com lados correspondentes
paralelos.
(C) dois trapézios congruentes com lados correspondentes
perpendiculares.
(D) dois paralelogramos congruentes com lados corresponden-
tes paralelos.
(E) dois quadriláteros congruentes com lados correspondentes
perpendiculares.
As arestas laterais de um prisma são ortogonais às arestas laterais do pris-
ma perpendicular, fazendo com que um plano passando por P e paralelo a
corte os prismas II e IV, resultando em duas secções transversais triangula-
Disponível em: <http://pt.eternityii.com>. Acesso em: 14 jul. 2009.
res paralelas e congruentes com lados correspondentes paralelos.
Gabarito “A”
É possível preencher corretamente o espaço indicado pela seta
no tabuleiro da figura A colocando a peça 197. (ENEM 2009) Ao morrer, o pai de João, Pedro e José dei-
(A) 1 após girá-la 90° no sentido horário. xou como herança um terreno retangular de 3 km × 2 km
que contém uma área de extração de ouro delimitada por
(B) 1 após girá-la 180° no sentido anti-horário.
um quarto de círculo de raio 1 km a partir do canto inferior
(C) 2 após girá-la 90° no sentido anti-horário.
esquerdo da propriedade. Dado o maior valor da área de
(D) 2 após girá-la 180° no sentido horário. extração de ouro, os irmãos acordaram em repartir a pro-
(E) 2 após girá-la 270° no sentido anti-horário. priedade de modo que cada um ficasse com a terça parte
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 198

da área de extração, conforme mostra a figura. (C)

(D)

Precisa-se calcular o cateto dos triângulos usando o Teorema de Pitágoras:

(80)2 = 602 + x2 à x2 = √(802 – 602) = 6 400 – 3 600 = 2 800 = 10√28 ~ 53 < 60
Pela expressão acima, a única resposta possível é a alternativa A.
Também, 60 + 80 + 60 = 200, o que confirma a alternativa.
Gabarito “A”

199. (EXAMES DO MEC) Luiz leva todos os dias o almoço para

seu pai, que trabalha em uma fábrica. Para isso, ele atra-
vessa um rio remando, em linha reta, de sua casa, locali-
zada no ponto A, até o ponto B, a 400 m do ponto C. Em
seguida, ele caminha 500 m até a fábrica, localizada no
Em relação à partilha proposta, constata-se que a porcentagem
ponto F (ver figura abaixo).
da área do terreno que coube a João corresponde, aproxima-
damente, a (considere = 0,58 )
(A) 50%.
(B) 43%.
(C) 37%.
(D) 33%.
B (E) 19%.
Se AC, perpendicular à margem do rio, mede 300 m,
Como a região circular de extração de ouro é representada por um quarto de então o percurso total feito por Luiz, de sua casa até à
círculo dividido de forma igual entre os irmãos, temos que a porção de João fábrica, tem comprimento igual a
equivale a um ângulo de 30º (=90º/3). (A) 700 m.
x (B) 900 m.
(C) 1.000 m.
(D) 1.200 m.
Para calcular a hipotenusa, que é o trajeto de Luiz no rio, aplica-se o teore-
2 km
ma de Pitágoras:
x2 = 4002 + 3002 à x = 500
30o O total é 500 m (travessia do rio) + 500 m (caminhados pela margem) =
1 000 m
Gabarito “C”

Tag 30º = x/2 x = 0,58 × 2 = 1,16 km

Área do terreno de João = Área do Triângulo = 1,16 × 2,0 / 2 = 1,16 km2 200. (EXAMES DO MEC) O famoso Teorema de Pitágoras esta-
Área total = 2 × 3 = 6 km2 belece uma relação entre as medidas dos lados do triân-
gulo retângulo. Historicamente, o teorema era utilizado da
Porcentagem da área de João = 1,16/6 = 19,3% seguinte forma:
Gabarito “E”

198. (EXAMES DO MEC)

Utilize seus conhecimentos sobre o teorema para ajudar

um trabalhador a encontrar a medida de uma tábua colo-
A bancada de uma pia, que tem o formato e as dimensões dados cada na diagonal do portão de um depósito pra reforçá-lo.
na figura acima, deve ser fixada na parede de um banheiro de O portão tem 6 metros de altura por 8 metros de compri-
modo que o lado maior fique encostado em uma das paredes. mento. A medida da tábua, em metros, é
O pedreiro responsável pela obra afirmou que a bancada só (A) 7.
poderá ser fixada se a parede tiver mais de 200 cm de largura. (B) 8.
A afirmação do pedreiro está correta porque (C) 10.
(D) 11.
(A) x2 = 62 + 82 à x = 10
Gabarito “C”
(B)
 199 Matemática e suas Tecnologias

201. (ENEM 2006) 203. (ENEM 1998) A sombra de uma pessoa que tem 1,80 m
de altura mede 60 cm. No mesmo momento, a seu lado,
a sombra projetada de um poste mede 2,00 m. Se, mais
tarde, a sombra do poste diminuiu 50 cm, a sombra da
pessoa passou a medir:
(A) 30 cm
(B) 45 cm
(C) 50 cm
(D) 80 cm
(E) 90 cm

Pela semelhança de triângulos, basta encontrar a razão em cada caso para

Na figura acima, que representa o projeto de uma escada
com 5 degraus de mesma altura, o comprimento total do
corrimão é igual a
encontrar as medidas procuradas. Primeiro, precisamos saber a altura do
poste, assim 60/180 = 1/3, portanto, o tamanho do poste é 3 × 2 m = 6 m.
Mais tarde, a sombra do poste diminuiu 50 cm, passando a ser 150 cm, por-
tanto. Com isso, 150/600 = 1/4, portanto, o tamanho da sombra da pessoa
será 1/4 × 1,80 = 0,45 = 45 cm.
Gabarito “B”

(A) 1,8 m.
(B) 1,9 m.
(C) 2,0 m. 2.8. Circunferências
(D) 2,1 m.
(E) 2,2 m. B
Cálculo do tamanho do corrimão na parte inclinada utilizando teorema de 204. (EXAMES DO MEC) O gráfico mostra a situação dos pro-
Pitágoras: cessos de tratamento do lixo no Brasil.
x2 = (5 × 24) 2 + 902 à x2 = 14 400 + 8 100 = 22 500 à x = 150 cm
Comprimento total do corrimão = 150 + 30 + 30 = 210 cm = 2,1 m.
Gabarito “D”

202. (ENEM 2002) Um terreno com o formato mostrado na

figura foi herdado por quatro irmãos e deverá ser dividido
em quatro lotes de mesma área.
Um dos irmãos fez algumas propostas de divisão para
que fossem analisadas pelos demais herdeiros.
Dos esquemas abaixo, onde lados de mesma medida têm
símbolos iguais, o único em que os quatro lotes não pos-
suem, necessariamente, a mesma área é:

Atlas do Meio Ambiente do Brasil, 2ª ed., Brasília: Ed. Terra Viva, 1996.

As regiões do gráfico que apresentam dados que melhor repre-

sentam o fato de que no Brasil é muito pequena a preocupação
com a reciclagem do lixo são:
(A) I e II.
(B) II e III.
(A) (B)
(C) III e IV.
(D) I e IV.

A menor área que representa a reciclagem propriamente dita é a área III. Por
(C) (D) outro lado, a região IV, que representa em torno de 75% da circunferência,
apresenta os dados para céu aberto, o que seria o oposto da preocupação
com a reciclagem, ou seja, esta apresenta a maior área, reforçando a pequena
preocupação com a reciclagem. Com isto, temos que III e IV são as regiões
(E) que ilustram a pequena preocupação, no Brasil, com a reciclagem do lixo.
Gabarito “C”

Em todas as quatro primeiras alternativas os 4 lotes são de tamanho idênti-

co. O mesmo não ocorre na alternativa E, pois os terrenos só terão a mesma
área se as arestas marcadas com um traço apenas tiverem 25% do compri-
mento da base do paralelogramo, ou seja, nesta alternativa os terrenos não
possuem necessariamente a mesma área.
Gabarito “E”
205. (ENEM 2004) Nos X-Games Brasil, em maio de 2004, o
skatista brasileiro Sandro Dias, apelidado “Mineirinho”,
conseguiu realizar a manobra denominada “900”, na
modalidade skate vertical, tornando-se o segundo atleta
no mundo a conseguir esse feito. A denominação “900”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 200

refere-se ao número de graus que o atleta gira no ar em 208. (ENEM 2001) Um município de 628 km² é atendido por
torno de seu próprio corpo, que, no caso, corresponde a duas emissoras de rádio cujas antenas A e B alcançam
um raio de 10km do município, conforme mostra a figura:
(A) uma volta completa.
(B) uma volta e meia.
(C) duas voltas completas.
(D) duas voltas e meia.
(E) cinco voltas completas.
900º/360º = 2,5 voltas.
Gabarito “D”

206. (ENEM 2004) Uma empresa produz tampas circulares de

alumínio para tanques cilíndricos a partir de chapas qua-
dradas de 2 metros de lado, conforme a figura. Para 1
Para orçar um contrato publicitário, uma agência precisa
tampa grande, a empresa produz 4 tampas médias e 16
avaliar a probabilidade que um morador tem de, circu-
tampas pequenas.
lando livremente pelo município, encontrar-se na área de
alcance de pelo menos uma das emissoras.
Essa probabilidade é de, aproximadamente,
(A) 20%.
(B) 25%.
(C) 30%.
B (D) 35%.
(E) 40%.

As sobras de material da produção diária das tampas
grandes, médias e pequenas dessa empresa são doadas,
respectivamente, a três entidades: I, II e III, para efetua-
rem reciclagem do material. A partir dessas informações,
pode-se concluir que
(A) a entidade I recebe mais material do que a entidade II.
(B) a entidade I recebe metade de material do que a entidade III.
(C) a entidade II recebe o dobro de material do que a entidade III.
(D) as entidades I e II recebem, juntas, menos material do que
a entidade III.
(E) as três entidades recebem iguais quantidades de material.
Cálculo das sobras:
Sobra tampa grande = 2 × 2 – π12 = 4 – π
Sobra tampa média = 2 × 2 – 4π(1/2)2 = 4 – π
Sobra tampa pequena = 2 × 2 – 16π(1/4)2 = 4 – π
Ou seja, todas as entidades recebem a mesma quantidade de material.
Gabarito “E”
A soma dos ângulos internos do trapézio é 360º, sendo assim, a soma dos
ângulos nos vértices A e B é 360º – 90º – 90º = 180º. Sendo assim, a área
de cobertura é equivalente a área de semicírculo de raio 10 km: π(10)2/2 =
3,14 × 100/2 = 157 km2
Assim, a probabilidade é de 157/628 = 0,25 = 25%.
Gabarito “B”
209. (ENEM 2000) Em certa cidade, algumas de suas principais
vias têm a designação “radial” ou “perimetral”, acrescen-
tando se ao nome da via uma referência ao ponto cardeal
correspondente.
As ruas 1 e 2 estão indicadas no esquema abaixo, em que
não estão explicitados os pontos cardeais.

207. (ENEM 2002) As cidades de Quito e Cingapura encontram-

se próximas à linha do equador e em pontos diametralmente
opostos no globo terrestre. Considerando o raio da Terra
igual a 6370 km, pode-se afirmar que um avião saindo de
Os nomes corretos das vias 1 e 2 podem, respectiva-
Quito, voando em média 800 km/h, descontando as paradas
mente, ser:
de escala, chega a Cingapura em aproximadamente
(A) perimetral sul, radial leste.
(A) 16 horas.
(B) 20 horas.
(B) perimetral sul, radial oeste.
(C) perimetral norte, radial oeste.
(C) 25 horas.
(D) 32 horas. (D) radial sul, perimetral norte.
(E) 36 horas. (E) radial sul, perimetral oeste.

Temos de calcular o comprimento de meia circunferência terrestre, que será É importante notar que como no diagrama não há referência do norte, qual-
o trajeto do avião quer um dos 4 cantos pode ser norte, sul, leste ou oeste, portanto, todas
estas possibilidades podem ser consideradas. Além disso, deve-se consi-
2π6370/2 = 6 370 π km
derar que a via 2 é uma radial e a via 1 é uma perimetral, o que já elimina
À velocidade de 800 km/h, o tempo de viagem é 6 370 π/800 = 24.9 ~ 25 horas as alternativas D e E. Se considerarmos que o norte está do lado esquerdo
do diagrama (no papel), temos que a via 1 está do lado sul e a via 2 está
Gabarito “C”
do lado oeste. Como qualquer outra orientação não resulta numa resposta
possível dentro das opções apresentadas, temos que a via 1 pode ser cha-
mada de perimetral sul e a via 2 de radial oeste, tal como apresentado na
alternativa B.
Gabarito “B”
 201
2.9. Trigonometria do ângulo agudo
210. (ENEM 2009) Considere um ponto P em uma circunfe-
rência de raio r no plano cartesiano. Seja Q a projeção
ortogonal de P sobre o eixo x, como mostra a figura, e
suponha que o ponto P percorra, no sentido anti-horário,
uma distância d ≤ r sobre a circunferência.
Então, o ponto Q percorrerá, no eixo x, uma distância dada por
(A) (B) (C)
(D) (E)
Assumindo que o segmento PO é paralelo ao segmento QR e ao eixo x,
deve-se encontrar o comprimento do segmento QS = QR – SR (1). Como
QR = r (2) e SR é congruente e paralelo ao segmento P’T, temos que SR é a
projeção ortogonal no eixo x do segmento P’O que faz ângulo α com P’T e,
consequentemente, com SR (no eixo x): SR = rcos(α) (3).
Substituindo as expressões (2) e (3) em (1), temos: QS = QR – SR =
r – rcos(α) = r(1 - cos α) (4).
Matemática e suas Tecnologias
Como α = d/r, temos QS =
Gabarito “B”
2.10. Temas combinados
211. (EXAMES DO MEC) O croqui abaixo mostra um mapa
que fornece as indicações para se chegar à chácara nele
indicada.
B
Luciana, para chegar à chácara, após fazer o retorno, deve
(A) virar à direita, virar à esquerda, entrar na rua 3.
(B) virar à direita, virar à esquerda, entrar na rua 4.
(C) virar à esquerda, virar à direita, entrar na rua 3.
(D) virar à esquerda, virar à esquerda, entrar na rua 4.
Imaginando-se posicionado na rua inicial de costas para o “Retorno”, é
necessário virar a primeira à direita. Com isto, é importante perceber que
o referencial mudará, de forma que agora deve-se imaginar de costas para
a parte superior do desenho e de frente para a parte inferior. Com isso,
deve-se virar à esquerda na sua diagonal e seguir até a rua 4, pois a rua 3 é
contramão. Veja que ao seguir para a rua 4, estando na rua perpendicular
às ruas 3 e 4, o referencial será tal que deve-se imaginar de costas para
a parte inferior do desenho e de frente para a parte superior do mesmo,
devendo, portanto, virar à direita na rua 4. Ou seja, deve-se virar à direita,
virar à esquerda e entrar na rua 4.
Gabarito “B”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 202

3. Conhecimentos de Espera-se que entre os 7 e 16 anos de idade, um estudante

curse o ensino fundamental. Caso isso não ocorra, após os 18
estatística e probabilidade anos, o estudante tem acesso à modalidade de Educação de
Jovens e Adultos (EJA). Segundo o gráfico acima, em 2003, a
região que possuía o maior número de estudantes de EJA no
3.1. Representação e análise de dados ensino fundamental era a região

(A) Nordeste.
(B) Norte.
212. (ENEM 2009) Para o cálculo da inflação, utiliza-se, entre
outros, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (C) Sudeste.
(IPCA), que toma como base os gastos das famílias resi- (D) Sul.
dentes nas áreas urbanas, com rendimentos mensais A maior barra (e consequente valor) de jovens entre 18 e 24 anos no ensino
compreendidos entre um e quarenta salários mínimos. O fundamental apresentado no gráfico está na região do Nordeste.
gráfico a seguir mostra as variações do IPCA de quatro Gabarito “A”
capitais brasileiras no mês de maio de 2008.
214. (EXAMES DO MEC) A tabela abaixo mostra a evolução do
salário mínimo entre os anos de 2002 e 2005.
Evolução do salário mínimo

Medida Publicação Início da Valor

B Provisória No no DOU vigência (em reais)
35 28/03/2002 01/04/2002 200
116 03/04/2003 01/04/2003 240
182 30/04/2004 01/05/2004 260
248 22/04/2005 01/01/2005 300

Fonte MTE: <http://www.mte.gov.br/EstudiososPesquisadores/

Salar ioMinimo/Legislacao/Conteudo/EVOLEISM>.

De acordo com a tabela, a medida provisória que fixou o salário

mínimo em R$ 240,00 foi publicada no Diário Oficial da União
Com base no gráfico, qual item foi determinante para a inflação (DOU) em
de maio de 2008? (A) 28 de março de 2003.
(B) 3 de abril de 2003.
(A) Alimentação e bebidas. (C) 30 de abril 2004.
(B) Artigos de residência. (D) 22 de abril 2005.
(C) Habitação. O valor de R$ 240,00 se encontra na segunda linha da tabela. Verificando a
(D) Vestuário. data de publicação no DOU nesta segunda linha, temos 03/04/2003.
Gabarito “B”
(E) Transportes.

Pelo gráfico de barras, vemos que as maiores barras são as relacionadas a 215. (EXAMES DO MEC)
alimentos e bebidas em todos os estados.
Gabarito “A”

213. (EXAMES DO MEC)

Folha de S. Paulo, 30/3/2006, p. B10 (com adaptações).

O gráfico acima mostra as exportações brasileiras de carne

suína, em mil toneladas, sinalizando forte tendência de queda
no mês de março de 2006. A partir da análise do gráfico, julgue
as afirmações abaixo.
I. Se fosse confirmada a tendência de queda apresentada
no gráfico, em março de 2006 o Brasil teria exportado 15
 203 Matemática e suas Tecnologias

milhões de quilogramas a menos do que exportou em feve-
reiro de 2006.
II. A quantidade de carne exportada em outubro de 2005 foi o
dobro da exportada em fevereiro de 2006.
O prefeito A é o que apresenta as menores barras, portanto os menores va-
lores em todos os anos de seu mandato, resultando, portanto, numa média
inferior em relação aos demais.
Gabarito “D”

III. As exportações de agosto de 2005 e outubro de 2005 tota-

lizaram 130 milhões de quilogramas de carne. 218. (EXAMES DO MEC) A tabela refere-se à matrícula da
É correto apenas o que se afirma em população indígena no Brasil.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e III.

I: Correta, pois se a 37,6 (fev/06) – 22,6 (mar/06) = 15 mil ton = 15 mi-

lhões de kg; II: Incorreta, pois 65,5 não é o dobro de 37,6; III: Correta, pois
64,5 (ago/05) + 65,5 (out/05) = 130 mil ton = 130 milhões de kg.
Gabarito “D”
Fonte: MEC – Secretaria de Educação Fundamental

216. (EXAMES DO MEC) A loja COMPROU GANHOU apresen- Pela tabela, podemos perceber que o problema da evasão
tou as quantidades vendidas do Produto A e do Produto B, escolar é sério na educação indígena. Um departamento vol-
por meio da tabela abaixo: tado para inclusão escolar decidiu criar um programa emergen-
cial para as regiões e séries que tenham evasão maior que
QUANTIDADE VENDIDA
50% em relação à série anterior. Assim, na região Nordeste, o
B
TIPO Janeiro Fevereiro plano será aplicado nas seguintes séries:

PRODUTO A 10 36 (A) 2a e 5a.

(B) 3a e 8a.
PRODUTO B 20 48 (C) 4a e 7a.
(D) 5a e 6a.
No mês seguinte, as quantidades vendidas dos mesmos pro-
Basta verificar a variação percentual entre cada série no Nordeste. Aquelas
dutos foram reduzidas pela metade. A matriz que representa que forem maiores que 50% deverão ter o plano aplicado. Nas 2a e 5a séries
esta situação é os número foram menores do que a metade das séries anteriores.
Gabarito “A”

(A) (B)
219. (EXAMES DO MEC) Os dados apresentados no gráfico
informam o salário líquido médio de professores da rede
estadual com carga horária semanal de 20 horas.
(C) (D)

Dividindo-se todos os números por 2, temos: 5, 18, 10, 24.

Gabarito “D”

217. (EXAMES DO MEC) O gráfico ilustra o número de crimes

registrado em um município, nos anos de 1987 a 1998,
relacionado aos mandatos de cada prefeito.

Considerando o salário mínimo (SM) de R$ 260,00, somente

(A) 2 estados pagam mais que 2,5 SM.
(B) 3 estados pagam mais que 2 SM.
(C) 3 estados pagam menos que 2,5 SM.
(D) 4 estados pagam menos que 2 SM.

De acordo com o gráfico, o índice médio de criminalidade A: 510,00 < 2 × 260,00

durante o mandato do prefeito B: 780,00 = 3 × 260,00
C: 480,00 < 2 × 260,00
(A) A foi igual ao do C.
D: 580,00 = 2 × 260,00
(B) A foi igual ao do B.
(C) B foi o menor de todos. E: 290,00 = 2 × 260,00
(D) A foi o menor de todos. F: 290,00 = 2 × 260,00
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 204

G: 280,00 = 2 × 260,00 (D) igualou-se ao dos países europeus industrializados em 2000.

