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PREVENÇÃO PARA TRANSFORMAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS DOS JOVENS (Tt.

2: 6)

Nossa juventude herda aquilo que se tem muito investido na sociedade das
tecnologias de comunicação, a saber, a violência, os enganos, as mentiras, as autoanulações e,
as micro e os macros, anseios pela supremacia em suas variadas expressões (familiar, religiosa,
escolar, política, econômica, recreativa). O uso da tecnologia sempre teve sentido de conhecer
o desconhecido até tornar o conhecido um benefício (conceito relativo e polarizado) para uma
determinada ideologia, sendo a comunicação aquilo que acolhe informações, guarda dados e
aproveita-se das ideias para ter interlocutores em contatos.
Precisamos de uma juventude que se liberte do desgosto (ira, irritação, provocação,
aflição, frustração) e da dor (ruindade, maldade, infelicidade, tudo que é desagradável). Tudo
que antecede a fase adulta tem uma grande influência da vaidade, e, nela tem aspectos
negativos como por exemplo o desgosto e a dor (Ec. 11: 10). Livrar-se disso dependerá da
própria ação em desviar, do rumo dos “corações”, esses negativos. As próprias razões, as
próprias emoções e relações sociais precisam ser criteriosamente avaliadas quando
perpassadas pelas intimidades, principalmente as que formatam ações. Deve-se ter muito
cuidado para o que conduz para as precipitações – pressa em cair de cabeça para baixo.
Livrar-se do desgosto também é cuidar do outro dessa forma: “[...] tudo o que vós
quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt.
7: 12). As relações humanas sempre precisam ter o princípio da irmandade no amor. É certo
que nem todos realizarão isso, mas aos filhos de Deus sabem que a razão de se guardar no
coração os mandamentos é ter relação graciosa com o Pai. O fundamento dessa guarda é
poque se uma humanidade que faz o mau dar boas dádivas (dons, presentes) as suas gerações,
quanto mais o Pai que está nos céus aos seus (Mt. 7: 11). A relação graciosa está em
recebermos as boas dádivas divinas com nossa intimidade dominada pelo amor familiar. Logo,
isso nos provoca em meditarmos se estaríamos determinados em exercermos relação como os
nossos irmãos desconhecidos (Mt. 5: 21, 22; IJo. 2: 11) e com os nossos inimigos (Lc. 6: 27-36;
Mt. 5: 39 (Não resistais aos inimigos - é preciso contra reação)), na prática: “Não se deixem
vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem” (Rm. 12: 21).
A humanidade, e aqui a juventude, tem liberdade para ser feliz e lutar pela justiça
dessa felicidade/alegria. Contudo, com base nos princípios judaico-cristãos, existem critérios a
serem meditados. A vida estabelece os limites da nossa existência, e, não esqueço aqui a
permissividade da vida em ultrapassarmos as barreiras dos limites humanos, apesar de que
“ultrapassar barreiras” seja o resultado de uma exploração das capacidades ainda
desconhecidas da humanidade. A felicidade/alegria estão manifestas em todas as dimensões
do bem humano, por isso, no engano, na mentira e na soberba em suas diversas
manifestações não é encontrada a plenitude da felicidade/alegria. Logo, o princípio é sujeitar a
nossa liberdade da falicidade/alegria, por causa da nossa limitação, em Deus (Sl. 37: 3-5).
Contudo, só sujeitamos se formos convencidos (persuadidos) pela verdade do mesmo Deus
(Jo. 16: 8, 9).
Por fim, há uma dimensão profunda e ampla da felicidade/alegria a serem
aproveitadas, a serem revividas ou a serem “descobertas” pela humanidade. Ter fé em Deus é
viver a eternidade n´Ele desde agora, a partir de uma vida liberta da dependência dos valores
negativos das tecnologias da comunicação que ofertam ilusões para lucrarem com nossas
sensações e que age como diabo (aquele que não se preocupa como e onde palavras e coisas
cairão - desorganização, confusão), daí porque cremos que a prevenção dos relacionamentos
do bem na juventude seja: “Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos
dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe,
porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo (Ec. 11: 9). Seja feliz/alegre no juízo da
eternidade de Deus. Nossa juventude precisa herdar e plantar o bem.

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