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Louro Pardo
Taxonomia
Ordem: Lamiales
Família: Boraginaceae
Descrição
Tronco: reto, de seção ovalada a cilíndríca; base normal Vetor de polinização: principalmente as abelhas e
nas árvores jovens e reforçada nas árvores adultas. Fuste diversos insetos pequenos.
bem defínido com até 15 m de altura.
Floração: em dezembro, no Ceará e em Pernambuco; de
Ramificação: mono podia I quando jovem e dicotômica ou dezembro a abril, no Rio Grande do Sul; de dezembro a
simpódica quando adulta. Copa alongada, densifoliada, maio, em São Paulo; de dezembro a junho, no Paraná; de
arredondada, típica, com até 8 m de diâmetro. janeiro até março, em Santa Catarina; de janeiro a maio,
no Rio de Janeiro; em março, no Espírito Santo; de abril
Casca: relativamente grossa, com espessura de até 35 a maio, no Distrito Federal e de julho a agosto, na Bahia.
mm. A casca externa é cinza-clara a castanha-
acinzentada, áspera, sulcada, que se decompõe em Frutificação: os frutos amadurecem de abril a maio, em
fissuras longitudinais, com até 2,5 cm de profundidade. Santa Catarina; de abril a julho, no Rio Grande do Sul; de
A casca interna é de coloração marfim a amarelo-claro e abril a dezembro, no Estado de São Paulo; de maio a
oxidação rápida de coloração acastanhada ou amarelo- agosto, no Espírito Santo; de maio a setembro, no
escuro; textura curto-fibrosa; estrutura laminada Paraná e de agosto a setembro, no Distrito Federal. O
(Ivanchechen, 1988). processo reprodutivo inicia a partir de quatro anos de
idade, após o plantio. O louro-pardo produz sementes a
Folhas: simples, alternas, espiraladas, oblongo-agudas, cada dois anos, no Espírito Santo (Aguiar et al., 1993).
sub-coriáceas; base aguda, ápice acuminado; lâmina do
limbo com 7 a 17 cm de comprimento e 3 a 8 cm de Dispersão de frutos e sementes: anemocórica, pelo
largura, distintamente discolor, áspera e rica em pêlos vento. As sementes, envolvidas pelo cálice persistente,
estrelados difusos na face dorsal e tomentosa, com pêlos voam longe, devido à corola marcescente, um perfeito
estrelados e entrelaçados na face ventral; margem pára-quedas (Rizzini, 1976), dando-lhe aspecto
fracamente sinuada, ondulada; pecíolo com 1 a 4,5 cm característico, sendo facilmente reconhecíveis no chão
de comprimento, delgado, cilíndrico, superiormente leve- da floresta.
sulcado, tomentoso e esbranquiçado. C. trichotoma
apresenta folhas polimorfas e é extremamente variável na
densidade do indumento, havendo formas quase glabras Ocorrência Natural
e fortemente pilosas, estas com tonalidade fulva (Rizzini,
1971). Latitude: 3° 45' S (Ceará) a 30° 30' S (Rio Grande do
Sul). Pelo oeste, o limite Norte situa-se a
Flores: brancas no início e depois pardas, permanecendo aproximadamente 16° S, na Região de Cáceres - MT
na planta (flores rnarcescentes). perfumadas, com até 2 (Dubois, 1986).
cm de comprimento. Grandes panículas terminais,
densamente ramificadas, multifloras, vistosas, com 10 a Variação altitudinal: de 30 m, no Espírito Santo a 1.300
25 cm de comprimento e com cerca de 100 flores. m de altitude, em Minas Gerais.