H: 590,00 > 2 × 260,00 Durante todos os anos, desde 1992, o gráfico mostra que o consumo de ener-
I: 710,00 > 2,5 × 260,00 gia per capita no Rio Grande do Sul esteve acima da média mundial de 1,66 tEP.
Estados B e I pagam mais que 2,5 SM.
Gabarito “C”
Gabarito “A”
222. (EXAMES DO MEC)
220. (EXAMES DO MEC) O prefeito de uma cidade de porte
médio dispõe do número de habitantes de cada bairro e
do número de óbitos do primeiro semestre de 2002

Bairro População Número de Óbitos

Vista Alegre 6.230 341
Pitombo 34.591 83
Vila do Bento 10.100 41
Jardim das Rosas 6.900 131
Adaptado de VIEGAS, Sílvio e BORBA, Nívia.
Considerando o índice de mortalidade (razão entre o número Terra – Planeta da Geografia.6a série, São Paulo: Ed. do Brasil.
de óbitos e o de habitantes), o prefeito deveria empregar a Com base no gráfico, pode-se afirmar que:
maior parte da verba no bairro
(A) Pitombo. (A) em 1970 a população urbana era menor que a população
B (B) Vila do Bento. rural.
(C) Vista Alegre. (B) nos anos considerados, a população rural se manteve pra-
(D) Jardim das Rosas. ticamente estável.
(C) em 1980 a população urbana era cerca de três vezes a
Pode-se calcular a razão para cada bairro dividindo-se o número de óbitos
pelo número de habitantes, chegando-se ao maior índice de mortalidade população rural.
para Vista Alegre. É possível chegar a esta resposta sem fazer a divisão (D) nos anos considerados, a população urbana aumentou em
propriamente dita, pois basta procurar qual é o bairro que apresenta o maior cerca de 50 milhões a cada ano.
número de óbitos e a menor população, já que o maior numerador e o me-
nor denominador resultarão necessariamente no maior número numa razão. Pelo gráfico, a única coisa que podemos afirmar é que a população rural
Gabarito “C” se manteve praticamente estável, visto que o tamanho da barrinha que a
representa em cada ano é praticamente igual.
Gabarito “B”
221. (EXAMES DO MEC) Estudos indicam que se pode utilizar
o consumo de energia per capita como um indicador do
nível de desenvolvimento de uma dada região. Na maioria 223. (ENEM 2008)
dos países nos quais o consumo de energia potencial per O gráfico a seguir ilustra a evolução do consumo de ele-
capita está abaixo de uma tonelada equivalente de petró- tricidade no Brasil, em GWh, em quatro setores de con-
leo (tEP) por ano, as taxas de analfabetismo, mortalidade sumo, no período de 1975 a 2005.
infantil e fertilidade são altas, enquanto a expectativa de
vida é baixa. Nos países industrializados da União Euro-
peia, o consumo médio é de 3,22 tEP per capita, enquanto
a média mundial é de 1,66 tEP per capita.
O gráfico abaixo descreve o consumo de energia per
capita, em tEP, para o estado do Rio Grande do Sul (RS),
no período 1991-2004.

Balanço Energético Nacional. Brasília: MME, 2003 (com adaptações).

A racionalização do uso da eletricidade faz parte dos programas

oficiais do governo brasileiro desde 1980. No entanto, houve um
período crítico, conhecido como “apagão”, que exigiu mudanças
de hábitos da população brasileira e resultou na maior, mais
Internet: <www.scp.rs.gov.br>. rápida e significativa economia de energia. De acordo com o
gráfico, conclui-se que o “apagão” ocorreu no biênio
O gráfico permite afirmar que o consumo de energia per capita
no Rio Grande do Sul (A) 1998-1999.
(A) cresceu continuamente entre 1991 e 1993. (B) 1999-2000.
(B) diminuiu 50% entre 2000 e 2004. (C) 2000-2001.
(C) esteve acima da média mundial entre 1992 e 2004. (D) 2001-2002.
 205
(E) 2002-2003.
O gráfico mostra uma queda abrupta no consumo em todos os setores entre
2000 e 2001, contrária à tendência de crescimento no consumo em todos
os setores, o que permite concluir que o “apagão” aconteceu neste período.
Veja que nos períodos seguintes a tendência de crescimento no consumo
continua em todos os setores.
Gabarito “C”
224. (ENEM 2008) O índice de massa corpórea (IMC) é uma
medida que permite aos médicos fazer uma avaliação preli-
minar das condições físicas e do risco de uma pessoa desen-
volver certas doenças, conforme mostra a tabela abaixo.
Internet: <www.somatematica.com.br>.
Considere as seguintes informações a respeito de João, Maria,
Cristina, Antônio e Sérgio.
Os dados das tabelas indicam que
(A) Cristina está dentro dos padrões de normalidade.
(B) Maria está magra, mas não corre risco de desenvolver
doenças.
(C) João está obeso e o risco de desenvolver doenças é muito
elevado.
(D) Antônio está com sobrepeso e o risco de desenvolver doen-
ças é muito elevado.
(E) Sérgio está com sobrepeso, mas não corre risco de desen-
volver doenças.
Pelo IMC de cada um temos:
João com obesidade e risco muito elevado, Maria com normalidade e risco
baixo, Cristina com magreza e risco alto, Antônio com sobrepeso e risco
elevado e Sérgio com obesidade grave e risco muitíssimo elevado.
Gabarito “C”
Matemática e suas Tecnologias
225. (ENEM 2006) O gráfico abaixo foi extraído de matéria
publicada no caderno Economia & Negócios do jornal O
Estado de S. Paulo, em 11/6/2006.
B
É um titulo adequado para a matéria jornalística em que esse
gráfico foi apresentado:
(A) Brasil: inflação acumulada em 12 meses menor que a dos EUA
(B) Inflação do terceiro mundo supera pela sétima vez a do pri-
meiro mundo
(C) Inflação brasileira estável no período de 2001 a 2006
(D) Queda no índice de preços ao consumidor no período
2001-2005
(E) EUA: ataques terroristas causam hiperinflação
Como após 2006, segundo o gráfico publicado em 11/6/2006, a inflação
acumulada em 12 meses no Brasil foi menor do que a acumulada em 12 me-
ses nos EUA, temos que o título adequado seria “Brasil: inflação acumulada
em 12 meses menor que a dos EUA”.
Gabarito “A”
226. (ENEM 2005)
Os brasileiros tiveram, em junho, o maior tempo de
navegação residencial na internet entre 11 países
monitorados pelo Ibope/NetRatings: média mensal de
16 horas e 54 minutos por pessoa. O país ficou à frente
de nações como a França, Japão, Estados Unidos e
Espanha.
(Adaptado. Folha de S.Paulo, 23/07/2005.)
Com base na tabela e no texto acima, analise os possíveis
motivos para a liderança do Brasil no tempo de uso da internet.
I. O país tem uma estrutura populacional com maior percen-
tual de jovens do que os países da Europa e os EUA.
II. O uso de internet em casa se distribui igualmente entre as clas-
ses A, B e C, o que demonstra iniciativas de inclusão digital.
III. A adesão ao sistema de internet por banda larga ocorre,
porque essa tecnologia promove a mudança de comporta-
mento dos usuários.
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 206

Está correto apenas o que se afirma em

(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.

Nota-se pela tabela que o Brasil tem uma estrutura populacional com maior
percentual de jovens do que os EUA e os países Europeus, o que pode ser
o possível motivo de acordo com o texto e a tabela apresentadas. Veja que
nenhuma das informações apresentadas traz dados sobre a distribuição en-
tre as classes ou adesão ao sistema de internet banda larga.
Gabarito “A”

Fonte: IBGE
227. (ENEM 2008) O gráfico abaixo mostra a área desmatada da
Amazônia, em km2, a cada ano, no período de 1988 a 2008.
228. (ENEM 2008) A análise dos dados mostrados no gráfico
revela que
(A) a produção em 2003 foi superior a 2.100.000 toneladas de
grãos.
(B) a produção brasileira foi crescente ao longo de todo o
B período observado.
(C) a área plantada decresceu a cada ano no período de 2001
a 2008.
(D) os aumentos na produção correspondem a aumentos no
rendimento médio do plantio.
(E) a área plantada em 2007 foi maior que a de 2001.
Em todos os anos nos quais há um aumento na produção, representado por
barras maiores, há também um aumento no rendimento médio (ponto re-
presentado por um triângulo que fica acima dos outros anos em que houve
Fonte: MMA. diminuição da produção), bem como vice-versa.
Gabarito “D”
As informações do gráfico indicam que
(A) o maior desmatamento ocorreu em 2004. 229. (ENEM 2008) Se a tendência de rendimento observada no
(B) a área desmatada foi menor em 1997 que em 2007. gráfico, no período de 2001 a 2008, for mantida nos pró-
(C) a área desmatada a cada ano manteve-se constante entre ximos anos, então o rendimento médio do plantio do café,
1998 e 2001. em 2012, será aproximadamente de
(D) a área desmatada por ano foi maior entre 1994 e 1995 que
entre 1997 e 1998. (A) 500 kg/ha.
(E) o total de área desmatada em 1992, 1993 e 1994 é maior (B) 750 kg/ha.
que 60.000 km2. (C) 850 kg/ha.
(D) 950 kg/ha.
Pelo gráfico, podemos concluir que a única alternativa correta é a que apon- (E) 1.250 kg/ha.
ta que a área desmatada por ano entre 1994 e 1995 foi maior do que entre
1997 e 1998. O rendimento médio oscilou de forma mais ou menos de forma simétrica,
Gabarito “D” e nos anos pares ele tem ficado em torno de 1.250 kg/ha, portanto, se a
tendência observada no gráfico for mantida, em 2012 o mesmo será de
1.250 kg/ha.
Texto para as duas questões seguintes. Gabarito “E”

No gráfico a seguir, estão especificados a produção bra-

sileira de café, em toneladas; a área plantada, em hecta-
res (ha); e o rendimento médio do plantio, em kg/ha, no
período de 2001 a 2008.
 207
230. (ENEM 2007) Os gráficos abaixo, extraídos do sítio ele-
trônico do IBGE, apresentam a distribuição da população
brasileira por sexo e faixa etária no ano de 1990 e proje-
ções dessa população para 2010 e 2030.
Se for confirmada a tendência apresentada nos gráficos relati-
vos à pirâmide etária, em 2050,
(A) a população brasileira com 80 anos de idade será com-
posta por mais homens que mulheres.
(B) a maioria da população brasileira terá menos de 25 anos de
idade.
(C) a população brasileira do sexo feminino será inferior a 2
milhões.
(D) a população brasileira com mais de 40 anos de idade será
maior que em 2030.
(E) a população brasileira será inferior à população de 2010.
Matemática e suas Tecnologias
Os gráficos mostram a tendência ao longo das décadas de alargamento do
topo da pirâmide o que permite concluir que em 2050 a população com
mais de 40 anos (que é a área do gráfico acima da linha horizontal passando
pelos 40 anos) será maior do que em 2050.
Gabarito “D”
231. (ENEM 2007)
Aumento de produtividade
Nos últimos 60 anos, verificou-se grande aumento da pro-
dutividade agrícola nos Estados Unidos da América (EUA).
Isso se deveu a diversos fatores, tais como expansão do
uso de fertilizantes e pesticidas, biotecnologia e maquiná-
rio especializado. O gráfico abaixo apresenta dados refe-
rentes à agricultura desse país, no período compreendido
entre 1948 e 2004.
Scientific American Brasil, jun./2007, p. 19
(com adaptações).
A respeito da agricultura estadunidense no período de 1948 a
2004, observa-se que
(A) o aumento da produtividade foi acompanhado da redução
de mais de 70% dos custos de mão de obra.
(B) o valor mínimo dos custos de material ocorreu entre as
décadas de 70 e 80.
(C) a produtividade total da agricultura dos EUA apresentou
crescimento superior a 200%.
(D) a taxa de crescimento das despesas de capital manteve-se
constante entre as décadas de 70 e 90.
(E) o aumento da produtividade foi diretamente proporcional à
redução das despesas de capital.
Observa-se no gráfico que, à medida que a produtividade cresce, o custo
da mão de obra cai numa escala relativa de 0 para –75, ou seja, caiu em
torno de 75%.
Gabarito “A”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas
232. (ENEM 2007) O gráfico a seguir ilustra o resultado de um es­
tudo sobre o aquecimento global. A curva mais escura e contí-
nua representa o resultado de um cálculo em que se conside-
rou a soma de cinco fatores que influenciaram a temperatura
média global de 1900 a 1990, conforme mostrado na legenda
do gráfico. A contribuição efetiva de cada um desses cinco
fatores isoladamente é mostrada na parte inferior do gráfico.
B ções relativas das fontes de energia utilizadas em todos
Internet: <solar-center.stanford.edu>.
Os dados apresentados revelam que, de 1960 a 1990, contri-
buíram de forma efetiva e positiva para aumentar a temperatura
atmosférica:
(A) aerossóis, atividade solar e atividade vulcânica.
(B) atividade vulcânica, ozônio e gases estufa.
(C) aerossóis, atividade solar e gases estufa.
(D) aerossóis, atividade vulcânica e ozônio.
(E) atividade solar, gases estufa e ozônio.
Como a linha escura é a soma das demais linhas, deve-se identificar quais li-
nhas tiveram uma tendência crescente no gráfico, sendo estas as que mais con-
tribuíram de forma efetiva e positiva para aumentar a temperatura atmosférica.
Estas são as linhas I, II e III, ou seja, e atividade solar, gases estufa e ozônio.
Gabarito “E”
233. (ENEM 2006) Nos últimos anos, ocorreu redução gradativa da
taxa de crescimento populacional em quase todos os conti-
nentes. A seguir, são apresentados dados relativos aos países
mais populosos em 2000 e também as projeções para 2050.
Internet: <solar-center.stanford.edu>.
208
Com base nas informações acima, é correto afirmar que, no
período de 2000 a 2050,
(A) a taxa de crescimento populacional da China será negativa.
(B) a população do Brasil duplicará.
(C) a taxa de crescimento da população da Indonésia será
menor que a dos EUA.
(D) a população do Paquistão crescerá mais de 100%.
(E) a China será o pais com a maior taxa de crescimento popu-
lacional do mundo.
Como no primeiro gráfico o Paquistão não está na lista dos mais populosos,
concluímos que sua população em 2000 era algo menor que a população
do Brasil que é o menos populoso entre os cinco apresentados. Portanto, a
população do Paquistão era certamente menor que 170 milhões em 2000.
Como em 2050 a projeção do número de habitantes no Paquistão é de 344
milhões que é mais do que o dobro de 170 milhões, podemos afirmar que a
população deste país crescerá mais do que 100% entre 2000 e 2050.
Gabarito “D”
234. (ENEM 2006) Para se discutirem políticas energéticas, é
importante que se analise a evolução da Oferta Interna de
Energia (OIE) do país. Essa oferta expressa as contribui-
os setores de atividade. O gráfico a seguir apresenta a
evolução da OIE no Brasil, de 1970 a 2002.
Ministério de Minas e Energia – MME/Brasil.
Considerando-se que seja mantida a tendência de utilização
de recursos energéticos observada ao longo do período 1970-
2002, a opção que melhor complementa o gráfico como proje-
ção para o período 2002-2010 é
(A) (B) (C)
(D) (E)
 209 Matemática e suas Tecnologias

A tendência observada é de leve crescimento em Outras, bem como uma (A) janeiro, fevereiro e outubro.
aproximada manutenção de nível para cana-de-açúcar e seus derivados e (B) fevereiro, março e junho.
uma redução de lenha e carvão vegetal. Ainda, há certa manutenção do per- (C) março, maio e agosto.
centual relativo de hidrelétricas e carvão natural. Por fim, há certa tendência (D) abril, agosto e novembro.
de aumento em gás natural e redução em petróleo e seus derivados. A única (E) julho, setembro e dezembro.
alternativa que representa, de certa forma, este comportamento é a C.
Gabarito “C” Deve-se procurar no gráfico de vendas em 2005 quais foram os meses em
que a curva apresentou uma maior inclinação, o que se traduz numa acele-
ração nas vendas. Isto coincide com trechos que terminam nos meses de
235. (ENEM 2006) Os gráficos 1 e 2 a seguir mostram, em abril, agosto e novembro.
milhões de reais, o total do valor das vendas que uma Gabarito “D”
empresa realizou em cada mês, nos anos de 2004 e 2005.
236. (ENEM 2006) As características dos vinhos dependem do
grau de maturação das uvas nas parreiras porque as con-
centrações de diversas substâncias da composição das
uvas variam à medida que as uvas vão amadurecendo.
O gráfico a seguir mostra a variação da concentração de
três substâncias presentes em uvas, em função do tempo.

O teor alcoólico do vinho deve-se a fermentação dos açú-

cares do suco da uva. Por sua vez, a acidez do vinho pro-
duzido é proporcional à concentração dos ácidos tartárico
e málico.
Considerando-se as diferentes características desejadas,
as uvas podem ser colhidas
(A) mais cedo, para a obtenção de vinhos menos ácidos e
menos alcoólicos.
(B) mais cedo, para a obtenção de vinhos mais ácidos e mais
alcoólicos.
(C) mais tarde, para a obtenção de vinhos mais alcoólicos e
menos ácidos.
(D) mais cedo e ser fermentadas por mais tempo, para a obten-
Como mostra o gráfico 1, durante o ano de 2004, houve, ção de vinhos mais alcoólicos.
em cada mês, crescimento das vendas em relação ao (E) mais tarde e ser fermentadas por menos tempo, para a
mês anterior. A diretoria dessa empresa, porém, conside- obtenção de vinhos menos alcoólicos.
rou muito lento o ritmo de crescimento naquele ano. Por Quanto mais tarde for a colheita, maior será a quantidade de açúcares, o
isso, estabeleceu como meta mensal para o ano de 2005 que se traduzirá em um maior teor alcoólico resultante da fermentação, en-
o crescimento das vendas em ritmo mais acelerado que o quanto que haverá uma menor concentração de ácidos tartárico e málico,
de 2004. Pela análise do gráfico 2, conclui-se que a meta diminuindo a acidez do vinho.
para 2005 foi atingida em Gabarito “C”

237. (ENEM 2005) Analise o quadro acerca da distribuição da miséria no mundo, nos anos de 1987 a 1998.

*Preliminar (Fonte: Banco Mundial.) (Adaptado. Gazeta Mercantil, 17 de outubro de 2001, p. A-6)
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 210

A leitura dos dados apresentados permite afirmar que, no período considerado,

(A) no sul da Ásia e na África Subsaariana está, proporcionalmente, a maior concentração da população miserável.
(B) registra-se um aumento generalizado da população pobre e miserável.
(C) na África Subsaariana, o percentual de população pobre foi crescente.
(D) em números absolutos a situação da Europa e da Ásia Central é a melhor dentre todas as regiões consideradas.
(E) o Oriente Médio e o Norte da África mantiveram o mesmo percentual de população miserável.

Os maiores números no mapa da miséria são apresentados para as regiões do Sul da Ásia e África subsaariana, onde, portanto, estão proporcionalmente a
maior concentração de população miserável de acordo com o enunciado.
Gabarito “A”

238. (ENEM 2005) No gráfico abaixo, mostra-se como variou o valor do dólar, em relação ao real, entre o final de 2001 e o início de
2005. Por exemplo, em janeiro de 2002, um dólar valia cerca de R$ 2,40.

(Fonte: Banco Central do Brasil.)

Durante esse período, a época em que o real esteve mais desvalorizado em relação ao dólar foi no
(A) final de 2001.
(B) final de 2002.
(C) início de 2003.
(D) final de 2004.
(E) início de 2005.

No final de 2002 estão as regiões da curva mais baixas, ou seja, é neste período que o real esteve mais desvalorizado em relação ao dólar.
Gabarito “B”

239. (ENEM 2004) O número de atletas nas Olimpíadas vem aumentando nos últimos anos, como mostra o gráfico. Mais de 10.000
atletas participaram dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

Nas últimas cinco Olimpíadas, esse aumento ocorreu devido ao crescimento da participação de
(A) homens e mulheres, na mesma proporção.
(B) homens, pois a de mulheres vem diminuindo a cada Olimpíada.
(C) homens, pois a de mulheres praticamente não se alterou.
(D) mulheres, pois a de homens vem diminuindo a cada Olimpíada.
(E) mulheres, pois a de homens praticamente não se alterou.
 211 Matemática e suas Tecnologias

A curva com o total representa a soma das duas outras curvas (homens e mulheres). Nos últimos cinco anos a curva com o número de mulheres participantes
aumentou enquanto a de homens permaneceu aproximadamente a mesma ou até decresceu em 200 em relação a 1996. Portanto, o aumento ocorreu devido
à participação de mulheres.
Gabarito “E”

240. (ENEM 2004) A produção agrícola brasileira evoluiu, na última década, de forma diferenciada. No caso da cultura de grãos, por
exemplo, verifica-se nos últimos anos um crescimento significativo da produção da soja e do milho, como mostra o gráfico.
Pelos dados do gráfico é possível verificar que, no período considerado,

(A) a produção de alimentos básicos dos brasileiros cresceu muito pouco.

(B) a produção de feijão foi a maior entre as diversas culturas de grãos.
(C) a cultura do milho teve taxa de crescimento superior à da soja.
(D) as culturas voltadas para o mercado mundial decresceram.
(E) as culturas voltadas para a produção de ração animal não se alteraram.

