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Murilo Alencar | FERRAMENTA EBD

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Murilo Alencar | FERRAMENTA EBD

Esboço Da Lição 05
Do 2º Trimestre
De 2023
Por Murilo Alencar

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SOBRE O ABRA A JAULA

O Abra a Jaula é um projeto de pregação, evangelismo e ensino da palavra de Deus. O abrir a jaula
pode ser comparado com a ordenança máxima dada a igreja por Jesus "Ide por todo mundo e pregai
o evangelho a toda criatura". Spurgeon disse que o evangelho é como um leão faminto que está
enjaulado, de modo que nosso papel não é salvar ninguém, mas abrir a jaula e deixar que o Leão saia
e consuma os corações!

Nesse sentido, nos colocamos a disposição, principalmente de Deus, para promover um conteúdo
bíblico e pentecostal.

No acervo de vídeos do Abra a Jaula, temos pregações curtas, reflexões bíblicas, pré-aula da Escola
Dominical, dicas de pregação com O Pregador e a Pregação e o personagem da bíblia, além de vários
projetos que ainda estão para serem colocados em prática, pois estamos em constante crescimento.

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RELACIONAMENTOS EM FAMÍLIA
Superando Desafios e Problemas com Exemplos da Palavra de Deus

Domingo, 30 abril de 2023

MOTIM EM FAMÍLIA

INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos as terríveis consequências da murmuração de Miriam e Arão contra


seu irmão Moisés. Abordaremos os males provocados por esse pecado no lar cristão e na igreja.
Por fim, apresentaremos as orientações bíblicas para vencer o pecado de murmuração. Vamos
juntos, aprender a Palavra de Deus.

TEXTO ÁUREO

Façam tudo sem queixas nem discussões (Fl 2.14 NVI).

VERBO NO IMPERATIVO - PAULO INSTRUI OS FILIPENSES A TEREM UM BOM COMPORTAMENTO Façam

ADVÉRBIO QUE SIGNIFICA “TODAS AS COISAS” - PAULO NÃO ESTÁ LIMITANDO O MANDAMENTO A UMA SITUAÇÃO ESPECÍFICA tudo

AÇÃO QUE EXPRESSA FALTA DE FÉ E SATISFAÇÃO EM DEUS. AÇÃO QUE GERA DESANIMO E A AMARGURA NOS OUTROS sem
murmurações

AÇÃO QUE PROMOVE DIVISÃO E DESCONTENTAMENTO nem discussões,

Paulo instrui os filipenses a fazerem tudo sem queixas nem discussões, ou seja, sem
reclamar ou brigar uns com os outros. Ele dá duas razões para isso: a primeira é que assim eles se
tornariam puros e irrepreensíveis, ou seja, sem mancha ou culpa diante de Deus e dos homens. A
segunda é que assim eles brilhariam como luzeiros no mundo, ou seja, seriam testemunhas do
amor e da graça de Deus em meio a uma geração pervertida e corrupta, que vivia longe de Deus e
dos seus mandamentos.

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VERDADE PRÁTICA

Das murmurações derivam as contendas. Por isso, devemos evitá-las em nossa família.

1. Qual é a relação entre murmurações e contendas? As murmurações e as contendas estão


intimamente relacionadas, pois uma pode gerar a outra. Quando murmuramos, nós
mostramos falta de confiança em Deus e de gratidão por suas bênçãos. Isso pode nos levar
a discutir com as pessoas que nos cercam, acusando-as de serem responsáveis pelos
nossos problemas ou insucessos. Quando discutimos, nós mostramos falta de amor e de
humildade para com o próximo. Isso pode nos levar a murmurar contra as pessoas que nos
ofendem ou nos contrariam, alimentando o ressentimento e a amargura em nosso coração.

2. Por que devemos evitar as murmurações e as contendas em nossa família? Devemos evitar
as murmurações e as contendas em nossa família porque elas podem destruir a harmonia e
a paz que Deus deseja para o nosso lar. A família é uma instituição divina, criada por Deus
para ser um lugar de amor, comunhão e edificação mútua. Quando murmuramos ou
discutimos abrimos brechas para o inimigo atacar e semear a discórdia, a confusão e a
divisão em nosso lar.