Fruto: núcula de pericarpo pouco espessado e seco, com Distribuição geográfica: Cordia trichotoma é encontrada
cálice e corola persistente e marcescente, de cor de forma natural no nordeste da Argentina (Martinez-
castanha (Barroso et al., 1999). O fruto apresenta-se Crovetto, 1963), na Bolívia (Johnson & Tarima, 1995),
cilíndrico, rômbico, com superfície lisa de cor bege a no Paraguai (Lopez et al., 1987) e no Brasil (Mapa 1),
bege esverdeado, proveniente de ovário ínfero, de 8 a 13 em Alagoas (Tavares, 1995a, 1995b), na Bahia (Soares
mm de comprimento, por 3 a 4 mm de largura. & Ascoly, 1970; Rizzini & Mattos Filho, 1974; Rizzini,
1976; Lima, 1977; Silva et al., 1983; Jesus 1988; Pinto
Semente: elipsoidal, de 6 mm de comprimento por 2 mm & Bautista, 1990; Pinto et al., 1990), no Ceará (Ducke,
de diâmetro. A unidade de dispersão é o perianto, com o 1959; Arraes, 1969; Parente & Queirós, 1970; Tavares
fruto e a semente. A semente propriamente dita et al., 1974; Martins et al., 1982; Fernandes, 1990,
encontra-se presa à parede do fruto, pela base do 1997), no Espírito Santo (Ruschi, 1950; Jesus, 1988;
estigma. Jesus, 1997; Lopes et al., 2000), em Goiás (Munhoz &
Proença, 1998), em Mato Grosso (Dubois, 1986), em
Mato Grosso do Sul (Jankauskis & Rios, 1968; Leite et
Biologia Reprodutiva e Fenologia al., 1986; Dubs, 1994), em Minas Gerais (Brandão et aI.,
1989; Gavilanes & Brandão, 1991; Brandão & Gavilanes,
Sistema sexual: planta polígama. 1992; Brandão & Silva Filho, 1993; Brandão et al.,
1993a, 1993b; Brandão & Laca-Buendia, 1994;
Louro Pardo 3
Gavilanes & Brandão, 1994; Pedralli & Teixeira, 1997), Atlântica); na Floresta Ombrófila Mista (Floresta com
na Paraíba (Gadelha, 1997), no Paraná (Wasjutin, 1958; Araucária). na formação Montana (Silva & Marconi,
Paraná, 1968; Occhioni & Hastschbach, 1972; 1990). ocupando o segundo andar da floresta; na
Dombrowski & Scherer Neto, 1979; Carvalho, 1980; Caatinga Arbórea/Mata Seca (Lima, 1961; Fernandes,
Inoue et al., 1984; Klein, 1985; Galvão et al., 1989; 1992; Brandão & Gavilanes, 1994). onde ocupa o
Goetzke, 1990; Roderjan, 1990a; Silva & Marconi, segundo estrato, atingindo 7 a 12 m de altura.
1990; Silva et al., 1995; Andrade & Vieira, 1999). em Eventualmente no Cerradão - Florestas Escleromófilas, de
Pernambuco (Lima, 1954, 1956, 1970; Ferraz, 1994). Minas Gerais e de São Paulo (Brandão & Gavilanes,
no Piauí (Emperaire, 1984). no Rio de Janeiro 1992; Brandão & Laca-Buendia, 1994; Durigan et al.,
(Kuhlmann, 1930; Mello, 1954; Occhioni, 1975; Piría- 1997). A espécie também tem sido observada na flora
Rodrigues et al., 1997), no Rio Grande' do Norte de áreas erodidas de calcário bambuí, no sudoeste da
(Carvalho et al., 1994), no Rio Grande do Sul (Lindman Bahia (Lima, 1977).
& Ferri, 1974; Santa Maria, 1981; Aguiar et al., 1982;
Jacques et al., 1982; Reitz et aI. 1983; Brack et al., Densidade: no norte do Espírito Santo, o volume de
1985; Longhi et aI., 1986; Amaral, 1990; Tabarelli, madeira e a freqüência da espécie por hectare é muito baixa
1992; Jarenkow, 1994; Longhi, 1997; Vaccaro et al., (Harrit & Jesus, 1987). Em levantamento fitossociológico
1999). em Santa Catarina (Klein, 1969; Smith, 1970; realizado à margem do Rio do Peixe, no Estado de São
Reitz et al., 1978). no Estado de São Paulo (Kuhlmann & Paulo, foram encontradas cinco árvores desta espécie, na
Kuhn, 1947; Mainieri, 1967; Mainieri, 1970; Nogueira, encosta da área (Toledo Filho et al., 2000).