Percebemos pelo gráfico que as produções de arroz e feijão, que são os alimentos básicos no Brasil, permaneceram praticamente no mesmo patamar.
Gabarito “A”

241. (ENEM 2003) Um dos aspectos utilizados para avaliar a posição ocupada pela mulher na sociedade é a sua participação no
mercado de trabalho. O gráfico mostra a evolução da presença de homens e mulheres no mercado de trabalho entre os anos
de 1940 e 2000.

(Fonte: IBGE, Anuários Estatísticos do Brasil)

Da leitura do gráfico, pode-se afirmar que a participação percentual do trabalho feminino no Brasil
(A) teve valor máximo em 1950, o que não ocorreu com a participação masculina.
(B) apresentou, tanto quanto a masculina, menor crescimento nas três últimas décadas.
(C) apresentou o mesmo crescimento que a participação masculina no período de 1960 a 1980.
(D) teve valor mínimo em 1940, enquanto que a participação masculina teve o menor valor em 1950.
(E) apresentou-se crescente desde 1950 e, se mantida a tendência, alcançará, a curto prazo, a participação masculina.

Pelo gráfico, vemos que, desde 1950, em cada década a participação das mulheres no mercado de trabalho tem aumentado, enquanto a dos homens tem
diminuído. Com isso, mantendo-se a tendência, as mulheres alcançarão a participação dos homens em curto prazo.
Gabarito “E”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 212

242. (ENEM 2002) Os seres humanos podem tolerar apenas Considerando que, neste campeonato, as equipes ganham 3
certos intervalos de temperatura e umidade relativa (UR), pontos para cada vitória, 1 ponto por empate e 0 ponto em caso
e, nessas condições, outras variáveis, como os efeitos do de derrota, a equipe em questão, ao final da décima partida,
sol e do vento, são necessárias para produzir condições terá acumulado um número de pontos igual a
confortáveis, nas quais as pessoas podem viver e traba- (A) 15.
lhar. O gráfico mostra esses intervalos:
(B) 17.
(C) 18.
(D) 20.
(E) 24.
Pontos acumulados por jogo: 3 + 0 + 1 + 0 + 3 + 3 + 1 + 3 + 1 + 3 = 18.
Gabarito “C”

244. (ENEM 2002) As áreas numeradas no gráfico mostram a

composição em volume, aproximada, dos gases na atmos-
fera terrestre, desde a sua formação até os dias atuais.

Adaptado de The Random House Encyclopedias, new rev, 3 ed, 1990.

B A tabela mostra temperaturas e umidades relativas do ar

de duas cidades, registradas em três meses do ano.

Com base nessas informações, pode-se afirmar que con-

dições ideais são observadas em
Adaptado de The Random House Encyclopedias, new rev, 3rd ed, 1990.
(A) Curitiba com vento em março, e Campo Grande, em outubro.
(B) Campo Grande com vento em março, e Curitiba com sol em No que se refere à composição em volume da atmosfera ter-
maio. restre há 2,5 bilhões de anos, pode-se afirmar que o volume de
(C) Curitiba, em outubro, e Campo Grande com sol em março. oxigênio, em valores percentuais, era de, aproximadamente,
(D) Campo Grande com vento em março, Curitiba com sol em
outubro. (A) 95%.
(E) Curitiba, em maio, e Campo Grande, em outubro. (B) 77%.
(C) 45%.
Pelo primeiro gráfico, temos que o intervalo de umidade relativa é apro- (D) 21%.
ximadamente entre 17% e 78% para produzir uma condição confortável, (E) 5%.
enquanto para que esta mesma condição esteja presente, o intervalo de
temperatura é aproximadamente entre 7,5ºC e 38ºC. Assim, de acordo com Há dois bilhões de anos, pelo gráfico, a concentração de oxigênio era em
a tabela, Campo Grande não possui condição confortável em março, pela torno de 5%.
umidade do ar de 82%, enquanto Curitiba não possui condição confortável
Gabarito “E”
em maio pela umidade em torno de 80%. Por outro lado, Curitiba com vento
(pontos 72 e 27) encontra-se acima da linha que separa IDEAL com IDEAL 245. (ENEM 2002) Em reportagem sobre crescimento da popu-
com vento) em março (de acordo com a tabela) possui condições ideais, lação brasileira, uma revista de divulgação científica publi-
bem como Campo Grande em outubro. cou tabela com a participação relativa de grupos etários
Gabarito “A”
na população brasileira, no período de 1970 a 2050 (pro-
jeção), em três faixas de idade: abaixo de 15 anos; entre
243. (ENEM 2002) No gráfico estão representados os gols mar- 15 e 65 anos; e acima de 65 anos.
cados e os gols sofridos por uma equipe de futebol nas dez
primeiras partidas de um determinado campeonato.
 213 Matemática e suas Tecnologias

Admitindo-se que o título da reportagem se refira ao grupo etá-
rio cuja população cresceu sempre, ao longo do período regis-
trado, um título adequado poderia ser:
(A) “O Brasil de fraldas”
(B) “Brasil:
ainda um país de adolescentes”
(C) “O Brasil chega à idade adulta”
(D) “O Brasil troca a escola pela fábrica”
(E) “O Brasil de cabelos brancos”
A faixa etária que cresceu sempre, de acordo com o gráfico, é “acima de 65
anos”, portanto o título adequado seria “Brasil de cabelos brancos”.
Gabarito “E”
246. (ENEM 2001) O consumo total de energia nas residências
brasileiras envolve diversas fontes, como eletricidade, gás
de cozinha, lenha, etc. O gráfico mostra a evolução do
consumo de energia elétrica residencial, comparada com
o consumo total de energia residencial, de 1970 a 1995.
Com base no gráfico, pode-se afirmar que
(A) a taxa de homicídios cresceu apenas nos estados sem
pena de morte.
(B) nos estados com pena de morte a taxa de homicídios é
menor que nos estados sem pena de morte.
(C) no período considerado, os estados com pena de morte
apresentaram taxas maiores de homicídios.
(D) entre 1996 e 1997, a taxa de homicídios permaneceu está-
vel nos estados com pena de morte.
(E) a taxa de homicídios nos estados com pena de morte caiu
pela metade no período considerado.
Pelo gráfico, dentro do período representado pelo mesmo, temos que a taxa
de homicídios é maior nos estados com pena de morte.
Gabarito “C”
248. (ENEM 1999) Vinte anos depois da formatura, cinco cole-
gas de turma decidem organizar uma confraternização.
Para marcar o dia e o local da confraternização, pre-
cisam comunicar-se por telefone. Cada um conhece o
telefone de alguns colegas e desconhece o de outros.
No quadro abaixo, o número 1 indica que o colega da B
linha correspondente conhece o telefone do colega da
coluna correspondente; o número 0 indica que o colega
da linha não conhece o telefone do colega da coluna.
Exemplo: Beto sabe o telefone do Dino que não conhece
o telefone do Aldo.

Aldo Beto Carlos Dino Ênio

* tep = toneladas equivalentes de petróleo. Fonte: valores calculados Aldo 1 1 0 1 0
através dos dados obtidos de: <http://infoener.iee.usp.br/1999>.
Beto 0 1 0 1 0
Verifica-se que a participação percentual da energia elétrica Carlos 1 0 1 1 0
no total de energia gasto nas residências brasileiras cresceu
Dino 0 0 0 1 1
entre 1970 e 1995, passando, aproximadamente, de
Ênio 1 1 1 1 1
(A) 10% para 40%.
(B) 10% para 60%. O número mínimo de telefonemas que Aldo deve fazer para se
(C) 20% para 60%.
comunicar com Carlos é:
(D) 25% para 35%.
(E) 40% para 80%. (A) 1
(B) 2
Pelo gráfico, em 1970, temos que a participação percentual no consumo de
(C) 3
energia elétrica era de aproximadamente 1/10 do consumo total de ener-
gia, pois enquanto temos energia elétrica em torno do nível 2,5, temos o (D) 4
consumo total em torno do nível 25, ou seja, a participação percentual era (E) 5
de 10%. Já em 1995, temos que a participação percentual no consumo de
energia elétrica era de mais da metade do consumo total, ou seja, mais de Beto conhece apenas o telefone de Dino, então precisa ligar para pegar
50% certamente (em torno de 60%). o telefone de Enio. Então, Beto precisa ligar para Enio e pedir o telefone
Gabarito “B” de Carlos. Assim, finalmente, Beto pode ligar para Carlos. Portanto, são
necessários no mínimo 3 telefonemas para que Aldo possa se comunicar
com Carlos.
247. (ENEM 2001) O gráfico compara o número de homicídios Gabarito “C”
por grupo de 100.000 habitantes entre 1995 e 1998 nos
EUA, em estados com e sem pena de morte.
3.2. Medidas de tendência central
(médias, moda e mediana)
Gabarito “D”

249. (ENEM 2009) Cinco equipes A, B, C, D e E disputaram

Carta Capital, 6 de dezembro de 2000.
uma prova de gincana na qual as pontuações recebidas
podiam ser O, 1, 2 ou 3. A média das cinco equipes foi
de 2 pontos.
As notas das equipes foram colocadas no gráfico a
seguir, entretanto, esqueceram de representar as notas
da equipe D e da equipe E.
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 214

Pontuação da gincana 251. (ENEM 2009) Depois de jogar um dado em forma de cubo
e de faces numeradas de 1 a 6, por 10 vezes consecuti-
vas, e anotar o número obtido em cada jogada, construiu-
se a seguinte tabela de distribuição de frequências.

NÚMERO OBTIDO FREQUÊNCIA

1 4
2 1
Mesmo sem aparecer as notas das equipes D e E, pode- 4 2
se concluir que os valores da moda e da mediana são, 5 2
respectivamente, 6 1
(A) 1,5 e 2,0. A média, mediana e moda dessa distribuição de fre­quências
(B) 2,0 e 1,5. são, respectivamente
(C) 2,0 e 2,0.
(A) 3, 2 e 1
(D) 2,0 e 3,0.
(B) 3, 3 e 1
(E) 3,0 e 2,0.
(C) 3, 4 e 2
Como há cinco elementos, temos certamente (independente dos outros (D) 5, 4 e 2
valores) que o valor que aparece com maior frequência (moda) é 2, assim (E) 6, 2 e 4
como o valor da mediana é 2.
Gabarito “C” Valores obtidos: 1, 1, 1, 1, 2, 4, 4, 5, 5, 6
Média = (4 × 1 + 1 × 2 + 2 × 4 + 2 × 5 + 1 × 6) / 10 = 3
B
Mediana = (2 + 4) / 2 = 3
250. (ENEM 2009) Nos últimos anos, o aumento da popula-
ção, aliado ao crescente consumo de água, tem gerado Moda = número que apareceu com maior frequência = 1
Gabarito “B”
inúmeras preocupações, incluindo o uso desta na produ-
ção de alimentos. O gráfico mostra a quantidade de litros
de água necessária para a produção de 1 kg de alguns 252. (ENEM 2009) No quadro seguinte, são informados os
alimentos. turnos em que foram eleitos os prefeitos das capitais de
todos os estados brasileiros em 2004.

Com base no gráfico, para a produção de 100 kg de milho, 100

kg de trigo, 100 kg de arroz, 100 kg de carne de porco e 600 kg
de carne de boi, a quantidade média necessária de água, por
quilograma de alimento produzido, é aproximadamente igual a
(A) 415 litros por quilograma.
(B) 11.200 litros por quilograma.
(C) 27.000 litros por quilograma.
(D) 2.240.000 litros por quilograma.
(E) 2.700.000 litros por quilograma.

Milho: 1.000 × 100 = 100 × 103 L, Trigo: 1.500 × 100 = 150 × 103 L, Arroz:
2.500 × 100 = 250 × 103 L, Carne de porco: 5.000 × 100 = 500 × 103 L, Carne
de boi = 17.000 × 600 = 10.200 × 103 L
Total de Água = 112.00 × 103 L
Total em Massa = 103 kg
Média = 11.200 × 103 L / 103 kg = 11.200 L/kg.
Gabarito “B”
Almanaque ABRIL: Brasil 2005. São Paulo: Abril, 2005.
 215 Matemática e suas Tecnologias

Na região Norte, a frequência relativa de eleição dos prefeitos 255. (ENEM 2009)
no 2o turno foi, aproximadamente,
O Indicador do CadÚnico (ICadÚnico), que compõe o cál-
(A) 42,86%. culo do Índice de Gestão Descentralizada do Programa
(B) 44,44%. Bolsa Família (IGD), é obtido por meio da média aritmética
(C) 50,00%. entre a taxa de cobertura qualificada de cadastros (TC) e a
(D) 57,14%. NV
taxa de atualização de cadastros (TA), em que TC = ,
(E) 57,69%. NA NF
TA = , NV é o número de NF NV cadastros domiciliares
Das 7 capitais listadas na região Norte (Belém, Boa Vista, Macapá, Manaus, NV
válidos no perfil do CadÚnico, NF é o número de famílias
Palmas, Porto Velho e Rio Branco), 3 tiveram 2º turno (Belém, Manaus e
Porto Velho), portanto: 3/7 = 42,86% estimadas como público alvo do CadÚnico e NA é o número
Gabarito “A” de cadastros domiciliares atualizados no perfil do CadÚnico.
Portaria no 148 de 27 de abril de 2006 (adaptado).

253. (ENEM 2009) Suponha que a etapa final de uma gincana Suponha que o IcadÚnico de um município específico é 0,6.
escolar consista em um desafio de conhecimentos. Cada Porém, dobrando NF o IcadÚnico cairá para 0,5. Se NA + NV =
equipe escolheria 10 alunos para realizar uma prova obje-
3.600, então NF é igual a
tiva, e a pontuação da equipe seria dada pela mediana das
notas obtidas pelos alunos. As provas valiam, no máximo, (A) 10.000.
10 pontos cada. Ao final, a vencedora foi a equipe Ômega, (B) 7.500.
com 7,8 pontos, seguida pela equipe Delta, com 7,6 pontos.
(C) 5.000.
Um dos alunos da equipe Gama, a qual ficou na terceira e
(D) 4.500.
última colocação, não pôde comparecer, tendo recebido
nota zero na prova. As notas obtidas pelos 10 alunos da (E) 3.000.
equipe Gama foram 10; 6,5; 8; 10; 7; 6,5; 7;8; 6; 0. IcadÚnico = (TC+TA)/2 = ½*((NV/NF)+(NA/NV))
B
Se o aluno da equipe Gama que faltou tivesse compare-
cido, essa equipe 1/2*((NV/NF)+(NA/NV)) = 0,6 (1)
1/2*((NV/2NF)+(NA/NV)) = 0,5 (2)
(A) teria a pontuação igual a 6,5 se ele obtivesse nota 0.
(1) – (2) NV/2NF = 0,2 (3)
(B) seria a vencedora se ele obtivesse nota 10.
(C) seria a segunda colocada se ele obtivesse nota 8. (3) em (2) 0,2 + NA/NV = 1,0 NA = 0,8 NV (4)
(D) permaneceria na terceira posição, independentemente da (4) em NA + NV = 3600 NV = 3600/1,8 = 2000, substituindo-se em (3)
nota obtida pelo aluno. 2000/2NF = 0,2 NF = 5000
(E) empataria com a equipe Ômega na primeira colocação se o Gabarito “C”
aluno obtivesse nota 9.
Tem-se 6; 6,5; 6,5; 7; 7; 8; 8; 10 e 10 o que resulta na mediana de (7 + 8) / 2 = 256. (EXAMES DO MEC) Na semana de 20 a 26 de março de
7,5. Como esta mediana seria a mesma se o aluno que faltou tivesse participado 2006, as temperaturas máxima e mínima diárias, em Bra-
e obtido uma nota igual ou superior a 8, temos que esta equipe teria em qualquer sília-DF, são dadas na tabela abaixo.
circunstância a menor mediana, resultando sempre na terceira posição portanto.
dia da
Gabarito “D”
Seg Ter Quar Quin Sex Sáb Dom
semana
254. (ENEM 2009) Na tabela, são apresentados dados da cota- Temperatura
ção mensal do ovo extra branco vendido no atacado, em 16,5 16,5 19 18 18,5 19 19
mínima em ºC
Brasília, em reais, por caixa de 30 dúzias de ovos, em
alguns meses dos anos 2007 e 2008. Temperatura
24 27 27,5 28 28 28,5 27
máxima em ºC
Mês Cotação Ano Qual o dia da semana em que a temperatura média foi a mais
Outubro R$ 83,00 2007 alta?
Novembro R$ 73,10 2007 (A) Sábado.
Dezembro R$ 81,60 2007 (B) Domingo.
(C) Quarta-feira.
Janeiro R$ 82,00 2008
(D) Sexta-feira.
Fevereiro R$ 85,30 2008
Basta somar as máximas e mínimas diárias e dividir por 2 para se obter a
Março R$ 84,00 2008 média de cada dia.
Abril R$ 84,60 2008 Seg: 20,25; Ter: 21,75; Quar: 23,25; Qui: 23; Sex: 23,25; Sáb: 25.75; Dom: 23
De acordo com esses dados, o valor da mediana das cota- Sábado foi o dia com a temperatura média mais alta.
ções mensais do ovo extra branco nesse período era igual a
Gabarito “A”

(A) R$ 73,10.
(B) R$ 81,50. 257. (EXAMES DO MEC) Foi realizada em uma empresa uma
(C) R$ 82,00. pesquisa acerca da intenção de investimento do 13o salário.
(D) R$ 83,00. Essa pesquisa consistia em perguntar ao trabalhador qual
(E) R$ 85,30. o principal destino do dinheiro recebido. Foram obtidos os
seguintes resultados: 30 trabalhadores gostariam de quitar
73,10; 81,60; 82,00; 83,00; 84,00; 84,60; 85,30
dívidas, 15 gostariam de colocar o dinheiro em uma cader-
Como se trata de um número ímpar, a mediana é o elemento central. neta de poupança, 20 estavam decididos a reformar suas
Gabarito “D”
moradias e 8 planejavam viajar com o dinheiro.
A partir da pesquisa realizada, fica evidente que
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 216

(A) a maioria dos empregados pensa que conhecer novos De posse desses resultados, eles argumentaram, com razão,
lugares é mais importante que se precaver. que o salário mais representativo dos funcionários dessa
(B) o dinheiro extra que muitos trabalhadores recebem é usado empresa é
para voltar a ter crédito no mercado.
(C) o trabalhador está, antes de tudo, preocupado em garantir
(A) R$ 1.450,00, por ser o valor médio dos salários e não
uma reserva para eventuais problemas. R$ 970,00.
(B) R$ 4.000,00, por ser o salário mais alto.
(D) poucos se preocupam em reformar a residência, já que o
(C) R$ 600,00, pois a metade dos funcionários dessa empresa
acréscimo no patrimônio não é importante.
ganha esse salário.
Como a maior parte dos trabalhadores, ou seja, 30 deles, pretende quitar (D) R$ 750,00, pois é o salário intermediário entre os três salá-
dívidas, pode-se concluir que o dinheiro extra é usado para voltar a ter cré- rios mais baixos.
dito no mercado.
Gabarito “B” A empresa tem 5 + 1 + 3 + 1 = 10 funcionários, onde 5 deles ganham
R$ 600,00. Portanto, este é o salário mais representativo considerando o
universo dos trabalhadores desta pequena empresa.
258. (EXAMES DO MEC) Em um concurso interno realizado por Gabarito “C”
uma empresa, os quatro candidatos ao cargo obtiveram
as seguintes notas na prova escrita e na prova prática.
260. (ENEM 1999) Um sistema de radar é programado para
Candidatos Prova escrita Prova prática registrar automaticamente a velocidade de todos os veícu-
los trafegando por uma avenida, onde passam em média
Carla 7,5 8,5 300 veículos por hora, sendo 55 km/h a máxima veloci-
dade permitida. Um levantamento estatístico dos registros
Luís 8 8,5 do radar permitiu a elaboração da distribuição percentual
B de veículos de acordo com sua velocidade aproximada.
Mariana 6,5 9

Nelson 8,5 7

A nota final de cada candidato é a média aritmética das

notas que ele obteve em cada prova. O candidato que
obteve a maior média no concurso foi
(A) Carla.
(B) Luís.
(C) Mariana.
(D) Nelson. A velocidade média dos veículos que trafegam nessa avenida é de:
Carla: (7,5 + 8,5)/2 = 8 (A) 35 km/h
Luís: (8,0 + 8,5)/2 = 8,25 (B) 44 km/h
Mariana: (6,5 + 9)/2 = 7,75 (C) 55 km/h

Nelson: (8,5 + 7)/2 = 7,75 (D) 76 km/h

(E) 85 km/h
Luís obteve a maior média no concurso.
Calculando-se a média, temos:
Gabarito “B”

259. (EXAMES DO MEC) Por ocasião de uma campanha salarial,
os funcionários de uma pequena empresa pediram ao seu
dono e gerente um aumento de 25%. Este, por sua vez, ale-
gou que seria impossível atender a esse índice de aumento,
já que o salário médio dos funcionários da empresa era de
R$ 970,00 que, para a época, e em comparação com outras
categorias, já era muito alto. Inconformados, os funcionários
resolveram estudar melhor o caso e fizeram um levanta-
mento de seus salários. Veja o que obtiveram:
(5 × 20 + 15 × 30 + 30 × 40 + 40 × 50 + 6 × 60 + 3 × 70 + 1 × 80) / 100 =
(100 + 450 + 1200 + 2000 + 360 + 210 + 80)/100 = 44,00 Km/h
Gabarito “B”
261. (ENEM 1998) Uma pesquisa de opinião foi realizada para
avaliar os níveis de audiência de alguns canais de tele-
visão, entre 20h e 21h, durante uma determinada noite.
Os resultados obtidos estão representados no gráfico de
barras ao lado:

