Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
_________________________________________________________________________________________________
Esboço Da Lição 05
Do 2º Trimestre
De 2023
Por Murilo Alencar
DIREITOS AUTORAIS
Este subsídio está protegido por leis de direitos autorais. Todos os direitos sobre o
subsídio são reservados. Você não tem permissão para alterar ou vender este subsídio.
Nem tem permissão para copiar/reproduzir o conteúdo do subsídio em sites, blogs ou
jornais. Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeita a ações legais.
O Abra a Jaula é um projeto de pregação, evangelismo e ensino da palavra de Deus. O abrir a jaula
pode ser comparado com a ordenança máxima dada a igreja por Jesus "Ide por todo mundo e pregai
o evangelho a toda criatura". Spurgeon disse que o evangelho é como um leão faminto que está
enjaulado, de modo que nosso papel não é salvar ninguém, mas abrir a jaula e deixar que o Leão saia
e consuma os corações!
Nesse sentido, nos colocamos a disposição, principalmente de Deus, para promover um conteúdo
bíblico e pentecostal.
No acervo de vídeos do Abra a Jaula, temos pregações curtas, reflexões bíblicas, pré-aula da Escola
Dominical, dicas de pregação com O Pregador e a Pregação e o personagem da bíblia, além de vários
projetos que ainda estão para serem colocados em prática, pois estamos em constante crescimento.
É um privilégio muito grande contribuir com seu ministério. Nós gostaríamos de te conhecer
melhor e estar mais próximo de você. Faça parte da nossa família, é só clicar nos botões.
_________________________________________________________________________________________________
RELACIONAMENTOS EM FAMÍLIA
Superando Desafios e Problemas com Exemplos da Palavra de Deus
MOTIM EM FAMÍLIA
INTRODUÇÃO
TEXTO ÁUREO
ADVÉRBIO QUE SIGNIFICA “TODAS AS COISAS” - PAULO NÃO ESTÁ LIMITANDO O MANDAMENTO A UMA SITUAÇÃO ESPECÍFICA tudo
AÇÃO QUE EXPRESSA FALTA DE FÉ E SATISFAÇÃO EM DEUS. AÇÃO QUE GERA DESANIMO E A AMARGURA NOS OUTROS sem
murmurações
Paulo instrui os filipenses a fazerem tudo sem queixas nem discussões, ou seja, sem
reclamar ou brigar uns com os outros. Ele dá duas razões para isso: a primeira é que assim eles se
tornariam puros e irrepreensíveis, ou seja, sem mancha ou culpa diante de Deus e dos homens. A
segunda é que assim eles brilhariam como luzeiros no mundo, ou seja, seriam testemunhas do
amor e da graça de Deus em meio a uma geração pervertida e corrupta, que vivia longe de Deus e
dos seus mandamentos.
_________________________________________________________________________________________________
VERDADE PRÁTICA
Das murmurações derivam as contendas. Por isso, devemos evitá-las em nossa família.
2. Por que devemos evitar as murmurações e as contendas em nossa família? Devemos evitar
as murmurações e as contendas em nossa família porque elas podem destruir a harmonia e
a paz que Deus deseja para o nosso lar. A família é uma instituição divina, criada por Deus
para ser um lugar de amor, comunhão e edificação mútua. Quando murmuramos ou
discutimos abrimos brechas para o inimigo atacar e semear a discórdia, a confusão e a
divisão em nosso lar.
A murmuração é um falar baixinho, queixoso ou crítico contra alguém ou alguma coisa, sem
ponderar a situação de forma clara e honesta. A murmuração revela uma atitude de
descontentamento, insatisfação, queixa e lamentação diante das circunstâncias da vida. A
murmuração também expressa um sentimento de desacordo, oposição, ira e rebelião contra Deus
e as autoridades que Ele estabeleceu. A murmuração é um pecado grave, que desagrada a Deus e
traz consequências ruins para os murmuradores e para os que os ouvem. A murmuração
enfraquece a fé, impede a bênção, gera contenda, divisão e morte espiritual.
_________________________________________________________________________________________________
murmuração contra Moisés, o líder escolhido por Deus para conduzir o povo de Israel pelo deserto
rumo à terra prometida.
Aconteceu que o povo começou a queixar-se das suas dificuldades aos ouvidos do Senhor.
Quando ele os ouviu, a sua ira acendeu-se e fogo da parte do Senhor queimou entre eles e
consumiu algumas extremidades do acampamento. Então o povo clamou a Moisés, este orou ao
Senhor, e o fogo extinguiu-se. Por isso aquele lugar foi chamado Taberá, porque o fogo da parte do
Senhor queimou entre eles. (Nm 11.1-3 NVI).
1.2.1 A queixa do povo (v. 1a): O povo começou a queixar-se das suas dificuldades no
deserto, onde não havia água nem alimentos variados como no Egito. Essa queixa
revelava uma atitude de ingratidão, insatisfação e desconfiança em relação a Deus e a
Moisés, seu servo. Nós, facilmente, podemos cair nesse pecado quando nos
esquecemos dos benefícios que Deus nos concedeu e quando duvidamos do seu
cuidado e do seu propósito para nós.