I. A INFLUÊNCIA NEGATIVA DA MURMURAÇÃO

1.1 Assim nasce um motim.

A murmuração é um falar baixinho, queixoso ou crítico contra alguém ou alguma coisa, sem
ponderar a situação de forma clara e honesta. A murmuração revela uma atitude de
descontentamento, insatisfação, queixa e lamentação diante das circunstâncias da vida. A
murmuração também expressa um sentimento de desacordo, oposição, ira e rebelião contra Deus
e as autoridades que Ele estabeleceu. A murmuração é um pecado grave, que desagrada a Deus e
traz consequências ruins para os murmuradores e para os que os ouvem. A murmuração
enfraquece a fé, impede a bênção, gera contenda, divisão e morte espiritual.

Esse primeiro subponto se refere à origem e às consequências da murmuração e da


rebelião contra a autoridade que Deus estabeleceu, seja na família, na igreja ou na sociedade. O
tópico se baseia nos capítulos 11 e 12 de Números, onde vemos dois exemplos de motim e

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murmuração contra Moisés, o líder escolhido por Deus para conduzir o povo de Israel pelo deserto
rumo à terra prometida.

1.2 A primeira queixa (Nm 11.1-3).

Aconteceu que o povo começou a queixar-se das suas dificuldades aos ouvidos do Senhor.
Quando ele os ouviu, a sua ira acendeu-se e fogo da parte do Senhor queimou entre eles e
consumiu algumas extremidades do acampamento. Então o povo clamou a Moisés, este orou ao
Senhor, e o fogo extinguiu-se. Por isso aquele lugar foi chamado Taberá, porque o fogo da parte do
Senhor queimou entre eles. (Nm 11.1-3 NVI).

A murmuração e a rebelião é um problema recorrente na caminhada do povo de Deus desde


o Egito até a terra prometida. O texto mostra a gravidade da murmuração.

A passagem pode ser, didaticamente, dividida em três pontos:

1.2.1 A queixa do povo (v. 1a): O povo começou a queixar-se das suas dificuldades no
deserto, onde não havia água nem alimentos variados como no Egito. Essa queixa
revelava uma atitude de ingratidão, insatisfação e desconfiança em relação a Deus e a
Moisés, seu servo. Nós, facilmente, podemos cair nesse pecado quando nos
esquecemos dos benefícios que Deus nos concedeu e quando duvidamos do seu
cuidado e do seu propósito para nós.
1.2.2 A reação de Deus (v. 1b-3a): A queixa do povo foi mal aos ouvidos do Senhor, que
escutou tudo e se irou contra eles. Deus não tolera a murmuração e nem rebelião contra
ele e contra as autoridades que ele estabeleceu, pois isso ofende a sua santidade e a
sua soberania. Portanto, devemos temer a ira de Deus quando murmuramos e nos
rebelamos contra ele e contra as autoridades que ele colocou sobre nós, seja na família,
na igreja ou na sociedade.
1.2.3 A intervenção de Moisés (v. 2-3b): O povo clamou a Moisés, que orou ao Senhor, e o
fogo se apagou. Moisés agiu como um mediador entre Deus e o povo, intercedendo por
eles e apaziguando a ira divina. Deus nos chamou para orar, apaziguar e interceder, e
não para murmurar. Existe um contraste entre a vida de Moisés e o povo.
1.3 A segunda queixa (Nm 11.4-7).

Um bando de estrangeiros que havia no meio deles encheu-se de gula, e até os próprios israelitas
tornaram a queixar-se, e diziam: “Ah, se tivéssemos carne para comer! Nós nos lembramos dos
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peixes que comíamos de graça no Egito, e também dos pepinos, das melancias, dos alhos porós,
das cebolas e dos alhos. Mas agora perdemos o apetite; nunca vemos nada, a não ser este maná!”
(Nm 11.4-6 NVI).

