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Murilo Alencar | FERRAMENTA EBD

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Murilo Alencar | FERRAMENTA EBD

Esboço Da Lição 04
Do 3º Trimestre
De 2023
Por Murilo Alencar

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SOBRE O ABRA A JAULA

O Abra a Jaula é um projeto de pregação, evangelismo e ensino da palavra de Deus. O abrir a jaula
pode ser comparado com a ordenança máxima dada a igreja por Jesus "Ide por todo mundo e pregai o
evangelho a toda criatura". Spurgeon disse que o evangelho é como um leão faminto que está
enjaulado, de modo que nosso papel não é salvar ninguém, mas abrir a jaula e deixar que o Leão saia e
consuma os corações!

Nesse sentido, nos colocamos a disposição, principalmente de Deus, para promover um conteúdo
bíblico e pentecostal.

No acervo de vídeos do Abra a Jaula, temos pregações curtas, reflexões bíblicas, pré-aula da Escola
Dominical, dicas de pregação com O Pregador e a Pregação e o personagem da bíblia, além de vários
projetos que ainda estão para serem colocados em prática, pois estamos em constante crescimento.

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A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL


Como Viver Neste Mundo Dominado Pelo Espírito da Babilônia

Domingo, 23 julho de 2023

QUANDO A CRIATURA VALE MAIS QUE O CRIADOR

INTRODUÇÃO

Você já se perguntou o que acontece quando a criatura se acha mais importante que o
Criador? Nesta lição, vamos aprender como a Bíblia nos alerta sobre os perigos da rebelião, da
mentira e da idolatria, que ofendem a Deus e trazem consequências graves para a humanidade.
Vamos também conhecer a origem e os efeitos do humanismo, que é uma filosofia que coloca o
homem no centro de tudo, e como podemos resistir a essa influência em nossa cultura. Por fim,
vamos comentar os diversos tipos de idolatria. Vamos juntos, aprender a Palavra de Deus.

TEXTO ÁUREO

Eles trocam a verdade sobre Deus pela mentira e adoram e servem as coisas que Deus criou, em
vez de adorarem e servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre. Amém! (Rm 1.25
NTLH).

A PREFERÊNCIA PELA MENTIRA AO INVÉS DA VERDADE Pois mudaram a verdade de Deus em mentira,

O RESULTADO DA CRENÇA NA MENTIRA: IDOLATRIA e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador,

SOMENTE O DEUS INCORRUPTÍVEL DEVE SER ADORADO (v. 23) que é bendito eternamente. Amém!

VERDADE PRÁTICA

A exaltação da criatura acima do Criador é a usurpação da glória divina pela mentira e vaidade
humana.

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A Bíblia mostra que Deus se manifesta através da criação e da consciência humana, mas os
homens rejeitam essa verdade e se entregam à impiedade e à injustiça. Por isso, Deus os entrega
às paixões desordenadas de seus corações, à imundícia, à idolatria e a todo tipo de pecado.

• A irreligiosidade e o culto à criatura trazem a ira de Deus sobre os homens, que ficam sem
desculpa diante dele.
• A irreligiosidade e o culto à criatura também trazem consequências sociais, morais e
espirituais para a humanidade, como a violência, a corrupção, a imoralidade, o relativismo, o
ceticismo, o racionalismo e o materialismo.

Portanto, a única forma de escapar dos males da irreligiosidade e do culto à criatura é


reconhecer a soberania de Deus, arrepender-se dos pecados, crer em Jesus Cristo como Senhor e
Salvador, obedecer à sua Palavra e adorá-lo em espírito e em verdade.

I. O DESPREZO À VERDADE

1.1 A impiedade e a injustiça.

A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos seres humanos que, por meio
da sua injustiça, suprimem a verdade. (Rm 1.18 NAA).

A impiedade (asebeia) e a injustiça (adikia) contra as quais se revela a ira divina devem ser
distintas, mas não separadas uma da outra, pois ambas nascem da recusa de glorificar a Deus
como Deus (Rm 1.20). Asebeia descreve uma ofensa no campo religioso, e se expressa como
idolatria, a adoração da criatura ao invés do Criador (Rm 1.19-23). Adikia significa a perversidade
moral e é exemplificada pela imoralidade e pela maldade (Rm 1.24-32). Esses dois pecados são a
expressão da disposição por parte dos homens que detêm ("limitam", RSV; "sufocam", NEB) a
verdade em injustiça. O verbo é usado aqui com o mesmo sentido que em 2Ts 2.6-7, e transmite a
ideia de "reprimir". Portanto, é adequado para expressar a sua reação à verdade revelada. Isto
implica, como Paulo irá demonstrar, que todos os homens têm a verdade, e que pela sua injustiça
eles impedem que ela atinja o seu objetivo. Assim, todo o pecado é uma resistência deliberada a
Deus.