1976; Cavasan et aI., 1984; Kageyama, 1986; Pagano et
al., 1987; Matthes et al., 1988; Durigan & Dias, 1990;
Nicolini, 1990; Faria et al., 1991; Kageyama et al., 1991; Clima
Morellato, 1991; Custodio Filho et aI., 1992; Toledo Filho
et al., 1993, Rossi, 1994; Nave et al., 1997, Toledo Filho Precipitação pluvial média anual: desde 800 mm (Bahia)
et al., 1997; Camargo & Cavassan, 1999; Durigan et al., a 3.700 mm (Serra Paranapiacaba, SP).
1999; Toledo Filho et al., 2000). em Sergipe (Brasil,
1976; Viana & Santos, 1996) e no Distrito Federal Regimede precipitações: chuvas uniformemente
(Filgueiras & Pereira, 1990; Pereira et aI., 1990). distribuídas, na Região Sul (excetuando-se o norte e o
noroeste do Paraná), litoral de São Paulo e Rio de
Janeiro; e periódicas, com chuvas concentradas no verão
Aspectos Ecológicos ou no inverno, nas outras regiões.
Grupo sucessional: espécie secundária inicial (Durigan & Deficiência hídrica: nula, na Região Sul e no litoral da
Nogueira, 1990; Jesus, 1997; Nave et al., 1997; Região Sudeste, e moderada, com estação seca de dois
Vaccaro et al., 1999) a secundária tardia (Piría-Rodrigues a cinco meses na Região Nordeste e Região Norte-
et al., 1997). com tendência a pioneira, mas não espécie Central de Minas Gerais.
clímax (Harrit & Jesus, 1987). Jesus et aI. (1987) e
Siqueira & Figliolia (1998) consideram essa espécie Temperatura média anual: 16,6°C (Rio Negro, PR) a
como secundária tardia. 26,6°C (Fortaleza, CE / Sobral, CEIo
Características sociológicas: o louro-pardo é comum na Temperatura média do mês mais frio: 12,1°C (Xanxerê,
vegetação secundária, no estágio de capoeira e SC) a 25,7°C (Fortaleza, CE).
capoeirões. Surge em terrenos abandonados, capões,
pastos e roças. Árvore longeva. Temperatura média do mês mais quente: 19,9°C
(Colombo, PR) a 27,5°C (Sobral, CEIo
Regiões fitoecológicas: Cordia trichotoma é encontrada
em várias formações vegetais: na Floresta Estacionai Temperatura mínima absoluta: - 11,6°C (Xanxerê, SC).
Semidecidual Submontana, onde ocupa o estrato arbóreo
dominante, podendo ser encontrados de cinco a dez Número de geadas por ano: médio de zero a onze;
indivíduos adultos/ha. Em Miranda - MS, C. trichotoma é máximo absoluto de 34 geadas, na Região Sul.
encontrada com C. alliodora (Dubs, 1994); na Floresta
Estacionai Decidual, na bacia do rio Uruguai e Jacuí, nas Tipos climáticos (Koeppen): temperado úmido (Cfb);
formações Montana e Baixo-Montana, onde ocupa o subtropical úmido (Cfa); subtropical de altitude (Cwa e
estrato emergente (Klein, 1984; Tabarelli, 1992; Vaccaro Cwb) e tropical (Af, As e Aw).
et aI., 1999); na Floresta Ombrófila Densa (Floresta
4 LouroPardo
Colheita e beneficiamento: a unidade disseminadora do Germinação: epígea, ocorrendo em geral, entre quatorze
louro-pardo é o perianto, incluindo o envoltório floral e a a 60 dias após a semeadura no verão e entre 32 a 112
semente. É necessário observar o fruto no período de dias após a semeadura no inverno. Normalmente é
maturação. Quando os frutos adquirem a cor castanho, irregular, geralmente baixa, variando entre 14 a 80%.
coletá-los e observar até que os embriões estejam bem Kuniyoshi (1983), coletando sementes de cinco árvores
formados, secos e brancos. A semente está madura
em Colombo - PR, encontrou uma germinação média de
quando, o fruto, se apresenta firme ao ser comprimido
11,6%, com as taxas variando de O a 17,5%. As mudas
(Kuniyoshi, 1983) ou quando entumescido (Siqueira &
atingem porte adequado para plantio no campo em cerca
Figliolia, 1998). A porcentagem de umidade ideal da
de seis meses após a semeadura.
semente para a colheita é 9 a 13%. As pétalas são
retiradas através da maceração, ficando o cálice
Associação simbiótica: as raízes do louro-pardo apresen-
envolvendo a semente. Esta operação também pode ser
tam fungos micorrízicos arbusculares (Santos & Vinha,
feita através de um descascador-escarificador, com alto
1982).
rendimento.
