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Murilo Alencar | FERRAMENTA EBD

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Murilo Alencar | FERRAMENTA EBD

Esboço Da Lição 11
Do 3º Trimestre
De 2023
Por Murilo Alencar

DIREITOS AUTORAIS

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SOBRE O ABRA A JAULA

O Abra a Jaula é um projeto de pregação, evangelismo e ensino da palavra de Deus. O abrir a jaula
pode ser comparado com a ordenança máxima dada a igreja por Jesus "Ide por todo mundo e pregai o
evangelho a toda criatura". Spurgeon disse que o evangelho é como um leão faminto que está
enjaulado, de modo que nosso papel não é salvar ninguém, mas abrir a jaula e deixar que o Leão saia e
consuma os corações!

Nesse sentido, nos colocamos a disposição, principalmente de Deus, para promover um conteúdo
bíblico e pentecostal.

No acervo de vídeos do Abra a Jaula, temos pregações curtas, reflexões bíblicas, pré-aula da Escola
Dominical, dicas de pregação com O Pregador e a Pregação e o personagem da bíblia, além de vários
projetos que ainda estão para serem colocados em prática, pois estamos em constante crescimento.

É um privilégio muito grande contribuir com seu ministério. Nós gostaríamos de te conhecer melhor
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A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL


Como Viver Neste Mundo Dominado Pelo Espírito da Babilônia

Domingo, 10 setembro de 2023

CULTIVANDO A CONVICÇÃO CRISTÃ

O QUE ESTUDAREMOS?

Nesta lição, vamos analisar um tema extremamente relevante: CULTIVANDO A CONVICÇÃO


CRISTÃ. Os nossos objetivos: a) Estimular a convicção espiritual nos cristãos a partir da confiança
em Deus; b) Compreender a necessidade de uma vida irrepreensível de modo que glorifique a Deus;
c) Reconhecer que o amor sacrificial e o abnegado trabalho são essenciais para o crescimento do
Reino. Vamos juntos estudar a Palavra de Deus.

SOBRE O TÍTULO

O termo “cultivar, por extensão, significa dedicar-se, preparar, desenvolver, aperfeiçoar,


cuidar com zelo.

A palavra “convicção”, segundo o dicionário Michaelis, têm pelo menos dois significados
básicos:

a. Certeza obtida por fatos ou razões que não deixam dúvida nem dão lugar a objeção;
convencimento, crença.

b. Sentimento de retidão em relação àquilo que se pensa, se sente, fala ou faz.

No contexto da lição, o termo convicção qualificado com a palavra “cristã” indica a certeza
sobre questões espirituais e morais, as quais afetam nossos desejos, vontades e ações. Também
podemos aplicar o termo à certeza de que podemos ter sobre nossa salvação pessoal.

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Em síntese, a convicção cristã refere-se à crença firme e inabalável nos princípios e


ensinamentos fundamentais do Cristianismo. Isso inclui a fé em Deus como revelado na Trindade
(Pai, Filho e Espírito Santo), a aceitação de Jesus Cristo como o único Salvador e Senhor, e a
adesão aos valores e ensinamentos bíblicos como guia para a vida espiritual e moral. A convicção
cristã molda a visão de mundo e as ações dos indivíduos que seguem essa fé.

Em um mundo, cuja a atuação do “espírito da Babilônia” é constante e intensa, precisamos


adubar o solo de nossos corações e todos os dias rega-lo com oração e Bíblia, a fim de cultivar
nossa convicção cristã.

TEXTO ÁUREO

Aquilo que anunciamos a vocês não se baseia em erros ou em má intenção; e também não
tentamos enganar ninguém. (1Ts 2.3 – NTLH).

Por que Paulo escreveu essas palavras encontradas em 1 Tessalonicenses (2.1-12)? William
Hendriksen responde:

Um cuidadoso estudo da defesa de Paulo, evidencia que as calúnias, por meio das quais seus
inimigos tentavam minar a influência de sua mensagem, podem ser assim sumariadas: “Paulo e seus
associados são homens enganadores que, por razões egoístas e, com engenhosidade, estão
tentando explorar o povo”. Para a defesa do evangelho, esta acusação tinha de ser respondida, a fim
de que tal suspeita fosse eliminada. Os oponentes sabiam muito bem o que estavam fazendo. Eis o
seu raciocínio: “Se formos bem-sucedidos em suscitar desconfiança em relação à pessoa dos
mensageiros, a mensagem terá uma morte natural”. Dessa forma Paulo não tinha escolha: o amor ao
evangelho requeria autodefesa.