1.3.1 A influência do vulgo (v. 4a): Um bando de estrangeiros que havia no meio de Israel se
encheu de gula, isto é, de um desejo desordenado por comida. Esse vulgo era um grupo
misto de pessoas que saíram do Egito com os israelitas (Êx 12.38), mas que não tinham
compromisso com Deus nem com a sua aliança. Eles eram uma fonte de tentação e de
contaminação para o povo de Deus. O texto nos ensina que podemos ser influenciados
por pessoas que não têm temor de Deus nem amor pela sua palavra, e que nos incitam a
cobiçar as coisas do mundo e a nos afastar da vontade de Deus. Essas pessoas podem
ser amigos, parentes, colegas, vizinhos ou até mesmo membros da igreja, que não têm
compromisso com Deus nem com a sua Palavra. Eles podem nos seduzir com as suas
palavras ou com as suas atitudes. Eles podem nos fazer esquecer dos benefícios que
Deus nos concedeu e das promessas que Deus nos fez.
1.3.2 A insatisfação do povo (v. 4b-5): Os próprios israelitas se deixaram levar pelo desejo dos
estrangeiros e tornaram a queixar-se contra Deus e contra Moisés, dizendo: “Ah, se
tivéssemos carne para comer!”. Eles se lembraram dos peixes e dos legumes que
comiam no Egito, quando eram escravos, e desprezaram o maná, o alimento que Deus
lhes dava diariamente no deserto. Essa insatisfação revelava, mais uma vez, uma atitude
de ingratidão, de saudosismo e de incredulidade em relação a Deus e ao seu propósito
para eles. Eles não valorizavam o livramento que Deus lhes concedera nem a provisão
que Deus lhes fazia. Eles também não confiavam na promessa de Deus de levá-los à
terra onde abundava leite e mel. A murmuração leva o homem a desprezar a providencia
e o cuidado de Deus.
1.3.3 A perda do apetite (v. 6): A perda do apetite foi consequência da insatisfação do povo.
Eles disseram: “Mas agora perdemos o apetite; nunca vemos nada, a não ser este
maná!”. Eles estavam enjoados do maná, que era como semente de coentro e tinha
aparência de resina (v. 7). Eles não tinham mais prazer em comer o pão do céu. Eles
desprezaram o maná, que era um dom gracioso de Deus e um símbolo da sua palavra
(Dt 8.3). Eles se rebelaram contra a vontade de Deus e contra a sua palavra. A
murmuração leva a perda de apetite pelas coisas de Deus.
1.4 A terceira queixa (Nm 12.1-3).

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Falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita que tomara; pois tinha tomado a
mulher cuxita. E disseram: Porventura, tem falado o Senhor somente por Moisés? Não tem falado
também por nós? O Senhor o ouviu. Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens
que havia sobre a terra. (Nm 12.1-3 NVI).

Podemos dividir o texto em alguns pontos elucidadores:

1.4.1 A origem da murmuração: a insatisfação (Números 12.1)


• Miriã e Arão eram irmãos mais velhos de Moisés e também tinham papéis importantes na
liderança do povo de Israel. Miriã era profetisa e Arão era sumo sacerdote.
• No entanto, eles não estavam satisfeitos com a posição que Deus lhes havia dado. Eles
se sentiam inferiores a Moisés, que era o principal profeta e mediador entre Deus e o
povo.
• Eles procuraram um motivo para criticar Moisés: o fato dele ter se casado com uma
mulher cuxita, ou seja, uma estrangeira.
• Eles não aceitaram a escolha pessoal de Moisés e demonstraram preconceito, inveja e
desrespeito pelo seu irmão.

1.4.2 A manifestação da murmuração: a contestação (Números 12.2)


• Miriã e Arão não guardaram sua insatisfação para si mesmos. Eles resolveram expressar
sua opinião negativa sobre Moisés diante do povo.
• Eles questionaram a autoridade de Moisés como profeta exclusivo de Deus. Eles
disseram: “Porventura, tem falado o Senhor somente por Moisés? Não tem falado
também por nós?”.
• Eles tentaram diminuir a importância de Moisés e exaltar a sua própria. Eles se achavam
tão dignos quanto ele de receber revelações divinas.
• Eles não reconheceram que Moisés tinha uma relação especial com Deus, que falava
com ele face a face, como um amigo (Êx 33.11).

1.4.3 A consequência da murmuração: o castigo (Números 12.3-10)


• Deus ouviu a murmuração de Miriã e Arão contra Moisés e ficou irado com eles. Ele os
chamou à tenda da congregação e os repreendeu severamente.
• Ele defendeu Moisés como seu servo fiel e humilde, que era diferente de todos os outros
profetas. Ele disse: “Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a
forma do Senhor” (Nm 12.8).
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• Ele castigou Miriã com lepra, uma doença grave e impura, que a tornou branca como a neve
e a excluiu do arraial por sete dias (Nm 12.10-15).
• Arão foi envergonhado e humilhado, pois reconheceu que agiu loucamente.

II. O MOTIVO DA REBELIÃO DE MIRIÃ E ARÃO

2.1 A inveja.

A inveja é o desejo de ter o que o outro tem ou de ser o que o outro é. A inveja pode levar a
outros pecados, como a murmuração, a crítica, a calúnia, a falsidade, a contenda, a divisão e até
mesmo a violência. A inveja pode destruir a comunhão, a paz e o amor entre os irmãos.