Longevidade e armazenamento: as sementes de louro- obtidos de plantas com aproximadamente três meses de
pardo são de comportamento recalcitrante (Eibl et al., idade. Na testemunha (ausência de reguladores de
1994) e, quando armazenadas em sala, perdem a crescimento) ocorreu a brotação de gemas em 100% dos
viabilidade aos 60 dias (Marchetti, 1984). Sementes com explantes, enquanto a maior porcentagem média de
germinação inicial de 75%, embaladas em sacos de brotações por explante foi obtida com 1,0 mg.L-1 de
papel Kraft em câmara seca, à temperatura ambiente e BAP (benzilaminopurina) combinado com 0,01 mg.L-1 de
umidade relativa de 50%, apresentaram germinação de ANA (ácido naftaleacético). A concentração de 10 mg.L-
26% após 29 meses de armazenamento (Amaral et al., 1 de BAP inibiu a formação de brotações, provocando a
1988). Por sua vez, sementes armazenadas em câmara vitrificação e menor produção de folhas por explante. O
fria-seca (10 a 12°C e 60% de UR) em embalagem de louro-pardo se propaga também por estacas radiciais,
saco de pano, saco de papel Kraft e caixa de madeira, brotaçôes, rebentos de raízes, pseudo-estacas ou tocos
conservaram sua viabilidade por um período de três anos (Braga, 1976).
(Rodrigues et al., 1986).
substrato ou o uso de fertilizantes, podendo ser O plantio do louro-pardo é recomendado em locais sem
usado o vinhoto. geadas ou com geadas leves e em solos de fertilidade
quimica boa, nas seguintes modalidades: em plantio
• Piroli et aI. (1996) demonstraram a eficácia do
misto (Silva & Torres, 1993). a pleno sol, associado com
vermicomposto como fonte de nutrientes para
espécies de crescimento similar ou superior em altura, e
mudas de louro-pardo em fase inicial de viveiro,
em vegetação matricial arbórea: quando jovem, a espécie
recomendando o seu uso para obtenção de mudas
suporta sombra leve, podendo ser plantada em faixas
maiores num menor espaço de tempo.
com até 4 m de largura, abertas na vegetação
• No Espírito Santo, recomenda-se a utilização de secundária, onde encontra proteção contra o frio; neste
canteiros sombreados com sombrite de 50% sistema, deve-se abrir o dossel da capoeira de forma
(Jesus et al., 1987), embora esta não seja uma gradual, à medida que as árvores crescem. No oeste de
prática usual. Santa Catarina (Ernbrapa, 1988; Bohner, 1993),
• Mudas de raiz nua, em fardos, também podem ser noroeste do Rio Grande do Sul (Pereira, 1978) e oeste e
usadas (Alcalay et al., 1988). Entretanto, Wasjutin sudeste do Paraná (Embrapa, 1986; Carvalho, 1988;
(1958) não recomenda esta prática. Carvalho, 1992). o louro-pardo vem, também, sendo
cultivado em pequena escala por agricultores. Na
• Gerhardt et aI. (1996) concluíram que a poda da Argentina, a espécie tem sido usada para enriquecimento
raiz principal melhora o desenvolvimento das de bosques nativos (Cozzo, 1969; Gonzales, 1994). É
mudas, tanto no crescimento em altura como característica do louro-pardo rebrotar vigorosamente da
subterrâneo. Segundo os autores, o tratamento em touça após corte e, em certas condições, formar
que as mudas de louro-pardo tiveram o melhor brotações de raízes superficiais. Em alguns locais, como
desenvolvimento, foi aquele onde podou-se 1/3 do em Fênix - PR e em Misiones na Argentina, a intensidade
comprimento da raiz pivotante. de brotação é tal que chega a formar povoamentos puros
espontâneos de louro-pardo (Rodrigué, 1963; Carvalho,
1994).