Acompanhe o nosso fluxograma:

A MENSAGEM INTEGRAL DO EVANGELHO Porque a nossa exortação

A VERACIDADE DA MENSAGEM – ELA NÃO ERA INVENTADA não foi com engano,

A MENSAGEM VERDADEIRA PREGADA COM NOBRES INTENÇÕES nem com imundícia,

PAULO ERA UM MENSAGEIRO ENVIADO POR DEUS, E NÃO UM ASTUTO VENDEDOR DA FÉ nem com fraudulência.

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VERDADE PRÁTICA

O cultivo da convicção cristã é imperioso [melhor palavra – INDISPENSÁVEL] para a prática e a


defesa da fé em tempo de adversidades.

• A ausência de convicção leva o cristão a uma prática errada e tortuosa.

• A ausência de convicção torna o crente uma presa fácil dos falsos mestres e das novidades
teológicas.

• A ausência de convicção faz do crente um soldado covarde nos tempos de adversidade.

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INTRODUÇÃO

A LIÇÃO DIZ: Diante das incertezas atuais e dos ataques às doutrinas bíblicas, é
indispensável ao crente cultivar uma profunda convicção cristã.

Retenha, com fé e amor em Cristo Jesus, o modelo da sã doutrina que você ouviu
de mim. Quanto ao que lhe foi confiado, guarde-o por meio do Espírito Santo que
habita em nós. (2Tm 1.13,14 – NVI).

A “sã doutrina” de Paulo deve ser o guia ou a regra de Timóteo. Ele não deve se afastar dela.
Deve segui-la, ou melhor, apegar-se a ela. E deve fazer isso “com fé e amor em Cristo Jesus”. Paulo
está preocupado não apenas com o que Timóteo deve fazer, mas também com o modo como ele o

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faz. Suas convicções doutrinárias pessoais e as instruções que dá aos outros devem ser
caracterizadas pela fé e pelo amor.

Timóteo deve “guardar” o evangelho com afinco por causa do que aconteceu em Éfeso e ao
redor da cidade. Havia hereges no exterior e no interior, empenhados em corromper o evangelho e,
assim, roubar da igreja o inestimável tesouro que lhe havia sido confiado.

Guardar o evangelho nessa situação de apostasia quase universal seria uma grande
responsabilidade para qualquer um, quanto mais para um jovem com o temperamento de Timóteo.
Como ele poderia permanecer firme? O apóstolo dá a Timóteo a certeza de que ele precisa. Ele
não pode esperar guardar o tesouro do evangelho sozinho; ele só pode fazer isso “por meio
do Espírito Santo que habita em nós”.

Pois bem, os tempos mudaram, mas os desafios permanecem os mesmos. Vivemos em um


tempo de incertezas onde se tem pluralizado e particularizado a verdade (relativismo). Em
consequência disso, temos presenciado uma verdadeira inversão de valores, errado tornou-se certo
e o certo tornou-se errado.

A igreja enfrenta ataques e pressões de fora e de dentro. O mundo (ataque externo) se opõe
à igreja fiel e aos princípios da Palavra de Deus, tentando desqualificar a Bíblia e distorcer as suas
verdades. Por outro lado, os falsos mestres e pastores (agentes infiltrados de Satanás) atacam a
igreja por dentro, causando divisões, escândalos e promovendo falsas doutrinas. O resultado disso é
o esfriamento espiritual, os desvios doutrinários, o mundanismo e o secularismo dentro da igreja.

Digo com plena certeza a você, Professor e aluno da Escola Dominical, se não fosse a ajuda
do Espírito Santo para guardamos o evangelho, já teríamos sucumbido diante da ação do “espírito
da Babilônia”.

A LIÇÃO DIZ: O objetivo é despertar em cada cristão o desejo de ser um autêntico


“embaixador de Cristo” em um mundo de trevas.

Quero destacar a palavra autêntico! Autêntico significa verdadeiro, legítimo e genuíno. É um


adjetivo que caracteriza aquilo que não deixa dúvidas, em que há autenticidade, que não é falso,
que é real, positivo. Quem não tem uma convicção cristã autêntica tem uma fé de aparência!