1.2.2 A reação de Deus (v. 1b-3a): A queixa do povo foi mal aos ouvidos do Senhor, que
escutou tudo e se irou contra eles. Deus não tolera a murmuração e nem rebelião contra
ele e contra as autoridades que ele estabeleceu, pois isso ofende a sua santidade e a
sua soberania. Portanto, devemos temer a ira de Deus quando murmuramos e nos
rebelamos contra ele e contra as autoridades que ele colocou sobre nós, seja na família,
na igreja ou na sociedade.
1.2.3 A intervenção de Moisés (v. 2-3b): O povo clamou a Moisés, que orou ao Senhor, e o
fogo se apagou. Moisés agiu como um mediador entre Deus e o povo, intercedendo por
eles e apaziguando a ira divina. Deus nos chamou para orar, apaziguar e interceder, e
não para murmurar. Existe um contraste entre a vida de Moisés e o povo.
1.3 A segunda queixa (Nm 11.4-7).
Um bando de estrangeiros que havia no meio deles encheu-se de gula, e até os próprios israelitas
tornaram a queixar-se, e diziam: “Ah, se tivéssemos carne para comer! Nós nos lembramos dos
_________________________________________________________________________________________________
peixes que comíamos de graça no Egito, e também dos pepinos, das melancias, dos alhos porós,
das cebolas e dos alhos. Mas agora perdemos o apetite; nunca vemos nada, a não ser este maná!”
(Nm 11.4-6 NVI).
1.3.1 A influência do vulgo (v. 4a): Um bando de estrangeiros que havia no meio de Israel se
encheu de gula, isto é, de um desejo desordenado por comida. Esse vulgo era um grupo
misto de pessoas que saíram do Egito com os israelitas (Êx 12.38), mas que não tinham
compromisso com Deus nem com a sua aliança. Eles eram uma fonte de tentação e de
contaminação para o povo de Deus. O texto nos ensina que podemos ser influenciados
por pessoas que não têm temor de Deus nem amor pela sua palavra, e que nos incitam a
cobiçar as coisas do mundo e a nos afastar da vontade de Deus. Essas pessoas podem
ser amigos, parentes, colegas, vizinhos ou até mesmo membros da igreja, que não têm
compromisso com Deus nem com a sua Palavra. Eles podem nos seduzir com as suas
palavras ou com as suas atitudes. Eles podem nos fazer esquecer dos benefícios que
Deus nos concedeu e das promessas que Deus nos fez.
1.3.2 A insatisfação do povo (v. 4b-5): Os próprios israelitas se deixaram levar pelo desejo dos
estrangeiros e tornaram a queixar-se contra Deus e contra Moisés, dizendo: “Ah, se
tivéssemos carne para comer!”. Eles se lembraram dos peixes e dos legumes que
comiam no Egito, quando eram escravos, e desprezaram o maná, o alimento que Deus
lhes dava diariamente no deserto. Essa insatisfação revelava, mais uma vez, uma atitude
de ingratidão, de saudosismo e de incredulidade em relação a Deus e ao seu propósito
para eles. Eles não valorizavam o livramento que Deus lhes concedera nem a provisão
que Deus lhes fazia. Eles também não confiavam na promessa de Deus de levá-los à
terra onde abundava leite e mel. A murmuração leva o homem a desprezar a providencia
e o cuidado de Deus.
1.3.3 A perda do apetite (v. 6): A perda do apetite foi consequência da insatisfação do povo.
Eles disseram: “Mas agora perdemos o apetite; nunca vemos nada, a não ser este
maná!”. Eles estavam enjoados do maná, que era como semente de coentro e tinha
aparência de resina (v. 7). Eles não tinham mais prazer em comer o pão do céu. Eles
desprezaram o maná, que era um dom gracioso de Deus e um símbolo da sua palavra
(Dt 8.3). Eles se rebelaram contra a vontade de Deus e contra a sua palavra. A
murmuração leva a perda de apetite pelas coisas de Deus.
1.4 A terceira queixa (Nm 12.1-3).
_________________________________________________________________________________________________
Falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita que tomara; pois tinha tomado a
mulher cuxita. E disseram: Porventura, tem falado o Senhor somente por Moisés? Não tem falado
também por nós? O Senhor o ouviu. Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens
que havia sobre a terra. (Nm 12.1-3 NVI).
• Ele castigou Miriã com lepra, uma doença grave e impura, que a tornou branca como a neve
e a excluiu do arraial por sete dias (Nm 12.10-15).
• Arão foi envergonhado e humilhado, pois reconheceu que agiu loucamente.
2.1 A inveja.
A inveja é o desejo de ter o que o outro tem ou de ser o que o outro é. A inveja pode levar a
outros pecados, como a murmuração, a crítica, a calúnia, a falsidade, a contenda, a divisão e até
mesmo a violência. A inveja pode destruir a comunhão, a paz e o amor entre os irmãos.