Características Silviculturais
Sistemas agroflorestais: em função de sua arquitetura de
o louro-pardo é uma espécie semi-heliófila (Ortega,
copa, o louro-pardo é recomendado para sistemas
1995). tolerando sombreamento de média intensidade,
silviagrícolas, na arborização de culturas consorciadas e
quando jovem. No aberto, árvores jovens de louro-pardo
para proteção de culturas perenes, que necessitam de
são mediana mente tolerantes ao frio, sofrendo
sombreamento. Em Palotina, no oeste do Paraná, é
principalmente com as geadas tardias. Todavia, no
esporadicamente plantado em linhas, nas curvas de
nordeste da Argentina, é considerada espécie
nível, em culturas de soja (Glycine mexi. O louro-pardo é
extremamente suscetível ao frio (Cozzo, 1960). Em
também recomendado para sistemas silvipastoris,na
florestas naturais, árvores adultas toleram temperaturas
arborização de pastos (Baggio & Carvalho, 1990). Na
mínimas de até - 11°C.
Bolívia é recomendado seu uso em quebra-ventos, como
componente das fileiras centrais das cortinas de três ou
Hábito: a espécie apresenta crescimento monopodial
mais fileiras e no enriquecimento de cortinas naturais
quando jovem, com inserção dos galhos a intervalos
(Johnson & Tarirna, 1995). Nas cortinas, plantar de 4 a
regulares (pseudo-verticilos), com três a cinco ramos
5 m entre as árvores.
saindo da mesma altura do tronco. Geralmente, a forma
do fuste é boa. O louro-pardo não apresenta desrama
natural satisfatória, tendo inserção dos galhos em ângulo Melhoramento e Conservação de
de 45° ou mais. A presença de ramos grossos é o Recursos Genéticos
principal problema de forma, devendo-se, efetuar a poda
(Carvalho, 1988). Nos plantios, observa-se variação acentuada entre
plantas de louro-pardo, mas, o melhoramento genético
Métodos de regeneração: os plantios de louro-pardo têm pode elevar, em muito, seu desempenho silvicultural em
mostrado muita variabilidade em altura e diâmetro e, crescimento e forma. Entre as origens testadas pela
quando em parcelas homogêneas grandes a pleno sol, Embrapa Florestas, destacam-se pela superioridade de
incidências de pragas. Por isso, recomenda-se que a crescimento, Londrina - PR e Itararé - SP e, pela
lotação da espécie não ultrapasse 100 covaslha tolerância ao frio, Colombo - PRo
(Carpanezzi, 1996); em cada cova, podem ser plantadas
três mudas, distantes 30 cm entre si, eliminando-se as No tocante à conservação genética, Cordia trichotoma
duas piores ao final da primeira estação de crescimento. está na lista das espécies que correm perigo de extinção
6 Louro Pardo
no Estado de São Paulo (ltornan et al., 1992; Siqueira & Características gerais: superfície lustrosa e levemente
Nogueira, 1992), sendo conservada ex situ pela Embrapa áspera ao tato; textura grosseira; grã direita. Cheiro
F/ores tas. Já no Mato Grosso, na Região de Cáceres, pouco acentuado e agradável e gosto ligeiramente
encontra-se em via acelerada de extinção. Por ter amargo.
madeira ainda mais decorativa que os freijós amazônicos
(Cordia alliodora e Cordia goe/diana), vem sendo Durabilidade natural: madeira de baixa resistência a
explorada sistematicamente, sem reposição (Dubois, organismos xilófagos em condições favoráveis ao
1986). Medeiros (1997) constatou no nordeste do Rio apodrecimento.
Grande do Sul, que o louro-pardo encontra-se em franca
erosão genética e recomenda urgente coleta de Preservação: madeira de baixa permeabilidade às
germoplasma. O louro-pardo está presente também na soluções preservantes, em tratamentos sob pressão.
lista das espécies raras ou ameaçadas de extinção no
Distrito Federal (Filgueiras & Pereira, 1990). Secagem: a secagem da madeira é difícil e facilmente
ocorrem rachaduras de superfície e de topo.
Cor: alburno distinto do cerne, de coloração amarela- Energia: produz lenha de má qualidade. Celulose e papel:
pardacenta. Cerne pardo-claro-amarelado, uniforme ou espécie inadequada para este uso.
com listras levemente escurecidas.
8 LouroPardo
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