O pastor Claudionor de Andrade foi muito feliz em sua definição do termo “impiedade”. Preste
muita atenção aos detalhes desta definição:

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[Do lat. ímpietatem, ausência de piedade] Ausência sistemática dos atributos de Deus no
indivíduo, na sociedade ou no Estado. Esta impiedade nasce nas paixões, sistematiza-se
em ideologias, e cristaliza-se em sistemas que tudo fazem por banir a ideia de Deus da
humanidade. Haja vista o estado totalitário implantado por Adolf Hitler na Alemanha. O que
eram simples paixões nos anos 20, ganharam foros de filosofia nos anos 30, e monstruosa
impiedade nos anos 40. (ANDRADE, 2000, p. 186).

• A definição apresenta a impiedade como uma negação de Deus e de seus atributos, que
pode se manifestar em diferentes níveis: individual, social ou político.

• A definição sugere que a impiedade tem uma origem moral, pois é fruto das paixões
humanas, que são desordenadas e contrárias à vontade de Deus.

• A definição também sugere que a impiedade tem uma dimensão intelectual, pois é expressa
em ideologias que tentam justificar e legitimar a ausência de Deus na vida humana.

• A definição ainda sugere que a impiedade tem uma consequência prática, pois é concretizada
em sistemas que buscam eliminar a presença e a influência de Deus na sociedade.

• A definição ilustra esse processo de impiedade com o exemplo do nazismo na Alemanha, que
foi um regime totalitário que perseguiu e exterminou milhões de pessoas, especialmente os
judeus, por motivos raciais, políticos e religiosos.

• A definição mostra que a impiedade não é um fenômeno isolado ou pontual, mas um


movimento histórico e progressivo, que se desenvolve ao longo do tempo e se agrava cada
vez mais.

O temor “injustiça”, tomando como referência a carta de Paulo aos romanos, significa a falta
de conformidade com o padrão moral de Deus, que resulta da rejeição da revelação divina.

O professor da ebd deve explicar em classe que vivemos em uma sociedade cada vez mais
ímpia e injusta. O crente tem dois desafios nesse tempo: permanecer fiel e evangelizar os
pecadores.

1.2 A insensatez humana.

Pois o que se pode conhecer a respeito de Deus é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.
Porque os atributos invisíveis de Deus, isto é, o seu eterno poder e a sua divindade, claramente se
reconhecem, desde a criação do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que Deus fez. Por isso, os
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seres humanos são indesculpáveis. Porque, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus,
nem lhe deram graças. Pelo contrário, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, e o coração insensato
deles se obscureceu. Dizendo que eram sábios, se tornaram tolos e trocaram a glória do Deus incorruptível
por imagens semelhantes ao ser humano corruptível, às aves, aos quadrúpedes e aos répteis. (Rm 1.19-23
NAA).

Segundo John Stott, a autorrevelação de Deus por meio das “coisas que foram criadas” tem
quatro características básicas: 1) ela é universal ou geral, porque se destina a todo o mundo em
todos os lugares; 2) ela é natural, porque se deu pela ordem natural; nisso ela se opõe à
sobrenatural, que envolve a encarnação do Filho e a inspiração das Escrituras; 3) ela é contínua,
pois vem desde a criação do mundo e continua dia após dia, noite após noite, ao contrário da “final”,
que é completa em Cristo e nas Escrituras; 4) ela é criacional, revelando a glória de Deus por
intermédio da criação.

A revelação natural é suficiente para tornar o homem indesculpável perante Deus (1.20).
Mesmo que a revelação natural não seja suficiente para salvar o homem, é suficiente para
responsabilizá-lo. Todos os homens são indesculpáveis perante Deus porque a verdade de Deus
tem-se manifestado a eles tanto na luz da consciência como no testemunho da criação (1.19,20). Os
homens não poderão fazer apologia em seu próprio favor. Ninguém poderá dizer a Deus no dia do
juízo: “Ah! eu não sabia que o Senhor existia, não sabia que o Senhor é criador do universo”.

