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Bom, primeiramente meus cumprimentos a todos que estão assistindo a essa apresentação,

eu me chamo Thaís e vou apresentar a Resenha da Revista Fotovolt - edição outubro de 2023.
Bom a capa dessa edição destaca quatro artigos. O principal é “Softwares para cálculo de
estruturas: elemento finitos ou análise estrutural?” e os demais artigos de destaque são
“Aplicação de herbicidas e corrosão de estruturas”, “H2 para armazenamento de energia no
sistema elétrico” e “parceria entre empresa e universidade”.

Conforme observamos pela capa, o principal assunto do editorial refere-se ao uso de softwares
para cálculo de estruturas metálicas em sistemas fotovoltaico. Com o aumento da demanda, a
eficiência e a segurança das estruturas que sustentam os módulos se tornaram cruciais para o
sucesso dos projetos. Assim, considerando que ainda não existe uma norma brasileira específica
para o cálculo destas estruturas, muitos profissionais do setor acabam optando pelo uso e
softwares para facilitar seu trabalho. O artigo apresenta dois tipos diferentes de softwares que
podem ser utilizados para esta finalidade, sendo eles: softwares de análise por elementos finitos
e softwares de análise estrutural. A análise por elementos finitos divide o sistema em vários
elementos e avalia a tensão e a deformação que a estrutura sofre quando se aplica um esforço
sobre ela. Essa analise fornece em resultados aproximados o limite de tensão em que ocorre o
rompimento do material, ou que ocorre deformações e deslocamentos excessivos. Já a análise
estrutural, realiza essa modelagem em linhas, fornecendo assim resultados mais precisos. Essa
analise considera diversas combinações de carga e apresenta os resultados em forma de tabela,
de modo que facilmente é possível alterar um perfil, ou outra variável de interesse, até que se
atinja a otimização do dimensionamento. Como conclusão deste artigo, os autores indicam o uso
de softwares de análise estrutural pelo fato deste fornecer resultados mais precisos, no entanto,
independente do software, os autores destacam que o conhecimento das normas vigentes é
essencial para interpretar de maneira precisa os resultados e identificar quais informações de
saída são essenciais para garantir um dimensionamento preciso da estrutura.

Dentre as notícias apresentadas, destaco a mais nova Resenha Energética do MME que evidencia
o crescimento da energia fotovoltaica no brasil. Segundo essa resenha a participação da fonte
solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira aumentou 79,8% em 2022 com 34 GW instalados
nas modalidades centralizada e distribuída, enquanto a geração hidráulica e eólica aumentou
apenas 17,7% e 12,9% respectivamente. Segundo a Absolar - Associação Brasileira de Energia
Solar Fotovoltaica, desde 2012 a fonte solar trouxe 165,4 bilhões em novos investimentos, R$
46,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 1 milhão de empregos
acumulados. Aproveitando esse link, a segunda notícia que eu quero destacar é justamente
sobre empregos e leva o titulo de “Brasil é o quarto do mundo em empregos da área
fotovoltaica” e refere-se ao lugar que país ocupou em relação a geração de empregos da área
fotovoltaica no mundo. A energia fotovoltaica é a fonte renovável que mais gera empregos no
mundo em 2022 registrou mais de 241 mil vagas no Brasil. Um dos pontos que eu achei mais
interessantes nessa notícia é a alta empregabilidade de mulheres no setor. As mulheres ocupam
40% dos cargos em tempo integral, quase o dobro do que é visto nos setores eólicos ou de
petróleo e gás. Achei pertinente trazer essas notícias para observamos como esse setor vem
crescendo no Brasil e como ele se configura como uma nova oportunidade no mercado para
geração de empregos, em especial para nós mulheres.

O artigo Corrosão de estruturas em UFVs devido à aplicação de herbicidas, escrito por Gabriel
Luiz Silva Almeida, Normando Alves e João Marcos Belisário Dantas. Este artigo aborda a
importância do controle de vegetação não cultivada em usinas fotovoltaicas e seus possíveis
impactos na vida útil das estruturas metálicas instaladas nesses locais. Como normalmente as
usinas fotovoltaicas são instaladas em áreas com presença de plantas, muitas vezes o método
escolhido para remoção dessa vegetação é a aplicação de herbicidas químicos. Alguns dos
herbicidas mais utilizados contem glifosato como princípio ativo. O contato dessa substância com
o aço (nu ou galvanizado) promove a corrosão do metal. Assim, para solucionar esse problema
os autores sugerem primeiramente não utilizar esse tipo de herbicida e realizar a remoção
mecânica da vegetação. Se isso não for possível, os autores então recomendam a substituição
das estruturas e aço nu ou galvanizado por aço inoxidável, alumínio, fibra de vidro ou
termoplásticos.

Como solução tecnológica pode-se citar desenvolvimento de folhas de alumínio para a produção
de baterias de íons-lítio. Esse produto nacional foi criado pelo Senai de Inovação em
Eletroquímica (ISI Eletroquímica) em parceria com a Companhia Brasileira de Alumínio e
representa um grande avanço tecnológico visto que todos os componentes desse tipo de bateria
são todos importados. Esse produto pode mudar o cenário nacional e inserir o País em um
mercado global, possibilitando o desenvolvimento local do produto desde a sua confecção até
sua comercialização.

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