Pelo que deduzimos, a murmuração e a reclamação eram incontroláveis, pouco importando


a severidade com que Deus as tratasse. Neste ponto, surgem nos escalões mais altos do
acampamento, em Miriã, a profetisa (Êx 15.20), e Arão, o sacerdote. A passagem é bastante clara
em mostrar que foi Miriã quem iniciou a crítica e que Arão, como sempre, foi mero porta-voz. A
crítica que fizeram de Moisés era dupla: o desgosto por ele escolher uma esposa (1) e a questão
sobre por que Miriã e Arão não deveriam ser reconhecidos, ao lado de Moisés, como competentes
para receber as mensagens de Deus (2).

A primeira destas reclamações não tinha fundamento na transgressão moral ou legal, como
seria caso tivesse Moisés se casado com uma cananéia (Dt 7.1-6). Pelo visto, brotou do coração
de uma irmã ciumenta quanto ao que era o segundo casamento de Moisés; embora alguns
afirmem que o termo cuxita ("etíope", NVI; cf. NTLH) se refira a Zípora, com quem Moisés estivera
casado por muitos anos (Êx 2.21), talvez denotando uma mágoa que sua irmã tinha há muito
tempo. Não há indicação de que Deus prestou atenção a esta reclamação.

A segunda reclamação tinha como fundamento um sentimento de inveja. Miriã recebera


certa posição de honra e respeito, destacando-se particularmente por sua liderança na canção de
vitória logo após a travessia do mar Vermelho (Êx 15.20,21). Arão fora designado como porta-voz
de Moisés (Êx 4.10-16) e, mais recentemente, se tornara o principal sacerdote dos israelitas (Nm
3.1-3). Não há que duvidar que Miriã e Arão ainda viam Moisés como o caçulinha e se ressentiam
de sua posição de liderança com o povo e de seu favor com Deus.

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Vamos estabelecer alguns pontos importantes:

• Devemos evitar a murmuração em todas as circunstâncias, pois ela nos afasta da comunhão
com Deus e nos impede de experimentar as suas bênçãos.
• Devemos aceitar e respeitar as escolhas de Deus, pois ele sabe o que é melhor para nós e
para a sua obra. Devemos amar e honrar os nossos irmãos como a nós mesmos.
• Devemos reconhecer e submeter-nos à autoridade de Deus, pois ele é soberano e fiel.

2.2 O motim familiar promove dissabores e ofensas.

• A murmuração é um pecado de ingratidão contra Deus, que nos deu tantas bênçãos e
promessas. Ela revela um coração insatisfeito e rebelde, que não confia na bondade e na
soberania de Deus. (Nm 14.1-3).

• A murmuração atrai a ira e o juízo de Deus, que não tolera a desobediência e a desonra do
seu povo. Ela pode trazer consequências graves para a vida espiritual, física e familiar dos
murmuradores. (1 Co 10.10-11).

• A murmuração é contagiosa e pode afetar toda a família e a comunidade. Ela gera divisão,
discórdia, desânimo e desconfiança entre as pessoas. Ela impede a comunhão e a
edificação mútua. (Êx 16.2).

• A murmuração é uma forma de difamação. Ela fere a reputação e a dignidade das pessoas
que são alvo das críticas. (Êx 16.8).

• A murmuração é uma armadilha do diabo para nos afastar de Deus e da sua vontade. Ela
nos impede de ver as maravilhas que Deus faz em nosso favor e nos faz duvidar do seu
cuidado e do seu poder. Ela também nos torna cegos para as nossas próprias falhas e
necessidades. (Sl 106.24-25).

• A murmuração é uma forma de desafiar a autoridade que Deus estabeleceu. Miriã e Arão
questionaram o chamado e a liderança de Moisés, que era o servo fiel de Deus e o mediador
da aliança.

• A murmuração é uma forma de desprezar a graça e a misericórdia de Deus. Miriã e Arão


criticaram Moisés por ele ter se casado com uma mulher cuxita. Eles não consideraram que
Deus aceitou essa mulher como parte do seu povo e que ele abençoou o casamento de

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Moisés. Eles também não lembraram que eles mesmos eram pecadores e dependentes da
bondade de Deus. (Nm 12.1).

• A murmuração é uma forma de causar sofrimento e vergonha aos outros. Miriã e Arão
ofenderam Moisés, que era um homem manso e humilde, e que não se defendeu das
acusações. Eles também entristeceram Deus, que amava Moisés como um amigo. Eles
ainda prejudicaram o povo, que teve que esperar pela purificação de Miriã para seguir
viagem. Eles também se envergonharam diante de todos, ao serem expostos e corrigidos
por Deus. (Nm 12:3, 11-16).