Paulo está dizendo também que o ateísmo é uma grande tolice. Ninguém nasce ateu. Na
verdade, esse conhecimento de Deus é sufocado. Os ateus se fazem assim. O ateísmo não é uma
questão intelectual, mas moral.

1.3 O culto a criatura.

Por isso, Deus os entregou à impureza, pelos desejos do coração deles, para desonrarem o seu
corpo entre si. Por causa disso, Deus os entregou a paixões vergonhosas. E, por haverem
desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a um modo de pensar reprovável,
para praticarem coisas que não convém. (Rm 1.24,26,28 NAA).

O culto à criatura pode se manifestar de várias maneiras, como:

• A adoração de imagens de homens, animais ou objetos, que substituem a glória do Deus


imortal (Rm 1.23).

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• A exaltação da sabedoria humana, que se opõe à sabedoria de Deus e se torna loucura (Rm
1.22).

• A inversão da ordem natural da sexualidade, que contraria o plano de Deus para a criação e a
família (Rm 1.24-27).

• A prática de toda sorte de injustiça, impiedade e maldade, que revela a depravação do


coração humano (Rm 1.28-32).

Deus manifesta sua ira. A ira de Deus é justa por causa da forma injusta que o homem se
relaciona com a verdade. “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos
homens que detêm a verdade pela injustiça” (1.18). A ira de Deus não é destempero emocional. Não
é explosão de raiva. Não está eivada de caprichos.

A ira de Deus é sua santa repulsa ao mal, é seu desprazer dinâmico contra o pecado.
Segundo F. F. Bruce, a ira de Deus é a reação da santidade divina à impiedade e rebelião do
homem. John Murray explica que a ira consiste na santa reação do ser de Deus contra aquilo que é
contrário à sua santidade.

Além de Paulo mostrar que a ira de Deus se manifesta contra o pecado, ele também mostra
que a ira de Deus resulta em juízo. Vejamos algumas características do juízo de Deus.

• Em primeiro lugar, o juízo de Deus é tanto temporal como eterno (1.24,26,28). Enganam-se
aqueles que pensam que o Deus do juízo está dormindo, inativo ou indiferente ao que
acontece no mundo. O estado de degradação em que a sociedade se encontra já é uma
retribuição divina, uma manifestação temporal do seu juízo.

• Em segundo lugar, o juízo mais severo de Deus é dar ao homem o que ele quer (1.24,26,28).
Não há castigo maior para o homem do que Deus o entregar a si mesmo. Deus pergunta: “É
isso que você quer? Seja feita a sua vontade”. Esse é o maior juízo de Deus, entregar o
homem a si mesmo, à sua própria vontade. Os homens que tanto amam o esgoto do pecado
são enviados para lá; o que querem, eles terão.

• Em terceiro lugar, conforme H. D. Lopes, o homossexualismo é o mais baixo nível de


degradação moral e a maior expressão do juízo de Deus (1.24–28). Paulo diz que Deus
entregou tais homens à imundícia (1.24), a paixões infames (1.26) e a uma disposição mental
reprovável (1.28). Tanto a imundícia como as paixões infames, assim como a disposição

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mental reprovável, apontam para a imoralidade sexual, sobretudo o homossexualismo. Em


sua ira Deus entrega aqueles que o desonraram à desonra de seu próprio corpo.

II. A REVOLUÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO

2.1 Renascentismo.

O Renascimento foi um movimento artístico e cultural que teve início no século XV na Itália e
que se espalhou pela Europa. O Renascimento representou uma ruptura com a mentalidade
medieval, baseada no teocentrismo, na hierarquia e na tradição. O Renascimento expressou uma
nova visão de mundo, influenciada pelo desenvolvimento do comércio, da ciência, da política e da
reforma protestante. O Renascimento produziu grandes obras nas artes plásticas, na arquitetura, na
música e na literatura. Os principais pontos da Renascença são:

• O humanismo, que valorizava o homem e a sua natureza, buscando inspiração nos textos
clássicos da Antiguidade.

• O racionalismo, que defendia a razão como o único meio para se obter conhecimento,
questionando os dogmas da fé.

• O individualismo, que afirmava a personalidade, a liberdade e a criatividade do homem,


colocando-o como centro do universo.