Salário
Número de Salário
Função com 25%
Funcionários (R$)
de aumento

Operário 5 600,00 750,00

Escriturário 1 450,00 562,50

Vendedor 3 750,00 937,50

O número de residências atingidas nessa pesquisa foi aproxi-
Gerente 1 4.000,00 5.000,00 madamente de:
 217 Matemática e suas Tecnologias

(A) 100 A partir dos dados acima, pode-se concluir que

(B) 135
(C) 150
(A) o vencedor da eleição certamente será o candidato II.
(D) 200
(B) dependendo dos votos que ainda não foram apurados, o
(E) 220
candidato I poderá ser o vencedor da eleição.
(C) o vencedor da eleição poderá ser o candidato II ou o candi-
Número de residências ~ 32 + 30 + 20 + 100 + 18 = 200 dato III.
Gabarito “D”
(D) como existem votos ainda não apurados, qualquer um dos
três candidatos poderá ganhar a eleição.
262. (ENEM 1998) A percentagem de entrevistados que decla-
Como faltam ainda 20 votos, temos os seguintes cenários extremos:
raram estar assistindo à TvB é aproximadamente igual a:
(1) 20 votos para I, totalizando 67 para I Candidato II ainda venceria;
(A) 15%
(2) 20 votos para II, totalizando 92 para II Candidato II ainda venceria;
(B) 20%
(C) 22% (3) 20 votos para III, totalizando 81 para III Candidato III venceria;
(D) 27% Com isto, o vencedor da eleição, ao se contabilizar os votos, poderá ser o
(E) 30% candidato II ou o candidato III, mas não o candidato I.
Gabarito “C”
% TvB = 35/200 = 15%
Gabarito “A”

265. (ENEM 2004) Antes de uma eleição para prefeito, certo

instituto realizou uma pesquisa em que foi consultado um
3.3. Desvios e variância número significativo de eleitores, dos quais 36% respon-
deram que iriam votar no candidato X; 33%, no candidato B
Y e 31%, no candidato Z. A margem de erro estimada
263. (ENEM 2009) Considere que as médias finais dos alunos para cada um desses valores é de 3% para mais ou para
de um curso foram representadas no gráfico a seguir. menos. Os técnicos do instituto concluíram que, se confir-
mado o resultado da pesquisa,
(A) apenas o candidato X poderia vencer e, nesse caso, teria
39% do total de votos.
(B) apenas os candidatos X e Y teriam chances de vencer.
(C) o candidato Y poderia vencer com uma diferença de até 5%
sobre X.
(D) o candidato Z poderia vencer com uma diferença de, no
máximo, 1% sobre X.
(E) o candidato Z poderia vencer com uma diferença de até 5%
sobre o candidato Y.
Considerando os percentuais máximos e mínimos para cada candidato, temos:
X: 33% até 39%
Y: 30% até 36%
Z: 28% até 34%
Portanto, temos que qualquer candidato pode vencer se obtiver seu va-
Sabendo que a média para aprovação nesse curso era maior
lor máximo possível e os demais os valores mínimos possíveis. Além
ou igual a 6,0, qual foi a porcentagem de alunos aprovados?
disto, Y poderia obter 36% e X apenas 33%, o que daria uma diferença
(A) 18% máxima de 3%. Já Z, poderia vencer se obtivesse 34%, enquanto Y teria
(B) 21% no mínimo 30% o que daria uma diferença máxima de 4%, ou ainda com
(C) 36%
X tendo seu valor mínimo de 33%, que daria uma diferença máxima de
1% entre Z e X.
(D) 50% Gabarito “D”
(E) 72%

% de Aprovados = Número total de alunos com nota maior ou igual a 6,0 /

Número total de alunos = (18+16+2)/(4+10+18+16+2) =36/50 = 72%
Gabarito “E” 3.4. Noções de probabilidade

264. (EXAMES DO MEC) A escolha do presidente de uma asso-

266. (ENEM 2009)
ciação de bairro foi feita através de uma eleição, na qual
votaram 200 moradores. Dados do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas
Após apuração de 180 dos 200 votos, o resultado da elei- (IPEA) revelaram que no biênio 2004/2005, nas rodovias
ção era o seguinte: federais, os atropelamentos com morte ocuparam o segundo
lugar no ranking de mortalidade por acidente. A cada 34 atro-
pelamentos, ocorreram 10 mortes. Cerca de 4 mil atropela-
Candidato I 47 votos
mentos/ano, um a cada duas horas, aproximadamente.
Candidato II 72 votos Disponível em: <http://www.ipea.gov.br>. Acesso em: 6 jan. 2009.

De acordo com os dados, se for escolhido aleatoriamente para

Candidato III 61 votos
investigação mais detalhada um dos atropelamentos ocorridos
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 218

no biênio 2004/2005, a probabilidade de ter sido um atropela-

condição real dos animais
mento sem morte é
resultado do total
(A) 2 (B) 5 (C) 2 infectado não infectado
teste
17 17 5
3 12 positivo 45 38 83
(D) (E)
5 17 negativo 5 912 917
total 50 950 1.000
Como ocorreram 10 mortes em 34 atropelamentos, temos que 24 atropela-
mentos não resultaram em morte. Manual Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da
P = 24/34 = 12/17 Brucelose e da Tuberculose Animal – PNCEBT. Brasília: Ministério
Gabarito “E” da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2006 (adaptado).

Considerando que, no teste diagnóstico, a sensibilidade

267. (ENEM 2009) Em um determinado semáforo, as luzes é a probabilidade de um animal infectado ser classificado
completam um ciclo de verde, amarelo e vermelho em 1 como positivo e a especificidade é a probabilidade de um
minuto e 40 segundos. Desse tempo, 25 segundos são animal não infectado ter resultado negativo, a interpreta-
para a luz verde, 5 segundos para a amarela e 70 segun- ção do quadro permite inferir que
dos para a vermelha. Ao se aproximar do semáforo, um
(A) a especificidade aponta um número de 5 falsos positivos.
veículo tem uma determinada probabilidade de encontrá
-lo na luz verde, amarela ou vermelha. Se essa aproxima- (B) o teste, a cada 100 indivíduos infectados, classificaria 90
ção for de forma aleatória, pode-se admitir que a probabili- como positivos.
dade de encontrá-lo com uma dessas cores é diretamente (C) o teste classificaria 96 como positivos em cada 100 indiví-
proporcional ao tempo em que cada uma delas fica acesa. duos não infectados.
B Suponha que um motorista passa por um semáforo duas (D) ações de profilaxia são medidas adotadas para o trata-
vezes ao dia, de maneira aleatória e independente uma mento de falsos positivos.
da outra. Qual é a probabilidade de o motorista encontrar (E) testes de alta sensibilidade resultam em maior número de
esse semáforo com a luz verde acesa nas duas vezes em animais falsos negativos comparado a um teste de baixa
que passar? sensibilidade.
(A) 1 (B) 1 (C) 1
De acordo com os dados, temos que de um total de 50 animais, 45 têm o
25 16 9 resultado positivo no teste, assim, temos que para 100 animais, 90 teriam
(D)
1 (E) 1 o resultado positivo.
Gabarito “B”
3 2
P (verde e verde) = (25/100) × (25/100) = 1/16
Gabarito “B” 270. (ENEM 2009) A população mundial está ficando mais velha,
os índices de natalidade diminuíram e a expectativa de
268. (ENEM 2009) Um casal decidiu que vai ter 3 filhos. Con- vida aumentou. No gráfico seguinte, são apresentados
tudo, quer exatamente 2 filhos homens e decide que, se dados obtidos por pesquisa realizada pela Organização
a probabilidade fosse inferior a 50%, iria procurar uma das Nações Unidas (ONU), a respeito da quantidade de
clínica para fazer um tratamento específico para garantir pessoas com 60 anos ou mais em todo o mundo. Os núme-
que teria os dois filhos homens. ros da coluna da direita representam as faixas percentuais.
Após os cálculos, o casal concluiu que a probabilidade de Por exemplo, em 1950 havia 95 milhões de pessoas com
ter exatamente 2 filhos homens é 60 anos ou mais nos países desenvolvidos, número entre
10% e 15% da população total nos países desenvolvidos.
(A) 66,7%, assim ele não precisará fazer um tratamento.
(B) 50%, assim ele não precisará fazer um tratamento.
(C) 7,5%, assim ele não precisará fazer um tratamento.
(D) 25%, assim ele precisará procurar uma clínica para fazer
um tratamento.
(E) 37,5%, assim ele precisará procurar uma clínica para fazer
um tratamento.
Considerando H como um filho homem e M como uma filha mulher, temos
para 3 filhos 8 diferentes possibilidades: MMM, HHH, MHH, MMH, MHM,
HMM, HMH, HHM. Dentre as possibilidades, há apenas 3 onde o casal teria
2 filhos homens tal como desejado. Com isto, temos p = 3/8 = 0,375 = 37,5%.
Gabarito “E”

269. (ENEM 2009) Os planos de controle e erradicação de

doenças em animais envolvem ações de profilaxia e
dependem em grande medida da correta utilização e
interpretação de testes diagnósticos. O quadro mostra um Disponível em: <www.economist.com>.
exemplo hipotético de aplicação de um teste diagnóstico. Acesso em: 9 jul. 2009 (adaptado).
 219 Matemática e suas Tecnologias

Em 2050, a probabilidade de se escolher, aleatoriamente, uma 273. (ENEM 2009 – SIMULADO) Em um cubo, com faces em
pessoa com 60 anos ou mais de idade, na população dos paí- branco, foram gravados os números de 1 a 12, utilizando-
ses desenvolvidos, será um número mais próximo de se o seguinte procedimento: o número 1 foi gravado na
face superior do dado, em seguida o dado foi girado, no
(A) 1 sentido anti-horário, em torno do eixo indicado na figura
2 abaixo, e o número 2 foi gravado na nova face superior,
(B) 7 seguinte, conforme o esquema abaixo.
20
(C) 8
25
(D)
1
5

(E) 3
25
Em 2050, uma pessoa com 60 anos de idade ou mais nos países desenvol-
vidos está entre 30% e 35%, ou seja, aproximadamente 32,5 ou 32. Assim, O procedimento continuou até que foram gravados todos os
temos que a probabilidade de escolher aleatoriamente uma pessoa com 60 números. Observe que há duas faces que ficaram em branco.
anos ou mais será: 32% = 32/100 = 8/25.
Gabarito “C” Ao se jogar aleatoriamente o dado apresentado, a probabili-
dade de que a face sorteada tenha a soma máxima é
271. (ENEM 2009) O controle de qualidade de uma empresa (A) 1 (B) 1
fabricante de telefones celulares aponta que a probabili- 6 4 B
dade de um aparelho de determinado modelo apresentar 1
(C) 1 (D)
defeito de fabricação é de 0,2%. Se uma loja acaba de 3 2
vender 4 aparelhos desse modelo para um cliente, qual
(E) 2
é a probabilidade de esse cliente sair da loja com exata-
3
mente dois aparelhos defeituosos?
Soma máxima estará na 4a face, pois foi a última de cada uma das 3 rodadas
(A) 2 × (0,2%)4. a receber um número dentro de uma sequência, portanto a mesma terá os
(B) 4 × (0,2%)2. maiores números para cada rodada: 4, 8, 12 = 24.
(C) 6 × (0,2%)2 × (99,8%)2. Probabilidade de uma face específica num lançamento de um dado = 1/6
(D) 4 × (0,2%). Gabarito “A”

(E) 6 × (0,2%) × (99,8%).

Como a probabilidade de defeito é de 0,2%, temos que a probabilidade de 274. (EXAMES DO MEC)
não ter defeito é de 99,8%. Assim, temos as seguintes 6 possibilidades,
considerando D para defeito e SD para sem defeito. Entradas Bebidas
D D SD SD, D SD SD D, SD SD D D, SD D D SD, SD D SD D, D SD D SD Suco de laranja
Salada de tomate
Assim p = 6 × (0,2%) × (0,2%) × (99,8%) × (99,8%) = 6 × (0,2%)2 × (99,8%)2 Suco de abacaxi
Gabarito “C” Salada Mista
Refrigerante
Pratos quentes Sobremesas
272. (ENEM 2009) Um médico está estudando um novo medi-
camento que combate um tipo de câncer em estágios Strogonoff Pudim
avançados.Porém, devido ao forte efeito dos seus com- Lazanha Sorvete
ponentes, a cada dose administrada há uma chance de
10% de que o paciente sofra algum dos efeitos colaterais Observe acima o cardápio de um restaurante e julgue as
observados no estudo, tais como dores de cabeça, vômi- seguintes afirmações.
tos ou mesmo agravamento dos sintomas da doença. O
médico oferece tratamentos compostos por 3, 4, 6, 8 ou I. É possível montar 24 refeições diferentes formadas por uma
10 doses do medicamento, de acordo com o risco que o entrada, um prato quente, uma bebida e uma sobremesa.
paciente pretende assumir. II. Se um cliente escolher um prato quente, a probabilidade de
Se um paciente considera aceitável um risco de até ele escolher lasanha é de 30%.
35%de chances de que ocorra algum dos efeitos colate- III. A probabilidade de se montar uma refeição com salada de
rais durante o tratamento, qual é o maior número admissí-
tomate, strogonoff, suco de laranja e sorvete é de 24%.
vel de doses para esse paciente?
É correto apenas o que se afirma em
(A) 3 doses.
(B) 4 doses. (A) I.
(C) 6 doses. (B) II.
(D) 8 doses. (C) III.
(E) 10 doses. (D) II e III.
Probabilidade de não sofrer efeito colateral em uma dose é 90%, portanto I: Verdadeira, pois o número de combinações diferentes é 2 × 3 × 2 × 2 = 24;
em 3 doses = 1 – (0,9 × 0,9 × 0,9) ~ 27%. Em 4 doses, 1 – 0,9 × 0,9 × 0,9 × II: Falsa, pois se ele escolher um prato quente, a probabilidade de escolha
0,9 ~ 34%, enquanto que em 5 doses a probabilidade é de 1 – 0,9 × 0,9 × de uma lasanha é de ½ = 50%; III: Falsa, pois esta probabilidade é 1/24
0,9 × 0,9 × 0,9 ~ 41%. Com isto, temos que o número máximo de doses e não 24%.
para que o risco de efeitos colaterais seja de até 35% é de 4. Gabarito “A”
Gabarito “B”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 220

275. (EXAMES DO MEC) Todas as opções são determinísticas, exceto o resultado de uma final de
um campeonato de futebol, dentre as opções listadas. Mesmo conhecendo
Um grupo de garotos criou um jogo todos os números de vitórias, derrotas e empates dos dois times, trata-se
com a seguinte regra: ao jogar o dado, de um fenômeno aleatório, pois não é possível determinar com exatidão o
se aparecesse um número maior que resultado da partida.
2, ganhava-se um ponto. Sabe-se Gabarito “D”

que a probabilidade de acontecer

qualquer um dos seis valores é 1/6.
278. (ENEM 2008) O jogo da velha é um jogo popular, origi-
Então, a chance de, em uma jogada, sair um número nado na Inglaterra. O nome “velha” surgiu do fato de
maior que 2 é de esse jogo ser praticado, à época em que foi criado, por
(A) 1 senhoras idosas que tinham dificuldades de visão e não
6 conseguiam mais bordar. Esse jogo consiste na disputa
2 de dois adversários que, em um tabuleiro 3×3, devem
(B)
6 conseguir alinhar verticalmente, horizontalmente ou na
diagonal, 3 peças de formato idêntico. Cada jogador,
(C) 3
após escolher o formato da peça com a qual irá jogar,
6
coloca uma peça por vez, em qualquer casa do tabuleiro,
(D)
4 e passa a vez para o adversário. Vence o primeiro que
6 alinhar 3 peças.
Números maiores que 2 em um dado: 3, 4, 5 e 6. Ou seja, temos 4 possibili-
No tabuleiro representado ao
dades de um total de 6 possibilidades. Portanto, temos p(número > 2) = 4/6.
lado, estão registradas as jogadas
B Gabarito “D”
de dois adversários em um dado
momento. Observe que uma das
276. (EXAMES DO MEC) Em uma festa junina, estão sendo peças tem formato de círculo e a
vendidas 4 rifas. João pretende comprar todos os núme-
outra tem a forma de um xis. Con-
ros disponíveis de uma delas. Foram apresentadas as
seguintes opções: sidere as regras do jogo da velha e
o fato de que, neste momento, é a
Rifa I: Cartela de 12 números (4 disponíveis) vez do jogador que utiliza os círcu-
Rifa II: Cartela de 40 números (10 disponíveis) los. Para garantir a vitória na sua
Rifa III: Cartela de 30 números (9 disponíveis) próxima jogada, esse jogador pode
Rifa IV: Cartela de 20 números (7 disponíveis) posicionar a peça no tabuleiro de
A rifa que oferece a maior probabilidade de premiação é (A) uma só maneira.
(B) duas maneiras distintas.
(A) I.
(C) três maneiras distintas.
(B) II.
(D) quatro maneiras distintas.
(C) III.
(E) cinco maneiras distintas.
(D) IV.
Para garantir a vitória, ele pode posicionar o círculo em uma das duas posi-
A probabilidade para cada uma das rifas, considerando os números dispo- ções apontadas a seguir:
níveis para cada é: I: 4/12 = 1/3 = 33,33%; II: 10/40 = ¼ = 25%; III: 9/30 =
3/10 = 30%; IV: 7/20 = 35%. A Rifa IV é a que oferece a maior probabilidade
de premiação.
Gabarito “D”

277. (EXAMES DO MEC) Um fenômeno é chamado determinís-

tico se ele não depende da sorte para acontecer, isto é,
ele pode ser repetido tantas vezes quanto se queira, sob
as mesmas condições, e o resultado será o mesmo.
Um fenômeno é chamado aleatório quando no máximo
consegue-se determinar o conjunto dos seus possíveis
resultados.
Dentre as alternativas abaixo, assinale a que se refere a
um fenômeno aleatório.
(A) Total de gastos na pintura de uma casa, conhecidos os pre-
ços de todos os materiais e da mão de obra.
(B) Saldo da balança comercial do Brasil em 2001, conhecidos
os valores das exportações e importações feitas nesse ano.
(C) Volume de um reservatório de dimensões 3 m por 3 m por
2,5 m.
(D) Resultado da final de um campeonato de futebol no pró-
ximo domingo, conhecidos todos os números de vitórias,
derrotas e empates dos dois times.
Assim, independente de onde o adversário colocar o X, o jogador com cír-
culo vencerá.
Gabarito “B”
279. (ENEM 2008)
A vida na rua como ela é
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome (MDS) realizou, em parceria com a ONU, uma pes-
quisa nacional sobre a população que vive na rua, tendo
sido ouvidas 31.922 pessoas em 71 cidades brasileiras.
Nesse levantamento, constatou-se que a maioria dessa
população sabe ler e escrever (74%), que apenas 15,1%
vivem de esmolas e que, entre os moradores de rua
que ingressaram no ensino superior, 0,7% se diplomou.
Outros dados da pesquisa são apresentados nos quadros
a seguir.
 221 Matemática e suas Tecnologias

281. (ENEM 2007) A queima de cana aumenta a concentração

de dióxido de carbono e de material particulado na atmos-
fera, causa alteração do clima e contribui para o aumento
de doenças respiratórias. A tabela abaixo apresenta
números relativos a pacientes internados em um hospital
no período da queima da cana.

Escolhendo-se aleatoriamente um paciente internado nesse

Istoé, 7/5/2008, p. 21 (com adaptações).
hospital por problemas respiratórios causados pelas queima-
das, a probabilidade de que ele seja uma criança é igual a
No universo pesquisado, considere que P seja o conjunto das
(A) 0,26, o que sugere a necessidade de implementação de
pessoas que vivem na rua por motivos de alcoolismo/drogas e
Q seja o conjunto daquelas cujo motivo para viverem na rua é medidas que reforcem a atenção ao idoso internado com
a decepção amorosa. Escolhendo-se ao acaso uma pessoa no problemas respiratórios.
grupo pesquisado e supondo-se que seja igual a 40% a pro- (B) 0,50, o que comprova ser de grau médio a gravidade dos
babilidade de que essa pessoa faça parte do conjunto P ou problemas respiratórios que atingem a população nas
do conjunto Q, então a probabilidade de que ela faça parte do regiões das queimadas. B
conjunto interseção de P e Q é igual a (C) 0,63, o que mostra que nenhum aspecto relativo à saúde
(A) 12%. infantil pode ser negligenciado.
(B) 16%. (D) 0,67, o que indica a necessidade de campanhas de cons-
(C) 20%. cientização que objetivem a eliminação das queimadas.
(D) 36%. (E) 0,75, o que sugere a necessidade de que, em áreas atingi-
(E) 52%. das pelos efeitos das queimadas, o atendimento hospitalar
no setor de pediatria seja reforçado.
Do Gráfico, temos P = 36% e Q = 16%. P + Q = 52%. Como temos que a pro-
babilidade de que uma pessoa faça parte de P ou Q como 40%, a probabili- P = 150/200 = ¾ = 0,75.
Gabarito “E”
dade de que faça parte do conjunto interseção de P e Q é 52% − 40% = 12%.
Gabarito “A”

282. (ENEM 2007)

280. (ENEM 2007) Estima-se que haja, no Acre, 209 espécies
de mamíferos, distribuídas conforme a tabela abaixo.

Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (com adaptações).

Uma das principais causas da degradação de peixes frescos é a

contaminação por bactérias. O gráfico apresenta resultados de
um estudo acerca da temperatura de peixes frescos vendidos
T&C Amazônia, ano 1, no 3, dez./2003.
em cinco peixarias. O ideal é que esses peixes sejam vendidos
Deseja-se realizar um estudo comparativo entre três dessas com temperaturas entre 2ºC e 4ºC. Selecionando-se aleatoria-
espécies de mamíferos — uma do grupo Cetáceos, outra do mente uma das cinco peixarias pesquisadas, a probabilidade de
grupo Primatas e a terceira do grupo Roedores. O número de ela vender peixes frescos na condição ideal é igual a
conjuntos distintos que podem ser formados com essas espé-
(A) 1 (B) 1
cies para esse estudo é igual a
2 3
(A) 1.320. 1
(C) 1 (D)
(B) 2.090. 4 5
(C) 5.845.
(E) 1
(D) 6.600. 6
(E) 7.245.
Apenas a peixaria IV tem temperatura entre 2º e 4 ºC, portanto p = 1/5.
2 × 20 × 33 = 1.320 Gabarito “D”
Gabarito “A”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas
283. (ENEM 2006) A tabela ao lado indica a posição relativa de
quatro times de futebol na classificação geral de um tor-
neio, em dois anos consecutivos.
O símbolo ● significa que o time indicado na linha ficou, no
ano de 2004, à frente do indicado na coluna.
O símbolo * significa que o time indicado na linha ficou, no
ano de 2005, à frente do indicado na coluna.
A probabilidade de que um desses quatro times, escolhido ao
acaso, tenha obtido a mesma classificação no torneio, em 2004
e 2005, é igual a
(A) 0,00.
B (B) 0,25.
(C) 0,50.
(D) 0,75.
(E) 1,00.
Nota-se que nenhum time possui ao longo de sua linha na matriz a presença
ou ausência simultânea do símbolo de 2004 e de 2005, ou seja, nenhum
deles obteve o mesmo resultado nos dois anos em relação aos outros times
rivais. Portanto, a probabilidade é zero.
Gabarito “A”
284. (ENEM 2006) Um time de futebol amador ganhou uma
taça ao vencer um campeonato. Os jogadores decidiram
que o prêmio seria guardado na casa de um deles. Todos
quiseram guardar a taça em suas casas. Na discussão
para se decidir com quem ficaria o troféu, travou-se o
seguinte dialogo:
Pedro, camisa 6: — Tive uma ideia. Nós somos 11 jogado-
res e nossas camisas estão numeradas de 2 a 12. Tenho
dois dados com as faces numeradas de 1 a 6. Se eu jogar
os dois dados, a soma dos números das faces que ficarem
para cima pode variar de 2 (1 + 1) até 12 (6 + 6). Vamos
jogar os dados, e quem tiver a camisa com o número do
resultado vai guardar a taça.
Tadeu, camisa 2: — Não sei não... Pedro sempre foi
muito esperto... Acho que ele esta levando alguma vanta-
gem nessa proposta...
Ricardo, camisa 12: — Pensando bem... Você pode
estar certo, pois, conhecendo o Pedro, é capaz que ele
tenha mais chances de ganhar que nos dois juntos...
Desse dialogo conclui-se que
(A) Tadeu e Ricardo estavam equivocados, pois a probabili-
dade de ganhar a guarda da taça era a mesma para todos.
(B) Tadeu tinha razão e Ricardo estava equivocado, pois, jun-
tos, tinham mais chances de ganhar a guarda da taça do
que Pedro.
(C) Tadeu tinha razão e Ricardo estava equivocado, pois, jun-
tos, tinham a mesma chance que Pedro de ganhar a guarda
da taça.
(D) Tadeu e Ricardo tinham razão, pois os dois juntos tinham
menos chances de ganhar a guarda da taça do que Pedro.
(E) não e possível saber qual dos jogadores tinha razão, por se
tratar de um resultado probabilístico, que depende exclusi-
vamente da sorte.
222
Para sair o número 6, temos que os resultados dos dados podem ser 1 + 5,
2 + 4, 3 + 3, 4 + 2, 5 + 1, ou seja, há 5 possibilidades. Para sair o número
2 ou o número 12, há apenas 1 possibilidade para cada um deles: 1 + 1 ou
6 + 6. Assim, Tadeu e Ricardo tinham razão, pois os dois juntos tinham
menos chances de ganhar a guarda da taça do que Pedro.
Gabarito “D”
285. (ENEM 2006) Uma cooperativa de rádio taxis tem como
meta atender, em no máximo 15 minutos, a pelo menos
95% das chamadas que recebe. O controle dessa meta é
feito ininterruptamente por um funcionário que utiliza um
equipamento de rádio para monitoramento. A cada 100
chamadas, ele registra o número acumulado de chama-
das que não foram atendidas em 15 minutos. Ao final de
um dia, a cooperativa apresentou o seguinte desempenho:
Esse desempenho mostra que, nesse dia, a meta estabelecida
foi atingida
(A) nas primeiras 100 chamadas.
(B) nas primeiras 200 chamadas.
(C) nas primeiras 300 chamadas.
(D) nas primeiras 400 chamadas.
(E) ao final do dia.
24 / 482 = 5%, ou seja, apenas 5% das chamadas não foram atendidas em
15 minutos, ou seja, 95% foram atendidas, considerando o dia inteiro.
Gabarito “E”
286. (ENEM 2005) Um aluno de uma escola será escolhido
por sorteio para representá-la em uma certa atividade. A
escola tem dois turnos. No diurno há 300 alunos, distri-
buídos em 10 turmas de 30 alunos. No noturno há 240
alunos, distribuídos em 6 turmas de 40 alunos.
Em vez do sorteio direto envolvendo os 540 alunos, foram
propostos dois outros métodos de sorteio.
Método I: escolher ao acaso um dos turnos (por exemplo,
lançando uma moeda) e, a seguir, sortear um dos alunos
do turno escolhido.
Método II: escolher ao acaso uma das 16 turmas (por
exemplo, colocando um papel com o número de cada
turma em uma urna e sorteando uma delas) e, a seguir,
sortear um dos alunos dessa turma.
Sobre os métodos I e II de sorteio é correto afirmar:
(A) em ambos os métodos, todos os alunos têm a mesma
chance de serem sorteados.
(B) no método I, todos os alunos têm a mesma chance de serem
sorteados, mas, no método II a chance de um aluno do
diurno ser sorteado é maior que a de um aluno do noturno.
(C) no método II, todos os alunos têm a mesma chance de
serem sorteados, mas, no método I, a chance de um aluno
do diurno ser sorteado é maior que a de um aluno do noturno.
(D) no método I, a chance de um aluno do noturno ser sor-
teado é maior do que a de um aluno do diurno, enquanto no
método II ocorre o contrário.
(E) em ambos os métodos, a chance de um aluno do diurno ser
sorteado é maior do que a de um aluno do noturno.
Método 1: p(aluno sorteado ser do diurno) = p(aluno sorteado ser do no-
turno) = 1/2
P(cada aluno do diurno ser sorteado) = 1/2 × 1/300 = 1/600
P(cada aluno do noturno ser sorteado) = 1/2 × 1/240 = 1/480
 223 Matemática e suas Tecnologias

Método 2: 289. (ENEM 2001) Uma empresa de alimentos imprimiu em

p(aluno sorteado ser do diurno) = 10/16 = 5/8 suas embalagens um cartão de apostas do seguinte tipo:
p(aluno sorteado ser do noturno) = 6/16 = 3/8
P(cada aluno do diurno ser sorteado) = 5/8 × 1/300 = 1/480
P(cada aluno do noturno ser sorteado) = 3/8 × 1/240 = 1/640
As chances são diferentes de um aluno ser sorteado para ambos os méto-
dos. No método I, as chances de um aluno ser sorteado do noturno é maior
do que a dos alunos do diurno, enquanto no método II, as chances de um
aluno do diurno ser sorteado é maior do que de um aluno do noturno.
Gabarito “D”

287. (ENEM 2005) As 23 ex-alunas de uma turma que comple-

tou o Ensino Médio há 10 anos se encontraram em uma
reunião comemorativa. Várias delas haviam se casado e
tido filhos. A distribuição das mulheres, de acordo com a
quantidade de filhos, é mostrada no gráfico abaixo.

Um prêmio foi sorteado entre todos os filhos dessas ex-alunas.

A probabilidade de que a criança premiada tenha sido um(a)
Cada cartão de apostas possui 7 figuras de bolas de futebol e
filho(a) único(a) é
8 sinais de “X” distribuídos entre os 15 espaços possíveis, de
(A) 1/3. tal forma que a probabilidade de um cliente ganhar o prêmio
(B) 1/4. nunca seja igual a zero. Em determinado cartão existem duas
(C) 7/15.
bolas na linha 4 e duas bolas na linha 5. Com esse cartão, a
probabilidade de o cliente ganhar o prêmio é
(D) 7/23.
(E) 7/25. (A) 1/27.
(B) 1/36.
Total de filhos: 7 + 2 × 6 + 3 × 2 = 25
(C) 1/54.
P (filho único) = 7/25
Gabarito “E” (D) 1/72.
(E) 1/108.

288. (ENEM 2002) Um estudo realizado com 100 indivíduos Probabilidade linha 1 = 1/3
que abastecem seu carro uma vez por semana em um Probabilidade linha 2 = 1/4
dos postos X, Y ou Z mostrou que: Probabilidade linha 3 = 1/3
Probabilidade linha 4 = 2/3
•• 45 preferem X a Y, e Y a Z.
Probabilidade linha 5 = 2/2
•• 25 preferem Y a Z, e Z a X.
Probabilidade de ganhar o prêmio = 1/3 × 1/4 × 1/3 × 2/3 × 1 = 1/54
•• 30 preferem Z a Y, e Y a X. Gabarito “C”

Se um dos postos encerrar suas atividades, e os 100 consumi-

dores continuarem se orientando pelas preferências descritas, 290. (ENEM 2001) Num determinado bairro há duas empresas
é possível afirmar que a liderança de prefe­rência nunca per- de ônibus, ANDABEM e BOMPASSEIO, que fazem o tra-
tencerá a jeto levando e trazendo passageiros do subúrbio ao cen-
tro da cidade. Um ônibus de cada uma dessas empresas
(A) X. parte do terminal a cada 30 minutos, nos horários indica-
(B) Y. dos na tabela.
(C) Z.
(D) X ou Y.
(E) Y ou Z.

Deve-se considerar um dos pontos encerrando suas atividades e assim

analisar a preferência. Se X encerrar suas atividades, tem-se 45 + 35 = 80
pessoas preferirão Y a Z e 30 preferirão Z a Y. Se Y encerrar suas atividades,
tem-se que 45 preferirão X a Z, 25 + 30 = 55 pessoas preferirão Z a X. Se Z
encerrar suas atividades, tem-se que 45 preferirão X a Y enquanto 30 + 25
preferirão Y a X. Com esta análise, temos que X nunca terá a preferência da
maioria em qualquer cenário.
Gabarito “A”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 224

Carlos mora próximo ao terminal de ônibus e trabalha na 293. (ENEM 1999) Segundo o combinado, para que José e
cidade. Como não tem hora certa para chegar ao trabalho e Antônio viajem juntos, é necessário que
nem preferência por qualquer das empresas, toma sempre o y – x ≤ 1/2 ou que x – y ≤ 1/2.
primeiro ônibus que sai do terminal. Nessa situação, pode-se
afirmar que a probabilidade de Carlos viajar num ônibus da
empresa ANDABEM é
(A) um quarto da probabilidade de ele viajar num ônibus da
empresa BOMPASSEIO.
(B) um terço da probabilidade de ele viajar num ônibus da
empresa BOMPASSEIO.
(C) metade da probabilidade de ele viajar num ônibus da
empresa BOMPASSEIO.
(D) duas vezes maior do que a probabilidade de ele viajar num
ônibus da empresa BOMPASSEIO.
(E) três vezes maior do que a probabilidade de ele viajar num
ônibus da empresa BOMPASSEIO.
De acordo com o gráfico e nas condições combinadas, as
A tabela mostra que para cada 30 minutos, há uma janela de 10 minutos chances de José e Antônio viajarem juntos são de:
para que ele pegue um ônibus da BOMPASSEIO, enquanto há uma janela de
20 minutos para que ele pegue um ônibus da ANDABEM. Assim, por esta (A) 0%
distribuição do tempo, dado que o fato de ele não ter horário para chegar (B) 25%
pode ser traduzido em um horário de chegada aleatório, podemos afirmar (C) 50%
que a probabilidade de ele viajar num ônibus da ANDABEM é duas vezes (D) 75%
B
maior do que a de ele viajar na BOMPASSEIO. (E) 100%
Gabarito “D”
Área II = Área III = Área do Trapézio = (Base Maior + Base Menor) x altura/2
Base Maior = Diagonal do Quadrado de lado 1 = √2
Texto para as duas questões seguintes. Base Menor = Hipotenusa do triângulo retângulo I ou IV, com catetos medin-
Um apostador tem três opções para participar de certa do 1/2 à Pelo Teorema de Pitágoras à Base Menor2 = (1/2)2 + (1/2)2 = √2 /2
modalidade de jogo, que consiste no sorteio aleatório de Altura = 1/4 da diagonal do quadrado de lado 1 = √2 /4
um número dentre dez. Área II = Área III = (√2 + √2 /2) × (√2 /4)/2 = 3/8
1a opção: comprar três números para um único sorteio. p = (Área II + Área III) / Área Total = (3/8 + 3/8)/(1.1) = ¾ = 75%
2a opção: comprar dois números para um sorteio e um
Gabarito “D”

número para um segundo sorteio.

3a opção: comprar um número para cada sorteio, num 294. (ENEM 1999) Uma estação distribuidora de energia elé-
total de três sorteios. trica foi atingida por um raio. Este fato provocou escuri-
dão em uma extensa área. Segundo estatísticas, ocorre
em média a cada 10 anos um fato desse tipo. Com base
291. (ENEM 2000) Se X, Y, Z representam as probabilidades de nessa informação, pode-se afirmar que
o apostador ganhar algum prêmio, escolhendo, respec-
tivamente, a 1a, a 2a ou a 3a opções, é correto afirmar que: (A) a estação está em funcionamento há no máximo 10 anos.
(B) daqui a 10 anos deverá cair outro raio na mesma estação.
(A) X < Y < Z.
(C) se a estação já existe há mais de 10 anos, brevemente
(B) X = Y = Z.
deverá cair outro raio na mesma.
(C) X >Y = Z.
(D) a probabilidade de ocorrência de um raio na estação inde-
(D) X = Y > Z.
pende do seu tempo de existência.
(E) X > Y > Z.
(E) é impossível a estação existir há mais de 30 anos sem que
X = 3/10 = 30% um raio já a tenha atingido anteriormente.
Y = 2/10 × 1/10= 2%
A probabilidade de ocorrência de um raio na estação independe do seu tempo
Z = 1/10 × 10/10 × 1/10 = 0,1% de existência, pois ela pode ter sido inaugurada hoje e já ter sido atingida por
X>Y>Z um raio, e, apenas depois de 10 anos ser atingida por outro, ou ainda, pode
Gabarito “E” estar no seu aniversário de 10 anos e ser atingida pelo raio, assim como o raio
pode atingi-la em qualquer dia deste intervalo, mantendo a probabilidade de
um raio em cada 10 anos se, na média, só tiver caído um raio em cada década.
292. (ENEM 2000) Escolhendo a 2a opção, a probabilidade de o Gabarito “D”
apostador não ganhar em qualquer dos sorteios é igual a:
(A) 90%. 295. (ENEM 1998)
(B) 81%.
(C) 72%. Em um concurso de televisão, apresentam-se ao partici-
pante 3 fichas voltadas para baixo, estando representada
(D) 70%.
em cada uma delas as letras T, V e E. As fichas encon-
(E) 65%.
tram-se alinhadas em uma ordem qualquer. O participante
Probabilidade de não ganhar em qualquer um dos sorteios escolhendo a deve ordenar as fichas ao seu gosto, mantendo as letras
segunda opção: voltadas para baixo, tentando obter a sigla TVE. Ao des-
p = (1-(2/10)) × (1-(1/10)) = 80% × 90% = 72% virá-las, para cada letra que esteja na posição correta
Gabarito “C” ganhará um prêmio de R$ 200,00.
 225 Matemática e suas Tecnologias

A probabilidade de o participante não ganhar qualquer prêmio (C)

é igual a:
(A) 0
(B) 1/3
(C) 1/4
(D) 1/2
(E) 1/6

Possíveis combinações e premiação resultante:

T V E = R$ 600,00 (D)

V T E = R$ 200,00
T E V = R$ 200,00
E V T = R$ 200,00
ETV=0
VET=0
P (nenhuma premiação) = 2/6 = 1/3
Gabarito “B”

A altura de uma pessoa vai crescendo desde que nasce e depois se estabiliza
296. (ENEM 1998) A probabilidade de o concorrente ganhar na idade adulta. Veja que a pessoa não começa com altura zero ou com
exatamente o valor de R$ 400,00 é igual a: altura menor do que zero, então a única alternativa razoável é a alternativa A.
Gabarito “A”
B
(A) 0
(B) 1/3
(C) 1/2 298. (ENEM 2003) A eficiência do fogão de cozinha pode ser
analisada em relação ao tipo de energia que ele utiliza.
(D) 2/3
O gráfico abaixo mostra a eficiência de diferentes tipos
(E) 1/6
de fogão.
As possíveis combinações e premiação resultante:
T V E = R$ 600,00
V T E = R$ 200,00
T E V = R$ 200,00
E V T = R$ 200,00
ETV=0
VET=0
Portanto não é possível a premiação de R$ 400,00, o que resulta numa
probabilidade de 0 desta premiação.
Gabarito “A”

4. Conhecimentos algébricos Pode-se verificar que a eficiência dos fogões aumenta

4.1. Gráficos e funções
297. (EXAMES DO MEC) Sabemos que a altura de uma pessoa
aumenta desde seu nascimento até que se torne adulta.
O gráfico que representa esta variação é
(A)
(A) à medida que diminui o custo dos combustíveis.
(B) à medida que passam a empregar combustíveis renováveis.
(C) cerca de duas vezes, quando se substitui fogão a lenha por
fogão a gás.
(D) cerca de duas vezes, quando se substitui fogão a gás por
fogão elétrico.
(E) quando são utilizados combustíveis sólidos.
Como a barra que representa o fogão a gás possui duas vezes o tamanho da
barra que representa os fogões a lenha, podemos concluir que a eficiência
dos fogões aumenta cerca de duas vezes quando se substitui fogão a lenha
por fogão a gás.
Gabarito “C”

Texto para as três questões seguintes.

(B) No quadro abaixo estão as contas de luz e água de uma

mesma residência. Além do valor a pagar, cada conta mostra
como calculá-lo, em função do consumo de água (em m3) e de
eletricidade (em kwh). Observe que, na conta de luz, o valor a
pagar é igual ao consumo multiplicado por um certo fator. Já
na conta de água, existe uma tarifa mínima e diferentes faixas
de tarifação.
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 226

sumido muda para diferentes faixas de consumo, a única curva que repre-
senta adequadamente este comportamento sem passar pelo ponto (0,0)
é a alternativa A.
Gabarito “A”

4.2. Funções algébricas do

1o e do 2o graus

300. (ENEM 2009) A empresa WQTU Cosmético vende um deter-

minado produto x, cujo custo de fabricação de cada unidade
é dado por 3x2 + 232, e o seu valor de venda é expresso
pela função 180x − 116. A empresa vendeu 10 unidades do
299. (ENEM 1998) Dos gráficos abaixo, o que melhor repre- produto x, contudo a mesma deseja saber quantas unidades
senta o valor da conta de água, de acordo com o con- precisa vender para obter um lucro máximo.
sumo, é:
A quantidade máxima de unidades a serem vendidas pela
(A) empresa WQTU para a obtenção do maior lucro é
(A) 10
(B) 30
(C) 58
B
(D) 116
(E) 232

Lucro = Venda – Custo = 180x – 116 – 3x2 – 232 = – 3x2 + 180x – 348
Para calcular o maior lucro, deve-se calcular a coordenada X do vértice da
(B) parábola, dado que este será o ponto de máximo da função Lucro.
Xv = −b/2ª = −180/(2(–3)) = 30
Gabarito “B”

301. (ENEM 2009) Um fazendeiro doa, como incentivo, uma

área retangular de sua fazenda para seu filho, que está
indicada na figura como 100% cultivada. De acordo com
as leis, deve-se ter uma reserva legal de 20% de sua área
(C)
total. Assim, o pai resolve doar mais uma parte para com-
por a reserva para o filho, conforme a figura.