Eis as características de uma fé fingida:

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• Uma fé nominal, que se limita a um rótulo de crente, sem um compromisso pessoal com
Cristo e com a sua igreja.

• Uma fé ritualista, que se preocupa mais com as formas externas de culto do que com o
conteúdo e a sinceridade do coração.

• Uma fé legalista, que se baseia no cumprimento de regras e normas humanas, sem levar em
conta a graça e a misericórdia de Deus.

• Uma fé mística, que busca experiências sobrenaturais ou sensações extraordinárias, sem


discernimento bíblico e doutrinário.

• Uma fé racionalista, que confia mais na razão humana do que na revelação divina, negando
ou relativizando os mistérios da fé.

Quando o vento soprar e o inimigo gritar, só vai permanecer de pé aqueles que possuem uma
convicção cristã autêntica.

I. CONVICÇÃO ESPIRITUAL

1.1 Poder do Espírito.

A LIÇÃO DIZ: Na ausência de convicção espiritual, a Palavra de Deus é reduzida ao mero


intelectualismo humano e seu resultado é ineficaz na transformação de vidas.

Escrevendo a igreja de Corinto, Paulo disse:

Irmãos, quando estive com vocês, anunciando-lhes o mistério de Deus, não o fiz com ostentação de
linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este,
crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vocês. A minha palavra e a
minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do
Espírito e de poder, para que a fé que vocês têm não se apoiasse em sabedoria humana, mas no
poder de Deus.

A integridade do evangelho estava sendo atacada em Corinto. O evangelho se misturava com


a filosofia. Os coríntios queriam um evangelho híbrido, misturado com a sabedoria humana. Queriam
o evangelho e mais alguma coisa.

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Estamos vendo essa mesma tendência na igreja contemporânea, a tendência de querer o


evangelho e alguma coisa mais, a tendência de rejeitar a simplicidade e a pureza do evangelho.

• No século 19 houve uma grande tendência de misturar evangelho com a filosofia, com o
saber humano, e com as bombásticas descobertas da ciência. Isso desaguou no liberalismo
que tem matado muitas igrejas.

• No século 20 houve a mistura do evangelho com a ideologia política, sobretudo, na América


Latina, desembocando na chamada teologia da libertação. A essência do evangelho foi
mudada e o seu eixo se deslocou para um aspecto puramente social, a ponto de Leonardo
Boff afirmar que conversão nada mais é do que justiça social. Na teologia da libertação não
existe o elemento da relação vertical com Deus, mas apenas da horizontalidade da fé.

• No século 21, as pessoas não se satisfazem apenas com o evangelho; elas querem algo
mais, elas querem experiências arrebatadoras. Isso desembocou no surgimento de alguns
segmentos neopentecostais que se apartaram da doutrina na busca da luz interior ou das
experiências intimistas e subjetivas. Hoje, também temos a mistura do evangelho com o
pragmatismo. Está florescendo um cristianismo de mercado. O evangelho está se
transformando num produto de lucro. As igrejas estão agindo como empresas que fazem de
tudo para agradar a freguesia. A igreja oferece o que as pessoas querem. A verdade não é
mais a referência, mas aquilo que funciona. Os púlpitos estão oferecendo um evangelho ao
gosto da freguesia, como se o evangelho fosse um produto que se coloca na prateleira e se
oferece ao freguês quando ele deseja.

Paulo corrige esse problema expondo quatro grandes verdades:

• Em primeiro lugar, relembra-os acerca do conteúdo do evangelho. Diz o apóstolo: Porque


decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado (1Co 2.2).

• Em segundo lugar, ele demonstra a exclusividade e importância do Evangelho. Não há outra


mensagem nem outro evangelho. Política, filosofia nem dinheiro podem ocupar na vida e na
pregação de Paulo o lugar da cruz de Cristo.

• O poder do evangelho não advém da sabedoria humana. Irmãos, quando estive com vocês,
anunciando-lhes o mistério de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria.

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(1Co 2.1) A pregação de Paulo não era uma peça de oratória, mas era pura demonstração do
Espírito e de poder. Qual era a prova ou demonstração de poder que Paulo apresentava?
Vidas transformadas pela pregação poderosa do evangelho!