• O universalismo, que buscava uma cultura abrangente, integrando diversas áreas do saber,
como as artes, as ciências, a filosofia e a política.

• O cientificismo, que valorizava a experiência, a observação e a experimentação como formas


de comprovar os fenômenos da natureza.

• A valorização da Antiguidade Clássica, que resgatava os modelos estéticos, culturais e


filosóficos da Grécia e de Roma, considerados ideais de beleza e harmonia.

O cristianismo enfrentou e enfrenta muitos desafios advindos dessa corrente de pensamento.


As ideias e as filosofias surgidas nesse período da história têm grande influência nos dias atuais.

Um possível pergunta que alguém pode fazer é: Qual a diferença de humanismo para
renascentismo? A diferença entre humanismo e Renascimento é que o primeiro foi uma
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corrente de pensamento que enfatizava o valor do homem, enquanto o segundo foi uma
manifestação artística e cultural que refletia as mudanças sociais e históricas da época.
Ambos os movimentos estavam relacionados e se influenciaram mutuamente.

2.2 Humanismo.

O humanismo secular é um movimento que consiste em grande parte de ateus, agnósticos e


deístas. Todos são antiteístas e anti-sobrenaturalistas. Todos são firmemente naturalistas.

Dois manifestos foram escritos, um em 1933 e o outro em 1973. Nesses dois documentos,
estão contidos os fundamentos e princípios do humanismo secular.

Um estudo dos manifestos e das declarações humanistas e outras obras de humanistas


seculares de destaque revelam uma base comum de pelo menos cinco princípios:

• O não-teísmo é comum a todas as formas de humanismo secular. Muitos humanistas negam


completamente a existência de Deus, mas todos negam a necessidade de um Criador do
mundo. Portanto, os humanistas seculares se unem na oposição a toda religião teísta.

• O naturalismo é essencial ao humanismo, seguindo a negação do teísmo. Tudo no universo


deve ser explicável por meio de leis naturais.

• A evolução é a maneira de o humanista secular explicar as origens. Ou o universo e as coisas


vivas surgiram por meio da intervenção de um Criador sobrenatural, ou evoluíram por meios
puramente naturalistas. Então os não-teístas não têm escolha senão defender a evolução.

• O relativismo ético une os humanistas seculares, pois eles não gostam de absolutos. Não há
valores morais dados por Deus; a humanidade decide os próprios valores. Esses padrões
estão sujeitos a mudanças e são relativos em situações diferentes. Já que não há base
absoluta para valores em Deus, não há valores absolutos recebidos dele.

• A autossuficiência humana é o princípio central. Nem todos os humanistas seculares são


utópicos, mas todos acreditam que os seres humanos podem resolver seus problemas sem o
auxílio divino. Nem todos acreditam que a raça seja imortal, mas todos acreditam que a
sobrevivência da humanidade depende do comportamento e da responsabilidade pessoal

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2.3 Iluminismo e pós-iluminismo.

O iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu na Europa no século XVIII, que defendia
a razão, a ciência, a liberdade e o progresso como formas de compreender e transformar o
mundo. Os iluministas criticavam o absolutismo, a religião, o mercantilismo e a ignorância.

O pós-iluminismo é um termo que pode se referir a diferentes correntes de pensamento que


questionam, criticam ou rejeitam os ideais iluministas. Algumas dessas correntes são o romantismo,
o existencialismo, o pós-modernismo e o pós-estruturalismo. Elas enfatizam aspectos como a
emoção, a subjetividade, a diversidade, a incerteza e a complexidade.

A diferença entre iluminismo e pós-iluminismo é que o primeiro valoriza a razão como fonte de
conhecimento e de emancipação humana, enquanto o segundo problematiza os limites e os efeitos
da razão na sociedade e na cultura. O iluminismo busca uma visão universal e objetiva da realidade,
enquanto o pós-iluminismo reconhece as diferenças e as perspectivas particulares de cada contexto.
O iluminismo confia no progresso e na ciência como meios de melhoria da humanidade, enquanto o
pós-iluminismo desconfia das consequências negativas do progresso e da ciência para o meio
ambiente e para os valores humanos.

A modernidade líquida é um conceito cunhado pelo filósofo Zygmunt Bauman para definir o
mundo globalizado atual, marcado pela fluidez, pela instabilidade, pela insegurança e pela
fragmentação. Na modernidade líquida, as instituições, as relações, os valores e as identidades são
voláteis e descartáveis.