A primeira destas reclamações não tinha fundamento na transgressão moral ou legal, como
seria caso tivesse Moisés se casado com uma cananéia (Dt 7.1-6). Pelo visto, brotou do coração
de uma irmã ciumenta quanto ao que era o segundo casamento de Moisés; embora alguns
afirmem que o termo cuxita ("etíope", NVI; cf. NTLH) se refira a Zípora, com quem Moisés estivera
casado por muitos anos (Êx 2.21), talvez denotando uma mágoa que sua irmã tinha há muito
tempo. Não há indicação de que Deus prestou atenção a esta reclamação.
_________________________________________________________________________________________________
• Devemos evitar a murmuração em todas as circunstâncias, pois ela nos afasta da comunhão
com Deus e nos impede de experimentar as suas bênçãos.
• Devemos aceitar e respeitar as escolhas de Deus, pois ele sabe o que é melhor para nós e
para a sua obra. Devemos amar e honrar os nossos irmãos como a nós mesmos.
• Devemos reconhecer e submeter-nos à autoridade de Deus, pois ele é soberano e fiel.
• A murmuração é um pecado de ingratidão contra Deus, que nos deu tantas bênçãos e
promessas. Ela revela um coração insatisfeito e rebelde, que não confia na bondade e na
soberania de Deus. (Nm 14.1-3).
• A murmuração atrai a ira e o juízo de Deus, que não tolera a desobediência e a desonra do
seu povo. Ela pode trazer consequências graves para a vida espiritual, física e familiar dos
murmuradores. (1 Co 10.10-11).
• A murmuração é contagiosa e pode afetar toda a família e a comunidade. Ela gera divisão,
discórdia, desânimo e desconfiança entre as pessoas. Ela impede a comunhão e a
edificação mútua. (Êx 16.2).
• A murmuração é uma forma de difamação. Ela fere a reputação e a dignidade das pessoas
que são alvo das críticas. (Êx 16.8).
• A murmuração é uma armadilha do diabo para nos afastar de Deus e da sua vontade. Ela
nos impede de ver as maravilhas que Deus faz em nosso favor e nos faz duvidar do seu
cuidado e do seu poder. Ela também nos torna cegos para as nossas próprias falhas e
necessidades. (Sl 106.24-25).
• A murmuração é uma forma de desafiar a autoridade que Deus estabeleceu. Miriã e Arão
questionaram o chamado e a liderança de Moisés, que era o servo fiel de Deus e o mediador
da aliança.
_________________________________________________________________________________________________
Moisés. Eles também não lembraram que eles mesmos eram pecadores e dependentes da
bondade de Deus. (Nm 12.1).
• A murmuração é uma forma de causar sofrimento e vergonha aos outros. Miriã e Arão
ofenderam Moisés, que era um homem manso e humilde, e que não se defendeu das
acusações. Eles também entristeceram Deus, que amava Moisés como um amigo. Eles
ainda prejudicaram o povo, que teve que esperar pela purificação de Miriã para seguir
viagem. Eles também se envergonharam diante de todos, ao serem expostos e corrigidos
por Deus. (Nm 12:3, 11-16).
3.1.1 A murmuração pode gerar conflitos, ressentimentos, mágoas e desunião entre o casal.
(Pv 21.9; 27.15).
3.1.2 A murmuração pode diminuir o respeito, a admiração, a confiança e o amor entre o casal.
(Ef 5.33; Cl 3.19).
3.1.3 A murmuração pode afastar o casal de Deus e da sua vontade. (1 Pedro 3:7; Hebreus
13:4).
3.2.1 A murmuração pode causar divisões, contendas, intrigas e inimizades entre os irmãos. (1
Co 1.10-11; Tg 4.1-2)
_________________________________________________________________________________________________
CONCLUSÃO
• Agradecer a Deus por todas as coisas, mesmo pelas dificuldades e provações, pois elas
podem produzir paciência, perseverança e maturidade em nós (1 Ts 5.18; Tg 1.2-4).
• Confiar em Deus e em suas promessas, sabendo que ele cuida de nós e supre todas as
nossas necessidades (Fp 4.19; 1 Pe 5.7).
_________________________________________________________________________________________________
• Amar uns aos outros como Cristo nos amou, perdoando uns aos outros como Deus nos
perdoou em Cristo (Jo 13.34; Ef 4.32).
• Humilhar-nos uns diante dos outros, considerando os outros superiores a nós mesmos, e
buscando o interesse dos outros em vez do nosso próprio (Fp 2.3-4; 1 Pe 5.5).
• Dialogar com respeito e sinceridade uns com os outros, evitando palavras duras, mentirosas
ou ofensivas (Ef 4.15; Pv 15.1; Cl 3.9).
• Devemos estar satisfeitos com o lugar que Deus nos deu na família e na igreja, pois ele
distribui os dons e os ministérios conforme a sua vontade e graça (1 Co12.4-11).
• Devemos reconhecer e respeitar a autoridade dos líderes que Deus colocou sobre nós, pois
eles são seus servos e representantes. Devemos orar por eles, honrá-los e segui-los no
Senhor (Hb 13.17; 1 Ts 5.12-13).
• Devemos pedir perdão a Deus e aos nossos irmãos quando pecamos por murmuração. (1
Jo 1.9; Cl 3.13).
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________