(D)

De acordo com a figura acima, o novo terreno do filho cum-

pre a lei, após acrescentar uma faixa de largura x metros con-
tornando o terreno cultivado, que se destinará à reserva legal
(E) (filho). O dobro da largura x da faixa é
(A) 10% (a + b)2
(B) 10% (a . b)2
(C) √a + b – (a + b)
(D) √(a + b)2 + ab – (a + b)
(E) √(a + b)2 + ab + (a + b)
Como há um valor cobrado para o consumo mínimo, o gráfico não pode 80% (a + x)(b + x) = ab à 4x2 + 4(a+b)x – ab = 0
se originar na coordenada (0,0). Como o valor cobrado por volume con- Pela fórmula de Báscara:
 227 Matemática e suas Tecnologias

x = (–4(a+b) ± 4√((a + b)2 + ab)) / 8 = (√((a + b)2 + ab) – (a + b)) /2 por dia com a venda do álcool, então a expressão que
Portanto, o dobro de x é: relaciona V e x é
2x = √((a + b)2 + ab) – (a + b) (A) V = 10.000 + 50x – x2.
Gabarito “D”
(B) V = 10.000 + 50x + x2.
(C) V = 15.000 – 50x – x2.

302. (ENEM 2009) Diante de um sanduíche e de uma porção de (D) V = 15.000 + 50x – x2.

batatas fritas, um garoto, muito interessado na quantidade (E) V = 15.000 – 50x + x2.

de calorias que pode ingerir em cada refeição, analisa os (10.000 +100x) é a quantidade vendida por dia ao preço de (1,50 – 0,01x)
dados de que dispõe. Ele sabe que a porção de batatas por litro. Assim:
tem 200 g, o que equivale a 560 calorias, e que o san- V = (10.000 +100x)(1,50 – 0,01x) = 15.000 + 50x – x2
duíche tem 250 g e 500 calorias. Como ele deseja comer Gabarito “D”
um pouco do sanduíche e um pouco das batatas, ele se
vê diante da questão: “Quantos gramas de sanduíche e
305. (EXAMES DO MEC)
quantos gramas de batata eu posso comer para ingerir
apenas as 462 calorias permitidas para esta refeição?”
Considerando que x e y representam, respectivamente,
em gramas, as quantidades do sanduíche e das batatas
que o garoto pode ingerir, assinale a alternativa corres-
pondente à expressão algébrica que relaciona correta-
mente essas quantidades.
(A) 2x + 2,8y = 462 B
(B) 2,8x + 2y = 462
(C) 1,8x + 2,3y = 1.060
1
(D) x + 0,4y = 462
2 A figura acima representa um campo de futebol, de dimensões x
1 e y, com perímetro de 340 m. A área desse campo pode ser cor-
(E) 0,4x + y = 462
2 retamente representada, em função da menor dimensão x, por
Quantidade de calorias na batata, numa porção y: (y/200)560 = 2.8y
(A) A(x) = – x2 + 170x.
Quantidade de calorias no sanduíche, numa porção x: (x/250)500 = 2x (B) A(x) = – x2 - 170x.
Então, 2.8y + 2x = 462 (C) A(x) = – x2 + 340x.
(D) A(x) = – x2 – 340x.
Gabarito “A”

2x + 2y = 340 à x + y = 170 à y = 170 – x

303. (ENEM 2009) Um grupo de 50 pessoas fez um orçamento
Área = A(x) = xy = x(170 – x) = 170x – x2
inicial para organizar uma festa, que seria dividido entre Gabarito “A”
elas em cotas iguais. Verificou-se ao final que, para arcar
com todas as despesas, faltavam R$ 510,00, e que 5
novas pessoas haviam ingressado no grupo. No acerto 306. (EXAMES DO MEC) Um vasilhame de água mineral con-
foi decidido que a despesa total seria dividida em partes tendo 20 litros foi colocado à disposição dos participantes
iguais pelas 55 pessoas. Quem não havia ainda contri- de um evento. Considerando que os copos, com capa-
buído pagaria a sua parte, e cada uma das 50 pessoas do cidade para 200 ml, eram servidos totalmente cheios, a
grupo inicial deveria contribuir com mais R$ 7,00. expressão que representa a quantidade (y) de água, em
De acordo com essas informações, qual foi o valor da cota ml, que restou no vasilhame, em função do número (x) de
calculada no acerto final para cada uma das 55 pessoas? copos utilizados, é
(A) R$ 14,00. (A) y = 200x – 20000.
(B) R$ 17,00. (B) y = 20000 – 200x.
(C) R$ 22,00. (C) y = 20 – 200x.
(D) R$ 32,00. (D) y = 200x – 20.
(E) R$ 57,00.
Volume total = 20.000 ml. Cada copo decresce o volume em 200, então:
y = 20.000 – 200x
50 × 7 + 5 × P = R$ 510,00 5P = 160 P = R$ 32,00. Gabarito “B”
Gabarito “D”

304. (ENEM 2009) Um posto de combustível vende 10.000
litros de álcool por dia a R$ 1,50 cada litro. Seu proprie-
tário percebeu que, para cada centavo de desconto que
concedia por litro, eram vendidos 100 litros a mais por dia.
Por exemplo, no dia em que o preço do álcool foi R$ 1,48,
foram vendidos 10.200 litros.
Considerando x o valor, em centavos, do desconto dado
no preço de cada litro, e V o valor, em R$, arrecadado
307. (EXAMES DO MEC) Analisando os custos e as vendas
da produção artesanal de ovos de Páscoa, Cristina fez a
seguinte relação:
•• Despesas fixas de R$ 2.400,00 e R$ 3,60 por ovo pro-
duzido. Se x é o número de unidades, então a expres-
são do custo é 2.400 + 3,60x.
•• Cada ovo é vendido por R$ 10,00, assim a expressão
da venda é 10x.
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 228

A quantidade de ovos a ser produzida e vendida para que Cris- 310. (EXAMES DO MEC) Uma artesã que produz pequenas
tina tenha lucro é esculturas em argila, pensando em ampliar seu negócio,
elaborou a tabela a seguir para calcular seus custos.
(A) igual a 275.
(B) maior que 375. Salário do auxiliar (mensal) R$ 450,00
(C) igual a 375.
(D) menor que 275. Energia elétrica e água (mensal) R$ 60,00

Custo = 2.400 + 3,60x Impostos (mensal) R$ 160,00

Faturamento = 10x
Combustível (mensal) R$ 70,00
Lucro = Faturamento – Custo = 10x – 3,60x – 2.400 > 0
6,40x > 2.400 à x > 375 Material para uma peça R$ 3,40
Gabarito “B”
Embalagem de uma peça R$ 0,60

308. (EXAMES DO MEC) Utilizando os dados da tabela, a relação entre o custo C e o

número de peças N produzidas mensalmente pode ser estabe-
Em Alexandria viveu Diofante, entre os anos 325 e 409, e lecida na sentença matemática dada por:
a pequena parte de sua obra que chegou até nossos dias
(A) C = 740N.
revela a mais antiga prática de abreviações na Matemática.
(B) C = 4 + 740N.
Na história da álgebra, no período anterior a Diofante, (C) C = 740 – 4.
expressões são apresentadas só com palavras, inclusive (D) C = 4N + 740.
B
os números. Com Diofante surge a álgebra, na qual algu- Custos fixos = 450 + 60 + 160 + 70 = 740
mas expressões são escritas e outras abreviadas. Custos por peça = 3,40 + 0,60 = 4,00
Adaptado de GUELLI, Oscar. Uma aventura do pensamento. Custo Total = C = 740 + 4N
Sexta série. Editora Ática. Gabarito “D”

Na linguagem de Diofante, por exemplo, “u 3” significa 3 unida-

311. (EXAMES DO MEC) Atualmente é possível encontrar no
des, “M” significa menos e quando não há nenhum sinal, signi-
mercado geladeiras com selo de Economia de Energia
fica uma adição. do Procel (Programa de Combate ao Desperdício de
As frases abaixo estão escritas em símbolos de Diofante. Energia Elétrica).
Observe os modelos apresentados na tabela:
•• x u 3 é igual a u 6
•• M u 7 é igual a u 10. MODELO 1993 MODELO NOVO 2001 REDUÇÃO
MENSAL
Em símbolos atuais as frases podem ser escritas, respectiva- Consumo Consumo mensal: 27
mente, por mensal: 47 kWh kWh 20 kWh
(A) x + 3 = 6 e x – 7 = 10 Um consumidor está diante da seguinte situação: uma gela-
(B) 3x = 6 e x – 7 = 10 deira nova custa aproximadamente R$ 600,00 e uma antiga,
(C) x + 3 = 6 e 7x – 10 = 0 cerca da metade do preço (R$ 300,00).
(D) 3 – x = 6 e 7x = 10
Considerando que se mantenha constante o valor do kWh igual
X u 3 igual a 6 à x – 3 = 6 a R$ 0,25, o custo adicional de compra de uma geladeira do
M u 7 igual a 10 à x – 7 = 10 modelo novo será recuperado pela economia nas contas de
Gabarito “A”
luz ao longo de
(A) 2 anos.
309. (EXAMES DO MEC) Um grupo de amigas alugou um apar- (B) 3 anos.
tamento na praia para uma temporada, pelo preço de (C) 4 anos.
R$ 300,00, cabendo a cada uma o pagamento de R$ (D) 5 anos.
50,00 para o aluguel. Como não podem pagar esse valor,
Custo total com geladeira nova após M meses = 600 + 0,25 × 27 × M
decidem ampliar o grupo para que a parcela de cada uma
Custo total com geladeira antiga após M meses = 300 + 0,25 × 47 × M
no aluguel passe a ser de R$ 30,00. Elas precisam con-
600 + 0,25 × 27 × M = 300 + 0,25 × 47 × M
vidar mais
5M = 300
(A) 3 amigas. M = 60 meses ou 5 anos
(B) 4 amigas.
Gabarito “D”

(C) 5 amigas.
(D) 6 amigas. 312. (ENEM 2000) Uma companhia de seguros levantou dados
300 / 50 = 6 amigas sobre os carros de determinada cidade e constatou que
são roubados, em média, 150 carros por ano. O número
300 / 30 = 10 amigas de carros roubados da marca X é o dobro do número de
Elas eram em 6 amigas e precisaram convidar mais 4 amigas para totalizar carros roubados da marca Y, e as marcas X e Y juntas
10 e poderem pagar R$ 30,00. respondem por cerca de 60% dos carros roubados.
O número esperado de carros roubados da marca Y é:
Gabarito “B”
 229 Matemática e suas Tecnologias

(A) 20 4.4. Equações e inequações

(B) 30
(C) 40
(D) 50 314. (EXAMES DO MEC) As empresas de telefonia I e II, na
(E) 60 disputa pelos clientes, lançaram as seguintes tabelas de
preços para seus serviços:
X + Y = 60% de 150 = 90, mas X = 2Y então 3Y = 90 Y = 30 e X = 60.
Gabarito “B”
Assinatura Preço do minuto Preço do minuto
(R$) diurno (R$) noturno (R$)

4.3. Polinomiais, racionais, exponenciais I 32,00 0,60 0,25

e logarítmicas II 18,00 0,80 0,35

Se chamarmos de P o valor mensal da conta, de D o número de

minutos diurnos falados e de N o número de minutos noturnos
313. (ENEM 2009) falados, obteremos as leis matemáticas que relacionam esses
A população mundial está ficando mais velha, os índices valores:
de natalidade diminuíram e a expectativa de vida aumen- P= 32 + 0,60D + 0,25N, para a empresa I
tou. No gráfico seguinte, são apresentados dados obtidos P= 18 + 0,80D + 0,35N, para a empresa II
por pesquisa realizada pela Organização das Nações Uni-
das (ONU), a respeito da quantidade de pessoas com 60 Para um assinante que só utiliza os serviços diurnos, é mais
anos ou mais em todo o mundo. Os números da coluna da vantajoso optar pelos serviços da empresa I se o número de
direita representam as faixas percentuais. Por exemplo, minutos falados for
B
em 1950 havia 95 milhões de pessoas com 60 anos ou (A) maior que 60.
mais nos países desenvolvidos, número entre 10% e 15% (B) maior que 70.
da população total nos países desenvolvidos. (C) menor que 60.
(D) menor que 70.
Assinante que não utiliza serviço noturnos (N=0) terá vantagem apenas
quando:
32 + 0,60D < 18 + 0,80D
0,20D > 14
D > 70 minutos
Gabarito “B”

5. Conhecimentos algébricos/
geométricos
Disponível em: <www.economist.com>.
5.1. Plano cartesiano
Acesso em: 9 jul. 2009 (adaptado).

Suponha que o modelo exponencial y = 363e0,03x, em que x = 315. (ENEM 2013) A parte interior de uma taça foi gerada pela
0 corresponde ao ano 2000, x = 1 corresponde ao ano 2001, e rotação de uma parábola em torno de um eixo z, conforme
assim sucessivamente, e que y é a população em milhões de mostra a figura.
habitantes no ano x, seja usado para estimar essa população
com 60 anos ou mais de idade nos países em desenvolvimento
entre 2010 e 2050.
Desse modo, considerando e0,3 = 1,35, estima-se que a popula-
ção com 60 anos ou mais estará, em 2030, entre
(A) 490 e 510 milhões.
(B) 550 e 620 milhões.
(C) 780 e 800 milhões.
(D) 810 e 860 milhões.
(E) 870 e 910 milhões.
Em 2030, x = 30 y = 363 e0.03 × 30 = 363 e0.9 = 363 (e0.3)3 = 363 (1,353) =
893,12 milhões de habitantes, ou seja, entre 870 milhões e 910 milhões.
Gabarito “E”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 230

A função real que expressa a parábola, no plano cartesiano da (C) (45 ; 35).
(D) (50 ; 20).
figura, é dada pela lei onde C é a medida
(E) (50 ; 30).
da altura do líquido contido na taça, em centímetros. Sabe-se
que o ponto V, na figura, representa o vértice da parábola, loca- A torre a ser construída precisa estar num ponto P equidistante dos pontos
lizado sobre o eixo x. A (30,20), B (70,20) e C (60,50). Os pontos equidistantes de A e B pertencem
à mediatriz do segmento AB. Este segmento está entre os pontos 30 e 70 da
Nessas condições, a altura do líquido contido na taça, em cen- abscissa, logo, a mediatriz passará pela coordenada 50 (pois (30+70)/2=50).
tímetros, é Para a distância do ponto C em relação a A e B, temos dPA=dPC. Esta distân-
(A) 1. cia pode ser calculada pela fórmula
(B) 2.
(C) 4.
(D) 5. Elevando os dois lados ao quadrado, temos: (20)2+(yP – 20)2=(–10)2
(E) 6. +(yP –50)2

Inicialmente, devemos descobrir os valores do vértice da parábola. xv e yv. Pelo 400 + (yP – 20)2= 100 + (yP – 50)2
plano, identifica-se que yv=0 pois a parábola toca o plano das abscissas neste 400 + yP 2 – 40 yP +400 = 100 + yP 2 – 100 yP + 2500
ponto. A fórmula para calcular xv é = . Sendo a=3/2 e b= –6, temos: 60 yP = 2600 – 800
60 yP = 1800
yP = 30
Ao substituir os dados na fórmula, temos: Coordenadas do ponto P (50,30).
B Gabarito “E”

317. (ENEM 2013) Durante uma aula de Matemática, o pro-

fessor sugere aos alunos que seja fixado um sistema de
coordenadas cartesianas (x, y) e representa na lousa a
0 = (3)(2) − 12 + C descrição de cinco conjuntos algébricos, I, II, III, IV e V,
0 = 6 − 12 + C como se segue:
0 = −6 + C I. é a circunferência de equação x2 + y2 = 9;
C=6 II. é a parábola de equação y = – x2 – 1, com x variando
Gabarito “E”
de – 1 a 1;

316. (ENEM 2013) Nos últimos anos, a televisão tem passado III. é o quadrado formado pelos vértices (– 2, 1), (– 1, 1),
por uma verdadeira revolução, em termos de qualidade (– 1, 2) e (– 2, 2);
de imagem, som e interatividade com o telespectador. IV. é o quadrado formado pelos vértices (1, 1), (2, 1), (2,
Essa transformação se deve à conversão do sinal analó-
gico para o sinal digital. Entretanto, muitas cidades ainda 2) e (1, 2); V – é o ponto (0, 0).
não contam com essa nova tecnologia. Buscando levar
esses benefícios a três cidades, uma emissora de tele- Qual destas figuras foi desenhada pelo professor?
visão pretende construir uma nova torre de transmissão,
(A)
que envie sinal às antenas A, B e C, já existentes nessas
cidades. As localizações das antenas estão representa-
das no plano cartesiano:

(B)

A torre deve estar situada em um local equidistante das três

antenas.
O local adequado para a construção dessa torre corresponde
ao ponto de coordenadas
(A) (65 ; 35).
(B) (53 ; 30).
 231 Matemática e suas Tecnologias

(B)
(C)

(C)
(D)

(D)
B
(E)

(E)

Para o conjunto algébrico I, temos uma circunferência de raio igual a 3.

Para o conjunto algébrico II, temos uma parábola que intercepta o eixo das
ordenadas nos pontos (0,–1), com concavidade voltada para baixo. Como
todas as alternativas apresentam os quadrados em suas posições corretas,
a única alternativa que atende a todas as afirmações é a “E”.
Gabarito “E”

Preço m = 1,75n, assim, trata-se de uma reta que passa pelos pontos (0,0)
318. (ENEM 2011) As frutas que antes se compravam por dúzias, e (1;1,75).
hoje em dia, podem ser compradas por quilogramas, exis-
Gabarito “E”

tindo também a variação dos preços de acordo com a época

de produção. Considere que, independente da época ou
variação de preço, certa fruta custa R$ 1,75 o quilograma.
Dos gráficos a seguir, o que representa o preço m pago em
reais pela compra de n quilogramas desse produto é
(A)
319. (ENEM 2011) O termo agronegócio não se refere apenas à
agricultura e à pecuária, pois as atividades ligadas a essa
produção incluem fornecedores de equipamentos, servi-
ços para a zona rural, industrialização e comercialização
dos produtos.
O gráfico seguinte mostra a participação percentual do
agronegócio no PIB brasileiro:

Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA).

Almanaque abril 2010. São Paulo: Abril, ano 36 (adaptado).
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 232

Esse gráfico foi usado em uma palestra na qual o orador res- (D)
saltou uma queda da participação do agronegócio no PIB bra-
sileiro e a posterior recuperação dessa participação, em termos
percentuais.
Segundo o gráfico, o período de queda ocorreu entre os anos de
(A) 1998 e 2001.
(B) 2001 e 2003.
(C) 2003 e 2006.
(D) 2003 e 2007.
(E) 2003 e 2008.
(E)
Pelo gráfico, a queda se inicia após o pico ser atingido, ou seja, em 2003,
e segue até 2006.
Gabarito “C”

320. (ENEM 2010) Acompanhando o crescimento do filho, um

casal constatou que, de 0 a 10 anos, a variação da sua
altura se dava de forma mais rápida do que dos 10 aos 17
anos e, a partir de 17 anos, essa variação passava a ser
cada vez menor, até se tornar imperceptível. Para ilustrar
essa situação, esse casal fez um gráfico relacionando as
B alturas do filho nas idades consideradas.
Que gráfico melhor representa a altura do filho desse O gráfico que representa a altura do filho deve ser uma curva contínua,
casal em função da idade? formada por segmentos de retas com mudanças de inclinação indo do mais
(A) inclinado para o menos inclinado, representando a diminuição na velocida-
de do crescimento da criança à medida que os anos passam.
Gabarito “A”

321. (ENEM 2010) A figura a seguir é a representação de uma

região por meio de curvas de nível, que são curvas fecha-
das representando a altitude da região, com relação ao
nível do mar. As coordenadas estão expressas em graus
de acordo com a longitude, no eixo horizontal, e a latitude,
no eixo vertical. A escala em tons de cinza desenhada à
direita está associada à altitude da região.

(B)

(C) Um pequeno helicóptero usado para reconhecimento

sobrevoa a região a partir do ponto X = (20; 60). O heli-
cóptero segue o percurso:
0,8º L → 0,5º N → 0,2º O → 0,1º S → 0,4º N → 0,3º L.
Ao final, desce verticalmente até pousar no solo.
De acordo com as orientações, o helicóptero pousou em
um local cuja altitude é
(A) menor ou igual a 200 m.
(B) maior que 200 m e menor ou igual a 400 m.
(C) maior que 400 m e menor ou igual a 600 m.
(D) maior que 600 m e menor ou igual a 800 m.
(E) maior que 800 m.
Posição inicial (20,60)
0,8ºL => (20,8; 60)
0,5ºN => (20,8; 60,5)
0,2ºO => (20,6; 60,5)
0,1ºS => (20,6; 60,4)
 233 Matemática e suas Tecnologias

0,4ºN => (20,6; 60,8) (C) 18 m3 de água.