O professor deve explicar em classe que todas essas correntes de pensamento têm
algo em comum: Desprezam Deus, desprezam a Bíblia e colocam o homem no centro de tudo.

III. TIPOS DE AUTOIDOLATRIA

3.1 Idolatria da autoimagem.

A idolatria da autoimagem é uma forma de idolatria que consiste em dar mais valor à própria
aparência e personalidade do que a Deus. É uma tendência humana de se admirar, se exaltar e se
promover acima de tudo e de todos, inclusive do Criador. A idolatria da autoimagem pode levar a
pessoa a se tornar egocêntrica, vaidosa, orgulhosa e insatisfeita consigo mesma.

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A Bíblia nos ensina que somos criados à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27), mas que
essa imagem foi corrompida pelo pecado (Rm 3.23). Por isso, precisamos nos arrepender e crer em
Jesus Cristo, que é a imagem perfeita de Deus (Cl 1.15) e que nos restaura e nos transforma à sua
semelhança (2 Co 3.18). Somente em Cristo podemos encontrar nossa verdadeira identidade e
valor, pois somos filhos de Deus por meio dele (Jo 1.12).

3.2 Idolatria no coração.

A idolatria no coração é uma forma de idolatria que consiste em colocar qualquer coisa acima
de Deus em nosso afeto, lealdade e devoção. É quando o nosso coração se apega a algo ou alguém
que não seja o Senhor e o busca como fonte de satisfação, segurança e felicidade. A idolatria no
coração pode ser manifestada por meio de pensamentos, desejos, atitudes e comportamentos que
revelam a nossa dependência de ídolos.

Alguns exemplos de ídolos que podem ocupar o lugar de Deus em nosso coração são: o
dinheiro, o poder, a fama, o prazer, a família, os relacionamentos, as ideologias, as tradições, as
imagens, os falsos deuses, os demônios, etc. Esses ídolos podem nos seduzir e nos enganar,
prometendo-nos algo que só Deus pode nos dar.

3.3 Idolatria sexual.

Idolatria sexual é um termo que pode se referir a várias formas de adoração ou dependência
de prazeres ou objetos sexuais, que são nocivos para a pessoa ou para os outros. Algumas das
possíveis consequências da idolatria sexual são:

• Transtornos emocionais, como ansiedade, depressão, culpa, vergonha ou baixa autoestima.

• Doenças sexualmente transmissíveis, que podem afetar a saúde física e reprodutiva.

• Perda da confiança das pessoas, especialmente dos parceiros ou familiares, que podem se
sentir traídos ou desrespeitados.

• Destruição de famílias, quando a idolatria sexual leva à infidelidade, ao divórcio ou à violência


doméstica.

• Gravidez indesejada, que pode trazer complicações sociais, econômicas e psicológicas para
a mãe, o pai e o filho.

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• Perda de comunhão com Deus, quando a pessoa se afasta dos seus princípios e valores
espirituais e desobedece aos mandamentos divinos.

CONCLUSÃO
Concluímos destacando, pelos menos três pontos importantes dessa lição:

• A lição mostra que a corrupção da raça humana é fruto de sua rejeição à revelação de Deus,
que é a fonte da verdade, da justiça e da vida. Ao se afastar de Deus, o homem se torna
escravo de seus próprios desejos e conceitos, que o levam à degradação moral e espiritual.

• A lição também revela que a soberba humana é a raiz da idolatria, que consiste em colocar
qualquer coisa acima de Deus, seja o próprio eu, o dinheiro, o poder, o prazer ou qualquer
outra criatura. A idolatria é uma ofensa grave a Deus, que é o único digno de adoração e
louvor, e que não divide sua glória com ninguém.

• A lição ainda adverte que a corrupção e a idolatria não ficam impunes diante de Deus, que é
santo e justo, e que manifesta sua ira contra os que praticam o mal e desprezam a sua
vontade. A ira divina não é um capricho ou uma vingança, mas uma expressão do seu amor e
do seu zelo pela sua glória e pela sua criação. A ira divina também é uma forma de chamar o
homem ao arrependimento e à salvação, que só podem ser encontrados em Jesus Cristo, o
Filho de Deus, que morreu na cruz pelos nossos pecados e ressuscitou para nos dar vida
eterna.

ABRA A JAULA – PB. MURILO ALENCAR

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