III. AS CONSEQUÊNCIAS DA MURMURAÇÃO NO LAR CRISTÃO

3.1 Na vida conjugal.

3.1.1 A murmuração pode gerar conflitos, ressentimentos, mágoas e desunião entre o casal.
(Pv 21.9; 27.15).

3.1.2 A murmuração pode diminuir o respeito, a admiração, a confiança e o amor entre o casal.
(Ef 5.33; Cl 3.19).

3.1.3 A murmuração pode afastar o casal de Deus e da sua vontade. (1 Pedro 3:7; Hebreus
13:4).

3.2 Nos relacionamentos entre irmãos.

3.2.1 A murmuração pode causar divisões, contendas, intrigas e inimizades entre os irmãos. (1
Co 1.10-11; Tg 4.1-2)

3.3 Nos filhos.

3.3.1 A murmuração pode influenciar negativamente os filhos, ensinando-lhes um


comportamento pecaminoso e ingrato. (Pv 22.6; Ef 6.4).

3.3.2 A murmuração pode desestimular os filhos, tirando-lhes a alegria, a paz, a esperança e a


fé. (Cl 3.21; Hb 12.5-11).

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3.3.3 A murmuração pode afetar os filhos emocionalmente, fisicamente, socialmente e


espiritualmente. (Pv 17.22; Sl 127.3-5).

3.4 Nos demais membros da família.

3.4.1 A murmuração pode gerar desentendimentos, ofensas, mágoas e rompimentos entre os


parentes. (Pv 18.19; Rm 12.18)

3.4.2 A murmuração pode impedir o perdão, a reconciliação, a restauração e a harmonia entre


os parentes. (Mt 6.14-15; Rm 12.9-10)

3.4.3 A murmuração pode fechar as portas para o evangelismo, o discipulado, o serviço e a


bênção entre os parentes. (Mt 5.16; Gl 6.10)

3.5 Entre os membros da igreja.

3.5.1 A murmuração pode prejudicar o testemunho, a comunhão, a edificação e a missão da


igreja. (Fl 2.14-16; Ef 4.29-32).

3.6 Entre as lideranças da igreja.

3.6.1 A murmuração pode causar desentendimentos, ofensas, mágoas e rompimentos entre as


lideranças da igreja. (Pv 18.19; Rm 12.18).

3.6.2 A murmuração pode comprometer a autoridade, a unidade, a visão e a direção da igreja.


(Hb 13.17; Ef 4.1-6; Pv 29.18)

CONCLUSÃO

Como podemos evitar as murmurações e as contendas em nossa família e na igreja?


Podemos evitar as murmurações e as contendas em nossa família e na igreja seguindo alguns
princípios bíblicos, tais como:

• Agradecer a Deus por todas as coisas, mesmo pelas dificuldades e provações, pois elas
podem produzir paciência, perseverança e maturidade em nós (1 Ts 5.18; Tg 1.2-4).

• Confiar em Deus e em suas promessas, sabendo que ele cuida de nós e supre todas as
nossas necessidades (Fp 4.19; 1 Pe 5.7).
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• Amar uns aos outros como Cristo nos amou, perdoando uns aos outros como Deus nos
perdoou em Cristo (Jo 13.34; Ef 4.32).

• Humilhar-nos uns diante dos outros, considerando os outros superiores a nós mesmos, e
buscando o interesse dos outros em vez do nosso próprio (Fp 2.3-4; 1 Pe 5.5).

• Dialogar com respeito e sinceridade uns com os outros, evitando palavras duras, mentirosas
ou ofensivas (Ef 4.15; Pv 15.1; Cl 3.9).

• Devemos estar satisfeitos com o lugar que Deus nos deu na família e na igreja, pois ele
distribui os dons e os ministérios conforme a sua vontade e graça (1 Co12.4-11).

• Devemos reconhecer e respeitar a autoridade dos líderes que Deus colocou sobre nós, pois
eles são seus servos e representantes. Devemos orar por eles, honrá-los e segui-los no
Senhor (Hb 13.17; 1 Ts 5.12-13).

• Devemos pedir perdão a Deus e aos nossos irmãos quando pecamos por murmuração. (1
Jo 1.9; Cl 3.13).

ABRA A JAULA – PB. MURILO ALENCAR

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