• Em quarto lugar, relembra-os do seu propósito de pregar o evangelho. Paulo deixa claro o
propósito para o qual ele pregava o evangelho: “[…] para que a vossa fé não se apoiasse em
sabedoria humana e sim no poder de Deus” (1Co 2.5). Temos de pregar o evangelho com
simplicidade, ressaltando o seu conteúdo para que as pessoas não deem mais importância ao
pregador que a mensagem. Esse era o problema da igreja de Corinto. Lembram? Eles
estavam dividindo a igreja e por quê? Porque estavam dando mais importância ao pregador
do que à mensagem.

O evangelho não precisa de mistura, ele é o poder Deus. O próprio Paulo disse isso na carta
aos Romanos: Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação
de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. (Rm 1.16 – NAA). Devemos ter
convicção que a Palavra que pregamos é poderosa, pois inspirada por Deus.

1.2 Confiança em Deus.

A LIÇÃO DIZ: O apóstolo declara que mesmo tendo “padecido e sido agravados em Filipos”
(1 Ts 2.2a), sua fé não estava abalada. Ele se refere à perseguição sofrida antes de pregar em
Tessalônica. Paulo e Silas tinham sido publicamente espancados com varas. Em seguida, lançados
no cárcere interior com os pés no tronco (At 16.22-24). Após essa severa provação, não
esmoreceram, mas, impelidos pelo Espírito, vieram à Tessalônica.

A feroz oposição e o tratamento cruel que recebeu em Filipos, bem como sua estada na
prisão, não o deixaram deprimido nem o desencorajaram, tampouco o intimidaram. Ele seguiu para
Tessalônica e ali, com a coragem que só Deus pode conceder, anunciou o evangelho, em meio a
muita luta. Um obreiro menos resoluto teria encontrado numerosas razões teológicas para Deus
enviá-lo a um lugar mais receptivo, mas não Paulo! Sem temor, ele pregou sua mensagem, apesar
do grande antagonismo, e os resultados evidenciaram a plenitude do Espírito.

Devemos acabar com esta história de que ministério, obra, vontade de Deus, é um caminho
de rosas sem espinho ou desconforto. Ministério é luta, guerra, sacrifício.

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Mas irmão, não sou e nem quero ser do ministério. Ok. Mas como cristãos, devemos estar no
centro da vontade de Deus. Muitas vezes a vontade de Deus nos levará a prisões, desertos, solidão,
apertos, tempestades e tribulações. Porém, a nossa fé e confiança em deus deve ser supra
circunstancial.

Veja o que disse Paulo em um discurso aos presbíteros de Éfeso:

Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, desde que eu complete
a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o
evangelho da graça de Deus. (At 20.24 – NAA).

1.3 Fidelidade na pregação.

A LIÇÃO DIZ: Somos exortados a manter fidelidade na pregação, repudiar os falsificadores


da Palavra de Deus e anunciar Cristo com sinceridade.

O ministério da pregação tem se tornado um mercado lucrativo, as mensagens viraram um


produto e, com isso, seu conteúdo deve agradar o ouvido do cliente. O evangelho sofre tanta mistura
e enfeite que não pode mais ser chamado de evangelho.

A IGREJA MERECE O PREGADOR QUE CONVIDA! Isso por que, muitos convidam
pregadores com mensagens previamente combinas ou simplesmente chamam o “modinha” do
momento para ganhar likes e visibilidade. O propósito não é vidas, edificação e renovo, mas lucro e
engrandecimento pessoal.

Nesse cenário, somos advertidos: Pois a nossa exortação não procede de erro
ou de intenções impuras, nem se baseia no engano. (1Ts 2.3 – NAA).

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II. CONVICÇÃO MORAL

2.1 Retidão nas ações.

A LIÇÃO DIZ: A conduta de retidão é uma virtude do crente regenerado. Somente o falso
cristão é que busca poder e influência por meio da bajulação mentirosa.

O Dicionário Vine (2002, p. 949) descreve "retidão" como "caráter ou qualidade de ser
reto ou justo". Acrescentamos que uma pessoa reta é aquela que não curvas em seu caráter, não
tem desvios em suas intenções; não tem duas faces.

A Bíblia é muita clara ao orientar o crente quanto a retidão nas ações:

Por isso, deixando a mentira, que cada um fale a verdade com o seu próximo, porque somos
membros do mesmo corpo. Fiquem irados e não pequem. Não deixem que o sol se ponha sobre a ira
de vocês, nem deem lugar ao diabo. Aquele que roubava não roube mais; pelo contrário, trabalhe,
fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o necessitado. Não
saia da boca de vocês nenhuma palavra suja, mas unicamente a que for boa para edificação,
conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. (Ef 4.25-29 – NAA).