0,3ºL => (20,9; 60,8)
Localizando no gráfico esta coordenada, temos que a altitude de acordo
com a legenda é menor ou igual a 200 m.
Gabarito “A”
322. (ENEM 2010) Um foguete foi lançado do marco zero de
uma estação e após alguns segundos atingiu a posição
(6, 6, 7) no espaço, conforme mostra a figura. As distân-
cias são medidas em quilômetros.
(D) 19 m3 de água.
(E) 20 m3 de água.
De acordo com o gráfico, o consumo entre 0 e 10 m3 corresponde a uma
taxa única de R$ 10,00. Depois, até 15 m3, paga-se um adicional de R$ 1,00/
m3 consumido. Depois, para os 5 m3 seguintes, paga-se um adicional de
(25 – 15)/(20 – 15) = R$ 2,00/m3 consumido.
Portanto, uma conta de R$ 19,00 indica um consumo de 10 m3 na faixa 1 de
preço, 5 m3 na faixa 2 de preço e 19 – 15 = R$ 4,00 na faixa 3 de preço, que
equivale a 2 m3 na última faixa de preço. Assim, temos 10 + 5 + 2 = 17 m3.
Gabarito “B”

324. (ENEM 2009) Muitas vezes o objetivo de um remédio é

aumentar a quantidade de uma ou mais substâncias já
existentes no corpo do indivíduo para melhorar as defe-
sas do organismo. Depois de alcançar o objetivo, essa
quantidade deve voltar ao normal.
Se uma determinada pessoa ingere um medicamento
para aumentar a concentração da substância A em seu
organismo, a quantidade dessa substância no organismo
da pessoa, em relação ao tempo, pode ser melhor repre-
sentada pelo gráfico

(A)

Considerando que o foguete continuou sua trajetória, mas se

deslocou 2 km para frente na direção do eixo-x, 3 km para trás
na direção do eixo-y, e 11 km para frente, na direção do eixo-z,
(B)
então o foguete atingiu a posição
(A) (17, 3, 9).
(B) (8, 3, 18).
(C) (6, 18, 3).
(D) (4, 9, - 4).
(E) (3, 8, 18).
(C)
Coordenada X=6, Y=6 e Z =7. Nova coordenada X=6+2=8, Y=6-3=3 e
Z =7+11=18 à (8,3,18).
Gabarito “B”

323. (ENEM 2010) Certo município brasileiro cobra a conta de

água de seus habitantes de acordo com o gráfico. O valor
a ser pago depende do consumo mensal em m³.
(D)

(E)

Se um morador pagar uma conta de R$ 19,00, isso significa

que ele consumiu Deve-se escolher o gráfico no qual há um salto na concentração de uma
substância ao longo do tempo e depois a mesma retorna ao normal. Portan-
(A) 16 m de água.
3
to, a alternativa D é a que melhor representa este comportamento.
(B) 17 m3 de água. Gabarito “D”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas
325. (ENEM 2009) Paulo emprestou R$ 5.000,00 a um amigo,
a uma taxa de juros simples de 3% ao mês. Considere x o
número de meses do empréstimo e M(x) o montante a ser
devolvido para Paulo no final de meses.
Nessas condições, a representação gráfica correta para
M(x) é
(A)
(B)
B dada por -2x2 + 229,76x - 441,84.
(C)
(D)
(E)
M(X) = R$ 5.000,00 + (3% de R$ 5000,00)x = 5000 + 150x
Trata-se de uma equação de uma reta crescente, passando pelo ponto
(0,5000). A única alternativa que apresenta uma reta com estas proprieda-
des é a alternativa A.
Gabarito “A”
326. (ENEM 2009) A importância do desenvolvimento da ati-
vidade turística no Brasil relaciona-se especialmente
com os possíveis efeitos na redução da pobreza e das
desigualdades por meio da geração de novos postos de
trabalho e da contribuição para o desenvolvimento sus-
tentável regional.
234
No gráfico são mostrados três cenários – pessimista, previsível,
otimista – a respeito da geração de empregos pelo desenvolvi-
mento de atividades turísticas.
De acordo com o gráfico, em 2009, o número de empregos
gerados pelo turismo será superior a
(A) 602.900 no cenário previsível.
(B) 660.000 no cenário otimista.
(C) 316.000 e inferior a 416.000 no cenário previsível.
(D) 235.700 e inferior a 353.800 no cenário pessimista.
(E) 516.000 e inferior a 616.000 no cenário otimista.
Segundo o gráfico, em 2009, o número de empregos gerados de acordo
com o cenário otimista está entre as faixas 516.000 e 616.000.
Gabarito “E”
327. (ENEM 2009) A empresa SWK produz um determinado
produto x, cujo custo de fabricação é dado pela equação
de uma reta crescente, com inclinação dois e de variável
x. Se não tivermos nenhum produto produzido, a despesa
fixa é de R$ 7,00 e a função venda de cada unidade x é
Tendo em vista uma crise financeira, a empresa fez algu-
mas demissões. Com isso, caiu em 12% o custo da pro-
dução de cada unidade produzida. Nessas condições, a
função lucro da empresa pode ser expressa como
(A) L(x)= –2x2 + 228x – 448,00
(B) L(x)= –2x2 + 227,76x – 448,84
(C) L(x)= –2x2 + 228x – 441,84
(D) L(x)= –2x2 + 229,76x – 441,84
(E) L(x)= –2x2 + 227,76x – 448,96
Cantes = 2X + 7
V = -2X2 + 229,76X – 441,84
Queda de 12% no custo à Cdepois = 0,88 × (2X + 7)
Lucro = V – Cdepois = –2x2 + 228x – 448,00
Gabarito “A”
328. (ENEM 2009) A suspeita de que haveria uma relação cau-
sal entre tabagismo e câncer de pulmão foi levantada pela
primeira vez a partir de observações clínicas. Para testar
essa possível associação, foram conduzidos inúmeros
estudos epidemiológicos. Dentre esses, houve o estudo
do número de casos de câncer em relação ao número de
cigarros consumidos por dia, cujos resultados são mostra-
dos no gráfico a seguir.
Centers for Disease Control and Prevention CDC-EIS
Summer Course – 1992 (adaptado).
De acordo com as informações do gráfico,
(A) o consumo diário de cigarros e o número de casos de cân-
cer de pulmão são grandezas inversamente proporcionais.
(B) o consumo diário de cigarros e o número de casos de cân-
cer de pulmão são grandezas que não se relacionam.
 235 Matemática e suas Tecnologias

(C) o consumo diário de cigarros e o número de casos de cân- (D)

cer de pulmão são grandezas diretamente proporcionais.
(D) uma pessoa não fumante certamente nunca será diagnosti-
cada com câncer de pulmão.
(E) o consumo diário de cigarros e o número de casos de cân-
cer de pulmão são grandezas que estão relacionadas, mas
sem proporcionalidade.
Pelo gráfico vemos que as grandezas estão relacionadas, mas não são di-
reta ou inversamente proporcionais, pois uma das grandezas não se altera
necessariamente sempre que a outra se altera, de forma que podemos afir-
mar que não existe uma relação de proporcionalidade.
Gabarito “E”
(E)

329. (ENEM 2009) Uma empresa produz jogos pedagógicos

para computadores, com custos fixos de R$ 1.000,00 e
custos variáveis de R$ 100,00 por unidade de jogo produ-
zida. Desse modo, o custo total para x jogos produzidos é
dado por C(x) = 1 + 0,1x (em R$1.000,00).
A gerência da empresa determina que o preço de venda
do produto seja de R$ 700,00. Com isso a receita bruta
para x jogos produzidos é dada por R(x) = 0,7x (em
R$1.000,00). O lucro líquido, obtido pela venda de x uni- B
dades de jogos, é calculado pela diferença entre a receita
bruta e os custos totais. O gráfico que modela correta-
Lucro Líquido = L = 0,7x – (1 + 0,1x) = 0,6x – 1
mente o lucro líquido dessa empresa, quando são produ-
zidos x jogos, é Assim, temos os seguintes valores de lucro líquido para os valores de x:
X = 0 à L = –1
(A)
X = 1 à L = –0,4
X = 2 à L = 0,2
Assim, temos que o lucro líquido é representado por uma reta crescente,
que inicialmente apresenta valores negativos e que cruza o eixo x para um
valor de x entre 1 e 2, se tornando positivo indefinidamente. Assim, a única
reta que representa o que foi descrito é a apresentada na alternativa B.
Gabarito “B”

330. (ENEM 2009 – SIMULADO) Um desfibrilador é um equipa-

mento utilizado em pacientes durante parada cardiorrespi-
ratória com objetivo de restabelecer ou reorganizar o ritmo
cardíaco. O seu funcionamento consiste em aplicar uma
(B) corrente elétrica intensa na parede torácica do paciente em
um intervalo de tempo da ordem de milissegundos.
O gráfico seguinte representa, de forma genérica, o com-
portamento da corrente aplicada no peito dos pacientes
em função do tempo.

(A)

(C)

De acordo com o gráfico, a contar do instante em que se inicia

o pulso elétrico, a corrente elétrica inverte o seu sentido após
(A) 0,1 ms.
(B) 1,4 ms.
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 236

(C) 3,9 ms. 333. (EXAMES DO MEC) A sombra de uma vareta enterrada no
(D) 5,2 ms. chão muda de comprimento conforme a hora do dia. Após
(E) 7,2 ms. o amanhecer e minutos antes do anoitecer são as horas
em que a sombra atinge o seu comprimento máximo. Ao
A corrente inverte o seu sentido no momento em que cruza com o eixo
meio dia, a sombra praticamente desaparece, pois o sol
horizontal indicado no gráfico, ou seja, em 3,9 ms.
Gabarito “C” fica numa posição vertical em relação à terra.
O gráfico que melhor representa o comprimento da sombra em
331. (EXAMES DO MEC) O gráfico abaixo fornece a velocidade, função da hora do dia é:
em metros por segundo, de um atleta em função do tempo,
(A)
em segundos, em uma corrida de 100 metros rasos.

B (B)
Com relação à velocidade do atleta nessa corrida, assinale a
opção correta.
(A) Ele atinge sua velocidade máxima em um instante com-
preendido entre 3 segundos e 4 segundos após o início da
corrida.
(B) Ele atinge sua velocidade máxima em um instante com-
preendido entre 5 segundos e 6 segundos após o início da
corrida.
(C) Sua velocidade 2 segundos após o início da corrida é maior
do que sua velocidade 7 segundos após o início da corrida.
(D) Sua velocidade 3 segundos após o início da corrida é maior
do que sua velocidade 8 segundos após o início da corrida.
O atleta atinge sua velocidade máxima entre 5 e 6 segundos, onde a curva (C)
atinge seu valor máximo (pico) em torno de 12 m/s.
Gabarito “B”

332. (EXAMES DO MEC) A figura geométrica cujo contorno é

definido pelos pontos (1,1), (3,2), (5,1) e (3,5) do plano
cartesiano tem sua forma semelhante a
(A) uma ponta de flecha.
(B) uma bandeirinha de festa junina.
(C) uma tela de televisão.
(D) uma prancha de surf.

(D)

A figura possui a forma semelhante a uma flecha.

Gabarito “A”
 237 Matemática e suas Tecnologias

O comprimento inicia-se no máximo e vai diminuindo até atingir seu mínimo (A) carroça – semana
ao meio dia. Logo após, o comprimento da sombra passa a crescer e atinge (B) carro – dia
seu valor máximo novamente ao final do dia. Isto é representado pela curva (C) caminhada – hora
em forma de uma parábola com concavidade para cima, apresentada na
(D) bicicleta – minuto
alternativa D.
Gabarito “D” (E) avião – segundo

Se o gráfico representa um percurso de 10 km, a melhor unidade de tempo

e forma de locomoção que ele representa é a caminhada por hora (10 km de
334. (ENEM 2008) Uma pesquisa da ONU estima que, já em caminhada em 2,5 horas).
2008, pela primeira vez na história das civilizações, a
Gabarito “C”

maioria das pessoas viverá na zona urbana. O gráfico a

seguir mostra o crescimento da população urbana desde
1950, quando essa população era de 700 milhões de pes-
soas, e apresenta uma previsão para 2030, baseada em
crescimento linear no período de 2008 a 2030.
336. (ENEM 2007)
A duração do efeito de alguns fármacos está relacionada à
sua meia-vida, tempo necessário para que a quantidade ori-
ginal do fármaco no organismo se reduza à metade. A cada
intervalo de tempo correspondente a uma meia-vida, a quan-
tidade de fármaco existente no organismo no final do intervalo
é igual a 50% da quantidade no início desse intervalo.

Almanaque Abril, 2008, p. 128 (com adaptações)

De acordo com o gráfico, a população urbana mundial em

2020 corresponderá, aproximadamente, a quantos bilhões de
pessoas?
(A) 4,00.
(B) 4,10. O gráfico acima representa, de forma genérica, o que
(C) 4,15. acontece com a quantidade de fármaco no organismo
(D) 4,25. humano ao longo do tempo.
(E) 4,50. F. D. Fuchs e Cher l. Wannma. Farmacologia Clínica.
Observando o gráfico, em 2020 haverá entre 4 e 5 bilhões de pessoas vi- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1992, p. 40.
vendo em áreas urbanas. Para determinar o valor mais aproximado, basta A meia-vida do antibiótico amoxicilina é de 1 hora. Assim, se
contar a quantidade de traços equivalentes. Se entre 4 e 5 bilhões existem
uma dose desse antibiótico for injetada às 12 h em um paciente,
4 traços no total, cada traço corresponde a aproximadamente 0,25 bilhões.
Em 2020, o gráfico mostra um traço acima de 4 bilhões de pessoas, ou
o percentual dessa dose que restará em seu organismo às 13
seja, 4,25 bilhões. h 30 min será aproximadamente de
Gabarito “D”
(A) 10%.
(B) 15%.
335. (ENEM 2008) O gráfico modela a distância percorrida, (C) 25%.
em km, por uma pessoa em certo período de tempo. A (D) 35%.
escala de tempo a ser adotada para o eixo das abscissas (E) 50%.
depende da maneira como essa pessoa se desloca. Qual
Se a meia-vida da amoxicilina é de 1h, isso quer dizer que a quantidade do
é a opção que apresenta a melhor associação entre meio
fármaco é reduzida à metade a cada 1h. Dessa forma, podemos entender que:
ou forma de locomoção e unidade de tempo, quando são
percorridos 10 km? Momento da injeção (12h) à 100%
1h após injeção (13h) à 50%
2h após injeção (14h) à 25%
Se o enunciado pede a quantidade às 13:30h (1,5h após a injeção, ou 1,5
meias-vidas, uma vez que a meia-vida é igual a 1h), teremos que será entre
25% e 50%.
Ao observar o gráfico, é possível identificar que após 1,5 meias-vidas a
quantidade de fármaco é correspondente a 35%.
Gabarito “D”
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 238

337. (ENEM 2007) O gráfico abaixo, obtido a partir de dados De acordo com as informações do gráfico, um passageiro que
do Ministério do Meio Ambiente, mostra o crescimento necessita chegar até as 10h30min ao ponto final dessa linha,
do número de espécies da fauna brasileira ameaçadas deve tomar o ônibus no ponto inicial, no máximo, até as:
de extinção. (A) 9h20min
(B) 9h30min
(C) 9h00min
(D) 8h30min
(E) 8h50min
O gráfico mostra o tempo de percurso a partir do horário de saída do ponto
inicial. Devemos observar o gráfico e somar a quantidade de minutos de
cada percurso ao horário de saída correspondente. Como o passageiro quer
chegar por volta das 10:30h, saindo às 8:50h ele levará 100 minutos de per-
curso, ou seja, 1h40min para chegar ao ponto de saída. Somando 1h40min
às 8:50h, temos 10:30h da manhã.
Gabarito “E”

339. (ENEM 2003) João e Antônio utilizam os ônibus da linha

mencionada na questão anterior para ir trabalhar, no
período considerado no gráfico, nas seguintes condições:
•• trabalham vinte dias por mês;
•• João viaja sempre no horário em que o ônibus faz o
B trajeto no menor tempo;
•• Antônio viaja sempre no horário em que o ônibus faz o
Se mantida, pelos próximos anos, a tendência de crescimento trajeto no maior tempo;
mostrada no gráfico, o número de espécies ameaçadas de •• na volta do trabalho, ambos fazem o trajeto no mesmo
extinção em 2011 será igual a tempo de percurso.
(A) 465. Considerando-se a diferença de tempo de percurso, Antônio
(B) 493. gasta, por mês, em média,
(C) 498. (A) 05 horas a mais que João.
(D) 538. (B) 10 horas a mais que João.
(E) 699. (C) 20 horas a mais que João.
(D) 40 horas a mais que João.
O gráfico mostra um crescimento linear do número de espécies da fauna (E) 60 horas a mais que João.
brasileira ameaçadas de extinção. Para saber o crescimento a cada período
(ou seja, a cada 4 anos), basta calcular a média de crescimento a cada Para saber o tempo de percurso gasto por mês por cada um, temos:
intervalo do período contemplado pelo gráfico. Assim: Tempo total = (tempo de ida + tempo de volta) x dias
(valor final) – (valor inicial)
crescimento = Antônio tempo de ida = 50min
quantidade de intervalos entre períodos
João tempo de ida = 110min
(461) – (239) Como o tempo de volta é igual para os dois, e é desconhecido, iremos subs-
crescimento = = 37
6 tituí-lo por tv. O número de dias é 20 para ambos. Logo:
Se em 2007 havia 461 espécies em extinção, em 2011 haverá 461 + 37 = Antônio = (50+tv)20 = 1.000 + 20 tv
498 espécies em extinção.
Gabarito “C” João = (110+ tv)20 = 2.200 + 20 tv
Considerando as duas equações, podemos cancelar “20 tv” e temos que João
gasta 1.200 (2.200 − 1.000 = 1200) minutos a mais que Antônio no trajeto.
338. (ENEM 2003) O tempo que um ônibus gasta para ir do Convertendo os minutos em horas, basta dividir 1.200/60 = 20 horas.
ponto inicial ao ponto final de uma linha varia, durante o Gabarito “C”

dia, conforme as condições do trânsito, demorando mais

nos horários de maior movimento. A empresa que opera 340. (ENEM 2001) O gráfico mostra a porcentagem da força de
essa linha forneceu, no gráfico abaixo, o tempo médio de trabalho brasileira em 40 anos, com relação aos setores
duração da viagem conforme o horário de saída do ponto agrícola, de serviços e industrial/mineral.
inicial, no período da manhã.
 239 Matemática e suas Tecnologias

A leitura do gráfico permite constatar que: Para saber a área plantada, basta dividirmos a produção (kg) pela produ-
tividade (kg/hectare). Para isso, primeiro precisamos igualar as unidades
(A) Em 40 anos, o Brasil deixou de ser essencialmente agrí-
de medida.
cola para se tornar uma sociedade quase que exclusiva-
1 tonelada = 1.000 kg, ou 103 kg. Logo, 1.000 toneladas = 106 kg. Assim,
mente industrial.
temos a seguinte tabela
(B) A variação da força de trabalho agrícola foi mais acentuada
no período de 1940 a 1960. 1995 1996 1997 1998 1999
(C) Por volta de 1970, a força de trabalho agrícola tornou-se
equivalente à industrial e de mineração. Produção (kg) 30 × 10 6
40 × 10 6
50 × 10 6
60 × 10 6
80 × 106
(D) Em 1980, metade dos trabalhadores brasileiros constituía a
Produtividade
força de trabalho do setor agrícola. 15 × 102 25 × 102 25 × 102 25 × 102 40 × 102
(kg/hectare)
(E) De 1960 a 1980, foi equivalente o crescimento percentual de
trabalhadores nos setores industrial/mineral e de serviços. Área plantada
2 × 104 1,6 × 104 2 × 104 2,4 × 104 2 × 104
(hectare)
O gráfico permite constatar que de 1960 a 1980 o crescimento percentual
de trabalhadores nos setores industrial/mineração e de serviços foi equiva- O gráfico que melhor representa esta variação da área plantada é o da al-
lente, pois em 1960 estavam em aproximadamente 17% e 32%, respectiva- ternativa A.
mente, e em 1980 em aproximadamente 27% e 42%, respectivamente (um Gabarito “A”
crescimento de aproximadamente 10% para cada um).
Gabarito “E”
342. (ENEM 2000) Um boato tem um público-alvo e alastra-
se com determinada rapidez. Em geral, essa rapidez é
341. (ENEM 2001) O quadro apresenta a produção de algodão diretamente proporcional ao número de pessoas desse
de uma cooperativa de agricultores entre 1995 e 1999. público que conhecem o boato e diretamente proporcional
também ao número de pessoas que não o conhecem. Em B
outras palavras, sendo R a rapidez de propagação, P o
público-alvo e x o número de pessoas que conhecem o
boato, tem-se: R(x) = k.x.(P–x), onde k é uma constante
positiva característica do boato.
O gráfico cartesiano que melhor representa a função R(x),
para x real, é:
(A) (B)
O gráfico que melhor representa a área plantada (AP) no
período considerado é:
(A)

(C) (D)

(B)

(E)

(C)

O gráfico que melhor descreve a função R(x) é a parábola de concavidade

voltada para baixo, pois desenvolvendo a função temos:
R(x) = k . x (P – x)
(D) R(x) = Pkx – kx2
R(x) = –kx2 + Pkx
Se considerarmos a função de segundo grau f(x) = ax2 + bx + c, quando a é
menor que zero, temos a concavidade da parábola voltada para baixo.
Gabarito “E”

343. (ENEM 2000) Considerando o modelo acima descrito, se

(E)
o público-alvo é de 44.000 pessoas, então a máxima rapi-
dez de propagação ocorrerá quando o boato for conhe-
cido por um número de pessoas igual a:
(A) 11.000.
(B) 22.000.
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 240

(C) 33.000. 345. (ENEM 1999) A obsidiana é uma pedra de origem vul-
(D) 38.000. cânica que, em contato com a umidade do ar, fixa água
(E) 44.000. em sua superfície formando uma camada hidratada. A
espessura da camada hidratada aumenta de acordo com
Para saber quantas pessoas precisarão ter conhecimento do boato para que o tempo de permanência no ar, propriedade que pode ser
se tenha a máxima rapidez de propagação, precisamos calcular o valor do utilizada para medir sua idade. O gráfico ao lado mos-
vértice parábola, ou xv (xv= –b/2a): tra como varia a espessura da camada hidratada, em
Se P = 44000, temos: mícrons (1 mícron = 1 milésimo de milímetro) em função
R(x) = k . x (P – x) da idade da obsidiana.
R(x) = Pkx – x2
R(x) = 44.000kx – x2
Logo:
xv = –b/2a
xv = –44.000/2 (–1)
xv = 22.000
Gabarito “B”

344. (ENEM 1999) Para convencer a população local da ine-

ficiência da Companhia Telefônica Vilatel na expansão
da oferta de linhas, um político publicou no jornal local o
gráfico I, abaixo representado. A Companhia Vilatel res-
pondeu publicando dias depois o gráfico II, onde pretende
B justificar um grande aumento na oferta de linhas. O fato
é que, no período considerado, foram instaladas, efetiva-
mente, 200 novas linhas telefônicas.
Com base no gráfico, pode-se concluir que a espessura da
Grafico I
camada hidratada de uma obsidiana
(A) é diretamente proporcional à sua idade.
(B) dobra a cada 10 000 anos.
(C) aumenta mais rapidamente quando a pedra é mais jovem.
(D) aumenta mais rapidamente quando a pedra é mais velha.
(E) a partir de 100 000 anos não aumenta mais.