Encontramos no texto supracitado uma exortação quanto a falar a verdade (v. 28); a
honestidade (v. 29); e a palavras edificantes (v. 29).

O crente convicto não precisa mentir, bajular e agir com desonestidade para crescer no
ministério ou no emprego. Ele precisa ser fiel. Alguém pode indagar: Mas, as vezes por ser fiel,
muitas portas se fecham! Isso é verdade. Porém, a fidelidade faz com que uma porta jamais se
feche, a porta do céu! Deus recompensa a fidelidade. Não negocie os seus valores por uma posição,
dinheiro, facilidades ou projetos pessoais.

2.2 Reputação ilibada.

A LIÇÃO DIZ: Considera-se portadora de reputação ilibada a pessoa de reconhecida


idoneidade moral.

O conceito de idoneidade moral relaciona-se diretamente às virtudes de respeitabilidade, de


honra, de dignidade, de seriedade e de bons costumes.

Veja as seguintes definições:

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• Reputação ilibada: é a situação em que a pessoa não teve, e não tem contra si, antecedentes
de processos penais transitados em julgado ou processos judiciais criminais em andamento.

• Idoneidade moral: é o atributo da pessoa íntegra, imaculada, incorrupta, que, no agir, não
ofende os princípios éticos vigentes em dado lugar e época.

A LIÇÃO DIZ: Paulo avalia sua reputação com esta frase: “não buscamos glória dos homens,
nem de vós, nem de outros” (1 Ts 2.6a). Isso indica que o apóstolo não trabalhava no Reino em
busca de reconhecimento humano.

• Ele não era um bajulador (2.5a). A palavra usada por Paulo para “bajulação” é kolakeia, que
descreve sempre a adulação que pretende ganhar algo, a lisonja por motivos de lucros.

• Ele não era um mercenário (2.5b). A palavra grega pleonexia, traduzida por “ganância” indica
a cobiça de todos os tipos, e, portanto, o desejo de despojar outras pessoas daquilo que lhes
pertence.

• Ele não era movido por ambição egoísta (2.6). Paulo não pregava para alcançar glória e
prestígio humano, não andava atrás de lisonjas humanas. Ele não buscava prestígio pessoal
nem glória de homens.

Deus e os tessalonicenses podiam dar testemunho da vida exemplar do apóstolo Paulo,


mesmo seus críticos dizendo o contrário.

2.3 Vida irrepreensível.

A LIÇÃO DIZ: O adjetivo “irrepreensível” denota uma conduta que não pode ser censurada
(Ef 5.27). Nesse contexto, o apóstolo invoca a Deus e a igreja em Tessalônica como testemunhas de
sua postura “santa, justa e irrepreensível” (1 Ts 2.10).

Essa tríade de termos empregados por Paulo pode ser assim definida: (1) santamente ou
piamente, que descreve o dever da pessoa para com Deus; (2) justamente ou retamente, que indica
o dever para com os homens, mas também enfatiza a vida justa perante Deus; (3)
irrepreensivelmente, que denota comportamento pessoal incensurável, inculpável.

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Essas designações implicam em obediência nas questões morais, atitude de


retidão exemplar e conduta sem motivo algum de reprovação (1 Co 9.16-23). Denota
o padrão de comportamento para com Deus, para com os homens e para consigo
mesmo (1 Co 9.27). O apóstolo era ciente da influência que a sua vida exercia sobre
os fiéis. A conduta acima de qualquer suspeita vivenciada diariamente por Paulo
certamente servia de aprendizado para a Igreja: "[..] para vos dar em nós mesmos
exemplo, para nos imitardes" (2Ts 3.9). É necessário que "aqueles que transmitem a
mensagem do Evangelho a outros devem não apenas proclamar a mensagem, mas
também vivê-la; eles devem ser exemplos dignos de ser seguidos".

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III. CONVICÇÃO SOCIAL

3.1 Bem-estar comum.

Nossa Declaração de Fé (SOARES, 2017, p. 28) ensina que a Bíblia é o manual de Deus
para toda a humanidade e que as suas instruções também visam à felicidade humana e ao bem-
estar espiritual e social de todos os seres humanos (2 Tm 3.16,17). O evangelho não pode ser
reduzido a uma causa social, mas não pode abandonar a área social.

A LIÇÃO DIZ: O apóstolo Paulo escreve: “quiséramos comunicar-vos, não somente o


evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas” (1 Ts 2.8). Esse sentimento é comparado
ao cuidado de uma mãe que se preocupa e protege os filhos (1 Ts 2.7), também é equiparado ao
procedimento de um pai amoroso que se interessa pelos problemas dos filhos (1 Ts 2.11b).

A imagem ilustrativa da figura da materna:

• Como uma mãe, Paulo cuidou dos seus filhos espirituais com ternura (2.7). Paulo tratou os
crentes de Tessalônica carinhosamente como uma ama que acarinha seus filhos. Paulo era

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igual a uma mãe afetuosa cuidando de um bebê. Ele demonstrou pelos seus filhos na fé,
amor intenso, cuidado constante, dedicação sem reservas, paciência triunfadora, provisão
diária, afeto explícito, proteção vigilante e disciplina amorosa.

• Como uma mãe, Paulo cuidou dos seus filhos espirituais com sacrifício cabal (2.8). Paulo
estava pronto a dar a própria vida pelos crentes de Tessalônica.

• Como uma mãe, Paulo cuidou dos seus filhos espirituais com a melhor provisão (2.8b). Paulo
se sacrificou para oferecer aos crentes o evangelho de Deus.

A imagem ilustrativa da figura da paterna:

• Paulo ensinava cada filho espiritual individualmente (2.11). Paulo não era um pregador estrela
que só gostava do glamour da multidão. Ele passava tempo com cada pessoa.

• Paulo exortava cada filho na fé (2.12a). A palavra “exortar” traz a ideia de estar do lado para
encorajar. Um pai responsável equilibra disciplina com encorajamento. Ele usa a vara e
também ministra amor.

• Propósito sublime (2.12d). O propósito de Paulo ao ensinar os seus filhos na fé era que eles
vivessem de modo digno de Deus. O alvo de Paulo era levar os crentes à maturidade
espiritual. Os tessalonicenses deveriam atingir a plenitude da estatura de Cristo.

Em resumo, Paulo se gastava em prol do bem-estar comum de todos os irmãos!

3.2 Dedicação altruísta.

Altruísmo significa o oposto de egoísmo, a palavra foi criada por Augusto Comte para
simbolizar atitude de amor ao próximo, ausência do interesse próprio ou agir em prol de outra
pessoa.

O texto bíblico nos mostra a ação altruísta de Paulo: Irmãos, certamente vocês se lembram do
nosso trabalho esgotante e da nossa fadiga; trabalhamos noite e dia para não sermos pesados a
ninguém, enquanto lhes pregávamos o evangelho de Deus. (1Ts 2.9 – NVI).

Paulo tinha o direito legítimo de receber sustento da igreja. Mas, conhecendo a situação de
pobreza da igreja, ele se recusou a receber salário e trabalhou para ter o próprio sustento. Paulo foi

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um pastor voluntário em Tessalônica, ainda que tenha recebido auxílio financeiro dos
filipenses (Fl 4.15,16).

Esse sentimento altruísta de voluntariedade, sacrifício e entrega pela obra de Deus não pode
sumir de nossos corações.

O livro "O Dom da Dor", escrito por Philip Yancey, explora a ideia de que o sofrimento e a
dedica altruísta podem levar a uma compreensão mais profunda do amor de Deus. [indicação de
leitura].

Um pensamento inspirador do teólogo John Stott nos lembra: "O amor é a marca distintiva do
cristão, é o único sinal válido de nossa autenticidade." Essa citação realça que o altruísmo não é
apenas uma escolha opcional, mas uma manifestação essencial da fé genuína.

CONCLUSÃO

A LIÇÃO DIZ: Paulo foi submetido a uma série de provações durante o seu ministério (1 Ts
2.2). Não obstante, ele nos deixou exemplo de intensa convicção de nossa eleição em Cristo (1 Co
11.1).

Nesta conclusão, somos levados a refletir sobre o exemplo marcante de convicção que o
apóstolo Paulo deixou para nós por meio de sua vida e ministério. Apesar das adversidades e
provações enfrentou, Paulo demonstrou uma convicção profunda e inabalável em sua fé, sendo um
modelo seguido.

Reflita sobre sua convicção: Ela te leva a ações retas ou não? Ela é autentica ou não?

ABRA A JAULA – PB. MURILO ALENCAR

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