Grafico II O gráfico apresenta uma função crescente. Até a idade de 80.000, o cresci-
mento é bastante significativo, após esta idade o crescimento passa a ser
bem menor.
Gabarito “C”

346. (ENEM 1999) O número de indivíduos de certa população

é representado pelo gráfico abaixo.

Analisando os gráficos, pode-se concluir que

(A) o gráfico II representa um crescimento real maior do que o
do gráfico I.
(B) o gráfico I apresenta o crescimento real, sendo o II incor-
reto.
(C) o gráfico II apresenta o crescimento real, sendo o gráfico I
incorreto.
(D) a aparente diferença de crescimento nos dois gráficos
decorre da escolha das diferentes escalas. Em 1975, a população tinha um tamanho aproximadamente
(E) os dois gráficos são incomparáveis, pois usam escalas dife- igual ao de:
rentes.
(A) 1960
Os dois gráficos apresentam os mesmos dados, entretanto, com diferenças (B) 1963
de escalas. O gráfico I apresenta maior espaçamento entre os meses, en- (C) 1967
quanto o gráfico II entre os valores do número total de linhas telefônicas. (D) 1970
Gabarito “D”
(E) 1980
 241
Se traçarmos uma reta paralela ao eixo x no ponto em que a curva de número
de indivíduos da população representa o valor no ano de 1975, veremos que
esta reta toca outro ponto desta curva entre 1960 e 1965, estando mais próximo
de 1965. A resposta que melhor representa este ponto é a alternativa B: 1963.
Gabarito “B”
347. (ENEM 1998)
Um estudo sobre o problema do desemprego na Grande
São Paulo, no período 1985-1996, realizado pelo SEA-
DE-DIEESE, apresentou o seguinte gráfico sobre taxa de
desemprego.
Médias Anuais da Taxa de Desemprego Total
Grande São Paulo
1985 – 1996
Fonte: SEP, Convênio SEADE-DIEESE.
Pela análise do gráfico, é correto afirmar que, no período con-
siderado,
(A) a maior taxa de desemprego foi de 14%.
(B) a taxa de desemprego no ano de 1995 foi a menor do
período.
(C) a partir de 1992, a taxa de desemprego foi decrescente.
(D) no período 1985-1996, a taxa de desemprego esteve entre
8% e 16%.
(E) a taxa de desemprego foi crescente no período compreen-
dido entre 1988 e 1991.
O gráfico apresenta a taxa de desemprego entre 8% e 16% no período de
1985 a 1996. Sendo próximo a 8% em 1989 e próximo a 15% em 1996.
Gabarito “D”
5.2. Retas
348. (ENEM 2011) Um bairro de uma cidade foi planejado em
uma região plana, com ruas paralelas e perpendiculares,
delimitando quadras de mesmo tamanho. No plano de
coordenadas cartesianas seguinte, esse bairro localiza-
se no segundo quadrante, e as distâncias nos eixos são
dadas em quilômetros.
Matemática e suas Tecnologias
A reta de equação y = x + 4 representa o planejamento do per-
curso da linha do metro subterrâneo que atravessara o bairro
e outras regiões da cidade. No ponto P = (-5, 5), localiza-se
um hospital público. A comunidade solicitou ao comitê de pla-
nejamento que fosse prevista uma estação do metro de modo
que sua distância ao hospital, medida em linha reta, não fosse
maior que 5 km.
Atendendo ao pedido da comunidade, o comitê argumentou
corretamente que isso seria automaticamente satisfeito, pois já
estava prevista a construção de uma estação no ponto
(A) (-5, 0)
(B) (-3, 1)
(C) (-2, 1)
(D) (0, 4)
(E) (2, 6)
Devemos procurar pontos no segundo quadrante e calcular suas distâncias
ao ponto do hospital (–5,5). Dessa forma, considerando a reta y = x + 4,
temos os pontos:
x = 0 à y = 0 + 4 = 4, pontos (0,4)
x = –1 à y = –1 + 4 = 3, pontos (–1,3) B
x = –2 à y = –2 + 4 = 2, pontos (–2,2)
x = –3 à y= –3 + 4 = 1, pontos (–3,1)
x = –4 à y = –4 + 4 = 0, pontos (–4,0)
Calculando a distância entre o ponto (-5,5) e os pontos do segundo qua-
drante, temos:
pontos (0,4) à
pontos (–1,3) à
pontos (–2,2) à
pontos (–3,1) à
pontos (–4,0) à
Para atender a exigência da comunidade e ter menos do que 5 km de dis-
tância em linha reta do hospital, os pontos (–1,3), (–2,2) e (–3,1) seriam
válidos para isso. Entretanto, apenas o ponto (–3,1) é apresentado como
alternativa de resposta, na alternativa B.
Gabarito “B”
349. (ENEM 2011) Uma empresa de telefonia fixa oferece
dois planos aos seus clientes: no plano K, o cliente paga
R$ 29,90 por 200 minutos mensais e R$ 0,20 por cada
minuto excedente; no plano Z, paga R$ 49,90 por 300
minutos mensais e R$ 0,10 por cada minuto excedente.
O gráfico que representa o valor pago, em reais, nos dois
planos em função dos minutos utilizados é
(A)
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 242

(B)
Valor
Minutos Plano K Plano Z
100 29,9 49,9
200 29,9 49,9
300 49,9 49,9
400 69,9 59,9
500 89,9 69,9
Gabarito “D”

350. (ENEM 2010) O gráfico mostra o número de favelas no

município do Rio de Janeiro entre 1980 e 2004, conside-
(C) rando que a variação nesse número entre os anos consi-
derados é linear.

Favela Tem Memória. Época. Nº 621, 12 abr. 2010 (adaptado).

Se o padrão na variação do período 2004/2010 se mantiver nos

(D) próximos 6 anos, e sabendo que o número de favelas em 2010
é 968, então o número de favelas em 2016 será
(A) menor que 1 150.
(B) 218 unidades maior que em 2004.
(C) maior que 1 150 e menor que 1 200.
(D) 177 unidades maior que em 2010.
(E) maior que 1 200.
Se em 2010 o número de favelas era 968, para calcular o número de favelas
em 2016, basta fazer a igualdade:
(n. favelas 2016) – (n. Favelas 2010) = (n. favelas 2010) – (n. favelas 2004)
Substituindo os valores:
(n favelas 2016) – 968 = 968 – 750
n. favelas 2016 = 1186
Portanto, será um número maior que 1.150 e menor que 1.200.
Gabarito “C”
(E)

351. (ENEM 2010) Uma torneira gotejando diariamente é res-

ponsável por grandes desperdícios de água. Observe o
gráfico que indica o desperdício de uma torneira:

O gráfico que melhor representa os planos é o da alternativa D, pois:

No Plano K, o valor é fixo a R$ 29,90 para o consumo de até 200 minu-

tos, após este consumo, cada 100 minutos incorrerá num acréscimo de Se y representa o desperdício de água, em litros, e x
R$ 20,00 (pois cada minuto será cobrado a R$ 0,20). representa o tempo, em dias, a relação entre x e y é
No Plano Z, o valor é fixo a R$ 49,90 para o consumo de até 300 minu- (A) y = 2x (B) y = 1/2x (C) y = 60x
tos, após este consumo, cada 100 minutos incorrerá num acréscimo de (D) y = 60x + 1 (E) y = 80 x + 50
R$ 10,00 (pois cada minuto será cobrado a R$ 0,10). Se considerarmos o pontos iniciais e finais da reta no gráfico, temos (0,0) e
Diante disso, temos a tabela: (10,600) e a função linear f(x)= ax. Substituindo os pontos, temos que a
 243 Matemática e suas Tecnologias

taxa da variação da função é dada por

número de bolas (x) nível da água (y)
Temos que F(x) = y = 60x
5 6,35 cm
Gabarito “C”

352. (ENEM 2010) 10 6,70 cm

As sacolas plásticas sujam florestas, rios e oceanos
e quase sempre acabam matando por asfixia peixes, 15 7,05 cm
baleias e outros animais aquáticos. No Brasil, em 2007,
foram consumidas 18 bilhões de sacolas plásticas. Os
Disponível em: <www.penta.ufrgs.br>.
supermercados brasileiros se preparam para acabar com Acesso em: 13 jan. 2009 (adaptado).
as sacolas plásticas até 2016. Observe o gráfico a seguir,
em que se considera a origem como o ano de 2007. Qual a expressão algébrica que permite calcular o nível da
água (y) em função do número de bolas (x)?

(A) y = 30x.
(B) y = 25x + 20,2.
(C) y = 1,27x.
(D) y = 0,7x.
(E) y = 0,07x + 6.

De acordo com a tabela, temos que, a cada 5 bolas colocadas, o nível da

água aumenta 0,35 cm. Dessa forma, quando não há bolas na água (x=0) o B
nível é de 6 cm (y=6). Quando x = 15, y = 7,05.
A taxa de variação será dada então por = 0,07
LUCENA, M. Guerra às sacolinhas. Galileu. no 225, 2010.
Considerando f(x) = ax + b e b = 6, temos que y = 0,07x + 6
De acordo com as informações, quantos bilhões de sacolas Gabarito “E”
plásticas serão consumidos em 2011?
(A) 4,0
(B) 6,5 354. (EXAMES DO MEC) A escola de natação “Nada ou tudo”
(C) 7,0 cobra R$ 100,00 de matrícula e R$ 80,00 de mensali-
(D) 8,0 dade para o uso da piscina duas vezes por semana. O
(E) 10,0 valor total que um usuário paga depende do número de
meses que frequenta a escola. O gráfico cartesiano que
Considerando os pontos iniciais e finais da reta no gráfico, temos (0,18)
representa o valor total V pago pelo usuário em função do
e (9,0) e a função linear f(x) = ax + b, sendo b = 18. A taxa de variação de
número n de meses é
acordo com o gráfico pode ser dada = –2.
(A)
Se gráfico inicia-se em 2007 (x=0), e cada ano corresponde a uma unidade
no eixo x, o valor em 2011 será quando x = 4. Substituindo os valores, temos
F(4) = (–2).4 +18 = 10.
Gabarito “E”

353. (ENEM 2009)

Um experimento consiste em colocar certa quantidade de
bolas de vidro idênticas em um copo com água até certo
nível e medir o nível da água, conforme ilustrado na figura
a seguir. Como resultado do experimento, concluiu-se que
o nível da água é função do número de bolas de vidro que
são colocadas dentro do copo.
(B)

O quadro a seguir mostra alguns resultados do experi-

mento realizado.
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 244

(C) Usando essas informações, um atleta de ossatura grande,

pesando 63 kg e com altura igual a 1,59 m, que tenha corrido
uma meia-maratona, pode estimar que, em condições de peso
ideal, teria melhorado seu tempo na prova em
(A) 0,32 minuto.
(B) 0,67 minuto.
(C) 1,60 minuto.
(D) 2,68 minutos.
(E) 3,35 minutos.

O peso ideal para um atleta de ossatura grande e 1,59m é de 58 kg. O atleta

que pesa 63 kg e tem 1,59 m está 5 kg acima do peso. Pelo gráfico, o tempo
perdido para 1 kg acima do peso em meia-maratona é 0,67 minutos. Este
(D) gráfico representa uma função para meia-maratona de f(x) = ax, onde a =
0,67 e x = peso acima do ideal.
Este atleta, com 5 kg acima do ideal (x = 5), terá um tempo perdido de y =
0,67(5) = 3,35 minutos.
Gabarito “E”

356. (ENEM 1999) José e Antônio viajarão em seus carros

com as respectivas famílias para a cidade de Serra
B Branca. Com a intenção de seguir viagem juntos, com-
binam um encontro no marco inicial da rodovia, onde
chegarão, de modo independente, entre meio-dia e 1
hora da tarde. Entretanto, como não querem ficar muito
tempo esperando um pelo outro, combinam que o pri-
Se inicialmente é cobrado R$ 100,00 de taxa de matrícula, temos que quan- meiro que chegar ao marco inicial esperará pelo outro,
do x = 0, y = 100.
no máximo, meia hora; após esse tempo, seguirá via-
Após um mês, teremos que x = 1, y = 180 (R$ 100 de matrícula + R$ 80 gem sozinho.
de mensalidade). Após 2 meses, teremos que x = 2 e y = 260 (R$ 100 de
matrícula + 2 x R$ 80 de mensalidade). Chamando de x o horário de chegada de José e de y o
O gráfico que representa valor pago em função do número de meses é o horário de chegada de Antônio, e representando os pares
gráfico da alternativa A. (x;y) em um sistema de eixos cartesianos, a região OPQR
Gabarito “A”
ao lado indicada corresponde ao conjunto de todas as
possibilidades para o par (x;y):
355. (ENEM 2002) O excesso de peso pode prejudicar o desem-
penho de um atleta profissional em corridas de longa dis-
tância como a maratona (42,2 km), a meia-maratona (21,1
km) ou uma prova de 10 km. Para saber uma aproxima-
ção do intervalo de tempo a mais perdido para completar
uma corrida devido ao excesso de peso, muitos atletas
utilizam os dados apresentados na tabela e no gráfico:

Na região indicada, o conjunto de pontos que representa o

evento “José e Antônio chegam ao marco inicial exatamente no
mesmo horário” corresponde
(A) à diagonal OQ.
(B) à diagonal PR.
(C) ao lado PQ.
(D) ao lado QR.
(E) ao lado OR.
Chegar no marco inicial exatamente no mesmo horário à todos os pontos
na região onde y = x à Diagonal OQ
Gabarito “A”
 245 Matemática e suas Tecnologias

5.3. Circunferências Considere os centros dos círculo H1 e H2 como O1 e O2 respectivamente,

bem como as intersecções dos dois círculos de A e B.

357. (ENEM 2014) A figura mostra uma criança brincando em

um balanço no parque. A corda que prende o assento
do balanço ao topo do suporte mede 2 metros. A criança
toma cuidado para não sofrer um acidente, então se
balança de modo que a corda não chegue a alcançar a
posição horizontal.

Tem-se dois triângulos equiláteros que formam o losango AO1BO2, que pos-
suem ângulos internos de 60º, o que permite chegar ao ângulo de 120º
(=2π/3) do setor circular.
2π . R2
A1 = Área do setor circular AO1B (120º)= 3
2
2π . R2
A2 = Área do setor circular AO2B (120º)= 3
2
Na figura, considere o plano cartesiano que contém a trajetória
A3 = Área do losango AO1BO2, com lados iguais ao raio dos círculos, é igual
do assento do balanço, no qual a origem está localizada no B
ao dobro da área dos dois triângulos equiláteros que o formam = 2 . R √ 3
2
topo do suporte do balanço, o eixo X é paralelo ao chão do
4
parque, e o eixo Y tem orientação positiva para cima. 2π . R2 2π . R2
3 3 R √3
2

A curva determinada pela trajetória do assento do balanço é S = A1 + A2 – A3 = + –2.

2 2 4
parte do gráfico da função.
2πR2 √ 3R2
S= –
(A) 4
3
(B)
Gabarito “A”
(C)
(D)
(E)

Equação da circunferência com centro em (0,0): x2 + y2 = 4 => y2= 4 - x2 => 5.4. Paralelismo e perpendicularidade
y = ±√( 4 - x2). Como a trajetória fica abaixo do eixo x, ou seja, fica na porção
negativa, temos que f(x) = -√( 4 - x2).
Gabarito “D” 359. (ENEM 2009) Rotas aéreas são como pontes que ligam
cidades, estados ou países. O mapa a seguir mostra os
estados brasileiros e a localização de algumas capitais
358. (ENEM 2009) Dois holofotes iguais, situados em H1 e H2,
identificadas pelos números. Considere que a direção
respectivamente, iluminam regiões circulares, ambas de
seguida por um avião AI que partiu de Brasília – DF, sem
raio R. Essas regiões se sobrepõem e determinam uma
escalas, para Belém, no Pará, seja um segmento de reta
região S de maior intensidade luminosa, conforme figura.
com extremidades em DF e em 4.

Área do setor circular: , em radianos.

A área da região S, em unidades de área, é igual a

(A) –

(B)

(C) –

(D)

(E) SIQUEIRA, S. Brasil Regiões. Disponível em: <www.santiagosiqueira.pro.br>.

Acesso em: 28 jul. 2009 (adaptado).
 Como se dar muito bem no Enem – questões COMENTADas 246

Suponha que um passageiro de nome Carlos pegou um avião

AII, que seguiu a direção que forma um ângulo de 135º graus
no sentido horário com a rota Brasília – Belém e pousou em
alguma das capitais brasileiras. Ao desembarcar, Carlos fez
uma conexão e embarcou em um avião AIII, que seguiu a dire-
ção que forma um ângulo reto, no sentido anti-horário, com a
direção seguida pelo avião AII ao partir de Brasília-DF. Consi-
derando que a direção seguida por um avião é sempre dada
pela semirreta com origem na cidade de partida e que passa Para obter essas médias, ele multiplicou a matriz obtida a partir
pela cidade destino do avião, pela descrição dada, o passa- da tabela por
geiro Carlos fez uma conexão em
(A)
(A) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para Curitiba.
(B) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para Salvador.
(C) Boa Vista, e em seguida embarcou para Porto Velho. (B)
(D) Goiânia, e em seguida embarcou para o Rio de Janeiro.
(E) Goiânia, e em seguida embarcou para Manaus.
Ao traçar uma reta a 135º no sentido horário da reta que representa a rota (C)
Brasília-Belém, esta passará pelo ponto 13 (Belo Horizonte) identificado no
mapa. Este é o ponto em que Carlos desembarcou (conexão) para pegar o
avião AIII. A partir da semirreta formada pela rota Brasília-Belo Horizonte,
ao traçar uma outra semirreta que forma um ângulo reto (90º) no sentido
B anti-horário, teremos que esta semirreta passará pelo ponto 9 (Salvador)
identificado no mapa. Portanto, Carlos fez uma conexão em Belo Horizonte
(D)
e em seguida embarcou para Salvador.
Gabarito “B”

5.5. Sistemas de equações e

suas tecnologias

360. (ENEM 2015) Uma barraca de tiro ao alvo de um parque

de diversões dará um prêmio de R$ 20,00 ao participante,
(E)
cada vez que ele acertar o alvo. Por outro lado, cada
vez que ele errar o alvo, deverá pagar R$ 10,00. Não há
cobrança inicial para participar do jogo. Um participante
deu 80 tiros e, ao final, recebeu R$ 100,00.
Qual foi o número de vezes que esse participante acer-
tou o alvo?
(A) 30
(B) 36
(C) 50
(D) 60
Esta questão aborda o tema MATRIZES
(E) 64
A nota final de cada disciplina é composta pela média aritmética das notas
bimestrais. Como são 4 bimestres, cada um com peso igual, basta multipli-
Seja E = quantidade de erros e A = quantidade de acertos. Temos que E + car a matriz obtida pela tabela por
A = 80 (eq. 1) e que -10E + 20A = 100 (eq. 2). Da equação 1, temos que E
= 80 – A.Substituindo na equação 2 obtemos -10 (80 – A) + 20A = 100 =>
30A = 900 => A = 30 => E = 80 – 30 = 50. Portanto, ele acertou o alvo 30
vezes e errou 50 vezes.
Gabarito “A”

361. (ENEM 2012) Um aluno registrou as notas bimestrais de

Gabarito “E”

algumas de suas disciplinas numa tabela. Ele observou

que as entradas numéricas da tabela formavam uma
matriz 4x4, e que poderia calcular as médias anuais des-
sas disciplinas usando produto de matrizes. Todas as pro-
vas possuíam o mesmo peso, e a tabela que ele conse-
guiu é mostrada a seguir.